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Escola Técnica Parobé - Eletrotécnica II - Sistemas Elétricos Trifásicos - Professor Eduardo Montes

ÍNDICE

1 ALTERNADOR TRIFÁSICO ELEMENTAR ..................................................................................................................2


2 INDUÇÃO DAS TENSÕES TRIFÁSICAS SENOIDAIS .................................................................................................3
2.1 FENÔMENO DA INDUÇÃO DAS TENSÕES TRIFÁSICAS SENOIDAIS ..................................................................................... 3
2.2 REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA NO TEMPO, DAS TENSÕES TRIFÁSICAS SENOIDAIS.......................................................... 5
2.3 REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA FASORIAL, DAS TENSÕES TRIFÁSICAS SENOIDAIS ........................................................... 6
2.4 CONEXÃO DOS ENROLAMENTOS DO ALTERNADOR TRIFÁSICO ....................................................................................... 7
2.5 ÂNGULOS CONVENCIONAIS DAS TENSÕES TRIFÁSICAS, PARA AS SEQÜÊNCIAS DE FASES ABC E CBA ............................. 8
2.6 RELAÇÃO DE PROPORCIONALIDADE ENTRE AS TENSÕES TRIFÁSICA DE LINHA E DE FASE ................................................. 9
2.7 RELAÇÃO DA QUANTIDADE DE PÓLOS COM A VELOCIDADE DE ROTAÇÃO MECÂNICA E A FREQÜÊNCIA ELÉTRICA .............. 10
3 TIPOS BÁSICOS DE LIGAÇÕES EM REDES TRIFÁSICAS .................................................................................... 11
3.1 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES RELATIVAS ÀS LIGAÇÕES EM REDES TRIFÁSICAS............................................................ 11
3.2 RELAÇÕES ENTRE OS VALORES “DE LINHA” E “DE FASE”, PARA AS CORRENTES E PARA AS TENSÕES, EM LIGAÇÕES
BÁSICAS DAS REDES TRIFÁSICAS ..................................................................................................................................... 12
3.3 EQUILÍBRIO E DESEQUILÍBRIO DA CARGA ................................................................................................................... 13
3.4 LIGAÇÃO A 4 CONDUTORES ....................................................................................................................................... 13
4 ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS TRIFÁSICOS SIMPLES ............................................................................. 13
4.1 ROTEIRO PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS TRIFÁSICOS DE LIGAÇÃO TRIÂNGULO............................................................... 14
4.2 ROTEIRO PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS TRIFÁSICOS DE LIGAÇÃO ESTRELA A 4 CONDUTORES ....................................... 15
4.3 ROTEIRO PARA ANÁLISE DE CIRCUITOS TRIFÁSICOS DE LIGAÇÃO ESTRELA A 3 CONDUTORES ....................................... 16
5 EXERCÍCIOS DE ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS TRIFÁSICOS SIMPLES ............................................... 18
5.1 EXERCÍCIO DE CIRCUITO TRIFÁSICO DE LIGAÇÃO TRIÂNGULO COM CARGA EQUILIBRADA.............................................. 18
5.2 EXERCÍCIO DE CIRCUITO TRIFÁSICO DE LIGAÇÃO TRIÂNGULO COM CARGA DESEQUILIBRADA........................................ 18
5.3 EXERCÍCIO DE CIRCUITO TRIFÁSICO DE LIGAÇÃO ESTRELA A 4 CONDUTORES COM CARGA EQUILIBRADA ...................... 18
5.4 EXERCÍCIO DE CIRCUITO TRIFÁSICO DE LIGAÇÃO ESTRELA A 4 CONDUTORES COM CARGA DESEQUILIBRADA ................ 18
5.5 EXERCÍCIO DE UM CIRCUITO TRIFÁSICO DE LIGAÇÃO ESTRELA COM CARGA EQUILIBRADA ............................................ 19
5.6 EXERCÍCIO DE UM CIRCUITO TRIFÁSICO DE LIGAÇÃO ESTRELA COM CARGA DESEQUILIBRADA ...................................... 19
6 MÉTODO DO DESLOCAMENTO DO NEUTRO (PARA FACILIDADE DE ANÁLISE DE CIRCUITOS ELÉTRICOS
TRIFÁSICOS EM ESTRELA COM CARGA DESEQUILIBRADA) ............................................................................... 19
7 CÁLCULO DA POTÊNCIA ELÉTRICA EM SISTEMAS ELÉTRICOS TRIFÁSICOS ................................................ 21
7.1 SISTEMAS COM CARGA EQUILIBRADA ........................................................................................................................ 21
7.1.1 Ligação Triângulo ........................................................................................................................................... 21
7.1.2 Ligação Estrela ............................................................................................................................................... 22
7.2 SISTEMAS COM CARGA DESEQUILIBRADA .................................................................................................................. 22
7.2.1 Ligação Triângulo ........................................................................................................................................... 22
7.2.2 Ligação Estrela ............................................................................................................................................... 23
8 MEDIÇÃO DA POTÊNCIA ELÉTRICA EM SISTEMAS ELÉTRICOS TRIFÁSICOS ................................................ 23
8.1 SISTEMAS COM 4 CONDUTORES ................................................................................................................................ 23
8.2 SISTEMAS COM 3 CONDUTORES – MÉTODO DE ARON (MÉTODO DOS DOIS WATTÍMETROS) ........................................... 23
8.2.1 Ligação Triângulo ........................................................................................................................................... 23
8.2.2 Ligação Estrela ............................................................................................................................................... 23
8.3 UTILIZAÇÃO ACESSÓRIA DO MÉTODO DOS DOIS WATTÍMETROS PARA MEDIÇÃO DO F.P. ................................................ 23

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SISTEMAS ELÉTRICOS TRIFÁSICOS

1 Alternador Trifásico Elementar


Para que estudemos a indução das tensões trifásicas senoidais, utilizaremos modelos de
alternadores trifásicos rotativos denominados elementares. Essa denominação deve-se às razões de que
nosso alternador possuirá apenas 1 par de pólos (1 PP) e que cada um dos enrolamentos das 3 fases
(fases A, B e C) será composto de apenas 1 espira.
Dois modelos de alternadores trifásicos elementares são apresentados a seguir.
No primeiro modelo, denominado didático, o CAMPO MAGNÈTICO do Alternador está ocupando a
parte de nossa máquina denominada ESTATOR e a ARMADURA do Alternador está ocupando a parte de
nossa máquina denominada ROTOR.
No segundo modelo, denominado real, a ARMADURA do Alternador está ocupando a parte de
nossa máquina denominada ESTATOR e o CAMPO MAGNÈTICO do Alternador está ocupando a parte de
nossa máquina denominada ROTOR.
A razão das inversões de posições do CAMPO e da ARMADURA entre o modelo didático e o
modelo ideal é a viabilidade técnica-econômica em aplicar o sistema de continuidade elétrica deslizante,
composto de anéis coletores e escovas para a função CAMPO, pois essa se utiliza de potências
relativamente menores do que a potência da ARMADURA, logo opera com tensões e correntes de
magnitude muito inferior (centenas de volts e dezenas de ampères) às magnitudes das tensões e correntes
da ARMADURA (unidades ou dezenas de quilovolts e centenas ou unidades de milhares de ampères).
Nesses modelos, adotamos a representação da espira de cada fase com os terminais a, b e c para
designar as semi-espiras com extremidades de início e os terminais a’, b’ e c’ para designar as semi-
espiras com extremidades de final.
Em ambos os modelos, construtivamente nossos alternadores possuem as fases posicionadas no
espaço de forma eqüidistante, ou seja, deslocadas de 120° mecânicos uma da outra.
Também em ambos modelos, operacionalmente nossos alternadores giram com uma velocidade
angular de ω rad/s ou N rpm no sentido anti-horário de forma a produzir tensões alternadas senoidais na
seqüência de fases denominada ABC, POSITIVA ou ANTI-HORÁRIA. Caso nossos alternadores venham a
operar com sentido de giro horário, esses produzirão tensões alternadas senoidais na seqüência de fases
denominada CBA, NEGATIVA ou HORÁRIA.

Alternador Elementar Didático

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Alternador Elementar Real

2 Indução das tensões trifásicas senoidais

2.1 Fenômeno da Indução das tensões trifásicas senoidais


Para que estudemos a indução das tensões trifásicas senoidais, utilizaremos modelos de
alternadores trifásicos rotativos. Consideremos o Alternador Elementar Didático da figura 1, mostrado
abaixo com uma representação simplificada:

A partir do fundamento da Lei da Indução Eletromagnética de Faraday-Lenz, já abordado quando


do Estudo do Eletromagnetismo, sabemos que: “Um condutor elétrico, quando submetido a uma variação
de campo magnético (campo indutor), sofre a indução de uma tensão proporcional à variação do fluxo
magnético e capaz de produzir uma corrente elétrica com sentido tal que gera um segundo campo
magnético (campo induzido) que se opõe à variação campo indutor”.
O campo magnético do nosso Alternador Elementar (campo indutor) é um campo magnético
uniforme (invariante no tempo), entretanto o movimento relativo dos condutores que compõe cada espira
faz com que esses condutores e, consequentemente cada espira, percebam uma variação de campo
magnético que é enlaçado no interior de cada espira. Dessa forma verifica-se o fenômeno da indução em
cada uma das espiras.

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Quantitativamente, a indução Eletromagnética em cada espira será equivalente à variação


do fluxo magnético enlaçado na espira, na unidade de tempo:

∆Φ
e = − [V ]
∆t

A lei de Faraday-Lenz enuncia que “a força eletromotriz induzida em um circuito elétrico é igual a
variação do fluxo magnético concatenado ao circuito, na unidade de tempo, com sentido de forma a
estabelecer uma da corrente induzida capaz de produzir um campo magnético (induzido) oposto à variação
do campo magnético que a gera (indutor)”.

Da eletrostrática, lembramos que a diferença de potencial elétrico “e” pode ser expressa como a
razão entre o trabalho elétrico ”W” realizado para deslocar a carga elétrica “q” entre esses dois pontos, ou
seja:
W
e = [V ]
q
Assim, temos que:
W = e . q [J ]
Por outro lado, podemos quantificar esse trabalho elétrico “W” em função da força elétrica “F” e do
deslocamento da carga elétrica “q”, que corresponde ao comprimento “L” do condutor:

W = F . L [J ]
Podemos, portanto, igualar as duas expressões que quantificam o trabalho elétrico “W”, obtendo-
se:
e . q = F . L [J ]
Considerando que a carga elétrica “q” pode ser expressa como o produto da corrente “I” pelo tempo
“t” e que a Força “F” pode ser expressa por B.I.L.senθ, teremos:

e . I . t = B . I . L . senθ . L
e . t = B . L . senθ . L
L
e = B . L . senθ .
t
r
Como a relação “L / t” corresponde à velocidade “ v ” de deslocamento da carga elétrica no
condutor, teremos:
e = B . L . v . senθ

r r
Onde “θ” é o ângulo entre a velocidade “ v ” e a indução “ B ”.
r
Para o deslocamento perpendicular do condutor, em relação à indução “ B ”, teremos θ = 90° ou θ =
270° e a f.e.m. “e” resultará no máximo valor induzido e expresso por:

e max = + B . L . v ou e max = − B . L . v
r
Para o deslocamento paralelo do condutor, em relação à indução “ B ”, teremos θ = 0° ou θ = 180° e
a f.e.m. “e” resultará no mínimo valor induzido e expresso por:

e min = 0

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Se tomarmos a espira a-a’ para análise, considerando que o instante de tempo inicial t=0° elétricos
para o qual colocaremos o alternador em movimento corresponde ao instante apresentado na figura,
verificamos que tanto
r o condutor a quanto o condutor a’ se deslocam paralelamente ao vetor indução
eletromagnética B e, consequentemente, não há variação de fluxo magnético concatenado pela espira e
portanto a tensão induzida será nula. Fisicamente compreendemos de forma fácil esse fenômeno, ao
considerarmos que nessa posição da espira a-a’ um deslocamento infinitesimal, inferior ao próprio
diâmetro do condutor, não acarretará em um maior enlace de linhas de fluxo através da espira e
consequentemente inexiste variaçãor de fluxo magnético. Observemos que nesse instante, o ângulo θ entre
r
a velocidade “ v ” e a indução “ B ” é de 180° elétricos para o condutor a e de 0° elétricos para o condutor
a’. Esse ângulo θ também pode ser referenciado com aquele ângulo entre o vetor normal (perpendicular) à
r r
Superfície da espira a-a’ “ S ” e a indução “ B ”.
Tomando-se a mesma espira a-a’, considerando o instante de tempo t=90° elétricos para o qual o
condutor a corta o fluxo polar Norte perpendicularmente e o condutor a’ corta o fluxo polar Sul
perpendicularmente, verificamos que tanto o condutor r a quanto o condutor a’ se deslocam
perpendicularmente ao vetor indução eletromagnética B e, consequentemente, há máxima variação de
fluxo magnético concatenado pela espira e portanto a tensão induzida será máxima. Fisicamente
compreendemos de forma fácil esse fenômeno, ao considerarmos que nessa posição da espira a-a’ um
deslocamento infinitesimal, inferior ao próprio diâmetro do condutor, acarretará em uma variação de enlace
de linhas de fluxo através da espira, de zero para um valor diferente de zero e consequentemente há uma
variação de fluxo magnético da forma mais abrupta que pode ocorrer, ou seja, variando de zero para um
valor finito (ainda que pequeno) em uma fraçãor de tempo infinitesimal. Observemos que nesse instante, o
r
ângulo θ entre a velocidade “ v ” e a indução “ B ” é de 270° elétricos para o condutor a e de 90° elétricos
para o condutor a’. Esse ângulo θ também pode ser referenciado com aquele ângulo entre o vetor normal
r r
(perpendicular) à Superfície da espira a-a’ “ S ” e a indução “ B ”.
O fenômeno da indução nas espiras b-b’ e c-c’ ocorrerá da mesma forma descrita para a espira a-
a’, com magnitude de tensões induzidas idênticas porque tanto a velocidade de deslocamento das espiras
quanto suas dimensões são as mesmas. Entretanto, haverá uma defasagem no tempo entre as tensões
induzidas nas espiras b-b’ e c-c’ em relação àquela induzida na espira a-a’. A tensão induzida na espira
b-b’ estará atrasada de 120° elétricos daquela induzida na espira a-a’ e a tensão induzida na espira c-c’
estará atrasada de 120° elétricos daquela induzida na espira b-b’. Assim, graficamente teremos as três
seguintes tensões senoidais:

1,000
0,800
0,600
0,400
Va-a'
0,200
0,000 Vb-b'
-0,200
-0,400 Vc-c'
-0,600
-0,800
-1,000
0
30

60

90
120

150

180

210
240

270

300
330

360
30

60

90

120
150

180

210
240

270

300
330

360

2.2 Representação matemática no tempo, das tensões trifásicas senoidais

Ao adotarmos como eixo referencial o eixo em quadratura (vertical e perpendicular ao eixo


polar) do alternador elementar do item 2.1, a tensão induzida na espira a-a’ é aquele que apresenta
magnitude “zero” para tempo “zero”. Assim, a espira a-a’ será a espira referencial (aquela que possuirá
ângulo de referência 0° elétricos) e, expressando os valores instantâneos da tensão induzida na espira a-a’
teremos:

Va-a’ = Vmax . sen(ωt) [V]


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A espira b-b’ é aquela que está defasada de 120° elétricos (ou 2π/3 rad) em atraso da espira a-a’
e, portanto, teremos:

Vb-b’ = Vmax . sen(ωt-2π/3) [V]

A espira c-c’ é aquela que está defasada de 240° elétricos (ou 4π/3 rad) em atraso da espira a-a’ e,
portanto, teremos:

Vc-c’ = Vmax . sen(ωt-4π/3) [V]

A espira c-c’ também pode ser referenciada à da espira a-a’ como defasada em adianto de 120°
elétricos (ou 2π/3 rad) e, portanto, teremos:

Vc-c’ = Vmax . sen(ωt+2π/3) [V]

Ao adotarmos como eixo referencial o eixo direto (horizontal e correspondente ao eixo polar) do
alternador elementar do item 2.1, a partir do qual o eixo em quadratura anterior está avançado de 90°
elétricos ou π/2 rad, a tensão induzida na espira a-a’ resultará:

Va-a’ = Vmax . sen(ωt+π/2) [V]

As tensões nas espiras b-b’ e c-c’ também terão somados 90° elétricos aos seus ângulos
anteriores, resultando:

Vb-b’ = Vmax . sen(ωt-π/6) [V]

Vc-c’ = Vmax . sen(ωt-5π/6) [V]

2.3 Representação matemática fasorial, das tensões trifásicas senoidais

Ao adotarmos como eixo referencial o eixo direto (horizontal e correspondente ao eixo polar) do
alternador elementar do item 2.1, a partir do qual o eixo em quadratura anterior está avançado de 90°
elétricos ou π/2 rad, utilizaremos uma representação fasorial das três tensões onde a magnitude
corresponderá ao valor eficaz (rms) das tensões e os ângulos de fase corresponderão aos ângulos obtidos
anteriormente.
Assim, para a seqüência de fases ABC, POSITIVA ou ANTI-HORÁRIA, as tensões nas espiras a-a’,
b-b’ e c-c’ resultam nos fasores:

Va-a’ = Vrms ∟90° [V]

Vb-b’ = Vrms ∟-30° [V]

Vc-c’ = Vrms ∟-150° [V]

Para a seqüência de fases CBA, NEGATIVA ou HORÁRIA, as tensões nas espiras a-a’, b-b’ e c-c’
sofrem a inversão nos sinais de seus ângulos e resultam nos fasores:

Va-a’ = Vrms ∟-90° [V]

Vb-b’ = Vrms ∟+30° [V]

Vc-c’ = Vrms ∟+150° [V]

Os diagramas fasoriais das tensões nas espiras a-a’, b-b’ e c-c’, para as duas sequências de fases
têm rresentação fixando-se o sentido anti-horário resultam em:
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2.4 Conexão dos enrolamentos do Alternador trifásico

Quando conectamos eletricamente os três terminais das extremidades de final de enrolamento de


cada fase (a’, b’ e c’) obtemos um terminal de referência comum (0) aos três enrolamentos e,
consequentemente, um quarto terminal além dos três terminais de extremidades de início de enrolamento
(a, b e c).

Sempre que tomarmos as tensões entre algum dos terminais de extremidades de início de
enrolamento (a, b e c) e o terminal de referência (0) estaremos tomando a diferença de potencial elétrico
correspondente à tensão induzida na fase (A, B ou C) escolhida. Teremos, dessa forma, as três tensões
Va-a’, Vb-b’ e Vc-c’, já abordadas e que poderão ser representadas como V&ao, V&bo e V&bo e denominadas
tensões de fase.
A conexão descrita nos oportuniza obter, além das três tensões de fase V&ao, V&bo e V&bo , outras três
tensões tomadas a partir de cada um dos pares de terminais de extremidades de início de enrolamento (a,
b e c). Nesse caso, estaremos tomando a diferença de potencial elétrico correspondente à diferença entre
as tensões de fases V&ao e V&bo , V&bo e V&co e V&co e V&ao e teremos as três tensões V&ab , V&bc e V&ca ,
denominadas tensões de linha.
Assim, teremos os seguintes fasores tensões de linha:

V&ab = V&ao − V&bo


V&bc = V&bo − V&co
V&ca = V&co − V&ao
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2.5 Ângulos convencionais das tensões trifásicas, para as seqüências de fases ABC e CBA

Para que as análises de circuitos trifásicos, quando realizadas por diferentes analistas, resultem em
ângulos de fases das correntes e das tensões que possam facilitar a comparação dos resultados obtidos,
padroniza-se os ângulos das tensões trifásicas de fase (com valor eficaz VF) e de linha (com valor eficaz
VL) para as duas seqüências de fases ABC e CBA. São os seguintes os fasores convencionais das
tensões trifásicas:

