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SÃO PAULO
2016
André Mendes do Nascimento
John Wellington da Silva Brandão
SÃO PAULO
2016
Nascimento, André Mendes do.
Data da aprovação:
25/12/2016
Banca examinadora:
_______________________________
Prof. Alexandre Manente Pinto
FMU - Orientador
_______________________________
Prof. José Mario Caruso
FMU
_______________________________
Prof. Alexandre de Souza
FMU
SÃO PAULO
2016
AGRADECIMENTOS
Obrigado a todos!
.
Nikola Tesla.
RESUMO
.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.2.1. DISJUNTORES
2.2.3. TRANSFORMADORES
I1 = Corrente no primário;
I2 = Corrente no secundário;
N1 = Número de espiras no primário;
N2 = Número de espiras no secundário.
A partir das relações apresentadas até aqui, é certo dizer que no enrolamento
de maior tensão circulará a menor corrente, assim, quanto menor o número de
espiras maior será a corrente.
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Embora acoplado pelo núcleo de ferro, uma pequena porção de fluxo disperso
(ø1 e ø2) é gerada nos enrolamentos do transformador.
No primário, o fluxo disperso ø1 gera uma reatância indutiva X1 e no
secundário o fluxo disperso ø2 gera uma reatância indutiva X2.
Os parâmetros apresentados no circuito equivalente determinam o
funcionamento correto do transformador.
Na operação do SEP surgem com certa frequência, falhas que podem resultar
em interrupções no fornecimento de energia aos consumidores conectados a esse
SEP, assim reduzindo a qualidade do serviço fornecido aos clientes (MAMEDE,
2013).
O defeito mais comum que possa surgir no SEP é o curto-circuito, que causa
uma enorme elevação na corrente que percorre o sistema e em seus equipamentos,
ocasionando muitas vezes danos irreparáveis às instalações.
Além do curto-circuito, a sobrecarga, sub e sobretensão são outros fatores de
anormalidades nos sistemas que podem causar dano as instalações.
A principal função de um sistema de proteção é desconectar no menor tempo
possível, e de maneira coordenada, qualquer sistema de potência submetido a
algum tipo de falha que possa trazer prejuízo. Em segundo lugar o sistema de
proteção precisa ser capaz de oferecer informações aos operadores, para facilitar a
identificação do defeito e a possível mitigação do mesmo.
De modo geral, a proteção do sistema é feita através de relês incorporados aos
disjuntores, que é, na essência, a parte mecânica responsável pela desconexão do
circuito em defeito .
Os relês representam uma enorme gama de dispositivos, com diferentes formas
e funções, dos eletromecânicos aos digitais, para aplicações diversas levando em
consideração o porte, importância e custos de implantação.
A detecção de um defeito em um sistema elétrico é obtida, pela aplicação de
critérios, como, elevação da corrente, elevação ou redução da tensão, inversão no
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_____________________
A tabela completa encontra-se no ANEXO A – TABELA ANSI deste documento
e está disponível em: < https://selinc.com/pt/products/tables/ansi/ >.
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Sobrecarga;
Curto circuito: entre fases e entre fase e terra;
Sub e sobretensão;
Presença de gás: relê Buchholz;
Sobrepressão: óleo e gás;
Temperatura do ponto mais quente e do topo do óleo.
São falhas que surgem em uma ou mais partes do transformador, que podem
surgir nas seguintes situações:
São falhas que, quando ocorrem, é necessário que seja feita a retirada do
transformador de funcionamento. Serão apresentados alguns exemplos de
falhas ativas.
São as falhas que ocorrem no sistema elétrico, porém ocorrem fora da zona
de proteção delimitada pelos TC do transformador. Provocam correntes de alto
valor que passam pelo transformador, mas não sensibilizam a função diferencial
do relê de proteção conectado ao transformador, tendo que ser detectada pelas
funções de sobrecorrente destinadas a cada lado do transformador.
