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Construindo o TCC

Etapa 4.2 – demais capítulos


Insira neste espaço os demais capítulos da sua monografia. Nos
demais capítulos você deve continuar a discussão dos assuntos colocados
como objetivos específicos. Você pode discutir um ou mais objetivos
específicos. Lembre-se que você deve sempre citar autores, estudos e outras
referências ao longo do texto e ao final a referência deve constar na
bibliografia.
CAPÍTULO II

ESTRESSE E SAÚDE MENTAL

Na literatura não existe um termo oficial que defina saúde mental,


porém alguns autores se afirmam que se trata da consideração de múltiplos
fatores que resultem no bem estar do individuo, os quais demonstram uma
visão positiva de si, e sentimentos de autorealização, integração e resposta
emocional coerente, autodeterminação, percepção estável da realidade e
interação social, dentre outros. Por outro lado, o individuo não adaptado em
seu ambiente que experimenta o sofrimento psíquico continuamente apresenta
uma espécie de embotamento sentimental, onde demonstra frieza de
sentimentos e certo isolamento tanto familiar quanto social. Agravando a
situação. Segundo a OMS em seu Relatório Mundial de Saúde 2001, a saúde
física e mental são dois elementos estreitamente entrelaçados e
profundamente independentes. Dessa forma, um pode gerar o outro e ambos
se agravam. Afirma-se que a neurociência revela que muitas doenças físicas
bem como perturbações mentais e comportamentais advêm da interação entre
fatores biológicos, psicológicos e sociais.
Ë certo que a saúde mental advém da física, da homeostase e
equilíbrio das reações e sistemas que compõem o corpo, aliados ao nível de
sua qualidade de vida, relações interpessoais, seu trabalho, família, como foi
construído seu caráter e valores, para se tornar a pessoa que é. Compreende-
se que o ser humano é um sistema completo e único que depende de vários
outros sistemas para ter funcionar plenamente, interferindo e contribuindo para
outros também.
Assim como para termos boa saúde física precisamos nos alimentar
bem, praticar atividades físicas, dentre outros, saúde mental também provém
de boas praticas como: ler bons livros e aprimorar-se intelectualmente,
construir valores próprios e éticos, se relacionar bem com as pessoas, para
então ter uma visão positiva da vida, saudável e de qualidade.
1. A INFLUÊNCIA DO ESTRESSE NA SAÚDE MENTAL

Ë de consenso de muitos autores que o estresse tem papel


fundamental no estado saudável do individuo, visto que desencadeia processos
que tanto podem levar ao adoecimento, quanto a atitude positiva de
enfrentamento. Físico e mental influenciam-se mutuamente. Tendo como o
enfoque a condição mental, que não se dissocia dos processos orgânicos,
podemos afirmar que as fontes estressoras podem levar a dois estados, que
beneficiam ou são maléficos aos indivíduos e até mesmo quem convive com
essa pessoa. O comportamento do individuo quanto a sua saúde física e
desenvolvimento pessoal e trabalho depende do seu estado emocional. Diante
de eventos estressores o comportamento culmina em respostas positivas ou
negativas.

1.1 ASPECTOS POSITIVOS

Considera-se a positiva a excitabilidade produzida pelo sistema


nervoso, mediante um estímulo, que causa a sensação de prazer na ação,
onde se estabelece o sentimento de coragem diante da ameaça, e a confiança
em si mesmo. Isso pode acontecer em estímulos positivos, sendo que os
mesmo mediadores físicos são desencadeados mediante um estimulo
negativo, o modo como a pessoa lida com tal experiência determinará o tipo de
sensação que será gerada na resposta.
Mediante a um agente estressor de curta duração, são liberadas
substâncias no corpo como visto anteriormente (por exemplo, a adrenalina) que
tornam a pessoa mais atenta e motivada. Esse estímulo pode ser percebido,
após uma situação inesperada, como uma surpresa, um susto, que leva ao
aumento de batimentos cardíacos, e outros sintomas físicos, onde o individuo
percebe forte emoção. Logo que esse estímulo cessa, o equilíbrio corporal é
restaurado, o organismo se recupera e nenhum dano maior ocorre. Se a
pessoa souber administrar esta situação, o estresse se torna positivo, pois o
individuo pode utilizá-lo a seu favor devido à motivação, energia e entusiasmo
produzidos. Um exemplo de estresse positivo é quando recebemos uma notícia
que aguardávamos, com grande expectativa. Nosso organismo desencadeia
um processo de reações que acarreta, tal como no estímulo físico, reações
típicas de uma situação estressante. No entanto, nos sentimos motivados,
alegres e confiantes, pois essa reação provocará uma adaptação e sensação
positiva em nosso organismo (ANDRADE, 2012).
Considerando que o estresse é uma explosão de energia que prepara
o individuo para reagir, temos que em pequenas doses, o estresse pode ser
vantajoso. Pode torna-se estimulo e energia para suportar e enfrentar os
desafios diários e motivar no alcance de objetivos. Como visto, como todo
mecanismo que é ativado mediante um agente estimulador, o estresse pode
ajudar a realizar tarefas de forma mais eficiente, pois atua na memória e na
ação, além de outros. Induz o individuo a fazer algo, que dependerá de sua
inclinação pessoal.
Quando recebemos um estímulo físico frequente, que nos permite de
maneira natural e funcional mobilizar todos os nossos esforços sem alterar
exageradamente nossa frequência cardíaca, agimos com vigor muscular e
conseguimos produzir ação motora sem provocar esgotamento, esse estresse
será positivo, pois o esforço do organismo para se adaptar e resistir a esse
estímulo o tornará mais forte e eficaz. Com o passar do tempo e na medida em
que esse processo de estímulo-reação-adaptação se consagre continuamente,
ficaremos mais resistentes e fortes, física e psicologicamente. Basicamente, é
dessa maneira que ficamos em boa forma física e com ótimo bem-estar
psicológico (MIRANDA, 2008).
Mesmo diante de um estimulo negativo pode-se resultar em
crescimento pessoal, e ser gerada a sensação de: motivação, alegria, bem
estar, dentre outros, trazendo assim uma espécie de recompensa psicológica
aumentando dessa forma a confiança em si mesmo e cada vez mais naquilo
que se realiza.
Tudo que exige uma tomada de decisão, adaptação e enfrentamento
pode ser entendido como agente estressor, pois, este estimula algum tipo de
reação que vai moldando o caráter e as concepções da pessoa.
Em síntese, com esse estímulo intelectual compatível uma reação
favorável interna em nosso corpo será disparada: músculos sem espasmos
(contrações repentinas e com duração e intensidade variável), respiração
ótima, vigor psicofísico, sentimento de recompensa, autoconfiança e
motivação. Esses fenômenos irão providenciar uma adaptação favorável do
nosso corpo e assim persistindo, por determinado período, uma resistência
benéfica será verificada e estaremos cada vez mais preparados a novas
aprendizagens (MIRANDA, 2008).
O estresse também é um sistema de alerta vital, produzindo a resposta
de luta ou fuga. Quando o cérebro percebe algum tipo de estresse, ele começa
a inundar o corpo com produtos químicos como adrenalina, noradrenalina e
cortisol. Isso cria uma variedade de reações, tais como aumento da pressão
arterial e frequência cardíaca. Além disso, os sentidos de repente ter um foco
laser-como assim você pode evitar situações estressantes fisicamente - como
saltar longe de um carro em movimento - e ser seguro (RENATO MIRANDA,
2008), compreende-se que os estímulos são imprescindíveis para evolução
humana e não somente isso, para a sobrevivência da espécie, esse constante
estado de alerta permitiu ao homem ousar em várias áreas e se beneficiar de
tantas coisas que pareciam impossíveis.
Renato Miranda afirma que existem vários benefícios para a saúde um
pouco de estresse. Alguns pesquisadores acreditam que algum estresse pode
ajudar a fortalecer o sistema imunológico. Por exemplo, o estresse pode
melhorar a forma como seu coração funciona e proteger o corpo de infecções.
“Em um estudo, os indivíduos que apresentam níveis moderados de estresse
antes da cirurgia foram capazes de recuperar mais rapidamente do que os
indivíduos que tinham níveis baixos ou altos.” Inferimos que indivíduos que já
passaram por algum tipo de estresse têm mais condições de superar um novo
desafio, ou seja, constrói um arcabouço sentimental, emocional e físico para
melhor lidar com as ocorrências do dia a dia.

