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Industrial”
Centro de Formação Profissional
“AFONSO GRECO”
DESENHO TÉCNICO
Gestor do SENAI
Petrônio Machado Zica
Apresentação 04
Comandos elétricos / introdução 05
Tipos de alimentação 05
Dimensionamento dos condutores 08
Proteção elétrica 11
Comandos e acionamentos 19
Circuitos clássicos 21
Elaboração de esquemas de comandos 25
Caracterização de componentes 27
Considerações a respeito da composição de esquemas 30
Componentes para entradas de sinais 32
Interruptor 32
Botoeira 33
Chaves de fim de curso de contato 36
Chaves de fim de curso sem contato 38
Sensores e Sentilenas 40
Equipamentos para o processamento de sinais 41
Contator 42
Relés 44
Relés de remanência 50
Relés de impulso de corrente 50
Relés de tempo 51
Relés contadores 54
Componentes para saída de sinais 55
Indicadores visuais 55
Indicadores acústicos 56
Especificações de segurança e proteção 57
Normas VDE 0113 e DIN 57113 61
Côres para indicação de condição de serviço 63
Partida direta 66
Partida direta com reversão 74
Partida compensada 85
Partida Estrela Triângulo com Reversão 95
Partida Seqüencial de Motores 104
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Apresentação
O SENAI deseja , por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre
os diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
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1. Comandos Elétricos
Poder projetar (ou reparar) sistemas de distribuição de energia elétrica dentro de
de motores.
TIPOS DE ALIMENTAÇÃO
A energia elétrica, para chegar ao consumidor final, passa por três etapas: geração,
transmissão e distribuição. A etapa de transmissão é aquela onde a energia atinge a
maior amplitude. Dependendo de cada região, ela pode variar de 69 kV até 750 kV
(750.000 V). Uma vez que as linhas transmissoras aproximam-se dos centros de
consumo, entretanto, ela é reduzida ("abaixada"). Dentro dos centros consumidores a
etapa transmissora, então, transforma-se em distribuidora que, no Brasil, geralmente é
feita em 13,8 kV.
Essa tensão está disponível nos postes de energia, e ainda é classificada como "alta
tensão". Novamente ela é reduzida antes da entrada do consumidor, e passa a ser de
"baixa tensão". Para as indústrias ela continua trifásica, e sua amplitude pode variar de
208V a 630V. Para as residências convencionais ela é monofásica, normalmente em
220V (fase, neutro, fase).
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A chave seccionadora tem duas principais funções: proteção e medição. Imaginem que
tenhamos que encontrar um curto-circuito interno e, para isso, necessitemos realizar
uma série de medições a frio (sem tensão). Isso só será possível se tivermos uma chave
seccionadora que poderá desligar (isolar) a planta da sua rede pública. Além disso, caso
haja um problema grave nas instalações (um incêndio, por exemplo) poderemos desligar
a energia através dela.
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Além de aumentar-se a vida útil da chave, com essa técnica, evitamos os picos de
corrente no desligamento, que podem ser até perigosos ao operador devido ao arco-
voltaico formado.
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Onde:
Pmec = potência do motor, convertida em watts
n = rendimento do motor
V = tensão da rede
CosØ = fator de potência do motor.
Com exceção da tensão da rede de alimentação, todos os demais dados são constantes
e devem ser fornecidos pelo fabricante. Normalmente, eles estão disponíveis em
"plaquetas" fixadas no próprio motor.
Alguns motores possuem o que chamamos de "FS" (fator de serviço) maior do que 1. O
fator de serviço é um parâmetro que trata da capacidade de suportar sobrecargas contí-
nuas. Essa característica melhora o desempenho do motor em condições desfavoráveis,
porém, caso ela seja maior do que 1, deve ser considerada nos cálculos de corrente.
It ≥ FS . l
Onde:
It = corrente total
FS = fator de serviço
l - corrente de cálculo pelas fórmulas anteriores.
Quando temos um fator de serviço igual a 1 (FS = 1) significa que o motor não foi
projetado para funcionar continuamente acima de sua potência nominal.
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A seguir temos duas tabelas (1 e 2) sendo a primeira delas para o limite de temperatura
para os isolantes dos cabos, e a segunda para a bitola dos fios segundo a corrente em
condição "B1".
A NBR 5410 classifica as instalações em nove tipos: B1, B2, E,F, G, A1, A2, C e D.
Neste artigo abordaremos apenas o mais comum deles, isto é, o "B1". Caso o leitor
queira conhecer essa classificação aconselhamos a consulta dessa norma (aliás, essa
consulta é interessante ao profissional da eletroeletrônica, independentemente da
natureza da dúvida). Quanto ao nosso caso, B1 significa condutores isolados ou cabos
unipolares em: eletroduto aparente de seção circular sobre parede ou espaçado dela,
eletroduto de seção não circular sobre parede, eletroduto de seção circular embutido em
alvenaria, eletrocalha sobre parede em percurso horizontal ou vertical, canaleta fechada
encaixada no piso ou no solo, eletrocalha ou perfilado suspenso, eletroduto de seção
circular contido em canaleta ventilada no piso ou no solo.
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Como regra prática a queda de tensão na partida do motor não deve ultrapassar 7% da
tensão nominal. Além disso, a NBR 5410 impõe (independente de cálculo) que a seção
mínima para os cabos de alimentação seja igual a 2,5 mm2 (condutores de cobre).
6 mm2.
PROTEÇÃO ELÉTRICA
A NBR 5410/97 prescreve que todo circuito deve ser protegido por dispositivos que
interrompam a corrente elétrica em caso de curto-circuito ou sobrecarga.
a) Curto-circuito:
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b) Sobrecarga:
A proteção indicada para o curto-circuito é o fusível. Para o caso de motores eles devem
ser do tipo "g". Esse tipo de fusível possui um retardo, que impede sua queima na partida
do motor.
