PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo / Engenharia Civil

SÉRIE: 7º Semestre
DISCIPLINA: Tecnologia da Construção (Sistemas Construtivos)
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 Horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 Horas

I - EMENTA

Aprofundar o conhecimento dos materiais construtivos e desenvolver o aluno

nos sistemas construtivos ligados à moderna tecnologia do concreto, alvenaria,
madeira e aço.

II - OBJETIVOS GERAIS

Dominar o uso dos diferentes sistemas construtivos mais usuais no mercado,

ressaltando suas qualidades técnicas, econômicas, plásticas e funcionais.
Aprimorar os critérios de escolha de um determinado sistema estrutural
ressaltando o conhecimento técnico indispensável à elaboração de um projeto
considerando-se as especificidades técnicas construtivas, assim como, a
determinação de vedação, cobertura, esquadrias e revestimentos apropriados.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Praticar as etapas de um projeto de arquitetura estruturado a partir de um dado

Sistema Construtivo.
Especificar, quantificar e principalmente desenhar todos os componentes de
um dado Sistema Construtivo, inclusive seus detalhes e acabamentos.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Sistemas construtivos e canteiro de obras

Construção homogênea
Construção heterogênea em alvenaria, aço, madeira e concreto
Pré-fabricação em cerâmica
Pré-fabricação em concreto

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Aulas expositivas sobre os temas apresentados; Seminários gerais sobre os

textos apresentados, baseados em leitura prévia e sistematização de dúvidas e
questões; Visitas técnicas; Maquetes e ensaios.
VI - AVALIAÇÃO

Exercícios, seminários e trabalhos individuais e em grupo;

Provas dissertativas, individuais e sem consulta sobre os temas da disciplina;

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEVEDO, Hélio Alves. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard
Blücher, 1997.
BORGES, Alberto de Campos. Prática das pequenas construções. São Paulo:
Edgard Blücher, 1997.
PARICIO, Ignazio A. La construcción de la arquitetura - los elementos.
Barcelona: ITEC, 1988.
PIANCA, João Batista. Manual do Construtor. Porto Alegre: Globo, 1974.
RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini,
1997.
TAUIL, Carlos A. e RACCA, Cid L. Alvenaria armada. São Paulo: Projeto, 1981.
YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. São Paulo: Pini, 1998.

VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ANDRIOLO, Francisco R. Construções de Concreto. São Paulo: Pini, 1984.

ABCI, Associação Brasileira de Construção Industrializada. Manual técnico de
Alvenaria. São Paulo: Projeto, 1990.
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Caderno de Normas da
Construção. Rio de Janeiro: ABNT,
FISHER, R. Paredes. Barcelona: Blume, 1976.
HIRSCHFELD, Henrique. Código de Edificações. São Paulo: Atlas, 1984.
L’HERMITE, R. Ao pé do muro. São Paulo: Concrebrás, 1977.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. São Paulo: Pini, 1996.
VILLALBA, Antonio C. Historia de la construcción arquitectonica. Barcelona:
UPC, 1995.
 PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo / Engenharia Civil

SÉRIE: 7º Semestre
DISCIPLINA: Sistemas Estruturais (Concreto)
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 Horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 horas

I - EMENTA

Concepção e cálculo estrutural para projetos arquitetônicos e execução de

obras de concreto armado.

II - OBJETIVOS GERAIS

Conhecer os elementos que compõem os sistemas estruturais em concreto

armado.
Conhecer os tipos de estrutura que podem ser utilizados em diversos tipos de
edificações.
Pré-dimensionar elementos estruturais em concreto armado.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conceber tipologias estruturais em concreto armado para aplicações em

projetos arquitetônicos.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Estudo das vigas e lajes

Critérios de Cálculo: armaduras de flexão e cisalhamento – tipos, formas e
funções.
Pré-dimensionamento de vigas a partir da avaliação dos esforços máximos
provocados pelos carregamentos de projeto.
Pré-dimensionamento: vigas de transição; estruturas com nervuras.
Estudo dos pilares
Critérios de Cálculo: armaduras longitudinais e transversais (tipos e funções)
Pré-dimensionamento de pilares
Estruturas de Edifícios
Estruturação e Definição dos Elementos Estruturais
Elementos especiais: escadas, rampas, cortinas.
Edifícios Altos – Núcleos de Rigidez e Efeito do Vento
Edificações de Alvenaria Estrutural
Características, modulações, especificações, critérios de projeto.

V. ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
Aulas expositivas, acrescidas de exercícios realizados em aula, construção de
maquetes e pesquisa desenvolvida pelos alunos fora da sala de aula.
VI. AVALIAÇÃO
Provas bimestrais que tratarão dos temas das aulas e dos trabalhos realizados
em sala.

VII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOTELHO, M. H. C. Concreto Armado - Eu te Amo – Para Arquitetos. São

Paulo, Edgard Blucher, 2011.
REBELLO, Y. C. P. - A Concepção Estrutural e a Arquitetura, São Paulo,
Zigurate, 2011.
REBELLO, Y. C. P. - Bases para Projeto Estrutural na Arquitetura, São Paulo,
Zigurate, 2012.

VIII. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

SALVADORI, M. Porque os Edifícios Ficam de Pé. São Paulo, Martins Fontes,
2011.
GRAZIANO, F. P. Projeto e Execução de Estruturas de Concreto Armado, São
Paulo, O Nome da Rosa, 2010.
BOTELHO, M. H. C., Marchetti, O. - Concreto Armado - Eu te amo - 2 Vols. São
Paulo, Edgard Blucher, 2010.
CHARLESON, ANDREW W. – Estrutura Aparente: um Elemento de
Composição em Arquitetura – Porto Alegre; Bookman, 2009
LOPES, J. M., BOGÉA, M., REBELLO, Y. C. P. - Arquiteturas da Engenharia ou
Engenharia das Arquiteturas. São Paulo, Pini, 2010.

NORMAS TÉCNICAS PRINCIPAIS – ESTRUTURAS DE EDIFICAÇÕES

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 6118/2014 - Projeto de
Estruturas de Concreto.
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 6120/80 – Cargas
para o Cálculo de Estruturas de Edificações.
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 10837/11 – Cálculo
de Alvenaria Estrutural de Blocos Vazados de Concreto.
ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas - NBR 6123/88 – Forças
devidas ao Vento em Edificações.
 PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo

SÉRIE: 7º Semestre
DISCIPLINA: Projeto Arquitetônico (Intervenção Urbana)
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 03 Horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas

I - EMENTA

Conduzir o aluno à reflexão sobre as possibilidades do desenho arquitetônico

frente à conceituação e formação do tecido urbano – sobretudo metropolitano –
ou seja, compreender arquitetura e cidade como elementos indissolúveis de um
conflito efetivo, real.

II - OBJETIVOS GERAIS

Conduzir o aluno à reflexão sobre as possibilidades do desenho arquitetônico

frente à conceituação e formação do tecido urbano – sobretudo metropolitano
– ou seja, compreender arquitetura e cidade como elementos indissolúveis de
sua construtibilidade.
Reforçar a capacidade de análise e síntese do aluno com vistas à elaboração
do TFG.
Organizar e conceber o espaço edificado, a partir de programas multifuncionais
relacionados com a diversidade da realidade urbana.
Capacitar o aluno a compreender o projeto arquitetônico como síntese de um
conhecimento multidisciplinar, dominando os procedimentos de análise do
programa, das determinações do meio e da cultura construtiva.
Aprimorar a capacidade do aluno de estabelecer partidos arquitetônicos e de
desenvolver projetos, em níveis mais complexos do ponto de vista espacial,
construtivo e urbano.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Aplicar a metodologia projetual de forma a integrar os conhecimentos, em

