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URGENTE
PROCESSO Nº 0802104-52.2018.4.05.8300
I.1. Quanto aos anos de 2001 a 2007, foi o Tribunal de Contas da União que
verificou que o aumento foi abusivo e acima da inflação:
“9.1. determinar à Agência Nacional de Energia Elétrica, com fulcro no inciso I, art. 14 da Lei
9.427/96 e § 1°, art. 6° da Lei 8.987/95, que:
9.1.1.2. os ganhos de escala, decorrentes do aumento da demanda, não são repassados para o
consumidor, provocando o desequilíbrio econômico-financeiro do contrato;
9.1.4. apresente ao TCU, no prazo de 60 (sessenta) dias, a avaliação referida no item 9.1.3;
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9.1.5. estenda os ajustes metodológicos que vierem a ser feitos no contrato da CELPE às demais
empresas concessionárias de energia elétrica do país;”
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CELPE. Logo, é ilegal permitir que o preço inicialmente proposto e declarado vencedor,
por atender ao princípio da modicidade, seja aviltado e aumentado sem base real, apenas
para incrementar o lucro da Concessionária, em clara burla ao princípio da licitação. Ou
seja, quem pagou a privatização da Celpe foi o consumidor pernambucano.
Em 2017, houve o reajuste médio de 7,62%, que a princípio acontece a cada ano
afora o aumento anual. Ora, seja pelo IPCA 2,95%, seja pelo IGPM -0,52%, seja pelo
INPC 2,07%, o aumento da tarifa elétrica da Celpe foi superior ao índice inflacionário.
Após ter dado uma trégua ante a auditoria do TCU, a Celpe vem repetir a fórmula
juntamente com a Aneel, que prejudica o consumidor pernambucano.
II. Requerimentos
OAB/PE 12.310
Processo: 0802104-52.2018.4.05.8300
Assinado eletronicamente por:
ANTONIO RICARDO ACCIOLY CAMPOS - Advogado 18022115564860500000004799687
Data e hora da assinatura: 21/02/2018 15:57:35
Identificador: 4058300.4785682
Para conferência da autenticidade do documento: https://pje.jfpe.jus.br/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam 3/3