As formas construtivas mais comuns dos fusíveis aplicados aos motores são as dos tipos
D e NH. O tipo D pode ser utilizado para uso industrial ou residencial, e o tipo NH apenas
industrial. A figura 4 exibe um exemplo de cada um deles.
Os fusíveis tipo "g" são caracterizados por: corrente nominal (corrente de trabalho normal
que deve circular pelo fusível por tempo indeterminado sem que haja interrupção);
tensão máxima de operação; e capacidade de interrupção (máxima corrente pela qual o
fusível pode garantir a interrupção, geralmente, a unidade é o kA - quiloampère).
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Tabelas 3
Irb(A) K
Irb < 40 0,5
40 < Irb < 500 0,4
Irb > 500 0,3
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Consultando a tabela 3, temos que 249 está entre 40 e 500 (40 < Irb < 500), portanto K =
0,4.
In (fusível) = 0,4 x 249 = 99,6 A
Agora que já sabemos como dimensionar os fusíveis para a proteção contra curto-
circuito, vamos analisar as proteções contra sobre-carga.
CUIDADO!!!
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Normalmente os contatos do relé térmico não estão ligados diretamente ao motor, mas
sim à bobina de comando de contato de acionamento.
O relé térmico possui um ajuste para sua atuação (figura 7). Portanto, "dimensionar" o
relê térmico, na realidade, significa determinar seu tipo e seu ponto ideal de ajuste em
função da carga.
A corrente de ajuste é dada pelo produto do fator de serviço do motor pela corrente
nominal.
l ajuste = FS x In
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Consideremos agora outro exemplo prático. Determinar o relê térmico e seu ajuste para
o motor do exemplo anterior.
In = 30 A
FS=1,15
l ajuste =1,15 x 30 = 34,5 A
Fácil, não é?
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Lembre-se de que um bom projeto deve contemplar três dispositivos entre o motor e a
rede elétrica: chave seccionadora (manutenção/medição/proteção), fusível (proteção
contra curto-circuito), e relê térmico (proteção sobre sobrecarga), conforme ilustra a
figura 8.
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c) Outras proteções:
Além dos fusíveis e relês térmicos, temos outras duas proteções muito comuns no
ambiente industrial: relés de falta de fase, e termistor.
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COMANDOS E ACIONAMENTOS
a) Contator:
As bobinas dos contatores podem estar disponíveis em corrente alternada (12, 24, 110,
127, 220, 380 e 440 V), ou contínua (12, 24, 48, 110, 125 e 220 V).
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b) Botoeiras:
A botoeira é um elemento mais simples de comando. Seu funcionamento pode ser visto
na figura 15. Uma vez acionada mecanicamente seu contato NA (normalmente aberto)
fecha-se, e seu contato NF (normalmente fechado) abre-se. Assim como no contator,
uma mola interna é responsável por deslocar os contatos de volta à posição original,
assim que o acionamento mecânico for retirado.
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CIRCUITOS CLÁSSICOS
Para poder analisar um circuito elétrico industrial, o técnico deve Ter em mente um
conceito fundamental: tratar o circuito em duas partes separadas (circuito de comando, e
circuito de força). O circuito de comando mostra a "lógica" com que o circuito de força
deve operar. O circuito de força, por sua vez, e como o próprio nome diz, estabelece ou
não a energia para a carga.
Vamos a um exemplo prático.
A figura 17 mostra um dos circuitos mais elementares: a partida direta de motores. À
esquerda podemos ver o circuito de força, onde temos 3 fusíveis (um para cada fase),
um contator tripolar (que liga ou desliga o motor), o relê térmico, e o motor de indução
trifásico.
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Nesse exemplo o único componente de manobra é o contator k1. Imaginem ainda que
desejamos ligar esse motor através de um botão (botoeira), e desligá-lo através de outro
botão. Ora, o circuito de comando direto mostra exatamente isso. As linhas da esquerda
e da direita estabelecem os limites do circuito de comando. Caso esse contator tivesse a
bobina alimentada por 24 Vcc (por exemplo), a linha da esquerda seria +24 Vcc e a da
direita 0 V (ou terra).
Notem que temos os contatos do relé térmico (proteção) em série com uma botoeira de
desligamento (tipo NF), uma botoeira de "liga" (NA) e, finalmente, a bobina do contator.
Em paralelo com a botoeira "liga" temos um contato k1 , esse contato é chamado auxiliar
ou "de selo".
Agora que já sabemos os conceitos gerais, vejamos as três configurações mais comuns
na indústria: partida automática Y/∆, chave compensadora e reversão.
Para mudar o "fechamento" das bobinas internas de um motor Y para ∆, vamos utilizar
dois recursos: intertravamento de contatores e relé de tempo.
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Ainda com base na figura 18, poderemos notar que quando os contatores k2 e K3
"entrarem" (estiverem energizados), temos a ligação estrela (Y). Nesse instante K2 deve
estar desenergizando-se. Após o tempo "programado" (ajustado), K3 deve "sair" e,
então, Kg é energizado, estabelecendo a ligação triângulo (∆).
