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Universidade de Brasília Instituto de Geociências Observatório Sismológico

Primeiro curso de inverno do


Observatório Sismológico da
Universidade de Brasília

Aula 1
A dinâmica interna da Terra

Lucas Vieira Barros


Brasília, 5 de julho de 2016.

Primeiro curso de inverno do Observatório Ssimológico Brasília, 4-8 de julho de 2016


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Sumário
Objetivo
Entender porque ocorrem terremotos, suas causas e consequências

Os terremotos e vulcões não acontecem de forma aleatória


Placas tectônicas ou placas litosféricas;
Movimento das placas tectônicas;
Limites – os limites determinam o regime de falhamento;
Discussão e conclusões.

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Sismologia Básico:
Se a Sismologia é a ciência dos terremotos
Precisamos saber o que é um terremoto;
Por que acontecem;
Onde acontecem;
Por que acontecem em alguns lugares e em
outros não;
Podem se repetir?
Qual a força de um terremoto, consequências;
O que de positivo eles nos trazem.
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Sismicidade global (USGS). M.>=5,0 (brasileira )

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Distribuição geográfica das placas tectônicas

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Placas Tectônicas

A Terra é composta de 3 camadas principais (núcleo, manto e crosta)

Na superfície da Terra estão placas tectônicas que se movem lentamente


ao redor do globo

As placas são feitas de crosta e manto superior (litosfera)

Existem 2 tipos de placa: oceânica e continental

Existem 3 tipos de limites de placas

Vulcões e Terremotos estão intimamente ligados às margens das placas


tectónicas
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As placas são movimentadas pela ação das células de convecção do manto


Força motriz que movimenta as placas tectônicas
O material quente, plástico do manto sobe para a litosfera, move-se horizontalmente, esfria e
afunda de volta para o manto. Fornece energia suficiente para mover as placas.

Estrutura interna da Terra

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Origem das forças que movem as placas produzindo terremotos e vulcanismo

convecção
lenta, de
grande
escala
(cm/ano)

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Onde e por que ocorrem os terremotos

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Nazca
Do Pacífico Sul-Americana
Euro-asiática
grande terremoto

compressão
regional
terremoto

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Placa tectônica ou placa litosférica

A crosta terrestre e o manto superior são divididos


em seções chamadas placas tectônicas
As placas se movem ao redor no topo do manto
como jangadas
Litosfera
A crosta e parte do manto superior = 100 km de
espessura
Menos densa do que o material abaixo dai pode
flutuar

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Astenosfera

Material plástico abaixo da litosfera


A litosféra flutua sobe esta camada, movimentada pelas
céluas de convecção

Tipos de placas

Placa oceânica – abaixo de ocenos


Placa contineral – abaixo de continentes

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Três tipos de limites de placas


Divergente

Convergente

Transformante

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Limites de placas

Divergentes - limite entre duas placas que estão se separando


(rifting) causando o esplhamento do assoalho oceânico e cadeias
ceânicas. Como as placas se afastam um novo material acende
para preencher a lacuna.

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Divergente
Duas placas se afastando – formação de cadeia

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Convergentes
Limites entre duas placas que estão se colidindo.
• Existem três tipos:
Tipo 1:
Placa oceanica (mais densa) colidindo com uma placa continental,
menos denso: a placa mais densa mergulha sob a placa menos
densa . Isto acentece nas zonas de subducção – intensa atividade
tectônica - vulcanismo e terremotos
Tipo 2: Duas placas continentais colidem
Tipo 3: Colisão de duas placas oceânicas. A mais pesada
afunda no manto formando uma zona de subducção. Esta placa é
dobrada para baixo , formando depressão muito profunda no fundo
do oceano, chamado de trincheira oceânica.
Por exemplo: A Fossa das ilhas Marianas com 11 km de
profundidade!
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Tipo 1 – Convergente – oceânca x continental


Consequências: terremotos profundos e vulcanismo

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Tipo 1: Convergente: oceânica x continental


Consequência: Formação dos Andes na América do Sul

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Convergente
Tipo 2: colisão de duas placas oceânicas
A placa menos densas deslisa sob a placa mais densa implicando na
criação de uma zona de subducção chamada de trincheira oceânica

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Convergente
Tipo 3 – Colisão de duas placas continentais:
implica na formação de montanhas - Himalaias

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Exemplo:

Colisão das placas


Indo-australiana
com a placa da
Eurásia

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Limites de falhas transformantes


Limite entre duas placas que deslizam em sentido contrário
causando terremotos ao longo de falhas transformantes

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Idade da crosta oceânica

Courtesy of www.ngdc.noaa.gov
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Causas do movimento das placas tectônicas


Correntes de convecção
O magma quente se move em direção à superfície da Terra, esfria, em seguida,
afunda novamente, criando correntes de convecção por baixo das placas
(astenosfera) que fazem com que as placas de se moimentarem em diferentes
direções.

