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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16401-1 Primeira edig&io 04.08.2008 Valida a partir de (04.09.2008 Instalagées de ar-condicionado — istemas centrais e unitarios Parte 1: Projetos das instalagées Central and unitary air conditioning systems Part 1: Design of installations Palavras-chave: Ar-condicionado. Sistema central. Sistema unitario, Projeto. Descriptors: Air conditioning. Central system. Unitary system. Design. Ics 91,140.30 ISBN 978-85-07-00889-7 associacho associcto Numero de referéncia DenoRMas ‘ABNT NBR 16401-1:2008 TECNICA 60 paginas © ABNT 2008, ABNT NBR 16401-1:2008 © ABNT 2008 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida U utlizada por qualquer meio, eletrénico ou mecanico, incluindo fotocépia e microfilme, sem permissdo por escrito pela ABNT. ABNT ‘Av.Treze de Maio, 13 -28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tol: + §5 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br ‘www. abnt.org.br Impresso no Brasil (© ABNT 2008 - Todos os cirtos reservados ABNT NBR 16401-1 Sumario Pagina Prefaci 1 Escopo. 2 Referencias normativas 3 Termos e definigées... 4 Procedimento de elaboragao e documentagao do projeto. 4.1 Concepgao inicial da instalacao 42 Definigdo das instalacoes. 43 Identificagao e solugao de interfaces.. 4.4 — Projeto de detalhamento.. 7 4.5 Projeto legal. 4.6 Detalhamento de obra e desenhos “cont Condigées climaticas e termoigrométricas de projeto. Dados climaticos de projeto. Condigdes termoigrométricas internas.. Célculo de carga térmica Abrangéncia do calculo e metodologia.. Zoneamento .. Carga térmica interna dos recintos Aenvoltéria.. AAs fontes internas de calor e umidad Carga ‘Soma das cargas térmicas das zonas. Outros ganhos e perdas de calor Ar exterio Psicrometria e vazao de ar Carga térmica do sistema central ou do sistema multi-split. ‘Soma das unidades de tratamento de ar Outros ganhos de calor Carga térmica de aquecimento e umidificagao. 7 Critérios de projeto do 7.1 Critérios gerais 7.2 Qualidade do ar interior. 7.3. Conservagao de energia 74 ivels de ruido.. 7.4.1 Niveis de ruido nos ambientes internos da edificagao 7.4.2 Niveis de ruido na vizinhanga da edificagao 7.4.3 Niveis de ruido nas salas de maquinas. 7.4.4 Normas e legislagdo vigentes 7.8 Controle de vibragées 7.6 Prevengao de incéndi 8 —_Critérios de selegao dos equipamentos principais 8.1 Grupos resfriadores de Agua .. 8.2 Torres de resfriamento e condensadores evaporativos .. 8.3 Condensadores resfriados a ar. 8.4 Sistemas centrais multisplit 8.5 Unidades de tratamento de ar. 8.6 — Ventiladores © ABNT 2008 - Todos os cretos reservados ABNT NBR 16401- 008 Bombas hidraulicas. Motores elétricos... Selegao de grelhas e Distribuigdo do ar Projeto.. Tragado da rede de dutos Dimensionamento. Fatores a considerar.. Método de friccdo constant. Método de recuperacdo estatica..... Método T de otimizagao. Tipos e materiais de dutos 10.3.4 Outros materiais 10.4 Especificacées gerais. 10.4.1 Classe de pressdo 10.4.2 Vazamentos em dutos. 10.5 Singularidades.. 10.6 Dispositivos de regulagem. 10.7 Registros corta-fogo e fumaga. 10.8 [solace térmica. — 10.9 Tratamento aciistico. 11 Distribuigao de ar - Construgao dos duto: 11.1 Dutos metalicos 112 12 _Instalages da agua gelada, agua quente e Agua de condensacao.. 124 Gritérios de projeto. 12.2 Dimensionamento. 42.3 Materiais... 12.4 Projeto da rede hidraulica 125 Detalhamento par: 12.6 Isolacdo térmica 13 Linhas frigoriticas. 14 Instalagées elétricas. 15 16 164 16.2 Requisitos especificos de projeto 30 Anexo A (normative) Dados climaticos de projeto.. 31 At Apresentagao dos dados... 3t A2 — Geragao de dados para as 24 horas do dia de proj A3 — Tabelas de dados.. ‘Anexo C (informative) Fontes internas de calor e umidade Bibliografia. Dutos retangulares.. Dutos circulares........ Dutos ovalizados (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido & de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Selorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores « neutros (universidade, laboratério e outros). (Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsdvel pela identificagdo de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 16401-1 foi elaborada no Comité Brasileiro de Refrigeragao (ABNTICB-55), pela Comissao de Estudo de Instalagdes de ar condicionado (CE-55.002.03). 0 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 03, de 21.02.2008 a 22.04.2008, com o numero de Projeto 55.002.03-001/1 Esta Norma cancola e substitui a ABNT NBR 6401:1980, ‘A ABNT NBR 16401, sob 0 titulo geral "InstalagSes de ar-condicionado — Sistemas centrais unitarios", tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Projeto das instalagSes; — Parte 2: Parametros de conforto térmico; — Parte 3: Qualidade do ar interior. Q Escopo desta Norma Brasileira em inglés é 0 seguinte: Scope This part of ABNT NBR 16401 establishes the basic conditions and minimum requirements for the design of central and unitary air conditioning systems. This part of ABNT NBR 16401 is applicable to specialized air conditioning systems (clean rooms, laboratories, surgical suites, industrial processes and other), only as far as it does not conflict with specific standards pertaining to these systems. This part of ABNT NBR 16401 is not applicable to small isolated unitary systems for comfort application, where the sum of the nominal capacities of the units which constitute the system is less than 10 kW. This part of ABNT NBR 16401 is not applicable retroactively. It is applicable to new systems and to the retrofit of existing systems, or of parts of existing systems. (© ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados v NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16401-1:2008 Instalagées de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios Parte 1: Projetos das instalagoes 1 Escopo 1.1. Esta Parte da ABNT NBR 16401 estabelece os pardmetros basicos € os requisitos minimos de projeto para sistemas de ar-condicionado centrais e unitarios. 1.2 Esta Parte da ABNT NBR 16401 se aplica a instalagdes de ar-condicionado especiais que so regidas por normas especificas (salas limpas, laboratérios, centros cirurgicos, processos industriais e outras) apenas nos dispositivos que nao confitem com a norma especifica. 1.3 Esta Parte da ABNT NBR 16401 nao se aplica a pequenos sistemas unitarios isolados, para conforto, em que a soma das capacidades nominais das unidades que compdem o sistema é inferior a 10 kW. 1.4 Esta Parte da ABNT NBR 16401 ndo tem efeito retroativo. Aplica-se a sistemas novos e a instalagdes ou parte de instalagées existentes objetos de reformas. 2 Referencias normativas Os documentos relacionados a seguir s4o indispensaveis a aplicagao deste Documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). Resolugéio CONAMA N? 001 de 08/03/90, Controle de ruidos no meio ambiente, Ministério do Trabalho e Emprego, Norma regulamentadora NR-15 - Atividades e operagées insalubres. Ministério do Trabalho e Emprego, Norma regulamentadora NR-17 ~ Ergonomia. ABNT NBR 5410:2004, instalagdes elétricas de baixa tenséo. ABNT NBR 7008:2003, Chapas @ bobinas de aco revestidas com zinco ou com liga zinco-ferro pelo processo continuo de imersao a quente. ABNT NBR 9442:1986, Materiais de construgéo ~ Determinagao do indice de propagagao superficial de chama pelo método de painel radiante. ABNT NBR 10151, Aciistica ~ Avaliagéo do ruido em areas habitadas visando 0 conforto da comunidade — Procedimento ABNT NBR 10152, Niveis de ruido para conforto actstico. ABNT NBR 13531:1995, Elaboragao de projetos de edificagdes — Atividades técnicas ABNT NBR 14039:2008, Instalagdes elétricas de média tensdo de 1,0 kV a 36,2 kV ABNT NBR 14518:2000, Sisternas de ventilagao para cozinhas profissionais © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 1 ABNT NBR 15220-2, Desompenho térmico de edificagdes ~ Parte 2: Métodos de céilculo da transmiténcia térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do fator solar de elementos @ componentes de edificagées ABNT NBR 16401-2, Instalagdes de ar-condicionado ~ Sistemas centrais © unitérios ~ Parte 2: Parémetros de conforto térmico ABNT NBR 16401-3, Instalagdes de ar-condicionado - Sistemas centrais e unitérios - Parte 3: Qualidade do Ar Interior ANSI/ASHRAE Standard 111 - 1988, Practice for measurement, testing, adjusting and balancing of building hearing, ventilating, air conditioning and refrigeration systems. ARI 550/590, Performance rating of water chilling packages using the vapor compressor cycle. ASTM E 662-06, Standard test method for specific optical density of smoke generated by solid materials. DIN 4102-6:1977, Fire behavior of materials and building components —Ventilation ducts, definitions, requirements and tests. EN 13180:2002, Ventilation for buildings — Ductwork ~ Dimensions and mechanical requirements for flexible ducts. SMACNA ~ 1985, Air duct leakage test manual. SMACNA ~ 2003, Fibrous glass construction standards. SMACNA ~ 2002, Fire, smoke and radiation dampers installation guide for HVAC systems. SMACNA ~ 2005, HVAC Duct construction standards — Metal and flexible. SMACNA ~ 2002, HVAC systems ~ Testing, adjusting and balancing. LUNE 92106:1989, insulation materials ~ Elastomeric foams ~General characteristics. UL 555-1999, Standard for fre dampers. UL 5558-1999, Standard for smoke dampers. 3. Termos e definigées Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 16401, aplicam-se os seguintes termos e definigées. 34 condicionamento de ar proceso que objetiva controlar simultaneamente a temperatura, a umidade, a movimentagao, a renovagao ¢ a qualidade do ar de um ambiente. Em certas aplicagdes controla também o nivel de pressao interna do ambiente em relago aos ambientes vizinhos 3.2 fema de ar-condicionado central 3.24 central de agua gelada sistema central em que uma ou mais unidades de tratamento de ar, cada uma operada e controlada independentemente das demais, séo supridas com agua gelada (ou outro fluido térmico) produzida numa central frigorigena constituida por um ou mais grupos resfriadores de gua e distribuida por bombas, em circuito fechado 2 © ABNT 2008 - Todos 08 artis reservados ABNT NBR 16401-1:2008 3.2.2 central multi-spiit VRV (vazo de refrigerante variavel) sistema central em que um conjunto de unidades de tratamento de ar de expansao direta, geralmente instaladas, dentro do ambiente a que servem (designadas unidades intemnas), cada uma operada e controlada independentemente das demais, é suprido em fluido reftigerante liquido em vazAo varidvel (VRV) por uma unidade ‘condensadora central, instalada externamente (designada unidade externa) 33 ‘sistema de ar-condicionado uni sistema constituido por um ou mais condicionadores auténomos de qualquer tipo e capacidade, servindo a um recinto isolado ou a um grupo de recintos, constituindo uma frag auténoma da edificagao 3.4 unidade de tratamento de ar unidade montada em fabrica, em gabinete ou composta no local em arcabougo de alvenaria, comportando todos ou parte dos elementos necessérios & realizagao do processo de condicionamento do ar, ou seja, ventilador(es), filtros de ar, serpentina(s) de resfriamento e desumidificagao de expansao direta ou de Agua gelada, e dispositivos de aquecimento umidificagao que podem ser supridos por fonte de calor proveniente de uma central calorifera (ou gerada localmente 3.5 condicionador auténomo 3.54 ‘compacto (self contained) unidade com capacidade nominal geralmente superior a 17 kW, montada em fabrica, comportando uma unidade de tratamento de ar com serpentinas de resfriamento de expansao direta conjugada a uma unidade condensadora, resfriada a ar ou a Agua, incorporada ao gabinete da unidade. O condicionador é previsto para insuflagao do ar por dutos. O condensador a ar pode ser desmembrado da unidade para instalagao a distancia. O condicionador pode também ser apresentado dividido, para instalacdo 4 distancia da unidade condensadora 3.5.2 roof top condicionador compacto, projetado para ser instalado ao tempo, sobre a cobertura 3.53 ‘mini-spiit condicionador constituido por uma unidade de tratamento de ar de expansio direla, de pequena capacidade (geraimente inferior a 10 kW), instalada dentro do ambiente a que serve (designada unidade interna), geraimente projetada para insuflacao do ar por difusor incorporado ao gabinete, sem dutos, suprida em fluido refrigerante liquido por uma unidade condensadora, instalada externamente (designada unidade externa) 3.5.4 de janela nidade de pequena capacidade (geralmente inferior a 10 kW), montada em fébrica, comportando uma unidade de tratamento de ar com serpentina de resfriamento de expansio direta, conjugada a uma unidade condensadora resfriada a ar, montados em gabinete projetado para ser instalado no ambiente, em janela ou em abertura na parede externa, com insuflagao do ar por difusor incorporado ao gabinete 3.6 unidade condensadora unidade montada em fabrica, composta de um ou mais compressores frigorificos e condensadores resfriados a ar ouaagua 37 fragao auténoma de uma edificagio Conjunto de recintos de uma edificago sob a mesma administrago, caracterizando uma unidade auténoma definida © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 16401-1:2008 EXEMPLO: Escritorios de uma empresa ocupando parte de um edificio Conjunto de consultérios de um centro médico Conjunto de Iojas de um centro comercial Conjunto dos apartamentos de héspedes de um hotel convencional ou de longa permanéncia 38 zona térmica grupo de ambientes com 0 mesmo regime de utilizagao e mesmo perfil de carga térmica, permitindo que as condigdes requeridas possam ser mantidas com um Unico dispositive de controle, ou atendidas por um unico ‘equipamento condicionador destinado somente aquela zona 3.9 fator de calor sensivel fragao sensivel da carga térmica 3.10 calor sensivel calor que produz uma variagdo da temperatura do ar sem alteragao do contetido de umidade ant calor latente calor de evaporagao ou condensagao do vapor de agua do ar, que produz uma variagao do contetdo de umidade do ar sem alteragao da temperatura 3.42 ar-padréo ar a pressdo barométrica de 101,325 kPa, temperatura de 20 °C, umidade absoluta de 0 kg de vapor de Agualkg de ar seco, com massa especifica de 1,2 kgim3, 4 Procedimento de elaboragao e documentagao do projeto A elaboragao do projeto deve ocorrer em etapas sucessivas, dividindo-se 0 processo de desenvolvimento das atividades técnicas de modo a se obter uma evolugao positiva e consistente da concepcao adotada para as instalagbes e da integracao destas com a edificagao e seus componentes, garantindo o atendimento as exigéncias de desempenho e qualidade definidas pelo contratante, Cabe ao projetista executar as alividades e forecer ao contratante os documentos de acordo com o estipulado em 4.1.4.5. O estipulado em 4.6 é de responsabilidade da empresa executora da obra. Em situagdes onde o empreendimento ja é existente e se pretenda aplicar uma solugdo de reforma e/ou adequagao da instalagao existente (retrofit), algumas agdes ou etapas podem vir a ser suprimidas de acordo com © projetista contratado, 4.1 Concepgdo inicial da instalagéo Etapa destinada a: a) _anélise conjunta entre o projetista, empreendedor e escritérios de arquitetura sobre os impactos das solugdes envoivendo o consumo de energia da edificacao e os aspectos ambientais; b) anélise junto a0 empreendedor da diretriz de enquadramento desejada por ele para a obtencdo de etiquetagem de eficiéncia energética do respectivo empreendimento; 4 [© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 ©) coleta de informagées sobre as condigdes locais que possam ter influéncia na concepgao das instalagbes, tals ‘como o atendimento pelos servigos publicos de agua, esgoto, gas combustivel e energia elétrica, topogratia, incidéncia solar, edificagées na vizinhanca, condigdes do meio extemo, tipo de ocupacao, etapas de implantagao do empreendimento, exigéncias especificas das autoridades legais etc; d) coleta de dados preliminares de requisitos de tratamento de ar, parametros para os calculos de carga térmica @ especificagées dos detalhes arquiteténicos da edificagao tais como: condig6es especificas de temperatura, umidade relativa, presso interna, renovagao de ar e classe de filtragem requerida, leiaute e dissipagao térmica de equipamentos, altura de entre fortos, tipos de vidro e materiais @ revestimentos de coberturas Paredes, dispositivos de sombreamento etc; €) anélise comparativa de sistemas vidveis de serem aplicados, a partir de um levantamento preliminar de carga térmica; f) indicagao preliminar das necessidades de areas e espagos técnicos, com estimativa de carga estatica e ‘consumo elétrico dos equipamentos. Esta etapa engloba conceitualmente as etapas de Levantamento (LV), Programa de Necessidades (PN), Estudo de Viabilidade (EV) e Estudo Preliminar (EP), conforme a ABNT NBR 13531. Para a execugdo desta etapa, o contratante deve disponibilizar ao projetista — plantas de situagao do terreno: — dados gerais do empreendimento conforme relacionados nos itens referentes a coleta de dados; — projeto legal ou estudos de arquitetura 4.2. Definigao das instalagoes Etapa destinada & evolugao da concepgdo das instalagdes e a representagao das informagées técnicas provisérias de detalhamento das instalagdes, com informagbes necessérias e suficientes a0 inicio do inter-relacionamento entre os projetos das diversas modalidades técnicas participantes no processo, para uma avaliagao preliminar de interferéncias e elaboragao de estimativas aproximadas de custos. Refere-se A etapa de Anteprojeto (AP), conforme a ABNT NBR 13531 Deve incluir as seguintes atividades: — célculos preliminares de carga térmica e vazio de ar; — selegao preliminar de equipamentos, com dados referenciais de dimensdes, capacidade, consumo energatico, ‘consumo de agua e peso; —_ definigao preliminar de localizagao das casas de maquinas e suas dimensdes; dimensionamento preliminar das redes de dutos principais e definig&o dos espagos de passagem vertical & horizontal necessarios; — dimensionamento preliminar das redes hidraulicas e frigorificas principais, e definicdo dos espagos de passagem vertical ¢ horizontal necessérios; — representagao gréfica das instalagdes de forma esquematica para identificagao preliminar de interferéncias. Para a execugao desta etapa, o contratante deve disponibilizar ao projetista: — _complementago ou atualizagao dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior; [© ABNT 2008 - Todos 08 ciritos reservados 5 ABNT NBR 16401-1:2008 definigdo consensual sobre o sistema a ser adotado; — desenhos preliminares de arquitetura ¢ leiautes de ocupago, com plantas e cortes; € — _langamento preliminar de formas da estrutura. 4.3 Identificagao e solucdo de interfaces Esta etapa se constitui como evolugao da etapa de definiggo das instalages, sendo destinada a concepgdo e a representagao das informagées técnicas das instalacdes, ainda ndo completas ou definitivas, mas jA com as soluges de interferéncias entre sistemas acordadas, tendo todas as suas interfaces resolvidas. Refere-se a etapa de pré-execugao (PR), conforme a ABNT NBR 13531. Deve incluit as atividades de: — consolidagao dos célculos, selegao de equipamentos, localizagdo © dimensbes das casas de maquinas, dimensionamento de toda a rede de distribuigao de ar, rede hidraulica e frigorifica; — participago no processo de definigao das solugdes de compatibilizagao com os elementos da edificagao e demais instalacdes; — representagdo grafica do desenvolvimento da rede de dutos, incluindo a definiggio do tipo, selegdo e Posicionamento das grethas e difusores de ar. Para a execugo desta etapa, 0 contratante deve disponibilizar ao projetista: — complementagio ou atualizagao dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior; — comentarios sobre os desenhos gerados na etapa 4.2; plantas e cortes atualizados de arquitetura e de leiautes de ocupacao; planta de forros com posicionamento de luminarias; — pré-formas da estrutura de todos os pavimentos. 4.4 Projeto de detalhamento Esta etapa se constitui como evolugao da etapa de identificago e solugdo de interfaces, sendo destinada a consolidar © conceito de projeto adotado e a representagao final das informagées técnicas das instalagdes, completas, definitivas, necessarias e suficientes & licitagao (contratagao) a execucao dos servigos. Refere-se as tapas de Projeto Basico (PB) e Projeto para execugao (PE), conforme a ABNT NBR 13531 ‘A documentagao a ser gerada nesta etapa deve conter elementos suficientes para garanlir a correta compreensao do conceito adotado no projeto e a perfeita caracterizagao das instalagdes, envolvendo: distribuigéo de fluidos ‘termicos, distribuigao de ar, controle, alimentacao e comando elétrico, e todas as especificacdes necessarias para permitir a tomada de pregos, aquisigao, execugo e colocagao em operagao das instalacées, Deve incluir pegas gréficas contendo os desenhos das instalagées de distribuigao de ar e redes hidraulicas em plantas e cortes, mostrando com clareza: as areas técnicas e bases de assentamento previstas para os equipamentos utilizados como referéncia: espagos reservados para passagem das instalagdes, solugdes adotadas para compatibilzagio de interferéncias com os elementos estruturais da edificagao e demais instalagdes prediais; 6 @ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 — atastamentos necessarios para a operagao e manutengaio do sistema; — detalhes construtivos; — fluxogramas de ar, fuidos térmicos, redes frigorificas quando necessérios, em instalagées de maior complexidade, para permitir a visualizago das instalagoes de maneira esquematica e global; necessidades a serem supridas pela infra-estrutura das instalagdes prediais de energia elétrica, gas combustivel, agua e esgoto; — deseritive funcional da légica de controle, informando os componentes necessarios e sua localizagao, parametros operacionais a serem atendidos e as interfaces com sistema de automagao predial (se houver): — descritivo funcional e referéncias normativas para o fornecimento @ montagem das instalagdes e quadros elétricos de alimentagao elétrica e comando indicando as légicas de intertravamentos de operagdo, protege, manobra, medigao e sinalizacéo; — especificagdes gerais de equipamentos, indicando as caracteristicas técnicas exigidas, tais como as capacidades, caracteristicas construtivas e condigbes operacionais, como temperaturas de entrada e saida de ar e de agua, vazdes de ar e agua, pressao, poténcia e voltagem de equipamentos eletricos e outros dados necessérios para a correta selecdo destes; — especificagées gerais de componentes e materiais a serem fornecidos, indicando as caracteristicas exigidas as referéncias normativas e padrées técnicos a serem obedecidos; — resumo geral dos dados resultantes dos calculos de carga térmica para cada ambiente ou zona térmica, relacionando os parametros adotados; — memorial descritivo contendo a descri¢ao geral das instalagdes, justifcativas das solugdes adotadas, servicos e responsabilidades a cargo da empresa instaladora e do contratante. Para a execugao desta etapa, 0 contratante deve disponibilizar ao projetista: — _complementagao ou atualizacao dos dados gerais do empreendimento fornecidos na etapa anterior, — comentarios sobre os desenhos gerados na etapa descrita em 4.3; plantas e cortes definitivos de arquitetura e de leiautes de ocupacao; planta de forros com posicionamento definitive das luminarias; — formas definitivas da estrutura de todos os pavimentos; — dados sobre a infra-estrutura das instalagdes elétricas e hidrdulicas prediais, 4.5 Projeto legal Esta etapa deve ser executada sempre que requerida e se destina a representacao, na formatacao exigida, das informagées técnicas necessarias 4 anélise e aprovagdo, pelas autoridades competentes, com base nas exigéncias legais (municipal, estadual e federal). Refere-se a etapa de Projeto Legal (PL), conforme a ABNT NBR 13531, (© ABNT 2008 - Todos os draitos reservados 7 ABNT NBR 16401-1:2008 4.6 Detalhamento de obra e desenhos “conforme construido” a) responsablidade sobre esta etapa cabe a empresa instaladora, que deve efetuar o detalhamento © as adequagdes necessérias no projeto, em fungao de: — caracteristicas dimensionais construtivas dos equipamentos efetivamente utilizados; — detalhes construtivos © padrées de fabricagao especificos dos itens de seu fornecimento tais como uadros elétricos, dutos de ar, rede hidrdulica e seus elementos de sustentagao. b)modificagdes do projeto exigidas por interferéncias surgidas em decorréncia do desenvolvimento das obras civis © demais instalagdes prediais, ou alteragdes de arquitetura, leiaute e uso dos ambientes, devem ser definidas detalhadas pela empresa contratada para a execugao da obra e formalmente aprovadas pelo projetista, c) cabe ainda 2 empresa instaladora elaborar e fornecer ao contratante, na concluséo e entrega da obra, os desenhos “conforme construido’, incorporando todas as alteragdes introduzidas no decorrer da obra. 4d) manual de operagao e manuten¢do da instalagao deve conter no minimo: — memorial descritivo da instalagdo contendo a relagao dos equipamentos com as seguintes informagoes de cada equipamento e instrumentos de medigao: — fabricante; — modelo; — tipo; — numero de série; — caracteristicas elétricas, curvas caracteristicas; dados de operagao. — recomendagées operacionais para colocacdo em funcionamento € desligamento do sistema segundo a recomendagao dos fabricantes; recomendagées com periodicidades de manutengao dos equipamentos segundo a recomendagao dos fabricantes; ~ esquemas elétricos de controle; — certificados de garantias de cada equipamento e instrumentos de medigao; —_recomendagao de calibragdo dos instrumentos de medi¢ao; €) 0s relatérios de ensaio, ajustes finais e balanceamento do sistema e de suas partes, fornecidos pelo profissional ou entidade responsavel. devem ser incluidos na documentagao final da instalagao. 8 (© ABNT 2008 - Todos 05 direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 5 Condigées climaticas e termoigrométricas de projeto © projeto e 0 dimensionamento do sistema devem ser baseados nas condigées climaticas do local estipuladas em 5.1, nas condigées termoigrométricas de projeto estipuladas om 5.2 5.1. Dados climaticos de projeto 5.1.1 © Anexo A apresenta, para cada localidade listada, conjuntos de dados climaticos para diversas freqiéncias anuais de ocorréncia e objetivos do calculo. Cabe ao projetista determinar as condigoes de projeto, obedecendo aos seguintes critérios: Freqéncia de ocorréncia, adotar: — 0,4. % © 99,6 % - obrigatéria para projetos criicos, exigindo uma probabilidade minima de a capacidade calculada ser inferior & necessaria para garantir as condicSes internas - opcional para sistemas comerciais ou residenciais de alta exigéncia; 1 % @ 99 % - adequada para projetos comerciais ou residenciais; 2 % - adotar somente em situagao onde se admita ultrapassar com maior freqUéncia, as condicées internas de temperatura e umidade relativa previstas em projeto. Objetivo do cdlculo e dados a adotar: a) dimensionamento de sistemas de resfriamentoldesumidificagao (cargas térmicas sensivels e latentes por zona ¢ total do sistema): TBS e TBUc; b) verificagao de se a carga total de resfriamento do sistema nao ultrapassa a determinada com as condigdes indicadas em a), no caso de altas taxas de ar exterior: TBU e TBSc; ©) dimensionamento de sistemas de resfriamento evaporative e torres de resfriamento: TBU e TBSc; 4) dimensionamento de sistemas de baixa umidade: TPO, w e TBSc; €) dimensionamento de sistemas de aquecimento e umidificagdo: TBS e TPO, w e TBSc. Para localidades nao listadas no Anexo A, adotar os dados da localidade listada cujos parmetros mais se aproximam dos parametros climaticos da localidade do projeto: més mais quente e més mais fro, allitude, média dos extremos anuais e outros. A Referencia Bibliografica [1] pode também ser consultada, a fim de avaliar, por comparagao, as condigées de projeto de localidades nao listadas, em base ao zoneamento bioclimatico apresentado. 5.1.2 Os dados climaticos listados foram coletados em aeroportos. Cabe ao projetista considerar a possivel ocorréncia de ilhas de calor no centro das cidades e avaliar a corregao necessaria dos dados listados. 5.1.3 A fonte dos dados climaticos e seus critérios adotados devem ser sempre indicados no projeto 5.2 Condigées termoigrométricas internas 5.2.1. Para sistemas de conforto, a temperatura operativa e a umidade relativa e demais condigdes de projeto relacionadas devem ser determinadas dentro da faixa de conforto estipulada na Secdo 6 da ABNT NBR 16401-2:2008, 5.2.2 Para sistemas onde a finalidade ¢ a manutengdo de condigdes especiais requeridas por processos ou Produtos, 0 contratante deve estipular a temperatura de bulbo seco @ a umidade relativa de projeto, com a indicagao da faixa de tolerancia admissivel, © ABNT 2008 - Todos 08 direitos ra ABNT NBR 16401-1:2008 5 Calculo de carga térmica ‘\s cargas térmicas devem ser expressas em watts e as vazes de ar em litros por segundo de ar padrao & sorrigidas para a massa especifica efetiva do ar em cada fase do processo. 3.1. Abrangéncia do calcul e metodologia 3.1.1 Zoneamento Para efeito de célculo devem ser identificadas as zonas térmicas, como definidas em 3.7. 8.1.2 Abrangéncia do célculo Devern ser calculadas: a) as cargas térmicas de restriamento e desumidificagao: de cada recinto @ zona, como estipulado em 6.2; de cada unidade de tratamento de ar e condicionador autsnomo, como estipulado em 6.3; do sistema central constituido pelo conjunto das unidades de tratamento de ar, como estipulado em 6.4; b)_ as cargas termicas de aquecimento e umidificagao, como estipulado em 6.5. 6.1.3. Metodologia 6.1.3.1 As cargas térmicas devem ser calculadas em quantas horas do dia de projeto forem necessarias para determinar a carga maxima de cada zona e as cargas maximas simultaneas de cada unidade de tratamento de ar 8 do conjunto do sistema, bem como as épocas de suas respectivas ocorréncias. Deve ainda ser considerado 0 efeito dinamico da massa da edificagdo sobre a carga térmica. 6.1.3.2 Este calculo, exceto para sistemas muito simples, 6 inviavel sem 0 auxilio de um programa de computador. O programa deve ser baseado nos métods da ASHRAE (TFM — Transfer Function Method ou preferivelmente RTS — Radiant Time Series Method), descritos detalhadamente nas Referéncias Bibliograticas [2] € [3], respectivamente. Existem diversos programas disponiveis, como os programas livres publicados pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, ou programas desenvolvidos e registrados pelos principais fabricantes de equipamentos. Na utllizagéo destes programas cabe ao projetista reavaliar os valores j4 predefinidos para os coeficientes de transmissAo global de calor da edificagao. Os valores devem ser adaptados aos parametros reais de projeto da edificagao. 6.1.3.3 __ Para sistemas com zona nica ou pequeno nlimero de zonas, & admissivel adotar o método da ASHRAE CLTD/CLF - Cooling Load Temperature Difference / Cooling Load Factor, descrita detalhadamente na Referéncia Bibliogratica [2]. O metodo ¢ uma verso simplificada, adaptada para célculo manual, do método TFM, Consiste em tabelas de fatores e coeficientes pré-calculados para construgdes e situagées tipicas. 6.1.3.4 _Algumas zonas podem apresentar picos de insolago em dias do ano outros que o dia mais quente de projeto. Para o célculo da carga maxima destas zonas, cabe ao projetista estimar as condigdes termoigrométricas a serem adotadas. 10 (© ABNT 2008 - Todos 05 disios reservados ABNT NBR 16401-1:2008 6.2 Carga térmica interna dos recintos 6.2.1 Aenvoltéria calor contribuido pela envoltéria resulta da diferenga de temperatura externa e interna somada a radiagao solar incidente, direta e difusa. 62.1.1 Devem ser considerados — a orientagéo solar das fachadas; — para a envoltéria extema opaca (paredes e coberturas): tipo, materiais, massa por metro quadrado, Capacidade térmica, coeficientes de transmisséo de calor, cor da superficie externa; — para 0s vos extemos transliicidos (janelas e clarabsias): tipo de material, propriedades éticas e absorgao de calor, cooficiente de transmis de calor, coeficiente de ganho solar, protegao solar interna e sombra projetada por anteparos e edificios vizinhos; para as divis6rias com recintos ndo condicionados (paredes, tetos € pisos): tipo, material, coeficiente de transmissao de calor da divis6ria e temperatura dos recintos vizinhos; — a massa total da envoltéria e do seu contetido por metro quadrado de piso do recinto. 6.2.1.2 Deve-se considerar 0 efeito de retardamento devido a inércia térmica da estrutura: — na parte opaca da envoltéria externa, o calor incidente @ antes absorvido pela massa das paredes e coberturas e sO se constitui em carga térmica quando a temperatura de superficie interna do envoltério se eleva acima da temperatura do ar, sendo 0 calor armazenado gradativamente transmitido ao ar do recinto por condugao € convecgao; — na parte translicida da envoltério externa, a radiagao solar incidente que penetra diretamente no recinto & antes absorvida pela massa do recinto e de seu contetido e so se constitui em carga térmica quando a temperatura de sua superficie se eleva acima da temperatura do ar, e 0 calor armazenado é gradativamente transmitido ao ar do recinto por condugao e convecsio; ‘em ambos os casos, os ciclos didrios das cargas térmicas so defasados no tempo e reduzidos em intensidade em relagao as cargas incidentes; cessada a carga incidente o calor armazenado pode continuar @ se dissipar no recinto, apés 0 desligamento do sistema, constituindo-se em carga remanescente, a ser dissipada no inicio de operagao no dia seguinte. 62.1.3 _O desempenho térmico dos elementos e componentes da edificagao deve ser calculado de acordo com a ABNT NBR 1520-2, 6.2.2 As fontes internas de calor e umidade Devem ser avaliadas separadamente as fragdes sensiveis e latentes, ¢ considerada a defasagem no tempo e a reducao da intensidade da fragao radiante da carga de cada componente, como descrito em 6.2.1.2, O calor latente é considerado carga instantanea, 6.2.2.1 Pessoas — © numero maximo esperado de pessoas em cada recinto deve ser estipulado pelo contratante do projeto. Para sistemas de conforto, na auséncia desta informagao, deve ser adotada a densidade de ocupagao indicada na Tabela 1 da ABNT NBR 16401-3:2008. Devem também ser considerados o regime e os horarios, de ocupagao. © ABNT 2008 - Todos os dirltos reservados " 2008 © numero maximo de pessoas estipulado deve ser adotado, para projeto, apenas no caso de ocorrer ‘ocupagao continua por 90 min ou mais. No caso de ocupagao intermitente de curta duragao, deve ser adotada uma taxa média determinada de comum acordo com o contratante do projeto. Devem ser adotados os valores de calor sensivel ¢ calor latente dissipado pelas pessoas estipulados na Tabela C.1 6.22.2 lluminagao © tipo e a poténcia das luminarias devem ser obtidos do projeto de iluminagao ou estipulados pelo contratante do projeto. Na auséncia desta informagao, deve ser adotados os valores tipicos para as densidades de poténcia de iluminaco estipulados na Tabela C.2. Deve sér considerada a montagem das lumindrias no ambiente (suspensas do forro ou embutidas) © a possibilidade de parte do calor das luminarias no ser dissipado no ambiente, e sim no ar de retomo, quando ‘embutidas em forro falso servindo de plenum de retomo. Deve ser avaliada a possivel ndo simultaneidade da carga de iluminagao com a carga maxima de insolago das areas envidragadas. 6.2.2.3 Equipamento de escritério 6.2, A dissipagao efetiva de calor dos equipamentos de escritorio deve ser obtida a partir de levantamento dos equipamentos e de informagées do fabricante. Devem ser ainda considerados a operagio dos equipamentos ‘em modo de espera ou intermitente @ o fator de simultaneidade. Na auséncia destas informagoes, devem ser adotados os valores tipicos de dissipagao de calor listados nas Tabelas C.3 aC.6 4 Motores el icos A dissipagao efetiva de calor dos motores elétricos deve ser obtida a partir de levantamento dos ‘equipamentos e de informagées do fabricante. Na auséncia dessa informagao, devem ser adotados os valores tipicos da eficiéncia e dissipagao de calor de motores elétricos operando a plena carga listados na Tabela C.7. Devem ser ainda considerados: a eventual operacao dos motores em carga parcial ou intermitente e o fator de simultaneidade. 6.2.2.5 Outras fontes de calor e umidade A dissipacao efetiva de calor e umidade de equipamentos comerciais de cozinha, lanchonete, médicos ¢ de laboratérios deve ser obtida a partir de levantamento dos equipamentos ¢ de informagées do fabricante. Na auséncia dessa informacao devem ser adotados os valores listados nas Tabelas C.8 a C.10 ou, se necessario, consultada a Referéncia Bibliogréfica [3] Deve-se considerar a migragao de umidade para o ambiente, sempre presente. Este efeito é desprezivel em instalagdes de conforto, mas pode se constituir na fonte mais importante de carga latente em sistemas de baixa umidade, onde os diferenciais de presséo de vapor no envolt6rio s4o consideraveis. 6.2.2.6 Infiltragées 12 Infitragao @ 0 fluxo de ar extemo para dentro da edificagao através de frestas e outras aberturas nao intencionais, ¢ através do uso normal de portas localizadas na fachada. No caso de aberturas em fachadas opostas, pode se dar infiltragao por uma fachada e exfltragao (saida nao intencional de ar) pela outra. © ABNT 2008 - Todos 08 dititos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 A infiltragao de ar € normalmente provocada pelo efeito de ventos e de diferencas de pressao devidas ao efeito chaminé e, quando néo mantida sob controle, implica taxa adicional de ar exterior e conseqlientemente de carga térmica para o sistema. — usual manter os ambientes condicionados levemente pressurizados, o que ajuda a minimizar os efeitos da infitragao de ar no controlada. — Dados que permitem estimar as vaz6es de ar infilrado e/ou exfltrado podem ser encontrados na Referéncia Bibliografica [4]. 6.3 Carga térmica das unidades de tratamento de ar e condicionadores auténomos E constituida do descrito em 6.3.1 26.3.5. 6.3.1, Soma das cargas térmicas das zonas 6.3.1.1 Ea carga maxima simulténea do conjunto de zonas servidas pela unidade; nao 6 necessariamente a soma dos maximos das zonas, que podem no ocorrer simultaneamente 6.3.1.2 Deve-se considerar ainda um eventual fator de simultaneidade para alguns dos componentes da carga térmica (pessoas, iluminagao, equipamentos) ao nivel do conjunto das zonas. 6.3.2 Outros ganhos e perdas de calor Dever ser acrescentados: — ocalor dissipado petos ventiladores, — 08 ganhos e perdas de calor nos dutos de ar. 6.3.3 Arexter r Devem ser acrescentadas as cargas, sensivel e latente, do ar exterior a ser admitido no sistema. 6.3.3.1 Para sistemas de conforto, a vazéo minima de ar exterior deve ser determinada de acordo com 0 estipulado na Segao § da ABNT NBR 16401-3:2008. O nivel (1, 2, ou 3) a ser adotado deve ser determinado em ‘comum acordo com o contratante. A vazio de ar exterior deve ser suficiente para manter os locais em leve pressdo positiva e minimizar as infitragbes. 