Como já foram comentadas, as falhas externas podem fazer parte dos grupos
de curtos circuitos, sobrecargas, sobretensão ou subfrequências.
A função deve detectar um curto dentro de sua zona estabelecida pelo TC,
sendo capaz de detectar falhas que seriam imperceptíveis à funções simples de
sobrecorrente. Assim, é considerada a principal função de proteção que um
transformador possa ter (MAMEDE, 2013).
TRANSFORMADOR
Corrente de operação
Corrente de restrição
Neste caso .
As correntes diferenciais podem ser causadas não apenas por falhas internas,
mas também pelas correntes de magnetização elevadas ("inrush") que surgem
durante a energização do transformador ou durante sobretensões sustentadas.
Estas correntes podem ser distinguidas através do seu conteúdo de harmônicas.
A corrente de energização pode alcançar alguns múltiplos da corrente
nominal do transformador e é caracterizada pelo alto conteúdo de segundo
harmônico, como pode ser visto na Figura 17.
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É possível criar uma lógica híbrida que faça a junção destas duas funções de
sobrecorrente. Assim, acrescentando a função instantânea na curva
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Dentro dos relês digitais atuais temos uma gama de possibilidades no quesito
configuração.
Temos como opção escolher uma das curvas características dentre as que
estão normalizadas (IEC, IEEE, ANSI) junto com a aplicação da fórmula que
determina o tempo de atuação da função de acordo com a curva escolhida.
A fórmula da função de sobrecorrente aplicada a relês digitais é a seguinte:
3. METODOLOGIA E DESENVOLVIMENTO
Transformador
Potência 1500MVA / 500MVA (Terc.)
Tensão (fase - fase) 765 / 345 / 20 kV
Corrente 1132 / 2510 / 14434 A
Ligação Ynyn0d1
13,05% base (1500MVA - 765/345kV)
Impedância 52,50% base (1500MVA - 765/20kV)
37,65% base (1500MVA - 345/20kV)
Tabela 3 – Dados do Transformador de Potência
Fonte: Estudo de Seletividade SE Tijuco Preto –
Autotransformador AT4/AT5, 2015
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Onde:
VALORES ANALÓGICOS
Comando de trip em
caso de falha e
atuação da proteção
Contator
(Disjuntor)
Sinal de feedback
Indicando se o contator abriu
com sucesso
3.3. ENSAIO
São os cabos de cobre comum que fazem a conexão das saídas analógicas
de tensão da CMC-356 com as entradas analógicas do 7UT87. É possível ajustar os
valores analógicos de tensão podendo variar sua frequência, módulo e magnitude.
São os cabos de cobre comum que fazem a conexão das duas saídas
analógicas de corrente da CMC-356 com as entradas analógicas do 7UT87. Os dois
grupos de saídas analógicas vão simular as correntes de dois dos três lados do
transformador de acordo com o teste desejado.
Condutores que tem a responsabilidade de levar o comando de trip do 7UT87
aos contatores que simulam os disjuntores de campo. Os fios são conectados as
binárias de saídas do relê que são parametrizadas para enviarem o sinal elétrico
após a atuação de qualquer função de proteção. Quando a bobina do contator é
acionada com o sinal elétrico, ocorre o “trip” no contator e, após sua abertura,
através de seus contatos auxiliares ele envia o sinal elétrico de feedback para o relê,
confirmando se o comando de abertura teve sucesso ou não.
A fiação elétrica do 7UT87 para a mala CMC é chamada de “parada de caixa”.
Seu objetivo é indicar que também houve um comando de trip, deste modo a mala
de testes entende que houve um trip ocasionado por alguma função de proteção e
para de injetar os valores analógicos naquele momento.
Cabo de rede ethernet direto utilizado para a comunicação entre a mala de
testes e o computador utilizado na configuração dos testes.
Cabo USB que faz a comunicação do computador utilizado nos testes com o
relê 7UT87.
