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MEDICINA LEGAL I 09.02.2011


PROFESSORA NEUSA BITTAR
PERÍCIAS E PERITOS
 CPP 158 a 184

PERÍCIA – conjunto de procedimentos técnicos com base científica realizado por


pessoa capacitada para tal, denominado perito.
As perícias podem ser feitas:
 VIVOS – conjunção carnal
 MORTOS – identificar cadáver, ou causa de morte
 OBJETOS – sangue, esperma
 ANIMAIS – recuperar projetil
 art. 158 CPP – é indispensável o exame de corpo de delito direto ou indireto, não
podendo suprí-lo à confissão do acusado porque pode ser que ele esteja ocultando
o verdadeiro autor do fato.

CORPO DE DELITO – conjunto de vestígios interligados entre si denunciadores da


infração.
Entende-se Corpo de Delito no sentido amplo que engloba o corpo da vítima e tudo
que resultou ou concorreu para a infração.

O CORPO DE DELITO pode ser:


Direto: quando o perito examina diretamente as lesões;
Indireto: quando já não existindo as lesões o exame é feito com base em prova
testemunhal – art. 167 CPP.

Na área médica o perito pode valer-se de 1 boletim de atendimento médico para


elaborar seu laudo interpretativo dos pontos obscuros (valor probante quase nulo).

Em relação em persistência ou não dos vestígios podemos falar em:


Delicta factis permanentis – quando os vestígios permanecem, ou
Decicta factis transeuntes – quando os vestígios são passageiros.

PERITOS – o art. 159 CPP modificado pela lei 11690/08 determina que as perícias
sejam feitas * por apenas 1 perito oficial que é funcionário público concursado que
presta compromisso com a verdade ao assumir o cargo não necessitando repeti-lo a
cada perícia. Então a STF Súmula 361 que exigia que as perícias fossem feitas e
assinadas por 2 peritos senão seriam nulas, não + se aplica ao caso.

O §1º do art. 159 foi mantido assim como a exigência de 2 peritos não oficiais ou
nomeados ou louvados de had oc, mantendo-se a aplicação da STF Súmula 361.

O perito nomeado do processo civil não presta compromisso com a verdade – art.
422 CPP.

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Assistente técnico nunca presta compromisso com a verdade, porque dele não se
exige imparcialidade.
Perícia
Processo Penal Perito Oficial – não presta
Perito Nominal – presta
Processo Civil Perito Nominal – presta

MOMENTO DA PERÍCIA – qualquer fase do processo, inclusive após a sentença,


ex- quando surge 1 doença mental.

AINDA CONTINUA
 Qualquer fase do processo, inclusive após a sentença. Exemplo: quando surge
doença mental, enquanto cumprimento de pena.
 As perícias podem ser feitas em qualquer dia ou hora, com exceção da autópsia,
que deve aguardar 06:00 h da morte – sinais abióticos já estão evidentes, exemplo:
morte evidente (decapitação) – art. 162 CPC,
 Legista pode antecipar a autópsia se a lesão aparente for incompatível com a
vida.
 Perito pode dispensar o exame interno quando não houver crime a apurar, e as
lesões externas permitirem o diagnóstico da causa da morte – art. 162, § único.
 A perícia é feita na vítima, mas também no acusado e até em testemunhas e
jurados para avaliar se há patologia mental.
 Podem requisitar a perícia ao IML:
 Na fase de IP a Autoridade Policial, militar, ou federal competente para presidí-lo.
 STJ Súmula 6 – a competência nos casos de acidente de trânsito envolvendo
viaturas da PM, em que o autor e vítima são militares em serviço, compete a Justiça
Militar.
 Discute-se a possibilidade do MP requisitar a perícia, 1 X que tem poderes
investigativos e se pode oferecer a denúncia, também poderia pedir a prova que a
embasa – argumento é rejeitado pela polícia.

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MEDICINA LEGAL I 16.02.2011


PROFESSORA NEUSA BITTAR
REQUISIÇÃO DE PERÍCIA

A Autoridade Policial ou Judiciária pode negar-se a requisitar 1 perícia que


não tenha importância para o caso, com exceção do corpo de delito, porque os
vestígios podem desaparecer – art. 184 CPP.

Lei 9.099, art. 77, § 1º.

Existe 1 regra de incompatibilidade absoluta entre médico que efetuou o


atendimento e o que efetua a perícia.

Este artigo dispensa o exame de corpo de delito, quando a lesão estiver


aferida em boletim de atendimento médico. Fere, desta forma,de que o médico que
tratou não pode ser o perito do caso, pois eleva o boletim de atendimento médico ao
status de perícia. Além disso, se houve uma complicação tardia, não haverá laudo
pericial para comprovar a lesão no Rito Sumário. (Usar o art. 184)

Art. 184. Salvo o caso de exame de corpo de delito, o juiz ou a autoridade policial negará a
perícia requerida pelas partes, quando não for necessária ao esclarecimento da verdade.

Art. 149, § 1º - quando se tratar de exame de sanidade mental do acusado,


mesmo na fase de inquérito, a autoridade policial deverá representar ao juiz para
que peça este exame. Só o juiz pode requisitar o exame de sanidade mental.

Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de ofício
ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente, irmão
ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.
§ 1o O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da
autoridade policial ao juiz competente.

CF art. 58, § 3º - CPI – as CPIs tem poderes investigativos semelhantes aos


da autoridade judiciária. (em casos de pericia e etc.)

Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias,
constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de que
resultar sua criação.
§ 3º - As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de investigação próprios das
autoridades judiciais, além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas
pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, em conjunto ou separadamente, mediante
requerimento de um terço de seus membros, para a apuração de fato determinado e por prazo certo,
sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a
responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

... menos o ex de CDD porque os vestígios desaparecem.

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NOTA
Os vestígios avaliados pela perícia materiais que podem ser terceiridos pelos

AD HOC ou HADOC ?

O delegado de polícia pode pedir qualquer perícia?


Art. 149, § 1º diz respeito ao exame de sanidade mental do acusado pqe só poderá
ser requisitado pelo juiz mesmo na fase de IP devendo o delegado fazer a
representação ao juiz.

Art. 149. Quando houver dúvida sobre a integridade mental do acusado, o juiz ordenará, de
ofício ou a requerimento do Ministério Público, do defensor, do curador, do ascendente, descendente,
irmão ou cônjuge do acusado, seja este submetido a exame médico-legal.
§ 1o O exame poderá ser ordenado ainda na fase do inquérito, mediante representação da
autoridade policial ao juiz competente.

ASSISTENTE TÉCNICO – art. 159, § 4º


Depende da autorização do juiz para ingressar no processo, só depois que o perito
concluiu o exame e o laudo.

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador
de diploma de curso superior.
§ 4o O assistente técnico atuará a partir de sua admissão pelo juiz e após a conclusão dos
exames e elaboração do laudo pelos peritos oficiais, sendo as partes intimadas desta decisão.

Lei 9099/95, art. 77, §1º


Este artigo dispensa o exame de CDD quando a lesão estiver aferida por 1 Boletim
de Atendimento Médico, contraria desta forma o incompatibilidade entre o
tratamento médico e o laudo pericial feito pela mesma pessoa porque eleva esse
boletim ao status de perícia que entretanto ele não terá valor para entrar pelo Ritos
Sumário caso a lesão se agrave.
Art. 77. Na ação penal de iniciativa pública, quando não houver aplicação de pena, pela ausência
do autor do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76 desta Lei, o Ministério Público
oferecerá ao Juiz, de imediato, denúncia oral, se não houver necessidade de diligências
imprescindíveis.
§ 1º Para o oferecimento da denúncia, que será elaborada com base no termo de ocorrência
referido no art. 69 desta Lei, com dispensa do inquérito policial, prescindir-se-á do exame do corpo de
delito quando a materialidade do crime estiver aferida por boletim médico ou prova equivalente.

CTB – Lei 9503/97, art. 276


 6 decigramas / litro de sangue = alcoolizado
Art. 276. Qualquer concentração de álcool por litro de sangue sujeita o condutor às penalidades
previstas no art. 165 deste Código.
Parágrafo único. Órgão do Poder Executivo federal disciplinará as margens de tolerância para
casos específicos.

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 Lei 11750/08
Qualquer quantidade de álcool inclui o motorista como alcoólico

 Dec 6488
Relaciona o álcool no sangue e o que é assoprado
277 – modo de recolher o exame de sangue
306 – exige 6 decgramas/Litro de sangue – infração penal
276 – infração administrativa – tolerância até 2 decigramas/Litro de sangue
306 – mantém-se a exigência de 6 decigramas/Litro de sangue devendo ser
constatada de acordo com artigo 158 CPP

grama decigrama centigrama miligrama


Alcolemia 0 0 0
Alveolar 0,3
Tolerância 2 0 0
Alveolar 0,1

Impedimento dos peritos – 275 a 280 CPP

DOCUMENTO MÉDICO LEGAIS


1º - NOTIFICAÇÕES COMPULSÕRIAS
Informações obrigatórias feitas pelo médico a determinados setores por motovis de
saúde pública ou interesse público. Ex- doenças que necesitam isolamento
2º - DOENÇAS CONSTANTES DE LISTA DO MS
Aids; Tuberculose etc.
3º - ACIDENTE DO TRABALHO
4º - LESÃO OU MORTE CAUSADA POR NÃO MÉDICO
5º - QUALQUER TIPO DE VIOLÊNCIA
6º - ESTERILIZAÇÃO CIRÚRGICA
Vasectomia; Laqueadura etc.
7º - DIAGNÓSTICO DE MORTE ENCEFÁLICA
Para central independentemente de doação de órgãos.
Não é quebra de sigilo esta informação de diagnóstico e se não for feita o médico é
punido – art. 269 CP.
Entretanto todos que tem contato com diagnóstico deve manter sigilo mesmo após a
morte.

2º DOCUMENTO
RELATÓRIO MÉDICO-LEGAL
É a descrição da perícia que pode ser feita por perito (laudo) ou ditada ao escrivão
(auto) – ex- nas exumações ele dita.

