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ANÁLISE E DIAGNÓSTICO DAS TRELIÇAS E

COMPONENTES DA PONTE FERROVIÁRIA DE


LIGAÇÃO SÃO LUÍS – CONTINENTE DA CFN SOBRE
O ESTREITO DOS MOSQUITOS
L. G. Barbosa de Amorim1, A. V. Gomes Junir2
1
Universidade Estadual do Maranhão, UEMA – São Luís, MA, Brasil
e-mail: gustavo.amorim.lg@gmail.com
2
Universidade Estadual do Maranhão, UEMA – São Luís, MA, Brasil

Resumo: A corrosão é um problema constante que ocorre em pontes metálicas desde a


revolução industrial no século XVIII com a introdução de estruturas metálicas na construção;
entre os fatores mais importantes tem-se a variação de umidade, presença de poeira, o
envelhecimento da ponte, além dos gases corrosivos. A degradação ocorre em locais
específicos, como fundações, bloco, pilares, aparelhos de apoio e encontros, que merecem uma
inspeção mais cuidadosa. As conclusões das inspeções servem como critério para a aplicação
de medidas preventivas. O objetivo deste trabalho é analisar e diagnosticar o fenômeno de
corrosão desenvolvido na ponte ferroviária de ligação São Luís – Continente da CFN sobre o
estreito dos mosquitos.
Palavras Chaves: Ponte; Corrosão; Análise.

Introdução
É bastante comum o consenso que o material sofreu uma descaracterização, como corrosão
comprometendo a estrutura ou equipamento, devendo então, na maioria dos casos serem
substituído e esta operação envolve custos (Gentil, 2011). Em termos gerais, a capacidade de
não enferrujar está ligada à qualidade e durabilidade do produto, o que influi na escolha do
consumidor (Gallego, 2009).
O fenômeno de corrosão ocorre de maneira espontânea, particularmente em estruturas
metálicas, em decorrência de projeto inadequado, além do não emprego de manutenção
periódica. É fato notório que a cultura dominante nos órgãos responsáveis pelas obras públicas
de infraestrutura, nos âmbitos federal, estaduais e municipais prioriza apenas as ações voltadas
para a execução de obras novas, relegando a um plano secundário as questões relacionadas à
conservação das obras antigas. Um exemplo concreto desse fato é o atual estado de degradação
das pontes e viadutos da malha viária brasileira, que não recebem manutenções, sequer as
corretivas, que na maioria das vezes só são realizadas quando uma obra já está quase atingindo
o estado de ruína.
O Brasil sequer tem uma norma para projeto de pontes metálicas. A norma da ABNT que define
os procedimentos para Vistoria de Pontes e Viadutos (NBR 9452/1986) trata apenas das obras
de concreto. A revisão dessa norma, realizada em 2015, não incluiu as pontes metálicas.
A ponte ferroviária da CFN foi finalizada na década de 1930, é uma ponte ferroviária metálica
em treliça, apoiada em pilares de concreto armado; até o final da década de 1980, a ponte férrea
sobre o Estreito dos Mosquitos, que une São Luís ao continente, servia a trens e automóveis.
Com o advento das privatizações da década de 1990, a via foi então adquirida pela “Companhia
Ferroviária do Nordeste” e, até o início da década seguinte, passou sem qualquer utilização.
Nos dias de hoje, como parte da “Transnordestina Logística”, é utilizada para o transporte de
combustíveis.
Atualmente, a estrutura de madeira que compõe a ponte foi comprometida, ocasionando as
trocas de todos os pranchões e impedindo o tráfego de veículos pesados.
Os aços atualmente utilizados nas estruturas são geralmente divididos entre aços- carbono e os
aços de baixa liga, porém o primeiro material siderúrgico empregado em construções foi o ferro
fundido, adotado em inúmeras pontes em arco ou treliçadas entre 1780 e 1820, conforme PFEIL
(2009). Durante anos e até meados do século passado, as estruturas eram construídas com aço-
carbono. A partir das décadas de 1960 e 1970, iniciou-se o emprego de aços de baixa liga.

