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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de


Produção 2014

FACULDADE DELTA - UNIME SALVADOR


SALVADOR/BAHIA
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Educar verdadeiramente não é ensinar fatos novos ou


enumerar fórmulas prontas, mas sim preparar a mente
para pensar.
Albert Einstein

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

FACULDADE DELTA - UNIME SALVADOR

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FACULDADE DELTA – UNIME


SALVADOR

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo


Docente Estruturante do Curso de ENGENHARIA
DE PRODUÇÃO da FACULDADE DELTA - UNIME
SALVADOR.

SALVADOR / BAHIA

2014

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

SUMÁRIO
LISTAS DE FIGURAS E QUADROS........................................................................................................9

ABREVIATURAS E SIGLAS.................................................................................................................11

CAPÍTULO 1.....................................................................................................................................13

1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................................13

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES.......................................................................................................13

1.1.1. Dados de Identificação Mantenedora.....................................................................................14

1.1.2. Dados de Identificação da Mantida........................................................................................14

1.1.3. Dados Socioeconômicos da Região.........................................................................................15

1.1.4. Histórico da IES.......................................................................................................................15

1.1.5. Missão....................................................................................................................................15

1.1.6. Visão.......................................................................................................................................15

1.1.7. Dados Gerais do Curso............................................................................................................16

CAPÍTULO 2.....................................................................................................................................17

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC...................................................................................................17

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL.....................................................................................................17

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS.................................................................................................................18

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR.....................................................................................................18

2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS...............................................................................................19

2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO............................................................................................................19

2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS.......................................................................................................19

2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO.............................................................................................20

2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA................................................................................................24

2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES...................................................................................................27

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS................................................................27

2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM............................33

2.12 PLANO DE ENSINO................................................................................................................34

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

2.13 AULAS ESTRUTURADAS.........................................................................................................35

2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS.............................................................................................................35

CAPÍTULO 3....................................................................................................................................38

3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA..................................38

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO....................................................................................38

3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO..............................................................38

3.3 OBJETIVOS DO CURSO............................................................................................................40

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO........................................................................................41

3.5 ESTRUTURA CURRICULAR.......................................................................................................41

3.5.1. Matriz Curricular.................................................................................................................43

3.5.2. Ementário...........................................................................................................................43

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES..................................................................................................43

3.7 METODOLOGIA.......................................................................................................................44

3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO...............................................................................45

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES.............................................................................................47

3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO.................................................................................48

3.11 APOIO AO DISCENTE.............................................................................................................49

3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO.....................................54

3.13 ATIVIDADES DE TUTORIA......................................................................................................55

3.14 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-


APRENDIZAGEM...........................................................................................................................56

3.15 MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL....................................................................................57

3.16 MECANISMOS DE INTERAÇÃO ENTRE DOCENTES, TUTORES E ESTUDANTES........................57

3.17 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM................57

3.18 NÚMERO DE VAGAS..............................................................................................................59

3.19 INTEGRAÇÃO COM AS REDES PÚBLICAS DE ENSINO.............................................................59

3.20 INTEGRAÇÃO COM O SISTEMA LOCAL E REGIONAL DE SAÚDE DO SUS................................60

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

3.21 ENSINO NA ÁREA DE SAÚDE.................................................................................................61

3.22 ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO........................................................................................61

CAPÍTULO 4.....................................................................................................................................63

4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL...........................................................................63

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE.......................................................63

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO..............................................................................64

4.3 EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR DO CURSO EM CURSOS À DISTÂNCIA...............................65

4.4 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO


COORDENADOR............................................................................................................................66

4.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR...........................................................................66

4.6 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO...................................................................66

4.7 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO.........................................................................66

4.8 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO.......................................................66

4.9 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE................................................................67

4.10 EXPERIÊNCIA NO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA.....................................67

4.11 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE...........................................67

4.12 RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE DOCENTES E O NÚMERO DE ESTUDANTES........................67

4.13 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO.....................................................................67

4.14 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA......................................69

4.15 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO............................................69

4.16 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA....................................69

4.17 RELAÇÃO DOCENTES E TUTORES – PRESENCIAIS E A DISTÂNCIA – POR ESTUDANTE............69

4.18 RESPONSABILIDADE DOCENTE PELA SUPERVISÃO DA ASSISTÊNCIA MÉDICA.......................70

4.19 NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO E EXPERIÊNCIA DOCENTE................................................71

CAPÍTULO 5....................................................................................................................................72

5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA.........................................................................................72

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)............................72

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS............72

5.3 SALA DE PROFESSORES...........................................................................................................73

5.4 SALAS DE AULA.......................................................................................................................73

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA..................................................74

5.6 BIBLIOGRAFIA BÁSICA.............................................................................................................74

5.7 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR.............................................................................................75

5.8 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS.................................................................................................76

5.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE..................................................76

5.10 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE...................................................77

5.11 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS......................................................77

5.12 SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO


(LOGÍSTICA)..................................................................................................................................77

5.13 NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS: ATIVIDADES BÁSICAS.......................................................78

5.14 NÚCLEO DE PRÁTICAS JURÍDICAS: ATIVIDADES DE ARBITRAGEM, NEGOCIAÇÃO E MEDIAÇÃO


.....................................................................................................................................................78

5.15 UNIDADES HOSPITALARES DE ENSINO E COMPLEXO ASSISTENCIAL.....................................78

5.16 SISTEMA DE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA................................................................78

5.17 BIOTÉRIOS.............................................................................................................................79

5.18 LABORATÓRIOS DE ENSINO..................................................................................................79

5.19 LABORATÓRIOS DE HABILIDADES..........................................................................................79

5.20 PROTOCOLOS DE EXPERIMENTO...........................................................................................80

5.21 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA..........................................................................................80

CAPÍTULO 6....................................................................................................................................81

6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC............................................................................................................81

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO................................................................81

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E


PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA....................................81

6.3 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE...........................................................................................81


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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

6.4 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)..............................................................................82

6.5 DENOMINAÇÃO DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA.................................................82

6.6 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA CSTs...............................................................82

6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS...............82

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO..................................................................................................83

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA....84

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS...........................................................................................................84

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD...........................................................84

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS...............................................................................................84

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.................................................................................85

CAPÍTULO 7....................................................................................................................................86

7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC.................................................................................................86

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

LISTAS DE FIGURAS E QUADROS


FIGURAS

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação..................................................................................................21


Figura 2 - Competência.........................................................................................................................25

QUADROS

Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia de Produção...........................................19


Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso...............................................................38
Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso...........................................................39
Q. 4. Quadro 3.2.3 – O PDI e as políticas de pesquisa ou iniciação científica do Curso........................40
Q. 5. Quadro 3.20 – Disciplinas com atendimento ambulatorial, número de alunos matriculados, de
docentes e preceptores do curso de Medicina.....................................................................................60
Q. 6. Quadro 3.21 – Relação dos cursos de saúde e conceitos no ENADE e no CPC.............................61
Q. 7. Quadro 3.22 – Atividades práticas de formação, disciplinas, enfoque, unidades de ensino e
docentes vinculados no curso de Medicina..........................................................................................61
Q. 8. Quadro 4.1 – Composição do NDE...............................................................................................63
Q. 9. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso.............................................................................64
Q. 10. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso...................................................................66
Q. 11. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do curso.................................................................68
Q. 12. Quadro 4.18.1 – Atividades de ensino que envolvem pacientes no curso de Medicina, presença
de serviço clínico-cirúrgico e docentes responsáveis pela assistência médica.....................................70
Q. 13. Quadro 4.18.2 – Relação dos docentes responsáveis pela supervisão da assistência médica e
serviços clínico-cirúrgicos do curso de Medicina..................................................................................70
Q. 14. Quadro 4.19 – Núcleo de apoio pedagógico e experiência docente do curso de Medicina.......71
Q. 15. Quadro 5.6 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia básica
do curso por unidade curricular............................................................................................................74
Q. 16. Quadro 5.7 – Número de títulos e número de exemplares disponibilizados na bibliografia
complementar do curso por unidade curricular...................................................................................75
Q. 17. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados
para as principais áreas do curso..........................................................................................................76
Q. 18. Quadro 5.9 – Relação quantitativa dos laboratórios didáticos especializados e equipamentos. 76
Q. 19. Quadro 6.3 – Titulação do corpo docente do curso – lato sensu e stricto sensu.......................81
Q. 20. Quadro 6.4 – Composição do NDE do curso...............................................................................82
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Q. 21. QUADRO 6.7 – Descrição da carga horaria do curso..................................................................83

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

ABREVIATURAS E SIGLAS

ACE – Atividades Complementares ao Ensino


Art. – Artigo
AVA – Ambiente Virtual de Aprendizagem
BSC – Balanced Score Card
CA – Centro Acadêmico
CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
CC – Conceito do Curso
CEP – Comitê ou Comissão de Ética em Pesquisa
CES – Câmara e Educação Superior
CMC – Ciências Moleculares e Celulares (disciplina)
CNE – Conselho Nacional de Educação
CNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior
CONSUL – Conselho Superior da Instituição
CP – Conselho Pleno
CPA – Comissão Própria de Avaliação
CPC – Conceito Preliminar do Curso
CST – Curso Superior de Tecnologia
DCN – Diretrizes Curriculares Nacionais para Cursos de Graduação
DCNE – Diretrizes Curriculares Nacionais em Engenharia
DOU –Diário Oficial da União
EAD – Ensino à Distância
EDs – Estudos Dirigidos
ENADE – Exame Nacional do Desempenho Docente
EPS – Ética, Política e Sociedade (disciplina)
FAPERGS – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul
FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos
FIS – Formação Integral em Saúde
HCS – Homem, Cultura e Sociedade (disciplina)
IDH – Índice de Desenvolvimento Humano
IES – Instituição de Ensino Superior
INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira
LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais
MEC – Ministério da Educação e Cultura do Brasil
MF – Ciências Morfofuncionais (disciplina)
MS – Ministério da Saúde do Brasil
NDE – Núcleo Docente Estruturante
NED – Núcleo de Estudos Dirigidos
OMS – Organização Mundial da Saúde
PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional
PEC – Planejamento Estratégico do Curso
PIB – Produto Interno Bruto
PPC – Projeto Pedagógico do Curso ou Projeto Político Pedagógico do Curso
PPI – Projeto Pedagógico Institucional
PROMUNI – Programa Municipal Universidade para Todos

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PROUNI – Programa Universidade para Todos


PU – Portal Universitário
S.A. – Sociedade Anônima
SAA – Setor de Atendimento ao Aluno
SDI/MD – Secretaria Especial de Desenvolvimento Industrial do Ministério do Desenvolvimento
Industrial
SESU – Secretaria de Educação Superior do MEC
SICP – Sala Integrada de Coordenadores e Professores
SISCON – Sistema de Conteúdos
SRA – Setor de Registro Acadêmico
SRD – Setor de Registro de Diplomas
SUS – Sistema Único de Saúde
TCC – Trabalho de Conclusão de Curso
TIC – Tecnologia de Informação e de Comunicação
WEB – “World Wide Web”: “rede de alcance mundial”, também conhecida como Web ou WWW

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CAPÍTULO 1
1. APRESENTAÇÃO

A Faculdade Delta – UNIME Salvador entende que refletir sobre o Projeto Pedagógico do Curso – PPC
de Engenharia de Produção é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias
atuais de crise e busca da superação é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova
formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as
decisões políticas institucionais. Neste cenário, se torna necessário que o curso de Engenharia de
Produção, permanentemente, busque desafios para a própria superação.

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção tem seu PPC construído coletivamente e


implementado no curso por meio do seu Núcleo Docente Estruturante – NDE que acompanha a sua
consolidação em consonância com o colegiado do curso, seu corpo docente e discente, centrado no
aluno como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador e mediador do
processo ensino-aprendizagem.

Buscou-se conceber um PPC próprio que é dinâmico e pode ser revisto e alterado em função das
normas legais de ensino, da proposta pedagógica da instituição, das necessidades do mercado de
trabalho e de outros aspectos que se refiram à melhoria de sua qualidade.

O curso de Engenharia de Produção tem presente que para ter perenidade deve ser um espaço
permanente de inovação, onde a aprendizagem, o ensino, a atualização do projeto pedagógico, o
perfil do profissional, as competências e habilidades, os conteúdos (conceituais, procedimentais e
atitudinais), as disciplinas (unidades curriculares, temas e conteúdos), as matrizes curriculares, as
metodologias de ensino, as atividades de aprendizagem, o processo de avaliação e a extensão
encontrem espaços para discussões e, consequentemente, revisão de paradigmas, mudança de
modelos mentais e de hábitos e culturas.

Almeja-se com este PPC que fique evidenciado o desejo de proporcionar aos alunos uma formação
prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, de preparar profissionais pensantes,
críticos, competentes, éticos, reflexivos e criativos realizando a sua essência, por meio do ensino e
extensão e, por interferência regional e nacional, pelo currículo flexível que permite eleger,
reformular e ampliar a formação do profissional egresso delineado.

1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

Kroton Educacional S.A.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do
ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na
prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados
brasileiros. Dentre as várias instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA,
FAMA, PITÁGORAS, UNIASSELVI, UNIC, UNIME, UNIRONDON e UNOPAR.

Dados Institucionais da Kroton Educacional


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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

 CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40


 Alameda Santos, no 330 – Bairro: Jardim Paulistano
CEP: 01419-001 – São Paulo – SP
Fone: (11) 3775-2000
 E-mail: comunicação@kroton.com.br
 Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

 Presidente (CFO): Rodrigo Galindo


 Vice-Presidente Acadêmico: Rui Fava
 Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.1.1. Dados de Identificação Mantenedora

Nome da mantenedora:

IUNI Educacional – Unime Salvador Ltda.


CNPJ n.º 03.395.289/0001-83
Av. Luís Viana, 317 – anexo prédio - Imbuí
Cidade: Salvador - Bahia
CEP: 41.720-375
Home page: www.unime.edu.br

Dirigentes da Mantenedora

NOME FUNÇÃO

Rodrigo Galindo CEO

Cleber Fagundes Ramos Diretor Acadêmico Nacional

1.1.2. Dados de Identificação da Mantida

Faculdade Delta – UNIME Salvador


CNPJ n.º 03.395.289/0001-83
Credenciamento: Portaria do MEC nº 634 de 15/03/2004
Av. Luís Viana, 317 – anexo prédio - Imbuí
Cidade: Salvador - Bahia
CEP: 41.720-375
Home page: www.unime.com.br

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Dirigentes da Mantida

NOME FUNÇÃO

Kleber Rana Fernandez Diretor da Unidade

Tattiana Tessye Freitas da Silva Coordenadora Acadêmica

Vânia Luisa Freitas Sousa Queiroz Gerente Operacional

1.1.3. Dados Socioeconômicos da Região


O Estado da Bahia, atualmente com uma população estimada em torno de 14.175.341 (IBGE, 2012),
de habitantes, apresenta um acentuado processo de desenvolvimento em diversas áreas. Há uma
diversidade de áreas de interesse econômico do Estado, que vão desde recursos naturais,
agropecuária, indústria e comércio até serviços, segundo dados de órgãos do Estado da Bahia.

A economia baiana passou por substanciais modificações em seu perfil produtivo nas últimas três
décadas, quando a Bahia deixou de ser um estado predominantemente agrícola, para transformar-se
numa economia industrializada.

A mudança da estrutura do setor produtivo com a ênfase de investimentos dirigidos à indústria de


transformação gerou alterações significativas no cenário regional. O setor terciário da economia
ampliou-se significativamente apresentando-se como atividade dinâmica com grande capacidade de
geração de emprego, a atividade comercial se expandiu e se modernizou para atender às demandas
do novo momento econômico. Paralelamente, surgiu na Bahia uma nova classe média e um
operariado urbano organizado, com reflexo no setor terciário da economia, sobretudo da RMS.

O reflexo desse desenvolvimento se faz sentir na grande concentração dos aglomerados urbanos nos
municípios da RMS, com a ampliação da estrutura viária propiciando um melhor escoamento da
produção, o que ocasionou uma expressiva migração para a região, especialmente para Lauro de
Freitas e regiões circunvizinhas, praticamente dobrando a população no período.

1.1.4. Histórico da IES


O Curso Delta, idealizado por professores da antiga Escola Técnica Federal da Bahia, Colégio Militar de
Salvador e Centro de Educação Tecnológica, inicialmente funcionou como preparatório para os
vestibulares das universidades estaduais, federais e particulares. Em 1981, criaram o Colégio Delta,
que da unidade inicial no bairro do Barbalho ampliou suas atividades com as unidades no Imbuí e em
Brotas.

Da capital, onde se consolidou como uma das principais instituições de Ensino, o Colégio o Delta
implantou unidades em duas das principais cidades do interior, Vitória da Conquista e Itabuna. O
sucesso do empreendimento contribuiu para mais etapa importante: atuar no ensino superior. Após
um processo rigoroso, que obedeceu a todas as diretrizes do ministério da Educação, foi implantada
em Salvador a Faculdade Delta, em 2004, com o Curso de Administração, formando quatro turmas
no primeiro vestibular e em dois anos de funcionamento na Região Metropolitana destaca-se como
uma Instituição de Ensino Superior agregada a uma tradicional rede de educação básica nessa região
– a Rede O Delta de Ensino. Com Projetos para implantar novos Cursos em 2005 e 2006.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Neste contexto, as primeiras atividades acadêmicas da Faculdade Delta iniciaram-se no dia 09 de


agosto de 2004, com o curso de Administração. O ano de 2006 foi um período de grande crescimento
quantitativo e qualitativo para a Faculdade Delta, pois se implantaram 06 novos cursos, assim em 03
de abril de 2006, iniciaram as atividades – Ciências Contábeis, Comunicação com Jornalismo,
Educação Física – Licenciatura, Farmácia, Pedagogia e Serviço Social. No dia 10 de setembro de 2006,
iniciou o curso de Psicologia e neste mesmo semestre, o curso de Fisioterapia. Seu regimento foi
aprovado em agosto de 2006, através do Relatório SESu/CGLNES 121/2006.

A Instituição em maio de 2008 passou a fazer parte do grupo IUNI EDUCACIONAL, que tem
promovido mudanças significativas na estrutura física, administrativa e acadêmica, e passa a ser
FACULDADE DELTA - UNIME SALVADOR Ltda, se constituindo em mais uma das instituições de
referência do Grupo, com grande potencial de desenvolvimento devido a localização privilegiada na
capital da Bahia.

O contrato social da FACULDADE DELTA – MANTIDA PELO IUNI EDUCACIONAL – UNIME SALVADOR
LTDA - foi lavrada em 13 de MAIO de 2008, na rua Professor Fernando Rocha, 326, Paralela, sendo a
mesma protocolada na junta comercial da Bahia sob protocolo 08/078165-9, registrada em
25/06/2008 número 96839028.

A Faculdade Delta, criada em 2004, é hoje uma das mantidas pelo Grupo IUNI EDUCACIONAL –
UNIME SALVADOR LTDA – sociedade civil com personalidade jurídica e com fins lucrativos. No Plano
de Desenvolvimento Institucional, reformulado pela nova mantenedora, a Faculdade salienta sua
missão e finalidades, mostrando os cursos atualmente existentes.

Em 2010, com a compra do Grupo IUNI pela Kroton Educacuinal, a Faculdade Delta passou a integrar
um dos maiores grupos de ensino superior do país. A partir daquele momento, a Faculdade vem
aperfeiçoando seu modelo acadêmico, hoje caracterizado, pela oferta das disciplinas institucionais
nas áreas de humana e da saúde e pela implantação dos Estudos Dirigidos (ED), que oferecem ao
aluno a possibilidade de aperfeiçoamento e formação profissional.

Conjuntamente à mudança de mantenedora da instituição, com a aquisição pelo Grupo IUNI


Educacional, pela Kroton Educacional, a Faculdade Delta – UNIME Salvador estabeleceu as medidas
institucionais necessárias ao fortalecimento e consolidação de suas práticas pedagógicas,
investigativas, científicas e profissionais, através da realização de cursos, projetos e programas,
estabelecimento de políticas institucionais, regulamentação institucional das atividades
complementares, estágios supervisionados, trabalho de conclusão de curso, pós-graduação, seleção
docente, manuais, normas e procedimentos diversos, além de programas institucionais dentre os
quais destacamos o Programa de Nivelamento de Língua Portuguesa; o Programa de extensão e pós-
graduação Lato Sensu; o Programa de Monitoria; as atividades de integração; o aprofundamento de
conhecimentos adquiridos; a introdução de novos conhecimentos e técnicas; a discussão de temas
emergentes com profissionais das áreas particulares a cada curso existente.

1.1.5. Missão
“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando
profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável.”

1.1.6. Visão
“Ser referência em educação como a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nas
localidades onde atua.”

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

1.1.7. Dados Gerais do Curso

Faculdade Delta - Unime Salvador

Nome do curso: GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Endereço de funcionamento do curso: Av. Luís Viana, 317 – anexo prédio - Imbuí

Cidade: Salvador - Bahia

CEP: 41.720-375

Fone: (71) 3879-9104

Número de vagas solicitadas: 200 vagas

Turno de funcionamento do curso: matutino e noturno

Carga horária total do curso: 3.780 horas

Tempo mínimo para integralização: 10 semestres

Tempo máximo para integralização: 15 semestres

Regime de Matrícula: Semestral

Coordenador do curso: Katia Lopes Silva

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CAPÍTULO 2

2. MODELO PEDAGÓGICO DO PPC

2.1 FILOSOFIA INSTITUCIONAL

O marco referencial da construção deste modelo pedagógico proposto por Fava (2011) para a
Faculdade Delta – UNIME Salvador nasceu da resposta ao forte questionamento que se colocou:

"em que medida, enquanto IES democrática, é possível efetivamente colaborar para a
construção do novo homem e da nova sociedade?"

No seu livro Educação 3.0, Fava (2011) afirma que uma grande movimentação marcada por profundas
mudanças nas expectativas e demandas educacionais é apresentada na atualidade. O avanço e o uso
de tecnologias de informação e a velocidade das comunicações repercutem na forma de convivência
social, na organização do trabalho e na formação profissional. Os atuais rumos da economia
confrontam o Brasil com o problema de competitividade para o qual a existência de profissionais
qualificados é condição indispensável. Diante disso, se amplia o reconhecimento da importância da
educação e, consequentemente, maior é o desafio para as instituições de ensino superior.

Na elaboração da filosofia institucional, foi amplamente discutida a realidade na qual a instituição


está inserida. A localização na América Latina, no Brasil, no Estado, características sociais, ecológicas,
culturais e econômicas, os elementos estruturais que condicionam a instituição e seus agentes e que
pesaram na decisão da implantação da Faculdade Delta – UNIME Salvador

A filosofia da Faculdade Delta – UNIME Salvador é comprometida com uma concepção progressista
em que predomina o ensino de qualidade, a formação crítica do profissional em relação à sociedade
e compreensão do papel que lhe é inerente, para que possa analisar e contribuir na discussão dos
problemas regionais e nacionais. Fica explicitado também, o compromisso com a formação do
homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico e acredita-se que é preciso articular
a formação científica-profissional e a formação ética-política-estética.

A filosofia tem caráter transformador, pois tem o compromisso não só com o profissional competente
e crítico, mas com um homem cidadão intelectual, pois além da dimensão humana, é um indivíduo
capaz de criar formas de compreensão, de equacionar e solucionar problemas nas esferas pessoal e
social.

Além da preparação de indivíduos para o mercado, Faculdade Delta – UNIME Salvador tem em sua
filosofia a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações, a
solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da
transformação e conservação do saber, na qual se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo
como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania,
a humanização, e a sua existência social.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador explicita, em sua proposição de filosofia, a vinculação do seu
Projeto Global de Instituição de Ensino Superior a um Projeto de Sociedade, que busca
constantemente uma identificação com a região, levantando aspectos do meio geográfico, social e
político regional que são determinantes dos objetivos e da identidade da instituição.

18
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

2.2 PRINCÍPIOS GERAIS

A identidade da Faculdade Delta – UNIME Salvador é construída continuamente, a partir de princípios


ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o
planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica,
nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento.

Esses princípios, entre outros são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador


de direitos e deveres;
II. O respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento
individual e social;
III. O compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade fim,
educação, acima de qualquer interesse particular;
IV. A busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos
humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação.

2.3 PRINCÍPIO SER EDUCADOR

A instituição adota o denominado PRINCÍPIO SER EDUCADOR, o qual norteia as ações de todos os
colaboradores da Faculdade Delta – UNIME Salvador, pois a instituição acredita que somente se
educa se todos estiverem comprometidos em educar. Para tanto é preciso ter tenacidade e desejo de
realização. A ideia não é simplesmente estimular a paixão, mas fazer com que os seus educadores se
apaixonem por aquilo que fazem.

Pode parecer estranho falar de algo tão delicado e confuso como a paixão como parte integrante de
um modelo estratégico acadêmico. Mas a paixão se tornou parte fundamental do princípio SER
EDUCADOR. É sabido que não se consegue fabricar esse sentimento ou motivar pessoas para que
sintam paixão. Mas, é possível descobrir o que provoca tal emoção nas pessoas e nos educadores
desta instituição.

O SER EDUCADOR possui essencialmente como característica do seu trabalho uma capacidade
formadora, pelo empreendimento de conduta e ações reflexivas que contribuem para o
desenvolvimento de indivíduos mais conscientes, pois representam por meio de suas condutas,
valores éticos e morais tão necessários à coletividade.

A primeira função de toda pessoa na Faculdade Delta – UNIME Salvador é SER EDUCADOR, a segunda
é o exercício de um cargo ou função, ou seja, todos os colaboradores - docentes e funcionários desta
instituição são EDUCADORES, administrativos e acadêmicos juntos para cumprir a missão institucional
de formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho.

2.4 BSC ACADÊMICO DOS CURSOS

Balanced Scorecard Card – BSC, segundo seus criadores, Robert Kaplan e David Norton (1996) é ao
mesmo tempo um sistema de medição, um sistema de gerenciamento e uma ferramenta de
comunicação. Os conceitos e a teoria de BSC de Kaplan e Norton (1996) foram utilizados para a

19
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

elaboração de um projeto acadêmico de curso consistente, objetivo e claro, que pudesse ser
monitorado através de indicadores de desempenho acadêmico.

Para cada curso da Faculdade Delta – UNIME Salvador, foi concebido um Balanced Scored Card
Acadêmico baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem
trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver
associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade
dos egressos do curso.

Assim o BSC Acadêmico do curso é constituído das seguintes informações:

 Perfil profissional do egresso;


 Campos de atuação do curso;
 Competências a serem desenvolvidas;
 Habilidades a serem desenvolvidas;
 Disciplinas relacionadas às competências do curso;
 Conteúdos profissionalizantes e de conhecimento prévio relacionados às competências e
disponibilizados no Sistema de Conteúdos do Curso – SISCON.

BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Q. 1 - Quadro 2.4 BSC ACADÊMICO do Curso de Engenharia de Produção

O quadro abaixo apresenta o curso de Engenharia de Produção ofertado pela Faculdade Delta –
UNIME Salvador através do BSC apresenta e define as características, competências e habilidades
propostas:

BSC do Curso de Engenharia de Produção


Atuar como profissional capacitado a identificar, formular e solucionar problemas ligados às
atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e
serviços.
Área de Atuação Área de Atuação Área de Atuação
Gestão da Produção Qualidade Pesquisa Operacional

Atuar no desenvolvimento e execução Atuar no desenvolvimento, Atuar no desenvolvimento de


de projetos industriais através do implantação e gerenciamento dos programação, modelagem matemática
planejamento, programação e controle sistemas de qualidade de bens e e simulação na produção de bens e
da produção de bens e serviços. serviços. serviços.
Competências Competências Competências
Conhecer os conceitos de engenharia Conhecer e incorporar conceitos, Conhecer e utilizar ferramentas
econômica, integrando recursos físicos, modelos e ferramentas da qualidade na matemáticas e estatísticas para
humanos e financeiros com eficiência e produção de bens e serviços. modelar, simular e otimizar sistemas de
menor custo. produção.
Conhecer métodos e técnicas de
Conhecer métodos e técnicas de desenvolvimento, implantação e Conhecer métodos e técnicas de
desenvolvimento, implantação e gerenciamento de processos. desenvolvimento, implantação e
gerenciamento de projetos. gerenciamento de processos.
Conhecer a interação dos sistemas de
Conhecer métodos e técnicas de produção com o meio-ambiente. Conhecer métodos e técnicas de
previsão da concepção e evolução de gestão para tomada de decisão.
cenários produtivos. Conhecer os conceitos, modelos e

20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Conhecer métodos e técnicas de gestão


para tomada de decisão. sistemas de informação.

Conhecer métodos e técnicas de


desenvolvimento, implantação e
gerenciamento de produtos e de
processos.

Conhecer métodos e técnicas de gestão


para tomada de decisão.
Habilidades Habilidades Habilidades
Analisar e Interpretar; Liderar; Ser Analisar e Interpretar; Liderar; Ser Analisar e Interpretar; Liderar; Ser
criativo; Relacionamento interpessoal; criativo; Relacionamento interpessoal; criativo; Relacionamento interpessoal;
Trabalhar em equipe multiprofissional. Trabalhar em equipe multiprofissional. Trabalhar em equipe multiprofissional.

Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de
forma lógica; Raciocinar de forma forma lógica; Raciocinar de forma forma lógica; Raciocinar de forma
crítica e analítica; Negociar; Comunicar. crítica e analítica; Negociar; Comunicar crítica e analítica; Negociar; Comunicar.

2.5 CAMPOS DE ATUAÇÃO

A área de atuação, que não deve ser confundida com local de trabalho, é definida neste modelo
acadêmico como o campo de trabalho e de ocupação do profissional. Definir as áreas de atuação do
curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional com
formação generalista e abrangente.

2.6 CONCEITOS ACADÊMICOS

A busca de conceitos sólidos e aplicáveis certamente foi o passo mais importante e difícil para a
construção do PDI. Para a Faculdade Delta – UNIME Salvador, conceito é uma unidade de
conhecimento. Assim como uma área do conhecimento tem natureza sistêmica, de alguma forma, os
conceitos, também sistematizados, constituem um mapeamento e orientarão as ações a serem
implementadas em todas as instâncias da área acadêmica da Faculdade Delta – UNIME Salvador.

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição foi necessário responder a seguinte
pergunta:
Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Certamente existem vários motivos, objetivos e respostas para essa questão. Entretanto, foi
necessária uma resposta que atendesse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num
trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os
processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da maioria. A resposta
comum foi:

O objetivo do aluno ingressante é ter sucesso pessoal ou profissional, é ter empregabilidade.

A empregabilidade foi definida como estar apto a entrar e manter-se no mercado de trabalho, seja
através do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou qualquer outra modalidade de
ocupação. Empregabilidade, portanto, passa ser o principal objetivo a ser trabalhado em todos os
cursos da Faculdade Delta – UNIME Salvador. A próxima pergunta a ser respondida foi:

21
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

O que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização de toda


atividade humana. Toda coisa, no trabalho ou no lazer, já se fez um dia com as mãos e exigiu energia
muscular. Hoje, todas as coisas se fazem com o cérebro e requer inteligência, criatividade, preparação
cultural, enfim, requer conhecimento.

