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ACÓRDÃO - AC/PB

Origem: PJe
Data do Julgamento: 29/06/2017
Classe: Apelação Civel - AC/PB
Órgão Julgador: 3ª Turma
Número do Processo: 08012307820154058201
Relator: Desembargador Federal Carlos Rebêlo
Código do Documento: 428933 Júnior

DECISÃO
UNÂNIME
EMENTA

ADMINISTRATIVO. SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS. MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO. CONCURSO DE


REMOÇÃO. ÓBICE TEMPORAL. LEI Nº 11.415/2006. CRITÉRIO DA ANTIGUIDADE FUNCIONAL. PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E DA ISONOMIA. APELAÇÃO NÃO PROVIDA.
1. Irresignação recursal contra sentença que julgou procedente o pedido para condenar a União, ora
apelante, a permitir a inscrição do autor, ainda que extemporânea, para participação no concurso de
remoção promovido por meio do Edital nº MPU nº 16/2015. A apelante fora condenada em honorários
advocatícios fixados em 1.000,00 (mil reais).
2. Hipótese em que se discute o direito de remoção/relotação de servidores públicos federais concursados
a fim de preencherem cargos vagos na mesma Unidade da Federação antes da nomeação de servidores
aprovados em concurso posterior.
3. A jurisprudência pátria já decidiu no sentido de que, em observância ao critério de antiguidade
funcional e aos princípios da isonomia e razoabilidade, não é possível que servidor de novo concurso ocupe
vaga em detrimento da remoção/relotação de servidor que tomou posse por aprovação em concurso mais
antigo, em virtude deste último possuir mais tempo de serviço. Precedentes: APELREEX17.297-PE,
Primeira Turma, Desembargador Federal Manoel de Oliveira Erhardt, Data de Julgamento: 22/03/2012;
AG 200805000852273, Desembargador Federal Francisco Barros Dias, Segunda Turma, DJ -
Data::11/03/2009.
4. "Não se cuida de não aplicação da norma insculpida no art. 28, parágrafo 1º,da Lei nº 11.415/2006, que
prevê que o servidor deverá permanecer no mínimo 3 anos em sua lotação originária para poder participar
do concurso de remoção, só podendo ser removido nesse período no interesse da administração. É que a
norma consagra regra em benefício da boa organização administrativa do quadro de servidores do
Ministério Público da União, mas não pode brigar com a precedência que emana do próprio concurso
público, que deve respeitar a ordem de classificação. Interpretar diferentemente importaria admitir que
servidores egressos de um mesmo concurso poderão ocupar vagas mais bem localizadas em detrimento
dos que tiveram melhor classificação e que, por circunstância, foram inicialmente lotados em unidades
longínquas ou, por outra, seria admitir que servidores de concurso mais recente poderão ocupar vagas em
detrimento de servidor oriundo de concurso mais antigo, desprestigiando o critério da antiguidade
funcional, bem assim os princípios constitucionais da igualdade, da razoabilidade e da
impessoalidade."(PROCESSO: 08040027620154050000, AG/SE, DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO ROBERTO
DE OLIVEIRA LIMA, 2ª Turma, JULGAMENTO: 07/10/2015).
5. Para que não sejam as unidades mais próximas à capital providas por servidores do novo concurso, é
de se garantir o direito de participação do agravante no concurso de remoção, independente do
atendimento de requisito temporal, respeitando-se, todavia, os demais trâmites previstos no Edital do
certame.
6. Não é admissível que servidor novato, oriundo de novo concurso, seja originariamente lotado em vaga
pretendida por servidor que já integra os quadros do órgão há mais tempo, sob pena de violação aos
princípios da proporcionalidade e razoabilidade.
7. Conquanto os atos relativos ao provimento de cargo público e remoção se situem no âmbito da
discricionariedade da Administração, não pode esta praticá-lo sem observância dos principios
constitucionais, sob pena de intervenção do Poder Judiciário no controle da constitucionalidade e/ou
legalidade de tais atos.
8. Apelação não provida. Sem condenação em honorários recursais por ter sido a sentença prolatada em
data anterior a vigência do CPC/2015 (10/03/2016).
ACÓRDÃO - AC/PE

Código do Documento: 423192


Origem: PJe
Data do Julgamento: 05/04/2017
Classe: Apelação Civel - AC/PE
Órgão Julgador: 3ª Turma
Número do Processo: 08051314820154058300
Relator: Desembargador Federal Carlos Rebêlo
Júnior

