Sunteți pe pagina 1din 29
Kant v7 linhas, nem superficies nem volumes, [i isto mesmo é am argu mento de que tais provas sin de espécie divina © que devem dur-te, leitor, um prazer divino uma vez que, em Deus ¢ a mesma conhecer © eriat. KANT (1724-1804) IsAnsin Kak naseen em Kéntshery movay A pain de ry frequentou a universidade de Kénishory, carp vestudante de teoloy, may dedicouse sobretude di tilosotia ¢ agen ‘ tim perinde, em que desempenhou © papel pm Brno sete, Ht nilias nonivers, regressou para leceionar na shy tne oF pansou finalmente a ipha iirea lovin tos que tratavam moss da meta soe ‘ ori Oetcal, anaes las ciéneias nacun A gooaratia, ec Mois as yor © eaten rica, Morreu em 189, po gs co?" As obras raise de Kant getiges voit eat mente, com problemgs@dé metaliSica © de a0 Fea Huta este rica; © nN anilise do conhegiaRn “ Ao eM Pura cra 0 conhecimento cientitico «oe® 20? gp o> ao Or cya OO, 0" 3? de Oo -.2 ee . wos fa de°uma Hist6ria Universal Em oO cat S i i a? 0! deatin Ponto de Vista Cosmopolita et¥ .08) & Seja qual for a nossa posigho metafisicg én da Mberdade da vontade, «0 certo & que as 4 ox actos humanos, bem como qualquer outro’? sto determinados por leis naturais de carécter universal. A Histéria, tas manifestagoes, por profundamente 40 ao conceity MIRO menais, Bibligteca meno da titureza, que se ocupa da narragio di ocultas que as suas causas possam estar, permite esperar que ela tendo em consideragio o jogo da liberdade da vontade humana ma yneralidade — venha a poder descobrir um curso regular dessas mani festagoes, ¢ que, desta maneira, aquilo que nos parece confuso e irre- Kasv | Ideia de uma Hidévia Universal ay gular em individuos isolados, possa ser reconheeide nn conjunto da espécie como um desenvolvimento sempre continue, embora lent, das suas capacidades originais. Assim, os casamentos, os naseimentos deles resultantes, ¢ a morte 7 aarecem 10 estar submetidos a qualquer regra segundo a qual 0 scu mimero possa ser previamente determinado, devido 4 grande influéncia que neles exerce a livre vontade do homem; €, no entanto, as estatisticas anuais dos mesmos, nos grandes paises, provam que eles se processam segundo leis naturais tio constantes como as que regem as inconstanctas do tempo. atmostérico, impos- siveis de determinar previamente em potmenor, mas nao deixando, em conjunto, de assegurar o erescimento das plantas, 0 curse dos ros € outros fendmenos da natureza, numa marcha unitorme e ininter- rupta, Os homens individualmente © até mesmo povos inteiros mal pensam que, ao sepuir MN Saas proprias intengoes — cada qual a sua maneini ec muityy vezes uns em Oposigio Hos Outros — prosseyueEM sem dar por tal um desi io da natureza, que Thes & desconhecide, aAvangam come que puiidos por am fio ce oe trbalham na rea lizagio de um proposite, ao qual, menegeane dele niygegém conect mento, pouca importineia dala 5 sod) Porque os homens, nase MO ios my «Aen menunente por instinto, Como os anim em tao ee, dachios nuggenans: do mundo segundo nan deterpRinoftio parcec ott wna historia sistemsti@ deles (come, ee plo, lay aa so «lm castores), N pode ts i) sentir ung ater neki, quando vemos os scapes % repaid ih Hepes eChrinl €, embora aparegay ye? a uns vishy fr ee Sewer? & a, CANO isolados, tugo®urge finklmente, nag@ieraabRe, coi queiBdtrerceide de Tower vaidade pueril @ttigy Os dCitlanyimaldade © sede de destruigao, ac: Sei ue cdmeeito fazer da nossa espécie, tio orgulss sty pesibticag o> eramte isto, 0 fildsoto, na impossibiligacte” de aps imyesPecitien propdsity racional nos homens ou nos see iy ser mn 10 tem outra solug: oO tentir descobrir um desi ‘de ee nesta marcha absurdied OUsAs humanas, a partir do ae a possivel uma histori um determinado plano da natureza, a proposito de sem plano proprio, — Vamos ver se nos € possive 4 idega a BibllBreca condutor para uma histéria de tal sorte © em seguida deixaremos a natureza a tarefa de produzir 6 homem capaz de a escrever em con- formidade com isto. Assim produziu ela um Kep/er que, inesperada- mente, submeteu a leis detinidas as trajectorias exeéntricas dos plane- tas; € um Nervon, que explicou essas leis a partir de uma causa natural universal 30 A Tnlerpretagio do Processo Historica PRIMEIRA PROPOSICAO Todas as disposipées naturais dama criatura estio destinadas a desen~ volver-te um dia de maneira plena e adequida aa respective fint. Isto é confirmado pela observagao, quer externa, quer interna ow Anatomica, de todos os animais, Um drgae que nio é para se usar, um dispositive que nio atinge 0 seu fim, € uma contradigio na teoria natural teleoldgica. Porque, se nos afastarmos daqucle principio, dei- para ter uma natureza tomard o lugar de fio xaremos de ter uma natureza regida por leis de; ¢ 0 desolador 4 que age sem finalida condutor da razio, IGUNDA PROPOSICAO No bomen (anica criatura racional exiscente na terra) aquelas dis posigoes naturais que se destinam ao uso da sta raxdo sb viviam a desenvalner-se plenamente na especie « nao no individna, A razio, numa criatura, € a capacidade de alargar as regras ¢ os designios do uso de todas a ees muitgefiara além do instineo natural, € nao. conhece liieds AC, seus gem Contado, ela propria ndo age, por instinto, — requer expeiencias, exercicios ¢ aprendiza- gem, para avan, Siptacunlmeny yea escalio de inyeligéncia para rosea = ee oe ida home uma vida income! lente yor, : eee om 4 x Rigo ente de todas as suay Prana Wu, se at ibe espiagu tum tempo curto de vidas ny SeMttnerite pitta’ eo série talver intermind@P de YRagoes, " iti x MAA EOPAs suas huzes, pagar finalmente, nagey cape opie @rhies, Aquele grau de desenvolvimento notes OY as Se designios. F alcangar o momento, or aos" MEX” idex@iente, o objective dos estorgos mgr Ql Tuas Ri gua {sposighes naturais teriam de ser pi: Rmnee Zomo vas € sem finalidade, o que anu ‘ordem pritica e fa sobre a natu laria tados © as ae ae reza a suspeita de R@Sndade a brincar intanulgy “om © homem, cla cuja sabedoria re servir de principies ental pare a apre UNIRIO ciagho de todas as outras coisas Biblioteca TERCEIRA PROPOSICAO AA matureza quis que o bomen tire inteiramente de si préprio tudo aquilo animal, ¢ que ido parti que wtrapassa a ordenagdo mecénica da sua existénc cipe de qualquer outra felicidade on perfeigdo alim daquelas que ele possa agenctar independentemente do instinta, através da sua prépria razdo. Wane | Leia de anni Mistoria Universal at F. que a natureza nada faz de supérfluo, nem & perdularia no uso dos meios para atingir os seus fins, O facto de ela ter dado ao homem a razao ea liberdade de vontade que na razio se funda, foi j@ um claro indicio do seu intento com vista ao apetrechament do homem. Quer dizer, ele nao seria guiado pelo instinto, nem provide ou ensinado pelo conhecimento inato; pelo contrario, devia tirar tudo de si proprio. A descoberta dos seus meios de alimentagio ¢ abrigo, da sua seguranga externa ¢ sua defesa (pai quais a natureza nao Ihe dew, nem os chifres do touro, nem as garras do lobo, nem as pre do cio, mas tio-somente miios), todo o prazer que pode tornar a vida agraddvel, mesmo a sua inteligencia e esperteza, ¢ até a boa indole da sua vontade, seriam obra inteiramente sua. A natureza parece neste caso terse comprazido em exercer a maior parciménia e em usar to escassamente di V seus recursos animals, duma forma tie tie rosamente adequada is necessidades mais primitias dima exi incipiente, que for coma se quire ened se que © homeni, ao elevar-se da extrema crueza dessa exist 14 até A habjlighide miisima, a perteigie interna da sua mancira de pensar, ¢ ot Tonto & poofbvel na terra), por este meio, 4 felicidade, 96 yn vie atibugeg vewse o merit de tal. Como se ela desse Ke HOMME a apres onal que cle tizesse de si préprio di humanas, toda w que DBem-estar, 2 Ryle, neste curso dag cevinas ' Dun de dif ti rata 0 hae” Parece nio ter sido, oe alguna arya A natureza ager 08 hem, mas antes feel ele se ates’ a wie por stag anes el vida © do bem-estar, wen wen concutyss Fy geet que as scans sgh hs: parega nye ga we Uiyyeatcactes aparent meee adie Ure ren uma ph Mforma, a pari a eerie eave KYB v edifieio que a natureza tem em awe OTR Sell asMfiMas geragoes venham a tera oes Chae cat ey © qual uma longa série dos seus an a ides gure mio fosse esse oO seu propdsito), seme “e ie de participar d Jade que eles proprios prey re os todavia, por misterios« € no entanto hrabam 8 sO sirio, se aceitarmos q mal foi dotada de razao, ¢ que, como classe consti nais, todos mortais, mas imortais na sua espécie, hie © pleno desenvolyimento das suas disposigoes QUARTA PROPOSICAO, O meio de que a naturexa se serve para levar a cabo o desenvolvimento de indas as suas disposighes naturais é 0 sex antagonismo dentro da socivdade, na medida em que este antagonisme acaba por se tornar a causa de uma arde nagéo reytlar dessa mesma sociedade az A Laterpretagdo do Proceso Histhrico Por antagonismo, entendo eu aqui a sacdabilidede insacidvel dos homens, isto ¢, a sua tendéneia para entrarem em sociedade, que todavia anda ligada a uma resistencia que a tode o momento ameaga dissolver essa mesma sociedade, Hsta propensio & manifestamente disposigio da natureza humana. O homem tem tendéneia para se associar, porque nese estado se sente mais do que um homem, isto é sente 6 desenvolvimento das suas disposigoes naturais, Mas tem tam- bem uma grande tendéneia para se separar (se Aedar), porque encontra en si, te mesmo tempo, a particularidade insoeiivel de querer ditigir tudo somente de acordo com o seu designio. Dai o esperar resisténcia de todos os lados, porque sabe por si prdprin que por seu turno tem tendéncia a oferecer resisténeia aos outros. Ora é precisamente esta resistencia que desperta todas as forgas do homem, que o leva a veacer 4 Sua propensio para a preguiga e, levado pela ambigio, instinto de dominio © cobiga, a conquistar um lugar entre os scus semelhantes, que ele nao syporta, mas sem os quais ao mesmo tempo nao pode passa. primeiros passos verdadeiros, do barbarismo Assim se dio agora os para a cultura, que consiste particularmgpte no valor social do homem; assim se desenvolvem pouco a » todos gatilentos, gosto, ¢, pot um continuo imento, s@@@inicio & fundag forma de pensar, que, eGo decorres tempo, pode vir a madar a rude disposigio aa para oadiseéraimento moralem_principios praticos dete os, trang seen um geo patoligicamente consexuida\ ira a formed gaGina sociedad eag"h todo mora Sem esi em si geet nad simiveis, cg@@eriye slegFanciabilidade da qual nas reg denicia que cast tract deMenbrir necessi riamente yOu: Efroistas Rye PFnnge kas sits ficariam cn cterm@itite ocultos nos x Y NWP Cid Widier de pastores, de ple oni GOR pose ON cone iproco: os homens, mansos como gM cago ic MPAicegyh i, pouco mais valor alean- gariam parent WENO; ePaquele que possuem os seus ani mais dom yt ange m, como naturediisgacional, 0 vazio da criagio no gsc Bea ga slidade desta, Louy4 is, a natu reza, pela inse Baal cao invejosa, pela insaciével ansia de riqueza ou de J Trodas as exce- lentes disposigoes naturais da humanidade pe Mente Iblioteca » quer cones pela vaidade « mas a natureza adormecidas ¢ atrofiadas. © home sabe melhor o que é bom para a sua espécie © quer discérdia 4 natureza quer que cle ulho eas diti- Fle quer viver cémoda c prazenteiramente, mas saia da preguiga ¢ da inactiva satisfagao, se atire ao tra culdades, para contra cles descobrir os meios € deles, por outro lido, sair com inteligéncia. Os impulsos naturais que 4 isso conduzem, as fontes da insociabilidade ¢ da continua resistencia, que sio causas de Kar | fdein de ana Mistéria Universal a tantos males, mas que por sua ver ineitam a nova tensio de forgas & por consequéneia a um maior desenvolvimento das disposigoes natu- rais, revelam portanto a ordenagio dum eriador sAbio © de maneira alguma a mio dum espirito malévolo, que se metesse a aldmbar a sua obra magnifica ou a estragasse por inveja. QUINTA PROPOSIG AO O maior problema da espécie Inmana, a cuja solncdo a naturexa forga v Iamem, & 0 estabelecinenta dima suctedade civil, que administre nniversalmente o direito. Porque sm sociedade © nomendamente naquela que tena a maior liberdade © portinte uv antagonismo geral dos seus membros, mais em que ex 1, apesar disso, a mais tigorosa determina ye garan tia dos limites dessa liherdade, part que esta possa coexistit com a libetdade dos outros — porque y never Sociedade pode atingir, part A bumanidade, 0 proposity mais elevade da aurea, isto 6, 8 desert volvimento de todas as stay dispos ie oe Nfrera seen que essa sociedad seja capaz de say por st eas tndos os tiny 4 a que esti destinada, Por e ge ea QOF hatureza destina A espécie humana & necesgSamente a «aig dun que a liberdade, submesidlg ee oad enfb= iyyaca, “3a Brrei lamente possivel one poder song 0 6 i eri woo Hinigao civil & sale eee) GOI sara og ; tei lizagio daquela tareti on ee singe qe QR, (Ors gnios em relagings foie, O lyase, este isco a uma liberd4G> Sm ane fore Pcs 1 gH nest estado; ikGEalidade, pela nece@tic at Aetely OS Saber: a que se infligem mituamente aor chi gore jas tornan impossivel viverem geek ha weep nei ag fos outros em sel liberdade. Se gon “AN Rdanbboauk, © assnciagin civil tendéncias acabin Oi yg cag niclhores efeitos. O tece com as arvores di Treat ao tentarem subtrair ut Iimente s ae om dticn as mesmas acon ube ura e arte oar eo sol, forgam-se n¥ituamente a procu em contra srindo assim um belo ¢ aprumado porte liberdade © afastadas umas das outras, expandem 4 ramos, crescem aleijadas, tortas ¢ encurvadas que adornam a humanidade, assim como a mais bela ordem social, sito frates da insociabilidade, que por si propria € obrigada a discipli- nar-se ea desenyolyer assim plenamente, por uma arte compulsiva, os germes da natureza Toda ac of A Interpretagda do Pracessa Histivien SEX'TA