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3. Identificar as medidas tomadas pelos liberais com vista à modernização da agricultura portuguesa.
As medidas tomadas pelos governos liberais com o objetivo de modernizar e aumentar a produção agrícola foram:
Tiraram terras aos mosteiros e aos nobres e venderam-nas a burgueses ricos;
Acabaram com o direito de morgadio;
Dividiram os terrenos baldios em parcelas e distribuíram-nos pelos camponeses.
Diminuíram os impostos dos agricultores – dízimos.
Introduziram novas técnicas, como, por exemplo, a alternância de culturas, que permitiu reduzir o pousio, e
novas alfaias e máquinas agrícolas, como, por exemplo, ceifeiras, semeadoras e debulhadoras mecânicas.
Educação Justiça
Ensino primário obrigatório e gratuito. Abolição:
Construção de escolas primárias por da pena de morte;
todo o País. da escravatura em todos os territórios
Construção de liceus em todas as portugueses;
capitais de distrito.
Criação de escolas comerciais,
industriais e agrícolas.
Desenvolvimento do ensino superior.
8. Identificar os factores que contribuíram para o aumento da população na segunda metade do século
XIX.
O crescimento da população deveu-se sobretudo a uma diminuição da mortalidade. Para isso contribuíram vários
factores:
A modernização da agricultura fez aumentar a produção agrícola e originou uma melhoria na alimentação
através, por exemplo, do consumo da batata e do arroz.
A modernização das cidades permitiu a melhoria das condições de higiene com a criação, por exemplo, de
redes de esgotos e de água canalizada.
Na 2ª metade do século XIX, dá-se um grande crescimento e modernização das cidades. Em Portugal, esse
desenvolvimento dá-se sobretudo em Lisboa e no Porto. Por isso, foi necessário dotá-las de edifícios públicos,
como, por exemplo, mercados, tribunais, escolas, hospitais, teatros hotéis, jardins, estações de comboio, bairros,
ruas novas e avenidas.
Foi, também, necessário criar e modernizar uma rede de serviços públicos: recolha de lixos, distribuição de água
canalizada, rede de esgotos, iluminação pública, policiamento, transportes públicos.
13. Caracterizar as condições de vida dos habitantes das cidades e a sua vida quotidiana.
Na cidade viviam membros de todos os grupos sociais. Mas, as suas condições e modos de vida eram muito
diferentes.
A burguesia e a nobreza viviam em luxuosos andares e moradias. As classes populares viviam em bairros
miseráveis, as casas eram velhas, sem condições de higiene e segurança (esgotos ou água potável); (“pátios” em
Lisboa; “ilhas” no Porto).
A alimentação era diferente consoante os grupos sociais. Nas classes mais abastadas, a alimentação era rica e
variada e tomavam várias refeições ao dia. As classes populares alimentavam-se à base de pão, sopa, toucinho e
peixe (sardinha e bacalhau).
O vestuário era diferente consoante o grupo social e a atividade a que se dedicavam.
A burguesia seguia a moda francesa.
As classes populares usavam trajes simples adaptados às suas profissões.
As classes mais ricas conviviam em cafés, bailes e, na época de Verão, nas praias. Gostavam, também de
frequentar espetáculos de ópera e teatro e de ir às termas.
As classes populares divertiam-se ao ar livre, em feiras e arraiais.
Um grande número de pessoas que chegou às grandes cidades encontrou trabalho nas fábricas. O operariado
surgiu e cresceu com o desenvolvimento industrial da segunda metade do século XIX. Estes operários recebiam
salários muito baixos e trabalhavam entre 10 a 14 horas por dia. As mulheres e as crianças ganhavam ainda
menos do que os homens. Em caso de acidente ou doença, não tinham proteção social nem assistência médica.
15. Explicar como surgiram as primeiras associações de operários.
As primeiras associações operárias surgiram com o objetivo de solucionar os problemas que afetavam o
operariado. Através de manifestações e greves, os operários lutavam por uma melhoria dos salários e por uma
redução dos horários de trabalho.