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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA
DISCIPLINA DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR

INTRODUÇÃO À BIOLOGIA CELULAR

Prof. Eduardo Luiz Voigt


Histórico

Século XVII
Hooke
► termo “célula”

Leeuvenhoek
► descoberta dos microrganismos

Século XIX
Schleiden e Schwann
3.1 Microscópio de Hooke. O microscopista inglês Robert Ho
► “Teoria Celular” referindo-se às pequenas câmaras que ele observou em seçõe
microscópios construído por Hooke, por volta de 1670. A luz
Virchow esquerda) era direcionada para o espécime através de um glob
um condensador. O espécime era montado em um alfinete, log
► todas as células se originam de outras preexistentes
microscópio era focalizado pelo movimento de subida e descida
garra. B. Este desenho contendo duas seções de cortiça estava
em 1665.
Século XX
Palade A palavra “célula” foi usada pela primeira vez em sua
► microscopia eletrônica No século 17, o cientista inglês Robert Hooke, utilizando um
observou que a cortiça e outros tecidos vegetais são constit
a pequenas cavidades, separadas por paredes (Figura 3.1)
Robertson
3.1 Microscópio de Hooke. O microscopista inglês “células”, umafoipalavra
Robert Hooke queasignifica
o primeiro “pequeno
usar o termo compartim
“célula”,
► membrana celular às pequenas câmaras que ele observouadquiriu
referindo-se em seçõeso seu(Raven et
de significado
al., 2014)
atualampliadas.
cortiça, quando – a unidade
A. básica
Um dosda matér
EmA 1838,
microscópios construído por Hooke, por volta de 1670. Matthias Schleiden,
luz proveniente um botânico
de uma lamparina alemão,
de óleo (à relato
Níveis de organização em Biologia

Biosfera

Ecossistemas
↓ Ecologia
Comunidades

Populações

Indivíduos Zoologia / Botânica

Sistemas
↓ Anatomia
Órgãos Fisiologia

Tecidos Histologia

Células Biologia Celular / Microbiologia

Moléculas Bioquímica / Biologia Molecular
mais adiante no capítulo estão marcados; eles são identificáveis pelo seu tamanho e forma. (B)
Uma pequena região do citoplasma com um maior aumento. As estruturas menores, claramente
visíveis, são os ribossomos, cada um é formado por cerca de 80-90 moléculas grandes indivi-
duais. (C) Porção de uma molécula longa de DNA em forma de cordão, isolada a partir de uma
célula e vista por microscopia eletrônica. (A e B, cortesia de Daniel S. Friend; C, cortesia de Mei
Lie Wong.)

Dimensões das células

20 mm 2 mm 0,2 mm

20 µm 2 µm 0,2 µm

20 nm 2 nm 0,2 nm

Alberts et al., 2012


Figura 1-9 Qual o tamanho de uma célula, e qual o tamanho das suas partes? Esse diagrama transmite um sentido de escala entre células vivas e
Biologia Celular e Molecular

Ciência diferente da Citologia Clássica

Citologia (Morfologia)
► tamanho, forma, localização e movimentos dos componentes celulares
Bioquímica e Biofísica 4 Alberts, Bray, Hopkin, Johnson, Lewis, Raff, Roberts &
► composição química e funcionamento das células (A)
100 µm
(B)
25 µm

Genética
Síntese do DNA As d
► consequências da perda ou ganho de função de genes (replicação)
ma desap
Biologia
934do Desenvolvimento
Lodish, Berk, Kaiser & Cols. DNA veis quan
► rotas de diferenciação e morte celular por dentr
um grau
Tipo selvagem Deficiência em Deficiência A evolução das moléculas de adesão multi
quinaria
colágeno li em perlecano Síntese de RNA
possibilitou a evolução da diversidade
(transcrição)
mesmosdos
Nucleotídeos