1.2 ASPECTOS NEGATIVOS

Faz parte do senso comum a concepção de que o estresse exacerbado


é prejudicial e acarreta consequências danosas. Assim o estresse que perdura
por semanas ou meses, e que não gera respostas prazerosas de superação,
pode gerar problemas físicos como: enfraquecer o sistema imunológico e
causar pressão alta, fadiga, depressão, ansiedade e até mesmo doenças
cardíacas. Em particular, os excessos de adrenalina liberados em tais
situações podem ser prejudiciais para o coração, ainda mais se o individuo tem
alguma predisposição genética, pois pode ocorrer de mudar padrões de
regeneração de artérias e células, além de influenciar diretamente no ciclo
circadiano.
Segundo especialistas em saúde e qualidade de Vida, o estresse
negativo, denominado de distress, manifesta-se no sistema nervoso com
excitação, cansaço, tensão, alteração do sono e diminuição do interesse
sexual, além de pensamentos obsessivos. Quando esta situação é intensa e
persistente, poderão ocorrer doenças músculo-esqueléticas, mentais, como a
depressão, digestivas, como as úlceras gástricas e cardiovasculares, como o
ataque cardíaco. Os sintomas psicológicos, que advém do estado patológico
podem ser: irritabilidade excessiva, pesadelos, apatia, depressão, angústia,
ansiedade, perda do senso de humor, entre outros (LIPP, 2000).
O individuo tem muito a perder quando o resultado do estresse produz
estado patológico mental ou físico, pois se constitui uma barreia paralisadora
de suas atividades cotidianas, regredindo conquistas e aprendizados, mudando
dessa forma o estilo de vida das pessoas seja porque tem que mudar a rotina
para cuidar de problemas físicos, ou nas relações interpessoais.
Pode ocorrer insatisfação com o trabalho, gerando maiores frustrações
com estados afetivos mais latentes e exacerbados, como raiva, frustração,
hostilidade ou reações mais passivas como tédio, colapso por exaustão, fadiga
e depressão, diminuição da confiança e autoestima e entorpecimento
emocional, configurando um estado apático, de quem não tem motivação para
fazer nada. Em estados mais graves de depressão, há pessoas que já não
fazem o mínimo asseio corporal, ou sua própria alimentação.
Aspectos comportamentais no trabalho e vida pessoal são observados:
a. Baixo desempenho, acidentes e uso de drogas no trabalho;
estimulantes químicos;
b. Comportamento antissocial, furto, danos intencionais; rebeldia;
c. Absenteísmo, fuga do trabalho;
d. Degradação de outras áreas da vida particular;
e. Comportamentos prejudiciais como vícios em álcool e drogas.
CAPÍTULO III

A INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO CONTROLE DO ESTRESSE

Saber controlar as próprias emoções e agir em sociedade com


coerência, ética e prudência é o que se espera do individuo que detém certo
conhecimento da vida, das ciências além de experiência nos mais diversos
assuntos, este é renomado como esclarecido, pois atenta-se para discernir as
mais variadas situações adequando o melhor comportamento diante delas.
Através dessa competência se lida melhor com os medos, frustrações,
insatisfações e insegurança, pois através do equilíbrio e raciocínio logico,
procura-se a melhor estratégia e tomada de decisão que demande mais
eficiência e eficácia, minimizando as consequências negativas.
Salovey e Mayer definiram inteligência emocional como: "a capacidade
de perceber e exprimir a emoção assimilá-la ao pensamento, compreender e
raciocinar com ela, e saber regulá-la em si próprio e nos outros." E segundo os
autores a inteligência emocional pode ser dividida em quatro domínios:
Percepção das emoções - inclui habilidades envolvidas na identificação de
sentimentos por estímulos, como a voz ou a expressão facial, por exemplo. A
pessoa que possui essa habilidade identifica a variação e mudança no estado
emocional de outra. (SALOVEY & MAYER, 2000).
Identificar o que acontece consigo mesmo e com o outro sem que
palavras precisem ser ditas, aprender a ler as expressões faciais é uma
habilidade que se desenvolve como observar, e refletir a respeito, buscar o
porquê a importância de determinados fatos, a fim de desenvolver e
compreender a função social e seu papel no mundo é interessante do ponto de
vista emocional, pois esse conhecimento produz autocontrole, no sentido de
que saber que lugar ocupa na sociedade é um ponto de partida para escalonar
objetivos na vida, sendo também um mecanismo de transformação, se aliado a
isso houver o questionamento sobre no que se pode melhorar, ou o que pode
ser mudado para que a evolução e melhora de vida ocorra.
Uso das emoções – implica na capacidade de empregar as
informações emocionais para facilitar o pensamento e o raciocínio. (SALOVEY
& MAYER, 2000).
Quando se reconhece o estado mental e emocional em que se
encontra, é mais fácil rebate-lo ou utilizar-se dele para dar ênfase às atitudes.
Temos como exemplo os cuidados maternos, pois a mãe institivamente sabe
que ama, e quando ama protege a qualquer custo os interesses de alguém que
lhe é querido.
Entender emoções - é a habilidade de captar variações emocionais
nem sempre evidentes; (Salovey & Mayer, 2000). Esta habilidade é algo a ser
desenvolvido a partir da observação e estudos de comportamento.
Controle (e transformação) da emoção - constitui o aspecto mais
facilmente reconhecido da inteligência emocional – é a aptidão para lidar com
os próprios sentimentos. (Salovey & Mayer, 2000). Este estágio é mais difícil,
mas não impossível de ser atingido, pois requer muita reflexão pessoal e
vigilância de atitudes.
O Ser humano pode resolver situações que envolvem componentes
emocionais de diversas maneiras. A tomada de decisão envolve um processo
cognitivo que depende do arcabouço intelectual do indivíduo bem como da
esfera emocional que o envolve no momento da escolha das ações. Aprender a
situar-se e controlar-se diante das situações é possível diante da
sistematização e internalização de conceitos e processos que se sabem chegar
a um fim aceitável.
Goleman define inteligência emocional como a capacidade de
identificar nossos próprios sentimentos e o dos outros, de motivar a nós
mesmos e de gerenciar bem as emoções dentro de nós e em nossos
relacionamentos. (GOLEMAN, 1995, p. 337)
Aprender a lidar com as próprias emoções e a gerenciar
relacionamentos é possível, se for desenvolvido a sensibilidade e motivações
próprias, desmistificando-se a possibilidade de evolução intelectual e cultural,
que levam o individuo a uma nova postura diante da vida. Significa controlar
impulsos, ser compreensivo e afável, raciocinando logicamente diante dos mais
diversos problemas. Por exemplo, em uma briga, o individuo pode agredir
verbal ou fisicamente alguém mediante um desentendimento, porém se este
mesmo compreender que o outro é um universo particular de motivações,
sentimentos e experiências e que tem todo direito de ter um ponto de vista
diferente, este usará de tolerância e não chegará a vias de fato, pois sabe que
tal atitude não solucionará a contenda.

1. FATORES PSICOLÓGICOS RELACIONADOS À SAÚDE E INTELIGÊNCIA


EMOCIONAL

As capacidades intelectuais tem base orgânica, onde a saúde


psicológica esta intimamente ligada à saúde física, pois os processos que
envolvem memória, processamento de informações e até estados emocionais
dependem das diversas reações químicas e interações entre os diversos
sistemas que compõem nosso organismo, além de se considerar também
hábitos nutricionais e ambientais, empreende-se que muitos fatores podem
alterar o comportamento.
Friedman e Rosenman realizaram estudos com mais de 3.000 homens
“saudáveis”, com idade de 35 a 59 anos. Questionaram sobre seus trabalhos e
hábitos alimentares. Durante a entrevista foram registrados padrões de
comportamento. Com isso, podem-se identificar dois tipos de comportamentos,
que eles classificaram como: Tipo A e Tipo B (MYERS, 1999, p.367).
Comportamento Tipo A: Possui três características:
a) Senso exagerado de urgência de tempo: indivíduos extremamente
preocupados com o tempo. Tentam fazer cada vez mais coisas em menos
tempo (Atkinson et. al. 1995, p.474; Hockenbury, 2003, p. 458). Estes
indivíduos geralmente apresentam algum tipo de compulsão, e aliviam a carga
emocional através de mecanismos compensatórios, como comida por exemplo.
b) Senso geral de hostilidade: indivíduos mais reativos, verbalmente
agressivos e irritados. Possuem dificuldade de relaxar e aquietar-se. Irritam-se
ou ficam impacientes quando confrontados com atrasos ou com pessoas que
eles deduzem que sejam incompetentes. Também são predispostos a acreditar
que o comportamento desagradável dos outros é intencionalmente dirigido a
eles (Atkinson et. al. 1995, p.474; Hockenbury, 2003, p. 458). Compreende-se
aos que tem senso de autoproteção e autodefesa, pois considera qualquer ato
hostil direcionado a si.
c) Senso de competitividade: Indivíduos extremamente competitivos e
orientados para o sucesso. Determinados, impacientes, supermotivados
(Atkinson et. al. 1995, p.474; Hockenbury, 2003, p. 458). aqueles que querem
de destacar de qualquer forma.
Tais características são individuais e se desenvolvem na estruturação
particular de cada um. Esse tipo de personalidade pode ser aprendido durante
a vida, mas também pode ser adaptativas, onde muitos indivíduos tornam-se
ou exacerbam determinada personalidade no ambiente em que trabalha. O
trabalho policial assemelha-se ao padrão de comportamento do tipo A de
Myers, talvez devido às muitas exigências e própria posição de autoridade.
Para muitos estudiosos tais padrões de comportamento estão intimamente
associados aos hábitos de vida. O nível cultural e de informações e
esclarecimento das pessoas influencia então diretamente em seu estado de
bem estar, correlacionando-se intrinsecamente os padrões de comportamento,
juntamente com grau de instrução a como o individuo orienta sua vida.

2. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO AMBIENTE DE TRABALHO

Quando o individuo tem consciência da importância do seu trabalho, e


quando gosta do que faz geralmente se aplica a desempenhá-lo da melhor
forma possível, aprimorando-se e capacitando-se, mesmo diante das possíveis
dificuldades de desempenhar determinada tarefa. Da mesma forma, quando
não há satisfação na atividade procura-se procrastinar aquilo que é indesejável
e ate certo ponto doloroso de se fazer. A desmotivação torna o individuo
apático e não colaborativo a sua atividade.
Cada pessoa possui uma forma particular de reagir aos estímulos da
vida, portanto tem também limiares diferentes de esgotamento por estresse. De
acordo com o ponto de vista que cada um tem da realidade, da valorização do
passado ou das perspectivas do futuro, as reações de estresse podem variar.
Uma visualização pessimista da realidade pode proporcionar e até mesmo
favorecer estas reações, enquanto a representação otimista deve amenizar
seus efeitos (XAVIER, 2010).
Quando o indivíduo conscientizar-se de quais são estes estímulos,
poderá então começar a enfrentá-los. A função básica do enfrentamento é a
adaptação do indivíduo às situações adversas, com redução da tensão e
restauração do equilíbrio com menor dano possível (CALIL; PARANHOS, 2007,
p.120).
Usar a inteligência emocional no trabalho indica que deve ser feita uma
reflexão sobre a atividade desempenhada para buscar estímulos que tragam
motivação, e identificar os fatores negativos para atuar de forma que estes não
se sobreponham a necessidade de produzir. Assim, a maneira em que o
trabalhador percebe e atribui um significado ao trabalho, o modo como está
inserido no processo de trabalho e envolvido por ele, terá implicações em sua
maneira de viver e ser saudável, refletindo em uma melhor ou pior qualidade de
vida (SÁ, 2001).
O indivíduo mentalmente mais sadio encontra soluções mais
satisfatórias para seus conflitos. Essas soluções tanto são escolhidas por ele,
deliberadamente, como podem partir do seu inconsciente. Assim como
apresentamos respostas fisiológicas, também lançamos mão de respostas
psicológicas para nos defender e proteger (Rocha,2000, p.85). Como visto
anteriormente o individuo sadio é o que apresenta equilíbrio tanto físico como
emocional. Aprende-se a valorizar a saúde através da ciência de que coisas
simples devem ser incorporadas no dia a dia, como uma boa alimentação,
higiene, pratica de atividades físicas, mentalmente também podem ser
construídas boas praticas que levem a saúde mental e discernimento mais
vantajoso na tomada de decisões e desenvolvimento de atividades laborais.

3. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL NO CONTROLE DO ESTRESSE:


PROMOÇÃO DA SAÚDE

Quando o homem compreende seu lugar no mundo e está determinado


a perseguir objetivos que lhe assegure melhores condições de vida, este
começa a ter atitudes positivas, pois sabe como deve fazer para solucionar as
demandas que surgem. O que o homem pensa sobre si, determina como
enfrenta o mundo ao redor. Acontece que não é toda vezem sempre
escolhemos os estímulos que provocarão estresse. É necessário identificar e
usufruir do estresse positivo e administrar o estresse negativo.
Embora a maioria das pessoas não se dê conta, toda e qualquer
emoção é acompanhada por pensamentos e, mais do que isso, é gerada pelos
mesmos. Isto pode ser difícil de perceber, porque além das emoções poderem
variar diversas vezes ao dia – dificultando prestar atenção na alteração das
mesmas – pode parecer também que elas surgem do nada, sem influência
alguma da pessoa. No caso específico da depressão, onde as variações de
humor são pouco frequentes, a pessoa pode ter menos ideia ainda do que a
gera e mantém. (GARCIA, 2009).
Embora tenhamos reações diversas, sempre por mais rápido que seja
refletimos sobre o que acontece a nossa volta. De alguma forma geramos
respostas.
As estratégias para a solução de problemas incluem defini-los, gerar
soluções alternativas, pesá-las em termos de custos e benefícios, selecionar
entre elas e implementar a alternativa selecionada. As estratégias focalizadas
no problema também podem ser dirigidas para o interior: a pessoa pode mudar
algo em si mesma, em vez de mudar o ambiente. Exemplos seriam: a
modificação do nível de aspiração, descoberta de fontes alternativas de
gratificação e aprendizagem de novas habilidades. O grau de habilidade com
que os indivíduos empregam essas estratégias depende de sua faixa de
experiências e capacidade para o autocontrole (ATKINSON et. al. 1995, p.476).
Os processos de pensamento de uma pessoa determinam a resposta
às circunstâncias externas potencialmente estressantes. A resposta ao agente
estressor pode resultar em avaliar a si mesmo e as circunstâncias através de
um filtro mental de insegurança e negatividade, ou pode-se ter uma mente
tranquila e segura, pois se sabe a natureza da circunstância e como lidar com
ela, gerando assim a sensação de bem estar.
Uma série de abordagens de autoajuda para a prevenção do estresse
e de construção de resiliência têm sido desenvolvidas, com base
principalmente na teoria e na prática da terapia cognitivo-comportamental, onde
o individuo desenvolve seu potencial emocional para lidar com os problemas e
superá-los, produzindo assim respostas positivas. Segundo Renato Miranda
várias medidas podem ser tomadas para diminuir e ajudar a gerenciar o
estresse negativo dentre as quais podemos citar:
a) Procurar assumir o exercício físico como uma atitude positiva em
sua vida e o incorporar em sua rotina;
b) Planejar sua rotina de modo a reservar um período para compartilhar
atividades junto à família;
c) Melhore dia após dia a qualidade de seu relacionamento com as
pessoas e o meio ambiente;
d) Descobrir e aprender uma boa técnica de relaxamento;
e) Praticar um hobbie: esporte, leitura, arte ou outra atividade positiva
qualquer;
f) Vislumbrar possibilidades de melhorias de atuação profissional;
g) Não vivenciar intimamente acontecimentos futuros e suas possíveis
reações negativas;
h) Aprender a controlar-se quando começar a ficar irritado por algum
motivo;
i) Estabelecer um bom hábito alimentar;
j) Estabelecer um bom hábito de descanso;
k) Não sofrer por qualquer evento banal.

