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1 - HISTÓRICO
Nas Rodas dos Expostos e Asilos mantidos pela Santa Casa, as crianças só ficavam
abrigadas até completarem sete anos de idade, ou fim da “meninice”, como era
considerada a infância no século XIX. Quando completavam sete anos, as crianças
eram encaminhadas para o trabalho. A partir da Roda dos Expostos, segundo a autora, o
que se verifica nos registros históricos são iniciativas, vindas dos chamados higienistas,
para conter o alto nível de mortalidade infantil da época:
As primeiras iniciativas voltadas à criança partiram dos higienistas e se
dirigiram contra a alarmante mortalidade infantil, que era atribuída por eles a
duas causas. Uma delas dizia respeito aos nascimentos ilegítimos, fruto da
união entre escravos ou destes com seus senhores. A segunda se referia à
“falta de educação física, moral e intelectual das mães” (42, p. 164)1 ou, mais
concretamente, sua negligência na medida em que permitiam o aleitamento
mercenário (escravas de aluguel). A ligação entre as duas causas se
estabelece porque ambas culpam a família, além de colocarem nos negros
escravos a origem das doenças (KRAMER, 2003: 49).
Nos estudos de Monarcha e Kuhlmann Jr. (2001), consta que, em 1883, o Inspetor Geral
de Instrução Pública do Brasil publicou o relatório da visita que fez às instituições
européias de educação infantil, inclusive ao Jardim de Infância de Fröebel:
Nesse relatório, segundo Kuhlmann Jr., foi constatado que somente os kindergarten de
Fröebel funcionavam como instituições públicas, abertas à população. O autor coloca
também que a instituição criada por Fröebel era a única, dentre todas as outras que o
relator havia visitado em sua viagem, que oferecia um atendimento pedagógico às
crianças.
1
Referência feita pela autora, que fundamentou-se no histórico organizado por Moncorvo Filho, em
comemoração ao centenário da Independência: MONCORVO FILHO, A. Histórico de proteção à
Infância no Brasil, 1500-1922. Rio de Janeiro: Emp. Graphica Ed., 1926.
O propósito do Imperador ao enviar o Inspetor à Europa, afirma Kuhlman Jr., era obter
informações sobre os jardins de infância e as instituições de educação infantil francesas.
Nesse sentido, é possível considerar esse fato como uma primeira iniciativa do poder
público para o atendimento institucional às crianças pequenas (na idade pré-escolar).
Entretanto, anterior à viagem do Inspetor Geral de Instrução Pública, o médico Menezes
Vieira criou, com sua esposa, D. Carlota de Menezes Vieira, em 1875, no Rio de
Janeiro, o primeiro jardim de infância brasileiro, privado, que funcionava no Colégio
Menezes Vieira. O Dr. Menezes Vieira (1848-1897) compartilhava da crença que aliar
educação à higienização era uma possibilidade para o desenvolvimento de uma nação.
O Jardim de Crianças, como era chamado, tinha por objetivo atender a elite carioca, e
recebia somente meninos, de 3 a 6 anos. Oferecia uma série de atividades, como:
ginástica, pintura, desenho, exercícios de linguagem, cálculo, história, geografia e
religião (Ibidem: 33). Kuhlmann Jr. considera esse fato relevante para a compreensão do
pensamento brasileiro da época com relação à educação institucional de crianças
pequenas, destacando o projeto de Menezes Vieira como pioneiro no Brasil pela sua
estrutura e pelo fato de destinar-se exclusivamente à educação infantil. Porém, antes
mesmo do Jardim de Crianças, outras iniciativas surgiram, como o jardim de infância
anexo do professor Hemetério José dos Santos, que funcionava no Colégio Fröebel, do
referido professor. Esse colégio oferecia instrução primária e secundária, o que se pode
considerar uma proposta de escolaridade desde a primeira infância.