particular as disciplinas de projeto, representação gráfica, história da
arquitetura e tecnologia.
Habilitar o aluno para a construção de um partido arquitetônico que fundamente
o projeto quanto à implantação urbana, à forma e à construtibilidade.
Habilitar o aluno para a construção de soluções gerais de organização dos
espaços visando atender as demandas programáticas e urbanísticas do lugar.
Reconhecimento das condicionantes urbanísticas e legais que incidem no
projeto.
Apresentação gráfica de boa qualidade expressiva e técnica destacando a
transformação operada pelo projeto proposto.
Ampliação do repertório (crítico e conceitual) de projetos através da elaboração
de estudos e leituras de projetos correlatos (edifícios ou intervenções urbanas
de alta complexidade e que valorizam os espaços de uso coletivo).

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Apresentação das metas da disciplina, programa, metodologia de trabalho,

materiais e instrumental necessários, critérios de avaliação e fontes de consulta
(obras a observar e bibliografia).
O projeto de edificações como produto da interdisciplinaridade de
conhecimentos.
Caracterização e atributos do espaço. Espaços públicos, semi-públicos e
privados.
Leitura da paisagem e condicionantes para o desenho do edifício; a
importância do lugar.
Caracterização física da edificação – forma e adequação dos sistemas
construtivos e materiais utilizados.
Ampliação do repertório arquitetônico – conhecimento e discussão de
exemplos de arquitetura nacionais e internacionais pertinentes ao tema.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Aulas expositivas, desenvolvimento de trabalhos em ateliê e seminários,

elaboração de projetos e modelos, visitas técnicas. Elaboração de Caderno de
acompanhamento que compõe as Atividades Práticas Supervisionadas.

VI - AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados por sua participação em sala de aula, nos

seminários e pelo desenvolvimento dos projetos arquitetônicos executados
individualmente. Apresentação de Atividades Práticas Supervisioandas.

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

PIÑON, Helio. Teoria do Projeto. São Paulo, Livraria do Arquiteto, 2006.

PIÑON, Helio; tradução Luis Espallargas Gimenez. Paulo Mendes da
Rocha. São Paulo: Romano Guerra, 2002 (Documentos de arquitetura
moderna/Hélio Piñon; vol.1) – páginas 1 – 42.
BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: arquiteturas após
1950. São Paulo: Perspectiva, 2010.
VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ACAYABA, Marcos. Marcos Acayaba.São Paulo: Cosac Naify, 2007.

MOURA, Eduardo Souto de. Conversas com estudantes. Barcelona:Editorial
Gustavo Gili, 2008
Eduardo Souto de Moura architect. Espanha: Azur; Francesc Zamora Mola,
2009.
REBELLO, Yopanan. Estruturas de aço, concreto e madeira. São Paulo:
Zigurate, 2005.
___________. Bases para projeto estrutural na arquitetura. São Paulo:
Zigurate, 2008.
 PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo

PERÍODO: 7º Semestre
DISCIPLINA: Planejamento Urbano e Regional
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 04 Horas/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 80 horas

I - EMENTA

Conhecimento do espaço regional e seus processos de metropolização,

destacando sua especialização e complementaridade funcional, a formação
dos espaços políticos, econômicos e sociais, assim como os processos de
ocupação dos assentamentos humanos e os aspectos ambientais envolvidos.

II - OBJETIVOS GERAIS

Introduzir ao aluno o conhecimento do espaço regional, destacando sua

especialização e complementaridade funcional, a formação dos espaços
políticos, econômicos e sociais, assim como os processos de ocupação dos
assentamentos humanos e os aspectos ambientais envolvidos.
Introduzir também conceitos extraídos de base teórica definida e a evolução
dos mesmos ao longo de sua história.
Introduzir as questões de gerenciamento do espaço regional e particularmente
das metrópoles.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Propiciar ao aluno a compreensão dos processos de formação dos espaços

