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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
AULA 03
Olá pessoal!
SUMÁRIO
3 Também contribuem para o SESC e o SENAC as empresas prestadoras de serviço, salvo quando integram
9O contrato de gestão celebrado entre o Poder Público e as OS é diferente do previsto no art. 37, §8º da
CF, o qual é celebrado entre o Poder Público e entidades da Administração Indireta ou órgãos da
Administração Direta, com a finalidade de ampliar a sua autonomia gerencial, orçamentária e financeira, e
sobre o qual falaremos quando estudarmos as agências executivas
Quando for a entidade contratante, a organização social não precisa realizar licitação nos
termos da Lei 8.666/1993, mas deverá observar os procedimentos de regulamento próprio,
conduzindo as contratações de forma pública, objetiva e impessoal.
Por outro lado, quando for a entidade contratada pelo Poder Público para prestar serviços
previstos no contrato de gestão, a licitação é dispensável.
A desqualificação como OS pode ser feita A desqualificação como Oscip pode ser feita
pelo Poder Executivo, em processo a pedido da própria entidade, por iniciativa
administrativo, assegurado o contraditório e de qualquer cidadão ou do Ministério
a ampla defesa. Público, em processo administrativo ou
judicial, assegurado o contraditório e a
ampla defesa.
Por fim, ressalte-se que uma entidade não pode ser qualificada
como OS e OSCIP ao mesmo tempo.
14 O art. 3º lista outros casos em que as exigências da Lei 13.019/2014 não se aplicam, a exemplo das
Note que as definições são iguais nos seguintes aspectos: (i) todos
os termos são instrumentos de parcerias entre a Administração Pública e
as Organizações da Sociedade Civil; (ii) todos os instrumentos têm por
finalidade a consecução de atividades de interesse público e recíproco.
As diferenças são as seguintes: enquanto o termo de colaboração
é proposto pela Administração Pública (a OSC é chamada a “colaborar”
com a Administração), o termo de fomento é proposto pela
Organização da Sociedade Civil (a Administração “fomenta” a proposta
apresentada pela entidade), sendo que ambos envolvem a transferência
de recursos financeiros (no caso, do Poder Público para a entidade
privada). Por sua vez, o acordo de cooperação é celebrado nas
hipóteses em que não há transferência de recursos financeiros,
independentemente de quem propõe o ajuste.
Chamamento público
Como regra, a celebração de termos de colaboração ou de termos
de fomento depende da prévia realização de chamamento público,
exceto aqueles que envolvam recursos decorrentes de emendas
parlamentares às leis orçamentárias anuais (art. 24 c/c art. 29 e 35, I).
20 Art. 26. A destinação de recursos para, direta ou indiretamente, cobrir necessidades de pessoas físicas ou
déficits de pessoas jurídicas deverá ser autorizada por lei específica, atender às condições estabelecidas na lei
de diretrizes orçamentárias e estar prevista no orçamento ou em seus créditos adicionais.
Vedações
O art. 39 da Lei 13.019/2014 apresenta uma série de vedações
relacionadas à situação das OSC e de seus dirigentes.
Nos termos do referido dispositivo, ficará impedida de celebrar
termo de colaboração, termo de fomento ou acordo de cooperação, ou de
receber novos recursos no âmbito de parcerias em execução, a OSC que:
Ainda que a lei não exija a realização de licitação para aplicação dos
recursos da parceria, é importante salientar que o regime jurídico
instituído pela Lei 13.019 tem como fundamentos a “gestão pública
democrática, a participação social, o fortalecimento da sociedade civil, a
transparência na aplicação dos recursos públicos, os princípios da
legalidade, da legitimidade, da impessoalidade, da moralidade, da
publicidade, da economicidade, da eficiência e da eficácia”. Assim,
quaisquer atos adotados com base na Lei 13.019 devem observar tais
princípios, inclusive as contratações realizadas pela OSC.
A Lei 13.019 expressamente veda que a OSC utilize recursos
vinculados à parceria para finalidade alheia ao objeto pactuado. A OSC
também não pode utilizar os recursos da parceria para pagar, a qualquer
Prestação de contas
A OSC deve prestar contas à Administração Pública com a finalidade
de demonstrar a boa e regular aplicação dos recursos recebidos,
especialmente no que tange ao cumprimento do objeto da parceria e ao
alcance das metas e dos resultados previstos.
A prestação de contas compreende duas fases:
1) Apresentação das contas, de responsabilidade da Organização da
Sociedade Civil;
Sanções e responsabilidades
A Administração Pública poderá aplicar sanções à OSC na hipótese
de execução da parceria em desacordo com o plano de trabalho e com as
normas legais.
21 A tomada de contas especial é um procedimento que tem como objetivo apurar eventuais danos ao
ENTIDADES DE APOIO
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
De início, nunca é demais lembrar que as agências executivas não
são uma entidade paraestatal. Tampouco são uma nova espécie de
entidade administrativa. Trata-se, na verdade, de uma qualificação que
poderá ser conferida pelo Poder Público às autarquias e às fundações
públicas que com ele celebrem contrato de gestão e atendam aos
demais requisitos fixados na Lei 9.649/1998.
O contrato de gestão que possibilita a qualificação como agência
executiva é aquele previsto no art. 37, §8º da Constituição Federal, a
saber:
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e
entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada
mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder
público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o
órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:
I - o prazo de duração do contrato
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos,
obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
24 No caso das agências executivas, a qualificação também pode ser dada às fundações públicas.
25 Carvalho Filho (2014, p. 494).
AGÊNCIAS REGULADORAS
reguladoras atualmente existentes, haja vista não existir uma lei que
discipline as agências reguladoras de uma forma geral. Desse modo, é
possível existirem agências que não se enquadrem em um ou outro
aspecto apresentado no conceito.
Por exemplo, embora todas as agências reguladoras até hoje
instituídas na esfera federal tenham adotado a forma de autarquia sob
regime especial, não há obrigatoriedade de que seja sempre assim. Em
tese, elas poderiam, inclusive, serem órgãos despersonalizados
integrantes da Administração Direta. No entanto, costuma-se adotar a
forma de autarquia sob regime especial em razão das atividades exercidas
pela entidade, típicas do Poder Público (regulação, poder de polícia,
aplicação de sanções etc.), o que demanda a natureza jurídica de
direito público. Ademais, as autarquias sob regime especial são dotadas
de maior autonomia em relação ao Poder Executivo do que os órgãos da
Administração Direta e até mesmo do que as autarquias comuns,
característica essencial para o tipo de atividade que exercem.
Pode-se considerar a existência de dois tipos de agências reguladoras
no direito brasileiro:
As que exercem típico poder de polícia, com a imposição de
limitações administrativas, fiscalização e repressão; é o caso, por
exemplo, da Anvisa, da ANS e da ANA.
As que regulam e controlam as atividades que constituem objeto
de concessão, permissão ou autorização de serviço público
(telecomunicações, energia elétrica, transportes etc.) ou de
concessão para exploração de bem público (petróleo,
rodovias); é o caso, por exemplo, da ANATEL, ANEEL, ANP e da
ANTT.
Detalhe interessante é que, de todas as agências reguladoras, apenas
a ANATEL e a ANP possuem previsão específica na Constituição, sob a
expressão “órgão regulador” (art. 21, XI e art. 177, §2º, inciso III,
respectivamente28). As demais têm base exclusivamente nas leis que as
criaram.
10. (Cespe – MPU 2010) Considere que os representantes legais de uma empresa
distribuidora de energia elétrica estejam inconformados com decisão da Agência
Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), reguladora do setor elétrico. Nessa situação,
não cabe recurso hierárquico da decisão da ANEEL, salvo quanto ao controle de
legalidade.
Comentário: O item está correto. Nos casos de atividade típica de
regulação, a agência tem total autonomia para agir, não sendo possível que
suas decisões sejam reformadas por outros órgãos administrativos, nem
mesmo pelo Ministério supervisor, através de recurso hierárquico.
Porém, quando extrapola os limites da sua competência definidos em lei,
parte da doutrina admite o cabimento de recurso hierárquico impróprio
dirigido ao Ministério supervisor da agência. Além do controle de legalidade,
11. (Cespe – ANATEL 2012) A ANATEL, por ser agência reguladora integrante da
administração indireta, exerce o poder regulamentar com maior vigor, podendo
inovar na ordem jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos
autônomos.
Comentário: Embora o poder normativo das agências reguladoras seja
considerado bastante amplo, possibilitando que elas, inclusive,
complementem a lei em determinados aspectos de natureza técnica, em
hipótese alguma as agências podem inovar na ordem jurídica com a edição de
atos normativos primários e regulamentos autônomos. Com efeito, a atuação
normativa das agências reguladoras, complementando as disposições da lei,
depende de expressa autorização dada pela própria lei, vale dizer, consiste na
edição de regulamentos delegados ou autorizados.
Gabarito: Errado
possa ser editado um ato ou tomada uma decisão que possa afetar o
direito deles.
12. (ESAF – CGU 2006) Pelo sistema constitucional brasileiro, a categoria das
agências reguladoras apresentam competência de natureza:
a) legislativa e administrativa.
b) legislativa, administrativa e jurisdicional.
c) exclusivamente legislativa.
d) administrativa e jurisdicional.
e) exclusivamente administrativa.
Comentários: As agências reguladoras são entidades administrativas,
integrantes do Poder Executivo e, portanto, suas competências possuem
natureza administrativa (opção “e”).
É certo que algumas de suas competências possuem características
semelhantes às funções legislativa e jurisdicional, por exemplo, quando
editam regulamentos e quando solucionam conflitos entre empresas
concessionárias e usuários dos serviços públicos. Porém, frise-se, tais
competências são apenas semelhantes às funções legislativa e jurisdicional
“típicas”, mas com elas não se confundem, por lhes faltar determinados
atributos. Com efeito, os regulamentos editados pelas agências reguladoras
não podem inovar no ordenamento jurídico, vale dizer, não podem criar
direitos e obrigações não previstos em lei. O poder regulamentar das agências,
embora seja considerado bastante amplo, não pode extrapolar os limites
estabelecidos pela lei. E quanto à solução de conflitos, as decisões tomadas
pelas agências não possuem o atributo da definitividade, podendo ser
apreciadas pelo Poder Judiciário, desde que provocado. Portanto, pode-se
afirmar que, mesmo quando editam normativos ou solucionam conflitos, as
agências reguladoras exercem competência de natureza administrativa.
Gabarito: alternativa “e”
d) Deslegalização.
e) Desconcentração.
Comentários: Trata-se do fenômeno da deslegalização (opção “d”), que
consiste na possibilidade de o Legislativo rebaixar hierarquicamente
determinada matéria para que ela possa vir a ser tratada por regulamento. Ou
seja, ocorre a deslegalização quando uma lei editada pelo Poder Legislativo
contenha autorização para que um regulamento, editado pela Administração
Pública, venha a tratar sobre a matéria regulada na lei. Um exemplo é a
Lei 12.382/2011, que fixou o salário mínimo para 2011 e permitiu que o reajuste
e a atualização do valor fossem feitos mediante decreto.
Embora muitos doutrinadores sejam contrários à prática da
deslegalização (por exemplo, Celso Antônio Bandeira de Melho e Justen Filho,
para os quais nesse caso, a lei atuaria delegando competência legislativa, o
que só é possível em sede constitucional), costuma-se indicar que esse
instituto oferece substrato teórico-jurídico para a criação e funcionamento das
agências reguladoras, principalmente em razão do poder normativo dessas
entidades.
É que, conforme salienta Maria Sylvia Di Pietro, às agências reguladoras
está sendo dado o “poder de ditar normas com a mesma força de lei e com
base em parâmetros, conceitos indeterminados, standards nela contidos”. Em
outras palavras, uma lei deslegalizadora estabelece diretrizes para que um
regulamento possa vir a atuar dentro desses standards estabelecidos.
Assim, prossegue a autora, a lei muitas vezes utiliza conceitos jurídicos
indeterminados, cujo sentido tem que ser definido por órgãos técnicos
especializados. Por exemplo, a Lei 9.782/1999, que criou a Anvisa, dá a ela
competência para estabelecer normas e padrões sobre “limites de
contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais pesados e outros que
envolvam risco à saúde” (art. 7º, IV); a Agência, dentro de seus conhecimentos
técnicos, vai poder, licitamente, sem inovar na ordem jurídica, baixar ato
normativo definindo os “contaminantes”, os “resíduos técnicos” etc., e
estabelecendo os respectivos padrões e limites. Trata-se de conceitos
indeterminados que a Agência vai tornar determinados. Todavia, frise-se, se a
Agência for além do previsto na lei ao exercer essa função, estará infringindo o
princípio da legalidade.
Gabarito: alternativa “d”
14. (Cespe – AGU 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são
regidas pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego
público.
Comentário: O quesito está errado. Os servidores das agências
reguladoras federais são regidos pelo regime estatutário previsto na Lei
8.112/1990, e não pela CLT. Originariamente, o art. 1º da Lei 9.986/2000
estabeleceu o regime celetista para as agências. Todavia, a eficácia deste
dispositivo foi suspensa em razão de medida liminar deferida pelo STF no bojo
da ADI 2310, na qual o Supremo considerou o regime de emprego público
incompatível com a atividade a ser desenvolvida pelo pessoal das agências
reguladoras. Essa ADI acabou por perder seu objeto com a promulgação da
Lei 10.871/2004, cujo art. 6º prescreve que o regime jurídico do pessoal das
agências é o instituído pela Lei 8.112/1990, ou seja, o regime estatutário
aplicável aos servidores federais em geral, sendo esta a regra atualmente
vigente.
Ressalte-se que, nos termos do art. 3º, parágrafo único da
Lei 10.871/2004, aos servidores das agências reguladoras, no exercício das
atribuições de natureza fiscal ou decorrentes do poder de polícia, são
asseguradas as prerrogativas de promover a interdição de estabelecimentos,
instalações ou equipamentos, assim como a apreensão de bens ou produtos, e
de requisitar, quando necessário, o auxílio de força policial federal ou
estadual, em caso de desacato ou embaraço ao exercício de suas funções. De
fato, como se percebe, prerrogativas dessa espécie não se compatibilizam
com o regime celetista.
Gabarito: Errado
QUESTÕES DE PROVA
17. (Cespe – TCU 2015) Com base na Portaria MPOG/MF/CGU 507/2011, julgue o
item subsecutivo: o instrumento jurídico previsto para transferência de recursos para
organizações sociais de interesse público denomina-se termo de parceria.