O conhecimento e as novas tecnologias, com a sua penetrabilidade, têm destruído os antigos limites
entre os setores e atividades. Pode-se, finalmente, derrubar as barreiras entre estudo, trabalho e
lazer. O fator característico dessa revolução consiste na importância assumida pela programação do
futuro por meio de um novo modo de fazer ciência, que se vale da informação, que formula
problemas e propõe soluções sem se deixar enredar previamente por seus vínculos. O conhecimento
e a tecnologia assumem, portanto, um papel central na nova sociedade; no plano social, na
empregabilidade. Dessa forma, o egresso que deseja ser dono do seu futuro, ter sucesso pessoal ou
profissional e ter empregabilidade deve apropriar-se do saber, deve ter conhecimento e elevados
padrões de conduta ética, moral e estética.

2.7 DEFINIÇÃO DE CONHECIMENTO

O conhecimento é um recurso indispensável para o profissional de hoje e, se o objetivo do aluno é a


empregabilidade, esta só será conquistada através do conhecimento. A definição de conhecimento
utilizado pela Faculdade Delta – UNIME Salvador foi adaptado por FAVA (2011) fundamentado no
conceito de conhecimento de Jacques Delors (1999), autor e organizador do relatório para a UNESCO
da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI, intitulado: “EDUCAÇÃO: um tesouro a
descobrir” (1999), em que se exploram quatro Pilares da Educação, segundo o qual, o conhecimento
é constituído por: SABER, FAZER, SER E CONVIVER.

Figura 1 - Quatro Pilares da Educação.

O SABER pressupõe o conhecimento teórico conceitual da área em que o aluno escolheu. O SABER
permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o
ambiente sob os seus diversos aspectos, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido
crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir.

Entretanto, de nada adianta SABER se o egresso não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias
adquiridas. Na busca da empregabilidade o SABER e o FAZER são indissociáveis. A substituição do
trabalho humano por máquinas tornou-se cada vez mais imaterial, e acentua o caráter cognitivo das
22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

tarefas. FAZER, portanto, não pode mais ter o significado simples de preparar os egressos para uma
tarefa material determinada. Não é possível trabalhar os alunos com o que Paulo Freire (1996)
caracterizou como “ensino bancário” no qual o estudante é visto como “depositário” de conteúdos
petrificados e sem vida.

Como consequência de reflexões como essa, a aprendizagem evoluiu e não deve mais ser
considerada como simples transmissão de práticas mais ou menos rotineiras, mas deve buscar o
desenvolvimento de competências e habilidades procedimentais e atitudinais que certamente
levarão o egresso ao sucesso profissional, ou seja, a ter empregabilidade.

O SABER e o FAZER formam o profissional. Porém, não são suficientes, para garantir empregabilidade
para os egressos. É necessário o desenvolvimento do SER e CONVIVER para complementar a
formação e adquirir a empregabilidade. O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão que
somado a formação do profissional (SABER e FAZER), certamente o levará ao sucesso profissional, ou
seja, à empregabilidade. Neste sentido a Faculdade Delta – UNIME Salvador entende como tarefa
fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, despertando-os
para a importante habilidade atitudinal, que é a noção de interdependência multiprofissional tão
necessária hoje no mercado de trabalho.

O objetivo da Faculdade Delta – UNIME Salvador, portanto, é a formação do profissional-cidadão


competente e capacitado a entrar e manter-se no mercado e desenvolver-se com eficiência, eficácia e
efetividade na ocupação que escolheu.

Tendo como horizonte orientador sua missão de “Formar cidadãos e prepará-los para o mercado de
trabalho”, a Faculdade Delta – UNIME Salvador busca organizar-se em torno dos quatro pilares
citados por Delors (1999), e que, ao longo de toda vida representam para cada indivíduo, os pilares
do conhecimento: APRENDER A CONHECER, isto é, adquirir os instrumentos da compreensão;
APRENDER A FAZER, para poder agir sobre o meio que a cerca; APRENDER A VIVER JUNTOS, a fim de
participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas e APRENDER A SER, elo que
integra os três pilares anteriormente citados. Constituem uma única via do SABER, pois entre elas
existem múltiplas interfaces de intersecção, de relacionamento e principalmente de permutas.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador em concordância com Delors (1999) entende que cada um
destes quatro pilares do conhecimento.

"(...) deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação
apareça como uma experiência global e ser levada a cabo ao longo de toda a vida, no plano
cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade."

EPISTEME (SABER)

Tendo como pressupostos teóricos autores como Perrenoud (1999 a, 1999b, 2001, 2002), Delors (1999)
e Zabala (1998), em termos práticos, a proposta é desenvolver ações para cada um dos pilares que
foram definidos como conhecimento.

Na construção dos PPCs da Faculdade Delta – UNIME Salvador, a ênfase foi na qualidade e
essencialidade dos conteúdos para formação do perfil profissional desejado, portanto, o currículo dos
cursos deve promover uma seleção de conteúdos a serem ensinados e exigidos, dando prioridade a
conteúdos essenciais que possam ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias
para cada campo de atuação do curso.

23
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

A construção das competências de cada área de atuação de cada curso levou em conta a reavaliação
da quantidade e da qualidade dos conteúdos trabalhados, pois só foram considerados válidos aqueles
que puderam ser aplicados no desenvolvimento de uma aprendizagem significativa.

Os conteúdos conceituais dos cursos foram divididos em dois grupos:

1. conteúdos conceituais de conhecimentos prévios;


2. conteúdos conceituais profissionalizantes.

Os conteúdos conceituais profissionalizantes somente serão essenciais se servirem de suporte para o


desenvolvimento de uma competência. Os conteúdos conceituais de conhecimentos prévios serão
essenciais se servirem de suporte para os conteúdos profissionalizantes. Ou seja, nenhum conteúdo
será ministrado no curso se não estiverem relacionados a uma competência ou a um conteúdo
significativo.

Com estas perspectivas os cursos construiram dois bancos de conteúdos. Primeiro, o BANCO DE
CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS, conteúdos que devem necessariamente servir de
suporte para desenvolvimento de competências e o BANCO DE CONTEÚDOS DE CONHECIMENTOS
PRÉVIOS ESSENCIAIS que devem dar suporte à aprendizagem dos conteúdos profissionalizantes
essenciais. Todos estes conteúdos foram cadastrados no SISCON desenvolvido pela instituição para
este objetivo.
Assim, em um primeiro momento, aos professores da Faculdade Delta – UNIME Salvador foi
solicitado que listassem os conteúdos conceituais ministrados em todas as disciplinas de cada curso,
dividindo-os em essenciais, importantes e complementares. Desta forma foi elaborado o BANCO DE
CONTEÚDOS PROFISSIONALIZANTES ESSENCIAIS para cada disciplina.

Certamente para aprendizagem de conteúdos profissionalizantes essenciais, o aluno deverá possuir


alguns conhecimentos prévios e importantes. Dessa forma, foi construído o BANCO DE CONTEÚDOS
DE CONHECIMENTOS PRÉVIOS para cada curso. Salientando-se que, cada um dos conteúdos de
conhecimento prévio deverá estar diretamente relacionado a um conteúdo profissionalizante, e servir
de base para o desenvolvimento dos demais conhecimentos.

TECHNE (FAZER)

As habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio dos conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais da área de conhecimento escolhida pelo aluno. Dessa forma, as
habilidades se ligam aos atributos relacionados não apenas ao SABER, mas ao FAZER, ao SER e ao
CONVIVER. Ao construir o BSC Acadêmico, cada curso definiu quais as HABILIDADES
PROCEDIMENTAIS (físicas e/ou mentais) essenciais para formação do perfil profissional desejado.

NOESIS (SER)

Kardec (1978) acentua que:


"Do latim aptitudinem atitude significa uma maneira organizada e
coerente de pensar, sentir e reagir em relação a grupos, questões, outros
seres humanos, ou, mais especificamente, a acontecimentos ocorridos em
nosso meio circundante."

24
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Pode-se dizer que atitude é a predisposição a reagir a um estímulo de maneira positiva ou negativa.
Para a Faculdade Delta – UNIME Salvador, atitude é a forma de agir de cada pessoa alicerçada em
seus conhecimentos, habilidades e valores emocionais, culturais, éticos e morais.

Entendendo que o desenvolvimento emocional e comportamental do aluno é essencial para que este
possa verdadeiramente adquirir empregabilidade, ao construir o BSC Acadêmico, definiu quais
HABILIDADES ATITUDINAIS são essenciais para formação do perfil profissional desejado para o
egresso. Essas habilidades deverão ser desenvolvidas metodologicamente e avaliadas nas diversas
disciplinas do curso e em especial nas disciplinas Homem, Cultura e Sociedade – HCS e Ética, Política
e Sociedade – EPS cujo objetivo principal é trabalhar o comportamento utilizando como meio os
conteúdos de filosofia, sociologia e antropologia.

CONVIVERE (CONVIVER)

A noção de interdependência, tanto pessoal quanto profissional, é essencial para a busca da


empregabilidade. A convivência começa pelo diálogo, a capacidade dos alunos de abandonarem
paradigmas pré-concebidos e imbuírem-se na construção de um verdadeiro pensar e aprender em
conjunto. A disciplina e o exercício do diálogo envolvem também o reconhecimento dos padrões de
interação que dificultam a aprendizagem. Os padrões de defesa, frequentemente, são
profundamente enraizados na forma de operação de cada curso. Se não forem detectados, minam a
aprendizagem. Se percebidos, e trazidos à tona de forma criativa, podem realmente acelerar a
aprendizagem.

Buscando implementar ações concretas para cada pilar do conhecimento (SABER, FAZER, SER e
CONVIVER) a proposta de organização curricular é baseada num currículo por competências. A
Faculdade Delta – UNIME Salvador quando propõe um currículo por competências, pretende que a
aprendizagem se organize não em função de conteúdos informativos a serem transmitidos, mas em
função de competências que os acadêmicos devem desenvolver respeitando as aprendizagens,
conhecimentos prévios e as construções adquiridas anteriormente.

A ênfase atribuída aos conteúdos transfere-se para as competências a serem construídas pelo sujeito
responsável pela sua própria ação. A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída
pela visão de que, conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas
representam suporte para competências. Assim, os métodos, técnicas, estratégias, não são meios no
processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências,
mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

As reflexões acima permitem dizer que o paradigma em questão tem como característica o foco nos
conteúdos a serem ensinados; o currículo é considerado como meio, como um conjunto de
disciplinas e como alvo de controle do cumprimento dos conteúdos. O paradigma em implantação,
assumido pela instituição, tem o foco nas competências a serem desenvolvidas e nos saberes a serem
construídos. O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio,
didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o
alvo de controle constitui-se na geração das competências profissionais gerais e específicas.

2.8 DEFINIÇÃO DE COMPETÊNCIA

A Faculdade Delta – UNIME Salvador vem trabalhando sistematicamente no sentido de implementar


o currículo por competências, no qual o aluno passa a ser responsável pelo ato de aprender e de

25
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

construir a trajetória de sua aprendizagem, em contraposição ao ensino transmissor de conteúdos


em que aluno atua como sujeito passivo.

O termo COMPETÊNCIA tem recebido vários significados ao longo do tempo. Na atual Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), competência é definida como:

"Capacidade de mobilizar, articular, colocar em ação valores, habilidades e


conhecimentos necessários para o desempenho eficiente e eficaz de atividades requeridas
pela natureza do trabalho."

O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que
se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. Neste contexto, a articulação, a
operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os
conhecimentos adquiridos possam ser colocados em prática de forma eficaz. Consequentemente
torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas
necessárias para que ele possa desenvolver capacidades, tais como: mobilizar o que aprendeu,
desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações
em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador buscou uma definição que a levasse a promover ações de
ensino-aprendizagem e que desenvolvessem as competências necessárias para a empregabilidade
dos seus alunos.

No processo, era necessário elaborar um conceito de COMPETÊNCIA que fosse coerente com o
conceito de conhecimento adotado pela instituição, ou seja, o SABER, FAZER, SER e CONVIVER. Assim,
da junção dos conteúdos conceituais com os conteúdos procedimentais tem-se o SABER FAZER. Da
junção dos conteúdos procedimentais com os conteúdos atitudinais tem-se o SABER E QUERER AGIR.
Da junção dos conteúdos atitudinais e conteúdos conceituais tem-se o SABER SER e CONVIVER. E da
junção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais tem-se a COMPETÊNCIA.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Figura 2 - Competência

O desenvolvimento de competências, ganha espaço nas instituições educacionais por necessidades


do mercado e por exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (BRASIL, 1996) e
se torna o eixo do processo de ensino-aprendizagem. A LDB (BRASIL, 1996) focaliza a dimensão da
competência quando diz que:

“não se limita ao conhecer, vai mais além, porque envolve o agir numa determinada situação”.

As competências são, assim, as habilidades, atitudes e os conhecimentos em uso.

A LDB (BRASIL, 1996) explicita que alguém é competente quando:

"(...) articula, mobiliza valores, conhecimentos e habilidades para a resolução de


problemas não só rotineiros, mas também inusitados em seu campo de atuação."

Assim, o indivíduo competente seria aquele que age com eficácia diante da incerteza, utilizando a
experiência acumulada e partindo para uma atuação transformadora e criadora. As competências
mobilizam habilidades, sendo ambas classificadas e associadas a comportamentos observáveis.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador tem consciência de que a proposta só terá êxito se o Projeto
Pedagógico Institucional se solidificar com esforço sistematizado e com a efetiva participação de
todos.

Deve incidir, sobre alguns componentes didático-pedagógicos de cada curso como:

I. Identificação e definição dos blocos de competências, associados ao itinerário profissional


(perfil, área de atuação, conhecimentos, habilidades, atitudes);

27
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

II. Seleção de atividades/situações de aprendizagem (projetos, situação problema, estudo de


caso, etc.);
III. Avaliação prevista nas propostas das aulas dos docentes, sempre numa perspectiva
integradora.

A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2010) em três aspectos básicos:

"Relaciona-se diretamente à ideia de pessoa, ser capaz de; vincula-se à ideia de


mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca. É
um saber em ação-movimentar com força interior; refere-se à palavra recursos da cognição
(conhecimento intelectual) do domínio emocional e habilidades do saber fazer."

O conceito de COMPETÊNCIA, portanto, está ligado à sua finalidade que consiste em abordar e
resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de
aprendizagem antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão
conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta
relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador define competência como:

"Mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para a solução de


problemas e construção de novos conhecimentos."

A Faculdade Delta – UNIME Salvador procura construir uma relação com o SABER, menos pautado em
uma hierarquia baseada no saber erudito e descontextualizado, visto que os conhecimentos sempre
se ancoram, em última análise, na ação. Assim, no currículo por competência organizado por cada
curso, os conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais) passam a ser definidos em termos de
identificação com a aplicação que deve ser realizada pelo aluno. Desse modo, a exigência do SABER
FAZER (somatório do conteúdo conceitual mais conteúdo procedimental) vem substituir o apenas
SABER. Essa lógica modifica a forma de pensar os conteúdos relacionando-os à capacidade efetiva de
desempenhos, definindo um tratamento aplicado aos conteúdos de ensino-aprendizagem.

A noção de COMPETÊNCIA, enquanto princípio de organização curricular da Faculdade Delta – UNIME


Salvador insiste na atribuição da aplicação de cada conteúdo a ser ensinado. Todos os conteúdos
foram revisados a fim de evitar superposição dos mesmos e sobrecarga de horário para o acadêmico.
Os conteúdos desvinculados de aplicação e práticas profissionais e sociais foram tratados como
complementares. As competências a serem trabalhadas nos diversos cursos estão de acordo com as
respectivas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN e respondem a seguinte pergunta:

O que o egresso necessita conhecer bem para ser capaz de desenvolver suas
atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Desta forma, foram constituídos grupos de estudo que realizaram a seleção de conteúdos relevantes
à instrumentalização do acadêmico para a aprendizagem significativa, no qual não foram os
conteúdos que definiram as competências e sim as competências que delinearam os conteúdos a
serem desenvolvidos, no sentido de possibilitar o desenvolvimento da capacidade de respostas
criativas e dinâmicas em situações diversas.

2.9 DEFINIÇÃO DE HABILIDADES

28
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Visando uma integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso deverá desenvolver
nos alunos não apenas uma nova mentalidade, mas um conjunto de HABILIDADES PROCEDIMENTAIS
E ATITUDINAIS que contribuem para formação cidadã.

O grande desafio está no desenvolvimento de habilidades do SABER SER. O SABER SER envolve as
emoções, a criatividade, o comprometimento, as relações interpessoais, intrapessoais e relacionais,
como também a capacidade de comunicação, o relacionamento espiritual, as nossas qualidades
essenciais de seres humanos, dentro de um contexto integral, no qual temos que SER para podermos
CONVIVER.

Para reorientação das habilidades procedimentais e atitudinais essenciais trabalhadas, o curso irá
buscar responder a seguinte pergunta:

Quais habilidades são essenciais para o egresso do curso desenvolver bem suas
atividades nas diversas áreas de atuação de sua profissão?

Neste contexto, o curso de Engenharia de Produção desenvolve metodologicamente e com avaliação


as seguintes HABILIDADES essenciais para a empregabilidade e a preparação para o exercício da
cidadania de seus egressos:

 Análise e Interpretação
 Comunicação
 Liderança
 Negociação
 Planejamento
 Raciocínio de forma crítica e analítica
 Raciocínio de forma lógica
 Relacionamento Interpessoal
 Criatividade
 Ética
 Tomada de decisão
 Trabalho em equipe multiprofissional

2.10 ORGANIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DAS DISCIPLINAS

Os programas de ensino na instituição assumem a forma de cursos, entendidos como determinada


composição curricular, integrando disciplinas e atividades exigidas para obtenção de grau acadêmico,
diploma profissional ou certificado.

A MATÉRIA é o conjunto de estudos correspondente a um ramo de conhecimento, integrados entre


si, desenvolvida num ou mais períodos letivos, com determinada carga-horária e pode ser subdividida
em disciplinas, na medida em que o espectro de conhecimentos que a caracterizam recomendem sua
divisão para uma melhor aproveitamento didático.

A ATIVIDADE é o conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas com cunho de aprofundamento ou


aplicação de estudos, como estágios, prática profissional, trabalho de campo, dissertação,
participação em programas de extensão ou de iniciação científica e trabalhos de conclusão de curso.

29
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

O programa da matéria ou disciplina é a sistematização dos assuntos em forma de unidades de


estudo, a serem lecionados durante um ou mais períodos letivos. O modelo pedagógico terá como
menor unidade os conteúdos das disciplinas que são sistematizados no SISCON.

Para cada curso de graduação é especificada a carga horária mínima legal, distribuída pelas matérias,
disciplinas e atividades do respectivo currículo. Em termos genéricos, currículo é um plano
pedagógico institucional para orientar a aprendizagem dos alunos de forma sistemática. É importante
observar que esta ampla definição pode adotar variados matizes e as mais variadas formas de acordo
com as diferentes concepções de aprendizagem que orientam o currículo, ou seja, dependendo do
que se entenda por aprender e ensinar, o conceito varia como também varia a estrutura sob a qual é
organizado.

Sabendo que não existem receitas padronizadas, razão pela qual a criatividade e a busca de inovação
passam a ser fundamentais, os cursos buscaram construir um currículo, no qual os conteúdos são
ministrados de forma aplicada e, na medida em que se necessite, dependendo da evolução da
aprendizagem ao longo do período letivo. Os currículos foram elaborados obedecendo às exigências
legais e das DCN dos respectivos cursos. Cada disciplina guarda certa autonomia com respeito às
demais, porém, ao mesmo tempo, se articula com as outras com vistas à totalização das áreas de
atuação e do perfil profissional.

Os cursos possuem como parâmetro para organização das disciplinas os conteúdos. As competências
geram os conteúdos profissionalizantes e estes definem os conteúdos de conhecimentos prévios que
serão necessários e o momento em que serão aplicados. Dessa forma,

não é o nome da disciplina que determina os conteúdos e sim os conteúdos que


determinam o nome da disciplina.

O modelo pedagógico proposto por FAVA (2011) da Faculdade Delta – UNIME Salvador é
representado por (4) quatro tipos de disciplinas:

 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS
 DISCIPLINAS DE ÁREA
 DISCIPLINAS DE CURSO
 DISCIPLINAS ELETIVAS

30
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

2.10.1 DISCIPLINAS INSTITUCIONAIS

As disciplinas institucionais têm por finalidade trabalhar o comportamento e a convivência dos


alunos, utilizando como meio os conteúdos conceituais da matéria a ser estudada. Estas disciplinas
são inseridas na matriz curricular nos primeiros semestres de todos os cursos ofertados pela
instituição.

Estas disciplinas HCS e EPS buscam a formação humano-social, apresentam conteúdos que abrangem
o estudo do homem e de suas relações sociais, contemplam a integração dos aspectos psicossociais,
culturais, filosóficos, antropológicos e perspectivas metodológicas e a temática da história e cultura
afro-brasileira e indígena, que nos sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da
questão do combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às
desigualdades conforme prevê as Diretrizes Curriculares das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino
de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena (BRASIL, 2008; BRASIL, 2004).

Dentre os objetivos da disciplina HCS do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta –


UNIME Salvador, são abordados os assuntos: igualdade básica de pessoa humana como sujeito de
direitos; a compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-
raciais distintos, que possuem cultura e história próprias, igualmente valiosas e que em conjunto
constroem, na nação brasileira, sua história; o conhecimento e a valorização da história dos povos
africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira; a superação da
indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros, os povos indígenas e também as classes
populares às quais os negros, no geral, pertencem, são comumente tratados; a desconstrução, por
meio de questionamentos e análises críticas, objetivando eliminar conceitos, ideias, comportamentos
veiculados pela ideologia do branqueamento, pelo mito da democracia racial, que tanto mal fazem a
negros, índios e brancos.

Já a disciplina de metodologia científica busca inserir o aluno no trabalho acadêmico, possibilita a


análise e a compreensão das mais variadas formas de estudo e pesquisa, oportunizando a
compreensão do conhecimento e da ciência enquanto eixos norteadores de intervenção social.

As disciplinas institucionais do curso são:

1. Homem, Cultura e Sociedade – HCS;


2. Ética, Política e Sociedade – EPS
3. Metodologia Científica.

2.10.2 DISCIPLINAS DE ÁREA

As disciplinas de área são disciplinas comuns para os cursos de uma mesma área de conhecimento.
Tais disciplinas tem a finalidade de trabalhar a convivência de alunos de diversos cursos da mesma
área e têm o intuito de desenvolver a necessária habilidade para o trabalho multiprofissional e
atende às especificações das DCN dos diversos cursos.

As áreas de conhecimento são classificadas de acordo com a Tabela de Áreas de Conhecimento


proposta por um esforço conjunto da CAPES, do CNPq, da FAPERGS, da FINEP, da SDI/MD, da
Sesu/MEC e da Secretaria de Indústria e Comércio, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo
(CAPES, 2012).

Para a concepção das disciplinas de área dos cursos de Engenharia da FACULDADE DELTA-UNIME

31
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

SALVADOR, foram consideradas as grandes áreas de conhecimento. A identificação dos conteúdos


inseridos na estrutura curricular baseia-se no Art. 6º Resolução CNE/CES 11/2002, onde estabelece
que “Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo
um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de
conteúdos específicos que caracterizam a modalidade”.

As disciplinas de área, através do estudo conjunto dos conteúdos comuns em todos os cursos de
Engenharia, possuem como um de seus objetivos trabalhar a convivência entre os estudantes de
todos os cursos da área. Estas disciplinas contemplam o núcleo básico e profissionalizante das
diretrizes curriculares nacionais para os cursos de Engenharia:

1. Introdução a Engenharia;
2. Matemática Instrumental para Engenharia;
3. Desenho Técnico Projetivo;
4. Cálculo Diferencial e Integral I;
5. Desenho Auxiliado por Computador;
6. Geometria Analítica e Álgebra Linear;
7. Algoritmos e Lógica de Programação de Computadores;
8. Cálculo Diferencial e Integral II;
9. Química Geral e Experimental;
10. Introdução à Ciência dos Materiais;
11. Física Geral e Experimental: Mecânica;
12. Probabilidade e Estatística;
13. Cálculo Diferencial e Integral III;
14. Física Geral e Experimental: Energia;
15. Princípios de Eletricidade e Magnetismo;
16. Introdução à Gestão Ambiental;
17. Resistência dos Materiais.

2.10.3 DISCIPLINAS DE CURSO

As disciplinas específicas profissionalizantes contemplam inclusive as disciplinas de Trabalho de


Conclusão de Curso (TCC) 1 e 2. Estas disciplinas específicas podem ser agrupadas em cada curso por
eixos temáticos denominados – Núcleos Curriculares, de acordo com as DCN dos respectivos cursos.

Os conteúdos de cada disciplina locada em um determinado núcleo curricular estão organizados de


forma a promover o desenvolvimento das competências e habilidades relacionadas, e mantêm
correlação íntima com os conteúdos propostos e considerados essenciais para o respectivo curso de
graduação de acordo com a sua respectiva DCN. Ocorre ainda um nivelamento crescente de exigência
em relação ao desenvolvimento destes aspectos conforme ocorre o avanço do curso, promovendo a
interdisciplinaridade entre as áreas, uma vez que também se identifica o aumento da maturidade
acadêmica, pessoal e profissional do aluno, ao longo do tempo de permanência no ensino superior.

As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Engenharia de Produção foram concebidas


de acordo com as DCN (Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002), atendendo aos eixos
temáticos ou núcleos curriculares definidos neste documento para a formação profissional do
Engenheiro de Produção.

As disciplinas específicas profissionalizantes do curso de Engenharia de Produção, atendendo ao


modelo pedagógico da Faculdade Delta – UNIME Salvador, tiveram como parâmetro para sua
32
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

organização os conteúdos profissionalizantes essenciais cadastrados no SISCON do curso para


desenvolver as competências definidas no BSC Acadêmico.

Portanto, as competências definiram os conteúdos profissionalizantes essenciais a serem


desenvolvidos ao longo da formação profissional no curso de Engenharia de Produção com vistas ao
perfil profissional almejado e às competências e habilidades definidas para este curso. Estes
conteúdos profissionalizantes se apresentam ao longo da formação profissional em complexidade
crescente desde o início do curso e à medida que o educando necessita para desenvolver uma
determinada competência. Os conteúdos se interrelacionam caracterizando a interdisciplinaridade do
currículo e integralidade na formação profissional, buscando-se evitar tanto a repetição de conteúdos
quanto a especialidade precoce no âmbito da graduação e definindo uma perspectiva generalista de
formação.

2.10.4 DISCIPLINAS ELETIVAS

Ao final do curso, o aluno escolhe uma ou duas disciplinas de um curso diverso, inclusive com a opção
de escolher a disciplina de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, mas que venha ajudá-lo na busca de
um conhecimento generalista e que lhe proporcionará melhor empregabilidade. Também será uma
oportunidade para o estudante desenvolver a importante habilidade de convivência e interação
multiprofissional.

2.11 PORTAL UNIVERSITÁRIO (PU) – AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM

O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos pela Faculdade Delta – UNIME
Salvador e por meio do qual é possível oferecer o apoio extraclasse aos discentes, monitorar a sua
vida acadêmica, acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos
disponibilizados pelos respectivos docentes. No PU também são ofertadas as disciplinas interativas ou
semipresenciais, conforme descrito anteriormente.

O AVA – “ILANG” é constituído de Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e


Sistema de Mensagens, os quais têm os seguintes objetivos:

I. Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula por meio de


conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links para
sites de interesse;
II. Fórum: neste ambiente o aluno promove estudos de casos on-line, discorrendo sobre o
assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina;
III. Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos
conteúdos, por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na
complementação da avaliação presencial;
IV. Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos acadêmicos
desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos e
com prazo determinado conforme calendário; e
V. Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a comunicação para troca de informações,
como avisos, comunicados e orientações entre alunos, professores e coordenador do curso.

2.12 PLANO DE ENSINO


O plano de ensino dos cursos da Faculdade Delta – UNIME Salvador é um instrumento de ação
educativa, que promove a organização, o planejamento e a sistematização das ações do professor e
dos alunos em vista à consecução dos objetivos de aprendizagem estabelecidos.

33
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

O processo de elaboração passa pela participação ativa de docentes e discentes e deve ser
consciente, refletido e planejado, trazendo consigo a característica da flexibilidade e da
adaptabilidade a situações novas e imprevistas. O plano de ensino é postado no PU, pois se trata de
um documento de comunicação entre professor e aluno, passando a ser um instrumento de trabalho
e um documento de compromisso com a aprendizagem, nele tudo está claro e combinado entre os
atores deste processo, permitindo que todos possam se orientar com segurança para os objetivos
perseguidos.

O plano de ensino da Faculdade Delta – UNIME Salvador é organizado no PU de acordo com os


seguintes tópicos:

a) Identificação da disciplina
b) Curso
c) Semestre
d) Corpo Docente
e) Coordenadores
f) Descrição
g) Carga Horária
h) Perfil do Profissional
i) Ementa
j) Competências
k) Habilidades
l) Justificativa da disciplina
m) Objetivo da Disciplina
n) Objetivos por Unidade de Ensino
o) Unidades de Ensino
p) Conteúdo Programático
q) Proposta Metodológica
r) Proposta de Avaliação do Processo Ensino e Aprendizagem
s) Referências Bibliográficas Básicas
t) Referências Bibliográficas Complementares
u) Periódicos
v) Multimídia
w) Outras Fontes de Pesquisa

2.13 AULAS ESTRUTURADAS

Cada professor da Faculdade Delta – UNIME Salvador deverá preparar e disponibilizar


antecipadamente no PU seu plano de aula a qual denominamos “AULA ESTRUTURADA”. A aula
estruturada apresenta uma sequência sistematizada de tudo o que vai ser desenvolvido em sala de
aula como: os objetivos imediatos a serem alcançados, as competências e habilidades, os conteúdos
a serem trabalhados, os textos, os exercícios, as atividades a serem trabalhadas.

A AULA ESTRUTURADA está dividida em três momentos: antes, durante e após a aula. Significa que o
tempo de ensino-aprendizagem é ampliado para 24 horas não se limitando ao tempo de duração das
aulas, considerando que o aluno terá em ambiente virtual, acesso a todo o material das aulas, que
poderá ser acessado a qualquer momento por ele.

34
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

No primeiro momento, antes da aula, o professor coloca em prática sua habilidade de preparar as
aulas. Para cada aula, ele deve elaborar um conjunto de atividades de aprendizagem que permite aos
alunos o estudo antecipado, definindo os objetivos da aula, os textos que deverão ser lidos ou
estudados, as ações que deverão ser realizadas, enfim, todos os materiais didáticos sugeridos que
possam ajudar o aluno a aprender por si mesmo.

Com o intuito de induzir a criação de uma cultura de autoaprendizagem, os materiais sugeridos pelo
professor não devem se limitar apenas ao assunto que será abordado, devem também, permitir ao
aluno o estudo aprofundado do tema, respeitando, porém, o conteúdo proposto no banco de
conteúdos essenciais da disciplina. Com a boa preparação e a eficiência das ações nesse primeiro
momento, antes da aula, certamente o segundo momento durante a aula será mais eficaz e mais
eficientemente aproveitado.