PROPOSICAO Este problema ¢ simultineamente o mais difteil ¢ 0 que mais tardiamente resolvida pela espécte nmana, \ dificuldade, que a simples ideia desta tarefa faz © a sequinte: o homem é um auimal que, quando vive entre outros da sua espécie, prevésu de um senbor, Porque nao hd divida de que ele fiz mau uso da sua liberdade em relagio ao seu semelhante; ¢, embora como eriatura racional ele deseje uma lei que limite a liberdade de todos, a sua tendéncia animal © egoista leva-o a constituir-se excepgio a essa lei, sempre que possivel, Precisa, portanto, de um senhor que The quebre a yontade prdpria e 0 obrigue a obedecer a uma vontade universalmente valida, gragas 4 qual todos possam ser livres. Porém, onde vai ele buscar esse senhor? A nenhum outro lado senio a espécie humana. Mas este senhor é também um animal, que por sua vez precisa de um senhor. Portanto, por onde quer que comece, impossivel se torna prever como wii-de ele arranjar um chefe que superintenda na justiga oo jue elaaiesmo justo, Quer o procure num individuo, tum grupgd©muitos individuos eleitos para esse fim, cade on cast, fara ae mau uso da sua liberdade, se nio tiver algug ut em cu to de leis estabeleci Ss, exerga pres 54 sobr@ele. Mas 0 geile “on tem depy@Phusgo para sf mesme G 10D so ser sac Esta ty GSO a mais difi cil de ‘todas ©. BAPE gy Ae , de aoe impose: de lenho to tore vain i Me de re oft neRes Tetra i se pode fabricar compo Ente: Mfeito; 96 GI aid2F nos & imposta rea logo ressaltar, ureza (’), Que oO a a Tima a ser executada, resulta, além dissey@e yeh ake, aan necessitio possuir con- ceitos correc tgs ‘beso See a Ippo? constituigio possivel, ter uma larga casting ig Mang Figs rumos do mundo, e, sobretudo, hoa voritage Ne ee sane casa conghiquigho. "Tres coisas muito ines , at » tarde © apos Bruno Biblioteca () © papel do homem € portanty muito artificial, Nao sabemos o que se com a sua natureza; mas se bem passa com os habitantes dos outros planetas nen esta tarefa da natureza, bem podemos sentir-nos lisonjeados a ponte » universe. executarm de exigirmos um lugar, ¢ nao insignificante, ‘Talvez, entre estes, cada individuo possa conseguir realizar plenamente 9 seu destino $6 9 espécie pode ter essa experanga. entre ox nossos vizinhos Entre nés, as coisas passam-se doutte mod Wann ( ddeia de wma Historia Universal Bo SETIMA PROPOSIGAO. O problema da estabelecimento de uma coustitnican civil perfeita depende dy problema das relagies levais externas entre as estadas, ¢ man pode ser resal- vido sem se encontrar a solugan deste seeimdo, Que adianta claborar uma constituigio civil regular entre indivi- duos, isto ¢ a regulamentagio de uma commidade? \ mesma insocis bilidade que a ela forgou os homens & por sua vex a causa de cada comunidade, nas suas relagoes externas, isto é de um estado em rela- gio a outro estado, se encontrar em liberdade sem peias, ¢, consequen- temente, de que cada um espere dos outros a mesma especie de males que oprimiram © forgaram os individuos a entrar numa constituigio civil, regulamentada por leis, Portanto, a natures serviuese mais uma ver da incompatibilidade entre os homens © até entre as gran, des socies lades © corpos politicos desta eypécie de eriaturay para, atta vés do seu inevitivel aafugoniina, criar uma situagio de calma seguranga. Quer dizer, através dav gucrmyy através da exaltada nune: > para A ts és las O*rules que intermamente, cla condu:los, a yw a sri Imperfeitas, mus finalmente © apés muit ne ae Yerens © ale prele preygria « completa exiustagy poi ela a Qndu-los ay ue a razio hes po, So* dito continu’ Jo tristes caso ree \yuer dizer: a saieXio estad lac soy selvajarigs Rar eit ie sociedade de — i guceeada estady pany setheijucno, pudesse esperar gsi ranga € ogee di ease fo, yom" pro prio pods 0 ea prio ing Antec sna eas wrande sociedadSde nagiies. (foedyue oP lie tia iba unida © da decisio da vontade capil ion AGEN. Por visionicla que esta ideia poysh ree ee re o St. Pierre ou mu) > (alos i gio prdxima) aot iriph Yeavel que os homens se py rod Cates misé estados (por muito = hes custe) exactamente A re; forgado, embora contra a sua vontade, o homem sel ciar a sua brutal liberdade © procurar tranquilidade hed BBL constituigio legalmente estabelecida, — Assim, todas as guerras sao apenas outras tantas tentativas (nao ma intengio dos homens, mas na da natuteza) para suscitar novas relagbes entre os estados, e, através da destruigio, ou pelo menos do desmembramento dos antigos (1), formar afrouxada pprepar devide a elas © mesmo nw nas icularizada num Lbbé de a sua realize ia em An OS Ves acreditavam jue foi TU RTRIO (!) Algumas edigdes dizem aller em vex de alter, A tradugio, neste caso, seria; «...de desmembramento eeralo. (N. T.) B60. A Tnterpretagta do Provesso Mistériea novos corpos, que por sua vez nao slo eapazes de se manter em si mesmos ou em relagio aos outros, pelo que terio de passar por novas até que, finalmente, em parte devido a io civil, internamente, em parte devide a acordos comuns © & legislagio, externamente, se conse- guird um estado de coisas que, 4 semelhanga de uma comunidade civil, sera capaz de se manter por sii mesmo como um a/émato, Seri entio de esperar que, por um econcurse epienrisia de causas actuantes, os estados, tal como as pequenas particulas de matéria, tentem, através de chogues easuais, formar toda a espéeie de estrutu- ras, que pot sua vez virdo a ser destruidas por meio de novas colisoes, até que, finalmente, ¢ por acaso, se consiga uma tal estrutura que possa subsistir na sua forma propria (um acaso feliz que muito dificilmente vird a ter lugar!) Ou, pelo contririo, sera de supor que a natureza segue aqui um curso regular, conduzindo a nossa espécie desde 0 grau inferior da animalidade, até ao grau superior da humanidade, ser vindo-se duma arte que lhe € propria, embora arrancada 4 forga ao homem, desenvolvendo assim aquelas\suas disposighes originais com toda a regularidade, embora ne@aparente ie geettons selvitiea? Ou pretender-se-d antes ao d las estas ago fe reacgdes dos homens, it de racional resultant, que no seu conjunto, lo menos, spa tudo permaneceydy see, ru por isso se fakna impossivel prever se oe cOrdia, tio, fossa espe WOnig estari_atinal © ease ne ro ta me nes 0 lizado, Snigulandat eee Pe uma bib we Uigayw esse_ mesmo estado ¢ ae SperBrESsOs cults 1 ie aqui (destino contra, geal ee ponsiyab Ot ARGH HMEryG AMS coger acaso, wagabee como este prais How Vins. @ordenada, a menos que esta se submetgy ingsg sg NMI secretamente a sabe- doria da nature lV ne cD pagdftas vem dar mais ou menos 1a ss gh iodide da organizagio da nas par sates ec finalidade no digo? Ora o que o estado do sel esfhivide de finalidade, fe/ war primeiro todas as reas doh da nossa expécie i. jor fim, devide aos males em que a langow, a tenha obriga desse estado © 4 entrar numa constituigio civil, em que tod ee podem descnvolver, isso & exactamente 0 que faz