an1ma1s • cas (discu
Lodish et al., 2014 RNA – genes –
(C) As adesões célula-célula (D) e célula-matriz são re
10 µm 0,5 µm químico,
pela formação, composição, arquitetura e f
tadas ess
tecidos animais. Não é surpreendente que as
Síntese proteica
Alberts et al., de
2012 forma pa
adesão(tradução)
dos animais sejam evolutivament
as longas
estejam entre as proteínas
PROTEÍNA mais altamente c
..., monôme
dos organismos multicelulares. As esponjas,
• tes sequê
mos multicelulares
Aminoácidos mais primitivos, expressa
mações.
nadas CAMs e moléculas de ECM multiade
(E)
fundamento de estudos sobre a função e sobre a evolu- borada.
ção de genes e proteínas conservados e não conserva- As
dos encontrados em múltiplos organismos. Na seção a adjacen
Procariotos x Eucariotos
Espaço periplasmátº
Lodish et al., 2014
,
Procariotos parede celular

► bactérias, cianobactérias e
arqueobactérias
► organismos unicelulares de vida livre,
simbiontes ou parasitas (patógenos)
► núcleo primitivo (nucleoide)
► células desprovidas de sistemas •

internos de membranas (há exceções) Membrana externa Membrana interna


(plasmática)
Nucleoide
0,5 µm
(b)
(a) 1

FIGURA 1-11 As células procarióticas têm uma estrutura relati- gada é ad


Eucariotos vamente simples. (A esquerda) Micrografia eletrônica de uma secção o nucleoi
plasma. A
► protozoários, algas, fungos, plantas e delgada de Escherichia co/i, uma bactéria intestinal comum. O nucleoide,
que consiste em DNA bacteriano, não é delimitado por uma membra- outras mo
animais na. E. co/i e outras bact érias gram-negativas são circundadas por duas na escala
membranas separadas pelo espaço periplasmático. A parede celular dei- e R. G. E. M
► organismos unicelulares ou
multicelulares
► núcleo delimitado por membranas
(envelope nuclear)
► células ricas em sistemas internos de •
membranas (organelas) 1 µ,m
Retíc
Retícu lo endoplasmático endo
1 1
H2C O C
O
FIGURA Q2 (a) Lipídeos laderanos da membrana do anamoxossomo. -se, formando uma membrana de estrutura muito densa, impermeável e
A célula procariótica
hidrofóbica, permitindo o sequestro da hidrazina produzida nas reações
O mecanismo para a síntese das estruturas dos anéis ciclobutanos fundi-
dos, que são instáveis, não é conhecido. (b) Laderanos podem empilhar-
anamox.

Sendo uma molécula pequena, a hidrazina é ao mesmo Por enquanto, as bactérias anamox fornecem uma
tempo altamente tóxica e difícil de conter. Ela se difun- grande vantagem para o tratamento de rejeitos, reduzin-
de facilmente através de típicas membranas fosfolipí- do o custo da remoção da amônia em até 90% (os pas-
dicas. As bactérias anamox resolveram esse problema sos convencionais de desnitrificação são completamen-
sequestrando a hidrazina em uma organela especializa- te eliminados e os custos da aeração, associada com a
da, chamada de anamoxossomo. A membrana dessa nitrificação, são reduzidos) e diminuindo a liberação de
organela é constituída por lipídeos conhecidos como subprodutos poluentes. Claramente, uma maior familiari-
laderanos (Figura Q-2), nunca antes encontrados na dade com os alicerces bacterianos da biosfera pode tra-
biologia. Os anéis de ciclobutanos fundidos apresenta- zer bons resultados, à medida que os desafios ambientais
dos pelos laderanos empilham-se de forma compacta, do século XXI são enfrentados.
formando uma barreira muito densa e diminuindo muito
a liberação de hidrazina. Os anéis de ciclobutano apre-
sentam grande tensão e sua síntese é difícil; os mecanis-
Alberts
moset al., 2017
bacterianos para a síntese desses lipídeos ainda não
são conhecidos.
Os anamoxossomos foram uma descobertaGemmata obscuriglobus
surpreen-
dente. Células bacterianas geralmente não apresentam
compartimentos, e a ausência de um núcleo(Nelson e Cox, 2014)
delimitado
por membranas costuma ser citada como a principal di-
ferença entre eucariotos e bactérias. A descoberta de NE
um tipo de organela em uma bactéria já foi bastante in- N
teressante, mas os planctomicetos também apresentam
núcleo: seu DNA cromossômico está contido dentro de
uma membrana (Figura Q-3). A descoberta dessa orga-
nização subcelular motivou novas pesquisas no sentido
de desvendar a origem dos planctomicetos e a evolução
do núcleo nos eucariotos. Os planctomicetos represen-
tam uma antiga linhagem bacteriana com múltiplos gê-
neros, três dos quais são conhecidos por desenvolverem Vibrio cholerae
reações anamox. Estudos posteriores desse grupo de
organismos poderão finalmente nos aproximar de um
(Alberts et al., 2017)
Cianobactéria
objetivo extremamente importante da biologia evoluti- 0.2 mm
va: a descrição do organismo afetuosamente chamado
FIGURA Q3 Micrografia eletrônica de transmissão de uma secção trans-
de LUCA – o último ancestral (Bresinsky
comum universal et (de
al.,Last
2012)versal de Gemmata obscuriglobus, mostrando o DNA em um núcleo (N)
Universal Common Ancestor) de toda a vida em nosso com envelope nuclear fechado (NE). Bactérias do gênero Gemmata (filo
planeta. Planctomycetes) não realizam reações anamox.
A célula eucariótica
Protozoários Alberts et al., 2017

