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Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios

Disciplina: Resistência dos Materiais 2

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 2

As anotações, fotos, gráficos e tabelas contidas neste texto,


foram retiradas dos seguintes livros:

- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - Ferdinand P. Beer


- E. Russel Johnston Jr.
Ed. PEARSON - 3ª edição – 1995

- RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS - R. C. Hibbeler


Ed. PEARSON - 5ª edição – 2004

Parte 02: Tensão e deformação  Carregamento Axial


- Tensão Normal sob carga axial;
- Deformação Normal Média sob carga axial;
- Diagrama tensão-deformação;
- Lei de Hooke;
- Deformação Normal elástica sob carga axial;

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1 - Tensão Normal Média (- letra grega sigma)


Para a barra BC, conforme mostra a figura 1, está submetida à ação de uma
força Normal ou axial P. A relação entre a força Normal ou axial (P) e a área da seção
transversal da barra (A) é definida como tensão normal média:
𝑷
𝝈= (1)
𝑨

Força P  Tração  tensão positiva (+);


Alonga a barra  tensão normal de tração;

Força P  Compressão tensão negativa (-);


Comprime a barra  tensão normal de compressão;

No Sistema Internacional a unidade de tensão é o Pascal (Pa):


1 Pa = 1N/m2
1 kPa = 1x103 Pa = 1x103 N/m2
1 MPa = 1x106 Pa = 1x106 N/m2 Figura 1: barra sob a ação
1GPa = 1x109 Pa = 1x109 N/m2 de força Normal ou axial

Força Normal ou axial  Força paralela ao eixo longitudinal do elemento


(barra, eixo, etc) ou perpendicular a seção transversal do elemento;
F
F 

Força Normal = F; Força Normal = F . cos ;

Na engenharia é comum encontrar catálogo e manuais com informações


indicadas com unidades inglesas;
OBS: 1 psi (pound per square inch ) = 6,895 x 103 Pa (Pascais)
(libra por polegada quadrada)
1 ksi = 1000 psi = 6,895 x 106 Pa (Pascais)

Exemplo 1: Determine a tensão normal provocada pela força P sobre a peça vazada
ilustrada a seguir; 10 kN

17 cm 4 Áreas
vazadas 5 cm
5 cm
R: 17 cm

= P/A  P = 10 kN = 10 . 103N;


 A = área real = área total – área vazada;
A = (17 x 17) – [ 4 x (5 x 5/2) ] = 239 cm2
A = 239 . 10-4 m2
= 10 . 103 / 239 . 10-4 = 418,41 . 103 N/m2 = 418,41 . 103 Pa = 418,41 kPa
= - 418,41 kPa (negativo – compressão)
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2 - Deformação Normal Média (- letra grega epsilon)


Para a barra BC, conforme mostra a figura 2, está submetida à ação de uma
força Normal ou axial P. A relação entre o deslocamento relativo do ponto C em relação
ao ponto B () e o comprimento inicial (L) é definida como deformação normal média:
𝜹 𝑳𝒇 −𝑳
𝜺= = (𝟐)
𝑳 𝑳

Onde:  = s = Lf – L (deslocamento relativo de C)


 (deslocamento relativo OU variação no comprimento)
Lf  comprimento final;
L  comprimento inicial;

Força P  Tração  alonga a barra (   +);


 Deformação positiva (  +);

Força P  Compressão contrai a barra (   -);


 Deformação negativa (  -);

A deformação é um parâmetro ADIMENSIONAL,


OU SEJA, NÃO TEM UNIDADE;
Figura 2: barra sob a ação
de força Normal ou axial

3 - Diagrama Tensão-Deformação Normal


O diagrama é obtido por meio de ensaio de tração ou compressão realizado em
corpo-de-prova com auxílio de uma máquina de teste e de extensômetros, conforme
ilustra a figura 3 a seguir.

Extensômetro  dispositivo para medir o deslocamento relative entre dois


pontos do corpo-de-prova ().

Quando a carga aplica P = 0, o extensômetro marca  = 0.


Aumentando o valor de P aumenta o valor de  = 0.
P

Seção transversal
conhecida: A

Neste caso a seção é


L circular;

Entretanto, a seção
transversal pode ser
quadrada, retangular ou
de outra geometria
qualquer.

P
Figura 3: Ensaio de tração de um corpo-de-prova
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Portanto, durante um ensaio de tração ou de compressão de um corpo-de-prova


para cada valor da carga aplicada P é obtido um par de valores (, ):

𝜹 Quando, P = 0;
𝜺=
𝑳  = 0;
𝑷  = 0;
𝝈=
𝑨

Ao final do ensaio são obtidos n pares de valores (, ), o que permite construír
o diagrama Tensão-deformação Normal do material do corpo-de-prova.

A seguir é apresentado na figura 4 um diagrama tensão-deformação normal


típico de um ensaio de tração ou compressão de um corpo-de-prova (ex: barra
metálica, ou de outro material qualquer).


Limite
resistência
r
tensão
rup ruptura
E
LE
LP Legenda:
r  tensão limite de resistência;
rup  tensão de ruptura;
e  tensão de escoamento;
LE  Limite de elasticidade;
LP  Limite de proporcionalidade;


Fase Fase
Elástica Plástica

Figura 4: Diagrama Tensão-Deformação Normal típico;

Fase elástica   < e (tensão de escoamento)


O material apresenta um comportamento elástico,
caracterizido por deformação reversível, ou seja, P
removida a carga o corpo volta a forma original;
Removido a carga
o corpo retoma a
Fase plástica   ≥ e (tensão de escoamento) sua forma original
O material apresenta um comportamento plástico,
caracterizado por deformação irreversível, ou seja, P
removida a carga o corpo não volta a forma original.
O corpo encorpora a parcela plástica da deformação.
Removido a carga o corpo
continua com parcela
plástica da deformação

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LP  tensão Limite de Proporcionalidade


Quando  < LP:
O material apresenta um comportamento linear elástico;

OBS: LP < < e


Nos casos com tensão maior que LP, porém menor
que e (tensão de escoamento);

O material ainda apresenta um comportamento elástico, porém


não é mais linear;

LE  tensão Limite de Elasticidade


Quando  < LE:
O material apresenta um comportamento elástico;

OBS: ≥ LE:


O material apresenta um comportamento plástico;

e  tensão de escoamento
 Quando  ≥ e:
O material sofreu escoamento, ou seja, adquiriu deformações plásticas;
Neste estágio, um pequeno aumento da tensão provoca grandes deformações;

Alguns materiais apresentam um patamar de escoamento bem definido, já em


outros, isto não ocorre, conforme ilustra a figura 5.


E
E

COM PATAMAR – BEM DEFINIDO


SEM PATAMAR – BEM DEFINIDO


Figura 5: Diagrama com e sem patamar de escoamento bem definido

r  tensão Limite de Resistência


É a maior tensão que o material pode suportar antes de atingir a ruptura.

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4 - Lei de Hooke
Analisando os diagramas Tensão-Deformação de diversos materiais Robert
Hooke (1676) observou que a maioria apresentava uma relação linear entre tensão e
deformação na fase elástica, conforme ilustra a figura 6. Com base neste
comportamento comum dos diversos materiais formulou uma lei conhecida com Lei de
Hooke, expressa por:
𝝈 = 𝑬 .𝜺 (𝟑)

Em que:   Tensão normal;


    Deformação normal;
E  Módulo de elasticidade;

Limite
resistência
r
tensão
rup ruptura
E
LE
LP

Trecho Linear elástico

 E = tg  = /



Fase Fase
Elástica Plástica
Figura 6: Trecho linear elástico  válido a Lei de Hooke

A Lei de Hooke  é válida apenas para a parte inicial do diagrama Tensão-


Deformação Normal, ou seja, no trecho linear elástico do diagrama (trecho reto);

Para muitos materiais o Limite de Proporcionalidade LP, não pode ser definido tão
facilmente;

Entretanto, para estes materiais o Limite de Proporcionalidade LP, é ligeiramente


abaixo do Limite de escoamento e, ou seja, MUITO PRÓXIMO do Limite de
escoamento.

Por conta desta proximidade pode ser adotada a seguinte consideração:

Para tensão () < (e) tensão de escoamento  válida a Lei de Hooke;
Para tensão () ≥ (e) tensão de escoamento  não é válida a Lei de Hooke;

Esta consideração pode ser adotada visto que a utilização da Lei de Hooke para
valores de tensão ligeiramente maiores que o limite de proporcionalidade não resultará
em um erro significativo.