A educação, como instituição vista, nesse período, como preparatória para a vida em
uma sociedade promissora, precisou transformar-se para estar afinada com as mudanças
na sociedade e, principalmente, com as relações de produção e trabalho. A educação
tecnicista, corroborada pela Lei 5692/71, concebia a escola como o espaço para a
preparação dos indiví- duos e como a grande promotora de uma sociedade
desenvolvida. Até a homologação dessa Lei, o ensino primário (correspondia do 2º ao 5º
ano do Ensino Fundamental), já era garantido pelo Estado na rede pública do país. A
partir de 1971, a obrigatoriedade é estendida para oito anos de escolaridade, ampliando
a oferta da educação pública e criando o ensino de 1º grau, dos 7 aos 14 anos.
Nesse contexto, a educação infantil, até então somente assistencial, passa a ser vista
como compensatória, cuja função era suprir carências e preparar as crianças pequenas
para o ingresso no ensino de 1º grau. O grande paradoxo nessa questão é que, apesar de
considerada importante, pois iniciava os pequenos estudantes na escolarização de 1º
grau, essa etapa da educação não era compreendida, legalmente, na educação formal.
Daí chamada de pré-escolar (anterior à escola).
Nesse período, com relação à educação infantil, grande ênfase foi dada à faixa-etária de
4 a 6 anos, pois representava um período da vida da criança cuja educação deveria ser
compartilhada entre família e escola, para garantir uma trajetória no ensino de 1º grau
mais promissora. Com relação às crianças menores, até os 3 anos, eram atendidas nas
creches, porém as poucas mantidas pelo poder público tinham um caráter ainda
assistencial, substitutivo da família, ou seja, para compensar sua ausência. Não havia
cunho pedagógico, e sim recreativo em seu atendimento, e o setor governamental
responsável era a saúde ou os órgãos destinados à assistência social.
A história nos conta que, pelo caráter não-formal, essas instituições públicas que
atendiam as crianças de zero (0) a seis (6) anos, trabalhavam, em sua maioria (e
principalmente as públicas), com pessoas voluntárias, leigas e pouco escolarizadas, sem
formação específica. Sua função era a higiene, a alimentação e o cuidado das crianças,
principalmente a sua segurança; não havia preocupação com o trabalho educativo, muito
menos na qualificação das pessoas que faziam o atendimento às crianças nas
instituições, enquanto, nas creches e pré-escolas particulares, essa preocupação com o
trabalho educativo já era notada. O número de instituições de educação infantil privadas
cresceu consideravelmente nessa época, até pela ausência de uma ação governamental
mais efetiva com as crianças pequenas e suas famílias, e o incentivo, pelas políticas
governamentais, para a privatização dos serviços essenciais, como a educação.
Citando mais uma vez as pesquisas de Kramer (2003: 50), um conjunto de propostas foi
constituindo, no Brasil, um marco referencial para a história das políticas públicas de
atendimento à infância. Embora a maioria das propostas não envolva diretamente a
criança de 0 a 6 anos, são consideradas, pela autora, um passo na trajetória pela
conquista dos direitos à cidadania dos pequeninos brasileiros.
1946 – UNICEF – Fundo das Nações Unidas para a Infância. Organização internacional
fundada pela ONU – Organização das Nações Unidas. Presente no Brasil desde 1950,
podemos considerá-la uma das grandes instituições que fomentam políticas públicas
voltadas à promoção dos direitos da infância e ao pleno desenvolvimento das crianças.
Apóia e financia projetos no mundo inteiro, principalmente nos países que apresentam
altos índices de população infantil vivendo em situações de risco social. 1948 – OMEP
– Organização Mundial de Educação Pré-Escolar. Instituição internacional, vinculada a
grupos e setores privados, fundada na cidade de Praga, na Itália. Em 1952, tem sua
representatividade no Brasil e passa a estudar a situação das crianças nessa faixa etária.
Essa instituição muito tem contribuído na discussão e na luta pela garantia dos direitos
do pré-escolar, na qualidade da formação do educador infantil, na fomentação de
programas que valorizem a criança e a educação infantil.