No motor desse exemplo, a ligação estrela é feita através do curto-circuito dos terminais
4 - 5 - 6 , e a ligação triângulo através das conexões 1 - 6, 2 - 4, e 3 - 5.
b) Reversão automática:
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c) Chave compensadora:
Outro modo de proporcionar uma redução do pico de corrente gerado pela partida de
motores, é a partida através da chave compensadora. O "coração" desse circuito é um
autotransformador que, através de um "tap" (derivação) dispõe uma tensão reduzida de
65% da nominal. Através de três contatores (k 1, K2, e K3) ligamos o motor (instante da
partida), nesse tap. Como a tensão está reduzida, sua partida torna-se mais suave. Uma
vez vencida a inércia, o motor é ligado diretamente à rede elétrica, funcionando com
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O circuito pode ser equipado com um relé de tempo, de modo que as manobras entre
contatores sejam feitas automaticamente.
Tipos de esquemas
Esquema de supervisão:
Mostra, em forma bastante simplificada e na maioria das vezes em representação
unipolar, as principais partes da instalação. Em via de regra são representados apenas
os circuitos principais. Serve como base para a elaboração de problemas. Como
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Esquema de funcionamento:
Figura 01
Através deste tipo de representação transmite-se uma supervisão bastante boa sobre os
equipamentos utilizados.
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Caracterização de componentes
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Contatores Auxiliares
A figura 3 mostra um exemplo para um contator auxiliar com três contatos normalmente
abertos e 2 normalmente fechados.
Figura 3
Contatores de potência:
Figura 4
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Esta relação pretende dar uma supervisão sobre os módulos de entrada de sinais mais
importantes para comandos elétricos.
Conta-se para este grupo de equipamentos todos os tipos de comutadores que tomam
um sinal sem contato fïsico, ou que são acionados manual ou mecanicamente.
É sua atribuição, converter uma informação ou uma ordem em um sinal correspondente a
respectiva forma de energia e entregá-los ao processamento de sinais.
Em geral são considerados dois grupos principais:
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Botoeira:
Elemento de comutação acionado manualmente com
reposição automática após a retirada da força de
acionamento, com uma posição de repouso, por exemplo:
- Botão aparente tipo cogumelo
- Pedal
- Botão manual
- Botão travável (bloqueio contra uso indevido)
Nesta outra figura, os dois elementos, tanto o fechador, como o abridor, estão
conjugados num único corpo. Esta construção permite sua utilização, de uma ligação
externa, sejam unidos um dos bornes do abridor, com um dos bornes do fechador,
constituindo desta maneira, um contato comum a ambos.
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Interruptores
Convenções:
I – ligado - (barra)
0 - Desligado - (círculo)
Também poderá ser utilizado os sinais “Lig / Desl”, marcadas ao lado do próprio
elemento.
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Posições de montagem:
A marcação colorida dos botões não é indispensável. Se porém for utilizada, o botão de
desligamento geralmente é vermelho.
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Chave bloqueável:
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O acionamento do detetor de limite pode efetuar- se através de uma peça fixa, por
exemplo, tucho ou rolete. As instruções do fabricante devem ser observadas para a
montagem e o acionamento dos detetores. O ângulo e o trajeto de acionamento devem
ser mantidos constantes.
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Possibilidades de acionamento:
- Came
- Rolete rígido
- Rolete dobrável (acionamento em apenas uma direção, conhecido também
como rolete escamoteável)
- Alavanca tipo forquilha
- Barreiras fotoelétricas
- Chave de aproximação (eletrônica)
- Chave magnética
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A figura ilustra este tipo de detetor, utilizado com fim de curso, por exemplo em um
cilindro pneumático ou hidráulico. Neste caso o êmbolo do cilindro, possui um anel
magnético que ao passar sobre o detetor, provoca seu acionamento. Desta maneira, o
fim de curso pode ser instalado no corpo do cilindro, deixando sua haste completamente
livre para o trabalho que realiza.
ou granulados; isto significa que estão sujeitos a perturbações tais como: poeira,
cavacos, respingos, etc.
Dados técnicos
Distância máxima de 15 mm 15 mm 15 mm 15 mm
detecção
Tensão 24 V ± 15 % 80 – 250 V 30 – 90 V 80 – 250 V
Ondulação residual máx. 5 % - - -
Corrente de carga máx. 200 mA máx. 200 mA máx. 200 mA máx. 200 mA
Tensão residual < 1,5 V < 7,5 V~ < 2,7 V~ < 7,5 V~
Consumo 15 mA 5 mA 5 mA 5 mA
Freq. de comut. máx. 100 Hz máx. 10 Hz máx. 10 Hz máx. 10 Hz
Faixa de temper. 0 – 60 ºC 0 – 60 ºC 0 – 60 ºC 0 – 60 ºC
Aumento de temper. máx. 15 % máx. 15 % máx. 15 % máx. 15 %
Proteção IP 67 IP 67 IP 67 IP 67
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Por exemplo:
- Sentinela de temperatura
- Sentinela de pressão
- Sentinela do número de rotações, etc.
Contator:
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Contator de potência:
Eletroímãs, etc.
Muitas vezes estes contactores de potência estão equipados adicionalmente com
contatos auxiliares, para fins de comando.
Não possuem, na maioria dos casos, câmaras de extinção de arco específicas e podem
estar equipados com até 10 contatos (valor de retenção até aproximadamente 10 VA).
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Contator de remanência:
Relés:
Ao ser conectada uma tensão na bobina, flui através desta uma corrente, produzindo um
campo magnético; em conseqüência, a armadura é atraída pelo núcleo da bobina, dado
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o efeito de ímã que se produz neste. Por outro lado, a armadura está acoplada
mecanicamente a determinados grupos de contatos que abrem ou fecham, quando dá
atração da armadura pelo núcleo.
Retângulo representa a bobina, cujos terminais de ligação são designados com A1, A2.
