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Cicatrização patologica

Fechar subcutâneo
Ulcera de Marjolin mais comum em cicatrizes

Fatores que interferem na cicatrização:


 Tamanho, localização da lesão; mecanismo de trauma;
 Idade, raça e fatores genéticos do paciente.
 Infecção, hipoalbuminemia, má perfusão tecidual, doenças preexistentes – como
diabetes e obesida- de – irradiação, tabagismo e uso de corticoide, entre outros.

Distúrbios causadores de cicatrização patológica:


 Distúrbios fibroproliferativos
o Cicatriz hipertrófica
o Queloide
 Distúrbios da contração cicatricial
o Contratura
 Distúrbios da pigmentação
o Hipercromia
o Hipocromia
 Distúrbios de resistência
o Deiscência
o Alargamento
 Distúrbios da cicatrização em áreas irradiadas
 Tabagismo e cicatrização
 Cicatrização no diabetes
 Corticoterapia sistêmica
 Malignização de cicatrizes

Distúrbios fibroproliferativos:
Queloide:
DEFINIÇÃO: cicatrizes de forma tumoral (nodulares, multinodu- lares, pediculadas ou não), de
consistência endurecida, de superfi ́cie lisa, com tonalidade avermelhada, violácea ou
acastanhada, dolorosas e pruriginosas e que ultrapassam os limites da lesão inicial.
Apresenta recidivas frequentes após a excisão.
Na mesma região, e até na mesma cicatriz, podem coexistir áreas de queloides e áreas
normais.
A pele que recobre as lesõ es queloidianas pode ser usada como área doadora de enxertos sem
que haja queloide no local enxertado.
MECANISMO:
Decorrem de desordens fibroproliferativas da derme após traumatismos ou inflamações locais,
porém, algumas vezes, não há referências a trauma prévio, como ocorre na si ́ndrome de
Rubinstein-Taybi (cursa com o surgimento espontâneo de queloides, entre outras alterações).
Os hormô nios sexuais também influenciam o aparecimento de queloides, justificando sua
maior frequência entre 10 e 30 anos, sendo mais intensos na puberdade e durante as
gestações e mais escassos na menopausa.
Aparece após fase proliferativa, quando deveria estar equilibrado produção e reabsorção
EPIDEMIOLOGIA:
São mais comuns nas raças negra e oriental e acometem mais pacientes jovens (que podem ter
a tendência atenuada na velhice).
São mais frequentes em indivi ́duos com história familiar positiva
Não há padrão genético estabelecido ligado ao sexo.
As regiõ es do corpo mais acometidas são deltoide, esterno, dorso, pescoço, ângulo da
mandi ́bula e lóbulos de orelhas (principalmente por perfuração).

Cicatriz hipertrofica:
DEFINIÇÃO: cicatrizes elevadas, tensas, lisas, sem sulcos, poros ou pelos, de coloração
avermelhada, que não ultrapassam os limites da lesão original e tendem a regredir, total ou
parcialmente, ao longo do tempo. Podem apresentar dor e/ou prurido.
São decorrentes de distúrbios fibroproliferativos da derme, por trauma ou inflamação local.

Comparação das característica da cicatriz hipoertrofica e queloide:


Queloide Cicatriz hipertrófica
Extensão Cresce além das bordas da ferida Mantém-se nos limites da
inicial lesão inicial
Ini ́cio Até meses após a lesão Habitualmente, semanas
após a lesão
Contraturas Ausentes Presentes
Prurido/eritema Sim Sim, porém menos
frequentes e menos intensos
Regressão Rara Frequente após 1 a 2 anos
Resposta ao Pobre, com possi ́vel piora Boa, principalmente com
tratamento cirúrgico terapia adjuvante

TRATAMENTO:
A presença ou não de infecção, a orientaçao
̃ da ferida em relação à s linhas de força da pele, a
si ́ntese adequada por planos com debridamento de necrose e de tecido de granulação
excessivo, a tensão dos pontos,
 Cirurgia (ressecção)
 Medicações tópicas e/ou intralesionais;
 Pressoterapia;
 Radioterapia;
 Crioterapia;
 Laser

A excisão cirúrgica isolada pode levar à recidiva do queloide em até 80% nos primeiros 2 anos
e de até 100% nos primeiros 4 anos. A técnica mais utilizada é a exérese intralesional do que-
loide, deixando borda mi ́nima, suficiente para suturar, sem lesar a pele sadia ao redor da
lesão.