regionais enquanto espaços econômicos complementares, destacar os
fenômenos de metropolização as relações de produção e consumo que se
estabelecem, assim como os padrões urbanos resultantes e suas relações com
o meio ambiente.
Desenvolver os conceitos de polarização, os fenômenos de migração, os
desequilíbrios regionais, formação de redes urbanas, fenômenos de
conurbação e metropolização do espaço, concentração de capital investido no
espaço urbano.
Debater o planejamento regional e metropolitano e a sua evolução ao longo do
tempo, planejamento estratégico e projeto urbano e sua importância no
gerenciamento das regiões, em particular das metrópoles.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Tópico I
Formação do espaço urbano metropolitano – evolução histórica
Fatores econômicos de desenvolvimento
Características do crescimento populacional, migrações
Aspectos culturais, níveis de renda e qualificação da sociedade
Elementos impulsionadores do desenvolvimento, externos e internos.
As características do espaço regional metropolitano

Tópico II
A rede urbana e suas conexões
A complementaridade funcional
A conurbação e o meio ambiente
A sustentabilidade do meio
Os aspectos físico-territoriais
Sistemas de Transportes
Distribuição de atividades
Especificidades funcionais.
Estrutura Urbana e padrões de crescimento e expansão

Tópico III
Desenvolvimento de trabalho prático consolidando os estudos feitos
Estudo de indicadores de desenvolvimento econômico e populacional
Estudo da evolução da estrutura urbana metropolitana
Espacialização da renda
Localização do emprego
Os Fluxos de passageiros e cargas

Tópico IV
O papel do poder público
Estatuto da Cidade
Formas de gestão
Legislação Urbanística
Instrumentos de intervenção
O sistema de planejamento
A capacidade de investimento
A produção habitacional

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Aulas e seminários sobre a evolução e os processos de formação do espaço

metropolitano.
Elaboração de exercícios de fixação e trabalhos em grupo para fixação dos
conceitos apresentados em aula.
Aulas e seminários sobre a situação atual das metrópoles e a capacidade de
gestão do Estado.

VI. AVALIAÇÃO
A avaliação é feita com base em um trabalho e prova bimestral e em vários
exercícios feitos no decorrer do bimestre.

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BONDUKI,Nabil. Origens da habitação social no Brasil. São Paulo: Estação

Liberdade / Fapesp, 1998.
KLINK, Jeroen. (org) Governança das Metrópoles - Conceitos, Experiências e
Perspectivas . São Paulo: AnnaBlume, 2011.
KOWARICK, Lúcio - São Paulo -1975 - Crescimento e pobreza
ROLNIK, Raquel. A Cidade e a lei. São Paulo: Fapesp / Studio Nobel,1997
SERRANO, Pedro Estevam Alves Pinto. Região Metropolitana e Seu Regime
Constitucional . Verbatim, 2009.
SINGER, Paul. Economia política da urbanização. São Paulo: Nobel, 1999.
SOMECK, Nádia. A Cidade vertical e o urbanismo modernizador, São Paulo
1920-1939. São Paulo: Edusp / Studio Nobel / Fapesp, 1997.
SOUZA, Marcelo Lopes de. Desafio Metropolitano. BERTRAND DO BRASIL,
2010.
_____________________ O ABC do desenvolvimento urbano. BERTRAND DO
BRASIL, 2010.
_____________________Os Conceitos Fundamentais da Pesquisa Sócio-espacial
- Marcelo Lopes de Souza. BERTRAND DO BRASIL, 2013.
SOUZA, Maria Adélia Aparecida. A Identidade da Metrópole. São Paulo:
Hucitec / Edusp, 1994
VILLAÇA, Flávio. Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio-Nobel /
Fapesp,1998

VIII - BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

ARANTES, Otilia. A Cidade do Pensamento Único. Editora: Vozes, 2011.