Seqüência ABC:
V& ao = VF ∠90°

V& bo = VF ∠ - 30°

V& co = VF ∠ - 150°

V& ab = VL ∠120°

V& bc = VL ∠0°

V& ca = VL ∠240°

Seqüência CBA:
V& ao = VF ∠ − 90°

V& bo = VF ∠30°

V& co = VF ∠150°

V& ab = VL ∠240°

V& bc = VL ∠0°

V& ca = VL ∠120°

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2.6 Relação de proporcionalidade entre as tensões trifásica de linha e de fase

Uma forma possível de obtermos a relação de proporcionalidade entre as tensões de linha e de


fase de um sistema trifásico é realizar o cálculo fasorial das seguintes relações já abordadas:

V&ab = V&ao − V&bo


V&bc = V&bo − V&co
V&ca = V&co − V&ao
Se tomarmos, por exemplo, a tensão de linha V&ab , teremos:

VL = V&ab = V&ao − V&bo = VF ∟90° - VF ∟-30° = VF(cos 90° + j sen 90°) - VF(cos -30° + j sen -30°)

VL = VF(0+j1) - VF(√3/2-j ½) = VF(-√3/2+j1+j1/2)

VL = VF(-√3/2+j3/2)

VL / VF = (-√3/2+j3/2), em notação retangular

Obtendo a relação na notação polar:

VL / VF = (-√3/2+j3/2) = √[(√3/2)²+(3/2)²] ∟tg-1 [(3/2)/ (-√3/2)]

VL / VF = √[(3/4)+(9/4)] ∟tg-1 [-√3] = √[12/4] ∟-60°= √3 ∟-60°

Assim, concluímos que:


VL = √3 . VF

Essa relação √3 verifica-se entre as tensões 220 V e 127 V, utilizadas na Distribuição Pública das
grandes capitais e entre as tensões 380 V e 220 V, utilizadas na Distribuição Pública das cidades
interioranas.
O ângulo -60° indica que a tensão de linha Vab, levada ao seu quadrante verdadeiro (2ºQ) está
defasada de 120° elétricos (-60° + 180° = 120°) em relação à referência, ou ainda, de 30° elétricos em
relação à tensão de fase Va0, com ângulo de 90° elétricos. Esse defasamento consiste em um avanço de
30° elétricos de cada uma das três tensões de linha, em relação às tensões de fase pertinente, como
podemos verificar no gráfico abaixo para cada uma das fases:
2,0

1,5

1,0
Vab
0,5 Vbc
Vca
0,0
Va0
-0,5
Vb0
Vc0
-1,0

-1,5

-2,0
0
30
60
90
120
150
180
210
240
270
300
330
360
30
60
90
120
150
180
210
240
270
300
330
360

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Outra forma possível de obtermos a relação de proporcionalidade entre as tensões de linha e de


fase de um sistema trifásico é analisar, para uma determinada fase, o diagrama de seqüência
convencional. Por exemplo, tomando-se a fase A no diagrama das tensões de um sistema com seqüência
ABC, apresentado a seguir:

Sabemos que a relação entre o cateto adjacente de um ângulo e a hipotenusa resulta no cosseno
desse ângulo.
Assim, para o ângulo de 30° da figura acima: (VL/2) / VF = cos 30°

VL / 2VF = √3/2

VL / VF = √3

2.7 Relação da quantidade de pólos com a velocidade de rotação mecânica e a freqüência elétrica

Na análise do processo de indução eletromagnética em cada um dos enrolamentos de fase do


nosso alternador elementar didático de 1 par de pólos, é possível observarmos que sempre que o condutor
ligado à extremidade de início se desloca perpendicularmente a uma das cabeças polares é produzido um
pico de tensão (positivo, frente à cabeça polar norte e negativo, frente à cabeça polar sul). Assim, ao longo
de 1 rotação mecânica ou 360° mecânicos, foi produzido 1 ciclo ou período elétrico (T) correspondente a
360° elétricos:
1 PP - 360° elétricos - 360° mecânicos

Se nosso gerador passar a ser dotado de 2 pares de pólos, ao longo de uma rotação mecânica ou
360° mecânicos, serão produzidos 2 ciclos ou períodos elétricos (T) correspondente a 720° elétricos:

2 PP - 720° elétricos - 360° mecânicos

É possível, portanto, concluirmos que: °E = °M x PP

Ao dividirmos graus elétricos e graus mecânicos por uma quantidade de tempo de 1 segundo,
obteremos as velocidades angulares elétrica (f) e mecânica (n) em ciclos e rotações por segundo:

°E / t = °M / t x PP

f = n x PP [Hz]

Expressando a rotação mecânica (N) em minutos (RPM), como é usual, obtemos:

f = N/60 x PP [Hz]

N = 60f / PP [RPM]
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Essa relação é aplicável para geradores elétricos rotativos (alternadores) e também para motores
elétricos, com característica SÍNCRONA.
Para exemplo de aplicação em geradores, se desejamos que um gerador síncrono de 40 pares de
pólos produza energia elétrica com uma freqüência de 60 Hz, a velocidade de rotação mecânica desse
gerador deverá ser aquela resultante do cálculo:

N = 60f / PP = 60.60 / 40 = 90 RPM

Para exemplo de aplicação em motores, se desejamos que um motor síncrono ligado a uma rede
elétrica com uma freqüência de 60 Hz, gire com velocidade de rotação mecânica de 1200 RPM, esse
motor deverá ser dotado de uma quantidade de pares de pólos resultante do cálculo:

PP = 60f / RPM = 60.60 / 1200 = 3 pares de pólos (6 pólos)

3 Tipos Básicos de Ligações em Redes Trifásicas

3.1 Terminologia e Definições relativas às ligações em redes trifásicas

São dois os tipos básicos de ligações em redes trifásicas, aplicáveis à carga e aos geradores: A
ligação em que as impedâncias ou enrolamentos de fases ficam submetidos às tensões de linha e a
ligação onde as impedâncias ou enrolamentos de fases ficam submetidas às tensões de fase.
O primeiro tipo de ligação, em que as impedâncias ou enrolamentos de fases ficam submetidos às
tensões de linha, recebe as seguintes denominações: Ligação TRIÂNGULO, DELTA ou PI. Tais
denominações têm origem no aspecto gráfico representativo do circuito elétrico, uma vez que a topologia
da representação assemelha-se com um símbolo ou figura. A seguir as ilustrações exemplificam as
semelhanças representativas a um TRIÂNGULO, à letra maiúscula DELTA (∆) à letra maiúscula PI (π) do
alfabeto grego:

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O segundo tipo de ligação, em que as impedâncias ou enrolamentos de fases ficam submetidos às


tensões de fase, recebe as seguintes denominações: Ligação ESTRELA, YPSILONE ou TÊ. Tais
denominações têm origem no aspecto gráfico representativo do circuito elétrico, uma vez que a topologia
da representação assemelha-se com um símbolo ou figura. A seguir as ilustrações exemplificam as
semelhanças representativas a uma ESTRELA, à letra maiúscula YPSILONE (Y) ou à letra tê (T) do
alfabeto romano:

Frequentemente encontra-se referências às ligações trifásicas de equipamentos ou instalações


elétricas utilizando as seguintes combinações de terminologias:

estrela-triângulo
delta-ipsilone (∆-Y) ou (Dy)
pi-tê (π-T)

A combinação de terminologia delta-ipsilone (∆-Y) é frequentemente apresentada em normas e


documentações técnicas com a notação Dy (Delta-y).