RF8Ahra dos estados jd estabelecidos: pela aplicagio de todas as forgas das comu- nidades a armarem-se umas contra as outras, pelas devastagbes que \ guerra acarreta mas mais ainda pela necessidade de se manterem das para ela, © pleno desenvolvimento das e semelhantes revolugoe: melhor ordenagio possivel da constituig S ih A esta: r constantemente prepa disposigdes naturais € em verdade entrayado no seu progresso; mas, 4, também, os males que dai resultam forgam a nossa em contraparti Kase | ddeia de wna Historia Universal espécie a descobrir uma lei de equillbrio a par deste antagonismo, no fundo salutar, entre muitos estados vizinhos, que provém da liberdade de cada um, a introduzir uma forga comum que vem dar énfase a essa lei, © com ela uma situagio cosmopolita de seguranca publica entre 05 estados. Situagio essa que nao deixa de ter o seu perigo, para que as forcas da humanidade nao adormegam — mas que nio deixa também de ser um principio de igualdade das suas muituas at reacgoes, para que essas forgas se nao destruam umas as outras. “des Antes de se dar este ultimo passo (designadamente 0 da coligagio de esta- dos) —quase, portanto, apenas a meio caminho do seu desenvolvi- Mento —a natureza humana sofre os piores dos males, sob a enga- Asa aparéncia dum bem-estar exterior; © Ronssear nao estava assim noe for di razio ae preferir o estade dos selvagens, contanto que se abstraia desta altima ctapa, que a nossa expe ainda tem que vencer, Encontrame nos caltinadas env alto rau pela atte © pel cleneta, Somos civiligadas, Mé 46 excesso, para tudo quanto dix respeito A urhanidade © as boas maneinas da seciedade, May aindgyyos falta muito para nos podermos ja considerar syeraligados ee a ideiag ade moralicade pertence ainda a cultura; max 0 te dessa def mia apenas A aparéneia de moralidade “ae Grtor da vag ja deceneia exterior, constitui apenas a cilia .* Mas crue Os sedespendep codas.pe Bras n © brutus hgetivos de expansio, impegfan ae assim of ‘ UM o lento e ph ao Ferma gio interna Wmodo de peféir Hoy Ss cilia Vagos ayssme de todo 0 apoio nesye@tnsihPhada de seth inset ale? esperar, pois para isso & Sign longa hte ae gagicomu nidade, atiagite A fornlagio dog 90h See eben) Ae o bem que niOSeja enxertade nung © Sect wale passa de mera aparéneia ¢ de miséria i giitad: eh ase exspitfy ue a raga humana permaneceri, engurdiy ngecPinseeis® shyfamente ‘iene que indiquei, a 4 Ess e encontram as istados wee eon C66 4 PROPOSIC AO, Al historia da espicie humana, no sen conjunta, a realizagdo de um plano oculte da natureza, no sentie WeiKoteela vonstituigao politica internamente perfeita —e, em ordem a esse mesmo fim, perfeita também no plano externa, pois esta é a tinica sitnagao em que a naturexa pode desenvalver plenamente na Inmanidade todas as suas disposigées. [sta proposigio é€ um corolirio da precedente. Hstamos a ver: a filosofia pode ter também o seu milénio mas esse quiliasmo sera de tal sorte que a ideia que ela faz da sua vinda, embora muito longingua, possa ser cla mesma de utilidade, quer dizer, um quiliasmo adios Contaniirent fa forma clagies entre UNIRIO 38 A Titerpretagdo do Processo Histérieo que nada tenha de quimérico, O problema esté apenas em saber se a experiencia descobre algo de tal process dos intuitos da natureza. Eu digo que sim, a/o de miso pou, porque este circuito parece levar tanto tempo a fecharse, que, da pequena parte que dele a humani dade percorreu ja, 86 muito incertimente nos & possivel determinar 4 forma desse cireuito ¢ a telaglo das partes com 0 todo; tio incer- timente como saber, pelas observagoes astrondmicas feitas até agora, om todo o exército dos seus satélites, den- estrelas fisas, Hmbora, ¢ certo, a partir © curse do nosso Sol, qu tro do grande sistema da da base geral da disposigio sistemtica da estrutura do mundo © do pouce que se tem observado, possamos concluir, com bastante segue rang, sobre a realidade dessa revolugiio, Katretanto — & proprio da natureza humana — mesmo em relagio a epoca mais distante que 1 especie possa vir a alcangar, ela nao The & indiferente, desde esperar-se com seguranga. E. essa indiferenga & tanto menos a nos que po provivel no nosso caso, quando parece que, pela nossa propria cons- 40 racional, poderiamos apressar para os nossos descendentes essa época tao feliz, Dai o tornay tao importantes para nds os fracos sinais da sua aproximag§@)° Actualmen@Oas relaghes entre os Fistados atingiram um tal ode primok/que nenhum deles poder ja descurar a sua cubMaiinterna ems eet poder, ¢ influéncia em relagio aos outre\\ Por isso, 56 ahd FOgrEsso, [y yomtenos a manu- tenga degs@\Phalidade d wail ae esti suficignt me rite assegurada pelos aA ios intuitos tibi@gsts esses ge oe i que isso: 1 liberdade civil piisbenghrnio pode P¥i agian afdetda, sem que 0 prejuizo que Si ém va rep ge OS™ todae™ profissdes, espe- cialmeggsno corkércio, enti cae ot xs Baio nas suas rel¥HCs externas. Mas 4@Q Vibetitide of ‘lugar andes gradualmente. Quando se aa st oe: oe ERED: seu hem-estar por tod as formas « ailing: ta rue sejam compativeis com a iberdadee sO a ae oi qPinietar toda a actividade em geral © simuleineystni Ms go rye comunidade, 1 verificarsse cada ese cada vex PRB es sis i Beka om um grande bem que 0 Uy LENS cgois tas propésitos expansionistas dos seus governantes,"se € que estes com- Estas luzes, porém, € com elas um vale Meson: lhe ee gio de cada um ey mais liberdade gera oi an E assim, 4 ses € caprichos, vai surginds a pouco © py énero humano deve preendem o que lhes € vantaj certo interesse sentimental que © homem esclarecido nio pode deixar de ter pelo bem que ele compreende perfeitamente, deve algar-se pro- pressivamente até aos tronos ¢ influenciar os seus préprios principios de governo. Por exemplo: embora ox governantes do mundo nio tenham presentemente dinheiro disponivel para as instituigoes de edu- Kane] ddeia de uma Miatéria Universal cagiio publica nem para tudo aquilo que em geral represente © melhor que ha no mundo — pelo facto de todos os recursos se eneontrarem: j4 aplicados de antemao na guerra proxima — no entanto nao dei xario certamente de achar vantajoso para eles pelo menos nie impe direm os esforgos do seu povo nesse sentido, embora fracos ¢ lentos. Finalmente: & pouco © pouco a propria guerra passard a ser néo sb um empreendimento complicado e duvidoso, de resultados incertos para ambas as partes, mas também discutivel, devido as quéncias pa suas conse- o Estado, tradi idas nas sempre crescentes dividas » moderna — euja liquidagiio se torna infinddvel, [sto acreseido di influéncia que qualquer perturhagao politica num Estado pode exercer em todos ox outros do nosso continente, em que, pela uma inven propria estruturt deste, aqueles se encontram estrcitamente Tigados. T to sensivel essa influeneia, que ox outros estados, impelides pelo perigo que os ameaga, se oferecem, embora sem autoridade le bitros, eneaminhando-se