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Compreender os condicionalismos internos e externos que conduziram à falência da

1ª República em Portugal e favoreceram a ascensão de forças conservadoras e a


implantação de um regime autoritário.

A 1ª República Portuguesa (1910-1926) não conseguiu superar as expectativas. O


parlamento contribuiu para um crónica instabilidade política. Intreferindo em todos os
aspectos governamentais. A 1ª República trouxe também o laicismo (separação da
igreja e do estado), que acabou por gerar o anticlericalismo.

Em 1916, Portugal entra para a 1ª Guerra Mundial, o que veio acentuar os


desiquilíbrios económicos e sociais como: a falta de bens de consumo, o aumento da
dívida pública, a queda da produção industrial e uma inflação galopante.

O processo inflacionista permaneceu para além da guerra (aumentanto os custos de


vida, afetando principalmente os da classe baixa, as classes médias sentiram-se traídas
económicamente e os operários ficaram bastante descontentes, criando confrontos
violentos, greves e ataques). Esta época ficou caracterizada como os anos 20.

Existia uma grande instabilidade política e consigo trouxe a instauração da ditadura


militar pelo general Pimenta de Castro. Acompanhado pelo major Sidónio Pais, que
destituiu o presidente da república e fez-se eleger presidente (1918). Apoiava-se
então, nas forças mais conservadoras da sociedade, acabando por ser assassinado.

No ano seguinte, deu-se uma guerra civil, entre o norte do país e a zona de Lisboa, pois
havia uma grande instabilidade governativa e bastantes atos de violência (como a
“Noite Sangrenta” onde assassinaram vários chefes do governo).

Isto, levou à falência da 1ª República. As forças da oposição (igreja, grandes


proprietários capilatistas e classe média) uniram-se para levá-la à falência. Posto isto,
Portugal tornou-se um alvo fácil para as soluções autoritárias, acabando por, a 28 de
maio de 1926, sofrer um golpe militar.

Da ditadura militar ao Estado Novo


A 28 de maio de 1926 um golpe militar pôs fim à 1ª República Portuguesa. Instaurou-se
assim, uma ditadura militar (até 1933), que fracassou devido à falta de estabilidade
que Portugal necessitava. Os desentendimentos entre chefes do governos levaram a
um agravamento do défice orçamental.

Em 1928, António de Oliveira Salazar foi nomeado para pasta das finanças,
apresentando pela 1ª vez, em 15 anos, saldo positivo no orçamento. Este sucesso fez
com que fosse nomeado para chefe do governo. Instaurou uma nova ordem politica:
criou estruturas institucionais, lançou as bases necessárias para a criação de um único
partido- União Nacional, fez um ato colonial, onde se consagrava a missão civilizadora
e publicou o Estatuto do Trabalho Nacional e extindiu os sindicatos livres e partidos
políticos. Com estas medidas, aprovou-se a constituição que consagrava a ditadura
civil, através do plebiscito, o Estado Novo.

Estado Novo
O Estado Novo era um estado autoritário (os poderes concentravam no Presidente do
Conselho), conservador e tradicionalista (pois o seu ideário assentava em valores
inquestionáveis como Deus, Pátria, família, autoridade, obediência, paz social, respeito
pelas hierarquias e austeridade), nacionalista, que repudia a democracia e o
parlamentarismo, impondo condicionamentos às liberdades individuais submetendo-
as aos “superiores interesses da nação”. Era considerado um “estado forte” e um dos
principios era “tudo pela nação, nada contra a nação”. Era uma ditadura apoiada por
grandes proprietários, alta burguesia, monárquicos, militares e pela igreja, baseou-se
nas formas e estruturas político-institucionais dos modelos fascistas.

Também era muito defensor da ruralidade (porque temia a sociedade urbana e


industrial) e da religião católica. Ao ter um modelo da familia católica, rural,
tradicional, conservadora, etc., reduziu-se a mulher para um papel passivo. Era
neocolonialista, pois valorizava a ação evangelizadora, a integração racial e o reforço
da ideia do império. Defendia o culto do chefe, que fez Salazar o salvador da Pátria e
guia da Nação. O corporativismo era um modelo de organização económica, social e
política que negava a luta de classes, que concebia à Nação grupos que
desempanhavam as suas funções para o bem comum, estes grupos eram chamados de
“corporações” (que incluiam instituições de assistência e caridade, universidades e
associações científicas e económicas), o corporativismo permitiu o controlo do estado
sobre todas as atividades.