Tecido vegetal Tecido animal


Fungo – Saccharomyces cerevisiae
(a) Célula animal
Os ribossomos são máquinas
de sintetizar proteínas.
Ultraestrutura da célula eucariótica O peroxissomo oxida ácidos graxos.

O citoesqueleto sustenta as células e


auxilia no movimento das organelas.

O lisossomo degrada
restos intracelulares.
O transporte de vesículas faz o
trânsito de proteínas e lipídeos
entre o RE, o aparelho de Golgi e
a membrana plasmática.
O aparelho de Golgi processa, empacota e envia
proteínas para outras organelas ou para exportação.

O retículo endoplasmático liso


(REL) é o local de síntese de lipídeos
e de metabolismo de fármacos.

O envelope nuclear separa a O nucléolo é o local de


cromatina (DNA 1 proteína) síntese de RNA do ribossomo.
do citoplasma. O núcleo contém os
O retículo endoplasmático rugoso
(RER) é um local de muita genes (cromatina).
A membrana plasmática separa a síntese proteica.
célula do meio e regula o movimento Envelope
dos materiais para dentro e para fora nuclear Ribossomos Citoesqueleto
da célula.
A mitocôndria oxida os
combustíveis para produzir ATP.

O cloroplasto absorve a luz solar e Aparelho de


produz ATP e carboidratos. Golgi

Os grânulos de amido armazenam


temporariamente os carboidratos
produzidos na fotossíntese.

Os tilacoides são locais de


síntese de ATP movida pela luz.

A parede celular dá forma e


rigidez, protegendo a célula
da intumescência osmótica.

O vacúolo degrada e recicla


macromoléculas e armazena
metabólitos. Parede celular de células
O plasmodesma permite a
comunicação entre duas adjacentes
Nelson e Cox, 2014 células vegetais. O glioxissomo contém enzimas do
ciclo do glioxilato.

(b) Célula vegetal


12 Lodish, Berk, Kaiser & Cols.
Modelos de estudo em Biologia Celular e Molecular
0 RECURSO DE MÍDIA: Organismos experimentais comuns
(a) (b)
Vírus Bactérias

Proteínas envolvidas na síntese Proteínas envolvidas na síntese de


de DNA, RNA e proteínas DNA, RNA e proteínas, e no
Regulação gênica metabolismo
Câncer e controle da Regulação gênica
proliferação celular Alvos de novos antibióticos
Transporte de proteínas e organelas Ciclo celular
no interior de células Sinalização
Infecção e imunidade
Possíveis abordagens em terapia gênica

(c) (d)
Levedura (Saccharomyces cerevisiae) Nematelminto ( Caenorhabditis elegans)