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5 - Deformação Normal elástica


Se a carga axial P aplicada sobre a barra BC (figura 7) gera uma tensão em
que:
 < e (tensão de escoamento)  A Lei de Hooke pode ser aplicada, visto que o
material da barra BC apresenta um comportamento elástico.

Portanto, se o material apresenta um comportamento linear elástico é possível


escrever as seguintes equações para determinar o valor da deformação  e do
deslocamento relativo entre dois pontos  (alongamento ou contração):

𝑃
𝜎 𝑷
𝜎=𝐸. 𝜀 → 𝜀 = = 𝐴 → 𝜺 = (𝟒)
𝐸 𝐸 𝑬 .𝑨

𝛿 𝑷 𝑷. 𝑳
𝜀= → 𝛿 = 𝜀 .𝐿 → 𝛿 = .𝑳 = (𝟓)
𝐿 𝑬 .𝑨 𝑬 .𝑨

A equação (5) é válida para elementos (barras, eixos):


A  área da seção transversal constante;
E  módulo de elasticidade constante;
P  carga aplicada na extremidade do elemento;

Figura 7: deslocamento de um elemento com carga axial

Para elementos (barras, eixos) compostos de trechos com diferentes seções


transversais, diferentes materiais e sob a ação de cargas axiais aplicadas em vários
pontos ao longo do eixo do elemento é necessário dividir o elemento (barras, eixos) por
trecho em que essas quantidades (A, E, P) sejam constantes. O deslocamento relativo
final é obtido somando-se o resultado de cada trecho, sendo este somatório expresso
por:

𝑷𝒊 𝑳𝒊
𝜹 = ∑𝒊 (𝟔)
𝑨𝒊 𝑬𝒊

OBS: Nas equações (10) e (11): P  COMPRESSÃO: - (NEGATIVO)


P  TRAÇÃO: + (POSITIVO)

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Exemplo 2: A barra rígida AB está acoplada em B à haste BC com 3,0 de comprimento.


Se a tensão de tração admissível para a haste BC for t_adm = 115 MPa. Considerando
o comportamento elástico, determine:
a) o diâmetro da haste BC necessário para suportar a carga;
b) a variação de comprimento da haste ( = ? - alongamento ou contração) e a
deformação axial elástica da haste ( =?);
c) o diâmetro da haste BC necessário para que a variação do seu comprimento inicial
seja de no máximo 1 mm;

Solução:
Diagrama de corpo livre da barra rígida AB:
cos  = 4/5 = 0,8 FBC
sen  = 3/5 = 0,6
HA
VA
- Utilizando as equações de equilíbrio no plano:
∑Fx = 0; ∑Fy = 0; ∑MO = 0; neste caso em relação ao ponto A;

OBS: DICA  TODA VEZ QUE HOUVER DUAS FORÇAS A SEREM


DETERMINADAS EM CADA DIREÇÃO x e y  UTILIZE PRIMEIRO A 3 EQUAÇÃO:
Em x: HA = ? e FBC cos  = ?
Em y: VA = ? e FBC sen  = ?

 MA= 0 + FBC . sen  . 3 - 6 . 2 = 0


FBC = 6,67 kN

+  Fx = 0 HA + FBC . cos  = 0


HA + 6,67 . 0,8 = 0 HA = -5,34 kN HA = 5,34 kN

+  Fy = 0 VA + FBC . sen  - 6 = 0


VA = - 6,67 . 0,6 + 6 VA = 1,998 = 2,0 kN

OBS: Lembrando do conceito de ação e reação:


FBC = força da haste BC sobre a barra AB
FBC’ = força da barra AB sobre a haste BC

FBC = FBC’

FBC’ = 6,67 kN
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Força na haste BC: FBC’ = 6,67 kN

a) dBC = ?
 = F/A = t_adm = 115 MPa
A = F/t_adm  A = 6,67 . 103 / 115 . 106 = 5,8 . 10-5 m2

A = d2/4 = 5,8 . 10-5 m2  d = 8,60 . 10-3 m = 8,60 mm

b)  = ? e =?