Foi através de um conjunto de instituições e processos que asseguraram a adesão da


população ao regime, tais como: o Secretariado da Propaganda Nacional, a União
Nacional, a Legião Portuguesa (organização miliciana), a Mocidade Portuguesa
(designiva-se a incutir nos jovens os valores nacionalistas), a Obra das Mães para a
Educação Nacional (destinada à formação de mães e mulheres), a Fundação Nacional
para a Alegria no Trabalho (controlava os tempos livres dos trabalhadores), etc. Como
outros regimes ditatoriais, também o Estado Novo rodeou-se de um aparelho
repressivo, começando pela censura prévia (imprensa, teatro, cinema, musica, etc.) a
quem cabia a proibição de certos conteúdos. A polícia Política (inicialmente PVDE, após
1945 PIDE) que prendia, torturava, matava opositores ao regime e por fim, prisões e
campos de concentração para presos políticos.
Salazar adotou um modelo económico fortemente intervencionista e autárcico
(visando a autossuficiência através de uma via protecionista) que era orientado e
dinamizado pelo Estado, subordinando os interesses da Nação. Esta política financeira
tinha como prioridade a estabilidade financeira através da diminuição das despesas e
aumento das receitas, com uma mais rigorosa admistração dos dinheiros públicos e
com a criação de novos impostos (imposto complementar sobre o rendimento,
imposto profissional sobre os rendimentos do trabalho, imposto de salvação pública,
sobre os funcionário públicos, taxa de salvação nacional sobre o consumo- açúcar,
gasolina e óleos) e o aumento das tarifas alfandegárias sobre as importações (redução
da dependência externa no quadro da autarcia). A neutralidade adotada pós 2ª Guerra
Mundial favoreceu a manutenção do equilíbrio financeiro, através da poupança nas
despesas do armamento e do aumento das receitas com as exportações (aumento
significativo das nossas reservas de ouro). Esta estabilização financeira foi alcançado à
custa de uma política de grande austeridade e sacrifício, com uma elevada carga fiscal
e de supressão de liberdades, ficando conhecida como o “milagre”. Na década de 30, o
Estado defendia a ruralidade em oposição à civilização industrial que era encarada
como portadora dos piores males. Esta preferência traduziu-se por uma política de
apoio aos interesses dos agrários e pela adoção de um conjunto de medidas
promotoras da “lavoura nacional” como a construção de barragens (para melhorar a
irrigação dos solos), a adoção de políticas de fixação de população no interior do país,
política de florestação, fomento de culturas de produtos agrícolas (como a vinha,
arroz, azeitona, batata, cortiça e frutas) e pela campanha do trigo (1929-1937),
inspirada na “Batalha do Trigo” Italiana, que resultou num aumento da produção do
cereal. Este aumento assegurou a autossuficiência do país, favorecendo a produção de
adubos e de maquinaria, que deu emprego a milhares de portugueses.

Adotou também a política das obras públicas, que recebeu um forte impulso com a lei
da Reconstituição Económica (1930) e procurava combater o desemprego e dotar o
país das infraestruturas necessárias para o desenvolvimento económico. O ministro
das obras públicas, Duarte Pacheco, desempenhou o papel de relevo nesta política
atravé da construção de caminhos-de-ferro, de estradas (favorecendo uma maior
acessibilidade aos mercados externos), edificação de pontes, redes telegráficas e
telefónicas, obras de alargamento nos portos, aeroportos, construção de barragens,
hospitais, escolas, universidades, tribunais, prisões, monumentos, etc. No entanto, a
indústria não constituia uma prioridade ao estado, o pouco crescimento que tinha
estava associado ao âmbito rural. A política de condicionamento industrial traduzia-se
por o Estado definir as prioridades iniciais da industria, determinando que qualquer
industria necessitava de prévia autorização do Estado, este condicionamento visava
sobretudo industrias de exportação de produtos. Esta política refletia no dirigismo
económico onde o Estado Novo pretendia assegurar o controlo da indústria e regular a
atividade produtiva e concorrência, evitando a sobreprodução, queda de preços,
desemprego ou agitação social. Este condicionamento acabou por criar obstáculos à
modernização, nos setores que mobilizavam maiores capitais expandiu os monopólios,
limitando a concorrência.

