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DEFINIÇÃO:
EPIDEMIOLOGIA:
mais de 90%, são adenocarcinomas de origem no epitélio ductal. Os outros 10% são
constituídos por tumores endócrinos, canceres de células acinares, de células gigantes e
epidermoides, bem como adenocarcinomas, sarcomas e cistadenocarcinomas.
Uma pequena porcentagem consiste em tumores de células de ilho- tas, cistadenomas,
carcinoma de células acinares, adenomas e acantomas, linfomas etc.
O adenocarcinoma ductal é uma doença com péssimo prognóstico, sendo, talvez, uma das
neoplasias mais agressivas e letais. Menos de 20% dos pacientes com o diagnóstico
estabelecido sobrevivem mais de 1 ano, e a sobrevida de 5 anos é menor que 3%.
O câncer de pâncreas é a 4ª causa de óbitos por neoplasia, a 3ª mais comum do aparelho
digestivo, representando cerca de 5% das mortes por câncer e a 9ª em número de casos de
tumor nos EUA.
Por ano, cerca de 27 mil norte-americanos desenvolvem a doença e 25 mil morrem.
A sobrevida após o diagnostico é em media de 4 a 8 meses
A incidência do câncer de pâncreas no Sudeste do Brasil é da ordem de 1,9/100.000
habitantes/ano.
80% ocorrem entre 60 a 80 anos de idade. É incomum antes dos 40 anos.
70% ocorre na cabeça do pâncreas, 20% corpo, 10% cauda
ETIOLOGIA: indefinida
FATORES DE RISCO:
>50 anos (não esta presente na nova diretriz, apenas na antiga)
Sexo masculino
Raça negra
Obesidade
Tabagismo
Diabetes mellitu
Infecção por Helicobacter pylori
Pancreatite crô nica
História de câncer pancreático em um parente de primeiro grau
Câncer colorretal hereditário não polipoide
Polipose adenomatosa familiar
Portador de mutação no BRCA1
Portador de mutação no BRCA2
Fibrose ci ́stica
Si ́ndrome familiar ati ́pica múltipla de melanoma (FAMMM)
Mutações p16 e com ao menos um caso de câncer pancreático em parentes de
primeiro ou segundo graus
Pancreatite hereditária Si ́ndrome de Peutz-Jeghers
FISIOPATOLOGIA:
QUADRO CLINICO:
Perda de peso, em geral aproximando-se de 10% do valor corporal (99,9%)
Icteri ́cia: presente em 60 a 70% durante o inicio da evolução dos casos em que o
processo iniciou na cabeça do pâncreas, sendo causada pela obstrução do ducto
hepático comum
náuseas, desconforto abdominal, especialmente dor no dorso, e interescapular, dor
epigástrica, e a clássi- ca dor em cinta, rodeando o abdome alto.
Dor (90%): em faixa, inicialmente não costuma ser intensa, sendo caracterizada por
sua localização dorsal, piorando na posição supina e, por vezes, com a alimentação.
Posição de prece maometana, tentando aliviar a compressão tumoral sobre o plexo
celi ́aco e rai ́zes nervosas.
Intolerancia a glicose (80%): devido aos níveis elevados de polipeptideo amiloide das
ilhotas, produzindo resistência a insulina. Toda via o diabetes é discreto, com menos
de 5% apresentando hiperfagia, polidipsia e poliuria
Outros sintomas: fezes claras, depressão, constipação e labilidade emocional
Nauseas e vômitos
Fraqueza
Tormboflebite superficial
Sangramento do TGI
Vesicula biliar palpável (sinal de Courvoisier)
Massa abdominal (<20%)
Hepatomegalia
Ascite, esplenomegalia e edema periférico
Diagnostico diferencial:
Pancreatite crônica
Ictericia extra-hepatica
Ictericia intra-hepatica
Ulceras duodenais ou gástricas posteriores penetrantes
Depressao
Disturbios intestinais funcionais
Linfoma retroperitoneal
Cancer de ducto biliar
Câncer ampular
Processo malignos ginecológicos
Carcinoma do doudeno ou intestino delgado
Estadiamento TNM:
Tamanho:
T1: <2cm
T2: >2cm
T3: invadiu locais adjascentes
T4: não ressecável
TRATAMENTO:
A maioria dos pacientes apresenta-se ao médico em estágio avançado da doença, com
metástases ou envolvimento local extenso, então somente de 10 a 20% serão candidatos à
ressecção cirúrgica.
Tumor T1 a T3:
Ressecção cirúrgica:
única chance de cura
A taxa de sobrevida de cinco anos após o procedimento é de 10%
Pancreatoduodenectomia é o procedimento de escolha
Tecnica de Child
Tenica de Wipple: retira estomago, duodeno, ???
Quimiorradiação:
Usada como adjuvante após ressecção prolonga a vida