6.3.3.2 Para sistemas especiais ou ligados a processos industriais, a vazdo minima de ar exterior deve ser determinada de forma a garantir gradientes de pressdo (positives e/ou negatives) entre os ambientes condicionados e em relagao a atmosfera, parametros de processo, condiges minimas de seguranga e sade ‘ocupacional durante a permanéncia de pessoas dentro dos ambientes condicionados, tais como: concentragao de gases vapores nocivos a satide, limites de exploséo de gases e vapores de combustiveis, concentragao de oxigénio e outros fatores de risco. A vazio de ar exterior deve atender ao estipulado nas normas e legislagao especificamente relativas a estes sistemas. 6.3.4 Psicrometria e vazao de ar 6.3.41 Deve-se realizar um estudo psicrométrico para determinar as condigdes de operacao a plena carga de cada unidade de tratamento de ar e calcular as vazdes de ar a serem supridas a cada zona, a fim de atender a correta relagao sensiveliiatente da carga térmica, © ABNT 2008 - Todos os diritas reservados 13 ABNT NBR 16401-1: 63.5 © estudo deve avaliar as condigbes de operacao em carga parcial, quando a fator de calor sensivel & freqtientemente menor que a plena carga, exigindo medidas de controle apropriadas, a fim de evitar que a midade dos recintos se eleve acima da condigao de projeto. 6.4 Carga térmica do tema central ou do sistema multi-split E constituida do descrito em 6.4.1 € 6.4.2. 6.4.1 Soma das unidades de tratamento de ar E a carga maxima simultdnea do conjunto de unidades servidas pelo sistema; nao 6 necessariamente a soma dos maximos das zonas, que podem nao ocorrer simultaneamente. 64.2 Outros ganhos de calor Deve ser acrescentado o calor dissipado nas bombas e nas redes de distribuigéo de fluidos. 6.5 Carga térmica de aquecimento e umidifi ago 6.5.1 Os procedimentos de calculo sao similares aos dos calculos de resfriamento, sendo porém que as perdas de calor pela envoltéria devem ser consideradas instantaneas, desconsiderando 0 efeito de inércia térmica da estrutura da edificagao. 6.5.2 Os ganhos de calor e umidade das fontes internas nao devem ser considerados no calculo da carga \érmica maxima, exceto em instalagdes especiais, onde sua presenga permanente é garantida. 7 Critérios de projeto do sistema 7.1 Critérios gerais 7.1.4 Evitar superdimensionar o sistema. Os cAlculos das cargas térmicas devem ser os mais exatos possiveis, evitando aplicar “fatores de seguranca’ arbitrarios para compensar eventuais incertezas no calculo. 7.1.2 _ Nos sistemas com grande variagao da carga térmica (sazonal ou outra) deve se considerar a opgao de subdividir © equipamento em médulos menores, que atendam as cargas reduzidas com melhor eficiéncia Esta modulagao contribui ainda com a confiablidade do sistema, pois a falha de um dos médulos ndo acarreta a paralisacao total do sistema, 7.1.3 O grau de confiabilidade exigido do sistema deve ser avaliado, e devem ser estipuladas as medidas para assegurar a confiabilidade requerida, como: — nivel adequado de qualidade e confiabilidade dos componentes individuais; — _redundancia de componentes ou de partes do sistema; Instalagao de componentes de reserva. 7.1.4 Evitar a necessidade de operar o sistema para atender a pequenos locais que devam funcionar fora dos horarios normais do restante dos locais. Recomenda-se prever para estes locais sistemas independentes, operados apenas quando o sistema principal é desligado. 7.4.5 Evitar atender locais com exigéncias especiais, termoigrométricas e ou de pureza de ar (centros de processamento de dados, laboratérios) pela mesma unidade de tratamento de ar que serve a locais adjacentes que exijam apenas condigdes de conforto. 14 © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 7.2 Qualidade do ar interior O projeto do sistema deve obedecer aos critérios ¢ requisitos de qualidade do ar estipulados na ABNT NBR 16401-3. 7.3 Conservagao de energia Deve-se considerar a adogao de solugdes e dispositivos que favoregam a conservago de energia, como: a) selegao de componentes de alta eficiéncia, tanto a plena carga como em carga reduzida; b) dispositivos de controle e gerenciamento que regulem a capacidade do sistema em fungdo da carga efetivamente existente e mantenham em operagdo apenas os equipamentos minimos necessarios; ¢c) distribuigao de ar e agua em vazo variavel que minimize a energia absorvida por ventiladores e bombas; d) recuperagéo do calor rejeitado no ar de exausto ou nos condensadores; ) aproveitamento das condigées extemas favordveis (controle entalpico da vazdo de ar exterior, resttiamento notumo dos ambientes); f) termoacumulagao, que reduz a demanda elétrica e 0 custo da energia elétrica; 9) refrigeragao por absorgo, que possibilite o aproveitamento de energia calorifica rejeitada; h) aproveitamento da energia solar. 7.4 Niveis de ruido Os ruidos decorrentes da operagao do sistema de ar-condicionado devem ser considerados sob os seguintes aspectos: — tuido nos ambientes internos as edificagdes; — tuido transmitido a vizinhanga; fo nas salas de maquinas do sistema. de ruido nos ambientes internos da edificagao Devem ser obedecidos os niveis de ruido maximos nos temos da ABNT NBR 10152. Para ambientes criticos, como estiidios de gravacao, salas de concerto, teatros, os niveis de ruldo e os critérios acusticos devem ser definidos pelo projetista de acustica do ambiente. 7.4.2 Niveis de ruido na vizinhanga da edificagao Os niveis de ruido ambiente na vizinhanea da edificagao, decorrentes da operagao do sistema de ar condicionado, nao devem ullrapassar os valores da ABNT NBR 10151, 7.4.3 Niveis der fo nas salas de maquinas Os niveis de ruido nas salas de maquinas aos quais os operadores estiverem expostos devem obedecer ao estipulado na NR-15 do Ministério do Trabalho, (@ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 16401-1:2008 7.4.4 Normas ¢ legistagao vigentes Devem prevalecer as exigéncias que constam em regulamentos e legislagao vigentes (federais, estaduais ou municipais) na época da elaboracao do projeto, sempre que mais restrivas que 0 estipulado nesta Parte da ABNT NBR 16401. 7.5 Controle de vibragées Deve-se especificar o tipo de elementos de amortecimento de vibrag6es a ser aplicado em equipamentos, dutos € tubulagdes de modo a limitar sua transmissdo 4 edificagao, 7.6 Prevencao de incéndio 7.6.1 A rede de dutos dos sistemas de condicionamento de ar tem o potencial de conduzir fumaga, gases toxicos, gases quentes e até mesmo chamas entre éreas por ela interligadas, além de suprir oxigénio para alimentar a combusto em uma situagao de incéndio. Portanto, a prevengao contra o alastramento do fogo e fumaga através do sistema é essencial para a seguranga da vida e protegao do patriménic. 7.6.2 O sistema de condicionamento de ar deve ser projetado levando em consideragao as medidas de seguranga contra incéndio na edificagao, especialmente com relagao 4 compartimentagao horizontal e vertical prevista em regulamentagses oficiais. Para tanto, devem ser solicitadas plantas de arquitetura indicando claramente os limites das 4reas compartimentadas e as rotas de fugas previstas, 7.6.3 Quando uma edificagao for dotada de sistema ativo de controle de fumaga ou de sistema de pressurizagao de escada, o sistema de condicionamento de ar deve ser projetado de forma integrada a estes sistemas de seguranga, considerando as interferéncias intrinsecas na movimentagao do ar, seja em operagao normal ou em regime de emergéncia 7.6.4 Em caso de incéndio, todo equipamento que promova a movimentagéo de ar em condigdes que desfavoregam 0 acesso das pessoas as rotas de fuga deve ser desativado. J4 os equipamentos que operam dentro da estratégia estabelecida para protegao destas rotas, devem ser mantidos ou colocados em atividade, devendo ser alimentados por fonte de energia compativel com a prevista para a alimentagdo dos sistemas de seguranga, 7.8.5 Quando areas integrantes de rotas de fuga forem condicionadas ou mesmo utilizadas como plenum para Passagem do af, 0 projeto deve ser desenvolvido de maneira a minimizar a passagem de fumaga e ou gases toxicos para as rotas de fuga em caso de sinistro, a fim de garantir condigoes seguras de evasao. 7.6.6 Todas as aberturas e passagens de dutos e tubulagdes do sistema de condicionamento de ar através de paredes, entre pisos e divisdes solicitadas a resisténcia contra fogo ou furnaga devem ser protegidas por registros Corta fogo ou fumaga de forma a manter a integridade fisica da barreira em caso de incéndio, com 0 mesmo grau de protegao previsto para a barreira, contra a passagem de fogo, calor, fumiaca gases. 7.6.7 abe ao projetista efetuar a compatibilizagao do sistema de condicionamento de ar com as necessidades relativas & protego contra incéndio, requeridas para deteccao, alarme e controle de incéndio, em conformidade com 0s requisitos estabelecidos pelo responsavel técnico pelos sistemas de seguranca, 7.6.8 Os materiais empregados na fabricacdo de dutos, isolamentos térmicos e acusticos, selagem e vedagao devem apresentar Indice de propagagao superficial de chama "Ip" inferior a 25 (classe A), de acordo com a ABNT NBR 9442 @ indice de densidade tica maxima de fumaga “Dm inferior ou igual a 450, de acordo com a ASTM E 662-06. Materiais que desprendam vapores téxicos em presenga de chama nao séo aceitaveis. 16 (@ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 8 Cri rios de selecdo dos equipamentos principais 8.1 Grupos resfriadores de agua 8.1.1 O projeto deve estipular a eficiéncia exigida dos grupos resfriadores de gua, em plena carga e em carga parcial, aferida de acordo com a ARI 550/590 8.1.2 A temperatura da agua gelada suprida pelos grupos deve ser selecionada de forma a otimizar 0 desempenho € o custo do sistema. Valores-padrao costumeiramente usados nem sempre resultam na melhor solugdo e ndo devem ser adotados sem andlise. 8.1.3 Deve ser observado que os restriadores de agua trabalhando em condigdes diferentes daguelas descritas em 8.1.1 apresentaréo desempenho também diferente e isto deve ser levado em consideragao na selego do equipamento 8.1.4 No caso de haver pequenas cargas que exijam temperatura de agua muito mais baixa que as demais, ou ‘operando em horarios diferenciados, recomenda-se prever um conjunto frigorifico separado para atender apenas a estas cargas. Em altemnativa, estas cargas podem ser atendidas por um sistema de expansao direta, 8.2 Torres de resfriamento e condensadores evaporativos 8.2.1 As torres devem ser selecionadas considerando a temperatura de bulbo Umido de projeto estipulada em 5.1.1 ¢), adotando-se 0 valor correspondente a frequéncia de ocorréncia de 0,4 %, 8.2.2 _As torres devem ser providas de sistema de controle de capacidade que limite a temperatura da agua fia ao menor valor estipulado pelo fabricante dos condensadores. Recomenda-se que a redugao de capacidade seja feita pelo escalonamento dos ventiladores e/ou a redugao da velocidade de rotagao destes, 8.2.3 As torres de resfriamento e condensadores evaporativos devem ser posicionadas de modo a respeitar a distancia minima estipulada na ABNT NBR 16401-3. 8.2.4 Quando instaladas em paralelo, deve-se manter em operagao somente aquelas necessarias para atender carga térmica, evitando a circulagao da Agua pelas torres inativas. 8.3 Condensadores resfriados a ar 8.3.1 Os condensadores resfriados a ar, remotos ou incorporados a outros equipamentos, devem ser selecionados considerando a temperatura de bulbo seco de projeto estipulada em 5.1.1 a), adotando-se o valor correspondente a freqdéncia de ocorréncia de 0,4 %, ou no minimo 36 °C. 8.3.2 Os condensadores sujeitos a operar em ambiente frio devem ser provides de sistema de controle que limite a presséo de condensagao ao valor estabelecido pelo fabricante do equipamento atendido pelo condensador. Recomenda-se que a redugao de capacidade seja feita pelo escalonamento dos ventiladores e/ou a reducao da velocidade de rotacao destes. 8.4 Sistemas centrais multisplit Na selegao da unidade externa deve-se considerar a redugdo da capacidade devida ao comprimento equivalente das linhas frigorificas, de acordo com as recomendagées do fabricante. 8.5 Unidades de tratamento de ar 8.8.1 Recomenda-se que as unidades de tratamento de ar possuam uma conexao para tomada de ar exterior. ‘Quando desprovidas desta conexdo, deve ser previsto um sistema independente de suprimento de ar exterior. 8.5.2 Recomenda-se selecionar unidades etiquetadas pelo INMETRO na classe A. (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 16401-1:2008 8.6 Ventiladores 8.6.1 Os ventiladores devem ser selecionados para operarem em plena carga no ponto de eficiéncia maxima de sua curva caracteristica, ou pouco a direita deste, e evitando a faixa de instabilidade. Deve se evitar selecionar unidades de tratamento de ar com ventiladores de baixa eficiéncia. 8.6.2 _Na selegao do ventilador deve-se considerar 0 “efeito do sistema’, ou seja, a interagao do ventilador com o sistema. O desempenho do ventilador no campo pode ser sensivelmente inferior ao publicado devido a conexao de descarga imprépria elou ndo-uniformidade do fluxo ou turbuléncia na entrada. 8.6.3 Em sistemas de vazAo variével, a redugo de vazio deve se der por redugao da velocidade de rotago do ventilador ou com registros radiais na aspiragao e nao por by-pass do fluxo em excesso. Ventiladores com poténcia até 3,75 kW podem “correr na curva’. 8.7 Bombas hidraulicas 8.7.1. As bombas devem ser selecionadas para operarem em plena carga no ponto de eficiéncia maxima de sua curva caracteristica, ou pouco a direita deste, 8.7.2._Nas associagdes de bombas em paralelo ou em série, a poténcia dos motores deve ser dimensionada para a poténcia requerida quando apenas uma bomba estiver em operagao. 8.7.3 Em sistemas de vazio varidvel, a redugao de vazdo deve se dar por redug&o da velocidade de rotagao 1ndo por by-pass do fluxo em excesso. Bombas com poténcia até 3,75 kW podem “correr na curva’. 8.7.4 Deve-se manter, em qualquer condig&o operacional, uma pressao estatica liquida positiva na conexao de aspiragdo da bomba 20 % superior & minima requerida pela bomba para evitar a cavitagao. 8.8 Motores elétricos 8.8.1 Recomenda-se que motores de 7,5 kW ou mais, e motores de qualquer capacidade que operem 24 h por dia, sejam do tipo de alta eficiéncia. Fazem excegao os motores de compressores herméticos, que obedecem as especificagdes do fabricante e motores monofasicos de poténcia fracionéria. 8.8.2 Em regra geral os motores ndo devem ser superdimensionados. Deve-se realizar um célculo exato da poténcia requerida e selecionar os motores de poténcia nominal a mais préxima da calculada, fazendo uso, se necessatio, do fator de servigo para motores que operam com carga variavel ou intermitente. 8.8.3 Motores controlados por variador de freqléncia devem ser apropriados para operarem em freqiéncia variavel 9 Difusdo do ar 9.1 Requisitos gerais 9.1.1 0 tipo € a localizagdo dos difusores ¢ grelhas de insuflagao, retorno e exaustéio devem satisiazer as condig6es estipuladas na ABNT NBR 16401-2 para os limites da velocidade média na zona ocupada e para as, variagbes de temperatura admissiveis no recinto, e devem ser dotados de dispositivos de requlagem de vazao. 9.1.2 Devem ser evitados esquemas de distribuigdo que favoregam curtos-circuitos do ar, prejudicando a eficiéncia de ventilagao "Ez" assumida no calculo da vazao de ar exterior (ver ABNT NBR 16401-3) 18 (@ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 9.2. Selegdo de grelhas e difusores 9.2.1 _ As grelhas e difusores devem ser selecionados de acordo com as instrugées do fabricante. © modelo tamanho adotados devem ser especificados no projeto e mostrados nos desenhos, acompanhados da vazao de projeto, 9.2.2 Na distribuigéo do ar em vazdo variavel devem ser selecionados difusores que evitem 0 despejo descontrolado do ar em vazao reduzida, 10 Distribuigdo do ar — Projeto 10.1 Tragado da rede de dutos 10.1.1. O caminhamento dos dutos deve ser 0 mais curto e direto possivel, considerando as interferéncias com a estrutura ¢ as demais instalagées e servigos do edificio. 10.1.2 Recomenda-se que o duto tronco de insuflagao seja ramificado de forma a faciltar 0 ajuste das vazbes elou permitira instalagao de dispositivos de controle automatico. Em particular, evitar servir diversos recintos por grelhas ou difusores conectados em série no mesmo ramal, ou servir com o mesmo ramal recintos pertencentes a Zonas térmicas diferentes. 10.1.3 Nao devem ser instaladas bocas de ar diretamente em duto tronco de insuflagao, exceto quando atender a um dnico ambiente 10.1.4 Os dutos de ar devem atender aos requisitos da ABNT NBR 16401-3. 10.1.5. Nas bifurcagdes de dutos nao devem ser utilizados divisores tipo splitters. 10.2 Dimensionamento 10.2.1 Fatores a considerar 10.2.1.1. Dados que relacionam o diémetro do duto com a velocidade do ar e a perda de carga por metro linear de duto reto podem ser encontrados na Referéncia Bibliografica [5]. Os dados se referem a dutos circulares, de hapa galvanizada com uma emenda longitudinal e rugosidade interna de 0,09 mm, e indicam as corregdes para outros materiais ou rugosidades internas. 10.2.1.2 A Referéncia Bibliogréfica [C5] formece ainda o didmetro equivalente de dutos retangulares e ovalizados e uma lista de singularidades tipicas (transformagées, derivagdes, bifurcagdes convergentes e divergentes, curvas e cotovelos, registros), com seus respectivos tipos, configuracées e fatores de perdas ou ganhos dinamicos. 10.2.1.3 Os dados referentes a dutos flexiveis e dutos de material fibroso devem ser obtidos com os fabricantes, 10.2.2 Método de friccdo constante 10.2.2.1 Consiste em estipular um coeficiente de perda por friceao uniforme em toda a rede, situado entre 0,7 & um maximo de 4,0 Paim ou 5,0 Pa/m de duto reto. Um valor de 1,0 Palm ou 1,3 Palm é recomendado para uma perda de carga moderada, enquanto valores mais altos podem ser adotados para reduzir 0 tamanho dos dutos, ‘embora ao custo de maior consumo de energia. 10.2.2.2 0 coeficiente adotado nao deve necessariamente ser aplicado a toda a rede, Determinados ramais, curtos e préximos ao ventilador, podem ser dimensionados com coeficiente de friogo maior, para reduzir necessidade de restringir excessivamente os dispositivos de regulagem, © ABNT 2008 - Todos os diritos reservados 19 ABNT NBR 16401-1:2008 10.2.3. Método de recuperagao estética 10.2.3.1 © método classico (Carrier) procura compensar parcialmente a perda de pressao estatica de um trecho entre duas jungées divergentes, reduzindo a velocidade no trecho seguinte, convertendo a redugao de parte da pressao dinamica resultante em ganho de pressao estatica. A parcela da redugdo da presséo dinamica creditada como recuperagao estatica definida pelo projetista. Uma descrigiio do método pode ser encontrada na Referéncia Bibliografica [5]. 10.2.3.2 © método leva a dimensbes excessivas de trechos de dutos e apresenta resultados praticos incertos endo reduz a necessidade de dispositivos de regulagem das vaz5es, no sendo recomendado seu uso. 10.2.4 Método T de otimizagao 10.2.4.1 _E um método iterative que procura minimizar o custo total do sistema ao longo de sua vida iti Considera 0 custo inicial dos dutos, 0 custo anual da energia aos valores atuais, as horas anuais de operagao, © periodo de amortizagao e as taxas de inflagao e de juros previstas. O método requer 0 uso de um programa de ‘computador. Uma descrigo do método pode ser encontrada na Referéncia Bibliogréfica [5} 10.2.4.2 _Q.uso do método é facultative. Em sistemas de grande porte, com alto custo dos dutos e consumo de energia dos ventiladores, 0 uso do método pode ser justificado. 10.3 Tipos e materiais de dutos 10.3.1.1. _Dutos metélicos devem ser construidos de chapa de ago galvanizada grau B, com revestimento de 250 gim* de zinco, conforme ABNT NBR 7008. Outros metais podem ser estipulados pelo projetista, que deve ‘especificar os requisitos de qualidade e as normas a serem obedecidas. Devem ser exigidos materiais de primeira qualidade, fornecidos com certificado de origem e de ensaios estipulados nas normas aplicaveis. 