Para o momento após a aula, o material e as atividades de aprendizagem utilizadas ficarão


disponíveis para o aluno durante todo seu tempo de formação. Assim, a qualquer momento, poderá
revisar o tema estudado e, a cada semestre, terá à sua disposição não apenas os materiais e
atividades de aprendizagem daquele semestre, mas também o de todos os semestres já cursados.
Quando uma disciplina exigir o conhecimento dos conteúdos de um semestre anterior, o aluno
poderá revisá-lo, recordando o que foi ensinado. Aquele que faltar a uma aula poderá ainda assim
estudar o que foi ensinado, tendo melhor chance de recuperar o momento perdido.

2.14 ESTUDOS DIRIGIDOS

Os Estudos Dirigidos – EDs foram concebidos na composição da estrutura curricular do curso de


Engenharia de Produção como atividades complementares, sendo uma eficaz modalidade de ensino-
aprendizagem, por possibilitar ao aluno o desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar
novas informações e construir novos conhecimentos de maneira autônoma levando-o a assumir uma
postura ativa no processo de aprendizagem. O objetivo do ED não é desenvolver conteúdos
conceituais e sim desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em
todas as áreas de conhecimento.

Neste contexto, os EDs não são disciplinas, mas uma modalidade de atividade complementar, os ED
se constituem num componente obrigatório da matriz curricular do curso de Engenharia de Produção
cuja carga horária compõe parte da carga horária destinada às atividades complementares do curso.

Para desenvolvimento dos ED, a Instituição criou um Núcleo de Estudos Dirigidos – NED, formado por
professores especialistas que desenvolvem atividades que são realizadas pelos alunos de forma
virtual utilizando o PU.

Para nortear as atividades de aprendizagem, o NED elaborou uma matriz pedagógica, definindo-se
três grandes eixos de habilidades, a saber:

 compreender e expressar;
 raciocinar de forma crítica e analítica;
 lidar com as pessoas.

A partir dessas habilidades, identificou-se um conjunto de habilidades operatórias, conceituando-se


cada uma delas e apresentando-se, em seguida, algumas diretrizes para elaboração de atividades que
envolvam diversas áreas de conhecimento. Nessa perspectiva, essa matriz configura o delineamento

35
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

do trabalho a ser desenvolvido ao longo do período acadêmico, conforme se pode vislumbrar a


seguir.

O curso de Engenharia de Produção possui 10 Estudos Dirigidos cujos temas são descritos a seguir.

Compreender e Expressar (ED 1 e 2)

O NED concebe que para se desenvolver a capacidade de interpretação de textos e domínio de suas
informações, permitindo sua transferência para outras situações, o ensino/aprendizagem pode partir
dos estudos dos gêneros do discurso, detendo-se o olhar naqueles cujas práticas sociais são correntes
na sociedade e na academia e cuja consciência é fundamental para favorecer os processos de
compreensão e produção de textos. Diante disso, selecionou-se como objeto para nortear o ED 1, os
gêneros da esfera jornalística (notícia, reportagem e entrevista) e para o ED 2, os da esfera acadêmica
e científica (artigo, relatório, resenha etc.).

O ED 1, a partir dos gêneros da esfera jornalística apresenta grande relevância por propiciar
exercícios significativos para o desenvolvimento de habilidades de linguagens importantes e por
contribuírem para formação de profissionais críticos, participativos e habilidosos no manejo de tais
produções, tendo em vista temas em que toda a sociedade é afetada.

As atividades do ED 2 introduzirão o aluno no universo específico da linguagem acadêmica, para que


possam lidar criticamente com a linguagem em sua modalidade culta dentro dos parâmetros de
complexidade exigidos pelo ensino e pelas diversas atividades profissionais.

Raciocinar de forma crítica e analítica (ED 3 a 6)

Os EDs 3 a 6 têm como meta maior propiciar o desenvolvimento do raciocínio crítico e analítico dos
alunos, a partir de atividades que contemplam as temáticas de conhecimentos gerais propostas pelo
INEP, no ENADE, a fim de que sejam capazes de travar uma interlocução com os materiais escritos,
chegando a um posicionamento crítico diante dos mesmos e combatendo a simplificação ou a
superficialização da realidade via discursos que a representam.

Neste sentido, este eixo tem por meta oportunizar o raciocínio de forma crítica e analítica, a partir de
análises e conhecimentos de multiculturalismo e cidadania, educação ambiental, globalização e
tecnologia e políticas públicas.

Lidar com Pessoas (ED 7 a 10)

Por conceber a educação como forma de propiciar a aquisição do conhecimento e como forma de
ajudar na formação para a cidadania, é que o NED desenvolveu esse terceiro eixo de habilidades. As
atividades dos EDs 7 a 10 possibilitarão o desenvolvimento de princípios éticos e morais que
orientarão não só o comportamento dos futuros profissionais, como também os princípios das
relações interpessoais, a partir de análises de atitudes e comportamentos sociais e da aplicação
desses princípios nas simulações de relações de trabalho.

Neste sentido, este eixo tem por meta oportunizar a reflexão, a análise e a discussão de questões
referentes à moral, à ética, à liberdade, à responsabilidade, tão necessárias na formação de
profissionais de todas as áreas, propiciando aos estudantes tomadas de posições, decisões e ações
diante de situações morais/éticas controversas na vida cotidiana e futuramente profissional.

36
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

As atividades dos EDs privilegiarão o desenvolvimento de habilidades, utilizando-se da sequência


imagem, som e texto e das seguintes estratégias:

 Estudo de textos teóricos, gráficos, vídeos, desenhos e imagens;


 Sistematização e esquematização de informações;
 Resolução de questões discursivas e de múltipla escolha, com abordagens de situações-
problema, estudos de casos, simulações e interpretação de textos, imagens, gráficos e
tabelas;
 Discussão em fóruns.

Como requisito obrigatório, no final do semestre, é aplicada aos alunos uma avaliação online
estruturada baseada nas atividades trabalhadas. Para essa avaliação não há exame final. A aprovação
do aluno estará condicionada à frequência igual ou acima de 75% e nota igual ou acima de 6,0 na
avaliação online. Em caso de reprovação, o aluno acumulará o respectivo ED para o próximo
semestre.

37
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CAPÍTULO 3
3. PRÁTICAS ACADÊMICAS DO PPC: ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL DO CURSO

O curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta capacita o profissional a identificar, formular


e solucionar problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do trabalho e de
sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando seus aspectos humanos, econômicos,
sociais e ambientais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. O
curso está de acordo com a ABEPRO e forma um engenheiro capaz de atuar em diferentes campos
industriais e de serviços.

O Engenheiro de Produção é peça-chave na organização de qualquer empresa. Ele atua na


organização, no controle e na otimização dos processos e das operações produtivas, gerenciando
recursos humanos, financeiros e materiais para reduzir custos e prazos de entrega. Também atua nas
áreas de gestão da qualidade e da produção, ergonomia e organização do trabalho, logística,
engenharia econômica, custos industriais, desenvolvimento de produto e pesquisa operacional. A
informatização do parque industrial brasileiro também abre mais espaço de atuação para esse
engenheiro. Ao estar associado ao trabalho em qualquer tipo de empresa, por visar, em última
instância, à otimização durante as diferentes fases do processo de produção, a Engenharia de
Produção é uma das profissões cuja demanda é constante em qualquer mercado em crescimento,
como é o caso do estado da Bahia.

O contexto atual de produção no estado envolve um conjunto de empresas, dos diferentes setores,
que se localizam tanto na capital e região metropolitana quanto nos diferentes cenário do interior. O
resultado de todo esse processo é a existência de 5.388 empresas em todo o estado, segundo dados
do IBGE, no Censo de 2010. Desse número, cerca de 144 empresas estão localizadas no Centro
Industrial de Aratu (CIA), localizado na região metropolitana de Salvador. Há espaço para a atuação
desse profissional no estado, em especial, se observados os dados acerca da economia, que
apresenta os seguintes números referentes às empresas existentes, segundo o IBGE, 2010: empresas
da área de construção, 1.624; prestadoras de serviço, 33.387; indústrias, 5.388; ligadas ao comércio,
76.359. Tais empresas representam apenas uma parte dos campos de atuação do Engenheiro de
Produção e, consequentemente, representam apenas uma parte da demanda para esse profissional,
o que está associado não apenas à existência da pessoa com o conhecimento técnico, mas também à
existência de um profissional que possa ser formado para atuar tanto na capital quanto no interior,
bem como em qualquer um dos setores da produção, sabendo analisar e respeitar as necessidades
reais do espaço no qual está trabalhando.

Além desses aspectos, a implantação de um curso de Engenharia de Produção em Salvador está


alinhada ao processo de crescimento pelo qual passa o estado, em especial, no setor da indústria e
de serviços, com a chegada de novas empresas. A proposta de abertura desse curso combina com o
planejamento apresentado no PDI da Faculdade Delta, que tem como definida ampliação de seu
portfólio de cursos, confirmando a sua presença na comunidade de Salvador como uma das
instituições que está atenta às necessidades locais, bem como às demandas necessárias para que seja
garantido o crescimento do estado e da região.

A IES, em respeito e acolhimento à diversidade, concebe a Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva de forma transversal, pois entende que a Inclusão Escolar deve perpassar todos os
níveis e modalidades de Ensino. Desta forma, quando solicitada, oferece aos alunos público alvo da
38
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Educação Especial o Atendimento Educacional Especializado (AEE) e os recursos necessários para


garantir a acessibilidade, desde o ingresso até a conclusão do curso de graduação.

Cabe ressaltar que a concepção de inclusão da IES converge com a Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva e busca garantir a acessibilidade aos alunos com
deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

Os cursos de graduação da Faculdade Delta participam de um conjunto de políticas institucionais que


complementam a formação do educando durante seus estudos. Assim, os discentes do curso de
Engenharia de Produção terão acesso, entre outras, às seguintes políticas da Faculdade no âmbito do
seu curso: cursos de nivelamento nas áreas de exatas e ciclo básico de engenharia; curso de produção
e interpretação textual; programas de monitoria; programa de apoio à participação em eventos
científicos; participação nos editais do programa Ciência sem Fronteira, do qual a IES faz parte;
possibilidade de atendimento e de participação, enquanto estudante da área de engenharia, nas
ações de extensão e de formação profissional realizadas pelo Núcleo de Saúde e Cidadania;
possibilidade de participação, como representante estudantil, em órgãos da faculdade, tais como a
Comissão Própria de Avaliação (CPA) e o Conselho Diretor; participação em ações de extensão junto à
comunidade, tais como o Giro de Profissões.

Com os professores, será realizada constantemente a análise do Projeto Pedagógico de Curso (PPC),
tendo, para tanto, o apoio do Núcleo Docente Estruturante (NDE), cujo propósito é desenvolver ações
de acompanhamento do PPC a cada semestre, propondo ações necessárias para atualização e ajustes
a serem realizados nesse documento.

Para complementar essa ação institucional, há uma política que envolve todos os entes relacionados
com o curso: trata-se da avaliação institucional interna. Assim, a cada ano, os cursos e a Faculdade
passam por um processo de avaliação. Os resultados desse processo são articulados às avaliações
externas e, com isso, é traçado um plano de gestão administrativa e acadêmica, visando à
implementação de melhorias de acordo com o curso.

Essas e outras políticas institucionais estão à disposição do discente, que deve seguir, em casos
específicos, o calendário da Faculdade para obter informações acerca das formas de acesso. Um
exemplo dessas políticas é a publicação dos editais para monitoria, realizado em alguns cursos da
Faculdade.

Além disso, para cada curso da instituição, foi concebido um Balanced Scored Card Acadêmico – BSC
Acadêmico, baseado no perfil profissional almejado, bem como nas competências a serem
trabalhadas, considerando que um conteúdo profissionalizante somente será ministrado se estiver
associado diretamente ao desenvolvimento de uma competência necessária para a empregabilidade
dos egressos do curso.

No Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção, as políticas tanto de ensino quanto de


extensão associadas ao curso estão detalhadas.

3.2.1 O PDI e as políticas de ENSINO do curso

Q. 2. Quadro 3.2.1 – O PDI e as políticas de ensino do Curso.

39
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO


Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a
convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional,
PDI
respeitando as diretrizes curriculares pertinentes; Elaboração e execução de projeto
de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades;
O PPC de Engenharia de Produção foi concebido consonante com o modelo pedagógico
institucional, adotando os conceitos de conhecimento, competência e habilidades descritos no
capítulo 2 com base se apresentam o perfil do egresso, as áreas de atuação e os respectivos
CURSO
objetivos, que delinearam a estrutura curricular fundamentada nas Diretrizes Curriculares
Nacionais. A abordagem interdisciplinar e a convivência são exploradas de forma mais
característica nas disciplinas institucionais.
Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas
PDI
metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;
Conforme está descrito neste PPC e atendendo à política do PDI, o curso de Engenharia de
Produção mescla a prática de metodologias ativas e inovadoras de ensino-aprendizagens e
recursos tradicionais e efetivos para o melhor ensino da engenharia; o uso de TICs é adotado
em todas as disciplinas, cujo principal AVA é o ILANG, denominado Portal Universitário. Ambos
Plano de Ensino e Aulas Estruturadas são disponibilizados aos alunos semestralmente no PU. O
curso de Engenharia de Produção incorpora continuamente as TICs nas suas diversas disciplinas
por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos através de
CURSO
mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas estruturadas.
Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva, do
processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas
correlatos. Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs e das disciplinas
interativas, compondo um cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e
motivador das atividades acadêmicas do ensino da Engenharia de Produção, aonde as
interações midiáticas são incorporadas como recursos indispensáveis.
Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar,
PDI maximizem a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o
seu entorno;
Consonante com a natureza da formação do engenheiro a estrutura curricular concebida para
este curso busca a máxima integração teórico-prática com vistas à formação do egresso. A
articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos
componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO
CURSO CURSO, observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das
atividades, a aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas
inerentes às atividades profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos
essenciais ao exercício da profissão; compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a
busca do avanço tecnológico.
Homogeneização da avaliação das competências a serem adquiridas (indicadores de
processo); reflexão das avaliações dos conteúdos profissionalizantes e de
PDI
conhecimento prévio (ensino-aprendizagem); e avaliação dos conteúdos atitudinais
(testes psicopedagógicos);
A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Engenharia
de Produção tem caráter formativo, sendo concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e
processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação
de competências, habilidades e atitudes. É desenvolvida através de métodos e instrumentos
diversificados, exemplificados neste PPC, em que possam ser observadas as atitudes e os
CURSO
conhecimentos construídos/adquiridos pelo aluno. O acompanhamento e a observação do
professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação aplicados explicitarão a aquisição das
competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos posteriores necessários para
atingi-las. O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Engenharia de Produção
é regido pelas disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da instituição.
PDI Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de
40
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

prioridades baseado na avaliação institucional e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;


O processo de auto avaliação anual da instituição oportuniza o levantamento de dados e a
análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem
desenvolvidas no planejamento estratégico da instituição. Os resultados da auto avaliação do
curso de Engenharia de Produção procuram identificar os aspectos que dificultam e/ou
facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem estratégias de intervenção para
corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar efetivamente maior qualidade no
CURSO
ensino-aprendizagem. A coordenação do curso de Engenharia de Produção de posse dos
relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da instituição e
informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação,...) redige anualmente seu
Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir compromissos
relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta das
diversas atividades acadêmicas do curso à luz das DCNO.

3.2.2 O PDI e as políticas de EXTENSÃO do curso

O curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta – UNIME Salvador consoante com o MEC
define a extensão como um “programa de formação da educação superior, voltado
a estreitar a relação entre universidade e sociedade, aberto a candidatos que
atendam aos requisitos estabelecidos pelas instituições de ensino, que confere
certificado aos estudantes concluintes. Compreende PROGRAMAS, PROJETOS E
CURSOS voltados a disseminar ao público externo o conhecimento desenvolvido e
sistematizado nos âmbitos do ensino e da pesquisa e, reciprocamente,
compreender as demandas da comunidade relacionadas às competências
acadêmicas da IES".

Q. 3. Quadro 3.2.2 – O PDI e as políticas de extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO


Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da auto
avaliação institucional e de cursos; Ampliação das atividades, segundo áreas
PDI
prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das
relações entre a teoria e prática;
O curso de Engenharia de Produção ofertará de forma sistemática e permanente – Programas,
Projetos e Cursos de Extensão com vistas a atender as solicitações da comunidade acadêmica e
CURSO do entorno da instituição. Constituem Projetos de Extensão do curso de Engenharia de
Produção da Faculdade Delta – UNIME Salvador o Programa de Extensão da Instituição o GIRO
DE PROFISSÕES.
Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas
PDI
da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática;
O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta – UNIME Salvador, seguindo um
processo de amadurecimento da primeira turma, está programado para oferecer cursos de
CURSO
extensão, na proporção que esse grupo dos primeiros alunos, forem solicitando formação
extra.
Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de
ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido
PDI de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem
público; Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a
serviços específicos prestados à comunidade;
CURSO Ao buscar atender esta política institucional do PDI da Faculdade Delta – UNIME Salvador, foi
concebido e implantado, com contribuição colaborativa de todos os cursos da IES,
coordenadores, docentes, discentes e funcionários, o Programa institucional denominado:
41
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Giro das Profissões.


Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o
PDI
custeamento das despesas fixas da Instituição;
Apesar de estar planejado para só oferecer cursos de extensão a partir de 2014.2, o curso de
CURSO Engenharia de Produção realizará eventos que possam tanto qualificar a formação do aluno,
quanto oferecer possibilidades de aprofundamento para outros alunos em formação.

3.3 OBJETIVOS DO CURSO

Os objetivos do curso de Engenharia de Produção foram concebidos e implementados buscando uma


excelente coerência, em uma análise sistêmica e global, com os aspectos: perfil profissional do
egresso, estrutura curricular e contexto educacional.

Neste contexto, ao se definir o BSC do curso de Engenharia de Produção foi definido o perfil
profissional Engenheiro de Produção a ser formado pela Faculdade Delta – Unime Salvador e foram
delineados os principais objetivos do curso à luz das DCN de acordo com a Resolução CNE/ CES N o. 11
de 11 de março de 2002.

Assim, o curso de Engenharia de Produção tem como OBJETIVO PRINCIPAL:

 Atuar na formação de profissionais aptos ao desenvolvimento e execução de projetos


industriais, de qualidades e modelagem matemática através do planejamento, programação e
controle da produção de bens e serviços.

Os seguintes OBJETIVOS ESPECÍFICOS foram definidos para a formação do profissional:

 Conhecer os conceitos de engenharia econômica, integrando recursos físicos, humanos e


financeiros com eficiência e menor custo;
 Conhecer métodos e técnicas de desenvolvimento, implantação e gerenciamento de
produtos, projetos e processos;
 Conhecer métodos e técnicas de previsão da concepção e evolução de cenários produtivos;
 Conhecer métodos e técnicas de gestão para tomada de decisão;
 Conhecer e incorporar conceitos, modelos e ferramentas da qualidade na produção de bens e
serviços;
 Conhecer a interação dos sistemas de produção com o meio-ambiente.
 Conhecer os conceitos, modelos e sistemas de informação.
 Conhecer e utilizar ferramentas matemáticas e estatísticas para modelar, simular e otimizar
sistemas de produção.

E as seguintes competências foram definidas de acordo com as áreas de atuação do profissional


egresso almejado.

 Analisar e Interpretar; Liderar; Ser criativo; Relacionamento interpessoal; Trabalhar em equipe


multiprofissional.
 Planejar; Tomar decisão; Raciocinar de forma lógica; Raciocinar de forma crítica e analítica;
Negociar; Comunicar.

42
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

3.4 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO

O perfil profissional do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta – UNIME Salvador, busca
expressar de maneira excelente as competências do egresso, definidas de acordo com as DCN,
conforme foi apresentado no BSC do curso. Para tanto, o perfil do egresso leva em consideração as
recomendações do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia – CONFEA para as atribuições do
Engenheiro de Produção, bem como as referências da Associação Brasileira de Engenharia de
Produção – ABEPRO. O curso tem como pressupostos essenciais o compromisso de atuar no contexto
socioeconômico e político do país, formando um profissional e cidadão comprometido com os
interesses e desafios da sociedade contemporânea e capaz de acompanhar a evolução científica e
tecnológica da sua área de atuação, mantendo adequado padrão de ética profissional, conduta moral
e respeito ao ser humano. Assim, buscar-se-á desenvolver as competências e habilidades gerais
abaixo explicitadas. Competências: Ser capaz de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e
financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de
melhorias contínuas; utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de
produção e auxiliar na tomada de decisões; projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e
processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas;
prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando
suas características e funcionalidade; incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema
produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e
processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria; prever a evolução dos
cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a
competitividade; acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da
demanda das empresas e da sociedade; compreender a inter-relação dos sistemas de produção com
o meio ambiente, tanto no que se refere à utilização de recursos escassos quanto à disposição final
de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de sustentabilidade; utilizar indicadores de
desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de
projetos; gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas.
Habilidades: Compromisso com a ética profissional; Iniciativa empreendedora; Disposição para auto-
aprendizado e educação continuada; Comunicação oral e escrita; Leitura, interpretação e expressão
por meios gráficos; Visão crítica de ordens de grandeza; Domínio de técnicas computacionais;
Domínio de língua estrangeira; Conhecimento da legislação pertinente; Capacidade de trabalhar em
equipes multidisciplinares; Capacidade de identificar, modelar e resolver problemas; Compreensão
dos problemas administrativos, socioeconômicos e do meio ambiente; Responsabilidade social e
ambiental; “Pensar globalmente, agir localmente”.

O egresso do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta – UNIME Salvador, tem condição
de buscar, com uma visão sistêmica, a constante valorização das capacidades adquiridas durante o
curso com aplicação de conteúdos teóricos e da busca de conhecimento prático através das
experiências vivenciadas junto às empresas e às indústrias no decorrer das atividades
complementares, e estágios realizados durante seu curso. formando um profissional que atenda a
carência da mão-de-obra qualificada do setor tecnológico, especialmente de engenheiros, para
atender às demandas que surgiram em consequência do aquecimento da economia. Para atender
este propósito, o curso segue a ABEPRO no que se designa a Engenharia de Produção: “Compete à
Engenharia de Produção o projeto, a modelagem, a implantação, a operação,a manutenção e a
melhoria de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, recursos
financeiros e materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar
os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a
conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com
os princípios e métodos de análise e projeto da engenharia.” (elaborado a partir de definições do

43
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

International Institute of Industrial Engineering - IIIE – e Associação Brasileira de Engenharia de


Produção - ABEPRO)

3.5 ESTRUTURA CURRICULAR

A estrutura curricular implantada no curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta – UNIME


Salvador busca contemplar, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos:
flexibilidade, interdisciplinaridade, compatibilidade da carga horária total (em horas) e articulação da
teoria com a prática.

Ao apresentar uma matriz curricular absolutamente inovadora, o curso tem como preocupação
realizar um currículo voltado para ao atendimento do perfil definido para o profissional, buscando-se
atender ao desenvolvimento de competências e habilidades gerais descritas na Resolução CNE/CES
Nº 11 de 11 de março de 2002 que institui as DCN para os cursos de Engenharia , sem perder de vista
o mercado de trabalho na articulação orgânica com as tendências da profissão na sociedade
contemporânea.

FLEXIBILIDADE
A flexibilidade pode ser verificada no curso de Engenharia de Produção, por meio das atividades
complementares, componente obrigatório na sua estrutura curricular que perfaz um total de
trezentas horas horas do currículo, além disso esta estrutura proposta oferece disciplina OPTATIVA,
que será escolhida pela aluno, sendo a disciplina de LIBRAS uma opção, conforme prevê o Decreto n.
5.626 (BRASIL, 2005b).

INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade é contemplada no currículo do Curso de Graduação em Engenharia de
Produção que aborda as diversas áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos,
fundamentais à formação profissional. Esta interdisciplinaridade pode ser comprovada nas disciplinas
INSTITUCIONAIS – HCS, EPS e Metodologia Científica. Nestas disciplinas os alunos terão
conhecimento dos conteúdos interdisciplinares além de conviverem com os colegas de outros cursos
da instituição. Neste sentido, a estrutura curricular foi organizada de forma oferecer situações de
aprendizagem ao longo do curso que assegure uma formação técnica, humanística e política do
graduando.

ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA


A articulação da teoria com a prática é contemplada na abordagem dos diversos conteúdos
componentes do SISCON do curso, tanto nas disciplinas DE ÁREA como nas disciplinas DO CURSO,
observando o equilíbrio teórico-prático, permitindo, na prática e no exercício das atividades, a
aprendizagem da arte de aprender; busca a abordagem precoce de temas inerentes às atividades
profissionais de forma integrada, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão;
compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço tecnológico. Neste
contexto, a estrutura curricular desenvolvida possui forte coerência com o perfil traçado para o
profissional egresso do curso. Esta estrutura foi organizada de forma a propiciar uma articulação
dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio
comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do curso a formação
científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias
ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir.

Na elaboração curricular foram adotados também princípios que promovem a organização do curso
partindo do geral para o específico, em níveis crescentes de complexidade e em sucessivas

44
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

aproximações. Assim, uma sequência de conhecimentos definirá os objetivos a serem alcançados -


novos conhecimentos e habilidades (cognitivos, afetivos e psicomotores) são introduzidos em
momentos subsequentes, reforçando o que já se sabe e mantendo as interligações com as
informações previamente aprendidas. Deste modo, o estudante vai gradualmente se apropriando do
conhecimento em uma maior amplitude e profundidade, havendo uma concentração maior de
disciplinas técnicas e específicas à medida que o estudante vai avançando no curso.

COMPATIBILIDADE DE CARGA HORÁRIA


A compatibilidade da carga horária total cumpre a determinação da Portaria MEC 03/2007 de 02 de
julho de 2007. Todas as disciplinas são organizadas e mensuradas em horas-relógio de atividades
acadêmicas e de trabalho discente efetivo. A matriz curricular do Curso de Engenharia de Produção
da Faculdade Delta – Unime Salvador, foi concebida com um total de 3.780 (três mil setecentos e
oitenta) horas distribuídas em disciplinas teórico-práticas partilhadas em eixos temáticos
denominados - Núcleos Curriculares. Dentro desta carga horária, estão previstas 300 (trezentas) horas
de Estágio Supervisionado. A descrição detalhada da matriz curricular está apresentada a seguir.

3.5.1. Matriz Curricular

A seguir é apresentada a matriz curricular do curso:


1o Semestre
No Disciplina CH
1 Desenho Técnico Projetivo 60
2 Homem, Cultura e Sociedade 60
3 Matemática Instrumental 60
4 Química Geral e Experimental 60
5 Introdução à Engenharia 60
Subtotal 300
2o Semestre
o
N Disciplina CH
1 Algoritmos e Lógica de Programação 60
2 Cálculo Diferencial e Integral I 60
3 Desenho Auxiliado por Computador 60
4 Ética, Política e Sociedade 60
5 Geometria Analítica e Álgebra Vetorial 60
Subtotal 300
3o Semestre
No Disciplina CH
1 Cálculo Diferencial e Integral II 60
2 Metodologia Científica 60
3 Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 60
4 Probabilidade e Estatística 60
5 Física Geral e Experimental: Mecânica 60
Subtotal 300
o
4 Semestre
No Disciplina CH
1 Cálculo Diferencial e Integral III 60
2 Física Geral e Experimental: energia 60

45
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

3 Introdução à Gestão Ambiental 60


4 Princípios de Eletricidade e Magnetismo 60
5 Resistência dos Materiais 60
Subtotal 300
5o Semestre
o
N Disciplina CH
1 Legislação e Segurança do Trabalho 60
2 Cálculo Numérico 60
3 Mecânica dos Fluidos 60
4 Pesquisa de Mercado e Estratégia de Marketing 60
5 Processos Estocásticos 60
Subtotal 300
6o Semestre
No Disciplina CH
1 Análise de Demonstrações Contábeis e Financeiras 60
2 Ergonomia 60
3 Gestão da Tecnologia da Informação da Produção 60
4 Gestão de Custos 60
5 Organização de Custos 60
Subtotal 300
7o Semestre
o
N Disciplina CH
1 Empreendedorismo 60
2 Engenharia Econômica 60
3 Gestão, Normalização e Certificação para a Qualidade 60
4 Planejamento de Controle da Produção 60
5 Planejamento Estratégico 60
Subtotal 300
8o Semestre
No Disciplina CH
1 Controle Estatístico da Qualidade 60
2 Engenharia do Produto 60
3 Gestão da Manutenção e Confiabilidade de Equipamentos 60
4 Gestão de Processos e Sistemas Produtivos 60
5 Pesquisa Operacional: programação Matemática 60
6 Projeto Integrado Multidisciplinar I 60
Estágio Supervisionado I 150
Subtotal 510
9o Semestre
No Disciplina CH
1 Gestão de Investimentos 60
2 Logística e Gestão de Cadeia de Suprimentos 60
3 Metrologia 60
4 Pesquisa Operacional: simulação 60
5 Trabalho de Conclusão de Curso I 60
6 Projeto Integrado Multidisciplinar II 60

46
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Estágio Supervisionado II 150


Subtotal 510
10o Semestre
o
N Disciplina CH
1 Gestão de Operações e Qualidade em Serviços 60
2 Projeto de Fábrica e Instalações Industriais 60
3 Redes de Empresas e Gestão da Cadeia Produtiva 60
4 Tópicos Especiais em Engenharia de Produção 60
5 Trabalho de Conclusão de Curso II 60
6 Libras (optativa)
Gestão Energética de Recursos Naturais e Resíduos Industriais 60
(optativa)
Subtotal 360

Quadro Resumo da Matriz

Quadro Resumo
CH
Carga Horária Disciplinas 3180
Estágio Supervisionado 300
Atividades Complementares 300
Total 3780
*As Atividades Independentes possuem um regulamento específico e o aluno pode cumprir a carga
horária estipulada independente do período que está matriculado.

1- As Políticas de Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99 e Decreto nº 4.281/02) estão contempladas, transversalmente, em todas as
disciplinas do curso, como tema recorrente.
2- O tema “Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Indígena (Lei nº 11.645 de 10/03/08
e Resolução CNE/CP nº 01, de 17/06/2004) está inserido na seguinte disciplina: Homem, Cultura e Sociedade.

A proposta político-pedagógica do curso de Engenharia de Produção constitui-se de em algo


concreto. Assim sendo, as ementas e bibliografias básicas são quesitos essenciais na configuração e
construção de sua identidade.

A preocupação fundamental no processo de construção do ementário foi expressar os eixos


norteadores das disciplinas como um todo, traduzidas nas diretrizes didático-pedagógicas dos
conteúdos enquanto elementos essenciais na configuração do perfil do curso e do profissional que se
pretende formar.

Entendendo as ementas e o currículo como algo dinâmico e histórico, desencadeou-se um processo


de elaboração buscando a integração entre as áreas de conhecimento.

Nesse sentido, o ementário representa o compromisso com uma concepção de conhecimento e com
o seu próprio avanço. A seleção dos conteúdos essenciais foram definidos a partir das competências e
habilidades do profissional a ser formado.

47
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

3.5.2. Ementário

1º SEMESTRE

DESENHO TÉCNICO PROJETIVO


Introdução ao Desenho Técnico e a sua simbologia e Normas ABNT; Retas, círculos e tangências; Desenho
projetivo: Perspectiva axonométrica e oblíqua; Projeções ortogonais. Cortes, seções, encurtamento, hachuras e
cotagem.

Bibliografia Básica

FRENCH, Thomas E.; VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 7.ed. Rio de Janeiro:Globo, 2002.
SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João. Desenho técnico moderno. 4.ed. Rio de Janeiro:LTC, 2006.
ISBN: 8521615221
MANFÉ, G.; POZZA R.; SCARATO, G. Desenho técnico mecânico. São Paulo: Hemus Livraria. 2004,v. 1 e 2.

Bibliografia Complementar

CRUZ, Michele David da. Desenho técnico para mecânica: conceitos, leitura e interpretação. São Paulo: Érica,
2011.
CARVALHO, B. A. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2005.
Normas técnicas ABNT para desenho técnico: NBR1068, NBR5984, NBR6402, NBR8196, NBR8402,NBR8403,
NBR8404, NBR10067, NBR10126, NBR10582, NBR12298 e NBR13142. PROVENZA, F. Desenhista de máquina.
São Paulo: PROTEC, 1981.
BUENO, Claudia Pimentel. Desenho técnico para engenharias. Jurua, 2008.
LEAKE, James; BORGERSON, Jacob. Manual de desenho técnico para engenharia. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

HOMEM, CULTURA E SOCIEDADE


A formação do pensamento ocidental. O homem e a sociedade. O homem enquanto produtor e produto da
cultura. As relações étnico-raciais e a luta antirracista do movimento negro do Brasil.

Bibliografia Básica

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2005.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. 21 rp. São Paulo: Brasiliense, 2010.
ARANHA, M. L. de Arruda; MARTINS, M. H. Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 4ª ed. rev. Ed. Ática: São
Paulo, 2011.

Bibliografia Complementar

MARCONDES, Murilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos à Wittgenstein. 13ª ed. Zahar: Rio de
Janeiro, 2010.
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 24ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009.
LINHARES, Maria Yedda. História Geral do Brasil. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier/Campus, 2011.
SANTOS, Sales Augusto dos. BRASIL Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Ações
afirmativas e combate ao racismo nas Américas. Brasília, DF: Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade, 2005. 397 p. (Educação para todos) Disponível em: <
http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?_action=&co_obra=16225>. Acesso em 08
maio. 2012.
LOPES, Maria Auxiliadora; BRAGA, Maria Lúcia de Santana. Acesso e permanência da população negra no
ensino superior. 1. ed. Brasília, DF: SECAD: UNESCO, 2007. 355 p. ISBN 9788560731060. Disponível em:<
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me004866.pdf>. Acesso em 08 maio. 2012.

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
48
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Definindo Engenharia. História da Engenharia. O engenheiro e suas competências. As áreas de atuação do


engenheiro. Projeto de Engenharia. A utilização de modelos na engenharia. A contribuição da Simulação.
Otimização em Engenharia. Lógica Matemática Computacional

Bibliografia Básica

LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica.6. ed.São Paulo : Atlas,2009.


BAZZO, V. A.; PEREIRA, L. T. V., Introdução à Engenharia: Conceitos, ferramentas e comportamento. Santa
Catarina. UFSC, 2006.
HOLTZAPPLE, Mark T. Introdução à engenharia. Rio de Janeiro: LTC, Editora, 2006.

Bibliografia Complementar

BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgar
Blücher Ltda, 1998.
GOLDBARG, M. C. Otimização combinatória e programação linear: modelos e algoritmos. Rio de Janeiro:
Campus.
ANDRADE, E. L. Métodos e modelos para análise de decisões. São Paulo: LTC.
CONTADOR, J. C. Gestão de operações: a engenharia de produção a serviço da modernização da empresa. São
Paulo: Edgard Blucher, 1998.
SLACK, Nigel. Administração da Produção.3.ed. São Paulo: Atlas,2009.

MATEMÁTICA INSTRUMENTAL
Funções e gráficos do 1o e 2o grau. Função Exponencial e Função Logarítmica. Funções Trigonométricas.

Bibliografia Básica

SILVA, Sebastião Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; SILVA, Ermes Medeiros da. Matemática básica para
cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2002.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: volume único : contexto & aplicações : ensino médio. 3. ed. São Paulo:
Ática, 2008.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 1. 3. ed São Paulo: Harbra, 1994.

Bibliografia Complementar

IEZZI, Gelson; DEGENSZAJN, David; PÉRIGO, Roberto; DOLCE, Osvaldo. Matemática: volume único. 2.ed. São
Paulo: Atual, 2002.
LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P; EDWARDS, Bruce H. Cálculo com aplicações. 6.ed Rio de Janeiro: LTC -
Livros Técnicos e Científicos, 2005.
STEWART, James. Cálculo: volume 1. 6. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
SIMMONS, George Finley. Cálculo com geometria analítica: volume 1. São Paulo: Makron Books, 1987.
GERSTING, Judith L. Fundamentos matemáticos para a ciência da computação: um tratamento moderno de
matemática discreta. 5. ed Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2004.

QUÍMICA GERAL E EXPERIMENTAL


Estudo da Matéria; Leis Ponderais; Átomos e Elementos; Tabela periódica; Ligações Químicas e Forças
Intermoleculares; Funções Inorgânicas; Reações Químicas, Balanceamento e Cálculos Estequiométricos;
Soluções.

Bibliografia Básica

BROWN, T. L.; LeMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química, a ciência central. 9. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2008. ISBN: 9788587918420

49
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2006. ISBN: 9788536306681
BROWN, Lawrence S.; HOLMES, Thomas A. Química geral aplicada à engenharia. [S.I.]: Cengage Learning, 2009.
ISBN: 9788522106882

Bibliografia Complementar

LEE, J. D., Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Edgar Blicher, 2003.
RUSSEL, John B. Química geral. São Paulo: Makron Books do Brasil, 1994. v. 2.
KOTZ, John; TREICHEL, Paul. Química e reações químicas. Rio de Janeiro: Thomson Pioneira, 2010. v.1.
KOTZ, John; TREICHEL, Paul. Química geral e reações químicas. Rio de Janeiro: Thomson Pioneira, 2009. v.2:
ISBN: 9788522107544
MAHAN, M. Myers, R. J. Química, um curso universitário. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 1996. ISBN:
9788521200369

2º SEMESTRE

ALGORITMOS E LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO


Representação de Processos e Fluxogramas. Introdução a uma linguagem de programação (software Scilab):
comandos sequenciais, estruturas condicionais e múltipla escolha. Estruturas de repetição. Módulos de
programas e aplicações.

Bibliografia Básica

MANZANO, José Augusto N. G; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de
programação de computadores. 21. ed. São Paulo: Érica, 2008. 240, [6]p. ISBN 9788571947184.
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; VENERUCHI, Edilene Aparecida. Fundamentos de programação de
computadores: algoritmos, Pascal e C/C++. São Paulo: Prentice Hall, 2002.
GUIMARÃES, Angelo de Moura; LAGES, Newton Alberto de Castilho. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de
Janeiro: LTC, 1994.

Bibliografia Complementar

MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e programação – teoria e prática. São Paulo: Novatec, 2005.
ZIVIANI, Nívio. Projeto de algoritmos com implementação em Pascal e C. 2.ed. São Paulo: Thomson, 2004.
MELO, Ana Cristina Vieira De. Princípios de linguagens de programação. São Paulo: Edgar Blucher, 2003.
SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de programação: uma abordagem estruturada. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, c1993. 141p. ISBN 0074607316.
FARRER, Harry et al. Algoritmos estruturados. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1


Limites e continuidade; Derivadas e regras de derivação; Otimização de funções; Teorema Fundamental do
Cálculo.

Bibliografia Básica

THOMAS, G. B. Cálculo. São Paulo: Addison Wesley, 2006. v.1.


HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica. 3. ed. São Paulo: HARBRA, 2000. v. 1.

Bibliografia Complementar

HUGHES-HALLET, D.; GLEASON, A. M.; MCCALLUM, W. G., et al. Cálculo de uma variável. Rio de Janeiro: LTC,
2004.
50
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

STEWART, James. Cálculo : volume 1. 6. ed. São Paulo : Cengage Learning, 2009.
FLEMMING, Diva Marília e GONÇALVES, Mírian Buss. Cálculo A : funções, limite, derivação e integração. 5. ed.,
São Paulo : Makron Books, c1992.
LARSON, R.; EDWARDS, B. H. Cálculo com aplicações. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
MUNEM, Mustafa A; FOULIS, David J. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, c1982. v. 1.

DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR


Apresentação do software gráfico, configuração do ambiente de trabalho, traçados básicos, desenho de
primitivas geométricas planas, comandos do software, sistemas de coordenadas, criação de camadas, criação
de estilos de linhas e de textos, cotagem, desenho em perspectiva isométrica, hachuras, impressão (software
Autocad).

Bibliografia Básica

MANFE, Giovanni, POZZA, Rino, SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico: curso completo. Rio de
Janeiro: Hemus, 2004. ISBN: 852890007X (v.1)
MANFE, Giovanni, POZZA, Rino, SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico: curso completo. Rio de
Janeiro: Hemus, 2004. ISBN: 852890007X (v.2)
SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João. Desenho técnico moderno. 4.ed. Rio de Janeiro:LTC, 2006.
ISBN: 8521615221.

Bibliografia Complementar

MORAIS, Luciana Klein Da Silva De. AutoCAD 2008: desenhos 2D do básico ao semiavançado. Santa Cruz do Rio
Pardo-SP: Viena, 2009. 511 p.
CRUZ, Michele David da. Desenho técnico mecânica: conceitos, leitura e interpretação. São Paulo: Érica, 2011.
RIBEIRO, Antonio Clelio; PERES, Mauro Pedro. Curso de desenho ténico e AutoCad. São Paulo: Pearson, 2013
BALDAM, Roquemar de Lima. AutoCAD 2010: utilizando totalmente. São Paulo: Érica,2009.
SILVA, Luciana Klein da. AutoCad 2008 2D.Santa Cruz do Rio Pardo: Viena, 2009.

ÉTICA, POLÍTICA E SOCIEDADE


Formação da moral ocidental. Formação da política ocidental. A explicação sociológica da vida coletiva. A
construção da sociedade global.

Bibliografia Básica

ARANHA, M. L. de Arruda; MARTINS, M. H. Pires. Filosofando: introdução à filosofia. 4ª ed. rev. Ed. Ática: São
Paulo, 2011.
BARBOSA, M. L. de Oliveira; QUINTANEIRO, Tania; OLIVEIRA, Márcia G. M. de. Um toque de clássicos: Marx,
Durkheim, Weber. 2ª ed. Ed. UFMG: Belo Horizonte, 2009.
SELL, Carlos Eduardo 2ª ed. Sociologia Clássica: Marx, Weber e Durkheim. Petrópolis: Vozes. 2010.

Bibliografia Complementar

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. 14ª ed. São Paulo: Editora Ática, 2005.
COMPARATO, Fábio Konder. Ética, direito, moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Cia. das Letras,
2006.
DE CICCO, Cláudio. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. 2ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2009.
MANUEL, Castells. A Sociedade em Rede. São Paulo SP: Paz e Terra, 2004.
LAPLANTINE, François. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2011.

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA VETORIAL

51
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Vetores e operações com vetores. Produto Escalar e Vetorial. Retas e Planos. Sistemas Lineares, Matrizes e
Determinantes. Transformações Lineares. Autovalores e Autovetores.

Bibliografia Básica

WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Makron Books, 2000.
ANTON, Howard; RORRES, Chris. Álgebra linear com aplicações. 8. ed Porto Alegre: Bookman, 2001.
BOLDRINI, José Luiz; BOLDRINI, José Luiz; COSTA, S. I. R.; FIGUEIREDO, Vera Lucia. Álgebra linear. 3. ed. São
Paulo: Harbra, 1986.

Bibliografia Complementar

LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear: teoria e problemas. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Makron Books, 1994.
(Coleção Schaum)
SIMMONS, George Finley. Cálculo com geometria analítica: volume 1. São Paulo: Makron Books, 1987.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica: volume 1. 3. ed São Paulo: Harbra, 1994.
SANTOS, Fabiano José dos; FERREIRA, Silvimar Fábio. Geometria analítica. Porto Alegre: Bookman, 2009.
CALLIOLI, Carlos A; COSTA, Roberto Celso Fabricio; DOMINGUES, Hygino H. Álgebra linear e aplicações. 6. ed.
reform. São Paulo: Atual, 1990.

3º SEMESTRE

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2


Métodos de Integração; Funções de várias variáveis e gráficos; Derivadas parciais e superiores.

Bibliografia Básica

LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3.ed. São Paulo: HARBRA, 1994.
THOMAS, George B. Cálculo. 10.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2002.
LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P; EDWARDS, Bruce H. Cálculo, Volume 1. São Paulo: McGraw-Hill,2006

Bibliografia Complementar

MUNEM, Mustafa A. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. (v.1)


MUNEM, Mustafa A. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1982. (v.2)
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 1987. (v.1)
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books, 1987.(v.2)
LARSON, Ron; EDWARDS, Bruce. H. Cálculo com aplicações. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: MECÂNICA


Cinemática (escalar, vetorial e lançamento), Dinâmica (plano inclinado, plano horizontal), Equilíbrio de Partícula.

Bibliografia Básica

TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros: Mecânica, Oscilações e Ondas,
Termodinâmica.Vol. 1, 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física I. 12ª ed. São Paulo: Pearson, Addison Wesley, 2008.
HEWITT, P. G. Física Conceitual. 9ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

Bibliografia Complementar

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física – Mecânica. Vol. 1, 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
BEER, F. P. Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica, 7a edição. McGraw-Hill, 2006.
52
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

SERWAY, R. A.; JR., J. W. J. Princípios de Física: Mecânica Clássica, Vol. I. São Paulo: Thomson Learning, 2004.
KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 2.
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica 1: mecânica. 4. ed., rev. São Paulo: Blucher, 2004.

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA DOS MATERIAIS PARA ENGENHARIA


Introdução À Ciência E Engenharia Dos Materiais, Estrutura Atômica Dos Materiais, Imperfeições Em Sólidos,
Materiais Metálicos, Diagramas De Fases, Processamento De Materiais Metálicos, Materiais Polímeros,
Materiais Cerâmicos, Materiais Compósitos E Madeiras.

Bibliografia Básica

CALLISTER, W. D. Ciência e Engenharia dos Materiais: Uma Introdução. 7ª edição. Editora LTC, Rio de Janeiro,
2008.
CALLISTER, W. D. Fundamentos da Ciência e Engenharia de Materiais. 2ª edição. Editora LTC, 2006.
PHULE, P. P.; ASKELAND, D. R. Ciência e Engenharia dos Materiais. 1ª edição. Editora Cengage, 2008.

Bibliografia Complementar

BEER, Ferdinand P. Resistência dos materiais. São Paulo: Pearson. 1995.


BERTOLINI, L. Materiais de Construção. 1ª edição. Editora Oficina de Textos, 2010.
FREIRE, W. J. Tecnologias e Materiais Alternativos de Construção. 1ª edição. Editora UNICAMP, 2004.
PFEIL, W. Estruturas de Madeira. 6ª edição. Editora LTC, Rio de Janeiro, 2003.
SHACKELFORD, J. F. Ciência dos Materiais. 6ª edição. Editora Prentice Hall Brasil, 2008.

METODOLOGIA CIENTÍFICA
Leitura, Interpretação e Produção de Textos. Estrutura e Organização de trabalhos acadêmicos. Pesquisa
Científica. Elaboração de Projeto de Pesquisa. Técnicas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Diferentes
modalidades de trabalhos científicos: teses, dissertações, monografias, artigos. Normas da ABNT. Fases da
metodologia de pesquisa.

Bibliografia Básica

BRASILEIRO, Ada Magaly Matias. Manual de produção de textos acadêmicos e científicos. São Paulo: Atlas,
2013. 171 p.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
ANDRADE, Maria Margarida De. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 10ª ed. São Paulo: Atlas,
2010.

Bibliografia Complementar

VIEIRA, Sonia; HOSSNE, Willian Saad. Metodologia Científica para a área de saúde. Rio de Janeiro: Campus,
2001.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11. ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
KELLER, Vicente; BASTOS, Cleverson. Aprendendo a aprender: Introução à metodologia científica. 14. ed.
Petrópolis: Vozes, 2001.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT: Referências técnicas NBR 6023 - 6024 -14724. Rio de
Janeiro.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. 0 p.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

53
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

População e Amostra. Medidas de Tendência Central e Dispersão. Correlação. Experimentos Aleatórios. Teoria
das Probabilidades. Variáveis Contínuas e Discretas. Modelos Probabilísticos Contínuos. Modelos Probabilísticos
Discretos.

Bibliografia Básica

MARTINS, Gilberto A; FONSECA, Jairo A. S. Curso de Estatística. 6.ed. Atlas, 1996.


LARSON, R.; FARBER, B. Estatística Aplicada. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
TRIOLA, Mário F. Introdução à Estatística. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.

Bibliografia Complementar

DANTAS, Carlos Alberto Barbosa. Probabilidade: um curso introdutório. 3.ed. São Paulo: Edusp, 2008. ISBN:
8531403995
DOWNING, Douglas. Estatística aplicada. 2.ed.São Paulo: Saraiva,2006.
MEYER, Paul L. Probabilidade: Aplicações à Estatística. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. ISBN: 9788521602941
MONTGOMERY, Douglas C; RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 2.ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2003. ISBN: 9788521613602.
MOORE, David S.; MCCABE George P.; DUCKWORTH, William M.; SCLOVE, Stanley L. A prática da estatística
empresarial: como usar dados para tomar decisões. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ISBN: 9788521615002.

4º SEMESTRE

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3


Integrais múltiplas; Coordenadas cilíndricas e esféricas; Teoremas de Gauss e Stokes.

Bibliografia Básica

THOMAS, G. B. Cálculo. v.II. 10.ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003.


HUGHES-HALLETT, Deborah. Cálculo e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 1999. 329 p. ISBN 8521201788.
LARSON, Ron; HOSTETLER, Robert P; EDWARDS, Bruce H. Cálculo, Volume 1. São Paulo: McGraw-Hill,2006.

Bibliografia Complementar

SIMMONS, George F.. Cálculo com Geometria Analítica v.II. São Paulo: Makron-Books ,1988.
STEWART, James. Cálculo v.II – 4.ed. São Paulo: Thomson Learning, 2001.
LEITHOLD, Louis. Cálculo com Geometria Analítica v.II. 3.ed. São Paulo: HARBRA, 2000
HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
ANTON, Howard. Cálculo um novo horizonte v.II. 6.ed. Porto Alegre : Bookman, 2000.

FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA


Dinâmica (trabalho, potência e energia). Colisões. Calorimetria e Termometria.

Bibliografia Básica

HEWITT, P. G. Física conceitual. 9.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002. I.S.B.N.: 853630040X.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. v.
1, 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ISBN: 9788521614623.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I – mecânica. 12.ed. São Paulo: Pearson, Addison Wesley, 2008.
ISBN-13: 9788588639300 / ISBN-10: 8588639300.

Bibliografia Complementar

54
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física - Mecânica. Vol. 1, 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
PERUZZO, Jucimar. Experimentos de física básica mecânica. Livraria da Física, 2012.
SERWAY, R. A.; JR., J. W. J. Princípios de Física: Mecânica Clássica, Vol. 1. São Paulo: Thomson Learning, 2004.
PHYSICAE. Campinas: Associação de Pós-Graduandos em Física. ISSN 2236-3521. Disponível em:
<http://physicae.ifi.unicamp.br/physicae/index>
NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: fluidos, oscilações e ondas, calor. São Paulo: Edgard Blücher,
1983. v 2. A

INTRODUÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL


Sistemas de Gestão Ambiental. Sistemas Normalizados (ISO 14000). Gestão Integrada do Meio Ambiente e
Qualidade. Impactos dos ecossistemas urbanos sobre as comunidades. Sustentabilidade Ambiental. Grandes
acidentes ambientais no Brasil e no mundo. Crise Ambiental da atualidade – população x recursos naturais x
poluição; Conferências e Tratados Internacionais.

Bibliografia Básica

BRAGA, B.; HESPANHOL, I. Introdução à Engenharia Ambiental - O Desafio do Desenvolvimento Sustentável.


2ª edição. Editora Prentice Hall Brasil, 2005.
BRUNA, G. C.; PHILLIPPI JR, A.; ROMERO, M. A. Curso de Gestão Ambiental. 1ª edição. Editora Manole, 2004.
SEIFFERT, M. E. B. ISO 14001 - Sistemas de Gestão Ambiental. 4ª edição. Editora Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar

SANTO, Jose Eduardo dos; MOSCHINI, Luiz Eduardo; GALBIATI, Carla. Gestão e eduação ambiental: água ,
biodiversidade e cultura. Rima, 2010.
GUERRA, A. J. T.; ALMEIDA, J. R.; ARAUJO, G. H. S. Gestão Ambiental de Áreas Degradadas. 2ª edição. Editora
Bertrand Brasil, 2007.
CALLAN, Scott J.; thomas, Janet M. Economia ambiental: aplicações, políticas e teoria, Cengage, 2009..
SEIFFERT, M. E. B. Gestão Ambiental - Instrumentos, Esferas de Ação e Educação Ambiental. 1ª edição. Editora
Atlas, 2007.
TACHIZAWA, T. Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Corporativa. 6ª edição. Editora Atlas, 2009.

PRINCÍPIOS DE ELETRICIDADE E MAGNETISMO


Carga Elétrica, Lei de Coulomb, Campo Elétrico (linhas de força), Potencial Elétrico, Corrente Elétrica, Densidade
de Corrente, Circuito Simples, Resistência Elétrica, Lei de Ohm, Resistividade, Associação de Resistores,
Voltímetro e Amperímetro, Energia e Potência Elétrica, Ímã / Bússola, Linhas de Indução, Campo Magnético,
Força Magnética, Transformador, Lei de Faraday (fluxo magnético).

Bibliografia Básica

HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: eletromagnetismo. 9 ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012. v 3.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A.. Sears & Zemansky: Física III: eletromagnetismo. 12 ed. São Paulo:
Pearson Addison Wesley, 2013. v 3.
TIPLER, Paul A.; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: eletricidade e magnetismo, óptica. 6 ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2012. v 2.

Bibliografia Complementar

NUSSENZVEIG, H. Moysés. Curso de física básica: eletromagnetismo. São Paulo: Edgard Blücher, 2011. v 3.
HAYT JR, William H.; BUCK, John A.. Eletromagnetismo. 7 ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2010.
CHAVES, Alaor. Física básica: eletromagnetismo. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
NOTAROS, Branislav. Eletromagnetismo. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012
55
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

FOWLER, Richard. Fundamentos de eletricidade: corrente contínua e magnetismo. 7 ed. Porto Alegre:
McGraw-Hill, 2013. v 1.

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS


Equilíbrio dos Corpos Rígidos. O conceito de tensão: tensões nos elementos de uma estrutura, carga axial
(treliça) e tensão normal, tensão de cisalhamento (cortante e torção), Tensão e deformação: deformação,
diagrama tensão deformação, comportamento elástico e plástico de um material, módulo de elasticidade.

Bibliografia Básica

HIBBELER, Russell Charles. Resistencia dos materiais. São Paulo: Pearson Prentice Hall,2010.
BOTELHO, M. H. C. Resistência dos Materiais. 2ª edição. Editora Blucher, 2013.
CRAIG, R. R. Mecânica dos Materiais. 2ª edição. Editora LTC, 2002.

Bibliografia Complementar

GERE, J. M.; GOODNO, B. J. Mecânica dos Materiais. Tradução da 7ª edição americana. Editora Cengage, 2010.
MELCONIAN, S. Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. 18ª edição. Editora Erica, 2008.
BEER, Ferdinand P.; BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell; DEWOLF, John T.; MAZUREK, David F.; RUBERT,
Jose Benaque (Traduc?o). Mecanica dos materiais. 5. ed. Porto Alegre: AMGH Editora Ltda., 2011. 799 p. ISBN
978-85-63308-23-8.
SHACKELFORD James F. Ciência dos materiais. São Paulo:Prentice-Hall, 2008.
PORTELA, A.; SILVA, A. Mecânica dos Materiais. 1ª edição. Editora UNB, 2006.

5º SEMESTRE

CÁLCULO NUMÉRICO
Erros. Resoluções numéricas de sistemas lineares. Soluções de equações algébricas e transcendentes.
Integração numérica. Resolução numérica de equações diferenciais ordinárias. Aproximações de funções.

Bibliografia Básica

CAMPOS FILHO, Frederico Ferreira. Algoritmos numéricos. 2.ed. São Paulo: LTC, 2007
BARROSO, Leônidas Conceição; BARROSO, Magali Maria de Araújo; CAMPOS, Frederico Ferreira;
CARVALHO,Márcio Luiz Bunte de; MAIA, Miriam Lourenço. Cálculo numérico: (com aplicações). 2. ed. São
Paulo: Harbra, 1987.
SPERANDIO, Décio; MENDES, João T.; MONKEN e SILVA, Luiz H. Cálculo numérico: características matemáticas e
computacionais dos métodos numéricos. São Paulo: Prentice-Hall, 2003.

Bibliografia Complementar

FARRER, Harry; BECKER, Christiano Gonçalves; FARIA, Eduardo Chaves; et al. 3.ed. Algoritmos estruturados. Rio
de Janeiro: LTC, 1999.
GUIMARÃES, Ângelo de Moura; LAGES, Newton Alberto Castilho. Algoritmos e estruturas de dados. Rio de
Janeiro: LTC, 1994.
THOMAS, G. B. Cálculo. v.II. 10. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2003.
HUGHES-HALLETT, Deborah. Cálculo e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 1999.
HOFFMANN, L. D.; BRADLEY, G. L. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2008.

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO


Conceituação de segurança na Engenharia. Controle do ambiente. Proteção coletiva e individual. Proteção
contra incêndio, riscos específicos nas várias habilitações da Engenharia. Controle de perdas e produtividade.
56
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Segurança no projeto. Análise e estatística de acidentes, seleção. Treinamento e motivação do pessoal.


Normalização e legislação específica. Organização da segurança do trabalho na empresa

Bibliografia Básica

CARDELLA, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística. São Paulo:
Atlas, 2008. 254p.
MANUAL ATLAS. Segurança e medicina do trabalho. 62.ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008. 797p.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Segurança e Medicina do trabalho. Editora Forense - 3.ed

Bibliografia Complementar

DUARTE, José Francisco de Coura. Ergonomia e na indústria de processo contínuo. Rio de Janeiro: Lucena, 2002
GARCIA, Gustavo F. B. Segurança e medicina do trabalho – Legislação. ed. 3. Forence Jurídica, 2010.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed.São Paulo. E.Blucher, 2005.
SALIBA, Tuffi Messias. Legislação de segurança, acidente de trabalho e saúde do trabalhador. ed 7. LTR, 2010.
SZABO JR, Adalberto M. Manual de Segurança, higiene e medicina do trabalho. Rideel, 2011. ISBN:
9788533916159.

MECÂNICA DOS FLUIDOS


Introdução a Mecânica dos Fluidos, Conceitos Fundamentais, Fundamentos de Fluido estática, Fundamentos de
Escoamentos dos Fluidos, Escoamento Incompressível de Fluidos Não-Viscosos, Escoamento Interno de Fluidos
Viscosos e Incompressíveis, Medidas de Escoamento e Perda de Carga, Fundamentos de Análise Dimensional e
Semelhança, Fundamentos de Escoamento Externo.

Bibliografia Básica

GOMIDE, R. Operações unitárias: fluidos na indústria. São Paulo: Edição do Autor, 1993.
FOX, R. W.; MAcDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2001. PITTS, D. R.;
MUNSON, Bruce R.; YONG, Donald F. e OKIISHIK, Theodore H. Fundamentos de mecânica dos fluidos. 4.ed.
Editora: Edgard Blucher, 2004. ISBN-10: 8521203438.

Bibliografia Complementar

WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 4.ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill do Brasil, 2002.
INCROPERA, F. P. Fundamentos de transferência de calor e de massa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
LIVI, Celso Pohlman. Fundamentos de fenômenos de transporte: um texto para cursos básicos. Rio de Janeiro:
LTC, 2004.
TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: volume 2: eletricidade e magnetismo, ótica. 5.
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: termodinâmica e ondas. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2003.

PESQUISA DE MERCADO E ESTRATÉGIA DE MARKETING


Fundamentos da pesquisa. Tipos de Pesquisa: Quantitativas e Qualitativas. Medidas e instrumentos de coleta
de dados. Projetos de amostragem. Procedimentos para a coleta de dados. Processamento e análise dos dados.
Estratégias de Marketing: Linhas de produtos e estratégias de posicionamento

Bibliografia Básica

AAKER, David A.; KUMAR, V; DAY, George S. Pesquisa de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São
Paulo: Atlas, 1998.
HOOLEY, Graham J; SAUNDERS, John A; PIERCY, Nigel F. Estratégia de marketing e posicionamento competitivo.
3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005
57
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Bibliografia Complementar

CHURCHILL, Gilbert A; PETER, J. Paul. Marketing: criando valor para os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: volume 1 : metodologia, planejamento. 5. ed. São Paulo: Atlas,
1999.
MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing: volume 2 : execução, análise. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
SAMARA, Beatriz Santos; BARROS, José Carlos de. Pesquisa de marketing: conceitos e metodologia. 2. ed. São
Paulo: Makron Books, 1997
MCDANIEL, Carl D; GATES, Roger H. Pesquisa de marketing. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006

PROCESSOS ESTOCÁSTICOS
Introdução aos processos estocásticos. Processos de Poisson. Cadeias de Markov. Teoria da
renovação. Aplicações à Teoria das Filas.

Bibliografia Básica

MONTGOMERY, Douglas C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2009.
NAVIDI, W. Probabilidade e Estatística para Ciências Exatas. Editora: Bookman, 2012.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística Aplicada. 2. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.

Bibliografia Complementar

FARIAS, Alfredo Alves; SOARES, José Francisco; CÉSAR, Cibele Comini. Introdução à estatística. 2.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2003.
TRIOLA, Mario F. Introdução à Estatística. 10. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1983.
DANTAS, Carlos Alberto Barbosa. Probabilidade: um curso introdutório. 3.ed. São Paulo: Edusp, 2008.
MOORE, David S.; MCCABE George P.; DUCKWORTH, William M.; SCLOVE, Stanley L. A prática da estatística
empresarial: como usar dados para tomar decisões. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

6º SEMESTRE

ANÁLISE DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS


Critérios da análise das demonstrações. Análise horizontal e vertical. Indicadores da Situação Financeira.
Indicadores da Gestão dos recursos. Indicadores de Rentabilidade.

Bibliografia Básica

MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: Contabilidade Empresarial. 6ª. Ed. São Paulo:
Atlas, 2010.
SILVA, Edson Cordeiro da. Como administrar o fluxo de caixa da empresas. 5. ed. São Paulo. Atlas. 2011.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo PEARSON, 2004.

Bibliografia Complementar

ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 2. ed. São Paulo. Atlas. 2005.
GITMAN, Lawrence J; MADURA, Jeff. Administração financeira- Uma abordagem Gerencial. São Paulo. Pearson
2003.
MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade comercial: fácil. 16. ed. São Paulo. Saraiva, 2009.
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
58
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

ERGONOMIA
Conceito de ergonomia; Sistema Homem-Máquina, Antropometria e Biomecânica Ocupacional, Posto de
Trabalho, Dispositivos de Informação e Controle, Norma Regulamentadora, Ergonomia do produto.