Comentário: Embora a denominação mais adequada fosse “organizações
da sociedade civil de interesse público (OSCIP)”, o item pode ser considerado
correto, pois está em conformidade com o art. 1º, §2º, inciso XXV da Portaria:
XXV - termo de parceria: instrumento jurídico previsto na Lei nº 9.790, de 23 de
março de 1999, para transferência de recursos para organizações sociais de
interesse público; e
Gabarito: Certo
21. (Cespe – MPU 2010) Considere que Pedro, imediatamente após o término de
seu mandato como dirigente de agência reguladora, tenha sido convidado a assumir
cargo gerencial em empresa do setor regulado pela agência onde cumprira o
mandato. Nessa situação, Pedro não poderá assumir imediatamente o novo cargo,
devendo cumprir quarentena.
Comentário: A Lei 9.986/2000, que dispõe sobre a gestão de recursos
humanos das agências reguladoras, estabelece a obrigatoriedade de
quarentena dos ex-dirigentes. Conforme a lei, o ex-dirigente fica impedido para
o exercício de atividades ou de prestar qualquer serviço no setor regulado pela
respectiva agência, por um período de quatro meses, contados da exoneração
ou do término do seu mandato.
Gabarito: Certo
22. (Cespe – MPU 2010) A agência reguladora não se sujeita a qualquer forma de
tutela dos ministérios, ao contrário do que ocorre com a agência executiva.
Comentário: Tanto as agências reguladoras (autarquias sob regime
especial) como as agências executivas (autarquias e fundações que celebram
contrato de gestão) se sujeitam à tutela dos Ministérios, embora em menor
grau, haja vista serem dotadas de instrumentos que lhes garantem maior
autonomia que as demais autarquias e fundações públicas.
Gabarito: Errado
28. (Cespe – TRT1 2010) Assinale a opção correta no que se refere às agências
reguladoras e às executivas.
a) Mandato fixo e estabilidade para os dirigentes, que somente perderão o mandato
em caso de renúncia, de condenação judicial transitada em julgado ou de processo
disciplinar, são traços específicos das agências reguladoras.
b) As agências executivas, assim como as reguladoras, têm a função precípua de
exercer controle sobre particulares prestadores de serviços públicos, mas destas se
diferenciam porque têm, também, por encargo a execução efetiva de determinadas
atividades administrativas típicas de Estado.
c) O regime jurídico dos trabalhadores das agências reguladoras é o de emprego
público, regulado pela CLT.
d) A qualificação como agência executiva de autarquia ou fundação que tenha
celebrado contrato de gestão com o ministério supervisor somente pode ser
efetivada por lei de iniciativa do presidente da República.
e) A agência executiva, como autarquia de regime especial, deve ser instituída por
ato normativo do chefe do Poder Executivo. Nesse ato, devem ser definidas a
organização, as competências e a função controladora que a agência exercerá
sobre os particulares prestadores de serviços públicos.
Comentários: Vamos analisar cada alternativa:
a) CERTA. A estabilidade dos dirigentes no cargo é uma das formas de se
garantir a autonomia das agências reguladoras. Estando eles imunes a
eventuais pressões de uma autoridade superior que lhes possa tirar o cargo,
espera-se que desempenhem suas atribuições com maior independência. Nos
termos do art. 6º da Lei 9.986/2000, “o mandato dos Conselheiros e dos
Diretores terá o prazo fixado na lei de criação de cada Agência” e “somente
perderão o mandato em caso de renúncia, de condenação judicial transitada
em julgado ou de processo administrativo disciplinar”, podendo a lei de
criação da agência prever outras condições para a perda do mandato.
b) ERRADA. As agências executivas não têm como função precípua
exercer o controle sobre particulares prestadores de serviços públicos. Quem
faz isso são as agências reguladoras. As agências executivas, por sua vez,
como autarquias e fundações públicas que são, têm por encargo a execução
29. (Cespe – BACEN 2013) Em relação às OSs, às OSCIPs e aos serviços sociais
autônomos, assinale a opção correta.
a) As organizações creditícias que tenham vinculação com o sistema financeiro
nacional podem receber a qualificação de OSCIP.
b) O poder público deverá outorgar o título de OSCIP às entidades que preencherem
os requisitos exigidos pela legislação de regência para o recebimento da
qualificação, em decisão de natureza vinculada.
c) A contratação de pessoal no âmbito dos serviços sociais autônomos deve ser feita
mediante a realização de concurso público.
d) Os serviços sociais autônomos, pessoas jurídicas de direito privado que executam
serviços de utilidade pública, não pertencem ao Estado, razão por que não se
submetem ao controle estatal ou à fiscalização pelo tribunal de contas.
42. (Cespe – PRF 2012) As organizações sociais não estão compreendidas no rol
das entidades que constituem a administração pública indireta.
Comentário: O quesito está correto. As organizações sociais, assim como
as OSCIP, os serviços sociais autônomos e as fundações de apoio, são
entidades paraestatais, ou seja, são entidades que colaboram com o Estado,
mas se colocam “ao lado” dele, e não “dentro” dele. Desse modo, não
integram a Administração Pública formal, direta ou indireta.