Ao lado estão representados os contatos que poderão ser fechadores, abridores ou
comutadores, conforme o tipo de relé. Nesse caso, o relé possui dois fechadores e dois
abridores, indicados claramente pelo símbolo; além disso, existe também a desgnação
numérica:
13 23 31 41
14 24 32 42
O relé possui várias propriedades positivas que são desejadas na prática, por esta razão
ele continuará ocupando seu lugar de elemento de processamento na elétrica; tais
vantagens são:
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Para escolha de relés, devem ser utilizados folhas de dados dos fabricantes, nos quais
estão indicados especificações como: número de contatos, natureza dos contatos,
tensão nominal da bobina, corrente máxima suportável pelos contatos, números de
manobras, etc.
Existem na prática, relés de corrente contínua e corrente alternada; suas características,
vantagens e desvantagens serão vistas a seguir.
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Para evitar estes inconvenientes, pode ser colocado uma “supressão de arco”. Tais
circuitos tem por tarefa, oferecer um caminho para a descarga da tensão induzida no
momento do desligamento; porém todas as providências para a supressão de arco, têm
por conseqüência um prolongamento do tempo de desativação do relé.
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Neste tipo de supressão, um diodo é ligado em paralelo com a bobina, fazendo o mesmo
efeito que o circuito anterior; porém deve ser observado que o diodo deverá estar
inversamente polarizado quando se liga a bobina, ou seja a corrente que flui na bobina
deverá estar no sentido do bloqueio do diodo.
Vantagens:
Ligações suaves
Facilidade de ligação
pequena – potência – de ligação
Pequena potência para segurar
Vida útil prolongada ( aproximadamente 100 x 106 ligações)
Sem ruídos
Desvantagens:
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Neste tipo de ímã, a armadura e o núcleo, são formados por chapas laminadas (
sobreposição em forma de camadas, de várias chapas finas). Esta construção é utilizada,
afim de se reduzir as perdas que ocorrem no ferro devido as correntes de Foucaut e
histerese. Mesmo assim, durante o funcionamento se produz um forte aquecimento.
Ao ser ligado um ímã de corrente alternada, estabelece – se uma intensa corrente I que
diminui conforme o aumento da impedância da bobina. Em virtude da elevada corrente no
instante da ligação, a força de atração também é grande; consequentemente, os tempos
de manobra são relativamente pequenos. O entreferro entre a armadura e o núcleo tem
grande influência na grandeza da corrente I. È conveniente portanto que o entreferro seja
o menor possível.
Vantagens:
Tempos curtos de manobra
Grande força de atração
Não necessita se supressão de arco
Não necessita retificador
Desvantagens:
Grande solicitação mecânica
Forte aquecimento se houver entreferro
Grande absorção de corrente
Curta vida útil
Zumbido
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Relés de remanência:
Dados técnicos:
Neste tipo de relé, ao ser ligada a bobina, a armadura leva os contatos à uma
determinada posição. Ao ser desligada a bobina, esta posição é mantida graças a um
travamento mecânico. Um segundo impulso de corrente na bobina, leva os contatos à
outra posição, que também é mantida quando cessa o impulso.
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Este relé pode ser utilizado por exemplo, em instalações elétricas prediais, quando há a
necessidade de comando de iluminação de vários lugares diferentes, como escadas; ou
então em comandos que exijam divisões de impulsos, já que este relé tem um
comportamento de divisor binário, isto é, a cada dois impulsos dados na bobina, os
contatos executam apenas um ciclo.
Relés de tempo:
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Ao fechar o contato S, a corrente flui através da resistência ajustável R1. Esta corrente
não tomará o caminho para a bobina mas sim para o condensador C, através do contato
abridor de K1; o condensador irá se carregar, e quando for atingida a tensão de operação
de K1, este será acionado. O tempo em questão será então o tempo que leva o
condensador para se carregar, que dependerá do valor de R1 e de C (constante RC).
Quando o relé k1 é acionado, o contato fechador coloca agora o condensador C em
ligação com a resistência R2, que provoca a sua descarga; o relé continuará ligado até
que contato S seja desligado, quando então o circuito voltará ao estado inicial.
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Relés oscilantes:
Relés contadores:
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- Motores
- Eletroímãs de elevação
- Acoplamentos
- Válvulas
- Equipamentos térmicos
Outros componentes
Dispositivo de disparo:
Indicadores:
Indicadores visuais:
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Indicadores acústicos:
Equipamentos acústicos
Buzinas
Sirenes
Campainhas
Normas
Além de especificações VDE, existem ainda:
Regras
Instruções
Publicações IEC ( especificações internacionais)
Regras: São
Diretivas VDI especificações desejáveis, isto com
(Idênticas às especificaçõesVDE, é, algumas
exigências para uma
informações boa
especiais
a confiabilidade
mais) de funcionamento de sistemas.
Partes de sistemas elétricos que em funcionamento estão sob tensão geralmente são
protegidas contra contato através de isolamentos. Se este isolamento for danificado,
poderão surgir tensões de contato perigosas em corpos metálicos.
Tensões de contato superiores a 65v são perigosas para o homem ( para animais,
acima de 24v).
Conforme as especificações VDE são prescritas, para sistemas que trabalham com
tensões superiores a 65v, as seguintes medidas de proteção:
Isolamento de proteção
Neste tipo de proteção, todas as partes nos quais o homem pode tocar, são isoladas.
Este isolamento é obtido através de revestimento dos elementos com material sintético
resistente a choques, assim como as partes elétricas são montadas de modo a manter
um afastamento do seu invólucro metálico.
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Separação de proteção
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Colocação à zero
A ligação de proteção à terra, torna uma tensão de contato, um curto- circuito à terra. A
corrente que passa pelo fio terra, causa a reação dos elementos de proteção.
Todas as partes do sistema que podem Ter uma tensão de contato, são interligadas
através de condutores de proteção e ligados à terra. O sistema de linhas de proteção é
admissível somente em instalações limitadas.
Com este circuito, o consumidor é desligado da rede em todos os pólos dentro de 0,2s,
quando ocorrer uma tensão de contato. O circuito de proteção contra falha de corrente é
uma medida de proteção relativamente segura e muitas vezes também é usado para
comandos.
Em caso de perigo, deve ser possível que a máquina seja imediatamente parada e
separada da rede.
1. Uma iluminação talvez necessária não deve ser desligada quando acionada a
emergência.
2. Peças magneticamente fixadas não devem ser soltas quando acionada a emergência.
3. Dispositivos auxiliares e de frenagem que efetuem, por exemplo uma parada rápida
da máquina, não devem se tornar ineficazes.
4. Movimentos de retorno devem ser iniciados pelo acionamento do dispositivo de
desligamento de emergência quando isto for necessário; porém devem ser iniciados
somente quando não houver perigo para pessoas.
5. A unidade de comando para desligamento de emergência deve possuir, para
acionamento manual, um botão em forma de cogumelo, um acionamento indireto
através de uma corda de puxar ou um pedal é admissível. Se houver vários lugares
de trabalho ou operação, cada um deve ser equipado com uma unidade de comando
para desligamento de emergência.
6. A cor característica do elemento de acionamento para desligamento de emergência é
o vermelho. A superfície abaixo do elemento de acionamento manual deve ser
provida com a cor contraste amarelo.
7. Toda máquina deve Ter uma chave geral, por meio da qual se pode desligar todo
equipamento elétrico durante o trabalho de limpeza, manutenção e conserto, e
durante maiores períodos de parada. Esta chave deve ser de acionamento manual
possuindo apenas um dispositivo de desligamento e ligação, marcado com 0 e 1
provido com encosto de proteção. Na posição de desligamento, a chave deve ser
travável de tal maneira que uma ligação manual ou remota não seja possível. Com
várias alimentações as chaves gerais devem ser bloqueáveis de maneira que não
surja perigo nenhum.
Montagem de acesso fácil num lugar seco e limpo, protegido contra a penetração
de umidade, poeira, óleo, meios de refrigeração, aparas, danificação mecânica e
térmica.
Já na construção de máquinas e equipamentos de produção devem-se considerar
também as características qualitativas dos elementos. Detetores de limite e
interruptores fim de curso que servem para segurança devem ser abridores,
aumentando-se a segurança em caso de ruptura do fio ou curto-circuito no
comando. Detetores de limites e interruptores fim de curso devem arranjados de
tal maneira que em caso de passagem defeituosa não sejam danificados.
Este é um ítem que muitas vezes não é considerado pelo construtor de máquinas,
(especialmente quando não há um teste de tipos). Detetores de limites devem ser
colocados de maneira que não se possam depositar neles sujeiras ou aparas, não
pertubando-se a seqüência do comando.
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PARTIDA DIRETA
1. CIRCUITO PRINCIPAL
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O circuito principal também é conhecido por circuito de força, pois através do mesmo,
circula a corrente absorvida pela carga ( fig. 69).
Observe e analise:
Caso os contatos principais tenham sido fechados manualmente, o motor ficará
energizado através das três fases.
2. CIRCUITO DE COMANDO
O circuito de comando serve para comandar a chave magnética. Por esta razão, também
é chamado de circuito auxiliar. A seguir, vejamos a função de cada componente de
comando.
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Quando a botoeira (b1) for pressionada a bobina é energizada ( Fases RT) e, fecham-se
os contatos do contator.
Como neste circulo, aparece somente a botoeira fechadora, o contator liga-se, mas
não permanece ligado.
Observe inicialmente que neste esquema o contato auxiliar ( NA) está conectado em
paralelo com a botoeira fechadora. Quando a botoeira (b1) for pressionada, a bobina é
energizada. Além dos três contatos principais, fecha-se também o contato auxiliar. No
momento em que a botoeira deixar de ser pressionada, a bobina continuará energizada
através do contato auxiliar que está em paralelo com a botoeira. Por esta razão, este
contato auxiliar é chamado de contato de retenção (Fig. 71).
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Desligamento do contator
Para desligar o contator utiliza-se a botoeira abridora (b0) está conectada em série com a
bobina. Quando esta botoeira for pressionada, interrompe-se a corrente da bobina e
desliga-se o contator.
ESQUEMA FUNCIONAL
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Para desligar a chave magnética, deve-se pressionar b1, que energizará a bobina C1 .
O contator mantém-se ligado pelo contato de retenção C1.
O desligamento é feito pressionando-se b0.
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DENOMINAÇÕES
Contatos principais
Bobina
Botoeira abridora
Contato de retenção
Fusível de comando
Chave seccionadora
Interruptor do relé térmico
Motor trifásico
Botoeira fechadora
Elemento
bimetálico
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LETRAS DENOMINAÇÕES
a
b
c
d
e
f
g
h
i
j
Nº FUNÇÃO
1 Retém o contator ligado
2 Desliga o contator em caso de
sobrecarga
3 Fases que alimentam o circuito
4 Liga o circuito
5 Gera o magnetismo
6 Desliga o circuito
7 Protege o circuito em caso de curto-
circuito
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ELEMENTOS Nº
FUNÇÂO
a R–T
b e1 / e1
c b0
d b1
e Contato C1
f e2
g Bobina C1
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FUNCIONAMENTO
LIGAR: Estando sob tensão os bornes RTS e pulsando a botoeira b1, a bobina do
contator C1 será alimentada provocando o fechamento dos contatos principais, do
contato auxiliar de C1 (NF) em série com o contator C1 o motor começa, então, a girar
em sentido de rotação.