Os laudos compõe-se de 7 partes:


1º - PREÂMBULO
Qualificação das partes; local; datilógrafa da perícia
2º - QUESITOS PADRONIZADOS PRA TODOS OS IML DE CADA ESTADO
3º - HISTÓRICO
Colhido da vitima, do acusado ou da guia de remoção do cadáver

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4º - * DESCRIÇÃO
Parte principal do relatório onde o perito transforma em palavras as lesões
examinadas – visum et repertum = visto e relatado.
5º - DISCUÇÃO
Levantadas hipóteses com base no histórico e na descrição, algumas são aceitas,
outras rejeitadas.
6º - CONCLUSÃO
Afirmativa negativa ou impossibilidade de se concluir
7º - RESPOSTA AOS QUESITOS
Afirmativa negativa ou quesito prejudicado
 Art. 159, §5º, I – observar
O código quando se refere à Perito fala em laudo.
CTB art. 168 – permite ao Perito corrigir as deficiencias do 1º Laudo por ½ de 1
Laudo Complementar quando o objetivo era incluir no art. 129 CP, § 1º, I que diz
respeito à incapacidade para (...) habituais. Esse 2º exame tem que ser feito no 30º
dia contado do doia do fato.

NOTA
Também é utilizado laudo complementar quando o perito responde aos quesitos das
partes.

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MEDICINA LEGAL I 23.02.2011


PROFESSORA NEUSA BITTAR
Até 1998 eram 2 peritos
Se 1 discordasse do outro, contratava outro médico para fazer o parecer deste
médico particular.
O parecer vale pela pessoa que o faz.
Agora depois de 2008, o CPP exigiu só 1 perito, e 1 auxiliar técnico é quando o
médico particular entra.
Pode entrar com o ... não fazendo em cima do ...

PARECER
Documento utilizado para dirimir pontos discordantes do laudo. Consta de 4 partes:
1ª – PREÂMBUILO – qualificação das partes, nº processo, quem solicitou.
*Deve conter toda a titulação do parecerista. Isto porque o parecer vale por quem o
subscreve.
2ª – EXPOSIÇÃO DOS MOTIVOS – contém 1 breve histórico e a discordância que
motivou o parecer.
3ª – DISCUÇÃO – é a parte + importante onde o parecerista demonstra sua
competência;
4ª – CONCLUSÃO – que pode concordar ou discordar do laudo
 art. 159, §5º, II CPP...

Art. 159. O exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de
diploma de curso superior.
§ 5o Durante o curso do processo judicial, é permitido às partes, quanto à perícia:
II – indicar assistentes técnicos que poderão apresentar pareceres em prazo a ser fixado pelo
juiz ou ser inquiridos em audiência.

NOTA
Quando o Código se refere a peritos, fala em laudo e quando se refere ao assistente
técnico fala em parecer.

ATESTADO MÉDICO
Afirmação pura e simples de 1 fato médico e suas consequências ou de 1 estado de
saúde.
Não exige compromisso com a verdade, mas se o médico faltar com ela incorre no
crime (Falsidade de atestado médico) do art. 302 CP.
Art. 302 - Dar o médico, no exercício da sua profissão, atestado falso:
Pena - detenção, de um mês a um ano.
Parágrafo único - Se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa.

O atestado é falso quando:


1º – afirmar 1 inverdade;
2º – negar ou emitir a verdade;
3º – se for emitido sem o exame do paciente

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O diagnóstico de doença no corpo do atestado pressupõe que houve consentimento


do paciente ou justa causa, caso contrário é quebra de sigilo.

Atestados e Laudos têm o mesmo valor probante, # apenas em relação a matéria


que abordam.

ATESTADO DE ÓBITO
É o bloco 4 da Declaração de Óbito padronizado pelo MS e que é emitida em 2 vias.
Deve ser levada para registro no Cartório Cível, 1 via vai para o serviço de
estatística, a 2ª via fica no Cartório que emite a Certidão de Óbito. Indispensável ao
enterramento ou cremação.

Lei 6015/73 – art. 77 – fala sobre a Declaração de Óbito tem que ser registrada em
Cartório e é indispensável para enterro ou cremação.

Art. 77 - Nenhum sepultamento será feito sem certidão, do oficial de registro do lugar do
falecimento, extraída após a lavratura do assento de óbito, em vista do atestado de médico, se
houver no lugar, ou em caso contrário, de 2 pessoas qualificadas que tiverem presenciado ou
verificado a morte.
§ 1º Antes de proceder ao assento de óbito de criança de menos de 1 (um) ano, o oficial verificará se
houve registro de nascimento, que, em caso de falta, será previamente feito.
§ 2º A cremação de cadáver somente será feita daquele que houver manifestado a vontade de ser
incinerado ou no interesse da saúde pública e se o atestado de óbito houver sido firmado por 2 (dois)
médicos ou por 1 (um) médico legista e, no caso de morte violenta, depois de autorizada pela
autoridade judiciária."