10.3.1.2 As especificagSes contidas na Segao 10 se aplicam a sistemas de condicionamento de ar e sistemas de ventilago e exaustao geral destinada a renovagao de ar. 10.3.1.3 Os dutos de sistemas de exaustéc localizada para condugo de ar contaminado com gordura, devem atender 4 ABNT NBR 14518 10.3.1.4 Os dutos de sistemas de exaustdo de fumaga e sistemas de exaustéo em processos industriais, dever atender as Normas especificas. 10.3.2 Dutos flexiveis 10.3.2.1 Os dutos flexiveis devem ser fabricados com laminado de poliéster com aluminio ou outro polimero com propriedades equivalentes, e suas propriedades dimensionais e mecdnicas devem obedecer & EN 13180, 10.3.22 Os dutos flexiveis devem ser instalados de forma a permitir sua retirada para limpeza e reinstalacdo, com facilidade. 10.32.3 Os dutos flexiveis devem ser instalados, conforme orientagio do fabricante, sem excesso de comprimento, sem atravessar instalagdes ou acessérios de alta temperatura, sem serem exposto as intempéries ‘ou dobrados na saida dos colarinhos, de forma mais retilinea possivel 20 @ABNT 2008 - Todos 0s dirt reservados ABNT NBR 16401-1:2008 10.3.3 Dutos de materiais fibrosos 10.3.3.1 Dutos de material fibroso podem ser utilizados, exceto nas seguintes situagées: a) instalagao ao tempo; b)_enterrados ou embutidos em concreto; 6) _pressao de trabalho normal ou ocasional superior a 500 Pa e velocidade do ar superior a 14 ms 4) em colunas de mais de dois pavimentos; @) onde houver possibilidade de condensago no duto; f) onde houver risco de condensagao na superficie externa desprovida de barreira de vapor; 9) em trechos de penetragbes com registro corta-fogo ou fumaga; h) em trechos adjacentes a aquecedores elétricos de alta temperatura; i) emsistemas de qualquer tipo desprovido de controle da temperatura maxima. 10.3.3.2 _ Dutos de material fibroso devem ser construidos de painéis semi-rigidos de fibras aglomeradas com resinas sintéticas, revestidas externamente por barreira de vapor. A superficie interna deve ser revestida para impedir 0 desprendimento fibras ou particulas e permitirimpeza 10.333 Os dutos de material fibroso devem atender ao descrito em 7.6.8 nos requisites quanto @ protegdo contra incéndio. 10.3.4 Outros materiais Dutos de outros materiais néo esto abrangidos no escopo nesta Parte da ABNT NBR 16401, 10.4 Especificacées gerais 10. 1 Classe de pressdo 10.4.1.1 0 projeto deve definir a classe de presséo do duto, que representa a méxima pressao interna em pascal (positiva ou negativa), inclusive sobre pressao ocasional, que possa ocorrer em condigées normais de operacao, 10.4.1.2 As classes de pressao consideradas nesta Parte da ABNT NBR 16401 so: 125, 250, 500, 750, 1 000, 11500, 2 600, conforme Tabela 1 © ABNT 2008 - Todos os draitos reservados 2 ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela 1 — Classes de pressio Classerde | pressioexttica de opera rr We 125 Pa 250 Acima de 125 Pa a 250 Pa so0 ‘cima de 250 Pa até 500 Pa 750 ‘cima de 500 Pa at 750 Pa + 000 ‘cima do 750 Pa ab 1000 Pa 1 500 ‘cima de 1000 Pa até 500 Pa 2500 Acima de 1500 Pa até.2500 Pa 10.4.1.3 A classe de cada trecho de duto deve ser indicada nos desenhos. Ndo havendo indicagao, deve ser assumido que a classe é 250, exceto nos trechos a montante das caixas VAV em sistemas de vazdo variavel, em que deve ser assumida a classe 500. 10.4.2 Vazamentos em dutos © nivel de selagem exigido e o vazamento admissivel nos dutos devem ser estipulados no projeto, e 0 dimensionamento da vazao do ventilador e da rede de dutos deve levar em consideragao a taxa de vazamento assumida pelo projetista. A dofinigao do vazamento admissivel depende de andlise de risco, consumo de energia, custo de fabricagao, montagem e controle da qualidade, entre outros fatores que devem ser avaliados pelo projetista e seu cliente. 10.421 Selagem A selagem aplicada aos dutos deve ser suficiente para atender a classe de vazamento conforme Tabela 2. Todas as derivagdes, conexées a equipamentos, caixas plenum, registros e terminais, tampas de acesso e a outras singularidades devem ter 0 mesmo tratamento de selagem utilizado nos dutos. A selegao do material de selagem deve considerar a durabilidade do material e a possibilidade de vibragdes ou movimentos das partes seladas. O material de selagem deve ter uma composig4o quimica que nao ataque a chapa do duto nem interfira no ambiente beneficiado pelo sistema de ar-condicionado como no caso de processos industriais. A efetividade da selagem depende da qualidade de execugao dos dutos e do cuidado na aplicagao da selagem. 10.4.2.2 Limites de vazamento projeto deve determinar o limite de vazamento admissivel, expresso em termos de classe de vazamento. A Tabela 2 recomenda as classes de vazamento a serem adotadas de acordo com aplicagao. © limite de vazamento admissivel para os dutos depende de andlise de risco, consumo de energia, custo de fabricagdo, montagem e controle da qualidade, entre outros fatores que devem ser avaliados pelo projetista e sou cliente. Deve ser levado em consideragdo no estudo psicrométrico pelo projetista, no dimensionamento da vazdo do ventilador, bem como na qualidade da rede de dutos. 22 @ABNT 2008 - Todos os det reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela 2— Recomendagao de classe de vazamento de acordo com a aplicagao | Classe ‘Amostragem para ensaio Aplicagao | maxima de por area de superficie vazamento planificada de duto Duto no Ambiente [2 20% a30% Duto sobre oforro 7 20%a30% ‘| Duto externo ao ambiente condicionado 3 20% a 30% [Duto dentro de ambiente condicionado de outra zona 17 20% 030% Com fitragem fina a 50% = ‘Areas estéreis/baixa umidade relativa < 45% 4 {_ 100% ——« A classe de vazamento C, é definida como 0 vazamento em mililitros por segundo por metro quadrado de superficie do duto, quando o diferencial de pressao entre 0 duto eo ambiente é de 1 Pa. E expressa pela formula: C, = 1000 @/AP, Onde: Q — €a taxa de vazamento, em litros por segundo por metro quadrado de superficie de duto AP, @ a diferencial de pressao entre o duto e o ambiente, em pascal. A titulo de exemplo: Aclasse C, = 8 admite uma taxa de vazamento de: Q= (6 x 250") / 1000 = 0,29 Lis.m?_em duto com AP, = 250 Pa = (8 x 500) / 1000 45 Lis.m?_em duto com AP, = 500 Pa. Dutos ovalados ¢ circulares com emendas cravadas em espiral nao precisam ter estas emendas seladas, Por apresentarem vazamentos despreziveis quando corretamente fabricadas. Estes dutos devem, a critério do projetista, ser ensaiados na fabrica de acordo com o estipulado em 10.4.2.3, antes de liberados para a instalagao, devendo ser recusados se apresentarem classe de vazamento superior a exigida no projeto, Considerar ainda que é necessario implantar um sistema de controle da qualidade da construc&o e montagem dos dutos com fiscalizacao por profissionais qualificados pois uma execugdo descuidada dos dutos e da selagem pode resultar em vazamentos muito maiores que os indicados. Os dados indicados se referem apenas aos vazamentos nos dutos. Nao s4o considerados os vazamentos em equipamentos. 10. 3 Ensaios Recomenda-se que 0 projeto estipule a exigéncia de realizagao de ensalos de vazamentos como condigao de aceitagao da rede de dutos. Os ensaios podem ser exigidos para o conjunto da rede ou para partes da rede. Devem ser realizados de acordo com o manual SMACNA Air duct leakage test manual. ‘A pressio do ensaio de vazamento dos dutos nao modifica a sua Classe de vazamento. A escolha da pressdo para execugo do ensaio deve levar em conta a capacidade do equipamento de ensaio com relagao ao tamanho do trecho a ser ensaiado ¢ a Classe de Presso do Duto. A pressao de ensaio nao deve exceder a Classe de Pressao de construgao do duto, {© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 23 ABNT NBR 16401-1:2008 10.5 Singularidades 10.5.1 As configuragdes que determinam os cooficiontes de perdas localizadas das singularidades assumidos no ealculo das perdas de carga, tais como veios direcionadores nas curvas e cotovelos, 0 raio minimo das curvas, © tipo e Angulo das derivagées, 0 Angulo das transformacdes e outras, devem ser definidas pelo projetisia ¢ indicadas no projeto a fim de garantir sua correta execucao. 10.5.2 Singularidades mais complexas e trechos de dutos de dificil execugao devem ser individualmente detalhados nos desenhos. 10.6 Dispositivos de regul 10.6.1 Nas bifurcagbes divergentes ou convergentes @ recomendavel prover um registro de regulagem de vaziio inserido em cada um dos ramais ao invés de spiitter na bifurcagao. 10.6.2 Em principio a distribuigao correta do ar deve ser obtida no projeto, pela alocagdo apropriada da perda de carga nos ramais, servindo os registros de regulagem manuais apenas para pequenos ajustes. O uso de registros que necessitem ser fechados em mais de 50 % de seu curso deve ser evitado, principalmente nas imediagoes de bocas de ar, por produzirem ruido excessivo dificil ou impossivel de se controlar. 10.6.3 Registros de regulagem de vazdo de ar devem ser do tipo de lamelas miltiplas de aco oposta. Devem ser dimensionados com autoridade suficiente para responder adequadamente ao dispositive de controle. 10.7 Registros corta-fogo e fumaca 10.7.1 Os registros corta-fogo e corta-fumaga devem ser construidos ¢ qualificados de acordo com as UL 555, UL 555 S ou DIN 4102 — Part 6 e selecionados para as condigdes de velocidade do ar e de pressao no ponto de instalagdo e para resisténcia ao fogo igual ou superior a da compartimentago protegida 10.7.2. Devem ser instalados nas intersegdes ou terminais entre dutos e todos os pisos, paredes e divisbes, a fim de evitar a quebra da compartimentagao definida pelo projeto de prevengao de incéndio da edificagao. 10.7.3. Os dispositivos de acionamento dos registros devem ser selecionados e dimensionados para permitir 0 atendimento aos procedimentos programados na estratégia de protegao e combate contra incéndio, bem como para o funcionamento e a sinalizagao nas condig6es operacionais a que forem submetidos, 10.7.4. Os registros corta-fogo e corta-fumaga devem ser mostrados nos desenhos e listados, com todas suas especificagées, na documentago do projeto. 10.7.5. Estipular que a instalagdo dos registros deve obedecer as recomendagées da SMACNA - Fire, smoke and radiation dampers guide for HVAC systems. 10.8 Isolagao térmica 10.8.1 Os dutos metalicos devem ser isolados termicamente para reduzir ganhos ou perdas de calor do ar conduzido, e evitar a condensaco em sua superficie. A isolacao de dutos que conduzam ar frio, utiizando ‘material fibroso de células abertas ou semifechadas deve ser provida de barreira de vapor para evitar a formagao de condensacao_intersticial. Dispensa-se 0 uso de barreira de vapor quando 0 material isolante for de células fechadas com fator de resisténcia a difusdo de vapor de Agua 1 2 2 500, conforme a UNE - 92106 10.8.2 Os dutos construidos de material fibroso apresentam geralmente isolago térmica adequada. Quando conduzem ar frio devem ser providos de barreira de vapor. 10.8.3. Os dutos de retomo e os dutos de insuflagao que correm dentro dos recintos condicionados nao precisam ser isolados. No caso de dutos de insuflagao com ramal, muito extenso dentro do recinto condicionado, ¢ recomendavel corrigir a repartigdo do ar entre as bocas deste ramal, a fim de compensar a elevagao ou redugdo da temperatura do ar ao longo do ramal. 24 (© ABNT 2008 - Todos o8 direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 10.8.4 O material, a espessura e a condutividade térmica do isolante térmico devem ser estipulados pelo projetista, Os trechos isolados devem ser assinalados nos desenhos. A utllizagdo indevida de dispositivos de Suporte e fixagao tais como cintas @ abragadeiras, nao deve reduzir a espessura do isolante, 10.8.5 0 material de isolagdo deve apresentar caracteristicas especificas minimas que garantam 0 desempenho ea integridade de todo sistema: — atender ao desorito em 7.6.8 nos requisites quanto a protegao contra inc&ndio; — nao conter ou utilizar gas CFC no processo produtivo, nem materiais que contribuam para o efeito estufa: — nao conter asbestos ou substancias nocivas ao meio ambiente. 10.9 Tratamento acustico Uma vez dimensionada a rede de dutos, deve-se calcular o nivel de pressdo sonora resultante nos recintos, considerando a poténcia sonora do ventilador, que deve ser informada pelo fabricante, a atenuagao sonora natural a0 longo dos diversos ramais e as caracteristicas acusticas dos recintos. Um meétodo de calculo pode ser encontrado na Referéncia Bibliografica [6 10.9.1 Caso 0 calculo indique que o nivel de ruido é ultrapassado ao recomendado em determinados recintos, deve-se estipular a instalagao de revestimento aciistico nos ramais afetados, ou de atenuador de ruido. 10.9.2 Deve-se dar particular atengo ao ruido de baixa freqléncia produzido por ventiladores centrifugos, mais dificil de se controlar. 10.9.3 © projeto de tratamento actstico do sistemas cr assisténcia de um especialista. icos que exijam nivel de ruido inferior a NC 30 deve ter a 10.9.4 0 material do revestimento aciistico e os atenuadores de ruido devem obedecer ao estipulado em 7.6.8 & ‘aos requisitos referentes a qualidade do ar estipulados na ABNT NBR 16401-3. 10.9.5 Os trechos com revestimento acistico interno devem ser assinalados nos desenhos. As dimensées dos dutos indicadas devem ser as da passagem do ar, considerando a espessura do revestimento interno. 11 Distribuicado de ar — Construgao dos dutos projeto de detalhamento dos dutos para construgao é de responsabilidade da empresa instaladora, obedecendo estritamente as especificagées e desenhos de projeto e ao estipulado em 11.1 11.2. 11.1 Dutos metalicos 11.1.1 A espessura da chapa, 0 tipo e dimensionamento das emendas, das juntas transversais, dos reforgos & suportes devem ser determinados como o estipulado no Anexo B para os dutos mais usuais, de acordo com a classe de pressao indicada no projeto para cada trecho de duto, observados 0 nivel de selagem e a classe de vazamento projetados para o sistema, No caso de ser adotado material, classe de pressao e dimensées nao estipulados no referido Anexo, devem ser adotadas as recomendagdes do manual SMACNA — HVAC duct construction standards. 11.1.2 Na auséncia de detaihes especificos mostrados nos desenhos de projeto, as singularidades deve ser projetadas pela empresa instaladora, a seu critrio, de acordo com as recomendagées do manual SMACNA — HVAC duct construction standards. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 25 ABNT NBR 16401-1:2008 11.2 Dutos de material fibroso Os dutos de material fibroso devem ser construidos de acordo com as recomendagdes do manual SMACNA — Fibrous glass duct construction standards. 12 Instalagdes da agua gelada, agua quente e agua de condensagao 12.1 Critérios de projeto 12.1.1 As tubulagdes em circuitos abertos contendo agua devem ser projetadas de modo a garantir que nao ficarao com agua parada em seu interior por um periodo superior a 7 dias consecutivos, para reduzir o risco de proliferagao de microorganismos. 12.1.2 Avazio de agua do sistema depende do diferencial de temperatura requerido nos trocadores de calor: um diferencial maior reduz a vazao de Agua, 0 custo da tubulagao e a poténcia de bombeamento, porém pode ‘aumentar © custo do trocador. Recomenda-se adotar o maior diferencial de temperatura condizente com uma selecdo econdmica de cada trocador e nao um diferencial arbitrario uniforme para toda a rede. 12.1.3 Recomenda-se projetar o sistema para operar em vazao variavel, adotando valvulas de controle de dua vias. Valvulas de controle de trés vias podem ser usadas em sistemas de pequeno porte, com trocadores de calor ituados & proximidade da central e poténcia de bombeamento até 3,75 kW. 12.1.4. Os limites de velocidade da agua sao determinados por consideragdes de custo das tubulagées, ruido © erosao. As Tabelas 3 e 4 indicam alguns valores recomendados. Tabela 3 — Velocidades econémicas recomendadas | Aplicagao | Velocidade | mis Recalque de bombas | 2443.6 Suoglo de bombas | _1.2a2.1 Geral 15435 Tabela 4 — Velocidade maxima recomendada para minimizar a eroséo Horas por anode | Velocidade max. operacao normal as 4500 46 2.000 44 3.000 4,0 4.000 37 6.000 3.0 26 [© ABNT 2008 - Todos os direlos reservacos ABNT NBR 16401-1:2008 12.2 ensionamento 12.2.1 Nos sistemas com controle em vazao de agua variével, deve-se aplicar um fator de diversificagéo para efeito de dimensionamento da bomba e de alocago da vazo de agua nos troncos e ramais principais da rede. 12.2.2 Deve-se proceder ao dimensionamento preliminar da tubulago, adotando um coeficiente de perda de ‘carga por fricgao no tubo reto e um limite para a velocidade da agua Dados que relacionam o diémetro do tubo com a velocidade da agua e a perda de carga por metro linear de tubo reto podem ser encontrados na Referéncia BibliogrAfica [7] Os dados publicados séo geralmente validos para tubos novos de aco-carbono. Apés anos de uso em circuito aberto, estes tubos apresentam rugosidade interna e perdas por fricgdo muito maiores, o que deve ser considerado no dimensionamento de redes abertas de agua de condensagao, Dados para tubos de outros materiais so disponiveis na literatura ou junto aos fabricantes, 12.2.3 Os parametros de dimensionamento devem ser escolhidos pelo projetista visando um equilibrio aceitavel entre 0 custo da rede e 0 consumo de energia, Uma relagao da energia elétrica consumida no bombeamento para a energia térmica transportada de 0,04 KWIkW. 6 desejavel, porém nem sempre viavel por resultar em custo excessivo da rede Um crtério freqtientemente adotado, que resulta em rede com perda de carga e custo moderados, consiste em limitar a velocidade em 1,2 mis para tubos com diametro de até §0 mm e a perda por fricgo em 400 Palm para tubos maiores que 50 mm, 12.2.4 As perdas de carga da rede devem ser calculadas, considerando as perdas nas valvulas e singularidades, geralmente expressas em termos de metros de tubo reto equivalente, e a perda nos trocadores de calor. 12.2.5 Para tubulagdes que conduzem solugéo de agua com anticongelante, os coeficientes de perda de carga e a poténcia de bombeamento devem ser corrigidos em fungao da viscosidade ¢ da massa especifica da solucao. 12.2.6 O dimensionamento preliminar da rede, como estipulado em 12.2.2, deve ser revisado e otimizado a fim de: — procurar reduzir a perda de carga do sistema, aumentando o diametro de determinados trechos, principalmente os de pequeno diémetro no fim dos ramais; —_avaliar a possibilidade de revisar a selecao de trocadores com alta perda de carga situados no circuito critico; — procurar equllibrar a perda de carga dos diversos ramais, aumentando a velocidade nos ramais proximos & bomba, de menor perda de carga. Esta otimizacao, além de melhorar o desempenho do sistema ¢ faclitar a regulagem em campo, pode resultar em importante economia de energia, sem aumento sensivel, ou alé com redugo do custo da instalagao. S66 viavel, no entanto, realizé-la com 0 auxilio de um programa de computador especializado. 12.3 Materiais 12.3.1 O material das tubulagdes 6 geralmente ago-carbono, preto ou galvanizado, © projeto deve estipular as normas a serem obedecidas ¢ a classe de presséo da tubulagao e das conexées, 12.3.2 Outros materiais podem ser estipulados a critério do projetista, tais como cobre, policloreto de vinila (PVC) © outros, desde que salisfagam as condigdes de pressao e temperatura estipuladas no projeto. (© ABNT 2008 - Todos 0s creitos reservados 2 :2008 12.3.3 Devem ser estipulados no projeto 0 tipo e a classe de pressdo das valulas e registros e as normas a serem obedecidas. 