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Agora, vamos entrar no âmbito dos meios da representação.

O primeiro e o principal meio da representação legal é a responsabilidade parental,


mas não vou desenvolver muito nesta tema porque outro grupo vai explicar
profundamente a tema da responsabilidade parental na próxima semana. Segundo o
art.1878ºCC e o art.1881ºCC, cabe aos pais, o exercício de todos os direitos e o
cumprimento de todas as obrigações do filho, salvos os actos puramente pessoais, os
actos que o menor tem o direito de praticar pessoal e livremente (os actos previstos
no art.127ºCC) e os actos respeitantes a bens cuja administração não pertença aos
pais.

A tema principal da minha apresentação é o regime da tutela, que está previsto nos
arts.1921º a 1966ºCC. A tutela é o meio subsidiário para administrar os bens e dirigir
e proteger o menor. Significa que só aplica o regime da tutela quando as
responsabilidades parentais não podem, absolutamente, ser exercidas.
As situações que dão origem à tutela estão previstas no art.1921ºCC, aplica a tutela
quando os pais do menor morreram, ou os pais estão inibidos do poder paternal, ou
os pais estão impedidos de exercer o poder paternal há mais de seis meses ou
ninguém sabem quem são os pais do menor.
Depois vou falar a quem é que compete exercer o cargo do tutor. Nos termos do
art.1927ºCC, seja tutor a pessoa designada pelos pais ou pelo tribunal de menores.
Há, pois, dois tipos de tutor. Um é tutor designado pelos pais, ou por apenas um
progenitor se só a que pertence o poder paternal. A designação é feita através de
determinação no testamento ou no documento autêntico ou autenticado, quando os
pais vão morrer ou se tornar incapazes. Ainda esta designação pode ser revogada
pelos progenitores ou por apenas um dos progenitores após a morte de outro. Outro
tipo é tutor designado por tribunal judicial, isto é o meio subsidiário da designação
pelos pais; o tribunal vai ouvir o conselho de família em nomeação de um tutor entre
os parentes ou afins do menor ou entre as pessoas que de facto tenham cuidado ou
estejam a cuidar do menor ou tenham por ele demonstrado afeição. Ainda deve ,
antes do procedimento da nomeação, o tribunal ouvir o menor que tenha
completado 14 anos.
Mas há pessoas que são inibidos de ser tutor, como os menores não emancipados, os
interditos, os inabilitados e os notoriamente dementes ainda que não estejam
interditos ou inabilitados. Ainda os pais que foram inibidos ou se encontram total ou
parcialmente suspensos do poder parental. Aqui há uma nota importante, no nº2
deste artigo, que diz que os inabilitados por prodigalidade, os falidos ou insolventes,
os inibidos ou suspensos do poder paternal ou removidos da tutela à administração
de bens, podem ser nomeados tutores, desde que sejam encarregados da guarda e
regência da pessoa do menor. Quando na questão da possibilidade de recusar ser
tutor, a lei diz que as pessoas previstas no art.1934ºCC podem.
Temos de saber, ainda, diferente da responsabilidade parental, a instituição da tutela
depende de decisão judicial, sendo que o tribunal pode declará-la oficialmente.

Durante o exercício do cargo do tutor, a ele cabem certos direitos e obrigações. Em


princípio, o tutor tem os mesmos direitos e obrigações dos pais, mas com algumas
modificações e rectificações. Um direito específico do tutor é o direito a ser
remunerado, significa que o tutor tem o direito de obter a remuneração, fixada pelos
pais, ou fixada pelo tribunal. O tribunal vai ouvir o conselho de família na
determinação do remuneração, mas tem um limite que proíbe o tribunal exercer a
décima parte dos rendimentos líquidos dos bens do menor. Ainda o tutor tem o
direito à ser indemnizado. Como o nº1 do art.1946ºCC diz que serão abonadas ao
tutor as despesas que legalmente haja feito, ainda que delas, sem culpa sua, nenhum
proveito tenha provindo ao menor, no caso em que o tutor não vence saldo a favor
dele próprio. Além dos direitos, o tutor tem também certas obrigações. Primeira, o
tutor tem a obrigação de prestar contas ao tribunal de menores quando cessar a sua
gerência ou quando o tribunal o exige durante a gerência. Segunda, o tutor é
obrigado a apresentar uma relação do activo e do passivo do menor dentro do prazo
que lhe for fixado pelo tribunal de menores. Terceiro, o tutor tem a obrigação de
responsar os prejuízos causados por dolo ou culpa ao menor. E o tutor é proibido
praticar os actos previstos no art.1937ºCC, sob pena da nulidade, mas a nulidade é
sansável, com a confirmação do menor, após a sua maioridade ou emancipação,
enquanto não for declarada por sentença com trânsito em julgado. Se o tutor quer
praticar os actos previstos no art.1938ºCC, tem de acompanhar a autorização do
tribunal, sob pena das sanções previstas no art.1940ºCC.

Quando na remoção e exoneração do tutor, o tribunal do menor pode declarar a


remoção do tutor, ouvido o conselho de família, pelo requerimento do Ministério
público, de qualquer parente do menor ou da pessoa a cuja guarda este esteja
confiado de facto ou de direito. As pessoas que estão nas situações previstas no
art.1948ºCC são objectos da remoção. Além disto, o tutor pode pedir a exoneração
do seu cargo ao tribunal de menor, para que pode deixar de ser tutor.
Dentro do sistema da tutela, há o conselho de família que é uma órgão da
fiscalização, pertence-lhe vigiar o modo por que são desempenhadas as funções do
tutor e o exercício das demais atribuições que a lei especialmente lhe confere. O
conselho de família é constituído por 2 vogais e pelo agente do Ministério Público. Os
dois vogais são escolhidos, pelo tribunal, entre os parentes ou afins do menor. Na
falta destes, os vogais são escolhidos entre os amigos dos pais, vizinhos ou outras
pessoa que possam interessar-se pelo menor. Sempre que possível, um dos vogais
deve pertencer ou representar a linha paterna e outro a linha materna do menor. E
não podem ser vogais as pessoas previstas no art.1933ºCC, e pode recusar ser vogal
as pessoas previstas no 1934ºCC e 1953º/2´CC.
Um outro órgão dentro da tutela é produtor, que é escolhido dentro de dois vogais, e
cabe-lhe a fiscalização da acção do tutor. Este deve, sempre que possível, representar
a linha de parentesco diversa da do tutor. As outras funções do produtor estão
previstas no art.1956ºCC.
O concelho de família é convocado por determinação do tribunal ou do Ministério
Público, ou a requerimento de um dos vogais, do tutor, do administrador de bens, de
qualquer parente do menor, ou do próprio menor quando tiver mais de 16 anos. O
exercício do cargo de vogal tem natureza gratuita(1959ºCC)
Quando na remoção e exoneração, aplicam-se, aos vogais, os arts. 1948º a 1950ºCC.
(1960ºCC)
No fim, a tutela termina-se pela maioridade(salvo o disposto no art.131º), pela
emancipação(salvo o disposto no art.1649º), pela adopção, pelo termo da inibição do
poder paternal, pelo cessação do impedimento dos pais, pelo estabelecimento da
maternidade ou paternidade ou pela morte do menor..

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