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Como sabemos da divisão e composição interna da Terra?

Levantamentos geofísicos: sísmica, gravidade, magnetismo,


elétrica, geodésia

Aquisição de dados: terra, ar, mar e via satélite


levantamentos geológicos: trabalho de campo, furos, minas

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Anel de fogo do Pacífico

Estão
localizados em
sua grande
maioria nos
limites de placas

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Os vulcões são formados por:


- Subduction - Rifting - Hotspots

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O que são hotspot?

Plumas do manto quente que rompem a superfície no


meio de uma placa tectônica

A cadeia de ilhas havaianas são


exemplos de vulcões hotspot.
Photo: Tom Pfeiffer / www.volcanodiscovery.com

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A placa tectônica se move ao longo de um hotspot fixo formando


uma cadeia de vulcões.

A seta indica o sentido de movimento da placa e as ilhas envelhecem


da direita para esquerda.
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Discussão e conclusões
1. A dinâmica interna da Terra é governada por processos tectônicos
e estes determinam os processos geológicos;

2. A observaância às leis da física é a chave para o entendimento da


causa dos terremotos;

3. Todo o conhecimento que temos sobre as partes mais profundas da


Terra nos chegam “cavalgando” as ondas sísmicas geradas pelos
terremotos;

4. Todos os processos tectônicos estão confinados no interior da Terra,


portanto é falso dizer que o aquecimento global causa terremotos

5. Não temos conhecimento para avaliuar todas as variáveis


envolvidas na ocorrência de um terremoto, portanto, não somos
capazes de prevê-los.
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Movimento (relativo) das placas tectônicas

A litosfera, a camada
rígida superficial da Terra,
está dividida em grandes
porções, chamadas
placas litosféricas ou
placas tectônicas.

Os números representam as velocidades em cm/ano entre as placas e as setas indicam os sentidos do


movimento. Por exemplo, a velocidade de 10,1 para a placa Sul-Americana indica que um ponto situado
nesta placa está se aproximando de algum ponto da placa de Nazca a uma razão de 10,1 cm por
ano(decifrando a Terra).
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Relação entre magnitude (escala na esquerda), liberação de energia por terremotos (escala na
direita), número de terremotos por ano no mundo (escala colorida na horizontal) e outras
grandes fontes de energia liberada repentinamente (Press et al., 2006 ).

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Freqüências Globais de Ocorrência dos Terremotos

Descrição Magnitude Mw Média anual Período de repetição


Gigantesco > 9,0 ~0,05 ~ 20 anos
Enorme 8,0 - 8,9 ~1,5 7,7 meses
Grande 7,0 - 7,9 18 2,6 meses
Forte 6,0 - 6,9 155 2,1 dias
Moderado 5,0 - 5,9 1320 0,28 dias
Fraco 4,0 - 4,9 13000 0,028 dias
pequeno 3,0 - 3,9 130000 0,0028 dias
Muito pequeno 2,0 - 2,9 1300000 0,00028 dias

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Poder de destruição de um terremoto


Diferença de Densidade
Depende (dentre outros):
1. Magnitude do terremoto;
2. Distância do epicentro aos centros urbanos;
3. Profundidade do foco sísmico;
4. Geologia do terreno sobre o qual se assentam as
construções;
5. Posição da fonte sísmica em relação aos centros
urbanos;
6. Hora de ocorrência do terremoto;
7. Educação do povo para lidar com o fenômeno;
8. Qualidade das construções.
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Sismograma de um terremoto no Japão

Telessismo ocorrido no dia 25/09/2003, às 19:50 (UTC) detectado pela estação sismográfica
BDFB/PS07, ocorrido em Hokaido no Japão, com magnitude 8.3 Mw (HRV) e profundidade 27
km (NEIC\USGS)
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Registro do terremoto do Japão, de 11/03/2011, M=9,0, cerca de 2 horas de registro

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A Sismologia e o conhecimento do interior da Terra

Propagação.
As ondas sísmicas são
como um veículo através
do qual são
transportadas
informações sobre a
estrutura interna da
Terra; sua constituição e
processos dinâmicos em
curso em seu interior
(Bolt, 1999).

