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PINHEIRO
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – CAMPUS V
CURSO / PÉRIODO: MEDICINA / 3° PERÍODO
MÓDULO/DISCIPLINA: BFC III / BIOÉTICA
Pinheiro
2018
INTRODUÇÃO
Capítulo V
É vedado ao médico:
Comentário: O paciente não informado (e não provar que informou tem a mesma
conotação) é o mesmo que não ter respeitado seu direito de decidir livremente.
Art. 33. Deixar de atender paciente que procure seus cuidados profissionais em casos de
urgência ou emergência, quando não haja outro médico ou serviço médico em condições
de fazê-lo.
Comentário: Mascarar o diagnóstico do paciente alegando que ele tenha algo a mais
do que realmente ele apresenta, o que pode vir causar danos futuros ao enfermo.
§ 2° Salvo por motivo justo, comunicado ao paciente ou aos seus familiares, o médico
não abandonará o paciente por ser este portador de moléstia crônica ou incurável e
continuará a assisti-lo ainda que para cuidados paliativos.
Comentário: Não desistir do paciente, mesmo que sua enfermidade não seja mais
curável, ou se ausentar dos cuidados do próprio paciente sem dar uma justificativa
plausível, ou ainda, podendo transferir a responsabilidade para outro médico que
será capaz de oferecer melhores cuidados para o paciente.
Art. 37. Prescrever tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente,
salvo em casos de urgência ou emergência e impossibilidade comprovada de realizá-lo,
devendo, nesse caso, fazê-lo imediatamente após cessar o impedimento.
Art. 38. Desrespeitar o pudor de qualquer pessoa sob seus cuidados profissionais.
Art. 39. Opor-se à realização de junta médica ou segunda opinião solicitada pelo paciente
ou por seu representante legal.
Comentário: Realizar chantagem, por exemplo, se uma paciente não quiser ter
relações sexuais com o médico, ele vai falar para outras pessoas a doença que ela
tem. Alguma tentativa de assédio sexual ou moral. Se aproveitar financeiramente,
mascarando exames e diagnósticos para o paciente.
Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante
legal.
Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos
os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas
inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente
ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.
Capítulo VII
É vedado ao médico:
Art. 47. Usar de sua posição hierárquica para impedir, por motivo de crença religiosa,
convicção filosófica, política, interesse econômico ou qualquer outro, que não técnico-
científico ou ético, que as instalações e os demais recursos da instituição sob sua direção,
sejam utilizados por outros médicos no exercício da profissão, particularmente se forem
os únicos existentes no local.
Comentário: Por exemplo, uma família chega com uma criança doente à uma clínica
X, o pediatra faz o exame clínico e comunica que terá que ser feita a internação do
menor, logo a família solicita que a internação seja feita em outra clínica pediátrica
por conhecer o serviço de outra situação. O médico de uma clínica X faz contato com
uma clínica Y solicitando a vaga para a internação de um paciente e é lhe passada a
informação de que a clínica não permite que médicos fora do seu corpo clínico
internem pacientes lá e façam seu acompanhamento.
Art. 48. Assumir emprego, cargo ou função para suceder médico demitido ou afastado
em represália à atitude de defesa de movimentos legítimos da categoria ou da aplicação
deste Código.
Comentário: Ocupar o cargo do colega que foi afastado injustamente, pela luta da
classe médica e/ou defesa do próprio código de ética.
Art. 49. Assumir condutas contrárias a movimentos legítimos da categoria médica com a
finalidade de obter vantagens.
Comentário: Por exemplo, um paciente vai a um clínico geral sentindo uma dor no
joelho e médico prescreve um determinado anti-inflamatório. O paciente volta a
sentir dor e procura um médico especialista um ortopedista que relata ao paciente
que o medicamento não estava fazendo o efeito e descarta a prescrição anterior e faz
uma nova prescrição de outro medicamento buscando a melhora do paciente,
comunicando ao clínico geral a conduta ideal.
Art. 53. Deixar de encaminhar o paciente que lhe foi enviado para procedimento
especializado de volta ao médico assistente e, na ocasião, fornecer-lhe as devidas
informações sobre o ocorrido no período em que por ele se responsabilizou.
Art. 54. Deixar de fornecer a outro médico informações sobre o quadro clínico de
paciente, desde que autorizado por este ou por seu representante legal.
Comentário: O médico não pode omitir o prontuário do paciente para outro médico,
desde que o paciente, ou seu representante, opte por não fornecer informações para
outro médico sobre seu próprio quadro clínico.
Art. 55. Deixar de informar ao substituto o quadro clínico dos pacientes sob sua
responsabilidade ao ser substituído ao fim do seu turno de trabalho.
Comentário: O médico não deve manipular o resto da equipe de saúde devido a sua
hierarquia, impedindo que hajam de forma correta perante a lei.
Art. 57. Deixar de denunciar atos que contrariem os postulados éticos à comissão de ética
da instituição em que exerce seu trabalho profissional e, se necessário, ao Conselho
Regional de Medicina.
Comentário: O médico não deve omitir casos que contrariam o código de ética,
sejam relacionados à própria equipe de saúde ou colegas de profissão, denunciando-
os a instituição em que aconteceu o problema ou ao próprio Conselho Regional de
Medicina.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS