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PARANÁ
ESCOLA DE DIREITO
CURITIBA
2017
CASOS CONCRETOS DE CONTRATOS EM ESPÉCIE
Este grupo entende que o dono poderá reclamar por perdas e danos, pois
basicamente a obrigação do empreiteiro é a entrega da coisa no tempo determinado e na
forma previamente estipulada, desta forma concretizando o adimplemento do contrato, sob
pena de reparar o prejuízo, nos termos do art. 389, do Código Civil, regra geral.
3)
a) Quanto a esta questão, houve divergência de entendimento dentro do
presente grupo, onde a maioria decidiu acompanhar a orientação da professora, tipificando
o contrato de fornecimento de alimentação aos empregados, nos termos do caso concreto,
como um contrato de prestação de serviços, já o “relator” da questão, apesar do saber jurídico
da professora, entende se tratar de um contrato de compra e venda, uma vez que o
fornecimento de marmitas se assemelha mais a uma obrigação de dar, do que uma obrigação
de fazer, é o mesmo entendimento que vem adotando os precedentes jurisprudenciais, segue
entendimento jurisprudencial que entende ser esta a tipificação.
b) Este grupo entende que aplica-se o CDC, quanto aos funcionários, são
consumidores equiparados como diz o art. 2 do CDC parágrafo único “ Art. 1° O presente
código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse
social, nos termos dos arts. 5°, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art.
48 de suas Disposições Transitórias.
4)
a) Visto que os alunos pagam contribuição mensal, conclui-se por força
do art 736cc, que não se trata de contrato gratuito, por amizade ou cortesia, o que significa
que no contrato firmado pelo CASP, estariam inclusas a integridade física dos passageiros e
de seus pertences.
Também por força do 734cc, o transportador responde por eventuais
danos causados às pessoas quais ele tinha o dever de transportar em segurança.
Não se tratando de contrato por cortesia, é importante verificar o disposto
do art 735cc, que afirma que a transportadora não pode se elidir da culpa mesmo que o dano
seja causado por terceiro, o qual cabe ação de regresso.