Procedimento Experimental
Levantamento Bibliográfico
Houve um estudo das diversas patologias encontradas em pontes férreas através de dissertações
referente ao assunto, além de aprender os conceitos básicos de corrosão e suas formas de
prevenção para um futura visita ao local de estudo.

Visita de campo
Foram feitas duas visitas à ponte, com o objetivo de se coletar dados. A primeira foi bastante
valiosa para se tomar conhecimento no que diz respeito à estrutura, ao sistema estrutural da
ponte e às condições globais da estrutura, além de permitir o conhecimento dos dados que
deveriam ser coletados numa visita futura. A segunda, constituiu-se em uma investigação mais
detalhada do que já havia sido notado anteriormente.

Figura 1. Vista da ponte ferroviária da CFN


Fonte: próprio autor
Ensaios dos materias
Realizou-se uma inspeção visual que possibilitou localizar os principais pontos com maiores
problemas de corrosão.

Resultado e Discussão
Verificou-se que a ponte férrea da CFN encontra-se em elevado estado de degradação por
corrosão, principalmente pela falta de manutenção. Foi possível perceber que, de um modo
geral, os pontos de corrosão parecem repetir-se nos vários vãos da ponte. Dentre esses pontos
os que mais chamam a atenção são os que se encontram na região de ligação das treliças das
passarelas com o banzo inferior da treliça principal.

Figura 2. Ligação das treliças das passarelas com


o banzo inferior da treliça principal
Fonte: próprio autor
A Figura 3 apresenta, principalmente, o tipo de corrosão generalizada (uniforme) na Ponte; no
entanto, pode haver também corrosão localizada. Estas regiões, geralmente, encontram-se nas
partes superiores das estruturas, particularmente, onde praticamente não são estabelecidas
frestas com acúmulo de eletrólito entre elas.
A região de Figura
contato entre encontrada
3. Corrosão as treliças
em da
passarela/madeira
umas das treliças principais reter a
acaba por
umidade e intensificaFonte:
o ataque no material
próprio autor metálico,
além de criar frestas.

Figura 4. Região de contato metal/madeira


Fonte: próprio autor

A Figura 5 mostra alguns pontos críticos onde o fenômeno de corrosão tem sido desenvolvido
em função de aspectos geométricos; nestes lugares são estabelecidas regiões de frestas. Este
aspecto tem propiciado uma grande intensificação do fenômeno de corrosão no material
metálico uma vez que são geradas pilhas de concentração e, também, acúmulo de eletrólitos.
Figura 5. Parafusos enferrujados
Fonte: próprio autor
Conclusão
Os locais com presença de frestas têm desenvolvido intensa ataque corrosivo, esses produtos
de corrosão que atuam como concentradores de tensão podem ocasionalmente provocar
deformação e até ruptura de algumas peças que compõem os elementos estruturais.
Visto que a ponte apresenta uma alta taxa de corrosão é preciso coletar amostras do material
que compõe a ponte afim de diagnosticar qual tipo de proteção deve ser usada levando em
consideração o material e o meio em que atua.

Agradecimentos
Ao Curso dе Engenharia Mecânica dа Universidade Estadual do Maranhão, е às pessoas cоm
quem convivi nesses espaços ао longo desses anos. А experiência dе υmа produção
compartilhada nа comunhão cоm amigos nesses espaços foram а melhor experiência dа minha
formação acadêmica

References
[1] GENTIL, V. Corrosão. 6ª Ed. Revisada. Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos
Editora, 2011.
[2] GALLEGO, J. Materiais de Construção Mecânica I. UNESP. 2009.
[3] PFEIL, W., PFEIL, M. - Estruturas de Aço – Dimensionamento prático de acordo com
a NBR 8800:2008. Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2009.

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