DECISÃO
UNÂNIME

ADMINISTRATIVO. SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS. MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO. CONCURSO DE


REMOÇÃO. ÓBICE TEMPORAL. LEI Nº 11.415/2006. CRITÉRIO DA ANTIGUIDADE FUNCIONAL. PRINCÍPIOS DA
RAZOABILIDADE E DA ISONOMIA. APELAÇÃO IMPROVIDA.
1. Apelação interposta contra sentença que julgou procedente o pedido deduzido na inicial, para
determinar à União que garanta a participação do servidor demandante no concurso de remoção
instaurado com base no Edital SG/MPU n° 10/2015, independentemente do cumprimento do requisito
temporal de lotação na origem.
2. Hipótese em que se discute o direito de remoção/relotação de servidores públicos federais concursados,
a fim de preencherem cargos vagos na mesma Unidade da Federação antes da nomeação de servidores
aprovados em concurso posterior.
3. A jurisprudência pátria já decidiu no sentido de que, em observância ao critério de antiguidade
funcional e aos princípios da isonomia e razoabilidade, não é possível que servidor de novo concurso ocupe
vaga em detrimento da remoção/relotação de servidor que tomou posse por aprovação em concurso mais
antigo, em virtude deste último possuir mais tempo de serviço. Precedentes: APELREEX 17.297-PE,
Primeira Turma, Desembargador Federal Manoel de Oliveira Erhardt, Data de Julgamento: 22/03/2012;
AG 200805000852273, Desembargador Federal Francisco Barros Dias, Segunda Turma, DJ -
Data::11/03/2009.
4. "Não se cuida de não aplicação da norma insculpida no art. 28, parágrafo 1º, da Lei nº 11.415/2006,
que prevê que o servidor deverá permanecer no mínimo 3 anos em sua lotação originária para poder
participar do concurso de remoção, só podendo ser removido nesse período no interesse da
administração. É que a norma consagra regra em benefício da boa organização administrativa do quadro
de servidores do Ministério Público da União, mas não pode brigar com a precedência que emana do
próprio concurso público, que deve respeitar a ordem de classificação. Interpretar diferentemente
importaria admitir que servidores egressos de um mesmo concurso poderão ocupar vagas mais bem
localizadas em detrimento dos que tiveram melhor classificação e que, por circunstância, foram
inicialmente lotados em unidades longínquas ou, por outra, seria admitir que servidores de concurso mais
recente poderão ocupar vagas em detrimento de servidor oriundo de concurso mais antigo,
desprestigiando o critério da antiguidade funcional, bem assim os princípios constitucionais da igualdade,
da razoabilidade e da impessoalidade."(PROCESSO: 08040027620154050000, AG/SE, DESEMBARGADOR
FEDERAL PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA LIMA, 2ª Turma, JULGAMENTO: 07/10/2015).
5. Para que não sejam as unidades mais próximas à capital providas por servidores do novo concurso, é
de se garantir o direito de participação do agravante no concurso de remoção, independente do
atendimento de requisito temporal, respeitando-se, todavia, os demais trâmites previstos no Edital do
certame.
6. Não é admissível que servidor novato, oriundo de novo concurso, seja originariamente lotado em vaga
pretendida por servidor que já integra os quadros do órgão, sob pena de violação aos princípios da
proporcionalidade e razoabilidade.
7. Conquanto os atos relativos ao provimento de cargo público e remoção se situem no âmbito da
discricionariedade da Administração, não pode esta praticá-lo sem observância dos princÍpios
constitucionais sob pena de intervenção do Poder Judiciário no controle da constitucionalidade e/ou
legalidade de tais atos.
8. Precedente: Primeira Turma, APELREEX28106/PE, Relator: Des. Federal Marcos Mairton da Silva -
convocado, julg. 16/01/2014, publ. DJE: 23/01/2014, pág. 102, decisão unânime.
9. Apelação improvida.

ACÓRDÃO - AC/PE
Origem: PJe Classe: Apelação Civel - AC/PE
Número do Processo: 08083763320164058300 Data do Julgamento: 06/11/2017

Código do Documento: 436960 Órgão Julgador: 4ª Turma

Relator: Desembargador Federal Edílson Nobre

DECISÃO UNÂNIME

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO FEDERAL. REMOÇÃO INTERNA. SURGIMENTO DE NOVAS VAGAS A


SEREM PROVIDAS POR CONCURSO EXTERNO. DEMONSTRAÇÃO DE NECESSIDADE DE PREENCHIMENTO DE
VAGAS PELA ADMINISTRAÇÃO. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DA ISONOMIA E DO DIREITO À ANTIGUIDADE
FUNCIONAL. APELAÇÃO IMPROVIDA.
1. Antes da nomeação de servidores novos, aprovados em último concurso para provimento externo, deve
a Administração Pública realizar concurso de remoção interna, a fim de possibilitar o deslocamento dos
servidores mais antigos, sob pena de ofensa ao princípio constitucional da isonomia e ao prestígio à
antiguidade funcional, critérios que, dentre outros, fundamentam a carreira do serviço público.
2. Na espécie, o acervo fático-probatório acostado aos autos revela que o Edital nº11/PRES/INSS, de
26/10/2015, referente ao processo seletivo de remoção interna, disponibilizava 03 (três) vagas para cargo
de Técnico do INSS no Cabo de Santo Agostinho/PE, enquanto no Edital nº 1, de 22/12/2015, relativo ao
certame para provimento externo, estavam disponíveis mais 03 (três) vagas para a mesma localidade e
cargo, configurando a necessidade de provimento de 06 (seis) vagas pela Administração, apenas 56 dias
após o concurso de remoção interna.
3. A possibilidade de os novos servidores que estão participando do novo concurso assumirem as vagas na
localidade do Cabo de Santo Agostinho/PE, em prejuízo do autor/apelado (e também dos servidores mais
antigos que preencham os requisitos para a remoção), não se afigura razoável, além de violar a isonomia
e o direito de antiguidade.
4. Manutenção da sentença que julgou parcialmente procedente a pretensão, apenas para determinar que
a parte ré promova novo concurso de remoção antes da nomeação dos servidores aprovados no concurso
mais recente.
5. Apelação improvida.

ACÓRDÃO - APELREEX/PE
Origem: PJe

Classe: Apelação / Reexame Necessário - Data do Julgamento: 20/10/2017


APELREEX/PE
Órgão Julgador: 4ª Turma
Número do Processo: 08018796620174058300
Relator: Desembargador ederal
Código do Documento: 435818 Rubens de Mendonça Canuto

DECISÃO
UNÂNIME

APELAÇÃO E REMESSA NECESSÁRIA. MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO. ADMINISTRATIVO. SERVIÇO


PÚBLICO. VAGA E NOMEAÇÃO. PRECEDÊNCIA DA REMOÇÃO. FIXAÇÃO DOS CRITÉRIOS PARA A
REALIZAÇÃO DE CONCURSO DE REMOÇÃO A CRITÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO. DISCRICIONARIEDADE. PARCIAL
PROVIMENTO.
1. Remessa necessária e apelação interposta pelo IFPE em face de sentença que concedeu
a segurança pretendida para "determinar à autoridade coatora que se abstenha deproceder à
nomeação de candidatos aprovados no concurso público em vigor sem que antes sejam oferecidas as
respectivas vagas aos servidores mais antigos, mediante edital de remoção" observados os parâmetros
fixados na sentença, sob pena de multa.
2. Afastada aalegação do IFPE de ilegitimidade ativa do Sindicato por não estar registrado no Ministério
do Trabalho e Emprego. Tal alegação foi vertida pela primeira vez na apelação. Conquanto seja
matéria de ordem pública cognoscível de ofício, cabe a quem alega trazer provas de sua verossimilhança,
o que não foi feito. A ação foi proposta pelo SINASEFE (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da
Educação Básica e Profissional), seccional Pernambuco, que trouxe aos autos farta documentação
demonstrando sua regularidade e legitimidade para atuar em defesa dos interesses da classe que
representa, inclusive inscrição na secretaria da receita federal, a qual se encontra ativa, conforme
consulta ao sítio eletrônico da Receita Federal do Brasil.
3. A remoção é um instituto previsto na Lei 8.112, artigo 36, que pode se dar a pedido, independente do
interesse da Administração, e mediante processo seletivo quando há mais de um interessado para a vaga.
Surgindo vaga no serviço público a remoção deve preceder a nomeação, o que inclusive já foi decidido
pelo Pleno do TRF5 (MS 102298/01/CE, j. 17/12/2008, DJ 16/02/2009). Os princípios da impessoalidade
e da publicidade recomendam que a melhor maneira de seleção do servidor a ser contemplado com a
remoção para outra localidade seja mesmo através de concurso de remoção.
4. Estabelecer regras ou critérios quanto ao modo de realização de tal concurso, vale dizer, se haverá
publicação de edital sem prejuízo de ser divulgado através deemails, os prazos de cada etapa etc., são
questões atinentes ao âmbito de escolha da própria Administração, que o Judiciário não pode adentrar
sob pena de invadir o exercício de sua competência discricionária. Caberá ao IFPE realizar
concurso de remoção previamente às nomeações e estabelecer as regras e critérios desta seleção. Caso
não fixe boas regras, caberá aquele que se sentir prejudicado ajuizar futuramente sua respectiva ação
individual.
5. Apelação e remessa necessária parcialmente providas.