Gabarito: Certo
43. (Cespe – MPU 2010) O Serviço Nacional do Comércio (SENAC), como serviço
social autônomo sem fins lucrativos, é exemplo de empresa pública que
desempenha atividade de caráter econômico ou de prestação de serviços públicos.
Comentário: O SENAC, como serviço social autônomo sem fins lucrativos
é uma entidade paraestatal, integrante do terceiro setor, portanto, não
pertencente à Administração Pública formal.
Gabarito: Errado
45. (Cespe – AGU 2013) Para a qualificação de uma autarquia como agência
reguladora é essencial a presença do nome “agência” em sua denominação, a
exemplo da Agência Brasileira de Inteligência e da Agência Brasileira de
Desenvolvimento Industrial.
Comentário: O quesito está errado. Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo
ensinam que o termo “agências reguladoras”, utilizado pelo legislador
brasileiro para designar a atual geração de entidades especificamente criadas
para exercer a regulação de atividades econômicas em sentido amplo, foi
importado do direito norte-americano, onde existem as denominadas agencies.
Todavia, não há obrigatoriedade de que a entidade ou órgão criado para
exercer função regulatória seja chamado de “agência”. Tome-se, como
exemplo, o Banco Central do Brasil, autarquia responsável pela regulação do
sistema financeiro nacional, cujo nome não contém a palavra “agência”.
O seguinte trecho do item: “Para a qualificação de uma autarquia como
agência reguladora (...)” dá a ideia de que uma autarquia preexistente pode ser
“qualificada” como agência reguladora, a exemplo das agências executivas.
Não é isso que ocorre, eis que as agências reguladoras já nascem com essa
denominação, conferida pela própria lei que as criou.
O quesito também erra ao afirmar que a Agência Brasileira de Inteligência
(ABIN) e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) são
46. (Cespe – PC/BA 2013) As agências reguladoras detêm o poder de definir suas
próprias políticas públicas e executá-las nos diversos setores regulados.
Comentário: O quesito está errado. As políticas públicas relativas ao
setor regulado pelas agências são definidas pelos órgãos estratégicos do
Estado, e não pelas agências. Cabe às agências, no âmbito de suas atribuições
de regulação, velar para que os objetivos dessas políticas sejam atingidos.
Gabarito: Errado
Bons estudos!
Erick Alves
RESUMÃO DA AULA
ENTIDADES PARAESTATAIS E TERCEIRO SETOR
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS:
Pessoa privada, não integrante da Administração Pública, que recebe uma qualificação do Poder Público.
Atua nas áreas de ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do
meio ambiente, cultura e saúde.
Foram idealizadas para substituir órgãos e entidades da Administração Pública, que seriam extintos e teriam
suas O“ publicização).
Formalizam parceria com o Poder Público mediante CONTRATO DE GESTÃO CF
Qualificação é ato discricionário, dependendo de aprovação do Ministério supervisor.
A lei exige que a OS possua um Conselho de Administração, do qual participem representantes do Poder
Público; não exige que a OS tenha Conselho Fiscal.
Podem receber do Estado (fomento): recursos orçamentários; bens públicos; cessão de servidor.
Contratações com recursos públicos:
Podem observar regulamentos próprios, conduzindo os certames de forma pública, objetiva e impessoal,
com observância aos princípios da Administração Pública;
É hipótese de licitação dispensável a contratação de OS pelo Poder Público, para o desempenho de
atividades contempladas no contrato de gestão.
A desqualificação como OS pode ser feita pelo Poder Executivo, em processo administrativo, assegurado o
contraditório e a ampla defesa.
JURISPRUDÊNCIA DA AULA
Ementa
Enunciado:
(...)
17. A nomeação dos apelantes como membros do Conselho Consultivo da
ANATEL, representa o que a doutrina estrangeira e alguns doutrinadores
direito próprio, dos particulares, sem que para tanto seja necessária a delegação
pelo poder público, de forma que não incide, in casu, o art. 175, caput, da
Constituição.
3. A atuação do poder público no domínio econômico e social pode ser viabilizada
por intervenção direta ou indireta, disponibilizando utilidades materiais aos
beneficiários, no primeiro caso, ou fazendo uso, no segundo caso, de seu
instrumental jurídico para induzir que os particulares executem atividades de
interesses públicos através da regulação, com coercitividade, ou através do
fomento, pelo uso de incentivos e estímulos a comportamentos voluntários.
4. Em qualquer caso, o cumprimento efetivo dos deveres constitucionais de
atuação estará, invariavelmente, submetido ao que a doutrina contemporânea
denomina de controle da Administração Pública sob o ângulo do resultado (Diogo
de Figueiredo Moreira Neto).
