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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – CAMPUS V

CURSO / PÉRIODO: MEDICINA / 3° PERÍODO


MÓDULO/DISCIPLINA: BFC III / BIOÉTICA
PROFESSORA: SUELI DE SOUZA COSTA

PEDRO HENRIQUE SILVA BARROS

COMENTÁRIO SOBRE OS CAPÍTULOS V E VII DO CÓDIGO DE ÉTICA


MÉDICA DE 2009/2010

PINHEIRO
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – CAMPUS V
CURSO / PÉRIODO: MEDICINA / 3° PERÍODO
MÓDULO/DISCIPLINA: BFC III / BIOÉTICA

PEDRO HENRIQUE SILVA BARROS

COMENTÁRIO SOBRE OS CAPÍTULOS V E VII DO CÓDIGO DE ÉTICA


MÉDICA DE 2009/2010

Relatório apresentado à disciplina


Bioética, para obtenção de nota
referente ao 2ª módulo. Destinado a
Prof. Ma. Sueli de Souza Costa

Pinheiro
2018
INTRODUÇÃO
Capítulo V

RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES

É vedado ao médico:

Art. 31. Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir


livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de
iminente risco de morte.

Comentário: O paciente não informado (e não provar que informou tem a mesma
conotação) é o mesmo que não ter respeitado seu direito de decidir livremente.

Art. 32. Deixar de usar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento,


cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente.

Art. 33. Deixar de atender paciente que procure seus cuidados profissionais em casos de
urgência ou emergência, quando não haja outro médico ou serviço médico em condições
de fazê-lo.

Comentário (Art. 31 e 32): Negligência ao atendimento do enfermo, desde que


tenham recursos ao seu dispor, caso contrário, o médico deve declarar que o local
não possui o necessário para poder tratar o paciente.

Art. 34. Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os


objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar dano,
devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal.

Comentário: Não deixar o paciente desinformado e explicar todos processos


realizados e métodos para seu tratamento.

Art. 35. Exagerar a gravidade do diagnóstico ou do prognóstico, complicar a terapêutica


ou exceder-se no número de visitas, consultas ou quaisquer outros procedimentos
médicos.

Comentário: Mascarar o diagnóstico do paciente alegando que ele tenha algo a mais
do que realmente ele apresenta, o que pode vir causar danos futuros ao enfermo.

Art. 36. Abandonar paciente sob seus cuidados.

§ 1° Ocorrendo fatos que, a seu critério, prejudiquem o bom relacionamento com o


paciente ou o pleno desempenho profissional, o médico tem o direito de renunciar ao
atendimento, desde que comunique previamente ao paciente ou a seu representante legal,
assegurando-se da continuidade dos cuidados e fornecendo todas as informações
necessárias ao médico que lhe suceder.

§ 2° Salvo por motivo justo, comunicado ao paciente ou aos seus familiares, o médico
não abandonará o paciente por ser este portador de moléstia crônica ou incurável e
continuará a assisti-lo ainda que para cuidados paliativos.
Comentário: Não desistir do paciente, mesmo que sua enfermidade não seja mais
curável, ou se ausentar dos cuidados do próprio paciente sem dar uma justificativa
plausível, ou ainda, podendo transferir a responsabilidade para outro médico que
será capaz de oferecer melhores cuidados para o paciente.

Art. 37. Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente,
salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo,
devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente após cessar o impedimento.

Parágrafo único. O atendimento médico a distância, nos moldes da telemedicina ou de


outro método, dar-se-á sob regulamentação do Conselho Federal de Medicina.

Comentário: O médico não deve prescrever tratamentos ou procedimentos sem ter


a confirmação por exames diagnóstico, que podem levar a uma piora do quadro do
paciente, a não ser que o local de trabalho não disponibilize os recursos para esse
tipo de atendimento. Logo a melhor conduta seria encaminha-lo se possível para o
local mais próximo que possua recursos suficientes para poder atender o paciente.

Art. 38. Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais.

Comentário: Evitar o constrangimento do paciente enquanto está cuidando dele.


Por exemplo, uma mulher que vai fazer um exame de mama com um médico, pode
se sentir mais segura se houver uma outra mulher no consultório para realização do
exame. Isso tanto resguarda o paciente como o próprio médico, relacionado a
questão do assédio moral ou físico.

Art. 39. Opor-se à realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo paciente
ou por seu representante legal.

Comentário: O médico deve aceitar a opinião e o direito do paciente procurar outro


médico ou outra equipe médica para tratá-lo.

Art. 40. Aproveitar-se de situações decorrentes da relação médico-paciente para obter


vantagem física, emocional, financeira ou de qualquer outra natureza.

Comentário: Realizar chantagem, por exemplo, se uma paciente não quiser ter
relações sexuais com o médico, ele vai falar para outras pessoas a doença que ela
tem. Alguma tentativa de assédio sexual ou moral. Se aproveitar financeiramente,
mascarando exames e diagnósticos para o paciente.

Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante
legal.

Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos
os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas
inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente
ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.

Comentário: O paciente tem o direito de decidir se quer continuar a viver, mesmo


que por pouco tempo e os médicos não podem negar cuidados, sejam paliativos ou
não, caso o paciente esteja em um estado de coma e não possa responder por si
próprio seu representante legal, ficará sobre responsabilidade de decidir sobre os
procedimentos e métodos que possam ou não garantir a sobrevida do paciente. Além
disso o médico deve fazer oferecer desde que esteja a seu alcance os melhores
recursos para tentativa de fazer com que o paciente sobreviva.