Demais tipos de ligações como, por exemplo, a ligação ZIGUE-ZAGUE e a LIGAÇÂO VÊ, são
abordados ao longo do curso, no estudo de máquinas elétricas e de ligações para medição de energia
elétrica.

3.2 Relações entre os valores “de linha” e “de fase”, para as correntes e para as tensões, em
ligações básicas das redes trifásicas

Enquanto os valores “de linha” devem ser associados aos condutores fase da rede elétrica, os
valores “de fase” devem ser associados às impedâncias de fase.
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Assim, as correntes “de linha” são aquelas circulantes nos condutores fase da rede e as tensões
“de linha” são aquelas obtidas entre cada um dos três pares de condutores fase da rede; enquanto as
correntes “de fase” são aquelas circulantes nas impedâncias de fase e as tensões “de fase” são aquelas
obtidas entre cada um dos três pares de terminais das impedâncias de fase.
Por inspeção visual dos esquemas elétricos das ligações TRIÂNGULO e ESTRELA, facilmente
concluímos que:
1º - Nas ligações ESTRELA há igualdade entre as CORRENTES DE LINHA e DE FASE (IL = IF)
(as correntes que circulam nos condutores fase da rede são as mesmas que circulam nas
impedâncias de fases)
2º - Nas ligações TRIÂNGULO há igualdade entre as TENSÕES DE LINHA e DE FASE (VL = VF)
(as tensões nos terminais das impedâncias de fases correspondem às tensões entre cada um dos
pares de condutores fases da rede)

3.3 Equilíbrio e Desequilíbrio da Carga


Dizemos que uma carga ligada a uma rede trifásica é EQUILIBRADA, quando as três impedâncias
de fase são idênticas, isto é, quando possuem mesma MAGNITUDE e mesmo ÂNGULO DE FASE.

3.4 Ligação a 4 condutores


Quando uma rede trifásica que adota Ligação ESTRELA, YPSILONE ou TÊ utilizar um quarto
condutor elétrico conectado ao ponto de referência 0, interligando rede e carga, denominamos esse quarto
condutor de NEUTRO e a ligação de LIGAÇÂO ESTRELA A 4 CONDUTORES ou de LIGAÇÂO ESTRELA
COM NEUTRO.

Nas análises posteriores, verificaremos que é a conexão do condutor neutro que garante a
estabilidade das tensões de fase do sistema, independentemente do equilíbrio ou desequilíbrio da carga.
Quando esse não for conectado em situações de carga DESEQUILIBRADA, as tensões de fase sofrerão
alterações em suas magnitudes e em seus ângulos de fase decorrentes desse desequilíbrio. Esse
processo de desequilíbrio será abordado posteriormente e recebe a denominação de DESLOCAMENTO
DO NEUTRO.

4 Análise de circuitos elétricos trifásicos simples

Aos circuitos elétricos que envolvam um único tipo de ligação, seja essa triângulo, estrela ou estrela
a 4 condutores e com carga desequilibrada ou equilibrada, denominaremos de CIRCUITOS SIMPLES.
Para que façamos uma análise de todas as possibilidades, deveremos considerar as três topologias
básicas de circuito (triângulo, estrela e estrela a 4 condutores) e as duas possibilidades de carga
(equilibrada e desequilibrada). Teremos, portanto, seis possibilidades:
- Ligação Triângulo e Carga Equilibrada;
- Ligação Triângulo e Carga Desequilibrada;
- Ligação Estrela a 4 condutores e Carga Equilibrada;
- Ligação Estrela a 4 condutores e Carga Desequilibrada;
- Ligação Estrela e Carga Equilibrada;
- Ligação Estrela e Carga Desequilibrada.
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4.1 Roteiro para análise de circuitos trifásicos de Ligação Triângulo


Independentemente do equilíbrio ou desequilíbrio da carga, o roteiro para a análise e solução de
circuitos com ligação triângulo é único.
1º) Partimos da elaboração do diagrama elétrico com o registro dos fasores tensões e correntes
necessários para a solução do circuito. Independentemente da seqüência da rede trifásica ser ABC ou
CBA, as notações e os sentidos convencionais desses fasores devem ser mantidos conforme mostra o
diagrama elétrico a seguir. Mesmo que atribuídos às correntes de linha um sentido único (da rede para a
carga) e isso não represente uma possibilidade real (pois a cada instante de tempo sempre haverá pelo
menos uma das correntes retornando da carga para a rede), a solução é viabilizada pelas equações
nodais que utilizam a 1ª lei de Kirchoff. O resultado dessas equações apontará o ângulo de fase das
correntes que automaticamente informará o sentido real de cada corrente (ângulos de fase inferiores a
180º indicam corrente fluindo da rede para a carga e ângulos de fase superiores a 180º indicam corrente
fluindo da carga para a rede). É importante lembrar que no nosso cálculo fasorial, apesar do “instante
fotográfico convencional para as seqüências ABC e CBA” da solução ser aquele que apresenta os ângulos
de fases instantâneos verdadeiros das correntes e tensões, quanto aos valores das magnitudes não há
realidade instantânea porque essas são expressas em valores eficazes (rms).

2º) Cálculo das correntes de fase:

V&ab
I&ab = [A]
Za
V&bc
I&bc = [A]
Zb
&
Vca
I&ca = [A]
Zc
3º) Cálculo das correntes de linha:

I&a = I&ab − I&ca [A]


=I&b I&bc − I&ab [A]
&Ic = I&ca − I&bc [A]
4º) Cálculo das potências monofásicas:

Pa = (Iab )² . Ra ou Pa = Vab . Iab . cos ϕa [W]


Pb = (Ibc )² . Rb ou Pb = Vbc . Ibc . cos ϕb [W]
Pc = (Ica )² . Rc ou Pc = Vca . Ica . cos ϕc [W]

Qa = (Iab )² . Xa ou Qa = Vab . Iab . senϕa [VAr]


Qb = (Ibc )² . Xb ou Qb = Vbc . Ibc . sen ϕb [VAr]
Qc = (Ica )² . Xc ou Qc = Vca . Ica . senϕc [VAr]
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Sa = (Iab )² . Za ou Sa = Vab . Iab * [VA]


Sb = (Ibc )² . Zb ou Sb = Vbc . Ibc * [VA]
Sc = (Ica )² . Zc ou Sc = Vca . Ica * [VA]

5º) Cálculo das potências trifásicas:

Para cargas desequilibradas:

P = Pa + Pb + Pc [W]
Q = Qa + Qb + Qc [VAr]
Q
S = P + jQ = P ² + Q ² ∠tg −1
[VA]
p
Para cargas equilibradas (em conformidade com o capítulo 7 a seguir):

P = 3 . VL . I L . cos ϕ [W]
Q = 3 . VL . I L . senϕ [VAr]
S = 3 . VL . I L [VA]

4.2 Roteiro para análise de circuitos trifásicos de Ligação Estrela a 4 condutores


Independentemente do equilíbrio ou desequilíbrio da carga, o roteiro para a análise e solução de
circuitos com ligação estrela a 4 condutores é único.
1º) Partimos da elaboração do diagrama elétrico com o registro dos fasores tensões e correntes
necessários para a solução do circuito. Independentemente da seqüência da rede trifásica ser ABC ou
CBA, as notações e os sentidos convencionais desses fasores devem ser mantidos conforme mostra o
diagrama elétrico a seguir. Mesmo que atribuídos às correntes de neutro, de linha e de fase um sentido
único (da rede para a carga) e isso não represente uma possibilidade real (pois a cada instante de tempo
sempre haverá pelo menos uma das correntes retornando da carga para a rede), a solução é viabilizada
pela equação nodal do centro da estrela que utiliza a 1ª lei de Kirchoff. O resultado dessa equação
apontará o ângulo de fase das correntes que automaticamente informará o sentido real de cada corrente
(ângulos de fase inferiores a 180º indicam corrente fluindo da rede para a carga e ângulos de fase
superiores a 180º indicam corrente fluindo da carga para a rede). É importante lembrar que no nosso
cálculo fasorial, apesar do “instante fotográfico convencional para as seqüências ABC e CBA” da solução
ser aquele que apresenta os ângulos de fases instantâneos verdadeiros das correntes e tensões, quanto
aos valores das magnitudes não há realidade instantânea porque essas são expressas em valores
eficazes (rms).

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2º) Cálculo das correntes de fase:

V&an
I&an = [A]
Za
V&bn
I&bn = [A]
Zb
&
Vcn
I&cn = [A]
Zc
3º) Cálculo das correntes de linha:
Conforme já concluído em 3.2, nas ligações ESTRELA há igualdade entre as
CORRENTES DE LINHA e DE FASE (IL = IF), pois as correntes que circulam nos condutores fase da rede
são as mesmas que circulam nas impedâncias de fases. Assim, teremos:

I&a = I&an [A]


I&b = I&bn [A]
I&c = I&cn [A]
4º) Cálculo da corrente de neutro:

I&n = − (I&a + I&b + I&c ) [A]


5º) Cálculo das potências monofásicas:

Pa = (Ian )² . Ra ou Pa = Van . Ian . cos ϕa [W]


Pb = (Ibn )² . Rb ou Pb = Vbn . Ibn . cos ϕb [W]
Pc = (Icn )² . Rc ou Pc = Vcn . Icn . cos ϕc [W]

Qa = (Ian )² . Xa ou Qa = Vab . Ian . senϕa [VAr]


Qb = (Ibn )² . Xb ou Qb = Vbc . Ibn . senϕb [VAr]
Qc = (Icn )² . Xc ou Qc = Vcn . Icn . senϕc [VAr]

Sa = (Ian )² . Za ou Sa = Van . Ian * [VA]


Sb = (Ibn )² . Zb ou Sb = Vbn . Ibn * [VA]
Sc = (Icn )² . Zc ou Sc = Vcn . Icn * [VA]
6º) Cálculo das potências trifásicas:

Para cargas desequilibradas:

P = Pa + Pb + Pc [W]
Q = Qa + Qb + Qc [VAr]
Q
S = P + jQ = [VA]P ² + Q ² ∠tg −1
p
Para cargas equilibradas (em conformidade com o capítulo 7 a seguir):

P = 3 . VL . I L . cos ϕ [W]
Q = 3 . VL . I L . senϕ [VAr]
S = 3 . VL . I L [VA]

4.3 Roteiro para análise de circuitos trifásicos de Ligação Estrela a 3 condutores


O roteiro para a análise e solução de circuitos com ligação estrela a 4 condutores, apresentado a
seguir, é aplicável para casos de desequilíbrio da carga, pois concluiremos adiante que nos casos de
equilíbrio da carga não há deslocamento da referência (neutro) não conectada pelo 4º condutor e as
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tensões de fase não sofrem distorções em suas magnitudes e em seus ânulos de fase (a igualdade e
equilibrio de defasamento angular das correntes de fase totalizariam uma corrente de neutro nula).
1º) Partimos da elaboração do diagrama elétrico com o registro dos fasores tensões e correntes
necessários para a solução do circuito. Independentemente da seqüência da rede trifásica ser ABC ou
CBA, as notações e os sentidos convencionais desses fasores devem ser mantidos conforme mostra o
diagrama elétrico a seguir. Mesmo que atribuídos às correntes de linha e de fase um sentido único (da
rede para a carga) e isso não represente uma possibilidade real (pois a cada instante de tempo sempre
haverá pelo menos uma das correntes retornando da carga para a rede), a solução é viabilizada pela
equação nodal do centro da estrela que utiliza a 1ª lei de Kirchoff. O resultado dessa equação apontará o
ângulo de fase das correntes que automaticamente informará o sentido real de cada corrente (ângulos de
fase inferiores a 180º indicam corrente fluindo da rede para a carga e ângulos de fase superiores a 180º
indicam corrente fluindo da carga para a rede). É importante lembrar que no nosso cálculo fasorial, apesar
do “instante fotográfico convencional para as seqüências ABC e CBA” da solução ser aquele que
apresenta os ângulos de fases instantâneos verdadeiros das correntes e tensões, quanto aos valores das
magnitudes não há realidade instantânea porque essas são expressas em valores eficazes (rms).

2º) Cálculo das correntes de fase:


Em consequência do desequilíbrio da carga, os fasores tensões de fase desequilibradas V&ao ,
V&bo e V&co são inicialmente desconhecidos e, portanto, não há possibilidade de calcularmos as correntes
de fase I&ao , I&bo e I&co a partir das tensões e das impedâncias de fases, pela Lei de Ohm.
Resta como solução o equacionamento das 3 malhas (AB, BC e CA) para resolvermos as 3
incógnitas correntes de malha I&ab , I&bc e I&ca . Essa é uma solução possível, porém bastante trabalhosa,
pois se utiliza de um sistema de 3 equações com grandezas complexas. Entretanto, como podemos
escrever uma das correntes de linha, como combinação linear de duas correntes de malha, em qualquer
das fases, isso nos permite uma solução utilizando a análise de apenas 2 malhas e consequentemente um
sistema de apenas 2 equações.
Por exemplo, podemos analisar apenas as malhas AB e BC, pois com essas podemos calcular as 3
correntes de linha I&a , I&b e I&c a partir da inspeção do esquema elétrico que nos permite concluir:

I&a = I&ab [A]


I&b = I&bc − I&ab [A]
I&c = − I&bc [A]

As equações dessas malhas resultam:

V&ab = (Za + Zb ) . I&ab − Zb . I&bc


V&bc = −Zb . I&ab + (Zb + Zc ) . I&bc

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De posse da solução do sistema de 2 equações, obtemos as correntes de malha incógnitas I&ab e


I&bc que nos possibilitará o cálculo das correntes de linha I&a , I&b e I&c , utilizando as equações já
apresentadas.
As correntes de fase I&ao , I&bo e I&co equivalem às correntes de linha I&a , I&b e I&c , pois a ligação é
ESTRELA.
As tensões de fase desequilibradas V&ao , V&bo e V&co são calculadas por:

V&ao = I&ao . Za [V]


V&bo = I&bo . Zb [V]
V&co = I&co . Zc [V]

A tensão de deslocamento do neutro V&on pode ser calculada a partir das tensões de fase
equilibradas V&an , V&bn e V&cn , e das tensões de fase desequilibradas V&ao , V&bo e V&co , por:

V&on = V&an − V&ao [V]


V&on = V&bn − V&bo [V]
V&on = V&cn − V&co [V]

A solução apresentada para circuitos em ESTRELA a 3 condutores (sem neutro) com carga
DESEQUILIBRADA é bastante trabalhosa. Uma solução mais simples e rápida que parte do cálculo da
tensão de deslocamento do neutro V&on para, a partir dessa, calcular as tensões de fase desequilibradas
V&ao , V&bo e V&co e, com essas, as correntes de fase I&ao , I&bo e I&co é viável. Tal solução consiste no
MÉTODO DO DESLOCAMENTO DO NEUTRO, apresentado a seguir no item 6.

5 Exercícios de análise de circuitos elétricos trifásicos simples


Para contemplar as seis possibilidades para circuitos simples, são apresentados a seguir seis
exercícios que devem ser resolvidos como atividade em aula.

5.1 Exercício de circuito trifásico de Ligação Triângulo com Carga Equilibrada


Calcule as correntes de fase, correntes de linha e potências em um circuito trifásico a 3 condutores
com ligação triângulo seqüência ABC, 220 V, 60 Hz e carga equilibrada formada por impedâncias medindo
7,07 + j7,07 Ω.

5.2 Exercício de circuito trifásico de Ligação Triângulo com Carga Desequilibrada


Calcule as correntes de fase, correntes de linha e potências em um circuito trifásico a 3 condutores
com ligação triângulo seqüência ABC, 240 V, 60 Hz e carga desequilibrada formada por impedâncias
medindo: Za = 10∟0° Ω; Zb = 10∟30° Ω e Zc = 15∟-30° Ω.

5.3 Exercício de circuito trifásico de Ligação Estrela a 4 condutores com Carga Equilibrada
Calcule as correntes de fase, correntes de linha e potências em um circuito trifásico a 4 condutores
com ligação estrela seqüência CBA, 208 V, 60 Hz e carga equilibrada formada por impedâncias medindo
20∟-30° Ω.

5.4 Exercício de circuito trifásico de Ligação Estrela a 4 condutores com Carga Desequilibrada
Calcule as correntes de fase, correntes de linha e potências em um circuito trifásico a 4 condutores
com ligação estrela seqüência CBA, 208 V, 60 Hz e carga desequilibrada formada por impedâncias
medindo: Za = 6∟0° Ω; Zb = 6∟30° Ω e Zc = 5∟45° Ω

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5.5 Exercício de um circuito trifásico de Ligação Estrela com Carga Equilibrada


Calcule as correntes de fase, correntes de linha, tensões de fase e potências em um circuito
trifásico a 3 condutores com ligação estrela seqüência ABC, 220 V, 60 Hz e carga equilibrada formada por
impedâncias medindo 10∟0° Ω.

5.6 Exercício de um circuito trifásico de Ligação Estrela com Carga Desequilibrada


Calcule as correntes de fase, correntes de linha, tensões de fase e potências em um circuito
trifásico a 3 condutores com ligação estrela seqüência ABC, 208 V, 60 Hz e carga desequilibrada formada
por impedâncias medindo: Za = 10∟0° Ω; Zb = 15∟30° Ω e Zc = 10∟-30° Ω.

6 Método do Deslocamento do Neutro (para facilidade de análise de circuitos elétricos


trifásicos em Estrela com Carga Desequilibrada)
O MÉTODO DO DESLOCAMENTO DO NEUTRO é uma solução alternativa àquela solução
apresentada e bastante trabalhosa para circuitos em ESTRELA a 3 condutores (sem neutro) com carga
DESEQUILIBRADA. Trata-se de uma solução mais simples e rápida que parte do cálculo da tensão de
deslocamento do neutro V&on para, a partir dessa, calcular as tensões de fase desequilibradas V&ao , V&bo e
V&co e, com essas, as correntes de fase I&ao , I&bo e I&co .
Consideremos a situação hipotética de um diagrama fasorial das tensões de fases desequilibradas
V&ao , V&bo e V&co junto às tensões de fase equilibradas V&an , V&bn e V&cn da rede trifásica na qual está
conectado um circuito em estrela desequilibrado a 3 condutores, seqüência ABC, apresentado a seguir:

Entre o neutro físico da rede a 4 condutores e a referência 0 do circuito conectado a 3 condutores,


surge o fasor tensão de deslocamento de neutro V&on .
Por inspeção visual do diagrama fasorial acima, constatamos que cada uma das tensões de fase
equilibradas ( V&an , V&bn e V&cn ) é resultante de soma fasorial da tensão de deslocamento de neutro
V&on com cada uma das tensões de fase desequilibradas ( V&ao , V&bo e V&co ), ou seja:

V&an = V&on + V&ao [V]


V&bn = V&on + V&bo [V]
V&cn = V&on + V&co [V]

Assim, o fasor tensão de deslocamento de neutro V&on pode ser calculado em função das tensões
de fase desequilibradas e das tensões de fase equilibradas, para cada uma das três fases, por:

V&on = V&an − V&ao [V]


V&on = V&bn − V&bo [V]
V&on = V&cn − V&co [V]

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Por outro lado, aplicando-se a 1ª Lei de Kirchoff no nó central da estrela obtemos:

I&a + I&b + I&c = 0

Cada uma dessas correntes de fase pode ser expressa pela aplicação da Lei de Ohm, dividindo-se
cada uma das tensões de fase desequilibradas ( V&ao , V&bo e V&co ) pelas respectivas impedâncias
(Za, Zb e Zc ) , ou ainda, multiplicando-se cada uma das tensões de fase desequilibradas ( V&ao , V&bo e
V&co ) pelas respectivas admitâncias (Ya, Yb e Yc ) , obtendo-se:

V&ao .Ya + V&bo .Yb + V&co .Yc =0

Substituindo-se na equação acima, cada uma das tensões de fase equilibradas ( V&an , V&bn e V&cn )
pela diferença fasorial das respectivas tensões de fase desequilibradas ( V&ao , V&bo e V&co ) com a tensão de
deslocamento de neutro V&on , resultará:

(V&an − V&on ) .Ya + (V&bn − V&on ) .Yb + (V&cn − V&on ) .Yc =0

Realizando-se as operações na equação acima, buscaremos uma expressão de cálculo para a


tensão de deslocamento de neutro V&on que será o primeiro passo da aplicação do método do
deslocamento do neutro:

V&an .Ya − V&on .Ya + V&bn .Yb − V&on .Yb + V&cn .Yc − V&on .Yc = 0
V&an .Ya + V&bn .Yb + V&cn .Yc − V&on .Ya − V&on .Yb − V&on .Yc = 0
V&an .Ya + V&bn .Yb + V&cn .Yc − V&on . (Ya + Yb + .Yc ) = 0
V&an .Ya + V&bn .Yb + V&cn .Yc = V&on . (Ya + Yb + .Yc )

V&an .Ya + V&bn .Yb + V&cn .Yc


V&on = [V]
(Ya + Yb + .Yc )

As tensões de fase desequilibradas ( V&ao , V&bo e V&co ) são calculadas a partir das tensões de fase
equilibradas ( V&an , V&bn e V&cn ) e da tensão de deslocamento de neutro V&on , para cada uma das três
fases, sendo o segundo passo da aplicação do método do deslocamento do neutro:

V&ao = V&an − V&on [V]


V&bo = V&bn − V&on [V]
V&co = V&cn − V&on [V]

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Conhecidas as tensões de fase desequilibradas ( V&ao , V&bo e V&co ), são calculadas as correntes de
linha I&a , I&b e I&c , sendo o terceiro passo da aplicação do método do deslocamento do neutro:

V&ao
I&ao = V&ao . Ya = [A]
Za
&
Vbo
I&bo = V&bo . Yb = [A]
Zb
V&co
I&co = V&co . Yc = [A]
Zc

7 Cálculo da Potência Elétrica em Sistemas Elétricos Trifásicos

7.1 Sistemas com Carga Equilibrada


Buscaremos uma expressão para cálculo de potências trifásicas em cargas equilibradas
conectadas em qualquer tipo de ligação (estrela ou triângulo). Se obtivermos expressões idênticas
deduzidas para a ligação triângulo e para a ligação estrela, teremos alcançado o nosso objetivo.
Iniciaremos essa busca, partindo da evidente diretriz de que a potência trifásica total em circuitos
equilibrados corresponde ao triplo da potência monofásica.

7.1.1 Ligação Triângulo

As impedâncias Za, Zb e Zc são idênticas, pois o sistema é equilibrado. Assim, as potências


monofásicas são iguais e adotaremos a fase A para calcular a potência monofásica:

P1Φa = Vab . Iab . cos φa

De forma genérica, a potência monofásica resulta:

P1Φ = VL . IF . cos φ

A potência trifásica resulta:


P3Φ = 3 . P1Φ = 3 . VL . IF . cos φ

Manteremos na expressão os valores “de linha” para as tensões e correntes, pois esses sempre
são mais facilmente disponíveis à medição, substituindo a corrente de fase IF na expressão acima pela
relação entre essa e a corrente de linha IL :

P3Φ = 3 . VL . (IL . / √3) . cos φ

P3Φ = √3 . VL . IL . cos φ

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7.1.2 Ligação Estrela

Para calcular a potência monofásica:

P1Φa = Vao . Ia . cos φa

De forma genérica, a potência monofásica resulta:

P1Φ = VF . IL . cos φ

A potência trifásica resulta:


P3Φ = 3 . P1Φ = 3 . VF . IL . cos φ

Manteremos na expressão os valores “de linha” para as tensões e correntes, pois esses sempre
são mais facilmente disponíveis à medição, substituindo a tensão de fase VF na expressão acima pela
relação entre essa e a tensão de linha VL :

P3Φ = 3 . (VL . / √3) . IL . cos φ

P3Φ = √3 . VL . IL . cos φ

Obtivemos expressões idênticas para os dois tipos de ligação, logo deduzimos com sucesso a
expressão para cálculo da Potência Ativa trifásica em circuitos equilibrados. Analogamente, aplicando às
potências trifásicas reativas e aparentes, teremos:

P3Φ = √3 . VL . IL . cos φ [W]

Q3Φ = √3 . VL . IL . sen φ [VAr]

S3Φ = √3 . VL . IL [VA]

7.2 Sistemas com Carga Desequilibrada


O desequilíbrio da Carga requer que os cálculos das potências ativa e reativa trifásicas sejam
realizados a partir da soma das potências monofásicas. A potência aparente trifásica deve ser calculada a
partir das componentes ativa e reativa, uma vez que a soma aritmética das potências aparentes
monofásicas apresenta uma resultante incorreta, pois supõe que as potências aparentes monofásicas
apresentam todas o mesmo ângulo de fase.

7.2.1 Ligação Triângulo


A partir da observação do diagrama elétrico da ligação triângulo em 7.1.1 concluímos que:
P1Φa = Vab . Iab . cos φa
P1Φb = Vbc . Ibc . cos φb
P1Φc = Vca . Ica . cos φc
P3Φ = P1Φa + P1Φb + P1Φc [W]
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Q1Φa = Vab . Iab . sen φa


Q1Φb = Vbc . Ibc . sen φb
Q1Φc = Vca . Ica . sen φc
Q3Φ = Q1Φa + Q1Φb + Q1Φc [VAr]

S3Φ = P3Φ + jQ3Φ = √ P3Φ² + Q3Φ² ∟tg-1 (Q3Φ/ P3Φ) [VA]

7.2.2 Ligação Estrela


A partir da observação do diagrama elétrico da ligação triângulo em 7.1.2 concluímos que:

P1Φa = Vao . Ia . cos φa


P1Φb = Vbo . Ib . cos φb
P1Φc = Vco . Ic . cos φc
P3Φ = P1Φa + P1Φb + P1Φc [W]

Q1Φa = Vao . Ia . sen φa


Q1Φb = Vbo . Ib . sen φb
Q1Φc = Vco . Ic . sen φc
Q3Φ = Q1Φa + Q1Φb + Q1Φc [VAr]

S3Φ = P3Φ + jQ3Φ = √ P3Φ² + Q3Φ² ∟tg-1 (Q3Φ/ P3Φ) [VA]

8 Medição da Potência Elétrica em Sistemas Elétricos Trifásicos

8.1 Sistemas com 4 condutores

8.2 Sistemas com 3 condutores – Método de Aron (Método dos dois wattímetros)
8.2.1 Ligação Triângulo

8.2.2 Ligação Estrela

8.3 Utilização acessória do Método dos dois wattímetros para medição do f.p.

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