No caso de cremação além da necessidade de consentimento prévio do morto ou da


Justa Causa o atestado deve ser assinado por 2 médicos ou por 1 Médico Legista e
se a morte for violenta necessita também autorização judicial porque a cremação
acaba com os vestígios.

REGRA
Sendo a Morte Natural (doença ou envelhecimento) 1 médico, que trata e
acompanha o paciente está obrigado a fornecer o Atestado de Óbito. Entretanto
existem situações em que ele está IMPEDIDO.
1º - Nas mortes violentas (crime/suicídio/acidente).
Suspeita (morte inesperada em condições estranhas, mas sem sinais de violência);
2º - Morte Natural – sem atendimento ou sem diagnóstico – mesmo que o paciente
esteja internado por 1 período inferior a 24h.
Sendo morte violenta ou suspeita tem de haver autópsia que é compulsória – IML.
Sendo a morte natural de causa mal definida a autópsia será feita no serviço de
verificação de óbito (os patologistas) SVO ligado ao Hospital.

NOTA
Mesmo que a morte seja tardia se tiver nexo causal com o acidente o corpo deverá ir
para autópsia no IML.

ATESTADO DE ÓBITO DE RECÉM NASCIDO


REGRA
Se o feto nasce vivo e morre a seguir, o médico está obrigado a fornecer o AO,
sempre independentemente do tempo de gestação ou do tamanho do feto.
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Registra-se sempre nascimento e o óbito.


O art. 53 da lei 6015 determina que o médico deve atestar o óbito e levar a registro
mesmo que o feto nasça morto.

REGRA ANTIGA
Gestação > 28 semanas
Feto > 1 Kg
35 cm ou >
Obriga o médico a atestar o óbito, abaixo disso seria morto e o hospital poderia
incinerar estando o médico desobrigado.

REGRA ATUAL
CID 10 determina como período perinatal (ao redor do período que está para nascer)
gestações de 22 semanas ou + e feto com 500g ou + de peso e 16,5 cm ou + de
estatura.
A partir daí o médico estaria obrigado, mas abaixo disto estaria desobrigado.

IDENTIDADE E IDENTIFICAÇÃO
IDENTIDADE
Conjunto de elementos característicos de 1 pessoa que a torna # das demais.

IDENTIFICAÇÃO
Método utilizado para estabelecer a identidade

CARACTERÍSTICAS DE 1 BOM MÉTODO DE IDENTIFICAÇÃO


1º UNICIDADE - elemento característico deve ser único para cada pessoa;
2º IMUTABILIDADE – deve permanecer o mesmo com o passar do tempo;
3º PERENIDADE – deve persistir ao tempo e permanecer até após a morte
enquanto não vier putrefação;
4º PRATICABILIDADE – de fácil obtenção;
5º CLASSIFICABILIDADE – deve permitir 1 método de arquivamento.

FASES DA PERÍCIA DE IDENTIFICAÇÃO


1º REGISTRO
Para estabelecer a identificação de cada 1;
2º REGISTRO
Do mesmo elemento no momento em que se quer identificar;
3º REGISTRO
Procede-se a comparação entre os 2 registros e é nesse momento que se
estabelece a identificação.

TODO MÉTIDO
DE IDENTIFICAÇÃO
É COMPARATIVO

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MEDICINA LEGAL I 02.03.2011


PROFESSORA NEUSA BITTAR
NOTA
Tipos de Atestado
OFISIOSOS – fornecidos particularmente
ADMINISTRATIVOS – solicitados pela Administração para licença e aposentadoria
de Funcionário Público, todos os atestados de vacinação, Atestado de Sanidade
Mental, exigidos por escola, por concursos.
JUDICIÁRIOS – solicitados pelo juiz para justificar falta de jurado

IDENTIFICAÇÃO JUDICIÁRIA
Feito por perito não médico

1 – ASSINALAMENTO SUCINTO
Utilizado em documentos (ex- altura; cútis; peso; ...)

2 – FOTOGRAFIA SIMPLES
Leva a erros porque existem sósias e irmão gêmeo

3 – RETRATO FALADO
Pode ser de grande valia quando a testemunha é atenta e o técnico experiente para
captar detalhes, principalmente se utilizar moldes: da testa, formato nariz, altura
orelha.

4 – SISTEMA ANTROPOMÉTICO DE BERTILLON – Bertilonagem


Foi o 1º método científico e baseou-se na fixação do esqueleto após os 20 anos.
Tentava-se identificar na fisionomia.
Baseava-se em 11 medidas (cabeça, orelha, pé esquerdo, associadas a
características, cor pele, cabelo, cicatrizes, tatuagem), mas pelo fato de excluir
indivíduos abaixo dos 20 anos foi aniquilado.

5 – FOTOGRAFICQA SINALÉPTICA
Foto de frente e de perfil com redução de 1/7.
Bertillon tentou anexar ao seu método.