Bibliografia Básica

DULL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. 3. ed. São Paulo. Edgard Blucher, 2012.
GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da ergonomia. São Paulo: Edgard
Blücher, 2001.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. São Paulo. Edgard Blucher, 2005.

Bibliografia Complementar

ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão de segurança e saúde ocupacional OHSAS 18.001 e ISM Code
comentados . São Paulo: Gerenciamento Verde Editora, 2006.
ARAÚJO, Giovanni Moraes de. Sistema de gestão SSO OHSAS 18.001/2007 e OIT SSO/2001: comentado e
comparado. 2. ed. São Paulo: Gerenciamento Verde Editora, 2008.
DEJOURS, Christophe; ABDOUCHELI, E. Psicodinâmica do trabalho. São Paulo: Atlas, 2007.
GARCIA, Gustavo F. B. Segurança e medicina do trabalho – Legislação. 4. ed. Rio de Janeiro: Forense Jurídica,
2012.
SALIBA, Tuffi Messias. Legislação de segurança, acidente de trabalho e saúde do trabalhador. 7. ed.. LTR, 2010.
Segurança e medicina do trabalho. 63. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA PRODUÇÃO


Sistemas de administração da produção, tecnologia de informação aplicada na melhoria da produção e na
gestão da cadeia de suprimentos.

Bibliografia Básica

LAUDON, Kenneth C. e LAUDON, Jane Price. Sistemas de informação: com internet. 4. ed. São Paulo: LTC, 1999.
SOUZA, C. A.; SACCOL, A. Z. Sistema ERP no Brasil: teoria e casos. São Paulo: Atlas, 2003.
TURBAN, Efraim; RAINER, R. Kelly e POTTER, Richard E. Administração de tecnologia da informação. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2005.

Bibliografia Complementar

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GIL, Antonio de Loureiro. Fraudes informatizadas. São Paulo: Atlas, 1996.
ALBERTAO, S. E. ERP – Sistemas de gestão empresarial: metodologia para avaliação, seleção e implantação.
São Paulo: IGLU, 2001.
LAURINDO, Fernando José Barbin e ROTONDARO, Roberto Gilioli. Gestão integrada de processos e da
tecnologia. São Paulo: Atlas, 2006.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas de informações gerenciais: estratégias, táticas,
operacionais. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

GESTÃO DE CUSTOS
Terminologias. Lucro e margem de contribuição. Relações Custo/Volume/Lucro. Custos conjuntos. Noções de
gestão Estratégica de Custo.
Principais perspectivas teóricas sobre o assunto, de forma a contribuir para melhor e maior compreensão dos
alunos em relação ao assunto. Serão discutidas, numa perspectiva histórica e contextualizada, as
transformações ocorridas na organização do trabalho, bem como o impacto causado no processo produtivo –
ambiente de atuação do engenheiro de produção.
59
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Bibliografia Básica

GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2004.
IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISAS
CONTÁBEIS, ATUARIAIS E FINANCEIRAS. Manual de contabilidade das sociedades por ações: (aplicável também
às demais sociedades) : suplemento. São Paulo: Atlas, 2008.
MEGLIORINI, Evandir. Custos: análise e gestão. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2007.

Bibliografia Complementar

LEONE, George Sebastião Guerra. Custos: volumes 1 e 2: um enfoque administrativo. 2. ed. rev. Rio de Janeiro:
Fundação Getúlio Vargas, 1974.
VICECONTI, Paulo Eduardo. Contabilidade de custos: um enfoque direto e objetivo. 7. ed. São Paulo: Frase,
2003.
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de custos fácil. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2005.
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com aplicações na calculadora
HP 12C e excel. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO INDUSTRIAL


Principais perspectivas teóricas sobre o assunto, de forma a contribuir para melhor e maior compreensão dos
alunos em relação ao assunto. Serão discutidas, numa perspectiva histórica e contextualizada, as
transformações ocorridas na organização do trabalho, bem como o impacto causado no processo produtivo –
ambiente de atuação do engenheiro de produção.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comendo, coordenação e controle. 10.
ed. São Paulo: Atlas, 1990.
HELOANI, Roberto. Organização do trabalho e administração: uma visão multidisciplinar.
3. ed. São Paulo: Cortez, 2000.

Bibliografia Complementar

BLANCHARD, O. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de Janeiro: Campus, 2001.


FERREIRA, Ademir Antonio, REIS, Ana Carla Fonseca, PEREIRA, Maria Isabel. Gestão empresarial: de Taylor aos
nossos dias: evolução e tendências da moderna administração de empresas. São Paulo: Pioneira, 2002.
NABUCO, Maria Regina, CARVALHO NETO, Antônio. Relações de trabalho contemporâneas. Belo Horizonte: IRT
– PUCMG, 1999.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 14. ed.
São Paulo: Atlas, 2002.
WOOD JR, Thomaz. Gestão empresarial: o fator humano. São Paulo: Atlas, 2007.

7º SEMESTRE

EMPREENDEDORISMO
Conceito, características e desafios ao empreender. Criação, gestão e sobrevivência de novos
empreendimentos. O empreendedorismo como resposta ao novo conceito de empregabilidade.
Desenvolvimento de atitudes, capacidades e habilidades empreendedoras. Plano de Negócios: estrutura e
elementos do plano. Desenvolvimento de um plano de negócios.

Bibliografia Básica
60
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 4. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007 .
DORNELAS, Jose Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. ed. rev. e atual. Rio
de Janeiro: Campus; Elsevier, 2008.
BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor. São Paulo: Pearson Education, 2001

Bibliografia Complementar

DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999.
DEGEN, Ronald Jean; MELLO, Álvaro Augusto Araújo. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial.
8. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 3.
ed. rev. atual. São Paulo: Atlas, 2002.
LONGENECKER, Justin Gooderl; PETTY, J. William; MOORE, Carlos W. Administração de pequenas empresas.
São Paulo: Makron Books, 1997

ENGENHARIA ECONÔMICA
Introdução à Engenharia Econômica. Juros e Equivalência. Fórmulas e fatores de conversão aplicáveis ao fluxo
de caixa. Custos de financiamento. Comparação entre alternativas de investimento. Influência do Imposto de
Renda em Projetos Industriais. Substituição de Equipamentos. Custos Industriais. Engenharia de Avaliação.

Bibliografia Básica

GITMAN, Lawrence. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Harbra, 2004.
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. São Paulo: Atlas, 2003/2005.

Bibliografia Complementar

ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CARVALHO, Fernando J. Cardim de... [et al.]. Economia monetária financeira: teoria e política. 2. ed. 2007.
LOPES, Luiz Martins e VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (orgs.). Manual de macroeconomia: nível
básico e nível médio. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PASSOS, Carlos Roberto Martins e NOGAMI, Otto. Princípios de economia. 5. ed. São Paulo: Cengage, 2008.
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de, OLIVEIRA, Roberto Guena de. Manual de microeconomia. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2008

GESTÃO, NORMALIZAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PARA A QUALIDADE


Introdução: Histórico da qualidade, conceitos de qualidade e produtividade, de competitividade. Sistemas
Normativos de Qualidade, Normalização, Processos: Abordagem e Mapeamento, Sistema de Gestão da
Qualidade – ISSO.

Bibliografia Básica

CAMPOS, Vicente Falconi. TQC: controle da qualidade total. 8. ed. Nova Lima: INDG, 2004.
MARSSHALL JÚNIOR, Isnard... [et al.]. Gestão da qualidade. 8. ed., Rio de Janeiro: FGV, 2006.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da qualidade: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004

Bibliografia Complementar

CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento pelas diretrizes. 4. ed. Nova Lima: INDG, 2004.
CERQUEIRA, Jorge Pedreira de e MARTINS, Márcia Copello. O sistema ISSO 9000 na prática. São Paulo: Pioneira,
1999.
61
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

JURAN, J. M. A qualidade desde o projeto. São Paulo: Pioneira, 1992.


KANHOLM, Jack. ISO 9000: explicada. São Paulo: Pioneira, 1994.
MOREIRA, M. S. Programa 5S e você: muito além das aparências. Nova Lima: INDG, 2004.
SADGROVE, Kit. Gerência de qualidade total: guia para o ISO-9000. São Paulo: Clio, 1995.

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO


Introdução ao Planejamento e Controle da Produção; Planejamento da Capacidade; Planejamento da Demanda;
Planejamento Agregado de Produção; Planejamento Mestre de Produção e Programação e Controle da
Produção. Planejamento e Controle da Cadeia de Suprimentos; MRP I – Planejamento das Necessidades de
Materiais; MRP II – Planejamento dos Recursos de Manufatura; Planejamento e Controle Just in Time.

Bibliografia Básica

SLACK, N., Chambers, S., Johnston, R. Administração da Produção. Editora Atlas, 2ª Edição. 2002.
MACHLINE, Vlaude; SHOEPS, Wolfgang; MOTTA, Ivan de Sá; WEIL, KURT Ernst. Manual de Administração da
Produção. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1994.
CORREA, Henrique L.; GIANESI, Irineu G. N. Just in Time, MRP II e OPT: um enfoque estratégico. 2ª edição. São
Paulo: Atlas, 1993.

Bibliografia Complementar

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração da Produção e Operações: manufatura e serviços: uma
abordagem estratégica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J. Administração da Produção e Operações: manufatura e serviços: uma
abordagem estratégica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da Produção e Operações. 3ed. São Paulo: Pioneira, 1998.
TUBINO, Dalvio F. Planejamento e Controle da Produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007.
GAITHER, Norman; FRAIZER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8º Ed. São Paulo: Pioneira.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Conceito de estratégia e análise da evolução histórica do planejamento estratégico (PE). Analise de ambiente.
As mudanças ambientais e as suas influências nas estratégias empresariais. Técnicas de análise das indústrias e
concorrência. Técnicas para formulação do planejamento estratégico. O planejamento estratégico e o processo
de tomada de decisão nas empresas. O processo de planejamento estratégico/gestão estratégica, e os
processos de implantação e controle.

Bibliografia Básica

HOOLEY, Graham J; SAUNDERS, John A; PIERCY, Nigel F. Estratégia de marketing e posicionamento competitivo.
3. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
GHEMAWAT, Pankaj; CASSIMAN, Bruno; COLLIS, David J; RIVKIN, Jan W. A estratégia e o cenário dos negócios.
2. ed. Porto Alegre: Bookman, c2007.
MCGEE, James Prusak, Laurence. Gerenciamento estrategico da informação : aumente a competitividade e a
eficiencia de sua empresa utilizando a informação como uma ferramenta estrategica. 17. ed. Rio de Janeiro:
1994

Bibliografia Complementar

KAPLAN, Robert S. e NORTON, David P. A estratégia em ação: Balanced Scorecard. 7ª Edição. Rio de Janeiro :
Elsevier, 1997.
DRUCKER, Peter Ferdinand. Introdução à administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1998.
CERTO, Samuel C. et al. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. São Paulo:
Makron Books, 1993.

62
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

ANSOFF, H. Igor; MCDONNELL, Edward J. Implantando a administração estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas,
1993.
PRAHALAD, C. K.; HAMEL, Gary. Competindo pelo futuro: estratégias inovadoras para obter o controle do seu
setor e criar os mercados de amanhã. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, Campus, 2005.
MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes: estruturas em cinco configurações. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2003.

8º SEMESTRE

CONTROLE ESTATÍSTICO DA QUALIDADE


Esta disciplina trata do uso de métodos e técnicas estatísticas para o controle e a melhoria da qualidade dos
resultados dos processos nas organizações. Conteúdo resumido: Importância do Controle Estatístico da
Qualidade (CEQ), Gestão para o Controle e a Melhoria, Caracterização Estatística de Processos, Plano de
Amostragem, Coletas de Dados, Pareto, Histograma, Diagrama de Causa e Efeito e Dispersão, Cartas de Controle
para diferentes fins, Análise da Capacidade de Processos, Qualidade da Média e Plano de Inspeção.

Bibliografia Básica

COSTA, A. F. B.; EPPRECHT, E. K.; CARPINETTI, L. C. R. Controle estatístico da qualidade. 2. ed. São Paulo: Atlas.
2005.
MONTGOMERY, D. C.; RUNGER, G. C. Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros.
4. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2009.
WERKEMA, Maria Cristina Catarino. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de processos. Belo
Horizonte: Werkema, 2006.

Bibliografia Complementar

AGUIAR, S. Análise de variância: comparação de várias situações. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni –
UFMG. 1996.
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da qualidade total: (no estilo japonês). 8. ed. Nova Lima: INDG
Tecnologia e Serviços, 2004.
FARIAS, A. A.; SOARES, J. F.; CÉSAR, C. C. Introdução à estatística. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC. 2003.
LARSON, Ron e FARBER, Betsy. Estatística aplicada. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2004.
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. 2. ed. São Paulo: LTC, 1983.

ENGENHARIA DO PRODUTO
Interligação com conceitos econômicos – Sistemas de Custeio. Características Mercadológicas. Atendimento das
necessidades do usuário e seu desdobramento nas etapas no projeto (QFD – Quality Function Deployment).
Engenharia de Valor. Registros de Engenharia – composição do produto, memorial descritivo, montagem,
fabricação, resolução do processo, movimentação e planilha de pré-cálculo. Tecnologia de Embalagem.
Requisitos ambientais e do projeto.

Bibliografia Básica

GURGEL, F. A. Administração do produto. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.


JURAN, J. M. A. Qualidade desde o projeto: os novos passos para o planejamento da qualidade em produtos e
serviços. São Paulo: Pioneira, 1992.
ROSENFELD, Henrique...[et al] Gestão de desenvolvimento de produtos: uma referência para a melhoria do
processo. São Paulo: Saraiva, 2006.

Bibliografia Complementar

BAXTER, M. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. 2. ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2000.
63
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

KAMINSKI, Paulo Carlos. Desenvolvendo produtos com planejamento, criatividade e qualidade. Rio de Janeiro:
LTC, 2000.
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 17. ed. rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro :
Qualitymark, 2008.
IRIGARAY, Hélio Arthur...et al. Gestão e desenvolvimento de produtos e marcas. 2. ed., rev. atual. Rio de Janeiro
: FGV, 2006.
GAITHER, N.; FRAZIER, G. Administração da produção e operações. 8 ed. São Paulo: Pioneira Thompson Learn.
2005.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 1
Estágio Supervisionado desenvolvido de acordo com o Manual de Estágio Supervisionado em Engenharia de
Produção

Bibliografia Básica
De acordo com o tema proposto.
Bibliografia Complementar
De acordo com o tema proposto.

GESTÃO DA MANUTENÇÃO E CONFIABILIDADE DE EQUIPAMENTOS


Fundamentos da Manutenção aplicados à Engenharia de Produção.; Tipos principais de manutenção; Gestão
estratégica, planejamento e organização da Manutenção; Métodos e ferramentas para o aumento da
confiabilidade; Análise sistêmica de falhas e confiabilidade; Técnicas preditivas; Práticas básicas da manutenção
moderna.

Bibliografia Básica

Siqueira, Ioney Patriota de. Manutenção centrada na confiabilidade: manual de implementação. Rio de
Janeiro : Qualitimark, 2005.
SCAPIN, Carlos Alberto. Análise sistêmica de falhas. Belo Horizonte: EDG, 2007.
XENOS, Harilaus Geogius d’Philippos. Gerenciando a manutenção produtiva. Belo Horizonte: EDG0, 2004.

Bibliografia Complementar

LAFRAIA, João Ricardo. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Rio de Janeiro :


Qualitymark, 2001.
COLLINS, Jack A. Projeto mecânico de elementos de máquinas : uma perspectiva de Prevenção da falha. Rio
de Janeiro: LTC, 2006 .
MORAES, Cícero Couto de, CASTRUCCI, Plínio. Engenharia de automação industrial. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2007.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSON, Robert. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
CONTADOR,José Celso (coord.). Gestão de operações: a engenharia de produção da modernização da
empresa: produção industrial, construção civil, competividade, mercado.
2. ed. Rio de Janeiro: Edgard Blucher, 1998.

GESTÃO DE PROCESSOS E SISTEMAS PRODUTIVOS


Conceitos gerais de Gestão de processos. Aspectos práticos de sua aplicação. Implantação de Gestão de
processos: aspectos positivos e dificuldades. Sistemas Produtivos: Tipos e características. Estratégias baseada
no tempo, manufatura enxuta, ferramentas da produção enxuta, sistemas de controle da produção, fluxo da
produção, leiaute.

Bibliografia Básica

SLACK, Nigel et al. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

64
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações: manufatura e serviço uma
abordagem estratégica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
DAVIS, M. M. et al. Fundamentos da administração da produção. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

Bibliografia Complementar

MONDEN, Y. Sistema Toyota de Produção. São Paulo: IMAM, 1984. 141 p.


MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2008.
CONTADOR, José Celso (coord.). Gestão de operações: a engenharia de produção a serviço da modernização
da empresa. 2. ed. São Paulo: Blucher, 1998.
GHEMAWAT, Pankaj. A estratégia e o cenário dos negócios. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007.
MOURA, Reinaldo A. (Reinaldo Aparecido) Kanban : a simplicidade do controle da produção. São Paulo :
IMAM, 1989.

PESQUISA OPERACIONAL: PROGRAMAÇÃO MATEMÁTICA


Introdução à pesquisa operacional. Introdução à programação linear. Revisão de álgebra linear básica. Solução
pelo método gráfico. O Algoritmo Simplex. Soluções ótimas alternativas. Problemas de programação linear com
solução tendendo ao infinito. Pacotes computacionais. Análise de sensibilidade. Problemas de transportes.
Problemas de designação. Problemas de transbordo. Programação inteira.

Bibliografia Básica

ARENALES, Marcos; ARMENTANO, Vinícius; MORABITO, Reinaldo; YANASSE, Horacio Hideki. Pesquisa
operacional: para cursos de engenharia. Rio de janeiro: Campus, 2007.
SILVA, Ermes Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; GONÇALVES, Valter; MUROLO, Afrânio Carlos. Pesquisa
operacional para os cursos de: economia, administração, ciências contábeis. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa Operacional: na tomada de decisões. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

Bibliografia Complementar

AGUIRRE, Luis Antonio. Introdução à identificação de sistemas: técnicas lineares e não lineares aplicadas a
sistema reais. 3. Ed. Belo Horizonte: UFMG, 2007.
ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de
decisões. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC , 2008.
PRADO, Darci. Programação Linear. 6. ed. Nova Lima: INDG Tecs, 2010.
GOLDBARG, Marco César; LUNA, Henrique Pacca L. Otimização Combinatória e Programação Linear. 2. ed. Rio
de Janeiro: Campus, 2005.
CORRAR; Luiz J; THEÓFILO, Carlo Renato. Pesquisa Operacional: para a decisão em contabilidade e
administração. São Paulo: Atlas, 2004.

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 1


Desenvolvimento de um ou mais projetos/ produtos, integrando conhecimento das diversas disciplinas do
período específico do curso. Escolha de um tema. Metodologia de solução de problemas. Coleta de
informações. Desenvolvimento de solução. Elaboração de artigo técnico. Seminários individuais.

Bibliografia Básica
Variável de acordo com o tema escolhido pelos professores do oitavo período.
Bibliografia Complementar
Variável de acordo com o tema escolhido pelos professores do oitavo período.

9º SEMESTRE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO 2

65
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Estágio Supervisionado desenvolvido de acordo com o Manual de Estágio Supervisionado em Engenharia de


Produção

Bibliografia Básica
De acordo com o tema proposto.
Bibliografia Complementar
De acordo com o tema proposto.

GESTÃO DE INVESTIMENTOS
Introdução à Gestão de Investimento. Aplicações de Análise de Investimento em Substituição de
Equipamentos. Risco em Investimento. Introdução ao Método de Opções Reais. Avaliação de Investimento pelo
Método de Opções Reais.

Bibliografia Básica

BRITO, Paulo. Análise e viabilidade de projetos de investimentos. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2006
CASAROTTO FILHO, N.; KOPITTKE, B. H. Análise de investimento: matemática financeira, engenharia
econômica, tomada de decisão, estratégia empresarial. 9. ed., São Paulo: Atlas, 2002.
ROSS, S. A.; WESTERFIELD, R. W.; JAFFE, J. F. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Bibliografia Complementar

ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
CARNEIRO, Murilo e MATIAS, Alberto Borges. Orçamento empresarial: teoria, prática e novas técnicas. São
Paulo: Atlas, 2011.
GITMAN, Lawrence. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Harbra, 2004.
LUNKES, Rogério João e SCHNORRENBERGER, Darci. Controladoria: na coordenação dos sistemas de gestão.
São Paulo: Atlas, 2009.
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial.
5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
NASCIMENTO, Auster Moreira e REGINATO, Luciane. Controladoria: instrumento de apoio ao processo
decisório. São Paulo: Atlas, 2009.
SILVA, José Pereira da. Análise financeira das empresas. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

LOGÍSTICA E GESTÃO DE CADEIA DE SUPRIMENTOS


Conceituação da cadeia de suprimentos (supply chain). Custos Logísticos. Logística Reversa. Indicadores
Logísticos. Distribuição Física. Armazenagem e Controle. Tópicos. Plano Estratégico de Logística.

Bibliografia Básica

BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição física. São
Paulo: Atlas, 1993.
BERTAGLIA, Paulo Roberto. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2003.
BOWERSOX, Donald; CLOSS, David. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimento.
São Paulo: Atlas, 2004.

Bibliografia Complementar

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial. 5. ed. São Paulo:


Bookman, 2006.
CHOPRA, Sunil e MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e
operação. São Paulo: Pearson, 2003.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. 2. ed. São Paulo: Thomson
Pioneira, 1997.
66
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 2008.


NOVAES, Antonio Galvão. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e
avaliação. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.[

METROLOGIA
Legislação Metrológica Brasileira, O INMETRO, Metrologia, Medição, Medida, Resolução, Gama de Medição,
Precisão, Erros, Aferição, Calibração, Sistema de Medidas, Sistema Métrico, Sistema Inglês, Instrumentos de
Medição, Régua graduada, Paquímetro, Micrômetro, Relógio comparador.

Bibliografia Básica

ALBERTAZZI, Armando; SOUSA, André Roberto de. Fundamentos de metrologia científica e industrial, 1a
edição – Editora Manole, 2008. ISBN:9788520421161.
LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na Indústria, 4a edição - Editora Érica - 2001. ISBN: 857194783X
AGOSTINHO, O. L.; Rodrigues, A. C. S.; Lirani, J. Tolerâncias, Ajustes, Desvios e Análise de Dimensões. Editora
Edgard Blücher Ltda., 1997.

Bibliografia Complementar

BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, VALNER JOÃO - Instrumentação e fundamentos de medidas - vol 1, 1a


edição, Editora LTC, 2006
BALBINOT, Alexandre; BRUSAMARELLO, VALNER JOÃO - Instrumentação e fundamentos de medidas - vol 2, 1a
edição, Editora LTC, 2006
WERKEMA, Cristina – Avaliação de sistemas de medição, série seis sigma volume 5, 2a edição, WERKEMA
Editora, 2006
LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na Indústria. 1.ed. Editora Érica, 248 p., 2001.
ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, controle e automação de processos. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC -
Livros Técnicos e Científicos, 2010. xiii, 270 p. ISBN 9788521617624.

PESQUISA OPERACIONAL: SIMULAÇÃO


Ciclo de vida de um projeto de simulação; simulação orientada a eventos discretos; simulação orientada a
atividade; simulação orientada a processos, modelos baseados em teoria de filas; cadeias de Markov;
probabilidade e estatística em simulação; variáveis aleatórias; distribuições; coleta e análise de dados; geração
de números aleatórios; sementes, condições iniciais e replicações; pacotes de simulação; aplicações e estudos
de casos.

Bibliografia Básica

ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional: métodos e modelos para análise de
decisões. 3.ed. Rio de Janeiro: LTC , 2004.
LACHTERMACHER, GERSON, Pesquisa Operacional na tomada de decisões – Rio de Janeiro:Campus 2002.
SILVA, Ermes Medeiros da; SILVA, Elio Medeiros da; GONÇALVES, Valter; MUROLO, Afrânio Carlos. Pesquisa
operacional para os cursos de: economia, administração, ciências contábeis. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1998.

Bibliografia Complementar

LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões. 3.ed. Elsevier, 2007. 213p.
LINS, Marcos Pereira Estellita; CALÔBA, Guilherme Marques; Programação linear com aplicações em teoria dos
jogos e avaliação de desempenho. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. 299p.
MARINHO, Raul. Prática na teoria: aplicações da teoria dos jogos e da evolução aos negócios. São Paulo:
Saraiva 2005. 160p.
MARX, Roberto. Trabalho em grupos e autonomia como instrumentos de competição: experiência
internacional, casos brasileiros, metodologia de implantação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 166 p.

67
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CORRAR, Luiz J; THEÓPHILO, Carlos Renato. Pesquisa operacional para decisão em contabilidade e
administração: contabilometria. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 490 p.

PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR 2


Desenvolvimento de um ou mais projetos/ produtos, integrando conhecimento das diversas disciplinas do
período específico do curso. Escolha de um tema. Metodologia de solução de problemas. Coleta de
informações. Desenvolvimento de solução. Elaboração de artigo técnico. Seminários individuais.
Bibliografia Básica
Variável de acordo com o tema escolhido pelos professores do nono período.
Bibliografia Complementar
Variável de acordo com o tema escolhido pelos professores do nono período.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1


Projeto. Problema, Relevância e Justificativa. Metodologia. Desenvolvimento. Conclusão. Normas Técnicas.

Bibliografia Básica

Variável de acordo com o tema escolhido pelos professores do nono período.

Bibliografia Complementar

CASTRO, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2006.
FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 5. ed. Belo Horizonte: Ed.
UFMG.
LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Porto Alegre: Artmed, Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 1999.

10º SEMESTRE

GESTÃO DE OPERAÇÕES E QUALIDADE EM SERVIÇOS


O papel e a natureza dos serviços, estratégia em serviços, conceito de serviço, projeto do sistema de entrega do
serviço, gerenciamento da oferta e demanda, gestão de pessoas em serviços, modelos para avaliação da
qualidade de serviço, os serviços e a tecnologia de informação.

Bibliografia Básica

FITZSIMMONS, James A; FITZSIMMONS, Mona J. Administração de serviços: operações, estratégia e tecnologia


de informação. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham. Administração de operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2002.
LOVELOCK, Christopher H.; WIRTZ, Jochen. Marketing de serviços: pessoas, tecnologia e resultados. 5. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

Bibliografia Complementar

CORRÊA, Henrique Luiz; CAON, Mauro. Gestão de serviços: lucratividade por meio de operações e de
satisfação dos clientes. São Paulo: Atlas, 2002.
LOVELOCK, Christopher H.; WRIGHT, Lauren. Serviços: marketing e gestão. São Paulo: Saraiva, 2002.
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira, 1993.
68
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

ROCHA, Angela da, MELLO, Renato Cotta de (orgs.). Marketing de serviços: casos brasileiros. São Paulo: Atlas,
2000.
LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Marketing de serviços. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

GESTÃO ENERGÉTICA DE RECURSOS NATURAIS E RESÍDUOS INDUSTRIAIS (OPTATIVA)


Gestão de recursos naturais e energéticos. Produção mais limpa e ecoeficiência. Gestão de efluentes e resíduos
industriais. Sistemas de gestão ambiental e certificação. Gestão econômica sustentável. Sistemas de
indicadores.

Bibliografia Básica

ASSUMPÇÃO, Luiz Fernando Joly. Sistema de gestão ambiental: manual prático para implementação de SGA e
certificação ISO 14.000. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2008.
CUNHA, Sandra Baptista da e GUERRA, Antonio José Teixeira (orgs.) Avaliação e perícia ambiental. 7. ed. Rio de
Janeiro: Bertrand, 2006.
PHILIPPI JR., Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet. Curso de gestão ambiental. São
Paulo: Manole, 2004.

Bibliografia Complementar

DERÍSIO, José Carlos. Introdução ao controle de poluição ambiental. 3. ed. São Paulo: SIGNUS, 2007.
DIAS, Genibaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. 6. ed. São Paulo: Gaia, 2000
MORAES, Antonio Carlos Robert. Meio ambiente e ciências humanas. 4. ed. São Paulo: Annablume, 2005.
NASCIMENTO, Luis Felipe; LEMOS, Ângela Denise da Cunha e MELLO, Maria Celina Abreu de. Gestão
socioambiental estratégica. Porto Alegre: Bookman, 2008.
SATO, Michèle e CARVALHO, Isabel (colab.). Educação ambiental: pesquisa e desafios. Porto Alegre: Artmed,
2005.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS (OPTATIVA)


A língua brasileira de sinais e sua linguística específica. Uma consagração linguística a partir de um percurso
histórico de conquistas e lutas a favor do reconhecimento linguístico, político, legislativo, social e cultural. Os
princípios e processos da orientação, articulação, movimento, simetria e configuração da língua de sinais. A
linguagem visual gestual e o processo de comunicação.

Bibliografia Básica

GUARINELLO, Ana Cristina.O papel do outro na escrita de sujeitos surdos. São Paulo: Plexus, 2007.
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. São Paulo: Artmed, 2008.
QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasilia:
MEC, 2004

Bibliografia Complementar

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte; MAURICIO, Aline Cristina L.. Novo Deit-Libras:
dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de sinais brasileira: baseado em linguística e neurociências
cognitivas: sinais de A a H. São Paulo: EDUSP, 2009.
INSTITUTO NACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SURDOS - INES. Quando se escuta com os olhos: um documentário
sobre a surdez e seu diagnóstico. Rio de Janeiro: SM Produções, 2008.
LODI, Ana Claudia Balieiro (org.), et.al. Letramento e minorias. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2010.
SKLIAR, Carlos (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos = Actualidad de la educación bilingüe para
sordos: processos e projetos pedagógicos. Porto Alegre: Mediação, 2009 2v.
SOUZA, Regina Maria de. Que palavra que te falta?: lingüística e educação: considerações epistemológicas a
partir da surdez. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 216p. (Texto e linguagem)

69
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

PROJETO DE FÁBRICA E INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS


Planejamento de Instalações Industriais. Arranjo Físico Industrial. Sistema de Estocagem e manuseio.
Manutenção e Expansão da Planta Industrial. Gerenciamento de projetos: projetos de fábricas e os projetos de
produtos. 4- Integração projetos de fábricas e de produtos com manufatura- processos e métodos. 5-
Planejamento do arranjo físico e dos fluxos internos. 6- Tipos de produção e de arranjo físico. E manufatura
celular. 7- Planejamento do sistema de movimentação e armazenagem de materiais. 8- Projeto assistido por
computador.

Bibliografia Básica

SLACK, N. CHAMBERS, S. JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002
TOLEDO JÚNIOR, Y. F. B. Lay-out: arranjo físico. 9. d. São Paulo: Itys Fides, 2007.
TOLEDO JÚNIOR, Y. F. B. Um projeto industrial. 7. ed. São Paulo: Itys Fides, 2007.

Bibliografia Complementar

GURGEL, Floriano do Amaral. Administração do produto. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
BARNES, R. M. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e medida do trabalho. São Paulo: Edgard Blucher,
1977.
BOWERSOX, Donald J.; CLOS, David J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de
suprimento. São Paulo: Atlas, 2004.
CARAVANTES, Geraldo R., PANNO, Cláudia C., KLOECKNER, Mônica C. Administração: teorias e processo. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação, controle. 10.
ed. São Paulo: Atlas, 1990.