assim para um future pranc ail, como eps poli Naw abs oi sboge, wn pres, cada um fico, COME as RETAghES anteriores nile wal eran ante esse corpo politica miko. passin de pron sentimento comega a despertir csi ec dos quais esta interessado neg G@uiengio de ne Far, que apds tantas BX JGoweS © transl tiesto, vate + realizar se finalmente aquilo natureza ‘ye godnalidade mays ans sitmagao cosmopal 2 gon No sei cash Inst" Fenham a seers xo mite espe as disposigdys’ a inais, daceepegie Oamana : “ae Cr rr oy PROP; aa eS 9: oe ye NA PRongaC {0 Rd Ui entatina filosifca ORG ia wes el, seq um ‘en da natnresa ‘gage rah OR ues TG @Wiio politica da espe cie Iumana, deve ser one Oy 3 rel ¢ igh tino vantajasa, para atingir essa finalidade A m Nio deixt dec@br ae SC © aparentel absurdo, este de querer rediga via segundo uma ideia mo deveria ser 0 curso do mundo, & Santo que esse curso se aptasse @ certos fins, cionais.. Parece que, partinde desse pont resultar apenas um romance. Se, no entanto, pad natureza nao age sem plano nem objectivo final, mesni liberdade humana, essa ideia j4 pode ser considerada como praticivel ; ¢, embora sejamos demasiado curtos de vis para penetrarmos 0 secreto. m nismo da sua formagio, essa ideia poderia servit-nos de fio condutor para nos representarmos, ao menos duma forma geral, como formando um siifema, aquilo que sem isso seria apenas um avregade das acgies humanas. Porque, se partirmos da historia re va 10 Al Luterpretagio do Processo Histérien —como sendo aquela através da qual nos foi preservada, ou pelo ia dos povos antigos ou menos transmitida como autentica ('), a histér seus contemporineos — se seguitmos de perto a sua influéneia na formagio © deformagio das instilagoes politicas do povo rama, que depois a influencia deste pove romano er destruiram aquele @ assim por absorveram 0 estado srego, sobre os Barbaras, que por st diante até ao nosso tempox se a conjugarmos episddicamente com a historia polities de outros povos, cujo conhecimento foi chegando nagdes mais eselare- lentamente até nos precisamente através cidas; descobriremos entio uma marcha regular de melhoramento da constituigio politica do nosso continente (que um dia, provivel- mente, vird a dar leis a todos os outros). Atentando, além disso, apenas ou nas telagdes dos Hstados na constituigio politica © respectivas lei entre si, verificaremos que ambas, pelo que de bom continham, ser viram, durante algum tempo, para elevar ¢ glorificar certos poyos (¢ com eles as artes € as ciéncias); contudo, serviram também para nova- mente 05 destruir, pelos defeitos de que enfermayam, deixando, no entanto, sempre para tras, um germe\de luzes, que, desenvolvide por cada noya revolugio, preparanc rau seguing@>ainda mais elevado do progresso. Assim desegbtitemos, seguml creio, um fio condator, que niio sé pode seryffGhara 0 esqhgtimento do emaranhado jogo das coisas huma ae da arte pgdficide prever furysas moditicagoes dentro dos k@yados (utilidadéssqoMne ja se tin pashutzora da historia oe ia 2 embora gla Han Uideradac ge apivicverente revul- cado dua liber @Re de@errada), mae@e ayo wehem —(o que nav se podg Om Kosldimento espa, seas prepsor um plano da naturezag, Oma Qinsoladora M¥opceth sehFE oxtGttzo, em que a en jumana pode ino Margd* disney Ono tendo chegado finalmente a uma eg ceaht OO pede@d? desenvolver plenamente todos os yermee@Ne, gestitee) a éqdhiniow © em que 6 seu destino se pode n@rr OMG tal pessificagao da natureza — ou ron, ei pilicative motivo: para se es ontemplagio () S6 um piibtico exlio, com uma exiséncia Duacic: apare antir 4 aurenti iBiblttedigs. Fora am fora de seu cone: Isto, cimento. até aos nossos dias, pode Hele, tu cimento, 36 pode ser iniciada a partic da altura em que estes nela entraram, histéria dos per 1» é terra invignita; 4, através da tradugio grega da icias ismladas. partic aconteceu com o pove judee, na époea de Pro dad is suas ne la primeira vez bem estabe- ™ Biblia, sem a qual poueo crédito sete se tornou p dessa data, porém (quando esse comes lecido), pode perseguir-se © ciclo das suas narrativas. Eo mesmo acontece ‘os auteos povos. A primeira pigina de Ticidides — diz Hume — & © dnies comego de toda a histéria verdadeira. Hiren "1 do mundo, Porque, de que serve louvar a magnificéncia © a sabedoria da criagio no ambito irracional da natureza, € recomendar a sua con- templagiio, se a parte da vasta cena da suprema sabedori tém © fim de tudo isso a histéria do gé a que con- nero humane — continua a ser uma incessante objecgio a essa sabedoria, se a sua vista nos obriga a desviarmos dela os olhos com indignagio, ¢, desesperando de nela encontrar ui esperi-la somente num outro mund finalidade racional perfeita, somos levados a Seria interpretar mal o men ponto de vista, supor que com esta ideia de uma histéria universal, cujo fio condutor é de certo modo 2 priori, cu pretende por de lido © estudo da histéria tiniea e prdpria- mente empirics, VY, apenas uma ideia daquilo que uma mente filosofica que de reste teria de ser profundamente versada em historia podia tentar a py tir de um ponte de vista diferente. Mém de que a louvavel minuciosidade com que € actualmente escrita a historia do hose temper conduz naturalmente a esta objeegins como compreen deri ox nossns vindours «cary de histOrig que thes terenws leado a0 fim de alguns seculos? Sem dhividag@ueprecianiyaglos compos antigos (de que Iii muito tere eric ‘on docy, Cis ypenan de ponto de vista que thes neo Romendagye ‘0 dus éxiton € fracassos dos poves ¢ or vernos, neato cosmapolita, Pomir NO entanto em atengiGMte aspecto, AN often © cag MIGIO dos gaveriniye@hite seus ser hit de se they sft mice camino pa Sqhal poderalsip fr wloriosa yyeRon, KOT a post ridade, isso pode cage ahs um Pequegy $80 iy Me Rte de uma tentativa dossPhiggh@r Tiloscticag, S eK? 4c? oc. oo Pre gor, oh 30 «oe HO * OP 0?" KO 08 oh oy HO OPO Be >, go2™. dau 2 QW 40?" od Or eo 02> NCR ogee OR G9 e Oo HERDER (1749:1803) B unirio Bibliotesa JOUANN Gorrrnmey HERDER nasceu em 1744 numa d@aderinha da Prussia Oriental: Nohrungen. Depois de uma infancia luterana, fre quentou a Universidade de Konisberg, onde assistiu as ligoes de Kant sobre filosotia; as ideias de Kant sobre a influéncia dos factores lima téricos © yy »yrificos no desenvolvimento humano também 0 afectaram. Em 1767 foi nomeado pastor de duas das igrejas mais importantes de Riga, cargo de que se demitiu em 1769. Passov algum tempo em Franga, 0 A Laterpretagao do Procexso Histivica s ) com «factos observados» ¢— em luz de leis verificiveis em corre! conexin com isto — a sua reivindicagio de uma interpretagio, em ter mos fisioldgicos, dos chamados fendmenos «psiquicos» ou mentais, ‘Yambém sin dignas de televo a sua perspectiva colectivista — na qual © «todo» social, ou grape, 6 taitade como dado fundamental da teoria socioligica —¢ a sua conviegio de que a actuagio das forgas sociais © intelectuais bisieas constitui a verdadeita determinante da evolugio histories, uma ver que a eticiéneia da legislagao © da iniciativa politica sao consideradas dependentes do grau em que se adaptam a tais forgas. As semelhangas entre algumas das doutrinas de Comte ¢ as de Marx sao Obvias; mais perturbadoras — se se tem em conta a diferenga entre a globais — sto as semelhangas com os fespectivos pontos de vi certas das ideias de Hegel. Os Trés Eskdetyto Saga geo EY Res ot ge fia a get gabon. 