𝑃. 𝐿 6,67 . 103 . 3,0


𝛿 = = = 1,725 . 10−3 m = 1,725 mm
𝐸 . 𝐴 5,8 . 10−5 . 200 . 109

𝛿 1,725 . 10−3
𝜀 = = = 5,75 . 10−4
𝐿 3,0

c) dBC = ?   = 1,0 mm = 0,001 m

𝑃. 𝐿
𝛿 =
𝐸 .𝐴

6,67 . 103 . 3,0


0,001 =
A . 200 . 109

6,67 . 103 . 3,0


A= = 10,0 . 10−5 m2
0,001 . 200 . 109

π . d2
A= = 10,0 . 10−5 m2
4

d = 0,0113 m = 11,3 mm

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Exemplo 3: A viga rígida AB apóia-se sobre dois postes


curtos como mostrado na figura ao lado. O poste AC é
feito de aço (Eaço = 200 GPa) e tem diâmetro de 20 mm,
já o poste BD é feito de alumínio (Eal= 70,0 GPa) e tem
diâmetro de 40 mm. Considerando o comportamento
elástico, determine:
a) o deslocamento vertical do ponto F em AB.
b) o ângulo de inclinação com a horizontal da viga rígida
após o deslocamento dos postes
c) o menor diâmetro de cada poste de modo que a
viga permaneça na posição horizontal, considerando
que os postes sejam de aço e que a tensão não deve ultrapassar adm_aço = 160 MPa.
Solução:
a) A viga AB é rígida, portanto o deslocamento vertical do ponto F depende do
deslocamento dos postes AC e BD, portanto, é necessário determinar a força interna
em cada poste PAC = ? e PBD = ? Poste AC = comprimido ou esticado ?
Poste BD = comprimido ou esticado ?

+  Fy = 0 VAC + VBD = 90
 MA= 0 + VBD . 600 - 90 . 200 = 0
VAC = 60 kN VBD = 90 . 200 / 600  VBD = 30 kN
VBD= 30 kN
VAC = 60 kN
60 kN 30 kN 60 kN 30 kN

PAC= 60 kN PBD= 30 kN
Poste AC = comprimido
Poste BD = comprimido
- Deslocamento no topo de cada poste:
Poste AC: AC  como C é ponto fixo A
𝑃𝐴𝐶 𝐿𝐴𝐶 (−60 . 103 ) . ( 0,30)
𝛿𝐴 = = = −0,286 . 10−3 𝑚 = −0,286 𝑚𝑚
𝐸𝐴𝐴𝐶 (200 . 109 ) . (𝜋 . 0,0102 )

Poste BD: BD  como D é ponto fixo  B


𝑃𝐵𝐷 𝐿𝐵𝐷 (−30 . 103 ) . ( 0,30)
𝛿𝐵 = = = −0,102 . 10−3 𝑚 = −0,102 𝑚𝑚
𝐸𝐴𝐵𝐷 (70 . 109 ) . (𝜋 . 0,0202 )

- Traçando o diagrama que indica os deslocamentos da linha de centro que passa


pelos pontos A, B e F , e utilizando a proporção de triângulo, o deslocamento do ponto
F é determinado. 600 mm
𝛿𝐹 = 0,102 + 𝑋 0,102 mm 400 mm
600 400 0,184 .400 A F B Posição incial da Viga
= →𝑋=
0,184 X 600 0,102 mm
0,286 mm Posição final da Viga
𝑋 = 0,123 𝑚𝑚 X B’
F’
𝛿𝐹 = 0,102 + 𝑋 = 0,225 𝑚𝑚 A’ F = ?
0,184 mm

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b) a inclinação com a horizontal da viga rígida vale:

tg  = 0,184mm / 600 mm  tg  = 3,067 . 10-4   = 0,01750

c) Para que a viga rígida AFC permaneça na posição horizontal:


o deslocamento (encurtamento) no topo dos postes devem ser iguais:

𝑃𝐴𝐶 𝐿𝐴𝐶 𝑃𝐵𝐷 𝐿𝐵𝐷


𝛿𝐴 = 𝛿𝐵 → =
𝐸𝑎ç𝑜 𝐴𝐴𝐶 𝐸𝑎ç𝑜 𝐴𝐵𝐷

PAC = 60.103 N; LAC = 0,30 m; E = 200.109 N/m2; AAC = ?;