14. As dispensas de licitação instituídas nos arts. 24, XXIV, da Lei nº 8.666/93 e
no art. 12, §3º, da Lei nº 9.637/98 têm a finalidade que a doutrina
contemporânea denomina de função regulatória da licitação, através da qual a
licitação passa a ser também vista como mecanismo de indução de determinadas
práticas sociais benéficas, fomentando a atuação de organizações sociais que já
ostentem, à época da contratação, o título de qualificação, e que por isso sejam
reconhecidamente colaboradoras do Poder Público no desempenho dos deveres
constitucionais no campo dos serviços sociais. O afastamento do certame
licitatório não exime, porém, o administrador público da observância dos
princípios constitucionais, de modo que a contratação direta deve
17. Inexiste violação aos direitos dos servidores públicos cedidos às organizações
sociais, na medida em que preservado o paradigma com o cargo de origem,
sendo desnecessária a previsão em lei para que verbas de natureza privada
sejam pagas pelas organizações sociais, sob pena de afronta à própria lógica de
eficiência e de flexibilidade que inspiraram a criação do novo modelo.
1. (Cespe – PC/BA 2013) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas privadas que
colaboram com o Estado no desempenho de atividades não lucrativas, mas não integram a
estrutura da administração pública.
2. (ESAF – AFRFB 2005) Assinale entre o seguinte rol de entidades de cooperação com
o Poder Público, não-integrantes do rol de entidades descentralizadas, aquela que pode
resultar de extinção de entidade integrante da Administração Pública Indireta.
a) Organização social.
b) Fundação previdenciária.
c) Organização da sociedade civil de interesse público.
d) Entidade de apoio às universidades federais.
e) Serviço social autônomo.
3. (Cespe – TCDF 2012) Uma OSCIP que receba recursos financeiros oriundos de termo
de parceria com o governo do DF estará obrigada a seguir a Lei de Licitações da
administração pública para comprar com esses recursos.
9. (Cespe – TCU – AUFC 2011) As decisões definitivas das agências, em regra, não são
passíveis de apreciação por outros órgãos ou entidades da administração pública.
10. (Cespe – MPU 2010) Considere que os representantes legais de uma empresa
distribuidora de energia elétrica estejam inconformados com decisão da Agência Nacional
de Energia Elétrica (ANEEL), reguladora do setor elétrico. Nessa situação, não cabe recurso
hierárquico da decisão da ANEEL, salvo quanto ao controle de legalidade.
11. (Cespe – ANATEL 2012) A ANATEL, por ser agência reguladora integrante da
administração indireta, exerce o poder regulamentar com maior vigor, podendo inovar na
ordem jurídica com a edição de atos normativos primários e regulamentos autônomos.
12. (ESAF – CGU 2006) Pelo sistema constitucional brasileiro, a categoria das agências
reguladoras apresentam competência de natureza:
a) legislativa e administrativa.
b) legislativa, administrativa e jurisdicional.
c) exclusivamente legislativa.
d) administrativa e jurisdicional.
e) exclusivamente administrativa.
14. (Cespe – AGU 2012) As relações de trabalho nas agências reguladoras são regidas
pela CLT e pela legislação trabalhista correlata, em regime de emprego público.
17. (Cespe – TCU 2015) Com base na Portaria MPOG/MF/CGU 507/2011, julgue o item
subsecutivo: o instrumento jurídico previsto para transferência de recursos para
organizações sociais de interesse público denomina-se termo de parceria.
19. (Cespe – TRE/GO 2015) As organizações da sociedade civil de interesse público são
pessoas jurídicas de direito privado que firmam contrato de gestão com o poder público,
com a finalidade de firmar parceria entre as partes, objetivando o fomento e a execução de
atividades de interesse social, sem fins lucrativos.
20. (Cespe – TRE/GO 2015) Entidades paraestatais são pessoas jurídicas de direito
público ou privado que atuam ao lado do Estado, executando atividades de interesse
público, porém não privativos do ente estatal.
21. (Cespe – MPU 2010) Considere que Pedro, imediatamente após o término de seu
mandato como dirigente de agência reguladora, tenha sido convidado a assumir cargo
gerencial em empresa do setor regulado pela agência onde cumprira o mandato. Nessa
situação, Pedro não poderá assumir imediatamente o novo cargo, devendo cumprir
quarentena.
22. (Cespe – MPU 2010) A agência reguladora não se sujeita a qualquer forma de tutela
dos ministérios, ao contrário do que ocorre com a agência executiva.
23. (Cespe – MPU 2010) Os diretores de agência reguladora são indicados e exonerados
ad nutum pelo chefe do ministério a que a agência se vincula.
24. (Cespe – MPU 2010) Para se transformar em agência executiva, uma fundação deve
ter, em andamento, planos estratégicos de reestruturação e de desenvolvimento
institucional.
26. (Cespe – TRF1 2011) Na esfera federal, a qualificação de uma autarquia ou fundação
como agência executiva decorre de iniciativa exclusiva do chefe do Poder Executivo.
28. (Cespe – TRT1 2010) Assinale a opção correta no que se refere às agências
reguladoras e às executivas.