Também implantou uma política laboral, onde através do Estatuto do Trabalho


Nacional (1933) estabeleceu o modelo corporativo, segundo o qual nas várias
profissões da indústria, do comércio e dos serviços, os trabalhadores deveriam reunir-
se em sindicatos nacionais e os patrões em grémios. Estes organismos negociam os
contratos de trabalho, estabeleciam normas e quotas de produção, fariam preços e
salários, etc. Considerados uma política autoritária do Estado Novo, os sindicatos
nacionais enfrentaram algumas resistências por parte dos trabalhadores.

Outra política implementada foi a colonial, na qual um “ato colonial” publicado em


1930 afirmava a missão civilizadora dos portugueses nos teritórios ultramarinos. O
estado reforçou a tutela sobre as colónias, fiscalizando os governadores coloniais e
estabelecendo um regime económico segundo o qual caberia às colónias fornecer
matérias-primas, estas populações sentiam-se inferiores.

Por fim, através da censura e de um projeto cultural (política do espírito), o Estado


Novo submeteu ao regime toda a produção cultural, fazendo os escritores e artistas de
propaganda (este projeto foi implementado por António Ferro através do Secretariado
da Propaganda Nacional). Esta política promovia uma cultura que incultasse no povo o
amor à pátria, o culto dos heróis, as virtudes familiares, ou seja, os principios
ideológicos do Estado Novo. Para António Ferro esta adoção traduzia-se numa cultura
modernista, proporcionando realizações culturais de enorme qualidade, tendo o
Estado como principal entidade empregadora.

Compreender a irradiação do fascismo no mundo


Na década de 30, as ditaduras espalharam-se por toda a Europa, devido à grande
depressão e descrença por parte das democracias parlamentar em resolver os
problemas. O nazismo levou a instituição de regimes conservadores e autoritários em
Portugal, Grécia, Turquia, etc. Em 1938-39, a Áustria e a Checoslováquia foram
anexadas pela Alemanha. Em espanha, após uma guerra civil de 3 anos, o general
Franco com o apoio Italiano e Alemão, instalou o franquismo. Também na América
Latina e no Extremo Oriente se instalaram regimes autoritários, influenciados pelos
modelos fascistas europeus, como o Brasil e Japão.

A irradiação do fascismo no mundo benefeciou da concertação entre governos


totalitários e do estabelecimento do Eixo Roma-Berlim e mais tarde o Pacto de Aço
(entre Hitler e Mussolini), Pacto Anti-Komintern (Alemanha e Japão) à qual mais tarde
se juntou a Itália (Eixo Berlim-Tóquio-Roma).

A atitude adotada pela SDN e dos regimes democráticos, como França e Inglaterra, fez
com que o fascismo se expandisse ao longo dos anos 30. O japão invade a Manchúria
(1931) e abandona a SDN (1933), a Itália conquista a Etiópia (1935-36), que fazendo
parte da SDN teve que pagar pequenas sanções económicas. A Alemanha (com a ideia
do espaço vital) abandona a SDN em 1933 e consegue o território do Sarre, através de
um plebiscito, indo contra o tratado de Versalhes. Em 1936, Hitler remilitariza a
Renânia. Todas estas conquistas tinham o objetivo de criar uma Grande Alemanha. Em
1938, a França e a Inglaterra (através dos acordos de Munique) aprovaram à expansão
da Alemanha como forma de travar o comunismo. Desta forma, os italianos
pretendiam estender-se até ao Mediterrânio Ocidental e os alemães testar os novos
materiais bélicos, preparando-se para os futuros conflitos.

Caracterizar a atitude da SDN e das democracias perante o imperialismo


fascista e a Guerra Civil de Espanha.
A inoperância da SDN e a condescência da França e Inglaterra, como apoiantes do
movimento fascista e que ia contra o tratado de Versalhes, refere-se ao facto de, no
caso da SDN nunca ter contado com o apoio da EUA (pois este não intervinha na
política europeia), a URSS só entrou para a SDN após a saída do Japão e da Alemanha,
todas estas ausências impediram uma SDN firme. A França e Inglaterra iam cedido
para o Hitler, pois receavam uma guerra.

Esta política pacifista teve lugar nos Acordos de Munique, em 1936, quando o general
Francisco Franco criou um movimento militar (nacionalistas, grandes proprietários,
monárquicos, etc.) contra o comunismo da Frente Popular, apoiado pela Itália e
Alemanha (estes com a intenção de se expandirem pelo mediterrânio e testar os seus
materiais bélicos, respetivamente, preparando-se para o futuro conflito). Os
republicanos contavam com o apoio da URSS, fazendo com que a guerra civil em
Espanha fosse uma luta entre comunismo e fascismo. Tanto a França como a Inglaterra
não interviram (principio da SDN), facilitanto a vitória dos nacionalistas.