Controle do ciclo celular e divisão celular Desenvolvimento do plano corporal


Secreção de proteínas e biogênese Linhagem celular
de membrana Formação e função do sistema nervoso
Função do citoesqueleto Controle da morte celular programada
Diferenciação celular Prol iferação celular e genes de câncer
Envelhecimento Envelhecimento
Regulação gênica e estrutura Comportamento
cromossômica Regulação gênica e estrutura
cromossômica

(e) (f)
Mosca-da-fruta (Drosophila Peixe-zebra
melanogaster)
Desenvolvimento de tecidos corporais
Desenvolvimento do plano corporal de vertebrados
Geração de linhagens celulares Formação e função do cérebro e do
diferenciadas sistema nervoso
Formação do sistema nervoso, Defeitos congênitos
coração e musculatura Câncer
Morte celular programada
Controle genético do comportamento
Genes de câncer e controle da
proliferação celular
Controle da polarização celular
Lodish et al., 2014
Efeitos de drogas, álcool, pesticidas
(g) (h)
Camundongo (incluindo cultura Vegetal (Arabidopsis thaliana)
de tecidos)
Desenvolvimento e segmentação
Desenvolvimento de tecidos corporais de tecidos
Função do sistema imune de mamíferos Genética da biologia celular
Formação e função do cérebro e Aplicações agrícolas
do sistema nervoso Fisiologia
Modelos de câncer e outras Regulação gênica
doenças humanas Imunidade
Regulação gênica e hereditariedade Doenças infecciosas
Doenças infecciosas
Classificação dos seres vivos

Antes da descoberta das arqueobactérias

Cinco reinos
► Reino Monera
► Reino Protista
► Reino Fungi
► Reino Plantae
► Reino Animalia

Junqueira e Carneiro, 2005


“A árvore da vida”

Descoberta das arqueobactérias


Material genético e estrutura
►metanógenos
celular diferentes das
►termoacidófilos
2 Berk, Kaiser & extremos
Lodish,►halófilos Cols.
bactérias e dos eucariotos

Lodish
(a) et al., 2014 Animais EUCARIOTOS

Vegetais Fungos
._,..M
; icrospo rídeos
Micitozoários

..... Entamoeba
BACTÉRIAS Gram-positivas com baixo Apicomplexa
conteúdo de G + e (p. ex., Plasmodium)
Gram-positivas com alto ARQUEIAS
conteúdo de G + C Eug/ena
Euryarchaeota
Púrpuras 'ô/e Kinetoplasta
Korarchaeota Crenarchaeota (p. ex., Trypanosoma)
Púrpuras a
1 Parabasalia
Púrpuras -y/J3
.. Trichomonas)
Espiroquetas LAT?
" e Metamonada
Fusobactérias ,; "
Thermotogales ,,, "' (p. ex., Giardia)
Flexibacter/ ,, ,,,
Bacteroides
Cianobacténas - C/oroplastos
Thermus

Aquifes

,
Ultimo ancestral comum presumido de
eucariotos e arqueobactérias

Último ancestral comum presumido de


todos os organismos existentes
Vírus: parasitas intracelulares obrigatórios

Alberts et al., 2017


Aplicações práticas

Área Agropecuária Alberts et al., 2017


► cultura de células e tecidos
► fertilização in vitro
► produção de plantas e animais transgênicos
► desenho de agroquímicos
► mecanismos de resistência a estresses

Área Ambiental
► biorremediação
► microrganismos degradadores de petróleo
► controle biológico

Área da Saúde
► produção de vacinas
► desenvolvimento de fármacos
► mecanismos de ação de fármacos
► terapia gênica
► diagnóstico molecular
Referencial Bibliográfico

ALBERTS, B.; JOHNSON, A.; LEWIS, J.; RAFF, M.; ROBERTS, K.;
WALTER, P. Biologia Molecular da Célula. 6. ed. Porto Alegre: Artmed,
2017.

LODISH, H.; BERK, A.; KAISER, C.A.; KRIEGER, M.; BRETCHER, A.;
PLOEGH, H.; AMON, A. SCOTT, M.P. Biologia Celular e Molecular. 7.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

NELSON, D.L.; COX, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6.


ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

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