REDES DE EMPRESAS E GESTÃO DA CADEIA PRODUTIVA


Redes de cooperação. Tipologias de rede. Conhecimento e aprendizagem coletiva. Inovação colaborativa.
Gestão das redes de cooperação. Colaboração em massa.

Bibliografia Básica

AMATO NETO, J. Redes de cooperação produtiva e clusters regionais: oportunidades para pequenas e médias
empresas. São Paulo: Atlas, 2000.
----------. Redes entre organizações: domínio do conhecimento e da eficácia operacional. São Paulo: Atlas,
2005.
BATALHA, M.O. (coord). Gestão Agroindustrial. Vol. 1 e 2. São Paulo: Atlas, 2007.

Bibliografia Complementar

BALESTRIN, Alsones; VERSCHOORE, Jorge. Redes de Cooperação Empresarial: estratégias de gestão na nova
economia. Porto Alegre: Bookman, 2008. p. 120-196.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede, Vol. I, 6ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2002.
CASAROTTO FILHO, N.; PIRES, L. H. Redes de Pequenas e Médias empresas e desenvolvimento local:
estratégias para a competitividade global com base na experiência italiana. São Paulo: Atlas, 2001.
FARINA, E. M. M. Q.; AZEVEDO, P. F.; SAES, M. S. M. Competitividade: mercado, estado e organizações. São
Paulo: Singular, 1997.
ZACCARELLI, Sergio Baptista et al. Clusters e redes de negócios: uma nova visão para a gestão dos negócios.
São Paulo: Atlas, 2008.

TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO


Variável de acordo com o tema escolhido no semestre.

70
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Bibliografia Básica
Específicos do Tema desenvolvido no Semestre.
Bibliografia Complementar
Específicos do Tema desenvolvido no Semestre.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II


Caracterização do trabalho de curso. Elementos pré-textual e pós-textual que compõem o TC. A estruturação do
trabalho de pesquisa – formatação, citações, ilustrações, referenciais. Composição da banca, preparação para
apresentação da defesa do trabalho de curso.

Bibliografia Básica
Variável de acordo com o tema escolhido pelo aluno e seu orientador individual.
Bibliografia Complementar

CASTRO, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. São Paulo: Pearson / Prentice Hall, 2006.
FRANÇA, Júnia Lessa. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 5. ed. Belo Horizonte: Ed.
UFMG.
LAKATOS, Eva Maria; Marconi, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo:
Atlas, 2005.
LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Porto Alegre: Artmed, Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de
pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisas, elaboração, análise e interpretação de dados. 6. ed. São
Paulo: Atlas, 1999.

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES

Os conteúdos curriculares implantados no curso de Engenharia de Produção busca possibilitar, de


maneira excelente, o desenvolvimento do perfil profissional do egresso considerando, em uma
análise sistêmica e global, os aspectos: atualização, adequação das cargas horárias (em horas) e
adequação da bibliografia. Integra este tópico do PPC o Anexo I com todos os planos de ensino das
disciplinas do curso.

Os conteúdos curriculares foram agrupados em disciplinas que compõem a estrutura curricular do


curso. Todos os conteúdos de cada disciplina da estrutura curricular foram cadastrados no SISCON do
curso e foram classificadas em: disciplinas institucionais, disciplinas da área e disciplinas do curso
(profissionalizantes).

3.7 METODOLOGIA

As atividades pedagógicas buscam apresentar uma excelente coerência com a metodologia


implantada.

Nos discursos sobre educação parece sempre haver um consenso que a educação visa
fundamentalmente a preparação para o exercício da cidadania, cabendo ao curso formar acadêmicos
em conhecimentos, habilidades, valores, atitudes, ética, formas de pensar em atuar na sociedade
através de uma aprendizagem significativa.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador possui um consenso que não há mais espaço para concepção
pedagógica tradicional, o currículo está organizado por um conjunto de disciplinas interligadas onde
71
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

os conteúdos apoiam numa organização flexível, num esforço de romper o caminho linear com foco
em ensinar e aprender com significado que implica em interações com caminhos diversos, percepção
das diferenças, na busca constante de todos os envolvidos na ação de conhecer.

O curso de Engenharia de Produção está refletindo sobre todas as mudanças que se fazem
necessárias para que passe da intenção à ação de tornar o curso mais humano, mais justo e mais
acolhedor para quem nele busca formação cidadã. Na realidade todas as ações são no sentido de
romper com a perspectiva tradicional para a perspectiva construtivista, dialógica e crítica tendo
conhecimento como instrumento de transformação social, onde professor e aluno interagem no
processo de ensino-aprendizagem.

O principal papel na promoção de uma aprendizagem significativa é desafiar os conceitos já


aprendidos, para que se reconstruam de forma mais ampliada. Colocando diante de um novo desafio
com relação ao planejamento das aulas, no sentido de buscar formas de provocar instabilidade
cognitiva. Planejar uma aula significativa significa em primeira análise buscar formas criativas e
estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos. Segundo Ausubel (1982).

é indispensável para que haja uma aprendizagem significativa, que os alunos se pré-
disponham a aprender significativamente.

Promover a aprendizagem significativa é parte de um projeto educador libertador, o curso de


Engenharia de Produção tem a convicção que é necessária insistir em um real processo de
transformação da prática. Neste sentido o curso vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem
utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos,
tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso,
problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas
(workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem baseada
em problema, etc.

O curso de Engenharia de Produção desenvolve em todas as suas disciplinas a ideia de que o projeto
pedagógico não deve ficar no nível filosófico de uma espécie de ideário, ainda que contemplando
princípios andragógicos e, nem em nível sociológico de contemplação de um diagnóstico. Buscou em
suas ações resgatar nos educadores o valor do planejamento, da busca de novas metodologias, mais
atualizadas e mais condizentes com o perfil do ingresso na atualidade.

A função do projeto pedagógico, portanto, tem sido de ajudar a resolver problemas, utilizar os
conhecimentos adquiridos na prática e, portanto, uma metodologia de trabalho que possibilita re-
significar a ação de todos os envolvidos no curso, buscando em cada disciplina ofertada, decifrar as
competências necessárias para que o egresso consiga obter uma boa empregabilidade, e
fundamentalmente à preparação para o exercício da cidadania analisando e avaliando quais os
conteúdos profissionalizantes e de conhecimentos prévios são essenciais para se alcançar as
competências e, consequentemente, o perfil do egresso desejado do curso.

O procedimento metodológico para execução das aulas compreenderá atividades de aprendizagem


teórico/ práticas e atividades de aprendizagem orientadas. As aulas ministradas serão desenvolvidas
nesta sequência: Introdução – exposição em linhas gerais pelo professor e conversas informais com o
grupo quanto ao assunto do dia. Desenvolvimento – explicação do assunto pelo professor, bem como
a construção e realização de tarefas desempenhadas pelo grupo. Conclusão – síntese geral do
assunto pelo professor objetivando provocar reflexões e discussões, caso necessário.

72
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

3.8 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O estágio curricular supervisionado tem por objetivo: oportunizar ao discente a realização de


atividades práticas em situações reais de trabalho, enquanto componente da formação profissional,
seja pelo desenvolvimento da competência técnico-científica, seja pelo compromisso político-social
frente à sociedade. Tanto docentes quanto discentes compreendem que o estágio supervisionado no
curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como
embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno
experimente o conteúdo do curso.

O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando


considerar de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária,
existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.

REGULAMENTAÇÃO/ INSTITUCIONALIZAÇÃO
A Faculdade Delta – UNIME Salvador estabeleceu um Regulamento de Estágio Institucional com
objetivos e tarefas delimitadas do que deve ser operacionalizado de igual maneira para todos os
cursos e a partir desse, o curso de Engenharia de Produção elaborou seu próprio regulamento de
estágio, descrevendo as dinâmicas de orientação, prática, supervisão e avaliação do estágio.

O Regulamento do estágio curricular supervisionado do curso de graduação em Engenharia de


Produção é apresentado como ANEXO deste PPC e está institucionalizado pela Colegiado de Curso,
sendo de conhecimento da comunidade acadêmica.

CARGA HORÁRIA
Quanto ao aspecto CARGA HORÁRIA, o estágio curricular aparece na matriz do Curso de Engenharia
de Produção como atividade obrigatória, de forma articulada e em complexidade crescente ao longo
do processo de formação e absorve aproximadamente 8% da carga horária total do curso, perfazendo
um total de 300 horas, estando assim em consonância com o Art. Nº 7 das DCN em Engenharia. O
estágio é desenvolvido em atividades extra e intramuros, distribuídas ao longo da matriz curricular
com as seguintes denominações: Estágio Supervisionado I e Estágio Supervisionado II.

EXISTÊNCIA DE CONVÊNIOS
Para realização do estágio curricular do curso de Engenharia de Produção a instituição pactuou
CONVÊNIOS diversos, com instituições públicas e privadas, governamentais e não governamentais,
filantrópicas ou com fins lucrativos, cujos contratos e termos de compromisso são arquivados e
disponibilizados pela direção da instituição. Neste sentido a instituição dispensa especial relevo à
relação entre estagiários, instituições de ensino e organizações onde se realizam os estágios, de
forma a oportunizar ao aluno interações interpessoais, ao tempo que integra a bagagem conceitual a
diferentes contextos da pratica profissional. Permite também, a compreensão das necessidades e das
carências da comunidade loco-regional e auxilia na compreensão das diversas nuances do mercado
de trabalho.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, durante o estágio o aluno pode desenvolver as seguintes
atividades: OBSERVAÇÃO - nesta modalidade de atividade o aluno deverá entender e compreender
ações de planejamento, acompanhamento e avaliação de programas de saúde ou procedimento
prático realizado, bem como analisar criticamente as condições em que são realizadas estas ações e a
sua inserção nesse contexto; CO-PARTICIPAÇÃO - o discente além dos itens citados em observação,

73
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

deverá auxiliar o professor ou preceptor nas ações desenvolvidas durante o estágio; e, INTERVENÇÃO
- quando o discente assume as atividades junto ao cliente ou grupo comunitário.

ORIENTAÇÃO E SUPERVISÃO
Quanto à ORIENTAÇÃO e SUPERVISÃO do estágio supervisionado no curso de Engenharia de
`Produção, a instituição compreende que os estágios devem propiciar a complementação do ensino e
da aprendizagem, sendo planejados, executados, acompanhados e avaliados em conformidade com
os currículos, programas e calendários escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de
integração, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de
relacionamento humano. O aluno será orientado e supervisionado pelos professores de estágio
quando se tratar de estágio intramuros ou extramuros. Em alguns cenários de prática de estágio em
espaços conveniados, é possível a participação de preceptores, profissionais do serviço que serão
designados como orientadores ou supervisores de estagiário. Os preceptores e/ou professores de
estágio possuem a responsabilidade de acompanhar as questões relacionadas à prática da profissão,
bem como as questões pertinentes a comportamentos, frequência ou qualquer outro assunto que
exija colaboração das partes envolvidas.

COORDENAÇÃO
É função da COORDENAÇÃO do estágio supervisionado no curso de Engenharia de Produção, realizar
os contatos com as instituições conveniadas, definir os professores e pactuar os preceptores nos
diferentes cenários de desenvolvimento das atividades, realizando o acompanhamento destes e dos
seus respectivos estagiários, bem como a avaliação dos relatórios finais elaborados pelos alunos e
corrigidos pelos orientadores e supervisores.

AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO do desempenho do estagiário é realizada de forma contínua e sistemática, durante o
desenvolvimento de todo o estágio, envolvendo a análise dos aspectos técnicos-científicos, sociais e
humanos da profissão. Devem ser observados pelo orientador o grau de aproveitamento técnico-
profissional, a frequência às atividades programadas, o cumprimento das atividades estabelecidas, a
ética e o relacionamento pessoal, a entrega dos diários de campo, relatórios parciais e do relatório
final de estágio. Os acadêmicos são avaliados tendo por base o programa de estágio e sua realização
conforme o cronograma estabelecido e demais critérios relativos à sua dedicação, frequência e
interesse, constantes dos planos de ensino dos respectivos estágios.

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares ao ensino - ACE implantadas no curso de Engenharia de Produção


estão regulamentadas e institucionalizadas, buscando considerar de maneira excelente, em uma
análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade de atividades e formas de
aproveitamento.

O REGULAMENTO das ACE do curso de graduação em Engenharia de Produção é apresentado como


ANEXO deste PPC do curso e está institucionalizado pelo Colegiado de Curso sendo de conhecimento
da comunidade acadêmica.

O curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta – UNIME Salvador, considerando a instituição


das ACE como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante estatuído pelas DCNs
(Resolução CNE/CES 03/2002) e a importância da flexibilização curricular, facultando ao estudante o
desenvolvimento de programas complementares de estudos que fortaleçam a integração entre a
teoria e a prática e lhe permita incorporar experiências que concorram para o seu crescimento

74
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

profissional definiu que possuem caráter obrigatório e categorizam-se em três grupos: atividades de
ensino, de extensão e de pesquisa.

CARGA HORÁRIA
As ACE possuem uma CARGA HORÁRIA de 300 horas na estrutura curricular do curso de Engenharia
de Produção.

DIVERSIDADE DE ATIVIDADES
Quanto à DIVERSIDADE de atividades, compreendem as ACE:

1. atividades de ENSINO - disciplinas afins ao curso, oferecidas pela própria instituição, mas não
previstas em seu currículo pleno; cursos e/ou disciplinas realizados em outras instituições;
monitoria em disciplina(s) específica(s) do curso;
2. atividades de EXTENSÃO - participação em seminários, palestras, cursos, jornadas,
congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares; programas de
extensão, relativos à área do curso; realização de estágios extracurriculares e execução de
ações de extensão promovidas pela instituição;
3. atividades de INICIAÇÃO CIENTÍFICA - programas de iniciação científica; trabalhos publicados
na íntegra em periódicos da área, resumos publicados em anais de eventos científicos;
apresentação de trabalhos em eventos científicos. E,
4. ESTUDOS DIRIGIDOS - para fomentar uma cultura de autoaprendizagem com o objetivo de
desenvolver habilidades que vêm sendo requeridas pela dinâmica existente em todas as
áreas de conhecimento. Os EDs utilizam os conteúdos gerais do ENADE como meio para
desenvolvimento das habilidades propostas, dessa forma, os EDs cumprem um papel
importante na preparação dos alunos que irão participar do ENADE, por possibilitar o
desenvolvimento da capacidade de refletir, analisar, buscar novas informações e construir
novos conhecimentos de maneira autônoma levando-o a assumir uma postura ativa no
processo de aprendizagem.

FORMAS DE APROVEITAMENTO
Quanto às formas de APROVEITAMENTO, os documentos comprobatórios das ACE – tipo 1, 2 e 3
(descritas acima), após apreciação pelo coordenador do curso, com a sua manifestação formal quanto
a sua validação, serão encaminhados para a secretaria acadêmica, para registro no histórico escolar
do aluno e guardados pela mesma até a expedição do diploma. Já os E.D. serão aproveitados
mediante aprovação nas atividades por frequência e por nota, conforme descrito no Manual do E.D.

3.10 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O TCC implantado no curso de Engenharia de Produção está regulamentado e institucionalizado,


buscando considerar de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga
horária, formas de apresentação, orientação e coordenação.

O TCC é uma oportunidade para o aluno integrar e aplicar conhecimentos adquiridos ao longo do
curso. Neste sentido, pressupõe-se que o trabalho desenvolvido tenha cunho prático ou aplicado. Ao
realizar o TCC, os alunos já se familiarizaram com os princípios dos métodos de pesquisa científica e
com os formatos usuais das pesquisas de cunho acadêmico. As disciplinas de TCC 1 e 2 tomam como
aceitavelmente conhecidas as regras e normas usuais na pesquisa científica visando a publicação e se
concentra nos trabalhos de interesse prático.

REGULAMENTAÇÃO/ INSTITUCIONALIZAÇÃO

75
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

O REGULAMENTO do TCC do curso de graduação em Engenharia de Produção é apresentado como


ANEXO deste PPC do curso e está institucionalizado pelo Colegiado de Curso, sendo de conhecimento
da comunidade acadêmica.

CARGA HORÁRIA
Considerando a exigência do TCC como parte integrante do currículo pleno do curso, consoante
estatuído pelas DCNs (Resolução CNE/CES 03/2002), o aluno deverá elaborar um trabalho sob
orientação docente, de acordo com as normas para elaboração deste trabalho definidas no
regulamento específico. Para tanto, deverá cursar as disciplinas de TCC 1 e 2, totalizando 120 horas na
estrutura curricular do curso.

FORMAS DE APRESENTAÇÃO
Quanto às FORMAS DE APRESENTAÇÃO, o objetivo do TCC é oportunizar aos alunos a experiência
com a pesquisa/ iniciação científica em Engenharia de Produção das mais variadas formas, portanto o
aluno poderá realizar uma revisão de literatura, relato de caso ou um trabalho de pesquisa
experimental. O TCC deve ser apresentado em forma de artigo científico, seguindo as especificidades
do curso, de acordo com as normas da revista nacional ou internacional indexada e selecionada para
publicação.

Quando o trabalho envolver pesquisa com seres humanos ou animais, o projeto deverá,
obrigatoriamente, passar pela análise e aprovação de um Comitê de Ética e Pesquisa (CEP), por meio
de protocolo específico e na entrega do trabalho final, deverá constar, como anexo, a aprovação do
CEP.

ORIENTAÇÃO
A ORIENTAÇÃO do TCC será realizada por um professor escolhido livremente pelo acadêmico entre os
professores que compõem o corpo docente da instituição. Ambos, aluno e professor orientador
assinarão o Termo de Compromisso e deverão estabelecer, em conjunto, um cronograma de trabalho
que contemple todas as fases do projeto e da confecção do artigo, bem como as reuniões necessárias
para a discussão e o desenvolvimento das atividades. É de responsabilidade do professor orientador
o deferimento do encaminhamento, ou não, do TCC para a defesa, mediante um parecer por escrito.
As notas e avaliações das disciplinas de TCC 1 e 2 estão diretamente relacionadas à elaboração e
apresentação do Projeto de Pesquisa.

COORDENAÇÃO
A COORDENAÇÃO do TCC será feita por um professor do curso designado pelo coordenador do curso
que tem a atribuição de acompanhar os alunos e seus orientadores, organizar e conduzir todas as
etapas para conclusão e apresentação final do TCC do curso, garantindo o cumprimento do
Regulamento do TCC.

3.11 APOIO AO DISCENTE

O atendimento aos discentes é fundamental para qualquer instituição de ensino superior, visto que o
processo pedagógico só realiza seus mais elevados objetivos quando contempla as necessidades dos
educandos. Neste sentido, a Faculdade Delta – UNIME Salvador ordenou diversas formas integradas
de apoio aos estudantes NAP (Núcleo de Apoio Psicopedagógico), buscando contemplar de forma
excelente os programas de apoio extraclasse e psicopedagógico, de atividades de nivelamento e
extracurriculares (não computadas como atividades complementares) e de participação em centros
acadêmicos e em intercâmbios.

76
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

3.11.1 APOIO EXTRACLASSE

O curso de Faculdade Delta – UNIME Salvador oferece aos seus acadêmicos o APOIO EXTRACLASSE no
que diz respeito à sua vida acadêmica e à sua aprendizagem, este apoio é desenvolvido na
modalidade presencial e na modalidade virtual.

 APOIO EXTRA-CLASSE PRESENCIAL


A instituição define a sua política de apoio extraclasse presencial ao estudante junto aos
coordenadores e professores, devendo, os mesmos, se posicionarem de modo a colaborar com os
alunos, no sentido de esclarecer suas dúvidas, orientá-los em relação ao plano curricular, a sequência
das disciplinas, maior ou menor grau de dificuldades dos alunos, de modo que o aluno tenha o
máximo aproveitamento escolar.

 APOIO EXTRA-CLASSE VIRTUAL: PORTAL UNIVERSITÁRIO – ILANG


O PU é um AVA denominado Ilang que é disponibilizado aos alunos por meio do qual é possível
receber o apoio extraclasse dos docentes das disciplinas, monitorar a sua vida acadêmica,
acompanhar as disciplinas e onde o aluno acessa os materiais didático-pedagógicos disponibilizados
pelos respectivos docentes. Conforme descrito no Capítulo 2, o AVA – ILANG é constituído de
Conteúdo Web, Fórum, Avaliação/Exercícios On-line, Portfólio e Sistema de Mensagens, os quais
têm os seguintes objetivos: 1) Conteúdo Web: enriquecem os conteúdos trabalhados em sala de aula
por meio de conteúdos complementares à disciplina, que poderão conter hipertextos, vídeos e links
para sites de interesse; 2) Fórum: neste ambiente o docente promove estudos de casos on-line,
discorrendo sobre o assunto proposto, com a mediação do professor da disciplina; 3)
Avaliação/Exercícios On-line: contribui para a fixação e verificação da aprendizagem dos conteúdos,
por meio da resolução de problemas de forma contínua, além de auxiliar na complementação da
avaliação presencial; 4) Portfólio: caracteriza-se como um espaço para a postagem de trabalhos
acadêmicos desenvolvidos, solicitados pelos docentes, dentro dos objetivos e critérios estabelecidos
e com prazo determinado conforme calendário; e 5) Sistema de Mensagens: espaço que possibilita a
comunicação para troca de informações, como avisos, comunicados e orientações entre alunos,
professores e coordenador do curso.

3.11.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO

O APOIO PSICOPEDAGÓGICO aos alunos do curso com problemas que afetam a sua aprendizagem
objetiva que os alunos lidem de modo mais equilibrado com seus problemas e, consequentemente,
melhorem o resultado do processo pedagógico. O acompanhamento enfatiza a superação e/ou
minimização dos problemas emocionais que se refletem no processo ensino-aprendizagem, por meio
de uma proposta metodológica de acompanhamento sistemático, desenvolvido de forma articulada
com todos os setores da instituição.

Os casos identificados pelos professores, de distúrbios de comportamento do aluno, dificuldades de


relacionamento interpessoal, dificuldade de aprendizagem ou assimilação de determinadas
disciplinas, falta de concentração, depressão e outros, podem ser levados para o Coordenador do
Curso que encaminhará ao Núcleo de Atendimento Institucional – NAI, que poderá realizar o
encaminhamento do aluno para profissionais qualificados, quando necessário.

Durante todo o processo de interferência psicopedagógica, são feitos contatos com a família,
professores e coordenadores, que são de extrema importância, pois exercem um papel incentivador
na valorização do aluno como pessoa ativa no processo de ensino, colaborando para o
desenvolvimento da sua autoestima e liberdade. Cabe ressaltar que estas pessoas somente são

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envolvidas com a permissão e participação do próprio aluno. Assim, são realizados encaminhamentos
para profissionais das diversas áreas, tais como: psicopedagogos, fisioterapeutas, psicólogos,
fonoaudiólogos, médicos, dentre outros, capacitados em prestar a melhor orientação na busca de
superação das dificuldades de aprendizagem. Após diagnóstico e orientação realizada por estes
profissionais, o NAI reúne-se com a coordenação do curso, para elaboração de medidas a serem
adotadas, com o objetivo de garantir educação inclusiva, igualdade de oportunidades, resguardando-
se as diferenças e concebendo o aluno como sujeito de seu processo de aprendizagem e de
construção.

3.11.3 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO

A Faculdade Delta – UNIME Salvador, preocupada com a qualidade do ensino e a formação do seu
alunado, implantou uma política de ação sistemática voltada para a recuperação das deficiências de
formação do ingressante dos diversos cursos da instituição, instituindo a atividade de NIVELAMENTO
com aulas gratuitas de Português, Biologia e Matemática. Tal iniciativa tem como maior objetivo dar
oportunidade aos alunos revisarem essas matérias. As aulas de nivelamento respondem
satisfatoriamente às expectativas dos alunos e da Instituição, pois além de serem revistos aqueles
conteúdos básicos, necessários ao adequado prosseguimento de seus estudos em nível superior,
favorecem seu desempenho acadêmico na fase inicial do curso superior escolhido.

3.11.4 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES (NÃO CONTEMPLADAS COMO ACE)

CENTRO DE IDIOMAS
A Faculdade Delta – UNIME Salvador implantou um Centro de Idiomas que têm por finalidade de
despertar nos alunos da instituição o desejo pelo aprendizado de uma segunda língua através de um
processo motivador e interativo. Diante da universalização das línguas modernas, em especial das
Línguas Inglesa e Espanhola, devido a fatores políticos, socioculturais e econômicos torna-se cada vez
mais evidente a necessidade do conhecimento de tais idiomas por parte de quem não os têm
enquanto língua oficial, não somente pela influência cultural, mas principalmente no âmbito
socioeconômico.

O centro de Idiomas tem como proposta de trabalho um ensino de línguas totalmente voltado para
atender as necessidades dos alunos e envolve-los num processo de comunicação real onde haja a
participação direta de cada um deles, sendo ofertados cursos de Inglês, Espanhol, Alemão e Francês.
Os acadêmicos da instituição representam o público-alvo dos cursos de capacitação em línguas
estrangeiras e possuem desconto nas mensalidades que já apresentam um valor bastante inferior
àquele praticado no mercado externo à instituição.

1.11.5 APOIO AOS CENTROS ACADÊMICOS – CA

O curso de Engenharia de Produção apresentou como princípios gerais no capítulo 2 deste PPC: o
respeito ao ser humano, entendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e
deveres; e, o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de
crescimento individual e social. Na filosofia institucional se incluiu além da preparação de indivíduos
para o mercado, a preocupação da preparação do indivíduo que busque reflexivamente e, em ações,
a solução de problemas imediatos da sociedade, se constituindo num espaço privilegiado da
transformação e conservação do saber, onde se exercita a reflexão, o debate e a crítica, tendo como
proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, a democracia, a cidadania, a
humanização e a sua existência social.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Neste contexto, os acadêmicos são incentivados pelo curso de Engenharia de Produção por meio da
coordenação de curso, a participar do CENTRO ACADÊMICO buscando-se motivar os líderes de turma,
eleitos a cada semestre letivo a manterem esta atividade de forma contínua, dinâmica e renovável.
Reuniões periódicas são agendadas pelo coordenador do curso com o CA quando são discutidas as
diversas questões relacionadas ao desenvolvimento das atividades acadêmicas, esportivas, científicas
e culturais do CA do curso. Além disso, periodicamente, a direção da instituição convida os alunos
representantes dos CA de todos os cursos para discutir questões institucionais de interesse da
comunidade acadêmica.

3.11.6 APOIO AO INTERCÂMBIO

É interesse do curso de Engenharia de Produção aprimorar o ensino, propiciando aos seus discentes a
possibilidade de estabelecer e desenvolver relações com IES estrangeiras, pois entende que o contato
com culturas distintas constitui-se em um importante mecanismo de desenvolvimento intelectual
para os discentes.

O apoio ao intercâmbio é promovido pela Faculdade Delta – UNIME Salvador por meio do Programa
Ciências sem Fronteiras e por meio do Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander
Universidades.

 PROGRAMA CIENCIAS SEM FRONTEIRAS (CNPq)


A Faculdade Delta – UNIME Salvador está cadastrada no Programa Ciência sem Fronteiras, um
programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e
tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade
internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e
Inovação e do MEC, por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e
Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.

O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de
forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de
manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.

Alunos de graduação da Faculdade Delta – UNIME Salvador podem inscrever-se nas chamadas
públicas divulgadas pelo CNPq ou pela CAPES, disponíveis no portal do programa:
www.cienciasemfronteiras.gov.br. É necessário que tenha concluído de 20% a no máximo 90% do
curso na instituição de ensino brasileira e esteja devidamente matriculado. Neste caso, a aluno pode
pleitear a bolsa Graduação Sanduíche no Exterior para fazer intercâmbio de 12 meses de acordo com
cada Chamada.

 PROGRAMA DE BOLSAS DE MOBILIDADE INTERNACIONAL SANTANDER UNIVERSIDADES


O grupo Kroton Educacional firmou convênio com o Banco Santander (Brasil) S.A. com o objetivo de
possibilitar a mobilidade internacional dos seus alunos; considerando que o contato com culturas
distintas e o estabelecimento de relações com IES localizadas em outros países constituem
importante instrumento de formação intelectual dos seus estudantes. O Programa denominado
“Programa de Bolsas de Mobilidade Internacional Santander Universidades” tem por escopo propiciar
aos estudantes indicados pelas universidades conveniadas a oportunidade de acesso a culturas
estrangeiras, realizando cursos em renomadas Universidades integrantes do Programa.

Os estudos e atividades acadêmicas a serem realizadas pelos discentes contemplados junto as IES de
destino são computados, para efeito de integralização curricular, como ACE, obedecido ao disposto

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

no Regimento Interno da instituição. Qualquer eventual aproveitamento de disciplina(s) cursada(s)


pelos discentes contemplados nas IES de destino, a título de equivalência e para efeito de dispensa
em disciplina(s) cursada(s) ou a cursar na instituição de origem está sujeito a análise prévia e
específica pelo Colegiado do Curso de Engenharia de Produção obedecido ao disposto no Regimento
Interno da Faculdade Delta – UNIME Salvador.

3.11.7 SETORES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO ALUNO

 COORDENAÇÃO DO CURSO
O coordenador do curso na Faculdade Delta – UNIME Salvador, conforme prevê o Regimento Interno
e descrito no capítulo 4 deste PPC, tem como atribuições da gestão do curso: manter o clima
organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; ser corresponsável pela
fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; controlar e minimizar índices de
evasão do curso; apreciar todos os requerimentos formulados pelos alunos; estimular a participação
dos alunos na avaliação institucional; promover ações de autoavaliação do curso; entre outras.

Assim, os alunos dispõem de acesso ao coordenador do curso para atendimento presencial e


individual, sempre que tiver necessidade, mediante agendamento prévio no SICP. Virtualmente, o
aluno pode consultar seu coordenador de curso pelo sistema de mensagens do PU ou pelo seu e-mail
institucional disponibilizado pelo coordenador do curso de Engenharia de Produção, Prof(a). Katia
Lopes da Silva.

 SETOR DE ATENDIMENTO AO ALUNO (SAA)


O SAA é a estrutura de boas-vindas aos discentes na instituição. O setor representa o ponto único de
atendimento ao aluno seja qual for o serviço solicitado. São atribuições do SAA: realizar o pronto
atendimento às demandas presenciais dos alunos; facilitar a comunicação com os alunos provendo
informações, documentos; facilitar e solucionar as negociações financeiras; minimizar índices de
evasão; representar a Ouvidoria da instituição; atender e encaminhar os alunos com dificuldades
acadêmicas aos serviços de apoio psicopedagógico; atender as solicitações e entrega de documentos
acadêmicos e financeiros; coordenar e realizar o processo de matrícula; gerar os serviços solicitados
pelos discentes como: revisão de provas; segunda via de boletos etc.; promover negociação
financeira com alunos inadimplentes (até 2 meses de atraso); atendimento de retenção; efetuar
atendimento PROUNI, PROMUNI, FIES e outros créditos e entregar os certificados e diplomas.