SISTEMA DACTILOSCÓPICOS OU PAPILOSCÓPICOS DE VUCETICH

Papilas

Cristas
VUCETICH observou que a pele das polpas digitais apresenta saliências
denominadas PAPILAS e reentrâncias denominadas CRISTAS que acabam
formando linhas e estas formando desenhos que é o DESENHO DIGITAL, este se

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forma a partir do 6º mês de vida intrauterina e permanece o mesmo até após a morte
enquanto não vier a putrefação.
Nem gêmeos idênticos possuem o mesmo desenho e caso a pele seja lesada
superficialmente e se regenere sem cicatriz, o desenho se refaz.

Existem 3 sistemas de linha


1ª BASILARES – situadas na base da polpa digital;
2ª MARGINAIS – que contornam a polpa digital;
3ª NUCLEARES – situadas entre os 2 sistemas anteriores

Onde estes 3 sistemas se encontram forma-se 1 figura denominada DELTA que é a


base de todo o Sistema VUCETICH.
O Sistema Vucetich considera o desenho digital impresso, isto é a IMPRESSÃO
DIGITAL.
Qualquer dedo pode imprimir qualquer 1 das 4 figuras existentes.

IMPRESSÃO DIGITAL
4 – V – Verticilo
NÚCLEO CENTRAL e 1 DELTA de cada lado;
3 – E – Presilha Externa
1 DELTA ESQUERDO
2 – I – Presilha Interna
1 DELTA DIREITO
1 – A – Arco
Ausência de DELTA por ausência de NÚCLEO

As figuras obtidas na impressão serão representadas por LETRAS MAIÚSCULAS


(representação literal) quando nos polegares e por NÚMEROS (representação
numeral) nos outros dedos.

POLEGAR OUTROS DEDOS


VERTICILO V 4
PRESILHA EXTERNA E 3
PRESÍLHA INTERNA I 2
ARCO A 1

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As figuras dos 10 dedos serão colocados na fórmula datiloscópica como 1 fração, no


NUMERADOR fica a MÃO D, no DENOMINADOR fica a MÃO E e os DEDOS são
dispostos na mesma sequência:
Polegar
Indicador
Médio
Anular
Mínimo

Fd E – 3 2 1 4 MÃO D (Série)
A – 4 2 4 3 MÃO E (Secção)

ANOMALIAS
A cicatriz deformante impedindo a leitura
0 (zero) = ausência de dedo

DEDO SUPRANUMERÁRIO
Representa-se por letra minúscula
ao lado do polegar da mão em que se encontra: Ei

NOTA
A IMPRESSÃO DIGITAL é o reverso do DESENHO DIGITAL e só ela tem nome.

Até aqui o que se viu serve para arquivamento.


A MÃO D dá a série de arquivamento
A MÃO E dá a secção de arquivamento
O POLEGAR da MÃO D é o dedo fundamental do Sistema VUCETICH.
Para que 2 impressões comparadas pertençam a mesma pessoa inicialmente
devem ter o mesmo desenho, nos mesmos dedos, entretanto o que realmente
identifica são as anomalias das linhas denominadas ACIDENTES.
Coincidindo em 12 pontos ou + (para o BRASIL).
Entre 8 e 12 pontos provavelmente é da mesma pessoa.

ACIDENTES + COMUNS
1º ILHOTA – linha muito curta que se for menor ainda é chamada PONTO;
2º CORTADA – é 1 linha que de repente é interrompida;
3º BIFURCAÇÃO – linha que se divide em 2;
4º FORQUILHA ou CONFLUÊNCIA – 2 linhas que se une em 1;
5º ENCERRO – 1 linha que divide em 2 e volta a se unir;
6º ANASTOMOSE – 2 linhas unidas por 3ª

O ECA exige que Hospitais e Estabelecimentos de Saúde mantenham por 18 anos,


os ½ de identificação de recém-nascido, mesmo que nasça morto – Lei 8069/90, art.
10 e 229.
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e
particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo
de dezoito anos;

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II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da


impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa
competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo
do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do
parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.

Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de


gestante de identificar corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem como deixar
de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:
Pena - detenção de seis meses a dois anos.
Parágrafo único. Se o crime é culposo:
Pena - detenção de dois a seis meses, ou multa.

Nos casos que não dá para tirar a IMPRESSÃO DIGITAL, utiliza-se a IMPRESSÃO
PALMAR ou PLANTAR.

IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL – processo complexo que envolve identificação


datiloscópica decactilar + foto frente e perfil + boletim da vida pregressa.

Tipos:
Coloridas – Deixados pelas mãos sujas.
Moldados – Deixados em 1 superfície desprezível. Sangue coagulado.
Latentes – Deixados pelas mãos desprotegidos em consequência da gordura
existente pelo suor. Latentes precisam ser transformados em coloridas para serem
lidas.

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MEDICINA LEGAL I 16.03.2011


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IDENTIFICAÇÃO MÉDICO-LEGAL
Estes assuntos é extremamente médico, mas cai em concursos aí fora. É o legista
que vai tentar identificar.

1. IDENTIFICAÇÃO DA ESPÉCIE
É feita pelo estudo do sangue e dos ossos que apresentam canais de HAVERS, +
calibrosos e menos numerosos no Ser Humano.