29. (Cespe – BACEN 2013) Em relação às OSs, às OSCIPs e aos serviços sociais
autônomos, assinale a opção correta.
a) As organizações creditícias que tenham vinculação com o sistema financeiro nacional
podem receber a qualificação de OSCIP.
b) O poder público deverá outorgar o título de OSCIP às entidades que preencherem os
requisitos exigidos pela legislação de regência para o recebimento da qualificação, em
decisão de natureza vinculada.
c) A contratação de pessoal no âmbito dos serviços sociais autônomos deve ser feita
mediante a realização de concurso público.
d) Os serviços sociais autônomos, pessoas jurídicas de direito privado que executam
serviços de utilidade pública, não pertencem ao Estado, razão por que não se submetem ao
controle estatal ou à fiscalização pelo tribunal de contas.
e) A OS, embora receba delegação do poder público para desempenhar serviço público de
natureza social, mediante contrato de gestão, não pode receber destinação de recursos
orçamentários do poder público nem bens necessários ao cumprimento do contrato de
gestão.
30. (ESAF – CVM 2010) A lei que cria entidade da administração indireta assegurando-lhe
mecanismos de autonomia administrativa, financeira e gerencial, a fim de que ela possa
atingir seus objetivos, entre eles o de assegurar a prestação de serviços públicos
adequados, está criando:
a) Fundação Pública.
b) Empresa Pública.
c) Sociedade de Economia Mista.
d) Autarquia Ordinária.
e) Agência Reguladora.
32. (ESAF – MPOG 2009) Com relação às Agências Reguladoras no Brasil, indique a
opção incorreta.
a) Após a instituição do Programa de Desestatização, em 1997, foram criadas a Agência
Nacional de Telecomunicações, a Agência Nacional do Petróleo e a Agência Nacional de
Energia Elétrica, todas elas para a regulamentação e controle de atividades até então
exercidas pelo Estado como monopólio.
b) A função das agências reguladoras é ditar as normas de condução entre os agentes
envolvidos: o Poder Público, o prestador de serviços e os usuários.
c) A agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito público interno, geralmente
constituída sob a forma de autarquia especial ou outro ente da administração indireta.
d) As agências reguladoras são dotadas de autonomia política, financeira, normativa e de
gestão.
e) As agências reguladoras não estão sujeitas às normas gerais de licitação.
V. Nos termos da Lei n. 9.986/2000, as agências reguladoras podem utilizar o pregão para
as contratações referentes a obras e serviços de engenharia.
A quantidade de itens incorretos é igual a:
a) 4
b) 2
c) 3
d) 1
e) 5
34. (FCC – DP/AM 2013) As Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito
privado, qualificadas pelo Poder Executivo, nos termos da Lei Federal no 9.637/98, com
vistas à formação de parceria para execução de atividades de interesse público. NÃO está
entre as características das Organizações Sociais, nos termos da referida lei,
a) a necessidade de aprovação de sua qualificação, por meio de ato vinculado do Ministro
ou titular de órgão supervisor ou regulador da área de atividade correspondente ao seu
objeto social e do Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão.
b) a previsão de participação, no órgão colegiado de deliberação superior, de
representantes do Poder Público e de membros da comunidade, de notória capacidade
profissional e idoneidade moral.
c) a proibição de distribuição de bens ou de parcela do patrimônio líquido em qualquer
hipótese, inclusive em razão de desligamento, retirada ou falecimento de associado ou
membro da entidade.
d) o desempenho de atividades relacionadas a pelo menos um dos seguintes campos:
ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio
ambiente, cultura e saúde.
e) a atuação com finalidade não-lucrativa, com a obrigatoriedade de investimento de seus
excedentes financeiros no desenvolvimento das próprias atividades.
37. (Cespe – TRF2 2013) No que concerne a organizações sociais e a OSCIPs, assinale
a opção correta.
a) Os responsáveis pela fiscalização do termo de parceria, ao tomarem conhecimento de
qualquer irregularidade ou ilegalidade na utilização de recursos ou bens da organização
parceira, deverão dar imediata ciência ao tribunal de contas respectivo e ao MP, sob pena
de responsabilidade solidária.
b) Segundo o STF, é juridicamente aceitável a celebração de termo de parceria entre o
poder público e OSCIP, sendo possível, inclusive, a utilização desse expediente para a
contratação de prestadores de serviço terceirizados para o exercício de funções próprias da
atividade-fim da entidade pública.
c) Às organizações sociais poderão ser destinados bens públicos, sendo dispensada
licitação, mediante permissão de uso, consoante cláusula expressa de contrato de gestão
celebrado com o poder público.
38. (Cespe – TRF1 2011) No que se refere aos princípios que regem o direito
administrativo, as organizações sociais e as organizações da sociedade civil de interesse
público, assinale a opção correta.
a) As instituições hospitalares não gratuitas e as cooperativas são aptas para o recebimento
da qualificação de organizações da sociedade civil de interesse público, nos termos da
legislação de regência.
b) Na sindicância, ainda que instaurada com caráter meramente investigatório ou
preparatório de um processo administrativo disciplinar, é indispensável a observância dos
princípios do contraditório e da ampla defesa.
c) Segundo o STJ, na hipótese em que o particular ocupa irregularmente área pública, não é
cabível o pagamento de indenização por acessões ou benfeitorias, tampouco o direito de
retenção, sob pena de ofensa aos princípios da indisponibilidade do patrimônio público e da
supremacia do interesse público.
d) O contrato de gestão, instituto oriundo da reforma administrativa, recebeu tratamento
diferenciado no ordenamento jurídico nacional, a exemplo da Lei de Licitações e Contratos,
que inseriu a celebração de contratos de prestação de serviços com as organizações
sociais, qualificadas no âmbito das respectivas esferas de governo, para atividades
contempladas no contrato de gestão como hipótese de inexigibilidade de licitação.
e) O auxílio que o poder público presta à organização social não pode abranger a
destinação de recursos orçamentários e bens necessários ao cumprimento do contrato de
gestão, ainda que mediante permissão de uso.