Art. 42. Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre método


contraceptivo, devendo sempre esclarecê-lo sobre indicação, segurança, reversibilidade
e risco de cada método.
Comentário: O médico de alertar e explicar cada efeito dos métodos contraceptivos,
por exemplo, o uso de anticoncepcionais por mulheres, pode causar futuros casos de
câncer e fica a critério do paciente utilizá-lo ou não.

Capítulo VII

RELAÇÃO ENTRE MÉDICOS

É vedado ao médico:

Art. 47. Usar de sua posição hierárquica para impedir, por motivo de crença religiosa,
convicção filosófica, política, interesse econômico ou qualquer outro, que não técnico-
científico ou ético, que as instalações e os demais recursos da instituição sob sua direção,
sejam utilizados por outros médicos no exercício da profissão, particularmente se forem
os únicos existentes no local.

Comentário: Por exemplo, uma família chega com uma criança doente à uma clínica
X, o pediatra faz o exame clínico e comunica que terá que ser feita a internação do
menor, logo a família solicita que a internação seja feita em outra clínica pediátrica
por conhecer o serviço de outra situação. O médico de uma clínica X faz contato com
uma clínica Y solicitando a vaga para a internação de um paciente e é lhe passada a
informação de que a clínica não permite que médicos fora do seu corpo clínico
internem pacientes lá e façam seu acompanhamento.

Art. 48. Assumir emprego, cargo ou função para suceder médico demitido ou afastado
em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da aplicação
deste Código.

Comentário: Ocupar o cargo do colega que foi afastado injustamente, pela luta da
classe médica e/ou defesa do próprio código de ética.

Art. 49. Assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com a
finalidade de obter vantagens.

Comentário: Ser contra movimentos da classe médica em busca de melhorias para


a própria classe, em troca de benefícios próprios.
Art. 50. Acobertar erro ou conduta antiética de médico.

Comentário: Não denunciar erros cometidos por colegas de profissão ao comitê de


ética. Por exemplo, um médico que esqueceu uma compressa dentro do paciente em
uma cirurgia, e o próximo médico quando operou, para retirada do corpo estranho,
não relatou o problema para o comitê.

Art. 51. Praticar concorrência desleal com outro médico.

Comentário: Por exemplo, usar de artifícios políticos, emocionais, financeiros, para


se beneficiar de uma vaga de emprego.

Art. 52. Desrespeitar a prescrição ou o tratamento de paciente, determinados por outro


médico, mesmo quando em função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de
indiscutível benefício para o paciente, devendo comunicar imediatamente o fato ao
médico responsável.

Comentário: Por exemplo, um paciente vai a um clínico geral sentindo uma dor no
joelho e médico prescreve um determinado anti-inflamatório. O paciente volta a
sentir dor e procura um médico especialista um ortopedista que relata ao paciente
que o medicamento não estava fazendo o efeito e descarta a prescrição anterior e faz
uma nova prescrição de outro medicamento buscando a melhora do paciente,
comunicando ao clínico geral a conduta ideal.

Art. 53. Deixar de encaminhar o paciente que lhe foi enviado para procedimento
especializado de volta ao médico assistente e, na ocasião, fornecer-lhe as devidas
informações sobre o ocorrido no período em que por ele se responsabilizou.

Comentário: Um paciente atendido por um clínico geral, foi encaminhado para um


cardiologista por se tratar de um possível problema no coração e necessitava desse
tratamento especializado. O cardiologista tratou o paciente e pediu o que o
acompanhamento fosse feito pelo o clínico geral, para o isso, teve que fornecer toda
a conduta realizada no período em que o paciente esteve sob seus cuidados, sendo
assim, o clínico geral fica informado sobre todos os processos que o paciente foi
submetido.

Art. 54. Deixar de fornecer a outro médico informações sobre o quadro clínico de
paciente, desde que autorizado por este ou por seu representante legal.

Comentário: O médico não pode omitir o prontuário do paciente para outro médico,
desde que o paciente, ou seu representante, opte por não fornecer informações para
outro médico sobre seu próprio quadro clínico.

Art. 55. Deixar de informar ao substituto o quadro clínico dos pacientes sob sua
responsabilidade ao ser substituído ao fim do seu turno de trabalho.

Comentário: O médico tem o dever de repassar para o seu substituto todos os


prontuários dos paciente em que atendeu, que estão internados, ou em observação
para que o próximo médico fique ciente dos procedimentos realizados ou que
venham a ser realizados.
Art. 56. Utilizar-se de sua posição hierárquica para impedir que seus subordinados atuem
dentro dos princípios éticos.

Comentário: O médico não deve manipular o resto da equipe de saúde devido a sua
hierarquia, impedindo que hajam de forma correta perante a lei.
Art. 57. Deixar de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à comissão de ética
da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, ao Conselho
Regional de Medicina.
Comentário: O médico não deve omitir casos que contrariam o código de ética,
sejam relacionados à própria equipe de saúde ou colegas de profissão, denunciando-
os a instituição em que aconteceu o problema ou ao próprio Conselho Regional de
Medicina.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Conselho Federal de Medicina (CFM). Código de Ética Médica. Confiança para o


médico, segurança para o paciente. Disponível em:
<http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra_5.asp>. Acessado em:
15/02/2018.
Conselho Federal de Medicina (CFM). Código de Ética Médica. Confiança para o
médico, segurança para o paciente. Disponível em:
<http://www.portalmedico.org.br/novocodigo/integra_7.asp>. Acessado em:
15/02/2018.

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