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Não deixe, nunca, que lhe digam se você está bonito ou feio, arrumado
ou desarrumado, atraente ou não.
Não há regras para tudo, os “padrões” muitas vezes não fazem sentido
algum, você, definitivamente, não precisa ser igual à maioria.
Mas, para que isso dê certo e você se sinta realmente bem, é necessário
que aprenda a se olhar, a se estudar, a se compreender.
Conhecer sua história e compreender seus padrões é um exercício que exige um certo nível
de energia, auto-observação e auto investigação. O exercício abaixo é muito simples e vai
te ajudar nesse processo:
1. Reserve um tempo para você. Escolha um local confortável e garanta que ninguém
vai te interromper por pelo menos 1 hora.
2. Em uma folha de papel desenhe uma linha horizontal (posição paisagem),
aproximadamente um terço do topo da página. Essa linha representa a sua vida do
nascimento até a morte. Marque onde você está agora com a sua idade. Deixe um
espaço para a parte de sua vida que ainda não foi vivida.
3. Faça divisões com linhas verticais que devem marcar períodos de sete anos (Ex: De
0 a 7 anos, de 7 a 14 anos, de 14 a 21 anos, etc).
4. Registre em cada uma dessas divisões as mudanças de vida mais significativas que
você experimentou – seus sucessos, seus momentos de maior alegria, suas
tristezas, suas perdas, etc.
5. Escreva pequenos comentários conectados a cada evento indicando que tipo de
impacto essa experiência gerou em você; o que você aprendeu sobre você mesmo;
e que forças/qualidades emergiram em você. Anote como você mudou ou como os
seus relacionamentos mudaram como consequência dessas experiências.
6. Reflita por um momento e responda as seguintes perguntas:
Esse exercício foi apenas um exemplo de como se pode trabalhar o princípio “Aproprie-se
da sua história”. Na próxima aula falaremos sobre o princípio “Construa uma vida com
propósito”.
Como foi para você os aprendizados do exercício anterior? Esperamos que as reflexões
tenham te ajudado a criar novas perspectivas sobre como os acontecimentos do passado
tem influência na sua vida de hoje e que tendo consciência disso, você pode agir para usar
esses padrões a seu favor ou escolher se livrar deles.
Nessa aula, vamos falar do segundo princípio do Modelo Moporã:
Quando construímos uma vida com propósito, seja ele qual for, nos mantemos seguros das
decisões que tomamos pois nos sentimos íntegros, sabemos o que faz sentido para a nossa
existência. Amyr Klink sabe muito bem qual o propósito da sua vida…
Exercício:
Você começa a ter pistas preciosas sobre qual o seu propósito de vida, quando começa a
ter consciência sobre quais são os seus valores, talentos e visão de longo prazo (o legado
que quer deixar nessa vida).
Um amigo meu está com dificuldade para resolver alguma situação/problema e ele me
procura pedindo ajuda. Em que situações sou procurado para ajudar alguém?
Esse exercício te apoiará nas reflexões sobre seus talentos, valores e visão de longo prazo,
elementos importantíssimos para se aproximar do seu propósito.
Nessa aula, vamos falar sobre um princípio que, ao ser incorporado, te levará para um
outro estágio de consciência sobre como você lida com as situações da sua vida:
Assista com a tela cheia, o som ligado e o coração conectado. Deixe que as emoções,
sejam elas quais forem, emerjam. Fique com elas. Sinta-as. Nomei-as.
Exercício:
Durante toda a nossa vida, principalmente em nossa infância, somos ensinados que
algumas emoções não devem ser sentidas, pois representam manifestações de descontrole
e/ou fracasso. Entretanto, a emoção não deixa de existir quando a reprimimos. Ela
continua existindo em nosso ser, mas num nível subconsciente.
Quando essa emoção se manifesta, ela se mostra de forma confusa na mente e você tende
a achar que ela não é sua. Você pensa que ela não te pertence, afinal, você não consegue
identificá-la de maneira consciente. O que acontece nesses casos? Projeção. Tudo o que
você não reconhece como sendo seu, passa a ser do outro, passa a vir do externo.
Esse exercício vai te ajudar a compreender que muitas das emoções que você reprimiu, se
manifestaram em forma de projeção. Mas elas são suas e você precisa reconhecê-las e
acolhê-las.
1. Escolha um lugar tranquilo para fazer essa reflexão. O melhor é que ela seja feita
na parte da manhã ou antes de dormir. Garanta que ninguém vai te incomodar
durante o exercício.
2. Pense em um acontecimento que te deixou incomodado. Descreva o que
aconteceu: Onde você estava? Com quem você estava? Qual foi a situação? Como
você reagiu? Como o seu corpo se sentiu no momento? Quais eram os
pensamentos que passavam na sua cabeça? Como você se sentiu depois do
acontecimento? Você também pode escolher uma pessoa “difícil”, que desperta em
você um incômodo. Se escolher a pessoa, visualize-a na sua frente. Como ela é?
Qual a relação que ela tem com você? Qual o seu cheiro? Como você se sente
quando está perto dela? Que emoções ela desperta em você?