 SAA Virtual
O SAA Virtual é o atendimento disponibilizado aos alunos que permite a realização de chamadas,
para esclarecimento de dúvidas sobre os produtos e serviços oferecidos pelo SAA presencial, além de
acolhimento de reclamações, sugestões e solicitações diversas. Portanto além do atendimento
presencial, o aluno conta com o atendimento virtual por meio de:
 CHAT, sendo uma forma de atendimento em que o aluno poderá acessar, através do site da
instituição, de qualquer lugar do mundo, e ter respostas online de forma rápida e segura;
 Fale Conosco, o aluno poderá acessar o site e encaminhar uma mensagem de e-mail. Esta
demanda é encaminhada para a equipe de atendimento, que irá registrar as solicitações e
respondê-las no prazo máximo de 24h a 48h, dependendo do tipo de solicitação;
 0800, o aluno poderá efetuar ligações gratuitas e ser orientado, pela central telefônica, a
selecionar o serviço ou informação que deseja. A ligação é encaminhada para um atendente
que irá executar o serviço ou dar informações necessárias. O aluno informa o CPF para

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agilizar o atendimento e com isso, o atendente consegue visualizar os dados do aluno com
antecedência.

 SALA INTEGRADA DE COORDENADORES E PROFESSORES (SICP)


A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e
coordenadores; serve de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores
e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo
na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a
segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas,
transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas e dos professores;
cadastro, abertura e controle de salas especiais (solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos
de estudos aprovadas pelos coordenadores de curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de
horários dos alunos no início de cada semestre; cadastro das datas de provas para cada disciplina dos
cursos da instituição; preparar os processos com documentação física para registro de diplomas no
SRD; gerir o arquivo físico de documentos dos discentes .

 SERVIÇO DE REGISTRO ACADÊMICO (SRA)


O SRA coordena a operacionalização dos registros acadêmicos dos alunos; a gestão das informações
acadêmicas é realizada de maneira centralizada com a entrada pelas estruturas de SRA da instituição;
o SRA possui quatro estruturas internas que realizam serviços específicos dentro de cada fase da vida
escolar dos discentes: Processo Seletivo; Registro Acadêmico e Gestão de Matrizes Curriculares e
horários.

3.12 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das autoavaliações e das avaliações externas


(avaliação de curso, ENADE, CPC e outras), no âmbito do curso, buscam ser implantadas de maneira
excelente.

O processo de autoavaliação anual da Faculdade Delta – UNIME Salvador, oportuniza o levantamento


de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a
serem desenvolvidas no planejamento estratégico da instituição.

Neste contexto os resultados da autoavaliação do curso de Engenharia de Produção procuram


identificar os aspectos que dificultam e/ou facilitam a ação acadêmica do curso, assim como sugerem
estratégias de intervenção para corrigir rumos, consolidar sua ação pedagógica e alcançar
efetivamente maior qualidade no ensino-aprendizagem. A coordenação do curso de Engenharia de
Produção, de posse dos relatórios estatísticos emitidos pela Comissão Própria de Avaliação – CPA da
instituição e informações próprias (reuniões, formulários próprios, pesquisa-ação, ...) redige
anualmente seu Planejamento Estratégico Acadêmico (PEC), no qual busca estabelecer e cumprir
compromissos relacionados às diversas melhorias e incrementos necessários às condições de oferta
das diversas atividades acadêmicas do curso.

Para tanto, as principais iniciativas são: RELATÓRIOS – uso dos relatórios de avaliação produzidos com
dados sobre corpo docente e resultados dos alunos, para relacionar com o desempenho dos
professores na gestão da sala de aula. Da análise do desempenho docente são então discutidos e
definidos o quadro de indicadores e a construção de instrumentos para obtenção das informações;
ANÁLISE DOS DADOS – tanto nos seus aspectos quantitativos (estatísticas, orçamentos, etc.), quanto
nos qualitativos; ARTICULAÇÃO entre os instrumentos de avaliação externa e de autoavaliação.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

As ações acadêmico-administrativas resultantes das avaliações externas - avaliação de curso, ENADE e


CPC, no âmbito do curso, estão implantadas no curso de Engenharia de Produção, e resultam da
análise do relatório do ENADE emitido pelo MEC pelo NDE e colegiado do curso. São realizadas
reuniões com os docentes a fim de discutir o desempenho dos acadêmicos em cada questão de
conhecimento geral e específica da prova. Os resultados do questionário socioeconômico
considerando as questões gerais e aquelas relacionadas ao CPC são analisadas e ações empreendidas
em busca de melhorias.

Assim o curso de Engenharia de Produção, entende que não se trata apenas de levantar dados,
elaborar questionários, aplicá-los, analisá-los, utilizando técnicas sofisticadas, produzir relatórios,
publicá-los, considerando os diversos ângulos da vida acadêmica. Esses aspectos são relevantes, mas
o importante é ter clareza do que deve ser feito com os resultados levantados, com todos esses
dados e informações colhidas. O importante é saber de que modo o processo de autoavaliação
institucional e as avaliações externas podem ser um efetivo e eficiente instrumento de mudança e
melhoria de todos os processos acadêmicos e de gestão do curso.

3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS – NO PROCESSO ENSINO-


APRENDIZAGEM

As TIC implantadas no processo de ensino-aprendizagem intencionam executar, de maneira


excelente, o projeto pedagógico do curso.

De acordo com Moran (2007)


“a televisão, o cinema e o vídeo, CD ou DVD - os meios de comunicação
audiovisuais - desempenham, indiretamente, um papel educacional relevante.
Passam continuamente informações, interpretadas; mostram modelos de
comportamento, ensinam linguagens coloquiais e multimídia e privilegiam alguns
valores em detrimento de outros. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula
para o mundo, que representam, medeiam o conhecimento do mundo. São diferentes
formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou concreta, mais
estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas elas, combinadas,
integradas, possibilitam uma melhor apreensão da realidade e o desenvolvimento de
todas as potencialidades do educando, dos diferentes tipos de inteligência,
habilidades e atitudes.”

O ambiente virtual de aprendizagem pode favorecer essa nova forma de avaliar por meio do
incentivo à interação e através das ferramentas síncronas e assíncronas oferecidas no ambiente:
fóruns, e-mails, chats, lista de discussão, palestras, etc. Elas devem proporcionar um ambiente
propício à aprendizagem colaborativa e construção coletiva. As TIC na educação superior permitem
mostrar várias formas de captar e mostrar o mesmo objeto, representando-o sob ângulos e meios
diferentes: pelos movimentos, cenários, sons, integrando o racional e o afetivo, o dedutivo e o
indutivo, o espaço e o tempo, o concreto e o abstrato.

Neste contexto, o curso de Engenharia de Produção, incorpora continuamente as TICs nas suas
diversas disciplinas por meio do PU, aonde é possível interagir por meio eletrônico com os alunos
através de mensagens, avisos, posts, discussões, postagem dos planos de ensino e das aulas
estruturadas. Docentes e alunos participam, de forma colaborativa, por meio da construção coletiva,
do processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares e pesquisas adicionais de temas correlatos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Somam-se aos recursos do PU o ambiente virtual dos EDs e das disciplinas interativas, compondo um
cenário de aprendizagem contemporâneo, completo, inovador e motivador das atividades
acadêmicas do ensino da Engenharia da Produção, aonde as interações midiáticas são incorporadas
como recursos indispensáveis.

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM

Os procedimentos de avaliação implantados curso de Engenharia de Produção e utilizados nos


processos de ensino-aprendizagem buscam atender, de maneira excelente, à concepção do curso
definida neste PPC.

A avaliação, como parte integrante do processo ensino-aprendizagem do curso de Engenharia de


Produção tem caráter formativo, devendo ser concebida como diagnóstica, contínua, inclusiva e
processual; prioriza os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, considerando a verificação de
competências, habilidades e atitudes. É desenvolvida através de métodos e instrumentos
diversificados, tais como: execução de projetos, relatórios, trabalhos individuais e em grupo,
resolução de problemas, fichas de observação, provas escritas, simulação, autoavaliação, portfólios,
seminários e outros em que possam ser observadas as atitudes e os conhecimentos
construídos/adquiridos pelo aluno.

O acompanhamento e a observação do professor e dos resultados dos instrumentos de avaliação


aplicados explicitarão a aquisição das competências, habilidades e atitudes, bem como os estudos
posteriores necessários para atingi-las.

O processo avaliativo do rendimento acadêmico do curso de Engenharia de Produção é regido pelas


disposições gerais fixadas pelo Regimento Interno da Faculdade Delta – UNIME Salvador.

A avaliação de aprendizagem do curso de Engenharia de Produção é feita por disciplinas e incide


sobre a frequência e o rendimento escolar, mediante acompanhamento contínuo do acadêmico e dos
resultados por ele obtidos nas avaliações. O processo de avaliação se traduz em um conjunto de
procedimentos aplicados de forma progressiva e somativa, objetivando a aferição da apreensão, pelo
acadêmico, dos conhecimentos e habilidades previstas no plano de ensino de cada disciplina.

A avaliação é realizada nos dois bimestres, por meio da avaliação PARCIAL e da avaliação OFICIAL
cumulativa. A avaliação Oficial Cumulativa é composta por uma Prova Bimestral Oficial com questões
objetivas e descritivas, com resultados avaliados de 0 (zero) a 10 (dez). A nota da Prova Bimestral
OFICIAL compõe 70% (setenta por cento) do valor da nota bimestral. A avaliação PARCIAL
corresponde a 30% do valor total do bimestre e neste percentual poderão ser contempladas notas
obtidas por avaliações práticas, teste(s), simulações, exercícios, seminários, etc..., e que serão
discutidas em conjunto com a turma.

O sistema de avaliação do Curso de Engenharia de Produção procura estruturar instrumentos para o


acompanhamento dos vários aspectos envolvidos no fenômeno da aprendizagem, que reflita na sua
práxis conformidade com as diretrizes que nortearam a concepção do curso. Tendo sido concebido
como uma ação precípua e contínua para a coleta de dados deve propiciar consciência clara, a todos
os indivíduos envolvidos no processo, do que se está e porque está fazendo.

Esta sistemática de avaliação se operacionaliza de acordo com as especificidades de cada disciplina e


é definida em reuniões dos docentes com a coordenação do curso. Após o debate sobre os aspectos
andragógicos gerais, a coordenação oportuniza a formação de grupos para o tratamento específico de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

questões envolvendo disciplinas afins. Uma vez realizada esta discussão conjunta, são explicitados os
referidos critérios nos planos de ensino de cada disciplina integrantes da matriz curricular.

A coordenação orienta aos professores procurarem ser o mais explícito possível quanto aos
instrumentos e a metodologia a serem aplicados, possibilitando ao aluno perceber e acompanhar
criticamente se o seu processo de aprendizagem encontra-se coerente com o esperado para o curso
que ele está matriculado. Estes critérios são revistos por cada grupo de professores envolvidos em
disciplina afins ao término de cada semestre letivo. Com isso, se pretende garantir um procedimento
claro, respeitando as singularidades de cada disciplina, e conferindo autonomia ao docente para
implementar na disciplina sobre sua responsabilidade uma dinâmica avaliativa que se torne
motivadora do processo de aprendizagem e propicie feedbacks a fim de que o processo de ensino-
aprendizagem se desenrole de forma dinâmica e transcenda aos limites da sala de aula.

No desenvolvimento destas atividades andragógicas, a existência de interdisciplinaridade tem sido


uma marca importante do curso, oportunizando uma formação profissional global e aberta para os
influxos da realidade cambiante, em suas dimensões social, política e cultural.

O acompanhamento dos resultados parciais (bimestrais) e finais das turmas é feito ao término do
lançamento das médias no sistema informatizado da instituição. Quando da discussão das médias do
primeiro bimestre letivo, procura-se identificar as razões para os resultados atingidos, buscando-se
fazer os ajustes necessários nas disciplinas específicas e o tratamento singularizado às demandas
concretas de cada turma. Os resultados finais de cada turma servem como ponto de partida para a
definição dos ajustes nos conteúdos que devam ser repensados e trabalhados de forma diferente no
próximo semestre, em relação aos novos alunos daquela disciplina. Estes resultados também servem
como indicativo de possível necessidade de resgate em semestres futuros para os discentes já
aprovados.

3.15 NÚMERO DE VAGAS

O número de vagas implantadas visa corresponder, de maneira excelente, à dimensão do corpo


docente e às condições de infraestrutura da instituição.

O curso de Engenharia de Produção pretende ter 200 vagas. Para este número de vagas é
disponibilizado um corpo docente composto por 11 professores e uma infraestrutura de excelência.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CAPÍTULO 4
4. ATORES DO PPC: CORPO DOCENTE E TUTORIAL

4.1 ATUAÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

A atuação do NDE implantado no curso de Engenharia de Produção busca a excelência considerando,


em uma análise sistêmica e global, os aspectos: concepção, acompanhamento, consolidação e
avaliação deste PPC.

CONCEPÇÃO
O NDE do curso de Engenharia de Produção foi constituído em 05/08/2013 de acordo com a
Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010 e conforme o Regimento Interno da instituição no artigo 30 é
constituído por um grupo de docentes que exercem liderança acadêmica no âmbito do curso,
percebida na produção de conhecimentos, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões
entendidas como importantes pela instituição. A ata de constituição do NDE está disponível e
arquivada na coordenação do curso.

O NDE do curso de Engenharia de Produção é constituído por 5 professores do curso, sendo 80% com
titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; todos os membros em
regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo 40% em tempo integral. Importa ressaltar que
a instituição, por meio do seu Regimento Interno, assegura a estratégia de renovação parcial dos
integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Q. 4. Quadro 4.1 – Composição do NDE.

TITULAÇÃO REGIME DE DATA DE


NOME COMPLETO (mestrado ou TRABALHO INGRESSO
doutorado) (integral ou parcial) NO NDE

1 Kátia Silva Lopes (coordenador) Doutor Integral 13/06/2014

2 Elizete Abreu de Melo Mestre Parcial 13/06/2014

3 Cícero Prates Especialista Parcial 05/08/2013

4 Artur Passos Dias Lima Mestre Integral 05/08/2013

5 Sigrid Liebold Cerqueira Dantas Mestre Parcial 05/08/2013

ACOMPANHAMENTO, CONSOLIDAÇÃO E AVALIAÇÃO


De acordo com o Regimento Interno são atribuições do NDE do curso de Engenharia de Produção:
conceber, acompanhar, consolidar e avaliar este PPC; contribuir para a consolidação do perfil
profissional do egresso do curso; zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades de ensino constantes no currículo; indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de
linhas de pesquisa e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Engenharia de Produção; além de
zelar pelo cumprimento das DCNs do curso.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

O NDE do curso de Engenharia de Produção realiza reuniões com intervalos semestrais, conforme
atas disponíveis e arquivadas na coordenação do curso, para acompanhamento, estabelecimento das
estratégias de consolidação e para avaliação deste PPC. Para tanto, a coordenação curso se reúne
periodicamente com os líderes de turma e com os professores do curso para avaliar fragilidades e
fortalezas das disciplinas e seus planos de ensino. O resultado destas reuniões é discutido com o NDE
que define estratégias de melhorias e adequações deste PPC.

4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO

O Coordenador de Curso de Engenharia de Produção é o(a) professor(a) Katia Lopes da Silva


designado pelo Diretor da instituição sendo o responsável pelo curso – gestor eficaz, crítico, reflexivo,
flexível e proativo – catalisa o comprometimento com uma visão clara e forte, bem como envolve-se
na busca vigorosa desta, estimulando padrões mais elevados de desempenho de todo o corpo
docente e corpo discente de seu curso.

O(a) professor(a) Katia Lopes da Silva busca uma atuação excelente considerando, em uma análise
sistêmica e global, os aspectos: gestão do curso, relação com os docentes e discentes e
representatividade nos colegiados superiores.

Q. 5. Quadro 4.2. – Perfil do coordenador do curso.

TEMPO DE EXERCÍCIO NA
TITULAÇÃO TEMPO DE EXERCÍCIO NA FUNÇÃO DE
FORMAÇÃO ACADÊMICA
MÁXIMA IES COORDENADOR
(graduação)
OBTIDA (Data de admissão na IES) (Data da Portaria de
designação para o cargo)

Bacharelado em Doutora em Ciências


2 MESES 2 MESES
Engenharia Química Aplicadas

GESTÃO DO CURSO
A gestão do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Delta – UNIME Salvador é
responsabilidade do seu coordenador, sendo sua competência desempenhar as seguintes funções:
elaborar, em consonância com o diretor da instituição, o planejamento estratégico do curso sob sua
gestão; elaborar, implementar e acompanhar o orçamento do curso; gerenciar e se responsabilizar
pela coordenação dos processos operacionais, acadêmicos e de registro do curso; manter o clima
organizacional e motivacional do corpo docente e corpo discente do curso; gerenciar e manter
padronizado o projeto pedagógico do curso em conformidade com os princípios institucionais;
coordenar o planejamento, (re) elaboração e avaliação das atividades de aprendizagem do curso;
buscar melhorias metodológicas de aprendizagem em sua área e implementá-las em seu curso;
supervisionar as atividades dos professores do curso, buscando a maximização da qualidade do
trabalho dos docentes; ser responsável pela coordenação das instalações físicas, laboratórios e
equipamentos do curso; ser responsável pelo estímulo e controle da frequência dos docentes e
discentes; ser responsável pela indicação da contratação e demissão de docentes do curso; ser
corresponsável pela fidelização de alunos, bem como pelo retorno de alunos evadidos; ser
corresponsável pela divulgação do curso; estimular atividades complementares, eventos e cursos de
extensão; ser responsável pelos estágios supervisionados e não-supervisionados realizados pelos
discentes; ser corresponsável pela realização das atividades dos estudos dirigidos; ser responsável
pelo estímulo para o bom desempenho dos discentes no ENADE e pelo desempenho otimizado do
curso nas demais avaliações; ser corresponsável pela empregabilidade dos egressos; ser responsável
86
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

pela utilização do portal universitário; ser corresponsável pelo reconhecimento do curso e renovação
periódica desse processo por parte do MEC; estimular a participação dos alunos na avaliação
institucional; promover ações de autoavaliação do curso; ser responsável pelo desenvolvimento do
corpo docente para aplicação de novas metodologias e técnicas pedagógicas; ser responsável pela
inscrição de alunos regulares e irregulares no ENADE, nos termos legais; coordenar o processo de
seleção dos professores da área profissional (específica do curso); pronunciar-se sobre matrícula,
quando necessário, e acompanhar o estudo do processo de transferência de aluno, inclusive no que
se refere à adaptação, ao aproveitamento de estudos e à dispensa de disciplina, para deliberação
superior; acompanhar o cumprimento do calendário escolar; dar parecer sobre representação de
aluno contra professor, quando couber; controlar e minimizar índices de evasão do curso; apreciar
todos os requerimentos formulados pelos alunos; aplicar sanções disciplinares, na forma do
Regimento.

RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO CURSO


A relação do(a) professor(a) Katia Lopes da Silva com os docentes e discentes do curso é avaliada por
meio de questionários elaborados pelo INADE – Instituto de Avaliação e Desenvolvimento
Educacional e os relatórios resultantes deste processo de autoavaliação são avaliados pela CPA da
instituição e disponibilizados para a coordenação do curso, aonde se pode verificar a excelente
relação estabelecida do(a) professor(a) Katia Lopes da Silva com os docentes e discentes do curso de
Engenharia de Produção da Faculdade Delta – UNIME Salvador.

REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORES


O coordenador do curso de Engenharia de Produção conforme prevê o Regimento Interno da
instituição, e de acordo com o artigo 24 do Regimento Interno, preside o Colegiado do curso, órgão
deliberativo em matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar. Além disso,
conforme o artigo 15 atua como representante do CONSUL da Instituição, órgão máximo de natureza
normativa, consultiva e deliberativa em matéria de políticas e procedimentos, administrativa,
disciplinar, de natureza didático-científica da Faculdade.

4.3 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO


COORDENADOR

A coordenadora do curso é a professora Katia Lopes da Silva que possui 17 anos de experiência de
magistério superior e 6 anos de gestão acadêmica.

Possui graduação em Engenharia Química (1986), mestrado (1990) em Engenharia Mecânica, todos
pela Universidade Federal de Uberlândia, e doutorado (1995) na Université de Liège (Bélgica).
Atualmente Coordena os cursos de Pós-graduação (Lato Sensu) em Gestão de TI , Desenvolvimento
de Aplicativos WEB, Engenharia de Software, e Engenharia de Sistemas Corporativos na Faculdade
Pitágoras de Uberlândia. Possui mais de 10 de experiência de docência em ensino superior em
instituição pública e privada. Atua como consultora nas áreas de telecomunicações e gestão de
projetos. Trabalhou na empresa Algar Telecom (CTBC) como engenheira de telecom e gestora de
projetos. Atualmente trabalha com consultoria em qualidade de software e gestão de projetos em
empresas TI.

4.4 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR

O regime de trabalho do coordenador é de tempo integral.

87
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

4.5 CARGA HORÁRIA DE COORDENAÇÃO DO CURSO

A carga horária implantada para o coordenador do curso é de 40 horas semanais. Destas, 31 horas
são dedicadas totalmente à coordenação do curso.

4.6 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

O curso de Engenharia de Produção possui 11 docentes, conforme relação abaixo, sendo 9 docentes
com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu, ou seja, 81%, conforme
documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

De acordo com a relação apresentada, o curso de Engenharia de Produção possui 3 docentes


doutores conforme documentos comprobatórios anexados aos respectivos currículos profissionais.

Q. 6. Quadro 4.7 – Titulação do corpo docente do curso.

Nome dos docentes Titulação


1 Artur Passos Dias Lima Mestre Integral
2 Cícero Fernando Prates Bastos Especialista Parcial
3 Elizete Abreu de Melo Mestre Parcial
4 Everson Coutinho da Silva Mestre Parcial
5 Frederico Burgos Lima Doutor Integral
6 Hildete Alves da Costa Especialista Parcial
7 Inamárcia de Moraes Sousa Gonzalez Mestre Parcial
8 Jeane Quelle Alves Brito Mestre Horista
9 Katia Lopes da Silva (coordenadora) Doutora Integral
10 Sigrid Liebold Cerqueira Dantas Mestre Parcial
11 Tattiana Tessye Freitas da Silva Doutora Integral

4.7 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSO

Os onze professores do curso de Engenharia de Produção têm seu regime de trabalho assim
caracterizado: 9% de horistas, 54,5% de professores em tempo parcial e 36,5% em tempo integral.
Somando os percentuais dos professores em tempo parcial e integral, temos um total de 90,1% dos
docentes com esses regimes.

4.8 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE

O curso de Engenharia de Produção possui 63,3% dos docentes com experiência profissional (excluída
as atividades do magistério superior) de 2 anos ou mais, conforme documentos comprobatórios
anexados aos respectivos currículos profissionais.

4.9 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTE

O curso de Engenharia de Produção possui 90,9% dos docentes possuem experiência de magistério
superior de, pelo menos, 3 (três) anos, conforme documentos comprobatórios anexados aos
respectivos currículos profissionais.

88
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

4.10 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO

O funcionamento do colegiado do curso de Engenharia de Produção está regulamentado e


institucionalizado, conforme Regimento Interno da Faculdade Delta – UNIME Salvador, considerando
em uma análise sistêmica e global, os aspectos: representatividade dos segmentos, periodicidade das
reuniões, registros e encaminhamentos das decisões.

REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS


Conforme Art. 23 do Regimento Interno da instituição, o Colegiado de Cursos, órgão deliberativo em
matéria de natureza acadêmica operacional, administrativa e disciplinar, é constituído:
I. pelo Coordenador de Curso que preside e, em sua ausência ou impedimento, um dos
professores, por ordem de antiguidade no Curso.;
II. por (1) um assistente acadêmico, que irá secretariar as reuniões;
III. por (1) um representante dos professores do Núcleo de Disciplinas Integradas;
IV. por (1) um representante dos professores do Núcleo de Disciplinas de Área;
V. por um número proporcional de representantes dos professores integrantes das disciplinas
profissionais (específica) do curso, com um número máximo de três (03);
VI. por 01 (um) representante dos alunos, indicado por seu órgão representativo, dentre os
alunos regularmente matriculados em cursos e que comprovem bom desempenho
acadêmico.

PERIODICIDADE DAS REUNIÕES


As reuniões do colegiado do curso de Engenharia de Produção são programadas e realizadas a cada
semestre letivo.

REGISTRO DAS REUNIÕES


Nas reuniões do colegiado do curso de Engenharia de Produção são escritas as atas que devidamente
datadas e assinadas são arquivadas para fins de registro documental da coordenação do curso.

ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕES


Após a realização das reuniões com a discussão e aprovação dos pontos de pauta, os
encaminhamentos são feitos pelos respectivos responsáveis designados em cada reunião. E, de
acordo com o Regimento Interno da instituição, compete ao Colegiado de Cursos: coordenar e
supervisionar as atividades dos professores do Curso; apresentar propostas relacionadas ao plano
pedagógico do Curso; acompanhar a execução do plano pedagógico do Curso; coordenar os
programas de ensino e as experiências pedagógicas; regulamentar a verificação do rendimento
escolar, o trancamento de matrícula, a re-opção, a transferência, a obtenção de novo título;
acompanhar, a execução do regime didático e o cumprimento de programas aprovados; exercer
outras funções na sua esfera de competência, de acordo com este Regimento; emitir resoluções,
normas complementares e ordens de serviço, dentro de sua esfera de competência; deliberar sobre
proposta do Coordenador do Curso para desligamento de discente da Faculdade motivado por ato de
indisciplina, contrário à lei ou que exponha a risco a integridade física ou moral dos discentes,
professores e empregados da instituição; exercer outras funções na sua esfera de competência, de
acordo com este Regimento.

COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO


Q. 7. Quadro 4.13 – Componentes do Colegiado do curso.
REPRESENTAÇÃO
1 Coordenador do curso

89
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

2 Docente em disciplina de área


3 Docente em disciplina do curso
4 Docente em disciplina do curso
5 Representante discente

90
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CAPÍTULO 5
5. CENÁRIOS DO PPC: INFRAESTRUTURA

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

A Faculdade Delta – UNIME Salvador adota o conceito de Sala Integrada de Coordenadores e


Professores - SICP que tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os
professores e coordenadores e servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato
com professores e coordenadores.

Os espaços de trabalho na SICP para os docentes em tempo integral buscam atender de maneira
excelente os aspectos: disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de
professores, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade.

DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA


A SICP disponibiliza equipamentos de informática para os professores em regime de tempo integral,
sendo ainda disponibilizada rede wifi para aqueles que trazem seus computadores portáteis.

DIMENSÃO, LIMPEZA, ILUMINAÇÃO, ACÚSTICA, VENTILAÇÃO, ACESSIBILIDADE, CONSERVAÇÃO E


COMODIDADE
A SICP da Faculdade Delta – UNIME Salvador possui iluminação artificial, acústica, refrigeração com ar
condicionado, condições de acessibilidade, limpeza, conservação e comodidade.

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E SERVIÇOS ACADÊMICOS

O espaço destinado às atividades de coordenação está localizada na SICP pode ser considerado
excelente considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: dimensão, equipamentos,
conservação, gabinete para coordenador, número de funcionários e atendimento aos alunos e aos
professores.

A SICP tem por objetivo promover a integração e a convivência entre todos os professores e
coordenadores, servir de ponto de atendimento aos alunos que necessitam contato com professores
e coordenadores e executar os seguintes processos da faculdade: operacionalizar o Processo Seletivo
na unidade, como a organização de salas que serão utilizadas, convocação de fiscais e garantir a
segurança das provas; confeccionar e controlar processos de alterações de faltas, abono de faltas,
transferências internas e externas; cadastro do quadro de horários das aulas que serão ministradas
no próximo semestre com o vínculo de professores; cadastro, abertura e controle de salas especiais
(solicitações de alunos); cadastro de aproveitamentos de estudos aprovadas pelos coordenadores de
curso; coordenar o evento de ajuste de quadro de horários dos alunos no início de cada semestre;
cadastro das datas de provas para cada disciplina dos cursos da unidade; preparar os processos com
documentação física para registro de diplomas no SRD e gerir o arquivo físico de documentos dos
discentes.

5.3 SALA DE PROFESSORES

A sala de professores implantada para os docentes do curso está localizada na SICP pode ser
considerada excelente considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: disponibilidade

91
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

de equipamentos de informática em função do número de professores, dimensão, limpeza,


iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

O ser humano é social por natureza e necessita relacionar-se com os outros. Por isso a convivência é
considerada a melhor forma de adquirir e por em prática valores fundamentos que regem a vida em
comunidade. Se é mister que alunos dos diversos cursos convivam, é essencial que o corpo docente e
coordenadores também o façam. É com esse conceito que a Faculdade Delta – UNIME Salvador
implantou a SICP.

A convivência e a cooperação são condições importantes do cotidiano dos educadores de todos os


cursos, relações estas que, na medida em que se busca a melhoria da qualidade interpessoal e
intrapessoal, pode-se desenvolver e aperfeiçoar competências na perspectiva de viver juntos e, a
partir da troca de experiências, terem um desempenho melhor no processo de ensino-aprendizagem.
Neste processo, o que se pretende com a SICP é resgatar e valorizar atitudes e comportamentos mais
humanos, por meio de uma visão um pouco diferenciada da qual se está acostumado a ver, de
maneira que se experimentem novas alternativas e novos caminhos que possam ser incorporados
espontaneamente e que, a partir dessa cooperação, surjam inovações e atividades de aprendizagem
conjuntas entre os docentes dos diversos cursos.

É importante salientar que não estão aglutinadas apenas as instalações físicas, tem-se um conceito e
esse conceito gerou um processo onde disponibiliza-se estruturas tanto físicas como de
informatização e de recursos humanos, para que haja, verdadeiramente, uma convivência e
cooperação entre educadores (professores, coordenadores e técnicos) e que essa convivência possa
resultar na melhoria e na busca de atividades de aprendizagem conjuntas que visem a busca do
diálogo e da convivência entre alunos dos diversos cursos.

5.4 SALAS DE AULA

As salas de aula implantadas para o curso considerando, em uma análise sistêmica e global, buscam
atender de maneira excelente os aspectos: quantidades e número de alunos por turma,
disponibilidade de equipamentos, dimensões em função das vagas autorizadas, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e comodidade.

A FACULDADE DELTA – UNIME SALVADOR possui 40 salas conforme descrito abaixo:


Situação atual Número de
Descrição Paralela 2
Área (m2) alunos
02 salas de aula 30 25
02 salas de aula 36 30
03 salas de aula 39 33
05 salas de aula 40 33
05 salas de aula 42 35
01 sala de aula 43 36
01 sala de aula 44 37
01 sala de aula 46 38
02 salas de aula 47 39
05 salas de aula 49 41
04 salas de aula 56 47
01 sala de aula 57 48
01 sala de aula 65 54
02 salas de aula 75 63
92
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

01 sala de aula 84 70
02 salas de aula 103 100
01 Auditório 188 157

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA

Os laboratórios e os outros meios implantados de acesso à informática para o curso buscam atender,
de maneira excelente, considerando, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: quantidade de
equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à internet,
política de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador possui 4 laboratórios de informática, conforme descrito abaixo:

Laboratório de Informática 01
Situação atual Projetada
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO)
Qde Qde
Ar Condicionado 01 01
Cadeira 26 26
Bancada 03 03
Minibancada 05 05
Computador 26 26
Quadro Branco 01 01

Laboratório de Informática - 02
Situação atual Projetada
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO)
Qde Qde
Ar Condicionado 01 01
Cadeira 30 30
Bancada 08 08
Computador 30 30
Quadro branco 01 01

Laboratório de Informática - 03
Situação atual Projetada
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO)
Qde Qde
Ar Condicionado 01 01
Cadeira 26 26
Bancada 08 08
Computador 26 26
Quadro branco 01 01

Laboratório de Informática - 04
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO) Situação atual Projetada

93
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Qde Qde
Ar Condicionado 01 01
Cadeira 26 26
Bancada 08 08
Computador 26 26
Quadro branco 01 01

Descrição da adequação do espaço físico:


Situação atual Projetada
Descrição
Área (m2) Área (m2)
Laboratórios de informática 01 39 39

Laboratório de Informática 02 43 43

Laboratório de Informática 03 43 43

Laboratório de Informática 04 43 43

5.6 PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS

Há assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou


virtual, com títulos distribuídos entre as principais áreas do curso, a maioria deles com acervo
atualizado em relação aos últimos 3 anos.