Quando o estímulo negativo for de origem psicossocial é aconselhável


que sejamos o mais superficial possível e não valorizemos muito tal estímulo.
Por exemplo, quando alguém é grosseiro conosco por um motivo fútil. No
entanto quando o estímulo é físico (cansaço do dia a dia), portanto, inevitável,
a administração se dará no sentido de diminuir ou evitar manifestações
prejudiciais ao nosso corpo. Para tanto, a prática regular de exercícios físicos e
procurar viver em harmonia no meio ambiente são fatores intervenientes
básicos (Miranda, 2008). Tais princípios quando incorporados aos hábitos de
vida, já poderiam e muito melhorar a visão de mundo do individuo. Este pode
aprender a viver melhor e superar suas limitações.
Dar-se-á ênfase a resiliência obtida pela inteligência emocional
desenvolvida a partir de reeducação comportamental, onde se procura
trabalhar o cognitivo do individuo para que este perceba o que o estimula
negativamente, e como seria a melhor forma de atuar frente a esse estímulo.
Esses mecanismos são conhecidos também como coping, termo sem tradução
livre, mas que pode ser entendido como adaptar, lidar ou enfrentar.
O coping é concebido como o conjunto das estratégias utilizadas pelas
pessoas para adaptarem-se a circunstâncias adversas. Os esforços
despendidos pelos indivíduos para lidar com situações estressantes, crônicas
ou agudas, têm se constituído em objeto de estudo da psicologia social, clínica
e da personalidade, encontrando-se fortemente atrelado ao estudo das
diferenças individuais. Historicamente, três gerações de pesquisadores têm-se
dedicado ao estudo do coping. Diferenças marcantes podem ser observadas
em suas construções, tanto a nível teórico quanto a nível metodológico,
decorrentes de suas filiações epistemológicas (Suls, David & Harvey, 1996).
Folkman e Lazarus (1980) propõem um modelo que divide o coping em
duas categorias funcionais: coping focalizado no problema e coping focalizado
na emoção. Esta construção baseou-se em análises fatoriais que geraram dois
fatores principais utilizados pelos pesquisadores para definir os dois tipos de
estratégias de coping. Nesta perspectiva, coping é definido como um conjunto
de esforços, cognitivos e comportamentais, utilizado pelos indivíduos com o
objetivo de lidar com demandas específicas, internas ou externas, que surgem
em situações de estresse e são avaliadas como sobrecarregando ou
excedendo seus recursos pessoais (Lazarus & Folkman, 1984). Esta definição
implica que as estratégias de coping são ações deliberadas que podem ser
aprendidas, usadas e descartadas. Portanto, mecanismos de defesa
inconscientes e não intencionais como negação, deslocamento e regressão
não podem ser considerados como estratégias de coping. Além disso,
somatização, dominação e competência são vistos como resultados dos
esforços de coping e não como estratégias (Ryan-Wenger, 1992). Então se
afirma ser possível administrar o estresse a partir trabalho consciente de
reeducação mental, através do conhecimento e informação.
O modelo de Folkman e Lazarus (1980) envolve quatro conceitos
principais: (a) coping é um processo ou uma interação que se dá entre o
indivíduo e o ambiente; (b) sua função é de administração da situação
estressora, ao invés de controle ou domínio da mesma; (c) os processos de
coping pressupõem a noção de avaliação, ou seja, como o fenômeno é
percebido, interpretado e cognitivamente representado na mente do indivíduo;
(d) o processo de coping constitui-se em uma mobilização de esforço, através
da qual os indivíduos irão empreender esforços cognitivos e comportamentais
para administrar (reduzir, minimizar ou tolerar) as demandas internas ou
externas que surgem da sua interação com o ambiente (Figura 1). Este modelo
tem sido referido como o mais compreensivo dos modelos existentes
(Beresford, 1994). Goleman afirma que só poderá ocorrer desenvolvimento de
inteligência emocional através da reaprendizagem. É necessário se despir de
alguns conceitos e adquirir outros. Desse esforço surge a readaptação e
enfrentamento, propostos pelo modelo de coping.
Nesse pressuposto, o resultado de uma relação equilibrada entre
homem e meio, fundamenta-se na harmonia primariamente consigo mesmo. A
autoaceitação e valorização pessoal, o bem estar físico e mental permite a
convivência cada vez mais construtiva, onde o autoconhecimento e o
conhecimento do outro, facilitam ou dificultam essa construção, elevando o
nível de satisfação e produtividade do individuo.
A conduta assertiva influencia sobremaneira o resultado de eventos
estressores, onde ser afirmativo é permitir-se de acordo com o interesse
próprio, expressando sentimentos de forma honesta e adequada. Esse é um
comportamento de pode ser aprendido, e quando adequado beneficia o
resultado do enfrentamento de problemas.
Figura 1 – Modelo de Processamento de Estresse e Coping. Fonte:
Lazarus, R. S., & Folkman, S. (1984). Stress, appraisal, and coping. New
York: Springer
Em 1995 Rudolph e colaboradores propuseram que o coping deveria
ser entendido como um episódio (Figura 2), no qual há uma tentativa de
separação entre três aspectos fundamentais: uma resposta de coping, um
objetivo subjacente a essa resposta e um resultado. Tal resposta deve ser
diferenciada de uma resposta de stress, que é não intencional e sem objetivo.
Segue um caminho parecido ao de Lazarius.
Figura 2 – Modelo de Esquema de coping. Fonte: Rudolph, K. D.,
Denning, M. D., & Weisz, J. R. (1995). Determinants and consequences of
children's coping in the medical setting conceptualization, review, and
critique. Psychological Bulletin, 118, 328-357.
Tais estratégias combinadas, considerando-se os passos indicados
levam a uma nova construção de praticas onde as estratégias de coping
refletem ações, comportamentos ou pensamentos usados para lidar com um
estressor (Folkman, Lazarus, Dunkel-Schetter, DeLongis & Gruen, 1986).
Segundo Folkman e Lazarus (1980), estas estratégias podem ser classificadas
em dois tipos, dependendo de sua função. O coping focalizado na emoção é
definido como um esforço para regular o estado emocional que é associado ao
stress, ou é o resultado de eventos estressantes. Estes esforços de coping são
dirigidos a um nível somático ou a um nível de sentimentos, tendo por objetivo
alterar as sensações, tensões e o estado emocional do indivíduo. Por exemplo,
fazer uso de alimentos tranquilizantes (maracujá), assistir a uma comédia na
TV, sair para correr, são exemplos de estratégias dirigidas a um nível somático
de tensão emocional.
A função destas estratégias é reduzir a sensação física desagradável
de um estado de estresse. Identificando o que pode ser prazeroso, e mudar o
mal estar de algum evento ajuda a amenizar o desconforto, e prepara o estado
emocional para novos desafios. O individuo passa a ter mais segurança de que
apesar daquela dificuldade, existe algo bom e recompensador que o satisfará.
Ë importante refletir sobre o que motiva a permanecer atuando na profissão e
usar esse sentimento para afastar uma emoção ruim. Muda-se internamente a
avaliação e o que se espera, gerando uma nova consciência e pratica de bons
pensamentos.
O coping focalizado no problema apresenta-se como um esforço para
atuar na situação que originou o agente estressor, verificando-se as melhores
possibilidades para mudar tal situação, a fim de mudá-la. Folkmam e Lazarus
(1980) afirmam que a função desta estratégia é alterar a tensão existente na
relação entre a pessoa e o ambiente que está causando o problema. Dessa
forma, a ação de coping pode ser direcionada tanto internamente como
externamente. Quando o coping focalizado no problema é dirigido para uma
fonte externa de estresse, inclui estratégias tais como negociar para resolver
um conflito interpessoal ou solicitar ajuda prática de outras pessoas. O coping
focalizado no problema, e dirigido internamente, geralmente inclui
reestruturação cognitiva, através da busca pelo conhecimento e aprimoramento
mantem-se melhor controle sobre as situações.
Para Folkman e Lazarus (1980), o uso de estratégias de coping
focalizando o problema ou a emoção depende de uma avaliação da situação
estressora na qual o sujeito encontra-se envolvido. Existem dois tipos de
avaliação de acordo com esta teorização. A avaliação primária é um processo
cognitivo através do qual os indivíduos checam qual o risco envolvido em uma
determinada situação de stress. Na avaliação secundária as pessoas analisam
quais são os recursos disponíveis e as opções para lidar com o problema. Em
situações avaliadas como modificáveis, o coping focalizado no problema tende
a ser empregado, enquanto o coping focalizado na emoção tende a ser mais
utilizado nas situações avaliadas como inalteráveis (FOLKMAM & LAZARUS,
1980).
Trazendo esses conceitos para atividade policial, que passa muitas
vezes pela resolução dos conflitos sociais, além da repressão ou ostensividade
fins de manter a sensação de segurança, tais modelos podem ser
perfeitamente aplicáveis.
Quando atingidas as emoções no tocante a atuação operacional, estes
poderão ser manipulados através das técnicas de controle emocional,
identificando o que gerou aquela sensação e trabalhando de forma a diminuir
os impulsos mais desagradáveis como agressividade através de técnicas de
relaxamento, respiração e alterar objetivos e valores. Podemos destacar as
técnicas de acordo com Lipp (1997):
a. “Respiração diafragmática: orienta-se o paciente de que a respiração
deve partir do diafragma, inspirando pelas narinas uma quantidade suficiente
de ar e expirando pela boca. Os movimentos devem ser pausados para facilitar
a desaceleração da respiração, contando-se até três para cada fase:
inspiração, pausa, expiração e pausa para nova inspiração. Devem-se utilizar
os músculos do abdome, sem movimentar o tórax (empurrando o abdome para
fora enquanto inspira e contraindo-o para dentro enquanto expira). Para que o
paciente aprenda essa nova forma de respirar, recomendam-se a sua prática
várias vezes na ausência de sintomas de ansiedade, estando sentado ou
deitado, a fim de observar a movimentação abdominal e concentrando-se na
contagem dos movimentos “(LIPP, 1997).
b. “Relaxamento muscular: é um exercício que envolve a prática de
tensão e relaxamento progressivo dos principais grupos musculares do corpo.
Inicialmente, orienta-se ao paciente a postura confortável para a prática do
exercício. Posteriormente, que feche os olhos e focalize a sensação de tensão,
que deve iniciar nos pés, passando pelas pernas, quadris, abdome, mãos,
braços, ombros e pescoço até chegar à face. Mantém-se essa tensão por um
período de 5 a 10 segundos e, então, relaxam-se todos os músculos ao mesmo
tempo. Deve-se induzir a descoberta das sensações de conforto que surgem
após o relaxamento. O paciente pode repetir várias vezes o exercício, até que
se sinta completamente relaxado, inclusive mentalmente, pensando em algo
agradável e respirando lentamente. Após 1 ou 2 minutos, pode-se abrir os
olhos e alongar os músculos, movendo-os lentamente “(LIPP, 1997).
Como visto, a produção de um estado saudável é um conjunto, aplica-
se as técnicas supracitadas como fatores temporários de melhora e alivio às
tensões. Tais hábitos já iniciam uma mudança de atitude frente à vida. Para se
obter resultados duradouros e satisfatórios, a melhor alternativa a ser
implementada é a de reaprender a ver o mundo através da reflexão sobre
conceitos provados, adquirindo a capacidade de analisar e entender a si
próprio, e aos que o cercam. Quanto mais se conhece sobre determinada
circunstância ou assunto, mais se tem meios de dominar e enfrentá-la. Assim
como não se nasce sabendo português, matemática e partir de algum
conhecimento dessas áreas criam-se infinitas possibilidades de comunicar,
raciocinar logicamente, assim padrões emocionais inatos podem ser alterados
mediante o conhecimento para produzir ações positivas. O autocontrole pode
ser aprendido e desenvolvido. A gestão do trabalho ou vida pessoal, bem como
da saúde passa pelo conhecimento que o individuo tem sobre si mesmo e
sobre o mundo. Para melhora a produtividade e bem estar na atividade é
necessário considerar o conhecimento, que amplia as possibilidades de
execução de atividades e tarefas, habilidades, onde temos as relações
interpessoais, e motivação e direção, que impulsionam a tomada de decisão.
Dessa forma pode-se usar as emoções e conhecimentos adquiridos para
trabalhar sob pressão sem prejuízo da produtividade.
O individuo que desenvolve inteligência emocional conhece bem a si
mesmo e si automotiva, além de adquirir outras competências acaba por
gerenciar bem a própria vida refletindo nas atitudes e tomada de decisão frente
aos estressores negativos, e dificuldades do dia a dia melhorando sua
qualidade de vida.
Na revisão conceitual, Mayer e Salovey (2007) procuraram focalizar a
IE como um conjunto de aptidões, capacidades ou habilidades mentais,
aproximando-a mais do campo de estudos da inteligência. A IE passa a ser
definida, mais precisamente, em termos de quatro grupos de habilidades
relacionadas:
“A inteligência emocional implica a habilidade para perceber e valorar
com exatidão a emoção; a habilidade para acessar e ou gerar sentimentos
quando esses facilitam o pensamento; a habilidade para compreender a
emoção e o conhecimento emocional, e a habilidade para regular as emoções
que promovem o crescimento emocional e intelectual (Mayer & Salovey,
1997/2007, p. 32)”.
Desenvolver inteligência emocional exige conhecimento de si mesmo
primariamente, para diante das situações de medo, angústia, insegurança,
tomar parte de sua própria limitação para admitir ate onde se pode ir, e ter a
consciência do limiar de sofrimento suportável, administrando emoções
potencialmente destrutivas e negativas, afim de superá-las.
CAPÍTULO IV