Pontos Testados
Falhas
Com isso foi garantido que o relê digital seria capaz de enviar o comando de
trip no tempo desejado em relação à função de sobrecorrente 51H, mantendo o
tempo nominal estipulado calculado e se enquadrando numa faixa de erro
permitido de apenas 5%, mostrando velocidade e qualidade em seu
funcionamento e processamento.
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Pontos Testados
Falhas
Pontos Testados
Falhas
Tempo inverso T1
Valor de partida deste estágio. Ajustaremos em 5020A primários.
Pontos Testados
Falhas
Pontos Testados
Falhas
Pontos Testados
Falhas
Pontos Testados
Falha
(Impedância do transformador)
Para os testes de bloqueio por harmônico foi utilizado o módulo de teste Diff
Harmonic Restraint, que é totalmente dedicado à modulação de testes de
harmônico. Onde serão injetados valores de corrente diferencial juntamente com
harmônicos, caso a mala CMC injete um valor de harmônico acima do ajustado
no relê, será caracterizado como uma energização ou excitação do
transformador, não ocorrendo comando de abertura do disjuntor.
4. CONCLUSÕES
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FURNAS. Revista Linha Direta: Tijuco Preto tem nova ampliação. ed. 290, Rio de
Janeiro, p. 11, jul/ago, 2002. Disponível em:
<http://www.furnas.com.br/arqtrab/ddppg/revistaonline/linhadireta/ld290_tijuco.pdf>.
Acesso em: 15 nov. 2016, 12:00.
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<http://extranet.ons.org.br/operacao/prdocme.nsf/videntificadorlogico/CD358CD78E7
AA08A83257945005D4F91/$file/Subm%C3%B3dulo%202.3_Rev_2.0.pdf?openelem
ent>. Acesso em: 14 nov. 2016, 02:00.
SOUSA, Fabiano de. Estudo e Projeto Elétrico Básico de uma Subestação, 2007.
Dissertação (Bacharel em Engenharia Elétrica) – Universidade Federal do Espírito
Santo, Vitória – ES, 2007.
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5. CONJUNTOS BLINDADOS
Conjunto de montagens eletromecânicas alojadas em cubículos
construídos em chapas e perfilados metálicos para tensões acima de 1kV até 52kV,
conforme ABNT NBR IEC 62271-200:2007.
6. PARA-RAIOS
Dispositivos destinados à proteção de outros componentes contra
sobretensões transitórias elevadas. Estes equipamentos devem atuar de forma a
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limitar a magnitude dos impulsos de tensão, o que permite diminuir os riscos para
outros equipamentos.
8. RETIFICADORES
Equipamento que compreende os componentes específicos para a
retificação, para a filtragem da fundamental e seus harmônicos e para controle das
tensões e correntes.
9. CONJUNTO DE BATERIAS
Conjunto de dispositivos capazes de armazenar energia elétrica em
forma de energia química e fornecer energia química em forma de energia elétrica, a
um circuito externo.
TABELA ANSI
Nr Denominação
1 Elemento Principal
4 Contator principal
5 Dispositivo de interrupção
6 Disjuntor de partida
9 Dispositivo de reversão
11 Dispositivo multifunção
12 Dispositivo de sobrevelocidade
14 Dispositivo de subvelocidade
21 Relé de distância
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Nr Denominação
22 Disjuntor equalizador
27 Relé de subtensão
28 Detector de chama
29 Contator de isolamento
30 Relé anunciador
31 Dispositivo de excitação
33 Chave de posicionamento
Nr Denominação
49 Relé térmico
54 Dispositivo de acoplamento
59 Relé de sobretensão
61 Sensor de densidade
62 Relé temporizador
65 Regulador
Nr Denominação
70 Reostato
74 Relé de alarme
76 Relé de sobrecorrente CC
77 Dispositivo de telemedição
79 Relé de religamento
80 Chave de fluxo
84 Mecanismo de operação
89 Chave seccionadora
Nr Denominação
94 Relé de desligamento
CLK Clock
HST Histórico
Nr Denominação