PBD = 30.103 N; LBD = 0,30 m; E = 200.109 N/m2; ABD = ?;

(−60 . 103 ) . ( 0,30) (−30 . 103 ) . ( 0,30)


=
(200 . 109 ) 𝐴𝐴𝐶 (200 . 109 ) 𝐴𝐵𝐷

𝐴𝐵𝐷 = 0,50 𝐴𝐴𝐶 



O menor diâmetro possível é definido considerando que a força interna em cada
poste provoque uma tensão igual à tensão admissível do material:

Poste AC:
adm_aço = 160 MPa  adm_aço = F/A
   adm_aço = PAC/AAC  AAC = PAC/adm_aço
AAC = 60.103/160 . 106
AAC = 0,375.10-3 m2
Poste BD:
adm_aço = 160 MPa  adm_aço = F/A
   adm_aço = PBD/ABD  ABD = PBD/adm_aço
ABD = 30.103/160 . 106
ABD = 0,1875.10-3 m2

De fato a área AAC = 2 ABD, visto que PAC = 2PBD

AAC = (D2)/4 = 0,375.10-3 m2  DAC = 0,02185 m = 2,19 cm

ABD = (D2)/4 = 0,1875.10-3 m2  DBD = 0,01545 m = 1,55 cm

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Exemplo 4: O tubo rígido ABC está preso por pinos à duas barras
curtas como ilustrado na figura ao lado. A barra AD é
feita de aço (Eaço = 200 GPa) e tem diâmetro de 20 mm, A
D
já a barra BE é feito de alumínio (Eal= 70,0 GPa) e tem
diâmetro de 40 mm. Considerando o comportamento 280 mm
elástico, determine:
400 mm
a) o deslocamento horizontal do ponto C;
b) o ângulo de inclinação do tubo rígido ABC com a
vertical após o deslocamento das barras;

E B
200 mm
300 mm

90 kN
C
Solução:
a) O tubo ABC é rígido, portanto o deslocamento vertical do ponto C depende do
deslocamento das barras AD e BE, portanto, é necessário determinar a força interna
em cada barra PAD = ? e PBE = ? barra AD = comprimida ou esticada ?
barra BE = comprimida ou esticada ?

HAD = ? A
+  Fx = 0 HAD + HBE = 90
D A 45 kN
280 mm
 MA= 0 + HBE . 0,4 - 90 . 0,6 = 0
400 mm
HBE = 90 . 0,6 /0,4
 HBE = 135 kN

HAD + HBE = 90
HAD = 90 – 135 = - 45
E B 135 kN HBE = ? B  HAD = 45 kN
300 mm
200 mm
90 kN
C

barra AD = esticada
barra BE = comprimida

- Deslocamento na extremidade direita de cada barra:

𝑃𝐴𝐷 𝐿𝐴𝐷 (+45 . 103 ) .( 0,28)


AD: 𝛿𝐴 = = (200 . 109 ) . (𝜋 . 0,0102 )
= +0,201 . 10−3 𝑚 = +0,201 𝑚𝑚
𝐸𝐴𝐴𝐷

𝑃𝐵𝐸 𝐿𝐵𝐸 (−135 . 103 ) .( 0,30)


BE: 𝛿𝐵 = = (70 . 109 ) . (𝜋 . 0,0202 )
= −0,460 . 10−3 𝑚 = −0,460 𝑚𝑚
𝐸𝐴𝐵𝐸

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- Traçando o diagrama que indica os deslocamentos da linha de centro que passa


pelos pontos A, B e C , e utilizando a proporção de triângulo, o deslocamento do ponto
C é determinado.
A A A’
𝛿𝐴 = 0,201 𝑚𝑚
𝛿𝐵 = −0,460 𝑚𝑚 X=?