METODOLOGIA

O estudo foi formulado a partir do levantamento de dados


bibliográficos. Recorrendo-se ao levantamento de dados encontrados em
literatura já existente. Trata-se de um estudo exploratório do tipo bibliográfico,
que de acordo com Theodorson e Theodorson (1970), trata-se de um tipo de
pesquisa para um estudo preliminar, em que o maior objetivo é se tornar
familiar com o fenômeno que se quer investigar, de maneira que o estudo
principal a seguir será planejado com grande entendimento e precisão.

1. TIPO DE PESQUISA

O trabalho científico nasce de uma dificuldade ou questionamento que


deve ser cuidadosamente formulado. Espera-se que cada abordagem ou busca
compreenda níveis diferentes de aprofundamento com enfoque específico.
Assim se inicia o planejamento que levará a concepção do projeto de pesquisa.
Segundo Lakatos (1992):
“a pesquisa bibliográfica permite compreender que, se de um lado a
resolução de um problema pode ser obtida através dela, por outro, tanto a
pesquisa de laboratório quanto a de campo (documentação direta) exigem,
como premissa, o levantamento do estudo da questão que se propõe a analisar
e solucionar. A pesquisa bibliográfica pode, portanto ser considerada também
como o primeiro passo de toda pesquisa científica”. (LAKATOS,1992, p.44)
Temos ainda, segundo Lakatos e Marconi (1993) que a pesquisa
bibliográfica pode ser conceituada como: um levantamento de toda bibliografia
já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas e imprensa
escrita. Esse tipo de pesquisa tem o objetivo de proporcionar um contato com o
material escrito sobre determinado assunto, para aproveitá-lo na análise e
manipulação de informações procurando-se empreender respostas.
2. ESCOLHA DO TEMA

A escolha do tema é uma etapa de suma importância e deve ter


critérios. Sendo este um trabalho do tipo pesquisa bibliográfica, verifica-se
acessibilidade de bibliografia e textos 49 argumentativos sobre o assunto, além
de verificar: a relevância, a possibilidade de desenvolver bem o assunto, dentro
dos prazos estipulados, e a adaptabilidade aos conhecimentos do pesquisador.
Após a escolha do tema, foi feito a delimitação visando definir sua
extensão e profundidade e o tipo de abordagem. Traçam-se os objetivos para
que sejam claramente estabelecidos a fim de que as fases posteriores da
pesquisa se processem de maneira satisfatória. Após essa definição podemos
definir um plano de trabalho para orientar os procedimentos seguintes.