12.4 Projeto da rede hidraulica 12.4.1, Devem ser previstos no projeto e indicados nos desenhos os pontos e dispositivos para as medigées, ajustes ¢ balanceamento da rede, como estipulado em 16.2.1 12.4.2 As interligagdes da rede aos equipamentos, devem ser previstas conexées flexiveis ou flexiblidade da tubulagéo nas imediagdes dos equipamentos, de forma a evitar a transferéncia do peso ou de esforcos de torga0, da tubulagdo ao equipamento, e a transmissdo de vibragdes do equipamento a tubulagao, 12.4.3 As tubulagdes e valvulas de controle ndo devem obstruir ou dificultar 0 acesso aos equipamentos a que 40 conectatios. 12.4.4 Devem ser previstos meios de desconectar os equipamentos da rede e, a critério do projetista, de isolar partes da rede para reparos ou substituigao. 12.4.5. Deve-se prever a compensagao da dilatagao da tubulacdo, particularmente em longos trechos retos e em tubulagdes que conduzam agua quente ou alternadamente 4gua gelada e quente, instalando juntas de expansao ou flexibilidade na tubulagao, com pontos de ancoragem apropriados. 12.4.6 Nas tubulagdes em circuito fechado deve-se instalar um tanque de compensagao para acomodar a dilatacao da agua. Recomenda-se conectar o tanque o mais perto possivel da sucgo da bomba e, no caso de langue aberto a atmosfera, localizé-lo no ponto mais alto da tubulagao. Nao deve haver mais de um tanque por sistema fechado, qualquer que seja sua extensao. 12.4.7 Havendo a necessidade de instalagéo de umidificador na instalagdo, este deve atender a ABNT NBR 16401-3. 12.4.8 0 projeto deve estipular a necessidade de se implantar um sistema de tratamento de agua especificado por especialista, de acordo com as condigdes locais da agua e de uso da instalagao. 12.5 Detalhamento para execugao Cabe a empresa instaladora a elaboraco dos detalhes de execugao das tubulagées, tais como: as conexées aos equipamentos; o tipo de suporte, localizagao e dimensionamento; os pontos e dispositivos de expurgo de ar; os drenos @ outros, obedecendo aos requisites estipulados no projeto, 12.6 Isolagao térmica 12.6.1 Devem ser isoladas termicamente as tubulagdes de suprimento e retomno de agua gelada e agua quente para reduzir ganhos ou perdas de calor e evitar a condensa¢do superficial no caso de Agua gelada. A isolagao de ubos que conduzem Agua gelada, utiizando material fibroso de células abertas ou semifechadas, deve ser provida de barreira de vapor para evitar a formagao de condensagao intersticial. Dispensa-se 0 uso de barreira de vapor quando o material isolante for de células fechadas com fator de resisténcia a difusdo de vapor de agua p 22500, conforme a UNE-92108. 12.6.2 Para tubulagées que conduzam alternadamente Agua gelada ou quente, deve-se adotar a espessura requerida para as condigdes mais exigentes. 12.6.3 A tubulagto de Agua de condensagao 6 deve ser isolada nas partes que constituem um sistema de recuperapao do calor de condensagao. 12.6.4 Todos os acessérios e singularidades da rede (valvulas, filtros, conexdes © pontos de contato com suportes) devem ter 0 mesmo nivel de isolagao térmica que a tubulacdo. A utiizagdo indevida de dispositivos de suporte e fixago, tals como cintas e abracadeiras, nao deve reduzir a espessura do isolante 28 © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 12.6.5 © material de isolagéo, com a condutividade térmica exigida, deve ser estipulado pelo projetista, s trechos isolados, 0 material e a espessura da isolagao requerida devem ser assinalados nos desenhos. 12.6.6 material de isolagao deve apresentar caracteristicas especificas minimas que garantam o desempenho ea integridade de todo o sistema: — atender ao descrito em 7.6.8 nos requisitos quanto & protegao contra incéndio; — nao conter ou utilizar gas cloro fidor carbono (CFC) no processo produtivo, nem materials que contribuam para 0 efeito estufa; — nao conter asbestos ou substancias nocivas ao meio ambiente, 13 Linhas frigorificas 13.1. As linhas frigorificas que interligam as unidades internas e externas dos sistemas split e multi-split devem ser executadas ¢ instaladas em estrita obediéncia as instrugbes do fabricante, referentes ao dimensionamento das tubulagdes, comprimentos equivalentes, desnivels maximos, carga de refrigerante @ isolagdo térmica 13.2 Interligagdes no campo de condicionadores divididos de maior porte, de condensadores remotos ou de sistemas de expansao direta montados no campo devem ser realizadas de acordo com a técnica convencional dos sistemas frigorificos, que esta fora do escopo desta Parte da ABNT NBR 16401. Informagées detalhadas a respeito podem ser encontradas na Referéncia Bibliografica [8]. 14 Instalagées elétricas 14.1. projeto © a execugao da rede olétrica devem obedecer ao estipulado na ABNT NBR 5410 para as instalagdes em baixa tensdo e na ABNT NBR 14039 para as instalagdes em média tensdo. 14.2 Os circuitos de comando e sinalizagao devem ser em baixa tensdo, em 24 VAC, 48 VAC, 110 VAC ou 220 VAC ou 24 VCC. 14.3 Tendo em vista possibilitar a medi¢ao ¢ a monitoragao centralizada do consumo de energia elétrica do sistema de ar-condicionado, recomenda-se que o sistema seja suprido em energia a partir de um quadro geral de distribuigao provido de pontos que permitam a instalagao de dispositivos de medi¢ao na entrada do alimentador. 14.4 Havendo mais de um sistema de ar-condicionado, prever um quadro de sistema, de modo a permitir a medigo de energia individual de cada sistema ribuigao independente para cada 14.5 Recomenda-se que pequenas unidades split ou fan-coil, caixas VAV providas de ventilador de recirculagio © outros componentes do sistema dispersos na edificagao, sejam alimentados a partir do quadro de distribuigao do sistema e no ligados a circuitos de iluminagao ou outros existentes na edificaga. 14.6 Quando a distancia entre os componentes do sistema torna inviavel um quadro de distribuigao Unico, pode-se prever 0 uso de varios quadros elétricos, cada um provide de ponto que permita a instalago de dispositivo de medigao de energia na entrada do alimentador, como nos exemplos a seguir a) sistema com central de agua gelada - Quadro de distribuigao elétrica alimentando todos os componentes do sistema, inclusive as torres de resfriamento de agua. No caso desta estar localizadas a distancia, é facultado (uso de um quadro secundario préximo a elas, porém, alimentado a partir do quadro de distribuigao principal; b) sistemas com unidades auténomas - Devem-se prever quadros de distribuigao para as unidades de tratamento de ar ou condicionadores compactos que compdem o sistema, de acordo com sua localizagao na edificagao. © ABNT 2008 - Todos os cireitos reservados 29 :2008 15 Controles e automagao 15.1. Os circuits de controle convencionais com contatores e relés podem ser substituidos por controladores aletrénicos programaveis tipo CLP (Controlador Légico Programavel), respeitados os limites de tensao, isolamento 2létrico e capacidade de condugao de corrente dos dispositivos de manobra e comutagao, 15.2. Quando a edificag&o dispuser de sistema de automagao predial, a interligagao, com o sistema supervisério 4os quadros de controle e controladores dedicados instalados em equipamentos como grupos restriadores de gua e condicionadores unitarios, devem ser através de rede de comunicagao de dados com utllizagao de protocolo de comunicagao aberto, preferencialmente BACNET ou MODBUS. 16 Ensaios e aprovagao 16.1 Procedimento 4 sigla TAB do inglés Testing, Adjusting and Balancing, é utlizada correntemente para identificar os trabalhos “elacionados nesta Segao. 16.1.1 Para garantir que cada parte da instalagao seja executada e opere de acordo com os objetives e requisitos 4o projeto devem ser exigidos no projeto a realizagao de um procedimento planejado e documentado de nspegdes, ensaios, ajustes e regulagens antes do uso operacional da instalagao. NOTA _ Eventuais ensaios/inspegées de componentes, exigidos para comprovagéo da conformidade com as condigses de compra, S80 normalmente de responsabilidade do fornecedor do componente, 16.1.2 Os servigos devem ser executados de acordo com os métodos e diretrizes do manual SMACNA ~ HVAC Systems Testing, Adjusting and Balancing, ou da ANSIASHRAE 111, sob a responsabilidade de profissional ou antidade de reconhecida especializagdo, independente do responsével pela instalagdo dos sistemas e sob a supervisdo da fiscalizagao do contratante. 16.1.3 E recomendavel que o profissional ou a entidade responsavel pelos servigos tenha a possibilidade de acompanhar 0 desenvolvimento do projeto, a fim de sugerir a incluso de detalhes ou dispositivos que faciltem os ajustes e regulagens no campo. 16.1.4 Quando necessario, 0 projeto deve especificar ensaios complementares para condigées adequadas de ‘2cupago, condigao climatica e carga térmica interna caso haja previsao de que os ensaios finais sejam realizados pom oS ambientes no ocupados ou com condi¢ao de carga térmica que ndo seja suficiente para a comprovagao do desempenho da instalagao. 16.2 Requisitos especificos de projeto 16.2.1 Para permitir 0 apropriado balanceamento da instalacdo, 0 projeto deve especificar e mostrar nos desenhos reguladores de vazéo de ar e valvulas com autoridade sobre o fluxo, bem como locais de medig&o nos dutos de ar e tubulagbes cuidadosamente planejados para permitir que as leituras sejam feitas com étima exatido 2 em conformidade com boas praticas de metrologia, 16.2.2 O projeto deve especificar 0 critério para aceitagao de desvios dos requisitos do projeto como, por exemplo: dados dimensionais, vazo de ar, vazdo de agua, pressfio de ambientes, perda de carga de filtros & emais pardmetros que sejam importantes para caracterizar a qualidade da instalagao e o seu desempenho, 16.2.3 Para a vazao de ar em aplicagdes nao criticas, recomendam-se tolerancias de + 10 % para elementos lerminais e ramais individuais, e tolerancias de + 5 % para dutos principais. 16.2.4. Para aplicages criticas onde as pressées diferenciais entre ambientes devem ser mantidas recomenda-se: Zonas positivas: Insuflagao (0 % a +10 %), Exaustdo e retorno de ar (0 % a -10 %) 30 ®ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Anexo A (normativo) Dados climaticos de projeto AA Apresentagao dos dados Este Anexo estipula, para efeito de dimensionamento do sistema, os dados climaticos de projeto relatives a um dia tipico do més mais quente © do més mais frio do ano apresentados no formato da Tabela A.1 Tabela A.1 — Formato das tabelas de dados e legenda Eade Cade Tatiuse_[ Longi| Atiade | Pratm | Perodo | carom | TeU[TeSmx [3] Tem |e THESSOT | Freq | Restiamanto « denuniaicagio Baka unidade | Was>Fr | Freq. | Aquea_| —umiaicaydo anvai [78S | TEUc | TBU | Tasc | TPO | w | TASC anval | TBS | TPO] w | TASe ae eee 8% : a atmd t 22% 1 2% —L — — — Tegonda Prat ProssBo atmostrice paso no loca (kPa) Periodo Perioda das cbservegtes meteorlogias (ono inicio fra) Extrem. anuais Media das temperaturas extremas anuais e desvio-padrao (s) Mes >a ‘Mes no periado com a male méda das empertures maxes atid Vargo mésia da temperaura dla no mas mais que Mes > F Mes no perodo com a menor media das temperatrasminimas Freauénciaanval Porcentagem do otal das horas do ano em que os tamperaturas de projet indicades sero provavelmante ulapassadas TBS, TBU,TPO Temperatura (max. ou min) de projto, de bubo seco, bubo Umiso e ponte de oraiho TaSC.TBUc Temperatura de projet colncdente, da bubo seco, bulbo umido * Unidad absolta (kg de a eco) Fonte: ASHRAE Fundamenals Handbook 2008 chap. 28 Clinatc design formation, 2. Geracao de dados para as 24 horas do dia de projeto Esta segdo estipula um método para gerar um perfil teérico das temperaturas de bulbo seco e bulbo umido no dia de projeto, que permite avaliar com exatidao aceitavel a evolucao da carga térmica ao longo das 24 horas do dia, Para a determinago da temperatura horéria de bulbo seco - TBS(h), deduzir da TBS de projeto a fragao f do DTmd indicada na Tabela A.2. Para a determinagdo da temperatura hordria de bulbo imido - TBU(h) admite-se que a ‘TPO(h) permanece aproximadamente igual & TPO de projeto ao longo do dia (com limite a temperatura de saturagao) A TPO de projeto é determinada a partir de TBS e TBUc de projeto. A TPO(h) é @ TPO de projeto ou a TBS(h), se esta for menor que a TPO de projeto (condigao de saturagao, quando a TBS, a TPO e a TBU se igualam) ‘As demais propriedades do ar podem ser determinadas aplicando as equag6es do ar imido ou consultando uma carta psicrométrica para a altitude da localidade, Tabela A.2 — Fragao da variagéo média didria da temperatura ATmd t Tora t Tara T O87 09. on 7 a0 0920 056 i 073 (ogc [eerie 0.38 19 0,34 a 023 | 20 0.47 [— 400 [a3 or 21 ose 98 14 came 22 0.68 2 a 5 a 0,00 2a 076 : ‘O84 16 —~o.03 24 oe Fonle: ASHRAE Fundamentals Handbook 2008 chap. 28 - Climate design information. (© ABNT 2008 - Todos os dirsitos reservados 31 ABNT NBR 16401~ 1008 A.3. Tabelas de dados Os dados de projeto para 34 cidades brasileiras, agrupadas por regio, so listados nas Tabelas A3 a A.7. Tabela A.3 — Regido Norte TE anes a La | Pe eae | ao [TR Ta [ea “omnes | enon | vean soe [ooo | mums [ate | arr [ue | na | a8 Tsar] Few | — Resin odorant Fo CE a | tno Pras ace au rete wow rese| aa | wi | “tes | aro dus ase] soma] aeg|aag | an Seon |e | aig-| as [ie cama —| “ig [ane [ost —sea [ona |-aeo | naar i for [ae | saa [ae ae) aie ass tana | one i Tasos [Ca [Langtree Perea | Ee Tima eaasotones | 3158 —~segaw | sim | Too2| e201 | anon 22 esate a Seuniopie aaa eat — Pa ese as) Toe Ta teee | pow wes | For a os ct ee [ef 28 Bio oe3 [are 1 ats [-aee | staan igre 3321 2se 12671 sos -a58-1 mi an7 | a + ponaraaia__[ 3035" anosn | 2m sora0 enor | ante [340 og [HESar | Tee | — Restos a seaunaqie Taig niga Pues] ree = Set | amon [HS | Tae tBu) TBSS | pO wn TBSS | sen | aval 0 oun [wee sess || are ma 09 se 190 ama —[ in as-| aes tse seo |-art | ea | aa fa 38 vos bax baa oot aes ats | ae nas | % east [aa Tag ea Pa] ee a dean siev[ tem sone [esor | awas [-aoat ae os oon a TEST] Fea | Revs desta Tie mids —[ asf Fea | Ber ries a | tes [as a ro oun [ue oer |e} se [sea aig [on seew [mas | 900 | tat dee] amma —| i332 900 {—ge8 309 | ase ston sox [ag fate [tee ars a5 [as [ae a50-| 9681208 | -252) m0 208 Co Taonga | ai Pea] Baro [TU Tas sa Te aes —-ansaw | tem voie-[esor | suas az ae9 | ve] ae tas TST] Fre | —_ Reine wdeeorcario | Bala tage [Fr Fea [Rguse| Umea Nov | ans’ [-vas"r tove [Ye iese | —weo w vase] For Aas | to [we Tse _ [iis sree | te oar a ze | mos-| wee | cr ‘a Sea) sea | ae soa aro | sa | | fetter ser a2 sa1[-ase_|ara 1908 [aes | aa] mr Santana aoa og Rae Prats Pa Tas 23s | sara “oa zo| 6145 | sas THESGT | Te, | Reston a deaiaecie Free | Rauee] ~~ umereapas———] a | ann [was foe eu Trebe sus_| “tes [ro ous | 360 ier [ 09 seem |-ze | 302 arma} i928 asso see [aa | map 76 [ax [sae 23519621308 = WO Pao Yoo Taos [ta ae Bae TE avs | eagaw[ som | rong? ae Rare o Sesame Tas yas ie tau fete cus | Beer aan Se aa—3iy—|- esa a area aco tas as | a teat Tae ong Aa | ai Paras | eaten [TSU Tame | a Tas Zan | corow | ton [ones [aor | smume [3ra-| np wo wo No: TISaT Fee Se Freg [Raves] Umea Oat | ams | as av fase | wow wus [ “es | wow tase * oas [aes [es base fay ls Seen | es [re | ae ae arma—| “e389 sop ast_[ms [ao soe [aa brea | bes sis | aaa) 20a Lar 32 © ABNT 2008 - Todos 08 cireios reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela A.4 — Regido Nordeste 7 aca Tae [Tong Aa] Prana] Bara | TET TeSa aT wenewt isnt soos [ee | anew [ga ssa ane Fin | — Resins edness Baia undage [wes] Froq| Aasee[ "mates suai [yest Tove ese WO Pw vase] “ago | ana | “tes ne ase Gun [ze] 25 300 | 260-| “Fig —7e so [Cae ate ie aoa Be _[oes [eas an baa me Late as | zea [-es0-[ eaten] a a ET “7908 [ gage | am | ronge [eae | ames [aoe ua 19 TEST] Fan] —Rivianaraoseamarie Basa eaten — Duero nian was ave |e TEE seal pee ase Bie] 262 | a6 me sao ws 33 Beast) ase Be a a2 300 309280) 288 ral a Tarece [aa Paras ies ‘2g0s_[ anew |e 1 rorae | e201 wea THBBGE| Fa] — Reina oe Sais ie Fev | ani | "es? 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Be [arma [ie [348 [ 284 f— at, | 305} 26494208 2% zu [ata | 262 | 266 | 300 [asa [aus [a9 Tabela A.5 — Regio Centro-Oeste oF Brasilia Taiege_| Longitude | Pram | Paroda | Bivem [isers_[areaw | tosim | oo21_[eaor | anual THESOE | Free | — Rogfiomanta a sosumieapse Bava unidade Marr ‘Oat | anual [Yas | Tae 1 rau | fese—| po Tw TES] dun a's [32.0] 19029} 267 a3 atnd [ie [si] 83 | ans | 24 sas_| 28 413 [ae Paez [166"[ 248 [20st ter | at GO] Aaspote ——]Tatade-| ton | Aitade | Pram [ Peroge | Baron [18] 168m | —2—[ Tasme [= “e208 [48 7oW {1197 | e899 | 630 | amas [273 | ND | WO | NO | NO (isan Fee desumicacae Bat umidade Waseser | Free. Rauee: ease Set | anal Seu) tes [Ow TES von | amon [ves [TPO | w | TBS, 04% (oa art aso fas 53 soon | 128 | sa | a2 | 190. Fc fe EO CS [ior —}-28 [2a [2052's 1263220 | 992 | 2a, ao] ea Tava Longt—| Aetade | rain] Poroge | Caron [160] Tose |e] Teen] 3669S | agzow | 747m | ona? 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Bind 220 213 es aa [am Pur 23 Tabela A.7 — Ret 7 Caries Tacs | Leng Abioee | Prete | Pareds | Biren [Ta] Tame] = = [iar] Free] —Restaamaria & cosumalfearao Baba umidads Fr | Freq. | Aquos ‘Gmina snus [WS Tue [rev | tess TPO) w | TOS: avai [tas [TPO | w| TOSe a moa[a02-[ asa [ag [ana [ a9 [343 eeeu [24 [a2 [38 | a7. rr pas [202226 982g | 83 | a8 fe ae 9s aa7_[202 1229 | “956 | “240 | 76 | 752 FR Forde guagu —[ Laase | Long Atude | Praim | Petits] Baron 25525 | S45ew | 243m 1 98.46] 0501 | anvaie Tsar] Trea | Restiomaria'scosumiifeacio [Baba umdade West] Free anal | Tes Tavs | TeU | Tess [YO w | Tess | a | anual | Os | 351-236 | 261 | 318 | 249 237 s98% Bing_[ ie Per 937 Su | 340 [287 eK ni baa baat fast soa [75 Hr FR Tondrne Taiace [Lang Aude ] Prat] Parade] Saran | TBU_] Tose | —s—[ Tosa | —= I 23338 | S1.13W 570m | sues aaot | amuse [soo | 257 | 18 | a9 | 20 Taso Teatiomant« ceaumiaagso Baba undade EEL] Fea. eg De Tas.) 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Bebe umidaae ESSFL| Frea | Agee: TEE Yer | ssua [TBS ave {TU vase] TPO | w| Tes] ul] anoat_| Tes w [ten [48 ) wo | NO | No] ND [wo] ND | seen [40 ND ‘area [1% _[-332- wo | ND} wo | woo). oo |S [ne 97 [24318 No | No [ww |W NO. - 3 Fiodandpote Calida | Long] Alte Pram] Berode | Eavem [Tau = zr? {ass [sm | 10126 [ezo1 | snus {30.1 a TESOL] Freq | — Resamenta & desuniacagso Bebe umidade aseFT | Freq Fey | anal [TBS | Tevet TEU | Tess | TPO Tw | TBS] ul | anual 0. oa | 322 | 258 [296 | sot | asa | aia | 20 | 30% 30 ‘arma _["1%_[ ano |-252-[ 260 | —203|250| 202 | an 90% Es 671 2% [asa [248 [258] 205 | 245105 | 273 36 (© ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 16401-1: 008 Anexo B (normativo) Dutos metialicos — Especificagées construtivas (Reprodugao autorizada pela SMACNA Inc.) B.1 Escopo Este Anexo é baseado no manual SMACNA - HVAC Duet construction standards ~ Metal and flexible - 2005, do qual foram reproduzidas resumidamente as especificagbes construtivas basicas de projeto para os dutos metalicos de chapa galvanizada mais frequentemente utlizados em instalagdes de conforto, Este Anexo abrange dutos de classe de pressao 125 Pa, 250 Pa e 500 Pa — dutos retangulares e ovalizados com lado maior até 1 800 mm, e — dutos circulares com diametro até 1 800 mm Para dutos de outras classes de pressdo, dimensdes maiores e outros materiais, assim como para componentes € detalhes construtivos nao especificados neste Anexo, deve ser obedecido o estipulado no manual SMACNA HVAC Duct construction standards. B.2_ Dutos retangulares 8.2.1 Emendas, juntas e reforcos As Figuras B.1 © 6.2 especificam as emendas longitudinais e as juntas transversais mais frequentemente utilizadas. As Tabelas B.1, B.2 € B3 indicam a classe de rigidez atribuida a cada tipo de juntas transversais e de elementos de reforgo e as especificagées e o dimensionamento dos tirantes de reforgo. {© ABNT 2008 - Todos os dirsitos reservados 37 ABNT NBR 16401-1:2008 ut -Aitura da bolsa 6 mm a 16 mm Laxanseviane - Uso em dutos e singularidades retos tata ~até #2500 Pa tesrareeste| CRAVAMENTO PITTSBURGH tia o Altura da bolsa 16 mm em # 20, 22 13 mm em # 24, 26 - Parafusar nas extremidades: = em dutos de 1000 Pa ~ em dutos de 750 Pa quando L >1 200 mm -até +1000 Pa = até £2500 Pa (CRAVAMENTO REFORGADO - Ws 1000 mm — aba 25 mm -W> 1000 mm —aba 40 mm - Fixar a 50 mm das extremidades e a intervalos de 200 mm até #2500 Pa NOTA L- comprimento da emenda #bitola US gage Espessura nom, da chapa mm Figura 8.1 — Emendas longitudinai: 38 W-— espagamento entre as emendas ongitudinais 28 048 2% 2 oss 2 0.86 2 8 6 070 1.00131 181 (rof. SMACNA, Figura 2-2) © ABNT 2008 - Todos 0s dios reservados ABNT NBR 16401-1:2008 TA T3 (CI reforgo) n { 1 1 CHAVETALISA T3- CHAVETA LISA C! REFORGO. — = Chaveta min, # 24 ou 2 bitolas menor que 0 duto = Quando usada nos 4 lados, fixar a ‘50 mm dos cantos @ a intervalos max de 300 mm = presstio maxima 500 Pa T6 Téa (cl reforgo) 7.6 JUNTA’S" (F-8a- JUNTA"S" C/REFORGO) | 112 | Th12 - JUNTA"S" REFORGADA ~ Chaveta to) #24 até L=750 mm. MAX ¥ -— # 22 acima de 750 mm. - Fixar a cada lado do duto a 50 mm dos cantos e a intervalos max de 150 mm. ~Fechar cantos com abas min de 16 mm = Quando usada nos 4 lados, fixar a 50 mm dos cantos e a intervalos Max de 300 mm. - Classe de pressao até 500 Pa—L som limite 750 Pa —L max 800 mm 1.000 Pa~L max 750 mm no aceitavel acima de 1.000 Pa 43 (e! barra) 714 (cleantoneira) = Quando usada nos 4 lados, fixar a. 50 mm dos cantos @ a intervalos max de 300 mm - Fixar a barra ou a cantoneira a 50 mm dos cantos e a intervalos max de 300 mm - Classe de presséo até 500 Pa ~L som limite 750 Pa—L max 900 mm Cravado, soldado ou rebite hermatico Fita de vedacdo 122- FLANGE TIPO CANTONEIRA (CIFITADE VEDAGAO OU MASSA) T13- JUNTA"S" REFORGADA,T14 - JUNTA "'S* REFORGADA, CIARA CICANTONERA 1.000 Pa —L max 750 mm ___| endo aceitavel acima de 1 000 Pa T22 ~ Aba min, no duto 10 mm | - Fixar no duto com solda a ponto ou ~ Cantoneiras com os cantos soldados parafusos a 50 mm max. dos cantos e intervalos max de 300 mm. Parafusos - 8 mm min. espag. max 150 mm até classe 1.000 Pa = cantoneiras de 3,2 mm - espac.max 100 mm para a classe 1 000 Pa espag. max 100 mm_para classe maior. Figura B.2 — Juntas transversai (ref. © ABNT 2008 - Todos os ditetos ros 'SMACNA, Figura 2-1) 39 ABNT NBR 16401-1:2008 T-24a FLANGE 127mm -+| k + tr Hiwariaven t - Parafusar ou rebitar a 25 mm dos cantos e a intervalos de no max. 150 mm. - Instalar junta de forma a garantir uma selagem efetiva, + pressao maxima 500 Pa 26a - FLANGE TOC { He 35mm FLANGE TDC (CI FITA DE VEDAGAO) = Montagem conforme Figura B.3. - A classe de rigidez pode ser ajustada com barras ou elementos listados na Tabela B.1 - Reforgos adicionais podem ser fxados na parede do duto junto aos flanges, de ambos os lados da junta - Reforgo de um lado s6 pode ser usado se for ixado a ambos os flanges - Alunta de vedago deve ser instalada para selar efetivamente a junta Flanges Sobrepostas GP Gacheta Consultar 0 fabricante quanto aos dados de selec, que devem ser documentados de acordo com os critérios funcionais da ‘SMACNA ‘#- bitolas da chapa em US gage — V. Nota na figura B.1 para a correspondente espessura nominal em milimetros 40 Figura B2 — Juntas transversais (continuagao) (ref. SMACNA, Figura 2-1) © ABNT 2008 - Todos as irsitos reservados ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela B.1 — Juntas transversais e reforgos intermediatios tipicos (ref. SMACNA, Tabelas 2-29M e 2-32M) untas wansversals™ Reforgos Intermedia 68 ep m1, rama lreforo) | 22 | tata | 752 | canton. H=35 Het yeaa Hxt Het t Het Hxext + raorgo a fosz| 256x055 S18 x00 Be 19.192 | 20x19%1.00 barra 98,1 3.2 x82 8 |o29| 256x085 fisxore | 25x32 | 25x0as | oss | t9.1x32 | 20%13x1.00 bora 38.1 3.2 © oss] asxoro | M807 T eyaz | asxoas | oss | toraa2| asnaonroo | barra 38.1 3:2 | Jors| 381x085 on3xO7) | 25x32 | 2sxoas | oss | t91x92| asxzox1a1 barra 38.1 x3.2 & ] 19 | 381x100 415x085 | 25x32 | as1xio0 | 070 | asxaz | sox20x1.00 barra 38,1 3.2 F [a7 | seretat f13x088 | 25x32 | aaaxso0] oes | axexaz| 4oxz0x121 barra 38,1 «3.2 cL 2 co | 4s] aerxra Ai3x 400 | aeax32 | aerxso0 | 27 | sereae | aoxz0er61 barra 38,132 ou 100 n | 76 S18xt8t | 3etx3.2 e| ast | stxs2 | 40x20xa2 barra 38,132 te sax100 Se) t007TR 1 | 20 consneneaa | 204804 sixee | 50x30%25 54x 1.00 i 13iTR | 2 cansusvnare | 922 | sixes | 50x30x32 | 30 51x48 4317R | 635x38 | _75x30x25 a) Sixes arte | 635x64 | _75x30x32 NOTA — Cantoneiras e barras de reforgo de ago galvanizado NOTA2 — TR-Dois tirantes fixados no centro das paredes do duto a 25 mm max da junta, um de cada lado * As juntas T3, Téa @ TBa tom a classe do rgidez do retorgo. ‘junta Tt 6 aceita como reforgo A. Be C nas condigbas: El ~0 valor listado vezes 10° 6 0 modulo de olastcidade multiplicaso por um momento de inércia baseado na contibuicdo “| tipuledas na Tabela 8.3. ‘lamantos da conexdo, do reforgo, da parede do dulo ou de combinagSes destes, Tabela 8.2 — Especificagao e dimensionamento dos tirantes (ref. Tabelas SMACNA 2-34M e 2-37M) Presto] Compr. max. Bit. | ext. Esp. parede min, Peso min. pots) mm. rom. mm mm kgim positiva 1.800 « 213 26 1.19) 1300 # 213 26 119) negativa 1600 e 287 27 161 1800 T 338) 32 2.38 NOTA 08 comprimentos maximos dos trantes s4o baseados am pressao no sistema de 600 Pa, positva ou negalva © ABNT 2008 - Todos 08 dreltos reservados a ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela 8.3 — Junta transversal T1 aceita como reforgo céd. A, B, eC (ref. SMACNA, Tabela 2-48M) Parede do duto classe | 0somm | 07mm 085 mm 70 mm ou mals ao Largura do duto W e espagament entre reforgos D C Wmax | Dmax | Wmax | Dmax | Wmax | Dmax | Wmax | Dmax ~ 500, 3,00 m_ 1 nr | soo | mr | soo | nr od 450 NR om 500, 240m 500, ] soo | 240m 300m SL rE 300_| NR | 30 | 2adm | 450 | S00m | sw | 40 | sm | oo | we | ao | ne | | MR TNGTA Enbrel do El pare ajusn 1 apesorie valor quo no endo aos requsos das cases dr rigdex A, BC, ental tam eomgrovado que pode ser sada noses desta abel SNR Roig no requerido B.2.2 Dados para construgao As Tabelas B.4 a B.9 indicam, para cada classe de pressao, as combinagGes aceitaveis de espessura de parede, tipo e rigidez das juntas transversais @ dos reforgos intermediatios, espagamento entre juntas ou entre juntas @ reforgos, de acordo com 0 manual SMACNA. A escolha da combinago apropriada é de responsabilidade do instalador. Para uso das tabelas, proceder como indicado a seguir: a) b) °) 42 escolher a tabela correspondente a classe de pressdo especificada no projeto para o trecho de duto a dimensionar e determinar 0 espacamento entre as juntas a ser adotado. A maior dimens&o do duto define a espessura dos 4 lados. As juntas e os reforcos podem ser diferentes nos lados de dimensdes diferentes. lado maior 1) entrar na coluna 1 com a dimensao do lado maior e verificar na coluna 2 a espessura da chapa que nao exige reforgos; 2) se a espessura indicada nao for satisfatéria, escolher entre as colunas 3 a 10 a casa correspondendo ao espagamento entre as juntas pré determinado, onde esté indicada a espessura de parede e 0 cédigo de rigidez das juntas requeridos, sem reforgos intermediarios; 3) se optar por reforgo intermedidrio entre as juntas, escolher a coluna que corresponde a metade do espagamento pré determinado entre as juntas, onde estd indicada a combinagdo minima de espessura de parede e cédigo de rigidez das juntas (espagadas como em b) e dos reforgos intermediarios requeridos. lado menor 1) verificar na coluna 2 se a espessura da parede pode dispensar reforgos; 2) caso contrario, procurar nas colunas 3 a 10 a casa correspondente ao maior espagamento onde se encontra a espessura da parede do duto e adotar 0 cédigo indicado; 3) se a casa acima referida corresponder a um espagamento maior que 0 espacamento no lado maior, procurar a casa correspondente a este espacamento e adotar o cédigo de rigidez indicado, desconsiderando a espessura da parede. (© ABNT 2008 - Todos os cirstos reservados ABNT NBR 16401-1 2008 EXEMPLO _- Duto classe 500 Pa V. Tabela 8.6 — 750 x 300 - espacamento entre juntas 1,50 m — Opgao 4 (sem reforgos intermedisrios) — Lado maior: 750 mm —col. 6 _ use chapa 0,70 mm com juntas E espagadas 1,60 m. — Lado menor: 300 mm —col 2 _ chapa 0,70 mm nao requer reforgos ~ use chavetas planas — juntas E ‘86 no lados maiores. — Opgao 2 (com reforcos intermediarios) — Lado maior: 750 mm —scol, 9 _ use chapa 0,56 mm com juntas D espacadas 1,50 m + reforgos D intermediarios a 0,75 m, — Lado menor: 300 mm —scol 2 _ chapa 0,55 néo requer reforgos — use chavetas planas — (reforgos D 86 no lados maiores). — 1200 x 600 - espagamento entre juntas 1,20 m — Opcao 4 (sem reforgos intermedirios) — Lado maior: 1200 mm —col. 7 - use chapa 0,85 mm com juntas G espagadas 1,20 m — Lado menor: 600 mm —scol 2 _ 0,85 mm nao dispensa reforgos —+ col 3 - indica juntas E para chapa 0,85 mm e espagamento de até 3,00 m - excessivo —scol. 7 ~ requer juntas D para espacamento 1,20 m ~ ignore espessura da chapa indicada, use juntas D espagadas 1,20 m, sem reforgos intermediarios. —_ Opgao 2 (com reforgos intermediarios) — Lado maior: 1 200 mm —col. 10 _ use chapa 0,70 mm com juntas E espagadas 1,20 m + reforgos E intermediarios a 0,60 m — Lado menor: 600 mm —col 2 _ 0,70 mm ndo dispensa reforgos —+ col 4 - indica juntas E para chapa 0,70 mm e espagamento de até 2,40 m - excessivo col. 7-_requer juntas 0 para espagamento 1,20 m ~ ignore espessura da chapa indicada, use juntas D espagadas 1,20 m sem reforcos intermedirios. © ABNT 2008 - Todos os ctetos reservados 43 ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela B.4 — Construgao de dutos retangulares - Dutos classe #125 Pa (Ref SMACNA Tabela 2-1M) £125Pa_—] Nirequer | Codigo de rigidez da junta ou reforgo sapessura da parede (Tm) Dimensio | reforso Opgbes de espacamento entre juntas Ou enlre juntas & reforgos mm mm [300m | 240m | 180m | 1,50m | 1,20m | 090m | 075m | 60m 7 2 3 4 5 6 7 3 3 | 10 ‘is 250 055 [2st a 300 | 0555 3012350 | 0.55 351.400 | 0.55 ag1a450 | 055 — 51a 500] 0,70 1 8-0.55, 80,55 A055. 501 a 850 | 0.85 8.0.55 5.055 055 551.4600 | 0.85 C055 8-055 8.0.55 60118 650] 1,00 C055 8.055. B05 6514700} 131 C055, 5.055. 5055, A C055 5055. B55, 7512900 | 1.31 C055 6-055, 2-055 “S01 a 1000] 1.84 D-0,70 C05 C055 rai 200 | 1.61 E070 3-055 | 6-055 12011 300 al E085 E055 C055 1301 a 1500 eet F085, E055, D055 501 a 180 EE 1,00 0,70 £0.70 Tabela B.5 — Construgao de dutos retangulares - Dutos classe + 250 Pa (Ref SMACNA Tabela 2-2M) 7250 Pa] Nirequer ‘Gédigo de rigidez da junta ou reforgo « espessura da parede (nm) Dimensio | reforco ‘OpeSes de espacamento ene juntas ou enire juntas ereforgos mm mm [300m] 240m | 180m | 150m | 1,20m_| 0.90m | 0.75m_| 0.60m 1 2 3 [4 5 6 7 3 9 [10 we 50 _| 0.55 Te ce 251 2300 | 0.55 [eas aoa 3600.85 hi 352400 | 0.85 Ip 491-2 450_| 0.70 [asia 1 8-0,55 6.0.55 | 8.0.55 451 a 500 0,70. 6-055 8.0.55 | 8.0.55 S012 550 | 085 I 0.55 | 6-055 551 2600 | 0,85. 0.55 | 8-055 601 2650 1,00. C.0.55 | 8.0.55 asia 7001.34 C055.| c-0.58 Tota 750 [1.31 C055 | ¢-0.58 7512900 | 1.31 6.0.55 | C.0,55 901 a 1000, 1 0-055 | 0.58 7001-2 1 200 £-0,55 | 0-058 1201-81 300 F085; 0,70 | E070 1301-a 1500 6-085 0,70 | €-0.70 Hat 15011600 we ou F.0,70 | F-0.70 ‘lee | ovat 31 - "wante — fxado no centro da junta (em um dos lado nas conexées 122). Para especlfcagaes e | o71a2im| m0 | a0 | - | 90 | 0 fe interor eed Retrgwalorpeavene)pormavo cic 689850 | o17aor1m| 1790 | os | - | eB | 0 fe interior 17 801 Carino de transporte (quente), por metro cibico soLasot | 21200 | 7060 | 3630 | 10590| 3390, Aquecedor de caldas, por litro de capacidade wk 87, 29 7 : Torradera (grande automético) ‘Ofatias | 5300 | 2e10 | 2490 | 5300| 1700 TTorradera (pequeno automtico) Afaias | 2470 | 1310 | 1160] 2470| 700 ‘Chapa de Waffle Oosm | 1680 | 700 | 940 | 1640] 520 58 (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservasos Fonte: ABNT NBR 16401-1:2008 Tabela C.9 — Taxas tipicas de dissipagao de calor @ umidade de alguns equipamentos comerciais - Equipamentos médicos (W) Equipamento Nominal [Maximo] Média [Sisterna de anestesia 350 77766 [Cobertor elético —_500__| 504 | 201 IMedidor de presso 180 33_[ 20 [Aquecedor de sangue 360 208 | 114 IECGIRESP | 1440_ [54 [80 lEletrocirurgia 1000 | 147_| 108 lEndoscépio | tea8__| 605 | 596 istur 230 | 60_| 58 [Bomba esteroscépica 180 35 | 34 [Laser sonico 1200 | 256 | 229 IMicroscépio éptico 330. 65_| 63 [Medidor de oxigénio de pulso 72 21_| 20 IMedidor de stress WA | 198 [173 [Sistema de ultra-som 7 800__| 71063 | 7050 |Suceao a vacuo 6a1_| 337 | 302 [Sistema de radiografia 968, 82, _ 1725__| 534 | 480 _| 2.070 18 Tabela C.10 — Valores tipicos de dissipagao de calor ‘em equipamentos de laboratério (W) Equipamento |Nominal] Maximo | Média [Balanca analitica oe 7 7 {7 centrifuga y_[ 69 [a7 ae | —196_| 132 3500 | 4176 | 730 \nalisador eletroquimico: = co h as | ea Fotémeir de chama 100407 | 105] 150_| 144 | 148 jrosctpioueresconta | 190_| 144 | 148 \Gerador de fangs —— so | 29 | 29 jncubadora 316 | 461] 451 600 | 470] 264 E 3195 [4308 [4 222 Baledeia orbit | 100 | 16 | 16 aclosconio| 72_| 38 | 38 216m (aan oom [aaa [Evaporador rotatve rea ira 3 28 [Especirémetro 36 31 lEspectrofot6metro 575 406 | 104 200| —122—| “121 NA_| 127 | 125 [Especiratuorémetro 340_| 405] 305 [ico térmico 1840_| 965 | eat _| [ Nia_| 233 | ~198 iocutara 475] 132] 46 a6 | 4178 [4166 2005 ASHRAE Fundamentals Handbook, Capitulo 30, “Nonresidential Cooling and Heating Load Calculations", Tabela 5, (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 59 ABNT NBR 16401-1:2008 Bibliografia [1] ABNT NBR 15220-3:2005 ~ Desempenho térmico de edificagdes ~ Parte 3 - Zoneamento bioclimatico brasileiro e diretrizes construtivas para habitagdes uni familiares de interesse social, Associagio Brasileira de Normas Técnicas ~ www.abnt.ora. br [2] ASHRAE Handbook Fundamentals 1997 - Cap. 28 — Non residential cooling and load calculations. American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. - 1791 Tullie Circle, N.E. Atlanta GA 0329 [3] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 30 ~ Non residential cooling and load calculations. American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. - 1791 Tullie Circle, NE. Atlanta GA 30329 [4] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 27 ~ Ventilation and infiltration ‘American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. Atlanta GA 30329 1791 Tullie Circle, NE. [5] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 35 - Duct design ‘American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. Atlanta GA 30329 1791 Tullie Circle, N.E. [6] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 7 - Sound and vibration ‘American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. Atlanta GA 30329 1791 Tullie Circle, N.E. [7] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 36 — Piping design ‘American Society of Healing, Reftigerating and Air conditioning Engineers Inc. Atlanta GA 30329 1791 Tullie Circle, N.E. [8] ASHRAE Handbook Refrigeration 2006 - Cap. 2 - System practices for halocarbon refrigerants. ‘American Society of Heating, Reftigerating and Air conditioning Engineers Inc. ‘Atlanta GA 30329 1791 Tullie Circle, N.E. [9] SMACNA 2003 - TAB procedural guide. Sheet metal and air conditioning contractors’association Inc. ~ 4201 Lafayette center drive, Chantily, VA 20151-1209 60 © ABNT 2008 - Todos 0s iris reservados NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16401-2 Primeira edigao 04.08.2008 Valida a partir de (04.09.2008 Instalag6es de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios Parte 2: Parametros de conforto térmico Central and unitary air conditioning systems Part 2: Thermal comfort Palavras-chave: Ar-condicionado. Conforto térmico. Temperatura operativa Descriptors: Air conditioning. Thermal comfort. Operative temperature. Ics 91.140.30 ISBN 978-85-07-00890-3 wees Wane orc sg TECNICAS 7 paginas © ABNT 2008 ABNT NBR 16401-2:2008 © ABNT 2008 Todos 08 direitos reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida 04 ulilizada por qualquer meio, eletrénico ou mecénico, incluindo fotocépia e microflme, sem permissao por escrito pela ABNT, ABNT Av. Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + $521 3974-2300 Fax. + 55 21 2220-1762 abnt@abri.org.br wun abnt.org,be Impresso no Brasil ii © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-2:2008 Pagina 1 al 2 wl 3 Fatores que afetam o conforte térmico. wad 4 Avaliagao das condigdes de conforto tén 3 5 Pardmetros de conforto. 3 5.1 Vero (roupa tipica 0,5 clo).. 3 5.2 Inverno (roupa tipica 0,9 clo).. 3 5.3 Limitagées.. 4 Ba 4 541 4 542 4 6 Avaliagao e controle... 4 6.1 AvaliagEO ere 4 6.2 Localizagao dos pontos de medi¢ao. 5 63 Instrumentacao. 5 Bibliografia.. 7 @ABNT 2008 - Todos o8 dcetos reservados ABNT NBR 16401-2:2008 Prefacio A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) & Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteido & de responsabilidad dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Sotorial (ABNT/ONS) @ das Comissdes de Estudo Especiais (ABNTICEE), s2o elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores € neutros (universidade, laboratério outros). Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2 ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos ‘deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes, A ABNT NBR 16401-2 foi elaborada no Comité Brasileiro de Reftigeragéo, Ar-condicionado, Ventilagao € Aquecimento (ABNTICB-55), pela Comissio de Estudo de Sistemas Centrais, Condicionamento de Ar e Ventilagao Comercial (CE-55:002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 03, de 21.02.2008 a 22.04.2008, com 0 numero de Projeto 55:002.03-001-2. Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6401:1980. ‘A ABNT NBR 16401, sob 0 titulo geral “Instalag5es de ar-condicionado — Sistemas centrais unitarios", tem previsao de conter as seguintes partes: — Parte 1: Projeto das instalagdes; Parte 2: Parametros de conforto térmico; Parte 3: Qualidade do ar interior. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This part of ABNT NBR 16401 specifies the conditions of the internal environment for thermal comfort in air conditioned spaces. NOTE — The feeling of thermal comfort is essentially subjective. Due to the large individual variations, physiological {and psychological, tis nat possible to establish thermal environmental conditions to provide comfort for 100 % of persons. The conditions specified in this part of ABNT NBR 16401 define the thermal environment in which a majority of 80%, from a group of people homogeneous as to physical activity and type of clothing, are likely to express satisfaction about thermal comfort. This part of ABNT NBR 16401 applies to healthy adults, in the conditioned space for more than 15 min. iv (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16401-2:2008 Instalagées de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios Parte 2: Parametros de conforto térmico 1 Escopo 41.1 Esta parte da ABNT NBR 16401 especifica os parémetros do ambiente interno que proporcionem conforto térmico aos ocupantes de recintos providos de ar-condicionado NOTA _ A sensago de conforto térmico & essencialmente subjetiva, Devido as grandes variagdes individuals, fisilgicas € psicolégicas, nao possivel determinar condigbes que possam proporcionar canforto para 100 % das pessoas. 