Posto isto, a Alemanha negociava um pacto pacífico com a URSS para que, em caso de
guerra, existisse partilha dos territórios. Desta forma, Hitler via-se cada vez mais perto
da expansão do seu “espaço vital”. A França e a Inglaterra acabam por intervir,
proclamando guerra à Alemanha, apoiados pela Polónia, Grécia, Roménia, Bélgica e
Países Baixos.

2ª Guerra Mundial
As causas da segunda guera mundial foram principalmente o falhanço da SDN e a
expansão do fascismo/nazismo, foi um conflito verdadeiramente mundial e total,
atingindo todos os continentes e matando milhões de pessoas. A alemanha queria-se
vingar dos países que tinham saído vencedores na 1ª Guerra Mundial ao expandir o
seu “Espaço Vital” e sair da SDN. Forma assim, uma aliança com Itália e Japão (Eixo
Berlim-Roma-Tóquio) e faz um acordo com a Rússia, na qual em caso de guerra,
dividiam a Polónia. De 1 de setembro de 1939 a 1942, as forças do eixo nazi-fascista
dominavam o mundo (França, URSS, Polónia, etc.) cometendo atrocidades. A França e
a Inglaterra declaram então guerra em 1939, quando Hitler invade a Polónia.

Entretanto, o Japão, em 1941, destruiu uma frota americana em Pearl Harbor e em


1942, a contraofensiva aliada defende-se, os norte americanos recuperam o controlo
do pacifico, após a batalha de Midway, os britânicos derrotam a Alemanha na África do
Norte, os soviéticos põem fim ao cerco Estalinegrado, em 1943. A derrota da
Alemanha deu-se devido ao desembarque na Normandia e ao avanço dos soviéticos
para libertarem a Europa. O Japão também se rendeu devido a duas bombas atómicas.

Posto isto, a Europa encontrava-se totalmente destruída e vão emergir duas grandes
potências vencedoras: os EUA e a URSS, separados por diversas divergências, vão dar
origem a um mundo bipolar.

Guerra Fria
Após a 2ª Guerra Mundial dá-se a criação da ONU (1945) e divide-se a Alemanha pela
Inglaterra, França, EUA e URSS e a cidade de Berlim em dois (muro de Berlim): o lado
capitalista (EUA e Europa Ocidental) e o lado comunista (URSS e Europa Oriental),
criando uma cortina de ferro.

A Guerra Fria foi caracterizada como uma guerra improvável e uma paz impossível,
pois foi uma guerra cheia de conflitos indiretos, onde no entanto ambas as duas
potências não se entendiam. Após o lançamento das duas bombas americanas sobre o
Japão, a URSS começa a investir também nessa vertente, no entanto, ambos os países
soubiam que se iniciassem uma guerra de bombas atómicas ninguém sobreviveria.
Começou então, uma corrida para ver qual seria mais desenvolvido.

A URSS levou o 1º satélite e o 1º homem ao espaço, enquanto que os EUA levaram o


1º homem à lua e criaram a NASA. A partir da doutrina de Truman, os EUA criaram o
plano de Marshall (na qual emprestaram dinheiro para que a Europa e o Japão se
reerguessem) e na conferência de Breton Woods (conferência económica) instaurou-
se uma nova ordem política económica baseada na cooperação e pondo fim ao
protecionismo (criou-se o FMI e o Banco Mundial) e a URSS criou o plano Molotov
(baseado na doutrina de Idanov) que era suportado pela COMECON. Por fim, ambos
criaram pactos militares entre os países aliados, no lado capitalista a NATO e no lado
comunista o Pacto Varsóvia.

Nisto, as pessoas que se encontravam no lado comunista de Berlim (RFA) tentavam


desesperadamente, passar para o lado capitalista (RDA). Outro conflito indireto foi a
guerra entre a Coreia do Norte (apoiados pela URSS) e a Coreia do Sul (apoiados pelos
EUA). Ambas as potências apoiaram bastante a descolonização pois, eram novos países
que podiam-se juntar tanto ao comunismo como ao capitalismo. Após isto, deu-se um
período de coexistência pacífica com a morte de Estalim, a melhoria da Europa e o
desmembramento da URSS. Acabando pela guerra fria terminar com a separação da
URSS.

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