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1.

INTRODUÇÃO

A Educação Superior é antes de tudo, uma instituição social que é muito mais que a
simples categorização do status educacional de um individuo, tendo um papel
fundamental de formar a elite intelectual e cientifica da sociedade (COLOSSI, 1998).

É uma instituição social duradoura e estável e caracteriza-se pela estabilidade e


durabilidade de sua missão na sociedade tendo importância significativa pelo
crescimento quantitativo e qualitativo das instituições responsáveis por esse ensino.
Desde quando as primeiras instituições foram criadas, a sociedade sempre vem
fortalecendo o interesse pela educação superior, podendo-se dizer que a evolução
humana coincide com a história das instituições de ensino superior (COLOSSI, 1989).

A educação superior deve ajudar a solucionar problemas e responder a desafios como na


produção da tecnologia, capacitação de professores de todos os níveis, formação de
novos pesquisadores e da mão-de-obra qualificada, treinamento para atendimento de
demandas, formação para preservação, inovação, empreendedorismo, além de promover
a cidadania e consciência de nacionalidade, de modo geral inserir no mundo globalizado
para compreender essas transformações (DIAS SOBRINHO, 2002).

No Brasil, nas ultimas duas décadas a busca pelo acesso ao Ensino Superior
praticamente dobrou e continua se expandindo, bem como o incremento da
diversificação de oportunidades de ingresso em diferentes áreas do conhecimento no
sistema de Ensino Superior. Apesar dessa diversificação, todos esses esforços ainda são
insuficientes para atender à demanda. Atualmente as instituições de Ensino
Superior enfrentam diversos problemas, principalmente em relação à qualidade
educacional e ainda as desigualdades culturais relacionados a região e a pouca mão-de-
obra de profissionais capacitados e qualificados para ensinar em áreas especificas
(STALLIVIERI, 2006).

O numero de matriculas de estudantes em escala mundial cresceu de 13 milhões em


1960 para 82 milhões em 1995 e em 2004 o crescimento passou para 132 milhões
(UNESCO, 2006).

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2. INICIO DA UNIVERSIDADE

2.1.UNIVERSIDADE NO MUNDO

Segundo Trindade (2000), é possível identificar quatros períodos em relação à


instituição universitária:

I. Período da invenção da universidade em plena idade média (século XII até o


Renascimento) a partir das experiências de Bolonha e Paris e da sua implantação
sob a proteção da Igreja.
II. Época (século XV) em que a universidade renascentista recebe transformações
do capitalismo e do humanismo literário e artístico, causando grande impacto.
Também sofre com os efeitos da Reforma e da Contra-Reforma.
III. No século XVII e XVIII é um período marcado pelas descobertas cientificas e
do iluminismo, onde a universidade começou a oficializar a ciência.
IV. Por fim no século XIX, ocorre a implantação da universidade estatal moderna,
permanecendo até os dias de hoje.

2.2.UNIVERSIDADE NO BRASIL

No Brasil, a Universidade surge no inicio do século XIX, após o retorno de elites que
buscaram educação em instituições europeias entre o período de 1500 a 1800.

No Brasil a história do ensino superior se iniciou apenas em 1808, quando a corte


portuguesa se transferiu para a colônia brasileira em virtude da ameaça de invasão
napoleônica (1). Em 1910, fundou-se a Academia Real Militar, que passou a ser Escola
Central e mais tarde Escola Politécnica e por fim passaria a Escola Nacional de
Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Entre os anos de 1890 e 1920
foram criadas mais de 50 escolas superiores, sendo que a grande maioria era privada
(STALLIVIERI, 2006).

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Comparadas a outras instituições, as universidades brasileiras possuem grandes
diferenças históricas, principalmente por serem mais jovens. A Universidade do Rio de
Janeiro foi à primeira universidade brasileira, fundada no ano de 1920 no do Rio de
Janeiro e consequentemente marcou época dando um novo rumo à educação superior no
Brasil. Dai se deu inicio a momentos importantes na história da educação superior
brasileira (LAUS & MOROSINI, 2005) como:

 Davam maior ênfase no ensino do que à investigação


 Foram criadas mais de 20 universidades federais no Brasil entre o ano de 1930 e
1964. Também o surgimento das universidades religiosas e públicas, como a
Universidade de São Paulo, no ano de 1934, o que ocasionou uma enorme
contratação de professores direto da Europa, expandindo o sistema publico
federal de educação superior no país.
 Dá-se o inicio da terceira fase da educação superior brasileira em 1968, com a
reforma universitária, com base na estrutura departamental, administrativa, na
pesquisa, ensino e extensão.
 Em meados da década de 70, ocorreu o desenvolvimento de cursos de pós-
graduação no Brasil, com possibilidade de realizar os cursos de pós-graduação
no exterior, capacitando melhor o corpo docente do país.
 A quarta fase da educação superior brasileira teve inicio nos anos 90 a partir da
constituição de 1988 e com a homologação de leis, como, o papel do governo,
melhorias nos processos de avaliação, ampliação do sistema, que passaram a
regular a educação superior tendo em vista à elevação da qualidade educacional.

Portanto a educação do ensino superior veio se desenvolvendo e foram surgindo


instituições que visavam atender ao mercado, já que o mesmo necessitava de
profissionais qualificados, e ao mesmo tempo buscava sua própria identidade no sistema
educacional.

No governo Vargas ouve uma reforma que instituiu as universidades e definiu o formato
legal, na qual todas as instituições que viessem a ser criadas no Brasil deveriam
obedecer, mas, a reforma não eliminou as escolas autônomas e também não negou a
liberdade para as universidades privadas (SANTOS & CERQUEIRA, 2009).

Durante o regime militar e a reforma, o movimento estudantil foi o principal foco de


resistência. Castelo Branco a partir de um decreto lei proibiu aos órgãos de

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representação estudantil qualquer manifestação ou ação racial e religiosa e de caráter
político-partidário, incitar, promover ou apoiar ausências coletivas aos trabalhos
escolares. Esse fato ocasionou grandes passeatas e embates entre estudantes das
universidades públicas e o setor privado que apoiava o regime militar (SANTOS &
CERQUEIRA, 2009).

Com a derrota do movimento estudantil, o ensino superior teve um grande reforma


promovida pelo governo militar, mas essa reforma foi incompleta, que, na década de 70
após o “o milagre econômico” onde a classe média brasileira foi beneficiada ocorreu
uma enorme demanda pelo ensino superior que ocasionou o aumento providencial dos
recursos federais e o orçamento destinado á educação (SANTOS & CERQUEIRA,
2009).

Já na década de 1980 foi um período de transição politica e também de crise econômica,


o que afetou tanto o setor público quanto o privado. Nesse período ouve uma expansão
nos cursos noturnos, tendo como objetivo atender a uma nova demanda. Na era FHC se
criou o Exame Nacional dos Cursos, conhecido como provão, que foi recebido com
fortes resistências entres professores, alunos e instituições do setor privado, sendo
severamente criticado pela forma propagandística de como seus resultados foram
divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) (SANTOS & CERQUEIRA, 2009).

Na era FHC as principais ações voltadas para o ensino superior foram a normatização
fragmentada, que foi um conjunto de leis regulando mecanismos de avaliação;
ampliação do poder docente, reconfiguração do Conselho Nacional de Educação,
estabelecimento de novos padrões de referência para organização acadêmica e a criação
do ENEM (CUNHA, 2003).

Em 2003 as expectativas da sociedade eram muitas ambiciosas por causa do inicio do


governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por ser um governo popular
democrático. Em outubro de 2003 institui o GT (Grupo de Trabalho), que tinha como
ação analisar a situação atual e apresentar plano de ação visando à reestruturação,
desenvolvimento e democratização das instituições federais de Ensino Superior (IFES).
Em 2004 foi criado o Prouni por Medida Provisória (MP), que desde sua criação tem
recebido muitas criticas, como a de que o mesmo está associado ao fato de representar
renúncia fiscal para a iniciativa privada. (SANTOS & CERQUEIRA, 2009).

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3. CONCLUSÃO

Atualmente na maioria das instituições de Ensino Superior a grande fortaleza está na


oferta de cursos de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o ensino
médio. Os acadêmicos que terminas os estudos de nível de graduação recebem o
diploma em bacharelado ou licenciatura, já que são estudos desenvolvidos por longos
períodos (STALLIVIERI, 2006).

Hoje em dia a demanda pela educação superior cresce dia a dia e também o
reconhecimento sobre sua importância estratégica para o desenvolvimento econômico e
social. A educação superior vem mostrando sua importância para promover
transformações na sociedade, requerendo cada vez mais a aplicação dos níveis de
escolaridade da população.

