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ECLESIOLOGIA
Doutrina Concernente à Igreja
INTRODUÇÃO:
Jesus projetou, claramente, a existência duma sociedade de seus seguidores que
daria aos homens seu Evangelho e ministraria à humanidade no seu Espírito, e
que trabalharia pelo aumento do reino de Deus como ele o fez. Ele não modelou
nenhuma organização e nenhum plano de governo para essa sociedade… Ele fez
algo mais grandioso que lhe dar organização — ele lhe concedeu vida. Jesus
formou essa sociedade de seus seguidores chamando-os a unirem-se a ele,
comunicando-lhes, durante o tempo em que esteve no mundo, tanto quanto fosse
possível, de sua própria vida, de seu Espírito e de seu propósito. Ele prometeu
continuar até ao fim do mundo concedendo sua vida à sua sociedade, à sua igreja.
Podemos dizer que seu dom à igreja foi ele mesmo. — Robert Hastings Nichols.
I. A NATUREZA DA IGREJA
(f) Cristãos. São ―cristãos‖ porque sua religião gira em tomo da Pessoa de Cristo.
(g) Os do Caminho. Nos dias primitivos muitas vezes eram conhecidos como ―os
do Caminho‖ (Versão Brasileira) (Atos 9:2) porque viviam de acordo com uma
maneira especial de viver.
3. Ilustrações da igreja.
(a) O corpo de Cristo. O Senhor Jesus Cristo deixou este mundo há mais de
dezenove séculos; entretanto, ele ainda está no mundo. Com isso queremos dizer
que sua presença se faz sentir por meio da igreja, a qual é seu corpo. Assim como
ele viveu sua vida natural na terra, em um corpo humano individual, assim
também ele vive sua vida mística em um corpo tomado da raça humana em geral.
Na conclusão dos Evangelhos não escrevemos: ―Fim‖, mas, ―Continua‖, porque
a vida de Cristo continua a ter expressão por meio dos seus discípulos como se
evidencia no livro de Atos dos Apóstolos e pela subsequente história da igreja.
―Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós‖ (João 20:21). ―Quem
vos recebe, a mim me recebe‖ (Mat. 10:40). Antes de partir da terra, Cristo
prometeu assumir esse novo corpo. Entretanto, usou outra ilustração: ―Eu sou a
videira, vós as varas‖ (João 15:5). A videira está incompleta sem as varas e
as varas nada são à parte da vida que flui da videira. Se Cristo há de ser
conhecido pelo mundo, terá que ser mediante aqueles que tomam o seu nome e
participam de sua vida. Na medida em que a igreja se tem mantido em contato
com Cristo, sua Cabeça, assim tem participado de sua vida e experiências. Assim
como Cristo foi ungido no Jordão, assim também a igreja foi ungida no
Pentecoste. Jesus andou pregando o Evangelho aos pobres, curando
os quebrantados de coração, e pregando libertação aos cativos; e a verdadeira
Igreja sempre tem seguido em suas pisadas. ―Qual ele é, somos nós também neste
mundo‖ (1João 4:17). Assim como Cristo foi denunciado como uma ameaça
política e, finalmente, crucificado, assim também sua igreja, em muitos casos,
tem sido crucificada (figurativamente falando) por governantes perseguidores.
Mas tal qual o seu Senhor, ela ressuscitou! A vida de Cristo dentro dela a torna
indestrutível. Este pensamento da identificação da igreja com Cristo certamente
estava na mente de Paulo quando falou: ―na minha carne cumpro o resto das
aflições de Cristo, pelo corpo, que é a igreja‖ (Col. 1:24). O uso dessa ilustração
faz lembrar que a igreja é um organismo e não meramente uma organização.
Uma organização é um grupo de indivíduos voluntariamente associados com um
propósito especial, tal como uma organização fraternal ou um sindicato. Um
organismo é qualquer coisa viva, que se desenvolve pela vida inerente. Usado
figuradamente, significa a soma total das partes entrelaçadas, na qual a relação
mútua entre elas implica uma relação do conjunto. Desse modo, um automóvel
(b) O templo de Deus. (1Ped. 2:5,6.) Um templo é um lugar em que Deus, que
habita em toda parte, se localiza a si mesmo em determinado lugar, onde seu
povo o possa achar ―em casa‖. (1Reis 8:27.) Assim como Deus morou no
Tabernáculo e no templo, assim também vive, por seu Espírito, na igreja.
(Efés 2:21,22; 1Cor. 3:16,17.) Neste templo espiritual os cristãos,
como sacerdotes, oferecem sacrifícios espirituais, sacrifícios de oração, louvor e
boas obras.
(c) A noiva de Cristo. Essa é uma ilustração usada tanto no Antigo como no
Novo Testamento para descrever a união e comunhão de Deus com seu povo. (2
Cor. 11:2; Efés. 5:25-27; Apoc. 19:7; 21:2; 22:17.) Mas devemos lembrar que é
somente uma ilustração, e não se deve forçar sua interpretação. O propósito dum
símbolo é apenas iluminar um determinado lado da verdade e não o de prover o
fundamento para uma doutrina.
1. Considerada profeticamente.
Israel é descrito como uma igreja no sentido de ser uma nação chamada dentre as
outras nações a ser um povo de servos de Deus. (Atos 7:38.) Quando o Antigo
Testamento foi traduzido para o grego, a palavra ―congregação‖ (de Israel) foi
traduzida ―ekklesia‖ ou ―igreja‖. Israel, pois, era a congregação ou a igreja de
Jeová. Depois de a igreja judaica o ter rejeitado, Cristo predisse a fundação duma
nova congregação ou igreja, uma instituição divina que continuaria sua obra no
terra (Mat. 16:18). Essa é a igreja de Cristo, que veio a ter existência no dia
de Pentecoste.
2. Considerada Historicamente.
A igreja de Cristo veio a existir, como igreja, no dia de Pentecoste, quando foi
consagrada pela unção do Espírito. Assim como o Tabernáculo foi construído e
depois consagrado pela descida da glória divina (Êxo. 40:34), assim os primeiros
membros da igreja foram congregados no cenáculo e consagrados como igreja
pela descida do Espírito Santo. É muito provável que os cristãos primitivos
vissem nesse evento o retorno da ―Shekinah‖ (a glória manifesta no Tabernáculo
e no templo) que, havia muito, partira do templo, e cuja ausência era lamentada
por alguns dos rabinos. Davi juntou os materiais para a construção do templo,
mas a construção foi feita por seu sucessor, Salomão. Da mesma maneira, Jesus,
durante seu ministério terreno, havia juntado os materiais da sua igreja, por assim
dizer, mas o edifício foi erigido por seu sucessor, o Espírito Santo. Realmente,
essa obra foi feita pelo Espírito, operando mediante os apóstolos que lançaram os
fundamentos e edificaram a igreja por sua pregação, ensino e organização.
Portanto, a igreja é descrita como sendo ‖edificados sobre o fundamento dos
apóstolos…‖ (Efés. 2:20).
V. AS ORDENANÇAS DA IGREJA.
1. O batismo.
(a) O modo. A palavra ―batizar‖, usada na fórmula de Mateus 28:19.20. Significa
literalmente mergulhar ou imergir. Essa interpretação é confirmada por eruditos
da língua grega e pelos historiadores da igreja. Mesmo eruditos pertencentes a
igrejas que batizam por aspersão admitem que a imersão era o modo primitivo de
batizar. Além disso, há razões para crer que para os judeus dos tempos
apostólicos, o mandamento de ser ―batizado‖ sugeriria ―batismo de prosélito‖,
que significava a conversão dum pagão ao Judaísmo. O convertido estava de pé
na água, até ao pescoço, enquanto era lida a lei, depois do que ele mesmo
se submergia na água, como sinal de que fora purificado das contaminações do
paganismo e que começara uma nova vida como membro do povo da aliança. De
onde veio, então, a prática da aspersão e de derramar a água? Quando a igreja
abandonou a simplicidade do Novo Testamento, e foi influenciada pelas ideias
pagãs, atribuiu importância antibíblica ao batismo nas águas, o qual veio a ser
considerado inteiramente essencial para se alcançar a regeneração. Era, portanto,
administrado aos enfermos e moribundos. Posto que a imersão não era possível
em tais casos, o batismo era administrado por aspersão. Mais tarde, por causa da
conveniência do método, este generalizou-se. Também, por causa da importância
da ordenança, era permitido derramar a água quando não havia suficiente
para praticar a imersão. Notem a seguinte citação dum antigo escritor do segundo
(d) A eficácia. O batismo nas águas, em si não tem poder para salvar; as pessoas
são batizadas, não para serem salvas, mas porque já são salvas. Portanto, não
podemos dizer que o rito seja absolutamente essencial para a salvação. Mas
podemos insistir em que seja essencial para a integral obediência a Cristo. Como
a eleição do presidente da nação se completa pela sua posse do governo, assim a
eleição do convertido pela graça e pela glória de Deus se completa por sua
pública admissão como membro da igreja de Cristo.