3. Tenha em mente o acontecimento ou pessoa que escolheu e perceba se o seu
corpo tem alguma reação física. Alguma dor ou desconforto. Fixe-se na
pessoa/acontecimento e na reação física e então siga os três passos:
ENFRENTE-A
Observe a inquietação bem de perto e então, usando um diário ou conversando com uma
cadeira vazia, descreva a pessoa, situação, imagem e sensação com detalhes vívidos,
usando pronomes em terceira pessoa como “ele”, “ela”, “eles”, “elas”, “dele”, “delas”,
“isto”. Essa é a sua oportunidade de explorar plenamente a sua experiência de inquietação,
especialmente o que mais lhe aborrece em relação a ela. Não minimize a inquietação -
aproveite a oportunidade para descrevê-la com o máximo de detalhes possível.
Comece um diálogo simulado com esse seu objeto de consciência usando pronomes de
segunda pessoa “você”", “seu”, “vocês”, “seus”. Essa é a sua oportunidade de começar a
se relacionar com a inquietação: por isso converse diretamente com a pessoa, situação,
imagem. Você pode começar fazer perguntas como: “Quem é você?”, “O que você quer de
mim?”, “De onde você vem?”, "O que você tem para me dizer?”. Permita que a inquietação
lhe responda. Imagine realisticamente o que ela lhe diria e escreva ou vocalize as
respostas. Deixe-se ficar surpreso com o quem vem à tona no diálogo.
SEJA ELA
Agora, escrevendo ou falando em primeira pessoa, usando pronomes como “eu”, “mim”,
“meu”, “minha”, seja a pessoa ou a situação que está explorando. Veja o mundo, incluindo
você, da perspectiva dessa inquietação e permita-se descobrir não só as similaridades que
existem entre vocês, mas que realmente vocês são a mesma pessoa. Finalmente faça uma
identificação. Eu sou aquela inquietação. Eu sou aquela emoção. Nessa última etapa você
reconhece a emoção como sendo sua e retoma totalmente a posse dela.
Nessa aula falaremos do quarto princípio do Modelo Moporã, um princípio muito óbvio,
porém ignorado por muitos.
"Cuidamos do nosso corpo quando temos práticas rotineiras para mantê-lo ativo e
funcional, respeitando seus limites mas explorando seu potencial físico, desenvolvendo
uma condição de saúde intrínseca, ou seja, que utiliza seus próprios recursos internos para
o bem-estar (não depende de intervenções externas como remédios e cirurgias). Também
cuidamos do corpo quando desenvolvemos a capacidade de relacionar a percepção
corporal com nosso estado emocional. Ou seja, consciência da integração e
interdependência de corpo, emoções e mente”.
Nuno Cobra ficou conhecido por ser o treinador do nosso querido Ayrton Senna. Seu
método de "chegar ao cérebro pelo músculo e ao espírito pelo corpo” entende o ser
humano como um instrumento integral, onde não se dissocia corpo, mente e emoção.
Exercício:
Um dos aspectos mais importantes da prática corporal é a nutrição. Além de ser essencial
para a sobrevivência é uma necessidade psicoemocional, e nossa relação com ele está
enraizada na nossa mais antiga e primitiva psique. Comer sabiamente é uma prática que
pode ter um forte impacto positivo sobre todos os outros aspectos da sua vida.
Comer com atenção: Cultive a capacidade de ficar em sintonia com o momento presente
ao escolher os alimentos, prepará-los, comer e beber. O ato de comer envolve várias
experiências interiores - decidir o que comer, preparar ou pedir a comida, sentir o cheiro
dos alimentos, prová-los, sentir seu sabor ao mastigá-los, sentí-los quando descem para o
estômago. Os alimentos também tem impacto na energia do seu corpo. Perceba como
você se sente após ingerir determinado alimento: cansado? com aumento da vitalidade?
Uma dica: alimentos frescos e naturais são cheios de energia vital. Alimentos processados
e refinados têm menos energia.
Coma com significado: a nutrição inclui significados compartilhados que cercam a
comida. A cultura influencia as suas escolhas alimentares. A história e as preferências de
uma cultura favorecem certos tipos de alimentos, levantam certas questões de saúde,
ignoram outras e atribuem identidade grupais às pessoas com base nos seus padrões
nutricionais. Quando você come com significado, escolhe conscientemente alimentos
alinhados à sua visão de mundo, ao sistema de valores e à ética da sua comunidade. Antes
de comprar ou comer determinado alimento, verifique se você tem simpatia pela empresa
que produz o alimento ou pela pessoa que o preparou/vendeu.
Consuma Alimentos Ótimos: O que você come e bebe? A sua saúde nutricional
depende do seu comportamento - daquilo que você permite que entre no seu corpo físico.
Em geral, essa é uma questão altamente pessoal e depende da sua pesquisa, da sua
consciência alimentar, das suas tentativas e erros e da sua capacidade de ouvir o seu
corpo. Aqui retomamos a teoria de que nenhuma dieta serve para todo mundo, mas
algumas coisas são aceitas universalmente:
Dá próxima vez que for adquirir e ingerir seu alimento, faça um exercício consciente de
considerar todas os elementos acima.