400 mm
𝛿𝐴 𝛿𝐵
= 400 - X
𝑋 (400 – X)

0,201 −0,460 B’ B
=
𝑋 (400 – X) B
200 mm
0,201 . 400 − 0,201 𝑋 = 0,460 𝑋

C’ C = ?
0,661 𝑋 = 80,4 → 𝑋 = 121,6 𝑚𝑚 C

𝛿𝐶 𝛿𝐵
=
600 − 121,6 (400 – 121,6)

𝛿𝐶 0,460
= → 𝛿𝐶 = 0,790 𝑚𝑚
478,4 278,4

b) a inclinação com a horizontal da viga rígida vale:

tg  = 0,201 / 121,6 mm  tg  = 1,653 . 10-3   = 0,09470

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Exemplo 5: A barra composta de aço A-36 (E= 210.103 MPa), é composta por dois
segmentos AB e BD, com áreas da seção transversal AAB= 600 mm2 e ABD= 1200
mm2. Considerando um comportamento elástico, determine:
a) determine o deslocamento vertical da extremidade A;
b) o deslocamento de C em relação a D;
c) a tensão normal média máxima;

Solução:
É necessário determinar a força interna de cada trecho,
a qual , é determinada por meio MÉTODO DAS SEÇÕES:

OBS: Iniciando a análise pelo topo  para não ter que calcular a reação de apoio D;
NAi = + 75 kN,
NBs = + 75 kN;
NBi = + 75 - 20 -20 = 35 kN,
NCs = + 35 kN;
NCi = + 35 - 40 - 40= - 45 kN;
NDs = - 45 kN;

ou
D. Normal

PAB = + 75 kN

PBC = + 35 kN

PCD = - 45 kN

Deslocamento do ponto A: quando não for mencionado em relação a que ponto fica
subentendido que o deslocamento será em relação ao ponto fixo, no caso ponto D:
𝑷𝒊 𝑳 𝒊 𝑷𝑨𝑩 𝑳𝑨𝑩 𝑷𝑩𝑪 𝑳𝑩𝑪 𝑷𝑪𝑫 𝑳𝑪𝑫
𝜹𝑨 = ∑ = 𝛿𝐴𝐵 + 𝛿𝐵𝐶 + 𝛿𝐶𝐷 = + +
𝑨𝒊 𝑬𝒊 𝑨𝑨𝑩 𝑬𝑨𝑩 𝑨𝑩𝑪 𝑬𝑩𝑪 𝑨𝑪𝑫 𝑬𝑪𝑫
𝒊

PAB = + 75 kN = 75.103 N (tração)


PBC = + 35 kN = 35.103 N (tração)
PAB = - 45 kN = 45.103 N (compressão)

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AAB = 600 mm2 = 600 . 10-6 m2;


ABD = 1200 mm2 = 1200.10-6 m2

E = 210.103 MPa = 210 . 109 N/m2

(75 . 103 ) . ( 1,0)


𝛿𝐴𝐵 = = +0,595 . 10−3 𝑚
(600 . 10−6 ) . (210 . 109 )

(35 . 103 ) . ( 0,75)


𝛿𝐵𝐶 = = +0,104 . 10−3 𝑚
(1200 . 10−6 ) . (210 . 109 )

(−45 . 103 ) . ( 0,50)


𝛿𝐶𝐷 = = −0,09 . 10−3 𝑚
(1200 . 10−6 ) . (210 . 109 )

a)
𝜹𝑨 = + 0,61 . 10−3 𝑚 = +0,61 𝑚𝑚

O deslocamento total é positivo, a barra alonga-se, assim o ponto A se afasta do ponto


D.

b)
O deslocamento do ponto C em relação D é negativo, o trecho CD contrai-se, assim os
pontos B e C se aproximam:

𝛿𝐶𝐷 = −0,090 . 10−3 𝑚 = −0,090 𝑚𝑚

c)A tensão normal média máxima da barra vale:


Trecho AB: PAB= 75 kN  AB= PAB/AAB  AB = 75 . 103 / 600 . 10-6
traçãoAB= 125,0 . 106 N/m2AB = 125,0 MPa

Trecho BC: PBC= 35 kN  BC= PBC/ABC  BC= 35 . 103 / 1200 . 10-6


traçãoBC= 29,17 . 106 N/m2BC = 29,17 MPa

Trecho CD: PCD = -45 kN  CD= PCD/ACD CD = -45 . 103 / 1200 . 10-6
 compressãoCD= -37,5 . 106 N/m2CD = -37,50 MPa
A tensão normal média máxima ocorre no trecho AB, sendo de 125 MPa