2. IDENTIFICAÇÃO DA RAÇA
No BR não existem raças puras como a calcasiana, negroide, indiana, mongólica,
australóide. Na diferenciação doas raças utilizam-se principalmente o formato e o
diâmetro da cabeça e o ângulo facial seguidas do formato da face e da cor da pele.

ÂNGULO FACIAL
Determina o grau de prognatismo, isto é, de projeção da mandíbula ou do maxilar
para a frente. Ele é máximo nos brancos e mínimo nos negros.
No BR tem-se o mulato (B + N); o mameluco (B + I); e o cafuzo (N + I).

3. IDENTIFICAÇÃO DO SEXO

DIFICULDADES
1ª – CADÁVER MUTILADO, CARBONIZADO OU EM PUTEFRAÇÃO AVANÇADA.
O útero e a próstata costumam estar preservados nestes casos e sua revelação com
determinadas idades constantes de 1 tabela.

2ª – ESTADOS INTERSEXUAIS
Constituídos por analogias genitais e extragenitais.

3ª – PSEUDOHERMAFRODITISMO
São anomalias dos genitais externos que ficam com características dos 2 sexos.

4ª – ESQUELETO
No H, os ossos da cabeça são + espessos, os malares são + salientes, o tórax é
cônico , + largona na parte superior, a bacia é + estreita e funda e o sacro fica
+ alto.
Na M, os ossos são + delicados, o tórax é ovóide ( ), a bacia é + larga
menos funda e o sacro é + baixo.

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4. IDENTIFICAÇÃO DA IDADE
Tentou-se utilizar parâmetros como rugas da pele, arco senil, mas são muito
variáveis. Alguns parâmetros são úteis em determinadas idades como aparecimento
da 1ª e 2ª dentição ou pelo aparecimento de pêlos pubianos e auxiliares.

Para avaliação da idade o parâmetro + confiável é o estudo da ossificação das


cartilagens de crescimento. Utilizando-se para a tal radiografia de punho que permite
analisar várias dessas cartilagens das quais já se conhece o ritmo de fechamento
(ossificação).

5. IDENTIFICAÇÃO DA ESTATURA
É possível quando se tem apenas 1 osso longo

6. SINAIS INDIVIDUAIS

7. SINAIS PROFISSIONAIS
Calo nos lábios de trompetista, alteração das unhas de fotógrafos.

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MEDICINA LEGAL I 16.03.2011


PROFESSORA NEUSA BITTAR

IMPRESSÕES DIGITAIS
 Coloridas – deixadas pelas mãos sujas
 Moldadas – deixadas em 1 superfície deprecível
 Latentes – deixadas pelas mãos desprotegidas em consequência de gordura
existente no suor precisam ser transformadas em coloridas paa serem lidas.

MANCHAS DE SANGUE
Testes de orientação – utilizam substâncias que mudam de cor ou se tornam
fluorescentes quando existe sangue.
Fenofitaleína – fica da cor rosea se tiver sangue
 Benzidina – azul esverdeado
 Luminol – em contato com Fe produz 1 luz fluorescente por ½ de 1 reação
quimiluminscência. Como no sange existe hemoglobina dentro dos glóbulos
vermelhos e ela contém Fe sempre que houver sangue a reação será positiva,
entretanto o luminol também reage com superfícies metálicas que contenha Fe.
Dá também reação falso-positiva com descolorantes alvejantes
O luminol detecta sangue em superfícies lavadas mesmo após vários anos e se
positivo provavelmente é sangue, mas dee ser confirmado pelos outros testes.
Se negativo não é sangue.
Portanto os testes de orientação vale para excluir sangue.
O material que entrou em contato com o luminol fica imprestável para os outros
testes ou terá reação muito fraca. Entretanto o DNA ainda consegue ser analizado
pela técnica do PCR (reação em cadeia de polimerase).
Se tiver pouco sangue vais os testes de certeza e se aqui der (-) não é sangue; (+) o
qual é sangue, testes específicos.
Utilizam-se antisoros para detectar se o sangue é humano, de vaca, sendo utilizado
pela Vigilância Sanitária para identificar carnes de venda proibida em açougues.
Se for humano vai aos testes individuais

Se a A AB B O
Será RH (–) (+)

MANCHAS DE ESPERMA
Esperma – composto por líquido da urétra, da próstata, das vesículas seminais e
espermatozóides dos testículos
Pesquisa – espermatozóides presentes

Dosagem e fosfatose ácida que é 1 substância existente em váris líquidos orgânicos,


mas que tem concentração muito > no esperma. (alta probabilidade)
Dosagem de proteína P30 característica do esperma

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TANATOLOGIA FORENSE
TANATO = MORTE
Morte de todo o corpo é a morte por parada ccardiorespiratória.
A morte é 1 processo a qual cada célula vai morrendo a seu tempo dependendo da
necessidade de O2.
As células cerebrais são as que 1º morre: 3’ a 7’, enquanto células musculares
denominadas fibroblastos duram até 24h.