1) Salvação. O batismo nas águas é um drama sacro (se nos permitem falar
assim), representando os fundamentos do Evangelho. A descida do convertido às
águas retrata a morte de Cristo efetuada; a submersão do convertido fala da morte
ratificada, ou seja, o seu sepultamento; o levantamento do converso significa a
conquista sobre a morte, isto é a ressurreição de Cristo.
(b) Instrução. A Ceia do Senhor é uma lição objetiva que expõe os dois
fundamentos do Evangelho:
Das epístolas de Paulo inferimos que havia duas classes de reuniões para
adoração: uma consistia em oração, louvor, e pregação; a outra era um culto de
adoração, conhecido como a ‖Festa de Amor‖ (―ágape‖, em língua grega). O
primeiro era culto público; o segundo era um culto particular ao qual eram
admitidos somente os cristãos.
1. O culto público.
O culto público, segundo o historiador Robert Hastings Nichols, era ―realizado
pelo povo conforme o Espírito movesse as pessoas‖. Citamos um trecho dos
escritos desse historiador: Oravam a Deus e davam testemunhos e instruções
espirituais. Cantavam os Salmos e também os hinos cristãos, os quais começaram
a ser escritos no primeiro século. Eram lidas e explicadas as Escrituras do
Antigo Testamento, e havia leitura ou recitação decorada dos relatos das palavras
e dos atos de Jesus. Quando os apóstolos enviavam cartas às igrejas, a exemplo
das Epístolas do Novo Testamento, essas também eram lidas. Esse singelo culto
podia ser interrompido a qualquer momento pela manifestação do Espírito na
forma de profecia, línguas e interpretações, ou por alguma iluminação inspirada
sobre as Escrituras. Essa característica da adoração primitiva é reconhecida por
todos os estudantes sérios da história da igreja, não importando sua filiação
denominacional ou escola de pensamento. Pela leitura de 1Cor. 14:24, 25
sabemos que essa adoração inspirada pelo Espírito era um meio poderoso de
atrair e evangelizar os não-convertidos.
2. O culto particular.
1 – O Governo da Igreja.
É evidente que o propósito do Senhor era que houvesse uma sociedade de seus
seguidores que comunicasse seu Evangelho aos homens e o representasse no
mundo. Mas ele não moldou nenhuma organização ou plano de governo; não
estabeleceu nenhuma regra detalhada de fé e prática. Entretanto, ele ordenou os
dois singelos ritos de batismo e comunhão. Ao mesmo tempo, ele não desprezou
a organização, pois sua promessa concernente ao Consolador vindouro deu
a entender que os apóstolos seriam guiados em toda a verdade concernente a
esses assuntos. O que ele fez para a igreja foi algo mais elevado do que
organização: ele lhe concedeu sua própria vida, tornando-a organismo vivo.
Assim como o corpo vivo se adapta ao meio ambiente, semelhantemente, ao
corpo vivo de Cristo foi dada liberdade para selecionar suas próprias formas de
organização, segundo suas necessidades e circunstâncias. Naturalmente, a igreja
não era livre para seguir nenhuma manifestação contrária aos ensinos de Cristo
ou à doutrina apostólica. Qualquer manifestação contrária aos princípios das
Escrituras é corrupção. Durante os dias que se seguiram ao Pentecoste, os crentes
praticamente não tinham nenhuma organização, e por algum tempo faziam os
cultos em suas casas e observavam as horas de oração no templo. (Atos 2:46.)
Isso foi completado pelo ensino e comunhão apostólicos. Ao crescer
numericamente a igreja, a organização originou-se das seguintes causas:
primeira, oficiais da igreja foram escolhidos para resolver as emergências que
surgiam, como, por exemplo, em Atos 6:1-5; segunda, a possessão de
dons espirituais separava certos indivíduos para a obra do ministério.
b)Profetas e Profetizas:
Profeta ou profetisa era um homem ou mulher escolhido por Deus para falar por
Ele e relatar fatos no plano divino.
c)Mestres:
Dotados de dons para exposição da Palavra.