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40 Brasília, 4-8 de julho de 2016
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É possível um tsunami afetar a costa brasileira?


Terremotos na cordilheira meso-atlântica
M>=5,5 M>=6,5 M>=7,5

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Sismos andinos sentidos no Brasil

No passado pensou-se que os sismos


sentidos no Brasil eram reflexos de
grandes terremotos na região dos
Andes.

Hoje, com as redes sismográficas


globais e regionais esta dúvida não
existe mais.

Exemplo de cinco grandes terremotos


andinos sentidos em diferentes pontos
do pais.
.

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Sismicidade dos Andes nos últimos 50 Anos

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Efeitos dos terremotos do Peru e do Chile sobre a barragem de


Itaipu

Distâncias:

➢ Peru = 2,630 km
➢ Chile = 2,130 km
Magnitudes:
➢ Pisco = 8.0 Mw
➢ Chile = 8.8 Mw

Tempo de origem
➢ Pisco-Peru
15/08/2007 20h41m
(local)
➢ Chile
27/02/2010 03h34m
(local)

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Sismicidade de Brasil em relação a áreas vizinhas


Por que ocorrem sismos no Brasil, se o
Brasil está localizado no interior de uma
placa tectonicamente estável?

A placa Sul-Americana está sujeita às


seguintes forças (dentre outras):
1. Empurrão da cadeia;
2. Colisão com as placas de Nazca e do
Caribe;
3. Raspão com a placa da Scotia;
4. Forças topográficas, etc.

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Mapa da Sismicidade Brasileira no período 1767- 2011. M>=3,0

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Mapa da Sismicidade Brasileira no período 1767- 2011. M>=3,5


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Sismicidade brasileira no período 1922- 2015. M>=5,0

22 eventos com M>=5.0


11. Litosfera Continental;
11. Nas margens parcivas.

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Reservoir trggered
seismicity in Brazil

27 Cases of triggered seismicity.


Maximum maguinitudes:
4.0 Intensity VI (MM) - MG
4.2 intensity VI-VII (MM) - MG

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Ijaci/MG seismicity
On August 14 of 2011 an event of magnitude 3.2
was felt in Ijaci, close to the Funil reservoir.

Vertical components in 12 station of the Brazilian


Seismographic Network -BSBR

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Sismicidade recente: últimos seis anos


Observação:
Os sismos aconteceram, na
sua grande maioria, nas
mesmas estruturas
sismogênicas dos mapas das
figuras anteriores.

1. C. do Sul/AC: 6.5 e 5.0 24/5/10 ;


2. São Vicente/SP: 5.2 (23/4/08);
3. Mara Rosa/GO: 5.0 e 4.0 (08/10/10);
4. Coxim/MS: 4.9 (15/06/09);
5. Montes Claros 4.0
6. Redenção/PA, 11/08/2013 (4,3)
7. Ariquemes/, 25/11/2012 (4,7)
8. Formoso/GO, 08/01/2011 (4,1);
Aquidauana-MS, 06/11/2015 (4.0);
9.

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1. Grandes e moderados sismos com baixa


intensidades;
2. Intensidades observadas quando das
ocorrências sísmicas. Hoje, os cenários são
diferentes. Por exemplo, para o terremoto
da Serra do Tombador foram inferidas:
1. Berrocal et al, 2004 (Io = IX);
2. Johnston, 1989 (I0 = VIII);
3. O Terremoto da Serra do Tombador, de
1955, produziu em Cuiabá MMI = IV-V. Mas
se esse terremoto tiver sido na PGSZ,
teremos, com a sua repetição, um cenário
perigoso nas novas cidades que foram
fundadas após 1955.
4. Pequenos sismos com intensidades VI-VII;

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Parcerias do Obsis - UnB com a Defesa Civil e Prefeituras de MG

Medina - campanha para instalar uma rede sismográfica local,


Manga – campanha para instalar uma rede sismográfica,
Nova Lima – uma rede sismográfica,
Pedro Leopoldo – uma estação sismográfica
Caraibas/Itacarambi - rede sismográfica com até sete estações durante anos ,
Nova Ponte – rede sismográfica com até sete estações durante anos ,
Montes Claros – uma rede sismográfica conjunta UnB -USP- Unimontes

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Sismicidade recente em Minas Gerais

1. Caraíbas/Itacarambi; 1
2. Grande Belo Horizonte:
Pedro Leopoldo 3
Nova Lima
Betim;
3. Montes Claros.
2

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Sismicidade da Grande Belo Horizonte

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Rede Sismográfica Local proposta para a Grande Belo Horizonte

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Figure 4. Relocated
natural seismicity after
waveform correlation.
S = Sobritas quarry.
The white line indicates
the depth profile SW–
NE. The blue line
shows the best-fitted
fault plane. Other
features are the same
as Fig. 1. inversions.
Noteworthy is the atch-
like distribution of the

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SEQÜÊNCIA DE PROCEDIMENTOS ADOTADOS NO


ESTUDO DE TERREMOTOS
SÍNTESE DO PROCESSO Detecção das ondas Feita em pontos
SISMOLÓGICO sísmicas dos
terremotos
remotos, distantes de
atividades humanas

Geralmente feitos em
Registro das ondas
centros que disponham
sísmicas na forma de
de recursos
sinais elétricos
computacionais

Processamento,
análise e interpretação Etapa de laboratório
dos sinais sísmicos

- Magnitude
Extração de - Intensidade
parâmetros - Localização
importantes - Dados da fonte
- Dados do meio

Fornece informações
para projetos de Estudo de risco
construções resistentes sísmico
a terremotos
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DIACUSSÃO E CONCLUSÕES:
1. Em última análise, o produto final do conhecimento sismológico pode ser traduzido
em termos de mapas de perigo sísmico. Estes mapas devem expressar as máximas
acelerações possíveis esperadas para cada lugar. Norteiam a adoção de medidas de
segurança para as edificações, que devem ser construídas de modo a assegurar a
minimização das perdas de vidas humanas e a continuidade dos processos sociais e
econômicas, durante a ocorrência de terremotos;
2. O risco sísmico (R) = P (perigo) x V (vulnerabilidade), somente pode ser reduzido
diminuindo-se V, pois o perigo (P) depende de fatores sobre os quais não temos
controle e, portanto, não podemos influenciar, tais como:
1. Sismicidade;
2. Propriedades da fonte (tamanho, profundidade, distância, orientação, etc.);
3. Condições de propagação do meio (atenuação);
4. condições geológicas locais (espectro de oscilação, amplificação).

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DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

4. A redução da Vulnerabilidade somente é possível com o conhecimento do perigo


sísmico, de avaliações geológicas, geotécnicas e projetos de engenharia, que
envolvem investimentos adicionais em construções sismo resistentes.

Daí a necessidade de esclarecimentos e educação da população para o risco


de terremotos;

5. O estudo e análise de perigo sísmico é de responsabilidade dos sismólogos;


a aplicação desses resultados na redução da vulnerabilidade e, portanto,
dos efeitos dos terremotos é de responsabilidade dos engenheiros;

5. O estabelecimento de códigos de segurança, bem como a adoção de


normas para construções mais seguras é de responsabilidade dos
governos, bem como a fiscalização de sua observância;

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DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

7. O aumento do adensamento populacional pode fazer uma intensidade sísmica (MMI) VI virar
VII e VII virar VIII, pois as pessoas, à medida que o tempo avança passam a morar mais
próximas das fontes sísmicas. Neste caso, seria recomendado que pelo menos em locais
próximos de fontes sísmicas onde já se observou I = VII recomendar a construção de
residências mais seguras;

7. Daí a necessidade de se promover uma maior aproximação entre as comunidades


técnicas e científicas de engenharia e sismologia por meio de congressos, simpósios e
reuniões periódicas.
8. Em Brasilia será realizado, entre 7 e 9 de dezembro de 2015, o Primeiro
Simpósio Brasileiro de Sismologia

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Trabalhos publicados:
1. Síntese das ações empreendidas pela equipe do Observatório Sismológico (SIS)
da Universidade de Brasília (UnB) na visita a Montes Claros – MG entre os dias 9 e
13 de abril de 2014. Barros, 2015.

2 The 2012–2013 Montes Claros earthquake series in the São Francisco Craton,
Brazil: new evidence for non-uniform intraplate stresses in mid-plate South
America; Agurto et al. 2014
Recorrência e migração sísmicas em Montes Claros – MG. Barros et al. 2014.

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Muito Obrigado!

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