SINAIS ABIÓTICOS IMEDIATOS OU DE INCERTEZA OU DIAGNÓSTICO DA


MORTE
 Ausência da função pulmonar (–)
 Ausência de funções cardíacas (–)
 Batimento cardíaco (–)
 Pulso (–)
 P.A. (–)
 Função cerebral (–)
Inconsciente
Insensível
Imóvel
Flacidez muscular

FACIES HIPOCRÁTICO
Descrito como fronte e queixo enrugados, orelhas repuchadas, olhos fundos
encoroados, pele pálida.
Entretanto no morto a flacidez muscular atenua as rugas e torna o semblante sereno
e inespressivo denominado “máscara da morte”
Estes sinais são de incerteza porque pode ser que a causa da morte seja reversível
ou pode ser que as funções estejam tão deprimidas que mal se percebam: velhos e
prematuros.

SINAIS ABIÓTICOS MEDIATOS OU DE CERTEZA OU CONSECUTIVOS


 com o passar das horas surgem as consequências das paradas

a) Resfriamento
Com a morte celular pára o metabolismo e a temperatura do corpo tende a se
igualar ao do ambiente

b) Desidratação
O corpo continua perdendo água para o ambiente e agora não há ingestão, a
pele e as mucosas ficam resecadas, o cadáver perde peso e as regiões da pele
muito fina como o escroto e regiões de arrancamento da epiderme (porção +
superficial da pele), por desidratarem mais rapidamente ficam enrugados e
endurecidos, e com aspecto pergaminhado.
Nos olhos forma-se a tela viscosa resultante da desidratação da lágrima.
A córnea que é a camada que dá brilho aos olhos, fica opaca, surge
impoteção do globo ocular.

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c) Sinal de Samer – mancha negra (cinza) que surge na parte lateral externa da
esclerótica, que é a parte branca dos olhos. Isto ocorre porque ao desidratar a
esclerótica fica transparente deixando ver a camada atrás dele, que é escuro.
Começa com ½ a 01:00 h da morte , e se espalha com 06:00 h.
O resfriamento e a desidratação tem suas velocidades afetadas por vários
fatores, sendo maus parâmetros na avaliação do tempo da morte.

Fatores Temperatura
Ambientais Ventiçação
Umidade do ar

SUPERFÍCIE DE EVAPORAÇÃO
Características individuais
Crianças e velhos desidratam + rapidamente
Causa da morte

3.LIVORES DE HIPÓSTASES

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MEDICINA LEGAL I 30.03.2011


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5. Abióticos
 Resfriamento;
 Desidratação
 Livores de Hipostases

LIVORES DE HIPÓSTASES
Ausência da bomba cardíaca faz com que a pressão dentro dos vasos, fique = 0, e o
sangue vai ficar sujeito a força da gravidade, sendo atraído para os vasos das zonas
de > declive, excetuando-se os pontos de apoio, onde a compressão fecha os vasos.
Se o corpo for mudado de posição, a força da gravidade irá atuar em outro sentido, e
os livores mudam de lugar. Com o passar das horas, a desidratação diminui a água
do plasma e os glóbulos ficam impactados. A partir daí, as hipóstases não mudam +
de lugar (8 à 12h)

VALOR DAS HIPÓSTASES:


1 – podem dar 1 ideia do tempo de morte seja estiverem fixas.
2 – da mesma forma podem dar 1 ideia da posição primitiva do corpo.
3 – pela cor podem denunciar a causa da morte.

Nas intoxicações por monóxido de carbono e por cianeto, as hipóstases estão de cor
vermelha vivo, porque apesar do sangue estar cheio de oxigênio, ele não entra nas
células(asfixia celular).

RIGIDEZ MUSCULAR OU CADAVÉRICA.


As células musculares, que ainda não morreram, contraem se contraem
queimando a glicose na ausência de oxigênio.
Com isso, a produção de ácido lático, é que deixa a musculatura rígida.
A rigidez inicia na mandíbula e nuca, e progride em direção descendente, tórax,
membros superiores, abdômen, membros inferiores.
Conforme as células vão morrendo, ela se desfaz no mesmo sentido.
A rigidez muscular é presidida de relaxamento, mas existe 1 variante, que é
denominada espasmos cadavéricos, sendo assim,o cadáver mantém a última
posição assumida em vida.
Esse quadro não aceito por alguns doutrinadores, mas só ele explica cabelos do
agressor fortementes presos nas mãos da vítima.

FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DESTRUTIVOS


 Autólise – agora as células são destrutivas pelos próprias enzimas digestivs que
produzem porque o Ácido Lático destrói o compartimento que as contém.

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PUTREFAÇÃO
agora o cadáver é atacado pelas bactérias existentes do intestino-grosso.
2 fatores influienciam o início da putegfração: a temperatura ambiente e a causa da
morte. No BR começa ao redor de 24:00 h.

Fases
1ª – CROMÁTICA OU DE COLORAÇÃO
Inicia-se pela mancha verde abdominal que surge na parte inferior direita em
decorrência da produção de gás sulfídrico e se espalha por todo o corpo.
Nos corpos submersos e no feto morto que fia retido no útero materno, a mancha
verde tem início no tórax, talvez porque a ploriferação de germes seja + intensa nos
pulmões. Esta faz e dura dias.