Q. 8. Quadro 5.8 – Relação dos periódicos especializados, indexados e correntes disponibilizados para
as principais áreas do curso.
Forma
Impressa ou
PERIÓDICOS
Virtual
(I ou V)
1 Revista Infraestrutura (Projetos, Custos e Construção) Impressa
2 Téchne Impressa
3 Equipe de obra Impressa
4 Revista Engenharia Sanitária e Ambiental Impressa
5 Cerâmica Virtual
6 Ac - ambiente construído Virtual
7 Polímeros ciências e tecnologia Virtual
8 Revista escola de minas Virtual
9 Anais da academia brasileira de ciências Virtual
10 Gestão e produção Virtual
11 Latin american journal of solids and structures Virtual
12 Pesquisa operacional Virtual
13 Revista ibracon de estrutura e materias Virtual
14 Soldagem & inspeção Virtual
15 Brazilian journal of chemical engineering Virtual
16 Revista ambiente & água Virtual
94
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

17 Brazilian archives of biology and technology Virtual


18 Produção Virtual
19 Revista matéria Virtual
20 Materials research Virtual
21 Ingeniare y desarrollo Virtual
22 Dyna Virtual
23 Ingeniare Virtual

Além desses títulos, a unidade disponibiliza periódicos on line, conforme indicações presentes na
bibliografia complementar e outros periódicos através Ebsco Host.

5.9 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUANTIDADE

Os laboratórios didáticos especializados implantados com respectivas normas de funcionamento,


utilização e segurança atendem, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, aos
aspectos: quantidade de equipamentos adequada aos espaços físicos e alunos vagas autorizadas.

O Laboratório de Informática 01 é composto por: 26 cadeiras; 26 computadores com sistema


Operacional Windows 7 32 bits, com a configuração: Pacote Microsoft Office 2007; Adobe Reader;
Adobe Flash Player; 7-ZIP; e Internet.

O Laboratório de Informática 02 é composto por: 30 cadeiras; 30 computadores com sistema


Operacional Windows 7 32 bits, com a configuração: Pacote Microsoft Office 2007; Adobe Reader;
Adobe Flash Player; 7-ZIP; Autocad, Revit, Skatchup, Ftool Internet.

O Laboratório de Informática 03 é composto por: 26 cadeiras; 26 computadores com sistema


Operacional Windows 7 32 bits, com a configuração: Pacote Microsoft Office 2007; Adobe Reader;
Adobe Flash Player; 7-ZIP; Internet.

O Laboratório de Informática 04 é composto por: 26 cadeiras; 26 computadores com sistema


Operacional Windows 7 32 bits, com a configuração: Pacote Microsoft Office 2007; Adobe Reader;
Adobe Flash Player; 7-ZIP; Internet.

O curso conta com 03 laboratórios de Desenho Técnico, 30 pranchetas cada. O laboratório é equipado
com pranchetas com réguas, banquetas e um quadro branco para uso em aulas práticas das
disciplinas e também uso contínuo dos alunos.

Para implementar os conhecimentos adquiridos em sala de aula, o curso conta com um laboratório
de Química com diversos equipamentos utilizados para experimentos das disciplinas afins, conforme
apresentado em quadro posterior.

O Laboratório Multidisciplinar atende às disciplinas de Físicas, às disciplinas relacionadas à Ciência e


Resistência dos Materiais, Fenômeno de Transportes. Possui boa acústica, com cerca de 110 metros
quadrados, com isolamento de ruídos externos e boa audição interna para as áreas de trabalho e
boas condições de conforto térmico. Possui 10 bancadas com capacidade para 10 alunos; 30 cadeiras
sem braço; instalações elétricas disponíveis em cada bancada para ligação de equipamentos.

Os laboratórios didáticos especializados estão organizados de acordo com as especificidades da ABNT


NBR 9.050/2004, com as Leis 10.48/2000, 10.098/2000 e o Decreto nº 5.296/2004. Sempre que

95
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

solicitada a IES busca atender as necessidades específicas dos estudantes público alvo da Educação
Especial, por meio de instalação de softwares, aquisição e adaptação de materiais específicos para os
laboratórios.

Descrição dos equipamentos – laboratórios específicos

Laboratório Multifuncional de Física


Situação atual
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO)
Qde
Microscópio Metalográfico Trinocular BEL BE230 1

Colchão de ar linear com cronômetro microprocessado e 2 sensores - EQ238A 3

Forno Mufla Microprocessado c/ Patamar - Fornecedor - QUIMIS aparelhos Científicos. 1


Modelo Q318M25T
Softwares para aquisição da dados e interface - Cideplab USB. CL005B 1

Conjunto ondulatória para ondas mecânicas no ar, cordas e molas - EQ181E 1

Conjunto Scolari com Momento de Inércia Regulável - EQ164A 3

Conjunto para Termodinâmica e Calorimetria (seco) com sensores e softwares - EQ813 3

Computador CPU - Para Kit Multimídia e software Cidepe

Projetor Epson S12 3

Conjunto Matzembacher para Módulo de Young - EQ200 6

Bancada pés de teflon, tampo de granito, 2,85x1,17x0,95 – com alimentador 6


110/220Volts
Conjunto para queda de corpos, multicronômetro, rolagem e sensor, bob - EQ235C 2

Conjunto para mecânica com painel multiuso - EQ032G 17

Fonte de alimentação digital nadal de 0 a 25 VDC/5A - estabilizada - EQ030 15

Balança analítica - BG1000 2

Camera Filmadora p/ Microscópio. BEL BE260 + Adaptador 2

Pêndulo Balístico AREU - EQ166 3

Sensor de força 10N - CL011 4

Balança semi-analítica - BG1000 4

Balança de Torção com Laser - Código: EQ090 3

Kit Multimidia 3

Plano inclinado com sensores de adesão magnética e software - EQ801A 17

Conjunto para equilíbrio de um corpo rígido - EQ175 6

Maleta de ferramentas, 65 peças, Tramontina, Ref. 44952/665 2

Morsa de bancada número 8 (Forjada / Tramontina) 1

Armário p/ kit Multimídia em MDF 2 Portas, 1 prateleira e Teclador Retrátil (Medidas A x L 6


x P1,30 x 0,66 x 0,66)
Quadro branco 3,00 x 1,10m Laminado Melaminico com Moldura em Alumínio c/ Suporte

96
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

para Pincel.

Tela de Projeção Retrátil 1,80 x 1,80 3

Termômetro com 2 canais MT-455 1

Multímetro Minipa ET-2042D 6

Mesa de professor, padrão cor argila, modelo simples, sem saia Melamínico 25mm 1

Corpos de Prova de Diversos Materiais: Alumínio, Bronze, Aço, Latão e Cobre. Pode ser
adquirido em qualquer indústria metalúrgica. Tamanho: f 25 mm e altura 25 mm.
Bancos acolchoados, acento a 73 cm de altura 90

Sílica Gel (1 Kg)

Pinça em Aço Inox Castaloy 25cm 7

Ebulidor (Mergulhão) 230V 2000W

Termômetro químico escala -10 + 110ºC / Divisão 1ºC: Incoterm-5003 6

Régua em aço inoxidável: Polegadas e Milímetro (0 a 150mm e 0 a 6 polegadas)

Lixa D'água - n° 100 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 120 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 240 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 280 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 320 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 360 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 400 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 500 - LIXA D'ÁGUA GRÃO 500 T-223 NORTON 10

Lixa D'água - n° 600 - LIXA D'ÁGUA GRÃO 500 T-223 NORTON 10

Lixa D'água - n° 280 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 320 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 360 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 400 - LIXA DÁGUA GR100 225X275MM BOSCH 10

Lixa D'água - n° 500 - LIXA D'ÁGUA GRÃO 500 T-223 NORTON 10

Lixa D'água - n° 600 - LIXA D'ÁGUA GRÃO 500 T-223 NORTON 10

Laboratório de Desenho Técnico 1


Situação atual Projetada
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO)
Qde Qde
Computador CPU - Para Kit Multimídia 1 1
Projetor Epson S12 1 1
Quadro branco 3,00x1,10m Laminado Melaminico com 1 1
97
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Moldura em Alumínio c/ Suporte para Pincel.


Prancheta TRIDENT madeira estudante, com tampo em
Melamínico BP 100x80cm (Ref. 4830BP100) + Régua 30 30
Paralela 100cm Desetec
Tela de Projeção Retrátil 1,80 x 1,80 1 1
Mesa de professor, padrão cor argila, modelo simples, sem
saia Melamínico 25mm, (Medidas C x L X P 1,20 x 0,50 x 1 1
0,75cm)
Banco de madeira com 76cm de altura, modelo 3076 PNE 30 30
Cadeira giratória para professor, padrão modelo executivo,
sem braço, tecido verde, espuma Injetada, c/ Lamina 1 1
ligando o encosto ao assento

Laboratório de Desenho Técnico 2


Situação atual Projetada
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO)
Qde Qde
Computador CPU - Para Kit Multimídia 1 1
Projetor Epson S12 1 1
Quadro branco 3,00x1,10m Laminado Melaminico com
1 1
Moldura em Alumínio c/ Suporte para Pincel.
Prancheta TRIDENT madeira estudante, com tampo em
Melamínico BP 100x80cm (Ref. 4830BP100) + Régua 30 30
Paralela 100cm Desetec
Tela de Projeção Retrátil 1,80 x 1,80 1 1
Mesa de professor, padrão cor argila, modelo simples, sem
saia Melamínico 25mm, (Medidas C x L X P 1,20 x 0,50 x 1 1
0,75cm)
Banco de madeira com 76cm de altura, modelo 3076 PNE 30 30
Cadeira giratória para professor, padrão modelo executivo,
sem braço, tecido verde, espuma Injetada, c/ Lamina 1 1
ligando o encosto ao assento

Laboratório de Química
Situação atual Projetada
Descrição (EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO)
Qde Qde
Ar condicionado 01 01
Phgametro 04 04
Polarimetro 01 01
Refratômetro 01 01
Forno Mufla Microprocessado c/ Patamar - Fornecedor -
1 1
QUIMIS aparelhos Científicos
Aparelho de ponto de fusão 01 01
Microscópio Metalográfico Trinocular 1 1
Rotaevaporador 01 01
Estufa de esterilização e secagem 01 01
Mesa agitadora 01 01
Espectrofotômetro 02 02
98
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Balança analítica 01 01
Estante 05 05
Barrilete 01 01
Armário 01 01
Bancada de granito 02 02
Quadro negro 01 01
Mesa com cadeira para professor 01 01
Bancos 24 24
Condutivimetro 02 02
Banho ultra termostato 01 01

5.10 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE

Os laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento, utilização e


segurança buscam atender, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, aos aspectos:
adequação, acessibilidade, atualização de equipamentos e disponibilidade de insumos.

Os laboratórios ficam disponíveis para práticas e simulações dos alunos no período de 7h30min às
12:00h, de 13:00h às 17:00h e de 18h40min às 22:00h, de segunda-feira a sexta-feira. Aos sábados,
os laboratórios funcionam das 08:00h até as 12h30min. Nestes horários o laboratorista está
disponível para auxílio às práticas dos alunos, que deve ser marcada anteriormente para que o
mesmo deixe pronto todo o procedimento.

Para as aulas práticas, o professor deve marcar com antecedência, para que seja verificada a
disponibilidade do laboratório e dos equipamentos. No momento da aula, já fica disponível todos dos
recursos agendados bem como o material de consumo necessário para a prática a ser realizada.

Desta forma, a instituição visa à segurança dos equipamentos e a disponibilização necessária dos
materiais de consumo.

Todos os laboratórios possuem acessibilidade e são adequados a pessoa com necessidades especiais.

As normas de funcionamento e o mapa de risco ficam afixadas em cada laboratório para consulta e
ciência do corpo docente e discente.

A seguir são apresentas as normas de uso dos laboratórios relatados.

LABORATÓRIOS DE DESENHO TÉCNICO (I, II e III)


A utilização dos laboratórios de Desenho I da Faculdade Delta – UNIME Salvador é realizada através
de aulas ministradas pelos professores específicos da disciplina desenho técnico.

As normas de utilização são as seguintes:


- Desligue sempre o telefone celular ao entrar no laboratório.
- Não serão admitidas brincadeiras de qualquer espécie dentro do laboratório.
- A quebra, desgaste ou mau funcionamento de equipamentos, deverão ser comunicados ao
professor / funcionário responsável pelo laboratório.
- O aluno só poderá permanecer no laboratório, no horário especificado para suas aulas ou práticas
agendadas e na presença de um professor / funcionário responsável pelo laboratório.
- Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas dentro dos laboratórios.
99
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

- Não é permitido fumar dentro dos laboratórios

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA (I, II III e IV)


A utilização dos laboratórios de Informática da Faculdade Delta – UNIME Salvador é realizada através
de aulas ministradas pelos professores específicos da disciplina Desenho Auxiliado por Computador,
Algoritmos e Lógica de Programação de Computadores, Gestão de Projetos, Tecnologias de
Informação na Melhoria da Produção, Gestão das Operações e Serviços, dentre outras que utilizam
softwares para apoio didático com horário previamente agendado, conforme horário vigente no
semestre.

As normas de utilização são as seguintes:


- Desligue sempre o telefone celular ao entrar no laboratório.
- Não serão admitidas brincadeiras de qualquer espécie dentro do laboratório.
- A quebra, desgaste ou mau funcionamento de equipamentos, deverão ser comunicados ao
professor / funcionário responsável pelo laboratório.
- Agendar a utilização do laboratório com antecedência mínima de 48 horas.
- Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas dentro dos laboratórios.
- Não é permitido fumar dentro dos laboratórios
- O aluno só poderá utilizar o equipamento para a finalidade específica relacionada à aula ministrada.
- É proibida a utilização de jogos.
- É proibida a utilização dos equipamentos para acesso às redes sociais e sites que não estão
relacionados ao conteúdo ministrado na presente aula.

LABORATÓRIO DE QUÍMICA
A utilização dos laboratórios de Química da Faculdade Delta – UNIME Salvador é realizada através de
aulas ministradas pelos professores específicos da disciplina Química, com horário previamente
determinado pela coordenação de curso, conforme horário vigente no semestre.

A utilização dos laboratórios de Química também pode ocorrer de acordo com a necessidade dos
professores das demais disciplinas do curso de Engenharia de Produção, porém com agendamento
prévio.

As normas de utilização são as seguintes:


01) Desligue sempre o telefone celular ao entrar no laboratório.
02) Qualquer material do laboratório que venha a ser danificado, será de responsabilidade do aluno
(ou do grupo).
03) Não serão admitidas brincadeiras de qualquer espécie dentro do laboratório.
04) Vidrarias trincadas deverão ser comunicados ao professor / funcionário responsável pelo
laboratório.
05) A quebra, desgaste ou mau funcionamento de equipamentos, deverão ser comunicados ao
professor / funcionário responsável pelo laboratório.
06) O formulário de pré-uso dos equipamentos deverá ser preenchido cuidadosamente pelo
professor responsável.
07) Agendar a utilização do laboratório com antecedência mínima de 48 horas.
08) Será vetada a entrada dos alunos nos laboratórios caso não estiver usando calça comprida,
sapatos fechados e cabelos presos.
09) O aluno só poderá permanecer no laboratório, no horário especificado para suas aulas e na
presença de um professor / funcionário responsável pelo laboratório.
10) Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas dentro dos laboratórios.
11) Não é permitido fumar dentro dos laboratórios

100
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

12) Utilizar os EPI’s de acordo com a necessidade.


13) É obrigatório a utilização de jalecos.
14) Caso ocorra acidentes informar o professor / funcionário responsável pelo laboratório.
15) Não é permitido assentar sobre as bancadas dos laboratórios.
16) Não provar, inalar ou tocar sem autorização qualquer substância perigosa ou desconhecida;
17) Não retirar ou introduzir nenhum item ao laboratório sem autorização;
18) Ao fim da utilização dos laboratórios, os alunos deverão limpar o que por ventura sujarem
( inclusive equipamentos ), fechar as janelas e desligar os equipamentos.
19) Ao fim da utilização dos laboratórios, o professor / funcionário responsável deverá conferir o
estado geral do laboratório, desligar as lâmpadas, trancar a porta e deixar as chaves no local
apropriado.
20) Os casos de negligencia no uso dos laboratórios serão discutidos entre a coordenação e o
professor / funcionário responsável pelos laboratório, bem como as sansões devidas.

LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR
A utilização do laboratório multidisciplinar da Faculdade Delta – UNIME Salvador é realizada através
de aulas ministradas pelos professores específicos das disciplinas: Física Geral e Experimental:
Mecânica, Física Geral e Experimental: Energia, Princípios de Eletricidade e Magnetismo, Física Geral
e Experimental: Óptica e Ondas, Ciência dos Materiais e Resistência dos materiais.

A utilização do laboratório Multidisciplinar também pode ocorrer de acordo com a necessidade dos
professores das demais disciplinas do curso de Engenharia de Produção, porém com agendamento
prévio.

As normas de utilização são as seguintes:


01) Desligue sempre o telefone celular ao entrar no laboratório.
02) Qualquer material do laboratório que venha a ser danificado, será de responsabilidade do aluno
(ou do grupo).
03) Não serão admitidas brincadeiras de qualquer espécie dentro do laboratório.
05) A quebra, desgaste ou mau funcionamento de equipamentos, deverão ser comunicados ao
professor / funcionário responsável pelo laboratório.
06) Agendar a utilização do laboratório com antecedência mínima de 48 horas.
07) Será vetada a entrada dos alunos nos laboratórios caso não estiver usando calça comprida,
sapatos fechados e cabelos presos.
08) O aluno só poderá permanecer no laboratório, no horário especificado para suas aulas e na
presença de um professor / funcionário responsável pelo laboratório.
09) Não provar, inalar ou tocar sem autorização qualquer substância perigosa ou desconhecida;
10) Não retirar ou introduzir nenhum item ao laboratório sem autorização;
11) Não é permitido o consumo de alimentos e bebidas dentro dos laboratórios.
12) Não é permitido fumar dentro dos laboratórios
13) Utilizar os EPI’s de acordo com a necessidade.
14) Caso ocorra acidentes informar o professor / funcionário responsável pelo laboratório.
15) Não é permitido assentar sobre as bancadas dos laboratórios.
16) Ao fim da utilização dos laboratórios, os alunos deverão limpar o que por ventura sujarem
(inclusive equipamentos ), fechar as janelas e desligar os equipamentos.
17) Ao fim da utilização dos laboratórios, o professor / funcionário responsável deverá conferir o
estado geral do laboratório, desligar as lâmpadas, trancar a porta e deixar as chaves no local
apropriado.
18) Os casos de negligencia no uso dos laboratórios serão discutidos entre a coordenação e o
professor / funcionário responsável pelos laboratório, bem como as sansões devidas.

101
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

Ao longo do curso, durante o processo de maturação do mesmo, a partir do terceiro ano, os alunos
também terão acesso aos demais laboratórios previstos pelo curso que estão em fase de
elaboração de projeto.

5.11 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS

Os serviços dos laboratórios especializados implantados com respectivas normas de funcionamento,


utilização e segurança buscam atender, de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, aos
aspectos: apoio técnico, manutenção de equipamentos e atendimento à comunidade.

APOIO TÉCNICO:
Os laboratórios contam como apoio de técnicos que serão geridos pelo Coordenador dos
laboratórios. A coordenação de curso presta o apoio aos demais laboratórios usados no curso de
Engenharia de Produção.

MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS
A manutenção dos equipamentos de laboratório da Faculdade Delta – UNIME Salvador, é realizada da
seguinte forma:
Pelo laboratorista para limpeza dos equipamentos, pequenos reparos, lubrificação, substituição de
peças de desgaste natural e de fácil substituição.

Pelos funcionários do setor de manutenção da instituição, sob a orientação do coordenador do


referido laboratório.

Por empresas especializadas, quando surge a necessidade de substituições de equipamentos devido a


quebras, desgaste ou quando o equipamento torna-se obsoleto.

ATENDIMENTO À COMUNIDADE
A Faculdade Delta – UNIME Salvador, dispõe de alguns equipamentos que podem ser utilizados pela
comunidade, objetivando uma melhor interação entre as práticas acadêmicas e a sociedade em geral.
Para solicitar o uso do laboratório, a empresa solicitante envia um ofício e assim é verificado a
disponibilidade do laboratório e equipamento solicitado.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CAPÍTULO 6
6. ASPECTOS LEGAIS DO PPC

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO

O PPC está coerente com a Resolução CNE/CES 11 de março de 2002, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e é transcrita abaixo neste tópico pois
norteia toda a concepção do curso, buscando-se atendê-la integralmente.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO


CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, tendo em vista o


disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de 1995, e com fundamento
no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das
presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de
fevereiro de 2002, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em


Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do Sistema de Educação
Superior do País.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em Engenharia definem os


princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de engenheiros, estabelecidas pela
Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional
na organização, desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em
Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando egresso/profissional o


engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e
desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e
resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos
requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

103
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

IX - atuar em equipes multidisciplinares;


X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre claramente
como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu egresso e o
desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de
se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos ao longo do
curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade obrigatória como requisito
para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos de iniciação
científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe, desenvolvimento de
protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras atividades empreendedoras.

Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currículo
um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e um núcleo de
conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos
que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2º Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de atividades de
laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades práticas e de
laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima, versará sobre
um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela
IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados;
II - Bioquímica;
III - Ciência dos Materiais;
IV - Circuitos Elétricos;
V - Circuitos Lógicos;
VI -Compiladores;
VII - Construção Civil;

104
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;


IX - Conversão de Energia;
X - Eletromagnetismo;
XI - Eletrônica Analógica e Digital;
XII - Engenharia do Produto;
XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;
XIV - Estratégia e Organização;
XV - Físico-química;
XVI - Geoprocessamento;
XVII - Geotecnia;
XVIII - Gerência de Produção;
XIX - Gestão Ambiental;
XX - Gestão Econômica;
XXI - Gestão de Tecnologia;
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
XXIII - Instrumentação;
XXIV - Máquinas de fluxo;
XXV - Matemática discreta;
XXVI - Materiais de Construção Civil;
XXVII - Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII - Materiais Elétricos;
XXIX - Mecânica Aplicada;
XXX - Métodos Numéricos;
XXXI - Microbiologia;
XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
XXXIV - Operações Unitárias;
XXXV - Organização de computadores;
XXXVI - Paradigmas de Programação;
XXXVII - Pesquisa Operacional;
XXXVIII - Processos de Fabricação;
XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;
XL - Qualidade;
XLI - Química Analítica;
XLII - Química Orgânica;
XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
XLV - Sistemas de Informação;
XLVI - Sistemas Mecânicos;
XLVII - Sistemas operacionais;
XLVIII - Sistemas Térmicos;
XLIX - Tecnologia Mecânica;
L - Telecomunicações;
LI - Termodinâmica Aplicada;
LII - Topografia e Geodésia;
LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos
do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar
modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos
exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais

105
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das
competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.

Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação, estágios curriculares
obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de relatórios técnicos e
acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade. A carga horária
mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta) horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e integração de
conhecimento.

Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e propiciar


concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser acompanhadas e
permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu
aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos
curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em consonância
com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual pertence.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO


Presidente da Câmara de Educação Superior

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E


PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA (Lei n. 11.645 de
10/3/2008; Resolução CNE/CP n. 01 de 17/06/2004).

A temática da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena está inclusa na disciplina HOMEM,


CULTURA E SOCIEDADE e em outras atividades curriculares do curso (Estudos Dirigidos), conforme
descrito no Capítulo 2 do PPC – Modelo Acadêmico. A Faculdade entende que esta temática nos
sistemas de ensino significa o reconhecimento da importância da questão do combate ao
preconceito, ao racismo e à discriminação da sociedade em redução às desigualdades.

A Lei 11.645 (BRASIL, 2008) e a Resolução CNE/CP n.1 (BRASIL, 2004), que concedem a mesma
orientação quanto à temática indígena, não são apenas instrumentos de orientação para o combate à
discriminação, são inclusive leis afirmativas, no sentido de que reconhece a escola como lugar da
formação de cidadãos e afirmam a relevância desta em promover a necessidade de valorização das
matrizes culturais que fizeram do Brasil um país rico e múltiplo.

Cabe esclarecer que o termo raça é utilizado com frequência nas relações sociais brasileiras, para
informar como determinadas características físicas, como cor de pele, tipo de cabelo, entre outras,
influenciam, interferem e até mesmo determinam o destino e o lugar social dos sujeitos no interior
da sociedade brasileira. Contudo, o termo foi modificado pelo Movimento Negro que, em várias
situações, o utiliza com um sentido político e de valorização do legado deixado pelos africanos.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

É importante esclarecer que o emprego do termo étnico, na expressão étnico-racial, serve para
marcar que essas relações tensas devido às diferenças na cor da pele e traços fisionômicos o são
também devido à raiz cultural plantada na ancestralidade africana, que difere em visão de mundo,
valores e princípios das de origem indígena, europeia e asiática.

Assim sendo, a educação das relações étnico raciais impõe aprendizagens entre brancos, negros e
índios, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças e a criação de um projeto conjunto para
construção de uma sociedade justa, igual, equânime.

6.3 CARGA HORÁRIA MÍNIMA, EM HORAS – PARA BACHARELADOS E LICENCIATURAS.

O curso de Engenharia de Produção totaliza 3780 horas e atende à carga horária mínima em horas
estabelecidas na Resolução CNE/CES 11 de 11 de março de 2002 e de acordo com a Resolução
CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial).

6.4 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO.

Resolução CNE/CES n. 02/2007 (graduação, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CES n. 04/2009


(área de saúde, bacharelado, presencial), Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas).

O tempo mínimo de integralização do curso de Engenharia de Produção é de 5 (cinco) anos e atende


ao tempo de integralização proposto na Resolução 02/2007, o curso está no Grupo de Carga horária
Mínima entre 3.600 e 4.000h, que estabelece o Limite mínimo para integralização de 5 (cinco) anos.

6.5 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA.
Decreto n. 5.296/2004.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador apresenta condições de acesso para pessoas com deficiência
e/ou mobilidade reduzida, atendendo ao Decreto 5.296/2004 a instituição realizou obras civis e
aquisição de equipamentos para atender pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida,
disponibilizando rampas de acesso e elevadores às áreas de acesso acadêmico-administrativo,
bebedouros adaptados, identificação em braile nos principais pontos da Instituição.

6.6 DISCIPLINA DE LIBRAS. Decreto n. 5.626/2005.

A Faculdade Delta - UNIME Salvador contempla a disciplina de Libras na estrutura curricular do curso
de Engenharia de Produção sendo esta uma disciplina optativa na sua estrutura curricular, atendendo
ao disposto no Decreto n. 5.626/2005.

6.7 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS. Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela Portaria


Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010.

As informações acadêmicas exigidas pela Portaria Normativa n. 40 de 12/12/2007 alterada pela


Portaria Normativa MEC 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010 estão disponibilizadas na
forma impressa e virtual. Estão afixadas em local visível próximo ao SAA ou SICP as seguintes
informações:

1 Ato autorizativo expedido pelo MEC, com a data de publicação no DOU;


2 Dirigentes da instituição e coordenador de curso efetivamente em exercício;

107
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

3 Relação dos professores que integram o corpo docente do curso, com a respectiva formação,
titulação e regime de trabalho;
4 Matriz curricular do curso;
5 Resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC, quando houver;
6 Valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo
mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a
atividade educacional.

E as seguintes informações estão disponibilizadas em página eletrônica própria no site da instituição


ou do curso e também na biblioteca:

I. Projeto pedagógico do curso e componentes curriculares, sua duração, requisitos e


critérios de avaliação;
II. Conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto ou Regimento que
instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;
III. Descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada à área do
curso, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e
utilização;
IV. Descrição da infraestrutura física destinada ao curso, incluindo laboratórios,
equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.

6.8 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de


25/6/2002.

O reconhecimento do papel transformador da temática Educação Ambiental torna-se cada vez mais
visível diante do atual contexto regional, nacional e mundial em que a preocupação com as mudanças
climáticas, a degradação da natureza, a redução da biodiversidade, os riscos socioambientais locais e
globais, as necessidades planetárias são evidenciadas na prática social atual.

A Faculdade Delta – UNIME Salvador entende que o termo Educação Ambiental é empregado para
especificar um tipo de educação, um elemento estruturante em constante desenvolvimento,
demarcando um campo político de valores e práticas, mobilizando a comunidade acadêmica,
comprometida com as práticas pedagógicas transformadoras, capaz de promover a cidadania
ambiental.

Neste contexto, no curso de Engenharia de Produção há integração da educação ambiental às


disciplinas do curso de modo transversal, contínuo e permanente. Os componentes curriculares que
abordam a temática Educação Ambiental durante o período de integralização do curso são: o Estudo
Dirigido 4 e as disciplinas Introdução a Engenharia, Química Geral e Experimental e Introdução a
Gestão Ambiental.

Ainda, outros projetos são desenvolvidos no curso de Engenharia de Produção. Pode-se citar a
entrega do Relatório Final de Estágio e do Trabalho de Conclusão de Curso serem através de CD´s,
visitas técnicas que abordam o tema de diversas formas.

108
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃ0

CAPÍTULO 7
7. REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC

AUSUBEL, D. P. A aprendizagem Significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo: Moraes 1982.

ALBRECHT, K. Revolução dos Serviços: como as empresas podem revolucionar a maneira de tratar
os seus clientes. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 1992.

BOSSIDY, L.; CHARAN, R. Execução – A disciplina para atingir resultados. Rio de Janeiro: Campus,
2004.

BELLONI, I. A educação superior na nova LDB. In: BRZEZINSKI, I. (Org.) LDB Interpretada: diversos
olhares se entrecruzam. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005, p. 136-137.

BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação


Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 1996.

BRASIL. Lei n. 9.795, de 27/04/1999 e decreto n. 4.281 de 25/6/2002. Dispõe sobre a educação
ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002a.

BRASIL. Resolução CNE/CP n. 2/2002 (licenciaturas). Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 2002b.

BRASIL. Resolução CNE/CP n.3, 18/12/2002). Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder
Executivo, Brasília, DF, 2002c.

BRASIL. Lei no 10.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior – SINAES e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

BRASIL. Lei no 11645, DE 10 de março de 2008. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil,
Poder Executivo, Brasília, DF, 2008.

BRASIL. Decreto n. 5.296/2004. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo,
Brasília, DF, 2004.

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