1961 – Homologação da Lei n.º 4024/61, que estabelece as Diretrizes e Bases para a
Educação Nacional. Essa Lei não representou avanços para a educação de crianças de 0
a 6 anos, mas foi a primeira iniciativa legal em educação para essa faixa etária. Instituiu
a educação pré-primária, anterior à escola primária formal e obrigatória para crianças
menores de sete anos e definiu os espaços em que seria ministrada (escolas maternais e
jardins de infância). Além disso, distribuiu a responsabilidade do poder público com as
empresas, determinando, em seu artigo 24, que “empresas que tenham a seu serviço
mães de menores de sete anos serão estimuladas a organizar e manter, por iniciativa
própria ou em cooperação com os poderes públicos, instituições de educação pré-
primária” (LEI n.º 4024/61, Título I, Art. 24). 6 Kramer coloca em suas pesquisas que o
Instituto representou uma possibilidade para a criação de creches, pré-escolas,
maternidades e discussões acerca do atendimento institucional à primeira infância
(2003: 52).
1974 – Projeto Casulo. Implantado pela extinta Legião Brasileira de Assistência – LBA
– (órgão público de assistência social), o Projeto Casulo se caracterizou por uma
parceria direta entre governo e comunidade, através da construção de creches para
assistir e cuidar das crianças de 0 a 6 anos, para que seus pais pudessem trabalhar,
prevenindo, com isso, a marginalidade. Portanto, destinava-se à comunidades de baixa
renda. As crianças eram atendidas em períodos parciais ou integrais de acordo com a
necessidade de trabalho da família. Dessa forma, era possível também que as mulheres
encontrassem condições e tempo para procurarem emprego, aumentando a rentabilidade
da família. A maioria dos cuidadores eram moradores da comunidade em que a creche
estava inserida. A instalação do projeto era solicitada pelo estado, município ou
instituições da sociedade civil que realizavam trabalhos filantrópicos de cunho social. O
convênio era firmado com o governo e a manutenção e supervisão da creche era feita
pela LBA.
A Constituição Federal de 1988 pode ser considerada o marco para que transformações
fundamentais ocorressem mais tarde com relação ao atendimento das crianças na
educação infantil. Observando abaixo o artigo n.º 208, inciso IV, vamos constatar: Art.
208 - O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: (...) IV -
educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade2 ; O
referido artigo tentou representar a afirmação do Estado para o compromisso com a
população infantil no Brasil, principalmente a de baixa renda, e apresentar, pela
primeira vez, essa modalidade da educação como um direito da criança e não mais das
famílias trabalhadoras, como era visto em documentos anteriores, e um dever do Estado,
a ser oferecido pelo poder público municipal.
2
Texto alterado pela Emenda Constitucional n.º 53, de 19 de dezembro de 2006.
ao Estado assegurar que as crianças tivessem uma infância de qualidade dentro das
instituições. Entretanto, sabemos que ainda 7 Texto alterado pela Emenda
Constitucional n.º 53, de 19 de dezembro de 2006. 25 estamos distante dessa realidade.
Apesar dos grandes avanços que a educação infantil alcançou no Brasil, com relação aos
outros tempos, ainda não estamos nem perto de atingir patamares satisfatórios no
atendimento educacional às crianças:
De um total de 21 milhões de crianças de 0 a 6 anos no país, 38% estavam
matriculadas na Educação Infantil em 2003, de acordo com o IBGE. A
porcentagem de crianças matriculadas era bem mais alta na faixa de 4 a 6
anos: 68%, em comparação com 12% na faixa de 0 a 3 anos de idade. Se
considerarmos somente a faixa correspondente à pré-escola, essa
porcentagem nos coloca acima de países como a China e o Peru, mas abaixo
de México, Chile, Coréia do Sul, Suécia e França, por exemplo. Os números
também revelam que o acesso à Educação Infantil no Brasil não é eqüitativo:
as crianças de famílias com maior renda, brancas, com mães de escolaridade
mais alta, que trabalham, residentes na zona urbana, estão matriculadas em
proporções signifi cativamente superiores às de famílias mais pobres, negras,
com mães de escolaridade baixa e/ou residentes na zona rural, entre outros
atributos (CAMPOS, Maria Malta. Reescrevendo a Educação: Propostas para
um Brasil Melhor. Publicado no site www.reescrevendoaeducação.com.br).