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2 Lista de exercícios

1) O tubo rígido é sustentado por um pino em C e por


um cabo de ancoragem AB de aço A-36 (E = 200 GPa)
com 5 mm de diâmetro. Considerando uma carga P de
1,5 kN e um comportamento elástico, determine o
quanto o cabo AB é esticado.
R: AB = + 2,12 . 10-3 m

2) A viga rígida é sustentada por um pino em C e por


um cabo de ancoragem AB de aço A-36 (E = 200 GPa)
com 5 mm de diâmetro. Considerando um carregamento
distribuído w de 1,5 kN/m e um comportamento elástico,
determine o quanto o cabo AB é esticado.
R:AB = + 3,97 . 10-3 m

3) O eixo de cobre (E = 126 GPa) está sujeito às cargas axiais mostradas na figura. Os
segmentos AB, BC e CD possuem os seguintes diâmetros, d AB = 20 mm, dBC = 25 mm
e dCD = 12. Considerando um comportamento elástico, determine:
a) o deslocamento da extremidade A em relação à extremidade D;
b) a máxima tensão normal média no eixo;

R: a) AD = + 0,385 . 10-2 m


b) CD = 265,25 MPa

4) A coluna de aço A-36 (E = 200 GPa) é usada para


suportar cargas simétricas dos dois pisos de um edifício.
Considerando um comportamento elástico, determine o
deslocamento vertical de sua extremidade A, quando
P1 = 200 N, P2 = 310 N e a coluna tiver área da
seção transversal de 14,625 mm2
R: AC = - 1,747 . 10-3 m

5) A coluna de aço A-36 (E = 200 GPa) é usada para


suportar cargas simétricas dos dois pisos de um edifício.
Considerando um comportamento elástico, determine o
valor determine das cargas P1 e P2 se A desloca 3 mm
para baixo e B desloca 2,25 mm para baixo quando as Exercícios: 4 e 5
cargas são aplicadas. A coluna tem área da
seção transversal de 14,625 mm2.
R: P1 = 304,63 N; P2 = 609,26 N
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6) A haste de aço A-36 (E = 200 GPA) está sujeita ao


carregamento mostrado. Se a área da seção transversal da
haste for de 60 mm2. Considerando um comportamento elástico,
determine:
a) o deslocamento do ponto A e do ponto B;
b) a máxima tensão normal média na haste;
R: a) A = 2,64 . 10-3 m; B = 2,31 . 10-3 m
b) CD = 268,67 MPa

7) A viga rígida AB está acoplada em B à haste metálica BC com 1,0 m de


comprimento e diâmetro de 50 mm. A tensão de tração admissível para a haste BC é
t_adm = 110 MPa e o módulo de elasticidade é E = 69 GPa. Considerando o
comportamento elástico determine:
a) o valor máximo de P que a haste metálica BC suporta;
b) a variação de comprimento da haste BC ( = ? - alongamento ou contração) e a
deformação axial elástica da haste ( =?);
c) o diâmetro da haste BC necessário para que a variação do seu comprimento inicial
seja de no máximo 1,5 mm;
R: a) P = 19,62 kN
b) BC = +1,59 . 10-3 m
c) d = 52 mm

8) O conjunto de pendural (barra rígida e haste AB) metálico é usado para suportar um
carregamento distribuído W = 18 kN. O material do conjunto possui módulo de
elasticidade de 70 GPa e uma tensão de escoamento de 266 MPa. Considerando um
fator de segurança contra o escoamento F.S. = 2,0 de modo a garantir um
comportamento elástico, determine:
a) o diâmetro da haste AB para suportar a carga W;
b) a variação de comprimento da haste AB
( = ? - alongamento ou contração)
c) o diâmetro da haste AB necessário para
que a variação do seu comprimento inicial
seja de no máximo 1,0 mm;
R: a) d = 19,7 mm
b) AB = + 2,85 . 10-3 m
c) d = 33,2 mm