CARLOS, Ana Fani Alessandri. & OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Geografia
das metrópoles. Contexto: 2006.
FERRAZ, João Carlos de Figueiredo. Urbs nostra. São Paulo: Pini,1991
GESP/ SPG / EMPLASA. Plano metropolitano da Grande São Paulo 1994 A
2010. São Paulo: Emplasa, 1994
GÜELL, José Miguel Fernández. Planificación estratégica de ciudades, Série
Projecto Y Gestión,.Barcelona: G.Gili,1996
IMESP /Imprensa Oficial, EMPLASA , Arquivo do Estado. Memória Urbana – A
Grande São Paulo até 1949. Vols. I, II e III. SP, 2001.
LANGENBUCH, Juergen Richard. Estruturação da Grande São Paulo . Rio de
janeiro: Fundação Ibge,1971
MALTA CAMPOS F, Candido. GAMA, Lucia Helena. SACHETTA, Vladimir
(org.). São Paulo Metrópole em trânsito. Percursos urbanos e culturais. PMSP /
SENAC, 2004.
MARICATO, Erminia. Impasse da Política Urbana No Brasil . Vozes, 2011.
MORSE, Richard M. Formação histórica de São Paulo. São Paulo: Difusão
Européia do Livro, 1970
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. São Paulo - Crise e mudança
. São Paulo: Brasiliense, 1993.
SINGER, Paul. Globalização e desemprego, diagnóstico e alternativas. São
Paulo: Contexto, 1998.
Site do Ministério das Cidades: http://www.cidades.gov.br/
TOLEDO, Benedito Lima de. Prestes Mais e as origens do urbanismo moderno
em São Paulo. São Paulo: Empresa das Artes, 1996.
TOLEDO, Benedito Lima de. São Paulo: três cidades em um século. São
Paulo: Livraria duas Cidades, 1981
 PLANO DE ENSINO

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

SÉRIE: 7º SEMESTRE
TURNO: DIURNO/NOTURNO
DISCIPLINA: ÉTICA E LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 01 hora
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 20 horas

I – EMENTA
Formação e exercício profissional.

II - OBJETIVOS GERAIS
Conhecer a estrutura organizacional e o funcionamento de escritórios de
arquitetura e canteiro de obras.
Conhecer ética profissional.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer a legislação profissional, entidades de classe, legislação de projetos
e obras.
Elaborar estudos preliminares para cálculos de honorários profissionais.

IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Legislação profissional: sistema CAU/BR - CAUs
1.1. Regulamentação do exercício da profissão (Lei 12378/10).
1.2. Registro de Responsabilidade Técnica - RRT.
2. Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura (NBR 13532, ABNT,
1995).
3. Execução de obras de edificações
3.1. Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção (NR-
18, MTE).
4. Legislação Municipal, Estadual e Federal de projetos e obras.
5. Levantamento de Dados e Programa de Necessidades
5.1. Estudo com base na legislação de projetos e obras (lei de parcelamento,
uso e ocupação do solo; códigos de obras e edificações).
6. Estudo de viabilidade
6.1. Caracterização do edifício: área construída total (computável e não
computável), nº pavimentos (tipo, térreo, subsolo), padrão (baixo, normal, alto),
uso (residencial/comercial).
7. Custo estimado da obra
8. Honorários profissionais
8.1. Tabelas de honorários de serviços de Arquitetura e Urbanismo do Brasil -
CAU-BR.
9. Formação Profissional
9.1 Diretrizes Curriculares nacionais
9.2 A importância do Estágio profissional
9.3 Pós-Graduação e Formação complementar

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas, palestras e elaboração de trabalhos.

VI - AVALIAÇÃO
Provas, seminários e trabalhos.

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ESCRITÓRIOS DE ARQUITETURA. Manual
de contratação dos serviços de arquitetura e urbanismo. São Paulo: PINI, 2. ed.
2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Elaboração de
projetos de edificações - Arquitetura - NBR 13532. Rio de Janeiro: ABNT, 1995.
BRASIL. Lei n° 12378, de 31 de dezembro de 2010 - Regulamenta o exercício
da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do
Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do
Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências. Brasília, DF, 2010. disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/L12378.htm
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL - CAU/BR.
Manual do Arquiteto e Urbanista 2ª ed. – Brasília: CAU/BR, 2015, disponível
em: http://www.caubr.gov.br/wp-
content/uploads/2017/09/MANUAL_DO_AU_2016.pdf
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE. Norma Regulamentadora
de Segurança e Saúde no Trabalho - NR-18 - Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção.