3. SELEÇÃO DO MATERIAL

Um projeto não se constitui como algo perfeito que engloba todas as


esferas que abrange o tema. No entanto há itens que não podem deixar de ser
comtemplados, pois a partir destes será feita a estrutura do corpo da pesquisa.
Primeiramente procede-se a busca por temas gerais pertinentes ao
assunto que abrigue o senso comum. Tornando-se assim uma base para
posterior entendimento.
Verificando-se que esta pesquisa tem o intuito de recolher informações
e conhecimentos acerca de um problema para o qual se procura uma resposta,
ou hipótese que se quer investigar. Segue-se um padrão de reconhecimento
das informações pertinentes ao tema, seguindo sumariamente o exposto por
Cervo e Bervian (1978):
“Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor
aos diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado
desejado. Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o
espírito humano deve empregar na investigação e demonstração da verdade.
(CERVO & BERVIAN, 1978, P.17).”
Com o tema escolhido, e primando pela condução dos trabalhos no
formato de pesquisa bibliográfica, procedeu-se a leitura de reconhecimento que
é rápida e visa a certificar-se da existência ou não das informações de que se
está à procura.
Com as informações básicas pertinentes ao tema sendo selecionadas,
foi feito um fichamento organizando as categorias em gerais e específicas.

4. ANÁLISE DOS TEXTOS

A análise do conteúdo refere-se ao estudo de textos e documentos,


procurando desta forma correlacionar suas afirmações ou encontrar contrastes.
Segue-se um padrão de reconhecimento das informações pertinentes
ao tema, seguindo sumariamente as oito fases da pesquisa que sugere
Lakatos (1992):
“a) Escolha do tema: é assunto sobre o que se deseja provar ou
desenvolver.
b) Elaboração do plano de trabalho: deve-se observar a estrutura de
todo trabalho cientifico. Coletar o material bibliográfico e planejar a introdução,
desenvolvimento e conclusão;
c) Identificação: ë a fase de reconhecimento do assunto pertinente ao
tema de estudo para realizar a análise do material bibliográfico.
d) Localização: localizar as fichas bibliográficas nos arquivos das
bibliotecas;
e) Compilação: reunião de todo material coletado;
f) Fichamento: transcrever dados coletados, as fontes de referência em
fichas;
g) Analise e interpretação: ë a critica do material bibliográfico e
comprovação ou refutação das hipóteses, com base nos dados coletados
expondo a sua compreensão”.(LAKATOS, 1992, p.56)
Foram realizadas pesquisas que possam associar as condições de
trabalho com a saúde dos profissionais de segurança pública. A partir disto
procura-se analisar fatores que podem comprometer o estado de saúde
aceitável dentro de uma perspectiva biológica, sociológica e psicológica
geradas pela própria atividade policial que resultem em um quadro de estresse
crônico e negativo.
Inicialmente foram obtidos dados correspondentes ao processo saúde
e doença a fim de se obter uma base formadora e cadenciadora dos resultados
que se almejam. Sendo selecionados textos que descrevam a origem do
estresse, o estresse gerado no ambiente laboral, fatores desencadeadores de
doenças ocupacionais, doenças relativas a um estado de constante alerta,
fadiga mental e sua relação com a produtividade, o estresse na atividade
policial, fisiologia do estresse, o estresse e a inteligência emocional e fatores
de saúde ocupacional.
O conteúdo foi organizado de forma sistemática, sendo utilizado o
método indutivo para se inferir o resultado esperado. Busca-se acumular e
comparar informações através de leituras onde: a leitura exploratória serve
para que, depois da certificação da existência das informações procuradas,
saibam-se onde elas estão e se correspondem ao que prometem.
Procede-se então à leitura seletiva que é feita para que, dentre o
material coletado, seja escolhido o melhor, de acordo com o propósito do
trabalho e os critérios do pesquisador. Posteriormente, feita a leitura reflexiva
que é o estudo crítico da documentação selecionada e sua finalidade é a
elaboração de uma síntese que integre todos os dados e informações do autor
do texto analisado, e só então será feita a leitura interpretativa, sendo esta a
última etapa da leitura informativa e dever ser feita de acordo com os fins da
pesquisa.
Através da leitura e análise dos textos segundo as etapas supracitadas,
buscou-se associar o estresse produzido pela atividade policial militar às
estratégias de enfrentamento descritas na literatura. Após a análise criteriosa
das informações obtidas, formulado o projeto final, sintetizando os dados
obtidos, sequenciando as informações, em um processo lógico, confirmou-se a
hipótese quede que o estresse policial pode ser amenizado desenvolvendo-se
a inteligência emocional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