O Brasil sofre diversos problemas que precisam de soluções inteligentes e viáveis. A


ampliação do acesso e melhores “condições” de acesso; qualidade na formação;
docentes qualificados; diversidade na oferta de cursos; empregabilidade dos formandos;
estímulo à pesquisa, dentre outros, são os desafios da educação superior no Brasil
(NEVES, 2007).

O Brasil necessita melhorar suas condições no que diz a respeito de oferecer educação
em nível superior para a população, e em especial, aos que estão em idade de ingresso
no ensino superior. Logo, é importante que essa melhora e expansão do ensino superior
sejam de forma organizada e que as universidades federais possam a oferecer um ensino
de melhor qualidade e as privadas tenham preços acessíveis aos seus cursos para que a
sociedade tenha condições de fazer um curso de nível superior. Portanto a universidade
do futuro é aquela que se vislumbra como uma instituição que formará e qualificará a
maioria da população ao longo de toda sua história.

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4. REFERÊNCIAS

Dias Sobrinho, José, Avaliação e Transformações da Educação Superior Brasileira


(1995-2009): do Provão ao Sinaes. Avaliação: Revista da Avaliação da Educação
Superior, 15 de Março de 2010. ISSN 1414-4077. Disponível em
http://www.readlyc.org/articulo.oa?id=219114878011>. Acesso em: 15 jan. 2018.

COLOSSI, Nelson. Educação superior em administração: uma concepção


substantiva. Revista de Ciências da Administração, Florianópolis, p. 37-42, jan. 1998.
ISSN 2175-8077. Disponível em:
<https://periodicos.ufsc.br/index.php/adm/article/view/7985>. Acesso em: 16 jan. 2018.
doi:http://dx.doi.org/10.5007/%x.

CUNHA, L. A. O Ensino Superior no octênio FHC. Campinas. Educação e Sociedade.


v. 24, n. 82, abril, 2003.

DIAS SOBRINHO, José. Educação superior, globalização e democratização: qual


universidade?. Rev. Bras. Educ. [online]. 2005, n. 28, pp.164-173. ISSN 1413-
2478. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782005000100014>. Acesso
em: 16 jan. 2018.

DIAS SOBRINHO, José. Universidade e avaliação. Entre a ética e o mercado.


Florianópolis: Insular, 2002.

DIAS SOBRINHO, José. Qualidade, Avaliação: do SINAES a Índices. Avaliação:


Revista da Avaliação da Educação Superior, Campinas; Sorocaba, SP, v. 13, n. 03, p.
817-825, nov. de 2008.

DURHAM, E. Educação superior, pública e privada (1808 – 2000). In:


SCHWARTMAN.

LAUS, Sonia; MOROSINI, Marilia Costa, Internacionalización de la educación


superior em Brasil, Colômbia: Banco Mundial em coedición com Mayol Ediciones,
2005.

PANIZZI, Wrana Maria, Pronunciamento II Reunião Plenária do Conselho


Universitário Iberoamericano, Andifes, Brasília, 2004.

6
Simon & BROCK, Colin. Os desafios da educação no Brasil. Rio de Janeiro. Nova
Fronteira. 2005. p. 197-240.

BRASIL. República Federativa do Brasil. Decreto de 20 de outubro de 2003. Brasília,


2003. Disponivel em: <http://www.planalto.gov.br>. Acesso em: 15 de jan. 2018.

BRASIL. República Federativa do Brasil. Anteprojeto de Lei da Educação Superior.


Brasília, 2005.

MORA, José-Ginés. O processo de modernização das universidades europeias: o


desafio do conhecimento e da globalização. In: Inovação e Empreendedorismo na
Universidade. Porto Alegre: Edipucrs, 2006.

NEVES, Clarissa Eckert Baeta. Desafios da educação superior. Sociologias, Porto


Alegre, n. 17, p. 14-21, jun. 2007. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S151745222007000100002&l
ng=pt&nrm=iso>. Acesso em 17 de jan. 2018.

SANTOS, A. P., & CERQUEIRA, E. A. (2009). Ensino Superior: Trajetória histórica e


Políticas recentes. IX Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América
do Sul, Florianópolis, SC.

STALLIVIERI, L. O Sistema de Ensino Superior do Brasil: Características, Tendências


e Perspectivas. Fórum das Assessorias das Universidades Brasileiras para Assuntos
Internacionais. Universidade de Caxias do Sul. 2006.

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