2ª – GASOSA OU DE ENFISEMA
Nesta fase o cadáver aumenta de volume, os olhos ficam salientes, a pele, as unhas
e cabelos se destacam e a compressão do útero pode levar ao parto pós-morte. Sai
secreção pelo nariz e boca, pela compressão dos pulmões e o cadáver exala odor
fétido.
Os gases comprimem os vasos intrabdominais empurrando o sangue para os vasos
+ superficiais que se tornam visíveis na pele como varizes. É a circulação póstuma
de Brouardel.
Esta fase dura semanas, geralmente 3 e no final delas surgem substâncias
resultantes da atividade bacterianas denominadas PTOMAINAS, que pertencem ao
grupo dos alcalóides.
IMPORTANTE – Essas substâncias reagem com reativos utilizados para
detecção de drogas como morfina, LSD, que também são alcalóides. (falso positivo)

CORIFICAÇÃO
Ocorre em corpos enterrados em curna metálica contendo zinco que provavelmente
tem ação bactericida, a pele fica espessa como o couro.

3ª – COLIQUATIVA
Dura meses e os tecidos moles são atacados por esquadrões de insetos, cujo
estudo pode permitir a avaliação do tempo de morte.

4 – ESQUELETIZAÇÃO – Dura anos.


MACERAÇÃO
É a putrefação que ocorre em corpos submersos e no feto morto retido no útero
após o quinto mês de gestação.
Na maceração a pele se destaca com mais facilidade. Os tecidos ficam mais
amolecidos. E no feto, o corpo fica achatado com grande mobilidade ( aspecto de
polichinelo).

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FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS CONSERTATIVOS

1 – Saporifação ou Adipocera
Ocorre em climas quentes, úmidos, local pouco arejado, solo argiloso, e em
indivíduos gordos.
A putrefação tem que começar para que haja a produção de ácidos graxos,
resultante da atividade bacteriana, e que tem ação bactericida matando as próprias
bactérias.
O cadáver fica acinzentado com aspecto untuoso e com cheiro de ranço.

2 – Mumificação
Ocorre em clima quente e seco,local arejado e solo arenoso,de forma que o cadáver
desidrata tão rapidamente que inibe as bactérias e a putrefação.

3 – Calcificação
Ocorre no feto morto retido no útero abaixo do quinto mês de gestação no qual se
deposita cálcio.
O feto calcificado é chamado de LITOPÉDIO

4 – Corificação
Ocorre em corpos enterrados em urna metálica contendo zinco, que provavelmente
tem ação bactericida. A pele fica espessa como couro.

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EXUMAÇÃO – enviada por email.


É o desenterramento de 1 corpo morto, independentemente do local em que se
encontre.

De acordo com o artigo 163 do CPP, em caso de exumação para exame cadavérico,
a autoridade providenciará para que, em dia e h previamente marcados, se realize a
diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado, devendo o administrador de
cemitério público ou particular indicar o lugar da sepultura, sob pena de
desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou de
encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade
procederá às pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto (CPP, art. 163, §
único).
Art. 163. Em caso de exumação para exame cadavérico, a autoridade providenciará para que, em
dia e hora previamente marcados, se realize a diligência, da qual se lavrará auto circunstanciado.
Parágrafo único. O administrador de cemitério público ou particular indicará o lugar da
sepultura, sob pena de desobediência. No caso de recusa ou de falta de quem indique a sepultura, ou
de encontrar-se o cadáver em lugar não destinado a inumações, a autoridade procederá às
pesquisas necessárias, o que tudo constará do auto.

A exumação pode ter objetivos:

1. Administrativos, visando à transferência dos restos mortais:


a. Para outro local de sepultamento.
b. Para urna menor a fim de ocupar menos espaço ou para cremação, quando o
corpo já está reduzido a esqueleto.
c. Para remoção do corpo por razões sanitárias.

2. Jurídicos, por determinação do juiz ou da polícia judiciária:


a. Para identificação do cadáver ou de seus restos.
b. Para necropsia, por não ter sido realizada no momento oportuno:
- Por falta de evidências de violência na ocasião.
- Por surgirem suspeitas de que a morte não foi natural.
- Por falta de reconhecimento do nexo causal com a violência, para evitar a
necropsia obrigatória em casos de óbito ocorrido tardiamente em relação a acidente
de trânsito ou de trabalho.
- Por não ter sido solicitada, nem ter havido intervenção da polícia diante de
denúncia de morte por aborto.
c. Para realização de nova necropsia:
- Quando a primeira necropsia foi insatisfatória, ou seu relatório apresentava
contradições em relação aos fatos ou era falso por afirmar inverdades.
- Por necessidade de confirmação de diagnóstico que tenha importância penal e que
não conste da Declaração de Óbito.
- Para identificação e descrição de determinada lesão, colheita de material para
exame laboratorial ou recuperação de projétil na fase de esqueletização do corpo,
quando a decomposição das outras estruturas tornou possível o acesso.

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