Cremes com óleo de silicone a 20% podem ser utilizados, em associação com a pressoterapia,
para cicatrizes hipertró- ficas menos elevadas. Cremes com ácido retinoico a 0,05% de uso
diário podem tornar as cicatrizes mais amolecidas e levemente menos volumosas.

Pressoterapia:
TECNICA 1: uso de malhas elásticas para compressão de cicatrizes
MECANISMO 1: não esclarecido. Acredita-se que haja hipóxia por oclusão vascular e dimi-
nuição na si ́ntese de colágeno (melhora a organizaçaõ das fibras) e do número de mastócitos
̃
(diminuiçao do prurido local).
TECNICA 2: uso de placas ou tiras de gel de silicone
MECANISMO 2: não esclarecido. Acredita-se que haja compressão, como mecanismo 1;
diminuição da perda de água pela cicatriz, levando a uma hiperidratação local; aumentaria a
temperatura da cicatriz, levando ao aumento da açao ̃ de enzimas, como a colagenase.
POSOLOGIA: uso deve ser diário, por no mi ́nimo 12 horas, durante 3 a 4 meses, e deve-se ter
cuidado especial com a higiene do produto e sua troca periódica, evitando-se assim
dermatites.

Infiltrações intralesionais:
Corticoide:
TECNICA: Triancinolona, podendo ser usada pura ou dilui ́da em anestésico local e deve ser
injetada, com seringas de 1 mL e agulha de insulina, apenas dentro da cicatriz, em baixa
concentração e em pequenas quantidades.
Iniciar já no intraoperatório e seguir com intervalos de 3 a 4 semanas entre as aplicações, por 3
a 4 meses ou mais, se necessário.
Realizada na base e nas bordas do si ́tio cirúrgico.
Deve ser realizado com queloide ativa (recente), 3 a 6 meses, pois quando ela já esta
estabelecida (antiga), 1 a 2 anos, o efeito é praticamente nulo.
MECANISMO: efeito supressivo direto na si ́ntese de colágeno e reduz elementos inibidores da
colagenase.
Esse procedimento, quando utilizado em altas doses, pode levar à atrofia do tecido
subcutâneo, telangiectasias, necrose, ulcerações e discromias.
A concentração de triancinolona mais utilizada nas cicatrizes hipertróficas é de 20 mg/mL e,
nos queloides, é de 40 mg/mL, em forma de suspensão injetável.

Radioterapia:
INDICAÇÃO: terapia complementar no tratamento de queloides recidivados após tentativas
sem sucesso de outros métodos, já que a radioterapia pode ter feitos adversos graves,
sobretudo em crianças e adolescentes.
betaterapia (ra- diação corpuscular) e a radioterapia superficial (emissora de raios X)
POSOLOGIA:
Devem ser iniciadas logo no 1º dia pós-operatório e seguidas diariamente sem interrupções
por peri ́odo médio de 10 dias, seguindo orientação do radioterapeuta, que faz a avaliaçao ̃ do
pacien- te em conjunto com a cirurgia plástica no pré-operatório.
Não deve ser realizada como terapia isolada e nem mostra eficácia no pré-operatório.
MECANISMO: radiação ionizante inibe a si ́ntese de colágeno e auxi- lia no equili ́brio entre sua
si ́ntese e sua degradação.

Distúrbios da contração cicatricial:


Contratura:
Areas de dobra: movimentação

TRATAMENTO:
 Não cirúrgicos: dilatações, massagens e fisioterapia.
 Cirúrgicos: zetapastias e/ou resseções cicatriciais com fechamento primário, enxertos
ou retalhos.
Distúrbios de resistência:
Deiscência e alargamento de cicatrizes:
TRATAMENTO:
Prevenção: repouso relativo, cintas elásticas, microporagem, curativos e retornos frequentes
ao consultório, retirada de ponto no peri ́odo correto, seguindo caracteri ́sticas da pele de cada
região tratada.
Correção cirúrgica da cicatriz

BIBLIOGRAFIA:

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