VIII - BIBLIOGRAFIACOMPLEMENTAR
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Elaboração de
projetos de edificações - Atividades técnicas - NBR 13531. Rio de Janeiro:
ABNT, 1995.
_______________. Representação de projetos de arquitetura - NBR 6492. Rio
de Janeiro: ABNT, 1994.
_______________. Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
BOTELHO, M. H. C. Manual de sobrevivência do engenheiro e arquiteto
recém-formados. São Paulo: PINI, 2001.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL - CAU/BR.
Resolução 51, de 12 de julho de 2013.
CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO DO BRASIL - CAU/BR.
Resolução 52, de 6 de setembro de 2013.
 PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo

SÉRIE: 7º Semestre
DISCIPLINA: Arquitetura Sustentável
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 Hora/aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 Horas

I - EMENTA

Princípios, Experiências e Tecnologias relativas à Arquitetura Sustentável.

II – OBJETIVOS GERAIS

Conhecimentos (saber): Conceituar Sustentabilidade de Remediação como

atribuição da humanidade como um todo, que deve buscar a correção, os
danos causados ao meio ambiente. Conceituar Arquitetura Sustentável como
atribuição dos profissionais Arquitetos-Urbanistas, como a obrigação de
produzir Habitats compatíveis com o funcionamento da natureza e capazes de
manter a existência da humanidade.
Habilidades (saber fazer): Saber adequar a Arquitetura e o Urbanismo
(Ecossistemas Artificiais) à Estrutura e ao Funcionamento dos ciclos
Biogeoquímicos (ciclos de Matérias Primas, ciclos de Fontes Energéticas e
ciclos da Água) dos Ecossistemas Naturais.
III. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Competências (capacidade de fazer com naturalidade)

Apresentar, analisar e utilizar Princípios e Tecnologias que levem à adequação
de Edificações e Cidades ao funcionamento dos Ecossistemas Naturais, e
conseqüentemente, à Sustentabilidade da Humanidade.

IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Conceituações: Desequilíbrio da Natureza versus Sustentabilidade e

Sustentabilidade da Espécie Humana. A Sustentabilidade da Remediação e
Arquitetura Sustentável. Análise comparativa de 19 Instituições certificadoras
da Sustentabilidade das Edificações. Procurar entender as divergências de
critérios.
2. Relembrar a Estrutura e o Funcionamento dos Ecossistemas. Mostrar como
interagem os quatro elementos; Energia Solar, Solo, Água e Ar, entre si e com
as partes vivas dos Ecossistemas.
3. Matérias Primas: Orgânicas, Inorgânicas e Sintéticas, suas origens,
características e propriedades..
4. O uso dos Recursos Materiais: conceitos e tecnologias para Reduzir,
Renovar, Reciclar e Reutilizar (os 4 Rs).
5. Aplicações: os materiais e suas aplicações nas Edificações e nas Cidades.
6. As Energias básicas: Térmica, Mecânica, Elétrica e Lumínica e suas Fontes.
7. O uso das energias: Qualificar as necessidades energéticas. Minimizar as
transformações de energias. Reduzir a transmissão das energias. Definir as
fontes mais adequadas.
8. Aplicações: as energias e suas Fontes nas Edificações e nas Cidades.
Climatização Passiva.
9. O ciclo Hidrológico e sua compatibilização com as necessidades Urbanas e
Arquitetônicas.
10. Possibilidades e Exemplos da Arquitetura e do Urbanismo reduzirem e/ou
eliminarem os impactos nos Ecossistemas.

V. ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas com recursos audiovisuais.
Pesquisas e debates.
Trabalhos e Seminários, visando aplicar os conhecimentos ministrados.