E ai? Como foi a prática do exercício de alimentação consciente? Aposto que essa vivência
fez você estabelecer uma relação mais consciente com o alimento e o seu corpo, não é
mesmo?
Nessa aula falaremos sobre a importância de você assumir os riscos de aprender fazendo e
como se empoderar desse princípio pode lhe trazer experiências muito mais completas de
aprendizado:
#5. Aprenda fazendo
O que é preciso para que uma Jam Session de qualidade aconteça de forma inesperada?
Pessoas que não tem medo de explorar a relação com as outras e o ambiente em que
vivem. Aqui não tem espaço para o medo de errar. Vai lá e faz!
Exercício:
Todo dia, durante a próxima semana, escolha algo que você faz regularmente (hábito) e
faça-o de uma forma diferente. Exemplos do que você pode fazer de um jeito diferente
(mantenha isso simples!):
Na próxima aula falaremos sobre o princípio “Crie metas para a sua vida”.
Aula 6 - Crie Metas para a sua Vida
Nessa aula vamos falar de um princípio imprescindível quando queremos dar foco e energia
para a realização dos nossos sonhos.
"A capacidade de definirmos para nós mesmos metas de longo prazo que nos inspiram e
dão direção na vida, alinhadas com metas de curto prazo que nos dão foco e energia para
a ação. Devemos buscar metas equilibradas nas várias dimensões do ser (material,
emocional, intelectual e espiritual) e nossa atitude em relação as metas criadas por nós
mesmos deve ser de comprometimento mas com capacidade para manipular as metas de
acordo com as mudanças e oportunidades que a vida oferece, sem apego”.
“Quando você esta na montanha, desempenhando um esforço físico intenso, muitas vezes
correndo riscos, gera-se uma grande introspecção, você começa a pensar em tudo da sua
vida naquele momento que você está ali.”
Exercício:
A escolha de onde você quer direcionar a sua energia é apenas sua, mas ela deve ser
sempre consciente. A Roda da Vida te ajudará a ter uma visão mais sistêmica de sua vida,
permitindo que você leve em conta alguns dos aspectos mais relevantes e que necessitam
de mais atenção.
1. Pinte cada divisão da Roda da Vida considerando sua situação atual. Quanto mais
preenchido estiver o triângulo, mais satisfeito em relação àquela esfera da sua vida você
está.
2. Analise o gráfico que se formou e identifique as divisões que tiveram a menor nota, ou
aquele aspecto que precisa ser aperfeiçoado, levando sempre em consideração o que você
quer equilibrar na sua vida.
3. Agora responda, que ações eu poderia executar a partir de agora para melhorar este
aspecto de minha Roda da Vida?
4. Liste no máximo 2 ações para cada aspecto da sua vida que você pretende mudar
(essas ações devem ser factíveis e executáveis num curto prazo)
Atenção! Seja realista e respeite seus limites, escolha duas ou três áreas da sua vida para
equilibrar, daqui algum tempo reavalie a sua Roda da Vida. Entenda a Roda como um
"painel de controle" que você checa periodicamente e toma ações a partir da leitura dos
"sinais". A busca do equilíbrio, ou bem-estar integral, é processo dinâmico, contínuo e
rotineiro. Faça sua autoavaliação e defina ações para equilibrar o que você sentir que
precisa ser equilibrado.
Na próxima aula falaremos sobre o princípio “Use seus talentos todos os dias".
Nessa aula vamos falar sobre talentos e como criar uma rotina que possibilite que eles
sejam usados grande parte do tempo lhe trará estados mais perenes de felicidade!
“É a nossa capacidade de identificar e dar nome aos nossos talentos, para então nos
engajarmos em atividades diárias em que podemos praticá-los e desenvolvê-los”.
O que você faz com dois isqueiros, além de fogo? Só alguém que sabe usar o seu talento
para nos contar.
Exercício:
O olhar do outro também é importante para reforçar a percepção de nós mesmos e muitas
vezes nos revela talentos até então inconscientes.
Peça a 10 pessoas que fazem parte do seu convívio (pode ser pessoal, profissional,
familiar) que listem 3 talentos seus e dêem um exemplo do cotidiano onde elas enxergam
este talento sendo exercido por você. Veja os resultados e reflita:
Essa é a história do Seu Raimundo. As palavras desse homem tocaram muitos corações,
mas um coração tocado em especial fez com que a vida dele mudasse. A vida do Seu
Raimundo mudou. A vida da Shalla mudou. A vida dos familiares do Seu Raimundo mudou.
A vida de quem conheceu a história do Seu Raimundo mudou. E a sua também vai mudar
a partir de agora.
Exercício:
Durante a próxima semana publique diariamente no seu Facebook algo positivo que você
aprendeu naquele dia. Pode ser qualquer coisa! Algo que você leu, viu na rua, descobriu na
internet, descobriu sobre você.
Compartilhe algo que você acredita que as outras pessoas gostariam de receber. Não
repasse algo dos outros, faça algo seu! Usa essas perguntas para refletir:
2- O que eu senti com o retorno recebido? Se não houve retorno como isso me impactou?
O que eu senti?