4 ss See © 0 caricter proprio di glOSnigypodttiva ingligh ingot neiro um golpe de ge i 1 mare} ese ‘ eae Auman, consi- Oo os ~ 0 No “0% (1) Os exec oie Ndoe do Cap. 1 do Vol Ie do Cap. 1 dy SOO t Martineau, do. Cours. de philosophic positive de ESR eng ah de The Poysine Philosophy of Auguate ‘amt. (Pe = Re “eiSE ta sven, ma prolix ay 0 que, se © Comte, pri pouips mesmo tempo, der e« exaltar ¢ desenvolver, através de interpreta iriosamente empe- dae UNRA@ dle uma »Biblidteoaice. Por ta nowsa tras elo em prope linguayem ji feita, um nove méto fidelidade historic preferimos, pois, adoptar, chime base wo francés, na dewvieme edition (com preticio de E. Littre) do Cours de Vome Premier, contenant Les Pritiminaives gintraux ot ta Philosophie contenant Lar Partie dogawatique de la Philowphie n dos titulos que encabegam a tradugie inglesa, dos cm nota, a indicagio volume, do ndmere da lig esa. (N, 1.) (2) CE. Cours de Philomphie Positive, dt. cit., Premiere Legion, pp. #et2 dugio, Philosophie Vosttive, Mathéneatique © 6 Vame Quatrieme Sociale, Paris, 1464. A cada diferentes extractos feitos por Gardiner, actescentimos, ye das piginas correspondentes a edighe Frar . Comin | A Filosofia Pasitiva eo Betude da Sociedade a} derada no seu conjunti a nin ser pela sua histéria. pois nenhuma concepgie jrode ser conheeida Ao estudar, assim, 0 desenvolvimento total da inteligéneia humana nas suas diversas esferas de actividade, desde © sew primeirn © mais simples vou até aos nossos dias, creio ter descoberto uma prande lei fundamental, 4 qual cle esta sujeito por uma necessidade invaridvel ¢ que me parece estar sdlidamente estabelecida, quer sobre ax. provas racionais fornecidas pelo conheeimento di nossa organizagin, quer sobre as verifieagoes histérieas resultantes de um exame atento do y que cada uma das nossas concepgoes principais, cada ramo dos nossos conhecimentos, passa sucessivamente pasado, Hsta lei consiste ¢ por trés estados teoricos diferentes: 0 estado teoldpice ou ficticios ©-estide metatisicn ou abstract; 0 estado eientifico ou positive, Por tray palavras, o espirito humano, poh sua natureza, emprega suces sivamente, em cact uma das suas investigagoes, tres métodos de filose far cujo canieter 6 esseneialmente diferente e mesnve ridicalmente aposte: primetro oO metode tealagien, depars a meta, ese on dah finalmente, 9 métode positive, Dai, tres espinal ili ou doesgGernas, werats de coneepgao sobre 6 conpunto dost soe yye@Fertuem minty mente: a pp ee pa Wels necessarigg th? tatchiyencia humanity a terceira, é © seu estade, one deninitt Sfmt La ¢ nieamenge ¢ tinada a servir d oe noe 0? No estadpyOtinico, 0 ¢ ganas, ong of as suas inveleagoes rage Bosh intima dai es, gosh tants primeitas ¢ finais deg@@dS oy @ditos aque 9 fea} igs para os ee So) io imagina mee aus URpgerodduro da ac Ha © continua ‘eg yea On tases < ba menos numerosé xg cuja intervengiy, ce ee anomatias «apa rentes do universo. or eo ee No estado af ahs BP agg OR & mais do que uma simples: modiGefein, Tnjg4@,"os agentes naturais sto subs tituidos por forgaS ny S x@ANideiras entidades (ist racgies personiticadas) inere@) gor iversos seres do. mundo chides como capazes de engendrar por eles mesmos t joMeNos: observados, Cuja explicagio consiste, entio, em a i ky IRIO entidade correspondente. Biblioteca Por fim, 1 yestady positive, o espitito humano, reconhecende a impossibilidade de obter nogdes absolutas, renuncia a procurar a ori- vem e¢ © destino do universe € a conhecer as causas intimas dos fend- menos, para se consagrar inicamente a descoberta, pelo uso hem com- binado do raciovinio e da observagio, das suas leis efectivas, i. ¢., das suas tela Hes invariiveis de sucessio e de semelhanga. A explicagio dos faetos, redurida entio aos seus limites reais, nada mais é, doravante, 92 A Taterpretagdo do Processo Mistérico ida entre os diversos fenémenos particulates € alguns factos gerais cujo numero tende, cada vez mais, a ser reduzido. © sistema teoldgico chegou a mais perfeigin de que é susceptivel, ao substituir pela aegiio providencial de um ser tnico 0 jogo diverso das numerosas divindades independentes que tinham sido ima- winadas primitivamente. Do mesmo modo, 6 Gltimo terme do sistema metafixico consiste em coneeber, em vez das diferentes entidades parti- culares, uma tiniea grande entidade geral, a nafureza, considerada como De modo semelhante, a perfeigio arse bem que que a ligagio estabel fonte unica de todos os fendmenos do sistema positive, para a qual ele tende sem ce: seja muito provavel que nunea yenha a atingi-la — seria o poder repre~ sentar-se todos os diversos fendmenos observiiveis como casos par- ticulares de um unico facto geral como, por exemplo, 0 da gravitagao. Nao € este o lugar para demonstrar especialmente esta lei funda- mental do desenvolvimento do espirito humano e de the deduzir as consequeneias mais importantes. Trataremos directamente disso, com toda a extensio conveniente, na parte deste curso relativa ao estudo dos fendmenos sociais(1). Agora, a fa ss para determinar, com preciso, a verdadeira nanffer da filosofih\positiva, por oposigio as outras duas filosofi; oe indlispensivel do crganisme cog seca oR em rele greitos reiais Lado reabspl a cr RO y entanto, anual Ne desse modo, gu tition “oa ASinile as yoo feet ficas com outrs ri comb &? oP 08 a Sob 0 ponto de Sta waldatitice, Us £ od ego tado, esta ideia wt ae Sig sided Fry sO Aula consequéngia Revitivel e 0 conpians OR lgRRud 4h uma nogao fundamental estabelecida, oot i er, cof cminentemente propria pars o estude, Sues aes Seagitivida que, em todn 0 seu rigor cientificny@ 4 ORixerNE Ge modo algum ¢ estrita mente privativade wie sua propria senta-se imediatan we Gwe que tem que ser ‘- comum a todos og fendmef@S, embora com imensas di sidade © de variedade ©, portanto, de importanciy dizer-se, com efeito, que onde quer que haja um di ae - existir, desde logo, uma cetta solidariedade; a prdpr anaes oferece-nos, nos seus fendmenos puramente mecinicos, o seu pri meiro esbogo real, pelo menos ao exeluir a ideia de universo, para se reduzir 4 simples idcia de mundo, « dnica plenamente positiva, como, apre yente O) CF op. cit, pps $3 para o extracto que se segue. Interpretagado do Proceso Historieo 98 em lugar préprio, eu expliquei; pois certas perturbagoes de um astro podem assim repereutir-se, de forma sensivel, por vezes, num outro, por meio de gravitagio modificada, Mas, a este respeito, devera