VI. AVALIAÇÃO
Seminários
Trabalhos individuais
Provas teóricas

VII. BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MORENO, Manuel Francisco Navarro. Arquitetura Sustentável (disponível em
Disciplina Online http://online.unip.br ) São Paulo, 2016
LENGEN, Johan Van – Manual do Arquiteto descalço – Rio de Janeiro, Tibá
ed., 2004
SILVA, Vanessa Gomes - Avaliação da Sustentabilidade de Edifícios de
Escritórios Brasileiros: Diretrizes e Base Metodológica, tese de doutorado,
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Disponível em pdf (acesso
em jan2016).

VIII. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

LYLE, J.T - Design for human ecosystems - New York, Van Nostrand Reinhold,
1985.
MOLLISON, B, SLAY, R. M. Introdução à permacultura. s/l: Novotempo, 2003.
ROGERS, Richard e GUMUCHDJIAN, Philip – Cidades para um pequeno
planeta – Barcelona, Ed. Gustavo Gili,1997.
AFONSO, Cintia. Sustentabilidade: caminho ou utopia? São Paulo: Annablume,
2006.
SPIRN, Anne Whiston – O Jardim de Granito, a natureza no desenho da cidade
– São Paulo, Edusp, 1995

PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo / Engenharia Civil

DISCIPLINA: Mecânica dos Solos e Fundações
SÉRIE: 7o Semestre
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 02 Horas/Aula
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 40 Horas

I - EMENTA
Mecânica das Rochas: Origem e aplicações das Rochas em Obras Civis.
Mecânica dos Solos: Origem e natureza dos solos aplicações em Obras Civis.
Reconhecimento e investigação do sub-solo. Fundações Superficiais e
Profundas. Recalques.

II - OBJETIVOS GERAIS
Informar e conceituar os processos conceitos teóricos e práticos básicos de
Mecânica das Rochas e dos Solos. Ressaltar os conceitos teóricos e práticos
para as aplicações na Engenharia para o projeto e dimensionamento de Obras
Civis.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Fornecer conhecimentos necessários sobre gênese da terra e de suas
camadas. Mapas e perfis geológicos. Classificação dos solos. Parâmetros
característicos do comportamento físico dos solos.
IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Mecânica das Rochas: Origem e aplicações das Rochas em Obras Civis.
2. Mecânica dos Solos: Origem e natureza dos solos aplicações em Obras
Civis.
3. Classificação e identificação dos Solos: Forma e tamanho das partículas,
distribuição granulométrica.
4. O estado do solo: As três fases dos solos. Limites de Liquidez e
Plasticidade.
5. Principais Sistemas de Classificação dos Solos.
6. Índices físicos.
7. Reconhecimento e investigação do sub-solo. Identificação visual e táctil.
8. Investigações geotécnicas: Métodos de Exploração do Subsolo.
Profundidade, locação e número de sondagens.
9. Determinação da tensão admissível do terreno.
10. Fundações Superficiais (ou Diretas): sapatas isoladas, corridas, de
divisa, viga alavanca e baldrame. Radier.
11. Dimensionamento e execução de sapatas.
12. Introdução as Fundações Profundas (Indiretas): Estaca moldadas in loco
e pré-moldadas. Tubulões.
13. Recalques.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aulas expositivas sobre os temas indicados, com apresentação de material
visual. Testes e exercícios. Trabalhos de Pesquisa sobre assuntos específicos.
Utilização de recursos áudio visuais.

VI - AVALIAÇÃO
O desempenho do aluno será avaliado de acordo com o regulamento vigente
na Universidade.