ACÓRDÃO –
APELREEX29898/AL (30/11/2015) Data do Julgamento: 24/11/2015

Origem: Tribunal Regional Federal - 5ª Região Órgão Julgador: Segunda Turma

Classe: Apelação / Reexame Necessário - Reator: Desembargador Federal Ivan


APELREEX29898/AL Lira de Carvalho (Convocado)

Número do Processo: 00042149420124058000 PUBLICAÇÕES

Código do Documento: 393418


Diário da Justiça Eletrônico TRF5 (DJE) -
30/11/2015 - Página 31

DECISÃO

UNÂNIME

ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. REALIZAÇÃO DE CONCURSO DE REMOÇÃO


ANTES DE NOMEAÇÃO DE NOVOS APROVADOS.
I. Trata-se de mandado de segurança, com pedido de tutela liminar, impetrado por Arthur Paes Bezerra
contra ato do Reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado de Alagoas - IFAL,
por meio do qual pleiteia a realização de concurso de remoção interna, argumentando que foi preterido
na escolha de sua lotação.
II. O MM. Juiz "a quo" concedeu a segurança para determinar que o IFAL promova (caso ainda não o tenha
feito), imediatamente, concurso de remoção para o preenchimento das 07 (sete) vagas oferecidas aos
candidatos aprovados em classificação inferior à do impetrante, disponibilizando-as a todos os outros
assistentes em administração melhor classificados, assegurando-lhes o direito de preferência, de acordo
com a ordem de classificação no concurso.
III. Inconformado, apela a IFAL, argumentando que caberia exclusivamente a ele, no exercício de seu
juízo de conveniência e oportunidade, realizar o concurso de remoção interna. Por fim, acentua que não
houver qualquer desvio de finalidade ou violação a princípios constitucionais.
IV. No caso dos autos, o apelado foi aprovado em 58º lugar no concurso público para provimento do
cargo de Assistente Administrativo do IFAL, tendo sido devidamente empossado no cargo e lotado no
município de Penedo.
V. Acontece que, após estar trabalhando na unidade para a qual foi destinado, deparou-se com ato da
autoridade impetrada convocando 7 (sete) candidatos aprovados, que figuravam em colocações
posteriores à sua, para escolherem os seguintes locais de lotação: Reitoria, Maceió, Marechal Deodoro e
Piranhas, locais estes que surgiram somente após ele já estar em exercício.
VI. Este Tribunal vem se posicionando no sentido da obrigação da administração de promover, antes da
convocação dos novos candidatos, a remoção dos candidatos já lotados, que manifestaram
interesse de serem lotados na localidade onde surgiram novas vagas. Precedentes. (AC 550006, Des. Fed.
Luiz Alberto Gurgel de Faria, Terceira Turma, publicado no DJE em 19/12/2012). (APELREEX 6311, Des.
Fed. Manoel Erhardt, Primeira Turma, publicado no DJE em 18/10/2012). (APELREEX 19526, Des. Fed.
Lázaro Guimarães, Quarta Turma, publicado no DJE em 21/06/2012). (AC 529292, Des. Fed. Conv.
Rubens de Mendonça Canuto, Segunda Turma, publicado no DJE em 26/10/2011).
VII. Desse modo, demonstrado que o apelado foi preterido, em razão de não lhe ter sido oportunizada a
opção de escolha das referidas lotações, que foram disponibilizadas a candidatos que figuravam em
colocações inferiores à sua, deve ser determinada a realização de concurso de remoção interna para
corrigir o erro cometido.
VIII. Apelação e remessa oficial improvidas.

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