1.2 Os parametros estipulados nesta parte da ABNT NBR 16401 definem o ambiente térmico em que uma maioria de 80 % ou mais das pessoas, de um grupo homogéneo em termos de atividade fisica ¢ tipo de roupa usada, @ suscetivel de expressar salisfagdo em relagao ao conforto térmico. 4.3 Esta parte da ABNT NBR 16401 se aplica a pessoas adultas, em boa satide, que estejam no recinto ha mais de 15 min. 2 Termos e definigées Para 0 os efeitos desta parte da ABNT NBR 16401, aplicam-se os seguintes termos e definigdes. 24 assimetria da temperatura radianto diferenca entre a temperatura radiante plana dos lados opostos de um pequeno elemento plano 22 olamento de roupa resisténcia a troca de calor entre 0 corpo humano e o ambiente térmico devido a vestimenta 23 metabolismo taxa de transformagao de energia quimica em calor e trabalho mecénico por atividades metabdlicas no organismo. Normalmente expresso em termos de taxa de transferéncia de calor (Watts) por area de troca de calor do corpo humano (metros quadrados) 24 parametros ambientais parametros do ambiente térmico que afetam a sensagao de conforto 25 temperatura do ar ‘temperatura de bulbo seco do ar no entomo dos ocupantes 26 temperatura de globo temperatura medida no interior de um globo metdlico de 150 mm de diametro, pintado de negro (emissividade igual a 0,95), parede fina ©ABNT 2008 - Todos o¢ direitos reservados 4 ABNT NBR 16401-; 27 temperatura operativa temperatura uniforme de um ambiente imaginario, no qual uma pessoa trocaria a mesma quantidade de calor or radiagao e convecedo que no ambiente nao uniforme real temperatura uniforme da superficie de um ambiente imaginario no qual uma pessoa trocaria a mesma quantidade de calor radiante que no recinto real nao uniforme 29 temperatura radiante plana ‘temperatura uniforme de um ambiente no qual o fluxo radiante incidente sobre um lado de um pequeno elemento plano € 0 mesmo que no ambiente considerado 2.10 turbuléncia do ar relagao do desvio-padrao da velocidade para a velocidade média do ar. © fator de turbuléncia é geralmente ‘expresso em porcentagem 2 velocidade do ar taxa de movimentagao do ar em um determinado ponto, sem considerar a dirego 2.12 zona ocupada regio do recinto normalmente ocupada por pessoas, compreendida entre 0 piso @ 1,8 m, @ afastada mais de 0,3 m das paredes internas, e mais de 1,0 m das paredes e janelas externas e de componentes dos sistemas de ar condicionado 3. Fatores que afetam o conforto térmico 3.1 Os parametros ambientais que afetam o conforto térmico so: — a temperatura operativa; — avelocidade do ar: — aumidade relativa do ar. 3.2 Os valores destes parametros que definem condigdes de conforto térmico dependem dos sequintes fatores possoais: — 0 tipo de roupa usado pelas pessoas, que determina a resisténcia térmica média & troca de calor do corpo com 0 ambiente, expressa em “clo” (1 clo = 0,155 m’ KM); © nivel de atividade fisica das pessoas, que determina sua taxa de metabolismo, geralmente expressa em “met" (1 met = 58,2 Wim’). Admitindo uma superficie média de 1,8 m’ para o corpo de um adulto, 1 met 6 equivalente a aproximadamente 105 W. A resisténcia térmica de diversos tipos de roupa e as taxas de metabolismo para diversos tipos de atividade esto indicadas na Referéncia Bibliografica [1] 2 © ABNT 2008 - Todos 08 aires reservados ABNT NBR 16401-2:2008 4 Avaliagao das condigées de conforto térmico 4.4 As sensagdes térmicas so avaliadas numericamente pela escala ASHRAE, em que 0 indica sensagao neutra, +4, +2. + 3 sonsagao de levemente quente a muito quente, ¢ - 1, - 2 € - 3, sensacao de levemente frio a muito {rio. Avaliagao entre - 0,5 e + 0.5 6 considerada indicagao aceitével de conforto térmico, 4.2 Estudos tedricos @ pesquisas de laboratério permitem prever, em grupos homogéneos em termos de atividade fisica e tipo de roupa usada, a porcentagem das pessoas que expressaria determinada avaliagdo da sensagao térmica em determinadas condigbes ambientais. 5 Parametros de conforto Esta parte da ABNT NBR 16401 estipula os parametros ambientais suscetiveis de produzir sensago aceitavel de conforto térmico em 80 % ou mais das pessoas. Os pardmetros estipulados em 6.1 e 6.2 so validos para grupos homogéneos de pessoas, usando roupa tipica da ‘estagao e em atividade sedentaria ou love (1,0 met a 1,2 met). Estes parémetros se enquadram nas zonas de conforto estipuladas pela ASHRAE para estes mesmos fatores Pessoais, conforme Referéncia Bibliografica [2] 5.1 Verdo (roupa tipica 0,5 clo) Temperatura operativa ¢ umidade relativa dentro da zona delimitada por: 22,5 °C a 25,5 °C @ umidade relativa de 65 %; — 23,0°C a 26,0 °C e umidade relativa de 35 %. ‘Avvelocidade média do ar (nao direcional) na zona de ocupagao nao deve ultrapassar: 0,20 mis para distribuigao de ar convencional (grau de turbuléncia 30 % a 50 %); — 0,25 mis para distribuigdo de ar por sistema de fluxo de deslocamento (grau de turbuléncia inferior a 10 %). 5.2 Inverno (roupa tipica 0,9 clo) ‘Temperatura operativa e umidade relativa dentro da zona delimitada por: — 24,0°C.a23,5 °C e umidade relativa de 60 %; — 21,5°C.a24,0 °C e umidade relativa de 30 %. ‘A velocidade média do ar (nao direcional) na zona de ocupagao nao deve ultrapassar: — 0,18 mis para distribuigao de ar convencional (grau de turbuléncia 30 % a 50 %); — 0,20 mis para distribuigao de ar por sistema de fluxo de deslocamento (grau de turbuléncia inferior a 10 %). (© ABNT 2008 - Todos o8 crates reservados 3 ABNT NBR 16401-2: 1008 5.3 Limitagées ‘A diferenga entre as temperaturas num plano vertical entre 0,1 m e 1,1 m do solo (entre tornozelos e cabega de pessoas sentadas) deve ser inferior a 3 K ‘A variagao gradual e continua da temperatura (passiva ou intencional) nao deve ultrapassar a taxa de 0,5 K por hora, sendo que a temperatura final resultante néo deve se distanciar dos limites de temperatura estipulados em 6.1 @ 6.2 em mais de 0,5 K, nem permanecer neste nivel por mais de 1 h. ‘Aassimetria da temperatura radiante admissivel deve ser inferior a: 5 K para forro quente; — 14K para forro frio: — 23K para parede quente; — 10K para parede fria. Nao pode haver correntes de ar localizadas, em diregao & nuca ou aos tomozelos das pessoas, com velocidade superior velocidade média estipulada em 6.1 ou 6.2. 5.4 Outras condigses operacionais 5.4.1. Maior velocidade do ar Uma elevagao da velocidade do ar acima dos parametros estipulados nesta parte da ABNT NBR 16401 pode ser utiizada para compensar uma elevaeao do limite superior admissivel da temperatura do ar. ‘A elovacao do limite superior da temperatura no pode ultrapassar 3 K e a velocidade do ar nao deve ser elevada acima de 0,8 mis. E recomendavel nestes casos que a velocidade do ar possa ser controlada diretamente pelas pessoas afeladas 5.4.2. Maior nivel de atividade e outros tipos de roupa Os limites das zonas de conforto estipulados em 6.1 e 6.2 podem ser reduzidos em 1,4 K por met acima de 1,2 met. Podem ser elevados em 0,6 K para cada reducao na resisténcia térmica da roupa de 0,1 clo, ou reduzidos em 0.6 K para cada elevacao de 0,1 clo. 6 Avaliagao e controle 6.1 Avaliagéo A conformidade dos parémetros ambientais com os recomendados nesta parte da ABNT NBR16401 deve ser avaliada: — quando da colocagao em servigo das instalagbes novas e apts a execugao de reformas ou modificagées dos locais ou do sistema, como parte das providencias de ensaio, ajustes e balanceamento (TAB); sempre que houver suspeita de desvio, queixa ou contestagéo. 4 © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 6.2 Localizagao dos pontos de medicao 6.2.1 As medigdes de temperaturas e velocidades devem ser feitas no centro da zona ocupada e nos pontos da zona ocupada onde os valores mais desfavordveis dos parémetros so suscetiveis de ocorrer, tais como na proximidade de janelas, bocas de ar, portas de acesso. 6.2.2 As medigdes de temperatura de globo e de assimetria da temperatura radiante devem ser feitas a 0,6 m do piso para pessoas sentadas e a 1,1 m do piso para pessoas de pé. 6.2.3 As medigdes de temperatura e de velocidade média devem ser feitas a 0,1 me 1,1 m do piso para pessoas sentadas e a 1,7 m do piso para pessoas em movimento, 6.2.4 As medigées de umidade relativa devem ser feltas em quatro medigdes sucessivas com intervalo de 5 min. em um ponto representative de cada zona ocupada. 6.3 Instrumentagao 6.3.1 Os instrumentos devem ser calibrados segundo a recomendago dos fabricantes, em estabelecimentos pertencentes a Rede Brasileira de Calibragao (RBC). 6.3.2 _A temperatura do ar deve ser me ou preferivelmente de + 0,2 °C. fa por termémetro com faixa até 0 °C a 70 °C e resolugao de + 0.5 °C. O sensor deve ser protegido da influéncia da radiagao solar, superficies frias ou quentes, e outras fontes de radiago, 6.3.3 A temperatura operativa é determinada pela equagao: t= Ct, +(I-C)t, “ onde: 282 temperatura operative: tay 6 a temperatura do ar; 7, 6a temperatura radiante média; © 6 0 parametro extraido da Tabela 1, em fungao da velocidade relativa do ar, expresso em metros por segundo (mis). Tabela 1 — Parametro C em fungao da velocidade Vor <02 | 0,2a06 | 0,610 c 05 06 07 No caso de ambientes com velocidades do ar baixas (Var < 0,2 m/s), ou onde a diferenca entre a temperatura radiante média e a temperatura do ar & < 4 °C, a temperatura operativa pode ser calculada com suficiente aproximagao como a média aritmética da temperatura do ar e a temperatura radiante media: = @ (@ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 16401-2:2008 6.3.4 A temperatura radiante média (‘ ) @ calculada a partir de medigdes de temperatura de globo (t,), temperatura do ar (ty?) e velocidade do ar (Vx). Com a combinagao destas medidas, pode-se estimar o valor da temperatura radiante média, usando-se as equagées (3) e (4), que se baseiam no balango das trocas térmicas entre o globo e o ambiente. Para ht > h2: [« +273)' +0,4.10' i -213 (3) Para ht sha. 1 =[(¢, +273)' +2,5.10°,°°(, 1, ))*-273 “ onde ty € f $40 dados em graus Celsius (°C). Os coeficientes de convecgo h1 e h2 so calculados por: (5) v hy = 63 oe 6) D onde D é 0 diametro do globo, expresso em metros (m) (D = 15 m), 6.3.5 Aumidade relativa do ar pode ser medida: a) por higrémetro de leitura direta com faixa de 5 % a 95 % @ resolucao de + 5 ) _indiretamente, por psicrémetro com termémetros de bulbo seco e Umido, de faixa e resolugao como definidas em 6.3.2, sendo a umidade relativa lida em carta psicrométrica para a altitude do local, 6.3.6 _Velocidade do ar deve ser medida por termoanemémetro com faixa de 0,1 mls a 0,6 mis e resolugao de £ 0,05 mis, NOTA —_Anemémetros de pas ndo sao apropriados para medir as baixas velocidades das correntes de ar ambiento. 6 (© ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados ABNT NBR 16401-2:2008 Bibliografia [1] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 8 - Thermal comfort — Table 4 ~ Typical Metabolic Rates for Various Activities. — Table 8 - Garment insulation Values. ‘American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. ~ 1791 Tullie Circle, N.E, Atlanta GA 30329 [2] ASHRAE Handbook Fundamentals 2005 - Cap. 8 - Thermal comfort -— Figure 5 - ASHRAE Summer and Winter Comfort Zones ‘American Society of Heating, Refrigerating and Air conditioning Engineers Inc. ~ 1791 — Tullie Circle, N.E. Atlanta GA 30329) © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 16401-3 Primeira edi¢ao 04.08.2008 Valida a partir de 04.09.2008 Instalagées de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios Parte 3: Qualidade do ar interior Central and unitary air conditioning systems Part 3: Indoor air quality Palavras-chave: Ar-condicionado. Qualidade do ar interior. QAl. Ventilagdo, Filtragem de ar. Descriptors: Air conditioning. Indoor air quality. AQ. Ventilation. Air fitration. ICs 91,140.30 ISBN 978-85-07-00891-0 assonacho Numero de reterénca (RN Brasilia ABNT NBR 16401-02008 TECNICAS 24 paginas ABNT 2008 ABNT NBR 16401-3:2008 © ABNT 2008 Todos 0s direitos reservados. A menos que especiicado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletronico ou mecénico, incluindo fotocépia e microfime, sem permisso por escrito pela ABNT. ABNT Ay.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-801 - Rio de Janeiro - RJ Tel. + 5521 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 abnt@abnt.org.br won. abni.org.br Impresso no Brasil © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 Sumario Pagina Prefacio, .iv 1 Escopo 2 Referéncias normativas 3 Termos o definicées 4 Condigdes gerais, 5 5A 52 5.2.4 Vazio eficaz 5.2.2 Vazao a ser suprida na zona de ventilaca 5.2.3 Vazio de ar exterior a ser suprida pelo sistema 6 itragem. 6.1 Classificago dos filtros 62 Nivels de filtragem.. 6.3 Pré-filtragem do ar exterior 6.4 — Selegao dos filtro: 7 Requisitos de projeto ¢ execugao relativos & qualidade do ar.. 7.4 Tomada de ar exte 7.2 Salas de maquinas de equipamentos de tratamento de ar. 7.3 Unidades de tratamento de ar no entre forro e telhado 7.4 Unidades de tratamento de ar. 7.44 Gabinetes metilico: 7.42 Ventiladores 7.4.3 Serpentinas de resfriamento do a 7.44 Umidificadores.. 7.5 Dutos de are terminais de ar . 7.6 — Atenuadores de ruido. 8 —_Requisitos de manutengdo relatives & qualidade do ar Anexo A (informative) Questionario para aval AA AAA ANZ Az Anexo B (informativo) Poluentes quimicos do ambiente interior .. Anexo C (informative) CO, e qualidade do ar interior . cA C2 cs ‘Anexo D Exemplo do célculo de vazao de ar exterior. © ABNT 2008 - Todos o8 ciraltos eservados Orientagao e interpretagdo das informacées Recomendagao Referéncia .. Questionério... Parametros fisiolégicos. CO; € taxa de ar exterior CO; como indicador de qualidade do ar Dados de projeto . \Vazées de ar exterior — Nivel \Vazées de ar exterior - Nivel 3. ABNT NBR 16401-3: 1008 Prefacio ‘A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo conteudo € de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores. @ neutros (universidade, laboratério e outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama alengao para a possibllidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente, A ABNT néo deve ser considerada responsavel pela identificacao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 16401-3 foi elaborada no Comité Brasileiro de Reftigeragao, Ar-Condicionado, Ventilagao @ Aquecimento (ABNT/CB-55), pela Comissao de Estudo de Sistemas Centrais, Condicionamento de Ar e Ventilagao Comercial (CE-55.002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 03, de 21.02.2008 a 22.04.2008, com o numero de Projeto 55:002,03-001-3, Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6401:1980. ‘A ABNT NBR 16401, sob 0 titulo geral “Instalagdes de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitérios’, tem previsao de conter as seguintes partes: — Parte 1: Projeto das instalagdes; — Parte 2: Pardmetros de conforto térmico; — Parte 3: Qualidade do ar interior. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 0 seguinte: Scope This part of ABNT NBR 16401, establishes the basic conditions and minimum requirements fo obtain acceptable indoor air quality in air conditioning systems for comfort. It defines: —_ minimum outdoor air flow for ventilation; —_ minimum tevels of ar fitration; — technical requirements for systems and components relative to indoor air quality. This part of ABNT NBR 16401, applies fo: — central systems of any capacity; — unitary systems, consisting of one or more units of which the sum of the nominal capacities is 10 kW or more, installed in the same building or in an autonomous part of a building. NOTE Other factors which could affect the subjective perception of indoor air quality, such as noise level, lighting psychological and ergonomic factors, are not addressed inthis standard, This part of ABNT NBR 16401, is applicable to specialized air conditioning systems (clean rooms, laboratories, surgical suites, industrial processes and other), only as far as it does not conflict with specific standards pertaining to these systems. This part of ABNT NBR 16401, is not applicable retroactively. It is applicable to new systems and to the retrofit of existing systems, or of parts of existing systems. This part of ABNT NBR 16401, does not prevent the use of other technologies proved to provide efficient and safe control of indoor air quality. (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 16401. instalagées de ar-condicionado — Sistemas centrais e unitarios Parte 3: Qualidade do ar interior 1 Escopo 1.1 Esta parte da ABNT NBR 16401 especifica os parametros basicos e os requisitos minimos para sistemas de ar-condicionado, visando & obtengao de qualidade aceitavel de ar interior para conforto. Define: vaz6es minimas de ar exterior para ventilagao; — niveis minimos de filtragem do ar; — requisitos técnicos dos sistemas e componentes relativos a qualidade do ar interior. 1.2 Esta parte da A ABNT NBR 16401 aplica-se a: sistemas centrais de qualquer capacidade; — sistemas unitarios - constituidos por um ou mais condicionadores auténomos cuja capacidade nominal somada é igual ou superior a 10 kW, instalados na mesma edificagdo ou numa fragao auténoma da edificacao. NOTA Outros fatores que poder afetar a percepsao subjetiva da qualidade do ar interior, como o nivel de ruido, a iluminagao, 0s fatores psicolégicos ergomiétricos, ndo sao objeto desta parte da ABNT NBR 16401 1.3 Esta parte da A ABNT NBR 16401 se aplica a instalagdes de ar-condicionado especiais que sao regidas Por normas especificas (salas limpas, laboratérios, centros ‘irurgicos, processos industrais e ouras) apenas nos dispositivos que nao contitem com a norma especitica. 1.4 Esta parte da ABNT NBR 16401 se aplica aos sistemas novos ou a reformas de sistemas existentes. Nao tem efeito retroativo, 1.5 Esta parte da ABNT NBR 16401 nao restringe o uso de outras tecnologias comprovadamente eficientes € seguras, que visem & manutenco da qualidade do ar interior. 2. Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir so indispensaveis a aplicagao deste Documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edicbes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas), Portaria GMIMS n® 3523: 1998 - Ministério da Saude Resolugao RE-09: 2003 — Agéncia Nacional de Vigilancia NR 10 - Ministério do trabalho - Seguranca em Instalagées e Servicos em Eletricidade NR 12 — Ministério do trabalho ~ Maquinas @ Equipamentos NR 18 ~ Ministério do trabalho — Condig6es Meio Ambiente de Trabalho na Industria da Construgéo ‘© ASNT 2008 - Todos os iretes reservados 1 ABNT NBR 16401-3:2008 NR 8 ~ Ministério do trabalho ~ Edificagoes ABNT NBR 5410:2004, Instalagdes elétricas de baixa tenséo ABNT NBR 5413:1992, llumindncia de interiores ABNT NBR 13971:199, Sistemas de refrigerago, condicionamento de ar e ventlagao ~ Manutengéo programada ABNT NBR 14679:2001, Sistemas de condicionamento de ar e ventilagao — Execugao de servigas de higienizagao ABNT NBR 16401-1, Instalagdes de ar-condicionado — Sistemas centrais @ unitérios - Parte1: Projeto das instalagées ANSVASHRAE 62.1, Ventilation for acceptable indoor air quality EN 779:2002, Particulate air filters for general ventilation — Determination of the fitration performance 3 Termos e definigées Para 0 0s efeitos desta parte da ABNT NBR 16401, aplicam-se os termos e definig5es da ABNT NBR 16401-1 0s seguintes. 