Vamos observar também que o contato de C1 (NF) em série com a bobina do contador C2
está aberto, impedindo assim, o funcionamento deste contator, pois está travado
eletricamente. Para inverter o sentido de rotação, deve-se pulsar a botoeira bo (NF)
desligando primeiramente o contator C1.
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Você pode observar aqui, que ao deixarmos de pressionar a botoeira b2, esta voltará ao
repouso (NA), mas o circuito continuará alimentado, através do contato de retenção de C2
(NA). O contato de C2 (NF) em série com a bobina do contator C1, impede eletricamente
a sua ligação.
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EXERCÍCIO
a- ROTAÇÃO À DIREITA
Pulsar b1
Alimenta a bobina do contator c1.
Fecham-se os contatos principais de c1.
O motor gira para a direita.
C1 é retido pelo seu auxiliar NA (C1).
O auxiliar NF (C1) bloqueia o contator C2.
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b- ROTAÇÃO À ESQUERDA
Pulsar b0.
Pulsar b2.
Alimenta a bobina do contator C2.
Os contatos principais de C2 fecham.
O motor passa à girar à esquerda.
O contato auxiliar de C2 (NA) faz a retenção
O contato auxiliar de C2 (NF) bloqueia C1.
VAMOS EM FRENTE!
FUNCIONAMENTO
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LIGAR: Estando sob tensão os bornes RST, pulsando a botoeira b1 (NA), a bobina do
contator C1 será energizada. Assim fecham-se os contatos principais, o contato
auxiliar de C1 (NA) e , abre-se o contato de C1 (NF) em série com a bobina do
contator C1. Então o motor começa a girar em um sentido de rotação.
Você pode observar que ao pulsarmos a botoeira b1, ao mesmo tempo que um contato se
fecha (NA) alimentando o circuito do contator C1, o outro contato(NF) se abre, impedindo
a ligação simultânea dos contatores. No momento da ligação temos o travamento
elétrico, através da botoeira. Quando em funcionamento, o travamento continua, através
do contato de C1 (NF) em série com a bobina do contator C2.
Para inverter o sentido de rotação de motor, não precisamos pulsar a botoeira bo (NF)
para desligar o circuito, basta pulsarmos a botoeira b2 e a reversão será instantânea, se
não vejamos:
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FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO:
Ao acionar-se a botoeira by, a bobina do contator C3 se energiza, fazendo com que esta
feche os seus contatos NA e abra os seus contatos NF.
Ao se efetuar esta função, o contator C3, faz com que entre em funcionamento o contator
C1, através do seu contato NA em série com a bobina do contator C1, abrindo também, o
seu contato de proteção em série com a bobina do contator C2 ficando, o circuito de
comando, assim configurado:
Energizada a
bobina do contator
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C1, fecha o seu contato de retenção, que a manterá operada, após a desenergização da
bobina do contator C3. Durante esta operação, também fecha o seu contato de
travamento em série com a bobina do contator C2. Desta forma, o circuito ficará assim
configurado.
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Uma vez feito isto, pressiona-se a botoeira bΔ , energizando a bobina do contator C2.
Este contator, ao ser energizado, fechará o seu contato de retenção, o seu contato NA
em série com o sinalizador 11 e abrir-se-á o seu contato de travamento, em série com a
bobina do contator C3.Desta forma, o circuito de comando ficará assim configurado:
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A operação do contator
C2, através dos seus
contatos principais,
ocasionará a
alimentação dos
terminais 4, 5 e 6 do
motor, de tal forma que
a sequência das fases
nos forneça uma
correta combinação
em triângulo. Esta
combinação deve ser
feita de tal maneira
que se tenha os
terminais 1 e 6 ligados
a fase R, os terminais
2 e 4 a fase S e, os
terminais 3 e 5 a fase
T, ficando o circuito de força assim configurado.
Caso o motor sofra uma sobrecarga, abre-se o contato NF do relé de sobrecarga e fecha-
se o seu contato NA, pelo efeito da corrente elétrica nos elementos térmicos do relé. Isto,
desativará todo o circuito do motor, e energizará o sinalizado 12.
Embora este circuito possa ser utilizado com eficiência no comando de chaves
magnéticas para a partida estrela- triângulo, este não apresenta uma segurança tão
eficaz, como é o caso dos circuitos com temporizadores, que serão analisados nos
módulos seguintes.
Quando se utiliza este circuito, o eletricista deverá instruir o operador da máquina para
observar os seguintes cuidados na manobra do circuito:
Na partida do motor, a botoeira by , deve ser pressionada, até que o motor atinja uma
velocidade próxima a sua velocidade nominal, para então ser pressionada.
Sempre que for pressionada a botoeira by, mesmo que não seja pressionada, a
botoeira bΔ para colocar o motor em regime de trabalho, deve ser pressionada a
botoeira b0 para que o motor não permaneça energizado através do contator C1.
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CIRCUITO UNIFILAR
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EXERCÍCIOS
a)
b)
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CIRCUITO DE FORÇA
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REGIME DE PARTIDA
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REGIME DE TRABALHO
Para que o motor trifásico entre em regime de trabalho é necessário que os contatores C3
e C2 sejam retirados de operação e que a seguir entre em operação somente o contator
C1. Através do contator C1, o motor trifásico receberá a tensão nominal da rede,
necessária para o regime de trabalho. Durante o regime de trabalho o circuito de força,
deverá estar operado da seguinte maneira:
Pronto para o próximo exercício? Se você achar conveniente volte e dê mais uma
olhadinha.