A mídia demonstra uma grande comoção a respeito do


desenvolvimento da criminalidade e o aspecto das políticas urbanas e sociais
no Brasil, incluindo nesse ponto o papel das policias, em particular a militar,
que possui características peculiares, pois, ao mesmo tempo em que se
enquadra como força auxiliar do exército decretado pela CF/88, deve atuar
próxima a população, sendo o braço do Estado que geralmente chega primeiro
frente a qualquer situação. Conduzir a paz social e administrar a
obrigatoriedade da lei, para manter a ordem e a prevenção da segurança
jurídica, direciona a personalidade do agente de segurança pública a um
estado constante de alerta para que resolva conflitos, tome rápidas decisões e
atue diretamente no desequilíbrio social, seja ostensivamente ou
repressivamente. Embora o policial militar tenha algum tipo de preparação, esta
não comtempla a grandeza de sua atividade, pois os conflitos humanos
vulnerabilizam o profissional que está sempre exposto a perigos e agressão e
até mesmo risco de perder a vida. O aumento da ansiedade e demais agentes
estressores classificam a profissão, como mais desgastante que ocasiona
problemas a saúde mental e física do policial, visto que não se dissocia corpo e
mente, e o estresse exacerbado e sem controle desencadeia mecanismos
fisiológicos que instalam quadros patológicos reduzindo a capacidade laboral
do profissional.
O estresse é qualquer evento que produza algum tipo de reação
orgânica, mental e social e que segundo Lipp (2004) pode afetar
indistintamente as três dimensões do homem, corpo, mente e mundo externo,
onde todo ato e qualquer reação produzida pelo homem passa por essas
esferas. Sendo assim, a atividade policial envolve ativação de mecanismos
estressores tanto dentro do contexto do serviço, quanto fora, pois este
profissional acaba levando para casa o estado emocional em que se
encontrava quando de serviço. Isso acontece porque no trabalho diário, o
policial está exposto a produção de altas taxas de adrenalina, por estar sempre
pronto para agir e de maneira enérgica. Até esse ponto o estímulo é positivo,
pois tais mecanismos fisiológicos auxiliam corpo e mente na tomada de atitude
vigorosa, que talvez seja necessária. Porém o profissional vive em constante
pressão e em consequência sofre alterações em seu padrão de pensamento e
agir, além de apresentar dificuldades na eleição de prioridades, ocasionando
sensações de hesitação, visão estreita, raciocínio confuso e ilógico que
passam a fazer parte do eu dia a dia (Portela, Bugay, 2007; Farias 2008; Besse
1995). Sendo assim, a homeostase e equilíbrio são alterados, e os
mecanismos compensatórios se traduzem em malefícios para o policial, a
saber: doenças cardíacas e gastrointestinais, alergias nervosas, e também
alterações psicológicas como depressão, ansiedade dentre outros.
Como são vários os estímulos estressores, experimentados pelo PM,
faz-se necessário reconhecer cada um e identificar quão influenciável ele é na
vida do profissional de segurança pública. Esse é o primeiro passo para
desenvolver a inteligência emocional. Cada pessoa individualmente pode se
sentir mais ou menos estimulado por diferentes situações e a reflexão sobre si
mesmo, com questionamentos do tipo: o que me deixa irritado, ou qual meu
limiar de paciência, trazem a tona as causas de um comportamento
potencialmente maléfico para o PM e também para a instituição Policia Militar,
que necessita de pessoas integras, inteligentes e proativas no atendimento às
ocorrências, bem como em outras atividades inerentes à profissão.
Identificados os estímulos e grau de influência sobre o comportamento,
pode-se começar a trabalhar nas estratégias de coping, ou seja, de
enfrentamento e gerenciamento dos problemas. Esta fase tem várias opções,
dependendo do perfil e estado físico, mental e social do individuo. Para cada
competência a ser desenvolvida, há um tipo de atividade. Por exemplo, para
melhorar o condicionamento, temos atividades físicas que devem ser feitas de
acordo com o perfil individual, para que seja uma atividade prazerosa e não
mais um motivo de sofrimento. Temos as dinâmicas de grupo, para melhorar
relacionamentos e desenvolver a comunicação. Temos a reciclagem
profissional, com palestras, cursos e afins como forma de aprimoramento
profissional. Cada atividade proposta tem uma base indiscutível: o aprendizado
como forma de mudar a mente e o corpo, para melhorar a saúde global do PM.
Segundo Cooper & Sawaf, 1997; Goleman, 1998; Matthews et al.,2002
trabalhar a inteligência emocional envolve: (a) a autoconsciência emocional
(insights psicológicos, reconhecimento de emoções e sentimentos próprios e
alheios); (b) a capacidade de identificar as necessidades dos outros e
responder de forma adequada e (c) a capacidade de regulação emocional.
Aprender a lidar com as emoções e sentimentos depende da ampliação
de conceitos, desenvolvendo um pensamento analítico e compreensivo. O
aprendizado subsidia a habilidade de gerenciar emoções. Onde: O
Gerenciamento Emocional (GE) refletiria à capacidade de regular emoções em
si e nos outros, isto é, de gerar emoções positivas e reduzir as negativas,
conforme o caso (Mayer & Salovey, 1997).
Pessoas hábeis em modificar as emoções de forma a modelar
respostas afetivas de acordo com seus objetivos e com o meio poderiam obter
benefícios em variadas situações, como de estresse, por exemplo, (Lyons &
Schneider, 2005).
Sendo assim, inteligência emocional diz respeito à construção de um
caráter em que valores como persistência, zelo e otimismo (Goleman, 1996;
Schutte et al., 1998), além de autoconsciência, empatia, autocontrole,
sociabilidade, zelo, persistência e automotivação são assimilados e
incorporados nas ações, trazendo assim mudanças benéficas para quem
desenvolve tais atributos pois conforme Matthews et al. (2002), cada vez mais
psicólogos têm apontado que a capacidade de compreensão das emoções em
si e nos outros, constitui um aspecto crucial para uma vida satisfatória.
Pessoas autoconscientes e sensíveis aos demais teriam maiores habilidades
para administrar suas questões de forma mais sábia e adequada ao contexto,
mesmo quando em situações adversas. Por outro lado, pessoas incapazes de
reconhecer as próprias emoções e as alheias tenderiam a vivenciar problemas
como desentendimentos constantes, frustrações e fracassos relacionais. Dessa
forma quando o PM não consegue administrar as próprias emoções, também
não consegue desempenhar seu papel frente à sociedade, pois muitas vezes
necessita solucionar conflitos e não só aplicar a lei. E quando da aplicação da
lei, deve conhecê-la bem a ponto de não hesitar diante do que deve fazer.
Salovey et al. (2000) argumentaram que pessoas inteligentes
emocionalmente deveriam ser mais bem sucedidas ao responder a situações
estressantes, porque elas seriam mais capazes de avaliar as suas emoções e,
portanto, regulá-las. Temos também que a capacidade de compreender as
pessoas constituiria um aspecto importante de qualquer gerenciamento efetivo
(Goleman, 1998). E embora o gerenciamento de pessoas envolvesse
capacidades técnicas, ele envolveria também as emocionais; e a posse de
ambas as habilidades poderia fornecer informações relevantes para aperfeiçoar
a execução dos trabalhos organizacionais (Matthews et al., 2002). Como
podemos ver, a IE é um fator adicional do sucesso organizacional, que pode
ser desenvolvido para influenciar a habilidade das pessoas em lidar de forma
efetiva e adaptada nas situações que envolverem pressões e demandas
ambientais, como é o caso da atividade policial militar. Dessa forma,
compreende-se que é possível reduzir, controlar e utilizar estímulos estressores
de forma que estes não representem malefícios à saúde do profissional de
segurança pública, através da melhor gestão de sentimentos e emoções,
conhecer as limitações e buscar recursos para superar as dificuldades,
satisfazendo as necessidades pessoais com equilíbrio e positividade, afastando
toda forma negativa de ver o mundo. Os seres humanos biologicamente
possuem instintos de sobrevivência, de perpetuação da espécie, dentre outras
necessidades, sendo o estresse também biológico, contudo pode ser
trabalhado, pois devido à evolução podemos amenizar os impulsos utilizando a
racionalidade.
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