39. (Cespe – TRF5 2013) Assinale a opção correta, considerando a execução de serviços
públicos por OSs e OSCIPs, em regime de parceria com o poder público.
a) Denomina-se contrato de gestão o instrumento passível de ser firmado entre o poder
público e as OSCIPs destinado à formação de vínculo de cooperação para o fomento e a
execução de atividades de interesse público.
b) As empresas que tenham interesse em obter o qualificativo de OSs devem estar em
funcionamento a pelo menos dois anos e dedicar-se a uma das seguintes atividades:
ensino, pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, proteção e preservação do meio
ambiente, cultura e saúde.
c) Para se qualificarem como OSCIPs, as pessoas jurídicas interessadas devem ser regidas
por estatutos cujas normas disponham expressamente sobre a observância dos princípios
40. (Cespe – TRT10 2013) As entidades paraestatais não se sujeitam à licitação, e seus
empregados submetem-se ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho, às normas
acidentárias e à justiça trabalhista.
41. (Cespe – TJDFT 2014) Assinale a opção correta acerca da administração indireta.
a) As fundações, que consistem em agregação de pessoas públicas, são criadas para
atender finalidade específica.
b) A abordagem que defende a não ingerência do Estado na economia manifesta-se a favor
da extinção da administração pública indireta.
c) O Estado tem responsabilidade administrativa direta pelos atos praticados pelas
autarquias.
d) As ações das empresas estatais de economia mista não podem ser comercializadas em
bolsa de valores, ainda que possuam acionistas privados.
e) As agências reguladoras são consideradas autarquias.
42. (Cespe – PRF 2012) As organizações sociais não estão compreendidas no rol das
entidades que constituem a administração pública indireta.
43. (Cespe – MPU 2010) O Serviço Nacional do Comércio (SENAC), como serviço social
autônomo sem fins lucrativos, é exemplo de empresa pública que desempenha atividade de
caráter econômico ou de prestação de serviços públicos.
45. (Cespe – AGU 2013) Para a qualificação de uma autarquia como agência reguladora
é essencial a presença do nome “agência” em sua denominação, a exemplo da Agência
Brasileira de Inteligência e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial.
46. (Cespe – PC/BA 2013) As agências reguladoras detêm o poder de definir suas
próprias políticas públicas e executá-las nos diversos setores regulados.
47. (Cespe – MPU 2013) Para exercer a disciplina e o controle administrativo sobre os
atos e contratos relativos à prestação de serviço público específico, a União pode criar,
mediante lei federal, uma agência reguladora, pessoa jurídica de direito público cujos
dirigentes exercem mandatos fixos, somente podendo perdê-los em caso de renúncia,
condenação transitada em julgado ou processo administrativo disciplinar, entre outras
hipóteses fixadas na lei instituidora da entidade.
*****
GABARITO
2) a 3) E 4) E 5) E
1) C
7) C 8) E 9) C 10) C
6) C
12) e 13) d 14) E 15) E
11) E
17) C 18) C 19) E 20) E
16) a
22) E 23) E 24) C 25) C
21) C
27) E 28) a 29) b 30) e
26) E
32) e 33) d 34) a 35) c
31) a
37) c 38) c 39) e 40) E
36) b
42) C 43) E 44) E 45) E
41) e
47) C
46) E
Referências:
Alexandrino, M. Paulo, V. Direito Administrativo Descomplicado. 22ª ed. São Paulo:
Método, 2014.
Bandeira de Mello, C. A. Curso de Direito Administrativo. 32ª ed. São Paulo: Malheiros,
2015.
Borges, C.; Sá, A. Direito Administrativo Facilitado. São Paulo: Método, 2015.
Carvalho Filho, J. S. Manual de Direito Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Atlas, 2014.
Di Pietro, M. S. Z. Direito Administrativo. 28ª ed. São Paulo: Editora Atlas, 2014.
Furtado, L. R. Curso de Direito Administrativo. 4ª ed. Belo Horizonte: Fórum, 2013.
Knoplock, G. M. Manual de Direito Administrativo: teoria e questões. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2013.
Justen Filho, Marçal. Curso de direito administrativo. 10ª ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2014.
Meirelles, H. L. Direito administrativo brasileiro. 41ª ed. São Paulo: Malheiros, 2015.
Scatolino, G. Trindade, J. Manual de Direito Administrativo. 2ª ed. JusPODIVM, 2014.