reconhe- cer-se, em principio, que o consensus se torna sempre tanto mais intimo: © mais pronunciade quanto se aplica a fendmenos gradualmente mais complexos © menos gerais: de modo que, segundo a minha hierarquia cientifica clementar, © estado dos fendmenos quimicos, pela sua natu- rea, constitui, a este titulo como a qualquer outro, uma espécie de intermediirio fundamental entre a filosofia inorganica ea filosofia nica, como qualquer um pode verifiear por si mesmo. Segundo este incontestivel que, em conformidade or principio, permanece, todavia com os usos filosoficos preponderantes, é sobretudo aos sistemas orgi- nicos, devido A sua maior complexidade, que sempre convird essencial~ mente a nogio cientifica de solidariedade ¢ de consenso, apesat da sua universalidade necessaria. [i 36 entio que esta nogio, até ai puramente acessoria, constitui directamente a base indispensavel do conjunto das concepgoes positivas; e a sua preponderincia nestas ultimas tornar-se-a sempre tanto mais pronunciada 1 se trate de organismos mais compostos ou de fenémenos nea els Assim, por xemplo, 0 consenso anima bem mais completo que o consenso vegetal; se eleva até arnt o seu mdi @ natureza uma por fim, no homem, Qetema nerspes Vaya mais aks gee som « sede pSAvipal da solidicd @le biolbgica, LAS get sarionakmente esta marcha fleSlicy deminds 0 « igfhin, OiidaggéAital dos nossos conhecimegss® PBs, esta Peheai@ie 2c adguirie, pois, no estudgofretal do Vrganismo sO, aia pre Oler ase cientitiea ainda sipierior a que todos og @PitiectiltacsMe aggbitem, agora sem hesita- gio, em biologia WAG) odxPrnrea el g@Ximo de complicagio pro- prio desta nope Orde @le fen@Nenog®.) (1 ‘ Bo : Pag difrecugiMniel OP Rats, Miportante caracteristica de conjunto propria “dag nda Ri GOH importa, centifidimente, que uma tal 1 social, onde condigio nin eff) vgoDeom 7. he f mas sim como : 9 ate « ‘omum a todas as Nini do mesmo road fente que arena a medida que a animalidade » pertenga exclu: ela atinge apenas S&ua mais completa prep se dis- sendo, ndo importa em que grau, necessir blioteaga, peo de toda a diferentes partes do estudo geral dos corp tingue, profundamente, sob 0 aspecto puramel filosofia inorganica. Um aforismo essencialmente empirico, inoportu namente convertido pelos metafisicos modernos em dogma légico da no extracte da edigte inglesa, Para Q) A frase entre parénteses esti on © extracto seguinte cf. op. cit, pp. 287-259. Coven | A Filosofia Position « a Batuda da Sociedade oo absoluto € indefinido, prescreve que, em qualquer matéria de inves- tigagio, se proceda sempre do simples para © compost; mas, no fundo, nao hd al qualquer raziio sdlida, se & que uma tal marcha conyém, com feito, a natureza das ciéncias inorginicas que, pelo seu desenvolvimento mais simples ¢ mais ripido ¢ pela sua superior perfeigio, deveriam inevitivelmente servir, até aqui, de modelo essencial ans preceitos da logica universal. Contudo, seria, na realidade, impossivel concebe a este fespeite, uma necessidade lépi verdadeiramente comum a todas as especulagoes possiveis, que fosse diferente desta dbyia obri- gagao de ir sempre do conhecide ao deseonhecide, a qual, certa- mente, seria dificil excapar ¢ que, por si mesma, nao impoe directa- mente qualquer preferéncia permanente. Mas € claro que esta regi espontiines tanto pr reve que se procedy do compost an simples como do simples ve compe to, conforme, de acordo com a natureza da question, um seja melhor conhceide ¢ mais imediauamente acessivel do que 6 outro, Ora existe necesnitumente, sob este ponte de vista uma diferenga fundamental, ve se nie podiai hiv da filosofia inerganies eo da tiloses ane Peso primeira onde a soliduniedide, segundo sg SA Four exphyagHe anteriores, ¢ muito poco promunciada ¢ Mectar lig ae o extude. do assunto —tratasse de ex Yeo un sistenyes pss clementos st, gate empre bem mais cont Su qug@@inyabre arc, ae, yee, os anicos directamen@™ se oat rns com sg oop ceda, habitus a do, oo oh gy componigo nae ste Mas, pelo. contririo, gos eueke ~em wc 8 Sai Aer Koei dade constituem ae igd? 3 hig@NO principal xg Mags neCOvommacs a maior partea is 6 Frozen uinic. sop Sette nat eri a uma out®@consequencia necog ain én Beanie h at rlépice, visto que 9 conjunto da marggi eeiF i ae melhor conhe cide © mais. imodigrgitug ipl setae as diversas partes que nele se distingatiao, fh c. 03" estudarse 6 mundo exte rior, & irene ¢BOTnevitivelmente no permunecera sempre er ygddiente ininteligivel para mostrei, principalmente "et segundo volume dest reconhecemos que a ideia de univers. nunca py entre 6 conjunte, onde ONIRTO Agin6 ea Xa que podemos conceber com clarezi: Pelo con io, em filosofia binldgica, sie os pormenores que permanecem necessiriamente inacessiveis quando se pretende especializar demais 0 natureza, tornar-se verdadeiramente positiva, sendo | solar a mais comp! m™ seu estudy (...) (1). 263-264, para o extracto seguinte Loo A Tuterpretagdo do Processo Mistiries Posto isto, o verdadeito espitito geral da sociologia dintmica con- s Consecutivos como oO siste em conceber cada um destes estados soci resultado necessirin do precedente © o motor indispensivel do seguinte, segundo o luminoso axioma do grande T o presente esté erdvide \ cidneia teri, enti, por objectivo, sob este aspecto, a des- de future, coberta dis leis constantes que regem essa continuidade © cujo conjunto determina a marcha fundamental do desenvolyimento humano, Numa 1) dindmiea social estuda as leis da sucesso, enquanto a estatica de modo que a aplicagio geral da politica pritiea a verda- palavra, social investiga as da coexisténcia primeira consiste propriamente em fornecer deira teoria do progresso, ao mesmo tempo que a segunda constitui espontineamente a (teoria) da ordem; 0 que niio deve deixar a menor diivida racional sobre a necessiria aptidato de uma tal combinagio filo- sofica para satisfazer convenientemente a dupla necessidade funda- mental das sociedades actuais (...) (1). ‘Tendo ja anteriormente demonstrado a existéncia leis sociolégicas no caso mais oN mais incerto, 7 ¢, quanto a situagdo estdtica, seria, sem eeu itil gate con formalmente, na necessidade muito mais ay Le bem njgnos contestada, das leis dinamicas prance Em tod empos ¢ lugares © simples curso habitual da. ida indie bastou sempre, apesar da sua extrema beeigio para per ft mee yesf@B involuntaria, de certas nO cases oa ise las, sob Goh 40 estado sock OE gue ey fos i » gt mana dio jd com tanta singg@) ieee interes ot si i de qualquegotprec@tto sistemigies Z-.. AO 662" . Hspigytsje a respeito da AOPntrovErhia racionahy pad? po suBBainagin constant cite age Erios dinimicos a leis naturais invariiiy gone wits poderia comportar qual- quer dhangy i i oe Witivesse directamente colocado no pen ‘ cot Pi as se pri -— sgh ena, € eat oe ainda Tuiages para ¢ roa observa cra facil yeriffSt, a ee aspecto que sp @insideke a sociedade, ucessivas est