O ECA passou a vigorar dois anos após a promulgação da atual Constituição, em 1990.
O ECA representa a preocupação do Estado para com a qualidade da infância. Pensando
na diversidade de situações às quais estão expostas nossas crianças desde os seus
primeiros anos de vida, podemos considerar que muitas dessas situações geram
conseqüências gravíssimas para seu desenvolvimento. Nesse sentido, o ECA busca
garantir, com os Conselhos Tutelares, o papel tutelar que o Estado deve assumir para
com suas crianças, preservando a infância e investindo em educação infantil de
qualidade.
(...) Serviu ainda como base para construção de uma nova forma de olhar a
criança: uma criança com direito de ser criança. Direito de afeto, direito de
brincar, direito de querer, direito de não querer, direito de conhecer, direito
de sonhar. Direito ainda de opinar: pelo ECA, a criança e o adolescente são
considerados sujeitos de direito (Ibidem: 184).
Para a Educação Infantil, o ECA representa mais uma possibilidade no
redimensionamento das formas de cuidar e educar as crianças na instituição. O adulto
torna-se o responsável pela promoção desses direitos, uma vez que, como já
mencionado, a criança não tem autonomia para reivindicá-los, diríamos, até mesmo,
reconhecê-los. Como exemplo, podemos citar o direito do aleitamento na creche e, mais
recentemente, municípios brasileiros, como o Rio de Janeiro3, ampliaram o período do
aleitamento materno, possibilitando às mães servidoras mais tempo para dedicaremse
aos seus filhos.
A atual LDB estabelece a educação infantil como direito das crianças, opção das
famílias e dever do Estado. Pela primeira vez, em um texto legal, é considerada como
um nível da trajetória escolar das crianças brasileiras, compondo, com o ensino
fundamental e o ensino médio, a educação básica.
Nesse sentido, a educação infantil passa a ser concebida, legalmente, como um espaço
essencialmente pedagógico, cuja finalidade é o desenvolvimento integral da criança nos
aspectos físico, psicológico, intelectual e social dando às instituições autonomia para
organizar sua proposta de trabalho.
3
Decreto Municipal da Prefeitura do Rio de Janeiro, n.º 27763 de 29 de março de 2007.
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil4 (documento que estabelece diretrizes
para a elaboração de propostas pedagógicas para crianças de 0 a 5 anos, está enfatizado
que a organização da proposta pedagógica deve ficar sob a responsabilidade de
profissionais formados, ou seja, professores.
As Diretrizes ressaltam, mais uma vez, a preocupação como aspecto pedagógico da ação
educativa com as crianças pequenas. Embora todos esses documentos coloquem a
necessidade da garantia da qualidade da ação pedagógica, educar crianças pequenas na
nossa realidade ainda é uma questão que requer muita atenção do poder público e da
sociedade de uma forma geral. A demanda pelo atendimento ainda é maior que a
efetivação do mesmo, assim como encontramos instituições que acreditam ser o
assistencialismo a função primordial de sua proposta educativa.
4
CNE. Resolução CEB 1/99. Diário Ofi cial da União, Brasília, 13 de abril de 1999. Seção 1, p. 18.
desses recursos, pelos gestores estaduais e municipais, deve ser direcionada
levando-se em consideração a responsabilidade constitucional que delimita a
atuação dos Estados e Municípios em relação à educação básica
(www.mec.gov.br).
Nesse sentido, a educação infantil não recebia recursos do governo federal para sua
manutenção, ficando a cargo das prefeituras, dentro de suas possibilidades, uma vez
que, pela prioridade legal, o atendimento ao ensino fundamental absorve grande parte
dos recursos destinados à Educação.