34 ar interior de qualidade aceitavel far que nao contém poluentes em concentragao prejudicial satide ou ao bem-estar e @ percebido como satisfatério por grande maioria (80 % ou mais) dos ocupantes do recinto 32 vazio eficaz de ar exterior vazo de ar exterior na zona de respirago do espago ventilado 3.3 zona de respiragao regio ocupada de um espaco ventilado situado entre os planos horizontais localizados entre 0,8 m a 1,8 m do piso e distante de 0,6 m das paredes ou de componentes do sistema de tratamento de ar 34 zona de ventilagao um espago ou grupo de espagos do mesmo tipo de utilizago, com a mesma densidade de ocupacdo, a mesma eficiéncia da distribuigao de ar e a mesma vazao de ar insuflado por metro quadrado. As zonas de ventilagao nao coincidem necessariamente com as zonas de controle térmico 35 material particulado particulas de materiais s6lidos em suspensao no ar 36 ar insuflado ar suprido ao espago ventilado por meios mecénicos constituido, em qualquer proporgao, de ar exterior e ar recirculado 37 ar exterior ar captado na parte externa da edificagao 2 (© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 3.8 ar de retorno ar do recinto recirculado no sistema e/ou rejeitado ao exterior 3.9 ar recirculado ar do recinto retornado ao sistema para sor reprocessado 3.10 ar de exaustdo ar extraido do recinto por meios mecanicos e rejeitado ao exterior 3.4 ar de escape ar impulsionado ao exterior por diferenca de pressao 3.12 passa-duto ao na alvenaria das edificagao normalmente utlizado para passagem de dutos, tubos ou cabos e condugao do ar externo até as casa de maquinas nos pavimentos 3.13 zona primaria rea que compreende a sala de maquinas do condicionador e o(s) equipamento(s) de tratamento do ar 3.14 zona secundaria rea que compreende a rede de dutos de insuflagdo e os acessérios empregados para difusto do ar bocas de ar 3.45 rea que zona terciéria rea que compreende o ambiente climatizado e o retorno do ar para o condicionador 3.16 selo hidrico coluna de agua existente no siféo de ralos e drenos 4 Condigées gerais 4.40 sistema de ar-condicionado controla a qualidade do ar interior por meio de renovagao por ar exterior € pela ftragem de todo 0 ar insufiado. ‘A renovagao reduz a concentragao no ambiente de poluentes gasosos, biolégicos e quimicos, que nao s4o retidos nos filtros, A filtragem do ar tem como fungao reduzir a concentragéo no ambiente dos poluentes trazidos do ar exterior © 08 gerados intemnamente, os quais so transportados pelo ar recirculado, evitando sua acumulagao no sistema 42 condicionamento de ar é um sistema onde existe uma interagao constante das trés zonas (primaria, secundaria e terciaria), e para se garantir a qualidade do ar em ambientes de interiores, @ preciso observar 0 sistema de condicionamento do ar de modo sistémico @ nao de modo pontual. 4.3 _ As alividades de manuten¢do em sistemas de condicionamento do ar sao essencials, visando a conservagéo € 0 rendimento dos equipamentos, mas também o padrao higiénico minimo nas instalacoes., @ABNT 2008 - Todos 08 direitos reservados 3 ABNT NBR 16401-; 5 Ventilagdo Esta parte da ABNT NBR 16401 estipula a vazao minima de ar exterior de qualidade aceitavel a ser suprida pelo sistema para promover a renovago do ar interior e manter a concentragao dos poluentes no ar em nivel aceitavel As vaz6es estipuladas so dimensionadas considerando os poluentes biolégicos, fisicos e quimicos esperados as condigées normais de utilizagao e de ocupago dos locais. As vazes de ar de ventilagao estipuladas nesta parte da ABNT NBR 16401 independem da capacidade ou do tipo de instalagao. 5.1 Qualidade do ar exterior 5.1.1 A captagéo de ar exterior deve ser o mais afastada possivel de potenciais fontes de poluicdo. Deve obedecer aos requisitos de 7.1 e, em particular, respeitar as distncias minimas das fontes poluidoras estipuladas na Tabela 6. 5.1.2 Quando a tinica fonte disponivel de ar exterior esta contaminada por determinados poluentes, como, por exemplo, em centros urbanos, em terminais aeroportudrios e rodovidrios, om certas indistrias quimicas © petroquimicas, a instalagao de dispositivos especificos para retirar estes poluentes do ar de renovagdo deve ser avaliada e decidida em comum acordo entre o projetista e 0 contratante. 5.2 Vazio de ar exterior ‘A vazao de ar exterior requerida nesta parte da ABNT NBR 16401 6 determinada como estipulado em 5.2.1 2 5.2.3, adotando a metodologia da ANSVASHRAE 62.1 5.2.1 Vazao eficaz A vazao eficaz de ar exterior V_ @ considerada constituida pela soma de duas partes, avaliadas separadamente: a vazao relacionada as pessoas (admitindo pessoas adaptadas ao recinto) @ a vazdo relacionada a area ocupada, E calculada pola equagao Ver @ a vazao eficaz de ar exterior, expressa em litros por segundo (LIs); F, 6a vazo por pessoa, expressa em litros por segundo (L/s*pessoa); F, 6. vazao por area itl ocupada (L/s* m’); P, 0 numero maximo de pessoas na zona de ventilagao; A, €a area Util ocupada pelas pessoas, expressa em metros quadrados (m’). Os valores a adotar para F, @ F, estado estipulados na Tabela 1 4 © ABNT 2008 - Todos os dots reservados ABNT NBR 16401-3:2008 ‘Tabela 1 — Vazio eficaz minima de ar exterior para ventilagao Nivel 4 Nivel2 Nivel 3 p = ; Exaustéo Local bessoas] or, | re | Fe |e, | Fp |r, | mectnica 100° TV grpess, [List fUSPE8S | ert Uerpess | Use? | US m* Comércio varjista : : Supermercado de alto padréo 8 38 | 03 | 48 | 04] 87 | 05 : Supermercado de padrao médlo [38 | os | 48 | oa | 57 | 08 Supermercado popular 3a_| os | 48 | o« | 57 = ‘Mall de ceniros comerciais 38 48 | oa | 57 ~ Lojas(exceto abaix) 6 | 38 48 | 08 | 57 | 09 | Saldo de beleza fou barbearia® | 25 10 | o6 | 125 | o8 | 150 | 09 5 [Animas de estimagao™ w | 38 [oo] 48 | 1] 57 |i | 45 Lavanderia “self-service 2 | 38 [os | 48 | o4 | 57 | 08 S Edificios do escritérios i Halldo edifice, recepea0 wo | 25 [03] 31 | o#] se | os] — Escritérios de diretoria 6 26 | 03 | 31 | 04 | 38 | 08 ~ Escitério com baixa donsidade | 11 | 25 | 03 | 31 | 04 | 38 | 08 : | Escrtério com média densidade 31_| 04 | 38 | 08 - Escritério com alta densidade 31_| oa] 36 [os | - Sala de reuniéo so | 28 [os | a1 | oa | 38 [os | - CPD (exceto impressoras) 4 25 | 03 o4 | 38 | os | Sala impresoras, copiadoras - | - =a |r| ae les eos Sela digitagéo 60 25 [03 | a1 | o4 | 38 | 08 | “Call center” [pmreors| eeta-cte [oh | eon 02 | bes 7am OW | ee Bancos Bancos (érea do plblico) [4 38 | 03 | 48 | 04] 57 | 058 5 Caixa forte [festa iaroiees 0st | ets'tne 040 | es one ROS |e © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 16401-3:2008 Tabela 1 (continuagao) o et Exaustéo Local pessoas! r, | Fa | Fp mecanica 100 m* } Lstpess. | List? [Us*pess. Us" Exdificios pablicos ‘Aeroporto = saguao®™ 1s [38 [03 = Aeroporio— sala deembarque® | 100 | 38 | 0.9 Biblioteca 7 “10 [25 | 06 Museu, galeria de arte® ao 38 | os Local de culto 120 | 25 | 03 Legislative ~ plenario so [25 | 03 Teatro, cinema, audtério— lobby | 150 | 25 | 03 Teatro, cinema, audtrioe plaéia| 160 | 25 | 03 Teatro, cinema, auditerio—palco | 70 5 | 03 “Tribunal ~ sala de audiéncias 725 | 03 Esportes Boliche — area do piblica 20 3 | 06 Gindsio coberto (area do public) | 150 | 3.8 | 0.3 Ginasio coberto (quadra) = =| 03 Piscina coberta* =| = < “Fitness conter"—aerobca | 40 | 10 | 03 | 125 | o4 | 150 | 08 5 Fitness center" aparelhos 10 5 | 06 | 63 | os | 75 | 09 = Estabelecimentos de ensino Sala de aula 06 | 63 [os | 75 | 09 Laboratério de informatica os | 63 | 08 | 75 | 09 oo f 63 [uy 78 | 14 Laboratério de ciéncias Hotéis ‘Apartamento de hospedes: 703 Banheiro privative Lobby, saa de ostar — 33 Sela de convengées 03 Dormitrocoletvo = 03 Restaurantes, bares, diversi Resiaurante ~ seo de refegoes | 70 [38 | 08 Bar, sei do coquetel 100 | 36 | 08 Cafeteria lancnoneie, fair | 100] 38 | 09 Sali de jogos 1z0_| 38 | 08 Discoteca,dancotera 100 100 [03 160 _| 05 Jogos eletonicos 20 5714 | 6 @ABNT 2008 - Todos os dros reservados ABNT NBR 16401- Tabela 4 (continuacao) Exaustio Local essoas/| F, Fo fe | reo Fe | Fe Locais diversos Camara escura = : sala S 50 Copa = = 5 =oa a= : 15 Sala exclusiva para fumar" =f = : 5 30 Sanitarios piblicos = = = = [= 5 35/bacia Vestiérios coletivos: -_[- : -~ {= = = 25 Tegenda Nivel 1 - Nivel minimo vazao de ar exterior para ventlagao, ‘Nivel 2- Nivel intermeciario da vazao de a exterior para ventlacéo. Nivel 3 - Vazdes ar exterior para ventlagse que Segundo esludos existem evidéncias de redugdo de reciamagies & manifestagoes aléricas Fp Fragdo doar exterior relacionada as pessoas (Ls"pessoa) Fa - Fragao do ar extenorrelacionada ao recinto(Us"m') Densidade de ocupacao esperada, referda & rea itl ocupada (pessoas/t00 m) NOTA 1 A aplicagio desta Tabela estd condicionada a obediéncia todos os demais requistos desta parte da /ABNT NBR 16401 NOTA2 — Onivel(1,2.0u 3) de ar extemo 8 sor utlizad no projato deve ger definido entre o pojetita eo cllente NOTAS As vazbes de ar exterior estipuladas so baseadas na proiicao de fumar nos recintos (exceto local eservado}, NOTA4 _Ar exterior com densidade doar 1,2 kg! m* (a vazdo dove cor corigida para a densidade efeiva ® 0 ar de reposi¢lo para a exaustto pode sor proveniente de recintos vzinhos, © Nao recircular para outros recintos. © _Tratamento especial do ar exterior pode ser necessario para remover adores ou vapores nocivs. © Tratamento especial do ar exterior pode ser necessario para remover elementos prejudicias as obras de ate © -Avazdo estipulada no contempla controle de umidade. Pode ser necessério aumentar a vazso ou instaar um sistema de esumioineagso. Nao ha valores estabelecidos da vaztio de ar exterior nocesséria para slur a fumaca de tabaco a nveis acetaves. A vazb0 de exaustdo estipulada visa epenas evtar uma concentracdo excessiva de fumaga no recinto © a sua propagago para recintos vzinhos. Fonte ~ Adaptada da ANSVASHRAE 62,1: 2004, A Tabela 1 lista também valores tipicos esperados da densidade de ocupagao D, em pessoas por 100 m’. Estes valores devem ser adotados para projeto apenas quando o numero efetivo de pessoas no recinto nao for conhecido 5.2.2 Vario a ser suprida na zona de ventilacéo E a vazdo oficaz corrigida pela efciéncia da distribuigso de ar na zona. E calculada pela seguinte equagao: 1 ¥=Vy/E, onde: V; 6. vazao de ar exterior a ser suprida na zona de ventiagao; E, 6 a efciéncia da distibuigdo de ar na zona, A Tabela 2 estipula os valores a adotar para E,. © ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 16401-3:2008 ‘Tabela 2 — Eficiéncia da distribuic3o de ar nas zonas de ventilago Configuragao da distribuigao de ar & Insuflagao de ar frio pelo forro 1.0 Insuflagao de ar quente pelo forro ¢ retorno pelo piso 1,0 Insuflago 0 de ar quente pelo forro, 8°C ou mais acima da] 9 5 temperatura do espago e retomo pelo forro y Insuflagéo de ar quente pelo forro a menos de 8°C acima da temperatura do espago pelo forro, desde que 0 jato de ar insuflado| 1,0 alcance uma distancia de 1,4 m do piso a velocidade de 0,8 m/s Insuflagao de ar frio pelo piso e retomo pelo forra, desde que 0 jato de ar insuflado alcance uma distancia de 1,4 m ou mais do piso 4} 1,0 velocidade de 0,8 m/s Insuflagao de ar frio pelo piso, com fluxo de desiocamento a baixa velocidade e estratificagdo térmica, @ retomo pelo forro 42 Insuflagao de ar quente pelo piso e retomo pelo piso 10 insutagdo de ar quente pelo piso retomo pelo forro 07 [Ar de reposigao suprido do lado oposto & exaustio ou ao retomo | 08 [Ar de reposigao suprido & proximidade da exaustdo ou doretomno | 05 Fonte ~ ANSUASHRAE 62.1: 2004 5.2.3 Vazdo de ar exterior a ser suprida pelo sistema ‘A vazio de ar exterior V., na tomada de ar, a ser suprida pelo sistema 6 calculada como estipulado om §.23.1a5.2.33. 5.2.3.1 Sistema com zona de ventilagao unica 5.2.3.2 Sistema com zonas muiltiplas suprindo 100 % de ar exterior =D, 5.2.3.3 Sistema com zonas multiplas suprindo mistura de ar exterior e ar recirculado Quando um sistema supre uma mistura de ar exterior e ar recirculado a mais de uma zona de ventilagao, esta parte da ABNT NBR 16401 estipula um método simplificado para o célculo da vazao total de ar exterior Vz. DSF) Dt aE v 8 © ABNT 2008 - Todos o8 drltos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 Onde: D @ 0 fator de diversidade de ocupagao (que corrige somente a fragdo do ar exterior relacionada as pessoas), definido como: D=P./DP, sendo: Ps 0 total de pessoas simultaneamente presentes nos locais servidos pelo sistema; =P. a soma das pessoas previstas em cada zona; E, a eficiéncia do sistema de ventilagao em suprir a vazao eficaz de ar exterior requerida em cada zona de ventilagao. E, determinado em fungao da zona que apresenta 0 maior fator Zye, definido pela equagdo: “LY, sendo’ Zzecalculado de entre todas as zonas do sistema; V, a vazio de ar exterior requerida na zona de ventilaga \, a vazio total insuflada na zona, Para sistemas VAV, Vt é valor minimo de projeto desta vazao. A Tabela 3 estipula os valores de &, a serem adotados. Tabela 3— Eficiéncia da distribuicao de ar nas zonas de ven Zu MAX. E, <0,15 10 0,25 09 $0.35 08 50,45 amas 50,55 06 NOTA Zu max é 0 maior valor calculado de Za entre todas as zonas do| sistema NOTA2 Para valores intermediarios de Ze, 0s valores de E, podem ser interpolados. NOTA _ Os valores de E, 30 baseados num valor médio de 0,15 para a fragao de ar exterior do sistema em relagao ao total insuflado. NOTA4 _ Esta Tabola ndo 6 aplicével a valores de Zsx max superiores a 0,55, Fonte ~ ANSIASHRAE 62.1: 2004, [© ABNT 2008 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR 16401-; 008 6 Filtragem sistema de ar-condicionado deve filtrar continuamente o material particulado trazido pelo ar exterior e os gerados internamente e transportados pelo ar recirculado, a fim de: — reduzir a acumulagao de poluentes nos equipamentos e dutos do sistema; — contribuir para reduzir sua concentragao de poluentes no recinto a niveis aceltaveis. 6.1 Classificagao dos filtros Esta parte da NBR 16401 adota a classificagao de filros da EN 779, que determina a eficiéncia dos fitros grossos or ensaio gravimétrico com poeira padronizada e a eficiéncia dos filtros finos em relagao a retengao de particulas de 0,4 um produzidas por disperséo de aerosol liquido (DEHS). A classificagao dos filtros deve ser determinada conforme procedimento de ensaio estipulado na EN 779, por laboratério devidamente aparelhado e aceito pelo contratante, e tal ensaio deve ser realizado nos filtros finalizados (montados), nao somente no meio fltrante. As classes de filtros e a respectiva eficiéncia média esto estipuladas na Tabela 4, Tabela 4 — Classificagao de filtros de particulas de acordo com a EN 779:2002 Eficiéncia gravimétrica | Eficiéncia média para Tipode | classe média Particulas de 0,4 um filtros Eg% Et% Gt 50 < Eg <65 S G2 65 < Eg <80 = Grossos - G3 80 < Eg<90 = Ga 90s Eg FS = 40 < Ef<60 Fé — 60< Ef< 80 Finos FT ~ 80< Ef<90 F8 _ 90 < Ef<95 Fo - 95< Ef 6.2 Niveis de filtragem 6.2.1 A Tabela 5 estipula niveis de filtagem minima para diversas aplicages comuns. Para aplicages ndo listadas, adotar a classe de filtragem estipulada para aplicagbes similares, Aplicagoes especiais devem obedecer a0 estipulado em normas especiticas. 622 A Tabela 5 é valida para qualquer tipo de sistema, exceto pequenos sistemas unitarios isolados, para conforto, em que a soma das capacidades nominais das unidades que compdem o sistema seja inferior a 10 kW (sistemas fora do escopo desta Norma), e com as seguintes excegdes: ) para sistemas de conforto constituidos de unidades de tratamento de ar de pequeno porte (fancoletes, Unidades split e multi-split), que nao comportem os filtros estipulados na Tabela 5, o uso de fillros classe G3 & admissivel, desde que o ar exterior seja suprido por sistema complementar, provido de fitragem da classe estipulada na tabela 5 para a aplicagao, de acordo com o requerido em 6.3.4 € 0 recomendado em 6.3.5. 10 © ABNT 2008 - Todos 0s direitos reservados ABNT NBR 16401-3:2008 b) para sistemas de conforto constituidos de unidades de janela, o ar exterior deve ser suprido por sistema ‘complementar, provido de filtragem da classe estipulada na Tabela 5, para a aplicagao, de acordo com © requerido em 6.3.4 e 0 recomendado em 6.3.5. 6.2.3 Os filtros estipulados devem ser instalados nas unidades de tratamento de ar a montante das serpentinas de troca de calor. Havendo dois estagios de filtragem, os filtros do segundo estagio devem ser instalados apés a descarga das unidades de tratamento de ar. 6.2.4 _Fillros de gases nao esto indicados na Tabela 5. Devem ser estipulados quando necesséio (ver 5.1.2) 6.3 Pré-filtragem do ar exterior 6.3.1 Deve ser instalado um pré-filro adicional para o ar exterior, no minimo de classe G4, quando: — _ carexterior é admitido na sala que serve de plenum de mistura para o condicionador; — carexterior é suprido por dutos a diversos condicionadores a partir de um ventilador central, Nestes casos 0 pré-filtro deve ser instalado junto a veneziana de captagao de ar. 6.3.2 Quando o ar exterior & captado diretamente na caixa de mistura do condicionader, ou € conduzido a esta por trecho de duto inferior a 2 m dentro da sala do condicionador, o ar exterior & fitrado junto com o ar recirculado, nao havendo necessidade de pré-fitro separado. Tabela 5 — Classe minima de filtragem — case Sparrcado, mal Go Con cane, ahrcis barelan 0 de cvace, lo conaaas © =| gg etic Escritrios, sala de reunido, CPD, sala de digitagSo, call center, consultorios r Aeropee~ segues do endure 3 ‘Aeroporto - torre de controle a G3+F6 Biblioteca, museu - areas do pblico 5 Bote museu~ expose dost deca sons - san Hoteis 3 estrelas ou mais - apartamentos, lobby, salas de estar, saldes de convengbes 5 Hotéis - outros, motéis - apartamentos - G4 Teatro, cinema, auditério, locais de culto, sala de aula. FS [rconeta afr - os Rovira bur slo do cogil deslocn dnl slo olevan solo do 5 Ginasio (areas do publico), fitness center, boliche, jogos eletrénicos ~ G4 Cel ttc sla de omulapo - ca+Fe Residéncias — — G3 Sala de controle — ambiente elatrOnico sensivel ~ - G3+F6 Impressao — litografia, offset Z - G3+F7 ae i Es © ABNT 2008 - Todos o8 dcetes reservados "1 ABNT NBR 16401-3:2008 6.3.3 Para unidades de tratamento de ar que no disponham de conexéo de tomada de ar exterior, 0 ar exterior deve ser suprido por sistemas separados, providos de fitragem da mesma classe estipulada na Tabela 5 para a aplicagao. 6.3.4 No caso anterior 0 ar deve ser conduzido por dutos a proximidade imediata da entrada de retorno da Unidade. Nao se admite captagdo do ar exterior diretamente na unidade, mesmo no caso de a unidade estar situada junto a uma parede exterior. 6.3.5 E recomendavel que o ar exterior seja restriado e desumidificado, além de filtrado, a fim de reduzir a carga de condensados na unidade. 6.4 Selegao dos filtros 6.4.1 recomendével, por motivos de economia operacional, operar os filros com vazio 10 % ou 15 % abaixo de sua vazao nominal, principalmente em se tratando de filtros finos. 6.4.2 Aclasse dos fitros de ar deve constar na placa de identificagao dos condicionadores. 7 Requisitos de projeto e execugao relativos a qualidade do ar 7.4 Tomada de ar exterior 7.1.1 A captagao do ar exterior deve obrigatoriamente ser na parte externa da edificagao. 7.4.2 Deve-se prever na fase de projeto ponto adequado para instalagéo de meio ou dispositive para determinagao inequivoca e simplificada da vazao de ar exterior, de forma a possibiltar a sua verificacao a qualquer momento, de forma rapida, pela equipe de manuten¢o ou fiscalizacao. 7.1.3 No posicionamento da captagao de ar exterior deve ser observado o sentido de ventos predominantes do local e @ propagagao inerente de cada poluente, para evitar o arraste no sentido da tomada de ar externo, respeitando-se as distancias da Tabela 6. Tabela 6 — Distancia minima de possiveis fontes de poluigéo Entrada de garagens estacionamentos ou “drive-in” 5m Docas de carga e descarga estacionamento de Gnibus [75m Estradas, ruas com pouco movimento 15m Estradas, ruas com trafego pesado 7.5m Telhados, lajes, jardins ou outra superficie horizontal 15m Depésitos de lixo e area de colocagto de cagambas 5m Locals reservados a fumantes (fumédromos) 4m Torres de restriamento 10m 12 © ABNT 2008 - Todos 0s cicats reservados

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