1) Professor; instrutor (Sl 119.99; Mt 10.24).
2) Título de Jesus, que tinha autoridade ao ensinar (Mc 12.14).
3) Pessoa perita em alguma ciência ou arte (Êx 35.35).
4) Pessoa que se destaca em qualquer coisa (Pv 24.8; Ez 21.31).
5) Capitão (Jn 1.6).
Origem
Alguns estudiosos da Bíblia estabelecem uma relação entre o "hazzan" da
sinagoga judaica e o serviço cristão do diácono.
O "hazzan" abria e fechava as portas da sinagoga, mantinha-a limpa e distribuía
os livros para leitura.
Jesus provavelmente passou o rolo do livro de Isaías para um diácono depois que
acabou de lê-lo (Lucas 4:20).
Outros estudiosos do Novo Testamento dão atenção considerável à escolha dos
sete (Atos 6:1-6); veem aquele ato como um precursor histórico de uma estrutura
mais desenvolvida (Filipenses 1:1; I Timóteo 3:8-13 - as duas referências
específicas ao "ofício" de diácono).
Cada apóstolo já estava sobrecarregado com várias responsabilidades.
No entanto, os doze apóstolos propuseram uma divisão do trabalho para
assegurar assistência às viúvas gregas na distribuição diária que a igreja fazia de
alimento e donativos.
Sete homens de boa reputação, cheios do Espírito de Deus e de sabedoria (Atos
6:3), se destacaram na congregação de Jerusalém, praticando caridade e
atendendo necessidades físicas.
Alguns lembram que o diaconato não devia ser relacionado somente a caridade,
pois os diáconos eram pessoas de estatura espiritual.
Estêvão, por exemplo, "cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais
entre o povo" (Atos 6:8).
Filipe, apontado como um dos sete, "os evangelizava a respeito do reino de Deus
e do nome de Jesus Cristo" (Atos 8:12).
Filipe também batizava (Atos 6:38) e é mencionado como um evangelista (Atos
21:8).
Muitas igrejas provavelmente adotaram como modelo "os sete de Jerusalém" no
seu quadro de diáconos.
Em I Timóteo 3:8-13 são dadas instruções sobre as qualificações da função de
diácono, a maioria delas se relacionando ao caráter e comportamento pessoais.
Um diácono deveria falar a verdade, ser marido de uma só mulher, "não dado a
muito vinho", e um pai responsável. Alguns diáconos: Timóteo (I
Tessalonicenses 3:2; I Timóteo 4:6), Tíquico (Colossenses 4:7), Epafras
(Colossenses 1:7), Paulo (I Coríntios 3:5) e o próprio Cristo (Romanos 15:8).
A diaconia bíblica não se caracteriza por poder e proeminência mas por serviço
ao próximo, por cuidados pastorais.
Diaconisas:
As mulheres também exerciam a função de diaconisas.
Em Timóteo 3:11, lemos que elas deveriam ser "respeitáveis, não maldizentes,
mas temperantes e fiéis em tudo".
Por causa do grande número de mulheres convertidas (Atos 5:14; 17:4), as
mulheres atuavam na área de visitação, instruíam sobre discipulado e assistiam
no batismo.
Em Romanos 16:1-2, lemos que Paulo elogiou Febe por ser uma ajudadora no
serviço da igreja de Cencréia.
Em Romanos 12:8 e I Timóteo 3:4-5 encontramos outras qualidades desejadas no
diácono.
d)Obreiro: Todo cristão que realiza a obra de Deus; Trabalhador; operário (1Cr
4.21; 2Tm 2.15). 2) Pessoa que pratica ou planeja (Sl 14.4).
1 - Fazer um Estatuto
O primeiro passo é fazer um estatuto. Para Ter valor jurídico, o estatuto deve ser
registrado em cartório. O cartório por sua vez para registrar vai fazer algumas
exigências:
Apresentação do estatuto em duas vias originais.
2 - Certificado Jurídico
O segundo passo é dar entrada na receita federal com o estatuto registrado para
se adquirir o CNPJ (certificado nacional de pessoa jurídica).
3 – Alvará de funcionamento
O terceiro passo é fazer um alvará de funcionamento junto à prefeitura
municipal.