necessaria das metidas aun eR fi mais tarde, que as suas 1a get ordem determinada cuja explicagio racion natureza humana, é ja possivel num nume A) CE. op. city p. 265, para o extract seguinte Cf. op. cif, p. 266, para © oxtracte seguinte Town | A Pilosafia Powitiva oa Bitada da Sociedade LOL 2. Politica e Sociedade (') Finalmente, a doutrina cientifiea da politica considera os aperfei- Goamentos que esti reservados a cada época como algo imposto, ao abrigo de qualquer dtivida, pelo ponto atingido, nesse desenvolvimento, pela espécie humana. Depois, em relagio a cada prau de civilizagio, concebe como objective tinico das combinagdes politicas o de facili- tarem os passos que se tendem a dar, depois de terem sido determinados com precise (4), A marcha natural da civilizagio determina, pois, para cada época, fora de qualquer divida, erfeigoamentos que devem dar-se_no estado social tanto em seus elementos como no seu conjunto. $6 aqueles se podem executar, © exceutanese necessiriamente, com auxilio das combinagdes feitas pelox fildsofos © pelos homens de Kstade, ow apesar dessas combinagies ‘Todos oy homens que exerceran uma aegin teal © durivel sobre a espécte humana, into ne dominio. foram guiados e apotades por cna fide funds H que ins tinto comum do pénio thes { RORTever, embg@Sem estar ainda al cergada por oe nee en metodies bee vbriram, ena « ag le quais eram as ng ie tendigapBfeaRar-sc, segunay Oestado de civilizagio, jamaram nese)y eo aos seus ger as doutrinas \oieas enn Cogge Ae onier, Se ge perspec tiva deles foi hem caer yarn Fdadeiro ot Liev we m1 gas _manifestaramyse Oy psitdacamy wea e si ie eo Novas forcas sociaigofae, desd® ha muito, Sos ianitn ANTS surg ram, subittinente, ao seu argo Soo es wget o vigor da juventude. ai oe Porque a hist¢ ce efi eae lh com um espi rito supenicit ae fab tio notdrins como estes, em co Fal com AG expititual, CO ens: do oa a aa € tirada intitula-se Gientificas Necessirias para Reorganizar a Sociedad um dos v: | WINNRLO \Gibliofean destes eseritos por H. D. Hutton, com « titulo Barly Bscays on Sackal Philosophy, nsaivs eseritas por Comte entre 1819 € 182 Apéndice & Politica Positing (1854) de Comte. Foi publicada ut Routledge & Kegan Paul, London, com cuja umivel autorizagdo esta selecgin reeditada (P. Gardiner) Come base da nossa tradugio adoptimos a ed. francesa de 1854 de Systéne de Volitique Positive ons Uraite de Nocialogie, Instituant ta Religion de I’Mnmanit? (aris) em cujo vol, LV ¢ tiltime se encontra o Appendice général (acima referide) contenant tous les opuscules primitify de Panter sur ba philosophie sociale, (N.Y C8 op. tit, pr 79 102 A Taterpretagio da Process Histiricn vez de instrufrem os homens, como seria natural esperar, nada mais fizeram do que surpreendé-los. Estes factos, mal vistos, contribuem mesmo para manter ainda a crenga teolégiea © metafisica no poder indefinido c ctiador dos legisladores sobre a civilizagio. ste lamen- ficto de, nesses grandes acontecimentos, 86 se tavel efeito resulta do verem os homens € nunca ay coisas que os impelem com uma forga irresistivel. Bim vex de reconhecerem a influéncia preponderante da civilizagao, consideram-se os esforgos cesses homens previdentes como as verdadeiras causas dos aperfeigoamentos que se verificaram ¢ que teriam acontecide do mesmo modo, um pouco mais tarde, sem a inter- Nao se preocupam com a enorme desproporgio entre explicagto muito ao que & aparente vengio deles. 4 pretensa causa € 6 efeito, desproporgiio que tornaria mais inteligivel do que o proprio facto. Prendem-s descuram © real que esta por tis. Numa palayra, segundo a espiri- tuosa expressio ‘e Madame de Staél, tomam-se os actores pela pega. Um tal erro é absolutamente da mesma natureza que 0 dos Indios, ao atribuirem a Cristévao Colombo Q eclipse que ele tinha previsto Em geral, quando o homem exercer we grande influéncia, no é, de modo algum, por sea\proprias fo OS sdo muito poncas. Sio sempre forgas cote que age ele, segundo leis sobre as quais ele nada EE ndo o se r reside na inteligéncia que © poe em condieg combate na pela cbse de Thes pre- ver eo on comseq Se as ae mye scale para o fim que se pitpac, dade ae ie cosae ee lta conforme a matureza delas. (Ghia veh sebindura pa, at das leis natu- rais leva 0 oe ee por verge, 8 ‘abu ao poder a puso 0 que’ devide aphihis, agi = Betas observagde 2a adil eae politica da mesma maneira © pelas rygselas aoe es 40 fisica, quimica € fisio logics, Tod p sei Siti aie ay ys um efeito real e duradouro, se 96 XG Ving Ric a@itte # forga da eiyilizagio, quando se propoe opens hyde one ena forga dirigi A acgio € nul ou, pel Mepegowimera, em qualquer oy se ("). Na ieee do novo sistema, € f rair das suas vantayens ou dos seus inconvenientes. © prabilet NER G iinier problema, deve ser: Que sistema social esta UNE} teordo com a observagio do passado, destinado a ser estabitlecido pela marcha da civilizagio? Seria confundir tudo € até errar o alyo, ocuparmo-nos em excesso da qualidade deste sistema. Deveriamos limitar-nos a con ceber, como tese geral — e na medida em que, na sua origem, a ideia O) CE op. cit, pp. 9-98 Mina, 103 positiva de bondade © a de conformidade com 0 estado da civil se confundem que estamos cettos de possuir 6 melhor sistema actualmente praticavel, se procurarmos 0 que estiver mais de harmonia com o estado da civilizagion, Uma ver que a ideia de bondade nao é positiva por si mesma —e s6 chega a sé-lo devido a s a de estado de civilizagin —é, po relagio com desta apenas que nos deyemos ceupar, fazendo dela o objective directo das investigagoes © 0 Gnico capaz de tornar positiva a politica. \ indicagio das vantagens do novo sistema, da sua supcrioridade sobre as anteriores, sob este aspecto, nio devera passar de uma questin secundaria, sem qualquer influencia sobre 2 orientagio dos trahalhos (1) MILL (1806-1 Say @ NO oe > / 3 —————_ of go 0° a \ is S founeSeumd SAC, aviitigadGs gins Taines at hacen 106 4 PST apnea’ bentham ge ulna std Muito cedo submetilg © Jain, matemitigPhoaigK© cepts politica, vel que incluin see e que o privy Ja conviencia comm@tras, neas dW Sug le, Stuart Mal fol aN 3 paran Casa dadiaay feat os. tein € cinco anos que se sexe ae aunts } Jasdhnpanhia. Mais ou menos pela mesma abbr, pA ex colboridor de uma publicagio radical, Westaguah Rag®- tep@? tong) parte em varias discusses © debates com “uniti@iris ease Proeminentes, Voi 26 que sofreu a famosa reage®t), BoPivamente deserita na su herafia Zontea & dtides di Blosofi"s da peripectiva benthamgst 0 es que viria a leva-lo a revalorizar as pretenses da 1 2 representada por Wordsworth, Coleridge © seus se GIR Io muito mais criticamente os ensinamentos secos do pai. As tdeias moras € politicas que viria a expor em Uuilitarism © Sobre a Viberdade estiio, tanto em espirito como em tom, bem distantes di que tinham as teorias hedonistas de Bentham © dos seus discipulos. maread

S-ar putea să vă placă și