5
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério –
FUNDEF –, foi instituído pela Emenda Constitucional n.º 14, de setembro de 1996, e regulamentado pela
Lei n.º 9.424, de 24 de dezembro do mesmo ano, e pelo Decreto n.º 2.264, de junho de 1997, vigorou a
partir de janeiro de 1998 até a implantação do atual FUNDEB.
a. Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e
do Respeito ao Bem Comum;
• A individualidade e a diversidade;
A questão do tratamento a ser dado aos conteúdos curriculares também é um fator que
os Referenciais consideram importante. O trabalho com os conteúdos curriculares deve
possibilitar o desenvolvimento de capacidades de natureza atitudinal, procedimental e
conceitual, ou seja, a constituição de valores e atitudes que promovam o “aprender a
ser”; a construção de conceitos e conhecimentos que possibilitem “operar com
símbolos, idéias, imagens e representações”, significando, com isso, o “aprender a
aprender”; e a aprendizagem de procedimentos que permitam às crianças a busca por
estratégias para que resolvam com autonomia as situações desafiadoras que se
apresentam em seus caminhos.
No currículo, de acordo com os Referenciais, os conteúdos devem estar organizados de
forma integrada e selecionados a partir da realidade social e cultural da comunidade
institucional. A ação educativa, por sua vez, fará a articulação entre o saber escolar, o
saber da criança e a realidade sociocultural.
Para que esta forma de organização seja possível nas mais diversas realidades
existentes no Brasil, os Referenciais orientam, como metodologia de trabalho, que o
tempo institucional nas creches e pré-escolas seja planejado a partir de:
• Atividades permanentes que vão compreender toda a rotina do cuidar e educar, que
devem acontecer freqüentemente, pois, com relação às crianças pequenas, a constância é
um fator essencial na sua aprendizagem. Como exemplo dessas atividades, os
Referenciais consideram: as brincadeiras, a “roda de histórias”, a “roda de conversas”, a
alimentação, a higiene, entre outras;
• Sequência de atividades que vão contemplar as atividades que objetivam o
desenvolvimento de conceitos, que, de acordo com os Referenciais, “vão oferecer
desafios com graus diferentes de complexidade para que as crianças possam ir
paulatinamente resolvendo problemas a partir de diferentes proposições” (Ibidem: 56);
• Projetos de trabalho: os Referenciais concebem os projetos como um conjunto de
atividades que trabalham com conhecimentos específicos construídos a partir de um dos
eixos de trabalho que se organizam ao redor de um problema para se resolver uma
questão que seja do interesse do grupo de crianças (Ibidem: 56). Segundo o documento,
os projetos de trabalho compreendem a orientação metodológica fundamental na
significação do saber institucional com relação ao trabalho pedagógico com crianças
pequenas, uma vez que estes vão possibilitar o contato com as práticas sociais reais.
A partir dessas premissas, os Referenciais apontam uma série de questões que vão
nortear o trabalho nas creches e pré-escolas, considerando um conjunto de situações que
precisam estar em consonância com a proposta pedagógica para que esta se concretize
em favor da valorização da criança e da infância: condições internas e externas das
instituições; a formação em serviço do profissional que vai atuar diretamente com as
crianças; a relação com as famílias e a comunidade institucional; os recursos materiais;
a organização do tempo e do espaço; a acolhida permanente das crianças,
principalmente os bebês e a educação inclusiva.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Ordália Alves. “Educação Infantil na História: a História da Educação
Infantil”. In: Congresso Brasileiro de Educação Infantil. OMEP/BR/MS, 2002.
CANDAU, Vera Maria (org.). Reinventar a Escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000.
FREIRE, Madalena. A paixão de conhecer o mundo. São Paulo: Paz e Terra, 1994.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. Rio de Janeiro: Ática 2005.
KRAMER, Sonia (org). Com a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular
para a educação infantil. São Paulo: Ática, 1993.
______________. A política do Pré-Escolar no Brasil: a arte do disfarce. São Paulo:
Cortez Editora, 2003.
LEITE FILHO, Aristeo. “Direitos das crianças, desafios dos educadores”. In:
ASBREI, Anais pré-congresso. Rio de Janeiro, set., 2003.
SITES:
www.cedes.unicamp.br
www.mec.gov.br
www.opelink.br.inter.net
www.reescrevendoaeducação.com.br