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EXERCÍCIO
DESCRIÇÕES
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Circuito de comando: indica o caminho percorrido pela corrente elétrica, para colocar em
operação , o circuito de força. Este circuito mostra, também os bloqueios elétricos que
servem para evitar que um determinado contator entre em operação, fora de seqüência
prevista e ainda, como o circuito será desenergizado.
Vejamos a representação esquemática do circuito de comando da chave magnética
para partida compensada de motor trifásico.
CIRCUITO DE COMANDO
REGIME DE PARTIDA
O circuito de comando entra em operação no momento que for pressionada a botoeira b1.
O primeiro contator a ser operador é contator C3 ( que conecta o auto transformador em
estrela). Com a entrada do contator C3 , através de um contato NA do mesmo, entrará em
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REGIME DE FUNCIONAMENTO
Vencido o tempo de ajuste de temporizador motorizado, este abre seu contato que está
em série com o contator C3, desarmando-o Com saída de operação do contator C3 , este
fecha o contato NF que está em série com o contator C1, operando-o .
Ao entrar o contator C1, este abre o contato NF que está em série com o contatorC2,
retirando-o de operação. Com saída do contator C2, abre o contato NA que retém o
temporizador motorizado retirando-o do circuito. A retenção do contator C1 é feita através
de um dos seus contatos NA. Durante o período de trabalho, o circuito de comando fica
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DESLIGAMENTO
Para desligar esta chave magnética, em condições normais, basta apertar a botoeira bo
que está em série com as bobinas de todos os contatores.
EXERCÍCIOS
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DESCRIÇÕES
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4- Durante o regime de trabalho, o seu contato NA, retém o contator C1 operado. Um dos
contatos NF, bloqueia o contator C2 e o outro, bloqueia o contator C3.
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b) FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO
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Passamos alguns segundos, tempo necessário para o motor atingir uma velocidade
próxima da nominal, o temporizador dispara, desoperando o contator C4, desconectando
o circuito estrela.
Imediatamente,
opera o contator
C3, que por sua
vez, conecta o
motor em
triângulo, portanto
o motor passa ao
regime de trabalho
e, no mesmo
sentido de rotação
da partida.
Nestas condições,
o circuito elétrico
fica assim
representado:
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c) INTERRUPÇÃO:
OBSERVAÇÃO
EXERCÍCIO
SEQUÊNCIA OPERACIONAL
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OBSERVAÇÃO
Convém lembrar a você que o circuito de comando apresentado, é apenas um dos muitos
tipos de circuitos de comando, que poderão ser idealizados.
b) FUNCIONAMENTO
botoeira b1, os contatoresC1, C4, e d2, são alimentados através do contato fechador d2.
Ocorre então, o travamento do contator auxiliar d3 e do contator C2, através dos contatos
auxiliares abridores d2 e C1. Neste estágio o motor está em regime de partida, ou seja, em
estrela, ficando o circuito assim representado:
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Circuito de força
No circuito de força, cada motor recebe um comando simples e a ordem de partida deve
ser: m1, m2, m3 e m4.
OBSERVAÇÃO
Este circuito de força com partida direta dos motores trifásicos, pode receber uma série
de comandos.
Apresentamos – lhes os mais usuais:
Com permanência dos motores ( através de botoeira).
Com permanência dos motores (através dos temporizadores).
Sem permanência dos motores ( através de temporizadores).
EXERCÍCIO
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SEQUÊNCIA OPERACIONAL
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1º MOTOR
O circuito, somente entra em operação quando for pressionada a botoeira b1, pois as
demais ( b2, b3, b4 ) estão bloqueados através de um contato NA do contatorC1. Este
contator permanece retido através do contato NA que está em paralelo com a botoeira b 1.
Nesta situação, o primeiro motor é energizado através dos contatos principais do contator
C1. Os bloqueio servem para evitar a entrada de qualquer um dos outros motores, através
de uma manobra acidental, por parte do operador.
2º MOTOR
Vencido o tempo necessário, o operador pressiona a botoeira b2, que neste momento,
está energizada através do contato de bloqueio NA do contator C1. Com este
procedimento o contator C2 é operado e fica retido pelo contato NA que está em paralelo
com b2. O segundo motor fica energizado através dos contatos principais do contator C2.
3º MOTOR
Com a entrada do contator C2, a botoeira b3, fica energizada. Vencido o tempo necessário
do segundo motor, o operador pressiona a botoeira b3, colocando o terceiro motor em
operação.
4º MOTOR
DESLIGAMENTO DO CIRCUITO
EXERCÍCIOS
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NA de C1 NF de C1 NA de C2
e1 b0 b1
d) Com o circuito desoperado, pressionando a botoeira b2, o segundo motor não entra
em operação, pois o contator C2, é alimentado através de um contato:
NA de C2 NF de C1 NA de C1
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SEQUÊNCIAL OPERACIONAL
1º MOTOR
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2º MOTOR
Vencido o tempo programado no temporizador d1, este fecha o contato que está em série
com a bobina do contator C2 e o temporizador d2. C2 e d2 ficam retidos através do contato
NA de C2, que está em paralelo com o contato de d1. Com a entrada de C2, abre o contato
NF que está em série com o temporizador d1, retirando-o de operação. Nesta situação, o
segundo motor é energizado através dos contatos principais do contator C2 .
3º MOTOR
Vencido o tempo programado no temporizador d2, este fecha o contato que está em série
com a bobina C3, operando o contator C3 e o temporizador d3. C3 e d3 ficam retidos
através do contato NA de C3, que está em paralelo com o contato de d2 . Com a entrada
de C3 , abre o contato NF que está em série com o temporizador d2, retirando-o de
operação. Nesta situação, o 3º motor é energizado através dos contatos principais do
contator C3.