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

CAPUTO, H. P. “Mecânica dos Solos e suas Aplicações”, Editora LTC, Rio
de Janeiro, 2001.
PINTO, C. de S. “Curso Básico de Mecânica dos Solos”, Editora Oficina de
Textos, São Paulo, 2006.
WICANDER, R.; MONROE, JAMES S. “Fundamentos de Geologia”, Editora
Cengage Learning, São Paulo, 2009.
Rebello, Yopanan C. P. “Fundações - Guia Prático de Projeto, Execução e
Dimensionamento” , EDITORA Zigurate, São Paulo, 2008.
Complementar
POPP, S. H. “Geologia Geral”, Editora LTC, Rio de Janeiro, 1987.
HACHICH, W. “Fundações - Teoria e Prática”, 2a Edição, Editora PINI, São
Paulo, 2003.
VELLOSO, D.; LOPES, F.R. “Fundações”, Volumes 1 e 2, Editora Oficina
Texto, Rio de Janeiro, 2004.
ALONSO, Urbano Rodriguez. “Exercícios de Fundações”, 9a Edição, Editora
Edgard Blucher, São Paulo, 1995.
RODRIGUES, J. C. “Geologia para Engenharia Civil”, Editora Mc Graw Hill,
São Paulo, 2000.
 PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo

SÉRIE: 7º Semestre
DISCIPLINA: Atividades Práticas Supervisionadas
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 50 Horas

I – EMENTA

Repertório arquitetônico contemporâneo para a disciplina de Projeto Arquitetônico

(Intervenção Urbana), com abordagens de integração e interdisciplinaridade de
conteúdos e com ênfase na relação entre teoria e prática.

II – OBJETIVOS GERAIS

Aprimorar a aprendizagem a partir da integração e interdisciplinaridade de conteúdos

das diversas disciplinas do semestre.
Explorar as etapas do método projetual para projeto para edifícios multifuncionais em
situação urbana complexa.
Apresentar a relação entre teoria e prática (técnicas construtivas) para a elaboração
de Projeto Arquitetônico de edifícios.

III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Apresentar ao aluno repertório de arquitetura contemporânea nacional e internacional,

a partir da pesquisa e análise crítica de estudos de caso de edifícios.
Elaborar desenhos de representação, de observação, perspectivas.
Elaborar modelos e maquetes das obras pesquisadas ou analisadas e do projeto do
próprio aluno.
Treinar a independência e autonomia do aluno para a tomada de decisão para a
definição do partido arquitetônico.

IV- CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Caderno de acompanhamento de projeto arquitetônico.

Estudo de caso e análise crítica.
Representação bidimensional e modelos tridimensionais da estrutura do edifício
projetado.

V - ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Estudos teóricos e práticos elaborados pelo aluno extra-classe. Exercícios práticos em

sala e extra-classe. Orientações individuais e em grupo em sala. Elaboração de
caderno de acompanhamento de Projeto Arquitetônico e modelos de estrutura para as
Atividades Práticas Supervisionadas.
VI - AVALIAÇÃO

A avaliação é feita aula a aula através da orientação e entrega de trabalhos de projeto

com caderno de acompanhamento, item obrigatório das Atividades Práticas
Supervisionadas, estudos de caso e modelos tridimensionais de estrutura.

VII - BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

A mesma da disciplina de Projeto Arquitetônico (Intervenção Urbana).

PLANO DE ENSINO

CURSO: Arquitetura e Urbanismo

SÉRIE: 7º Semestre
DISCIPLINA: Estudos Disciplinares
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas

I – EMENTA

Unidade de estudo independente e interdisciplinar vinculado à disciplina de Sistemas

Estruturais (Concreto).

II – OBJETIVOS GERAIS

Incentivar uma ampla formação específica.

Propiciar o desenvolvimento de competências para a solução de problemas que serão
encontrados no exercício profissional quanto ao sistema estrutural.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Estimular a independência intelectual do aluno.

Desenvolver habilidades profissionais autônomas do aluno.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Resolução de problemas a partir do conteúdo programático de Sistemas Estruturais

(Concreto).

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Exercícios interdisciplinares a serem desenvolvidos em sala e extra-classe.

VI – AVALIAÇÃO

Elaboração de exercícios.

VII – BIBLIOGRAFIA GERAL E ESPECÍFICA

Idem da disciplina de Sistemas Estruturais (Concreto).