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9) Se a viga rígida AC for suportada por uma barra AB e apoiada em C sobre um bloco
rígido. A barra AB é de resina de poliéster (E= 3,22 GPa) e possui diâmetro de 40 mm.
Devido a uma carga P = 80 kN. Considerando um comportamento elástico, determine:
a) a variação do comprimento inicial da barra (alongamento ou encurtamento:  =?);
b) o ângulo de inclinação da viga quando a carga P for aplicada;
c) o diâmetro da haste AB necessário para que a variação do seu comprimento inicial
seja de no máximo 1,0 mm;
R: a) AB = + 19,78 . 10-3 m
b)  = 0,760
c) d = 17,8 cm

10) O poste é sustentado por um pino em C e por um arame de ancoragem AB de aço


A-36 (E = 200 GPa). Se o diâmetro do arame for 5 mm. Considerando um
comportamento elástico, determine:
a) a variação de comprimento do arame AB
( = ? - alongamento ou contração) e a
deformação axial elástica do arame ( =?);
b) o diâmetro necessário para que o arame
deforme no máximo 0,5 mm;
R: a) AB = 1,06 . 10-2 m
b) d = 23 mm

11) O conjunto é composto por três hastes de titânio (E = 350 GPa) e uma barra rígida
AC. A área da seção transversal de cada haste é dada na figura. Considerando um
comportamento elástico, determine o deslocamento vertical do ponto F.
R: F = 2,235 . 10-3 m

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12) O conjunto é composto por três hastes de titânio (E = 350 GPa) e uma barra rígida
AC. A área da seção transversal de cada haste é dada na figura. Considerando um
comportamento elástico, determine o deslocamento horizontal do ponto F;
R: F = + 0,1166 . 10-3 m


13) Se a viga rígida AC for suportada por uma barra AB e apoiada sobre o poste CD. A
barra AB possui diâmetro de 12 mm e o poste CD possui diâmetro de 40 mm, ambos
feitos de resina de poliéster (E= 3,22 GPa). Considerando uma carga P de 8,0 kN e um
comportamento elástico, determine:
a) variação do comprimento da barra e do poste (alongamento ou encurtamento:  =?);
b) o ângulo de inclinação da viga quando a carga P for aplicada;
R: a)AB = + 2,20 . 10-2 m
CD = - 0,4943 . 10-3 m
b)  = 0,820

14) A viga rígida AEC é suportada em suas extremidades por dois tirantes de aço A-36.
Considerando um comportamento elástico, determine:
a) o deslocamento vertical do ponto E;
b) o ângulo de inclinação da viga AEC com a horizontal.
c) o menor diâmetro dos tirantes de modo que a viga rígida permaneça na
horizontal, considerando adm_aço = 160 MPa.

Tirantes de aço, com os seguintes diâmetros:


dAB = 12 mm e dCD = 22 mm.
Eaço = 200 GPa;
w = 7 kN/m; W
x = 1,60 m

R: a) E = 0,257 mm E

b)  = 0,01210
c) dAB = 7,73 mm; dCD = 5,45 mm

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15) O conjunto é composto por duas hastes de titânio (E = 350 GPa) e uma barra rígida
BDE. A área da seção transversal de cada haste é dada na figura. Considerando um
comportamento elástico, determine o ângulo de inclinação da barra rígida BDE;
LAB = 1,20 m; AAB = 600 mm2;
LCD = 1,80 m; ACD = 900 mm2;

R:  = 0,0330
A B

0,60 m

C D

0,30 m
E 30 kN

16) A barra rígida BDE é suspensa por duas barras AB e CD. A barra AB é de alumínio
(Ealu = 70 GPa) e uma seção transversal com área de 500 mm 2, a barra CD é de aço
(Eaço = 200 GPa) e uma seção transversal com área de 600 mm 2. Considerando um
comportamento elástico, determine:
a) os deslocamentos dos pontos B e D;
b) o ângulo de inclinação da barra rígida BDE;
R: a) AB = - 0,514 . 10-3 m
CD = + 0,30 . 10-3 m
b)  = 0,230

17) A barra rígida BCE é suspensa por duas hastes AB e CD, ambas de seção
transversal retangular e uniforme (6,35 x 25,4 mm) e de aço (Eaço = 200 GPa).
Considerando um comportamento elástico, determine a maior carga vertical P que
pode ser aplicada no ponto E se o deslocamento vertical para baixo do ponto E não
pode exceder 0,254 mm.

R: P = 3,151 kN P

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