4º MOTOR
Vencido o tempo programado no temporizador d3, este fecha o contato que está em série
com a bobina C4, operando o contator C4, ficando retido através do contator NA de C4, que
está em paralelo com o contato de d3. Com a entrada de C4, abre o contato NF que está
em série com o temporizador d3, retirando-o de operação. Nesta situação o quarto motor
é energizado através dos contatos principais do contator C4.
DESLGAMENTO DO CIRCUITO
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EXERCÍCIO
Responda no Caderno de Exercício/ Testes
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SEQUÊNCIA OPERACIONAL
1º MOTOR
O circuito entra em operação, no momento que for pressionada a botoeira b1. Neste
momento, o contator C1 e o temporizador d1, entram em operação e ficam retidos através
do contato NA do contator C1 em paralelo com a botoeira b1. Nesta situação, o primeiro
motor é energizado através dos contatos principais do contator C1.
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2º MOTOR
Vencido o tempo programado no temporizador d1, este fecha o contato que está em série
com o contator C2, operando o contator C2 e o temporizador d2. No momento que o
contator C2 entra em operação, desliga o contator C1 através do contato NF que está em
série com o contator C1, desenergizando o primeiro motor. O contator C2 e o temporizador
d2, ficam retidos através do contato NA de C2 que está em paralelo com o contato d1.
Nesta situação somente o segundo motor permanece em funcionamento.
3º MOTOR
Vencido o tempo programado no temporizador d2, este fecha o contato que está em série
com o contator C3, operando o contator C3 e o temporizador d3. No momento que o
contator C3, entra em operação, desliga o contator C2 , através do contato NF que está em
série com o contator C2, desenergizando o segundo motor. O contator C3 e o
temporizador d3, ficam retidos através do contato NA de C3 que está em paralelo com o
contato d2.
Nesta situação, somente o terceiro motor permanece em funcionamento.
4º MOTOR
Vencido o tempo programado no temporizador d3, este fecha o contato que está em série
com o contator C4, operando-o . No momento em que este contator operar, desliga o
contator C3, através do contato NF que está em série com o contator C3, desenergizando
o terceiro motor. O contator C4 fica retido, através do contato NA de C4 que está em
paralelo com o contato d3 . Nesta situação somente o quarto motor permanece
funcionado.
DESLIGAMENTO DO MOTOR
Trataremos agora dos circuitos para comando seqüencial de motores trifásicos com
partida compensada. Estes circuitos são utilizados para comando de motores de
potências elevadas, com o propósito de reduzir-se a corrente de partida.
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SEQUENCIA OPERACIONAL
1ºMOTOR
REGIME DE PARTIDA:
C1 – Liga o autotransformador em estrela.
C2 – Liga o autotransformador na rede elétrica.
C4 – Alimenta o motor com um percentual da tensão nominal.
REGIME DE TRABALHO
2º - MOTOR
O segundo motor entra em funcionamento através dos contatores C1, C2 ,C6 no regime
de partida e o contator C5 no regime de trabalho desempenhando as seguintes funções:
REGIME DE PARTIDA :
REGIME DE TRABALHO
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3º MOTOR
O terceiro motor entra em funcionamento, através dos condutores C1, C2, C8 no regime
de partida e o contator C7, no regime de trabalho desempenhando as seguintes funções:
REGIME DE PARTIDA:
REGIME DE TRABALHO
4º MOTOR
O quarto motor entra em funcionamento, através dos contatores C1, C2, C10 no regime de
partida e o contator C9, no regime de trabalho, desempenhando as seguintes funções:
REGIME DE PARTIDA:
REGIME DE TRABALHO
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EXERCÍCIOS
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C3 C6 C2
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SEQUÊNCIA OPERACIONAL
1º MOTOR
OBSERVAÇÃO
2º MOTOR
Com a entrada em operação do contator C3, através do seu contato NA, coloca em
operação o contator C6 e o temporizador d2. Nesta situação o segundo motor entra em
regime de partida ( contatores operados: C1, C2 e C6 e também o contator C3 do regime
de trabalho do primeiro motor). O contato NF de C6, em série com o temporizador d1,
abre, desativando-o . vencido o tempo programado no temporizador d2, este abrirá seu
contato NF, desoperando o contatorC6 e fecha o seu contato NA, colocando em operação
o contatorC5 que fica retido através de seu contato NA em paralelo com d2. Nesta
situação o motor está em regime de trabalho ( contator C5).
3º MOTOR
Com a entrada em operação do contator C5, através do seu contato NA, coloca em
operação o contator C8 e o temporizador d3. Nesta situação, o terceiro motor entra em
regime de partida ( contatores operados: C1, C2 e C8 e também o C3 do regime de
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4º MOTOR
Com a entrada em operação o contator C7, através do seu contato NA, coloca em
operação o contator C10 e o temporizador d4. Nesta situação o quarto motor entra em
regime de partida ( contatores operados: C1, C2 e C10 e também os contatores C3, C5, e
C7 do regime de trabalho) mantendo em funcionamento, respectivamente, o primeiro,
segundo e terceiro motor. O contato NF de C10 em série com o temporizador d3, abre,
desativando-o. Vencido o tempo programado no temporizador d4,este abrirá seu contato
NF, desoperando o contatorC10 e fecha seu contato NA, colocando em operação o
contator C9 que fica retido através do seu contato NA em paralelo com d4. Nesta situação
o quarto motor está em regime de trabalho ( contator C9).
OBSERVAÇÃO
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EXERCÍCIOS
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Referências Bibliográficas
www.weg.com.br (produto)
www.siemens.com.br (produto)
www.sp.senai.br (cursos e treinamentos)
Apostilas SENAI/MG
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