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ISBN: 978-85-921410-0-4
Autores:
Afonso Henrique Mascarenhas de Araújo
Arlene Maria Sarmanho
Eduardo de Miranda Batista
João Alberto Venegas Requena
Ricardo Hallal Fakury
Roberval José Pimenta
Prefácio:
Jeffrey A. Packer
Coordenação Editorial:
Alexander Xavier Filho
Karen Fleischer
Sarah de Andrade Luz
Ilustrações e fotografias:
Ver fontes nas páginas 597 e 598.
Revisão:
Fátima Campos
Colaboração:
Iara Mayor
Jenifer Viveiros
Patrocino:
Vallourec Tubos do Brasil S/A
Foto da capa:
Thiago Fernandes
Impressão:
Rona Editora LTDA.
Tiragem:
700 exemplares
ISBN 978-85-921410-0-4
Belo Horizonte
Afonso Henrique Mascarenhas de Araújo
2016
ÍNDICE
1.7.1 - Generalidades__70
1.7.2 Aplicação e vantagens dos elementos mistos
tubulares__72
1.8. BIBLIOGRAFIA __ 75
PREFÁCIO ___________________ 8
CAPÍTULO 2 - AÇÕES, COMPOR-
TAMENTO, SEGURANÇA, MODELA-
CAPÍTULO 1 - CONSIDERA- GEM E ANÁLISE ESTRUTURAL ____77
ÇÕES GERAIS SOBRE ESTRUTURAS
TUBULARES______________________ 11 2.1. GENERALIDADES__77
1.5.2 - Fabricação de tubos com costura__57 2.4.2. Componentes Resistentes e Não Resisten-
tes a Ações Horizontais__89
1.5.3 - Fabricação de tubos retangulares__59
2.4.3. Análise de Segunda Ordem__91
1.5.4 - Classificação das seções tubulares segundo
as principais normas internacionais__59 2.4.4. Consideração dos Efeitos de Imperfei-
ções__94
1.6 - TOLERÂNCIAS
DIMENSIONAIS __ 61 2.5. MODELAGEM ESTRUTURAL __ 96
2.5.1. Ideias Gerais__96
1.7 - ELEMENTOS ESTRUTURAIS
MISTOS DE AÇO E CONCRETO__ 70 2.5.2. Condições de Extremidade das Barras__99
4
2.6. CONSIDERAÇÕES SOBRE A 3.1. GENERALIDADES__ 143
ANÁLISE DOS TRELIÇADOS ESPA-
CIAIS __ 103
3.2. BARRAS SUBMETIDAS A FORÇA
2.7. VERIFICAÇÃO AUTOMATIZADA AXIAL DE TRAÇÃO__ 143
DA SEGURANÇA ESTRUTURAL__105
3.2.1. Uso e Aplicação__143
CAPÍTULO 3 - DIMENSIONA-
3.7. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO__176
MENTO DE BARRAS DE AÇO_____ 143
3.7.1. Dimensionamento de Diagonal de Treliça
Axialmente Tracionada com Perfil Tubular Circu-
lar Laminado__176 5
3.7.2. Verificação de Diagonal de Treliça Axial-
mente Comprimida com Perfil Tubular Circular
Laminado__178 CAPÍTULO 4 - DIMENSIONA-
3.7.3. Verificação de Barra de Treliça Axial- MENTO DE ELEMENTOS MISTOS
mente Tracionada e Comprimida com ___ 213
Perfil Tubular Circular Soldado__180
3.7.4. Dimensionamento de Viga com Perfil Tu- 4.1. GENERALIDADES__213
bular Retangular Soldado__181
3.7.5. Verificação ao Momento Fletor de Tramo 4.2. COMPORTAMENTO DA LIGA-
de Viga em Perfil Tubular Retangular Soldado ÇÃO AÇO-CONCRETO – CONEC-
com Mesa Contida Lateralmente e Momentos TORES DE CISALHAMENTO_____213
Negativos nas Extremidades__186
3.7.6. Verificação ao Momento Fletor de Tramo 4.3. VIGAS MISTAS__216
de Viga com Perfil Tubular Retangular Soldado 4.3.1. Vigas Mistas de Alma Cheia__216
com Mesas Livres e Momentos Negativos nas Ex-
tremidades__188 4.3.2. Vigas Mistas Treliçadas__217
3.7.7. Verificação de Viga com Perfil Tubular Cir-
cular Soldado__190 4.4. PILARES MISTOS__220
3.7.8. Verificação de Pilar Flexo-comprimido com 4.4.1. Comportamento dos pilares mistos__221
Perfil Tubular Quadrado Laminado__192
4.4.2. Dimensionamento dos pilares mistos tubu-
3.7.9. Verificação de Pilar Submetido a lares em temperatura ambiente__224
Compressão, Flexão e Torção, com Perfil
Tubular Quadrado Laminado__195 4.4.3. Dimensionamento dos pilares mistos tubu-
lares em temperatura elevada__236
3.7.10. Verificação de Banzo Flexocomprimido
de Treliça com Perfil Tubular Retangular Lamina- 4.4.4. Dispositivos especiais para introdução de
do__196 cargas__247
3.7.11. Verificação de Barra submetida a Flexão
em Relação aos Eixos x e y e a Forças Axiais de 4.5. LIGAÇÕES MISTAS__249
Tração e Compressão com Perfil Tubular Retan-
gular Laminado__201 4.5.1. Conceitos – Escopo__249
3.7.12. Verificação de Barra Submetida a Mo- 4.5.2. Método dos componentes – caracterização
mento Fletor e Torção com Perfil Tubular Circu- e comportamento__251
lar Laminado__209
4.5.3. Capacidade de rotação necessária__256
3.8. BIBLIOGRAFIA__212
4.6. EXEMPLOS DE
UTILIZAÇÃO __258
4.7. BIBLIOGRAFIA__400
6
5.5.1. Flanges circulares __573
CAPÍTULO 5 - LIGAÇÕES __ 403 5.5.2. Flanges retangulares __574
5.5.3. Combinação de força axial e momento fle-
5.1. INTRODUÇÃO__403 tor __576
5.5.4. Exercícios __577
5.2. LIGAÇÕES SOLDADAS –
SISTEMAS TRELIÇADOS__406
5.6. BIBLIOGRAFIA__595
5.2.1. Tipologia e geometria de ligações em perfis
tubulares__407
5.2.2. Modos de falha de ligações soldadas__409
5.2.3. Nomenclatura, parâmetros geométricos e
fatores relacionados ao estado de tensão nos ban- FONTES __ 597
zos__419
5.2.4. Condições de validade das equações__422
5.2.5. Equações de dimensionamento__427
5.2.6. Estratégias para o projeto de ligações __456
5.2.7. Exercícios__465
7
PREFACE / PREFÁCIO
It is most pleasing to see this first Portuguese-lan- Through numerous visits to Brazil I have perso-
guage book on the topic of steel hollow structural nally seen the steady growth in technical know-
sections. Moreover, this group of authors are re- -how related to tubular steel design, as well as the
nowned personalities in the field of tubular struc- evolution of the manufactured products themsel-
tures in Brazil and expertly positioned to synthe- ves. This can largely be attributed to the nurturing
size contemporary knowledge in this field. They of local R&D in Brazil by Vallourec (formerly
have been very active in the development and pu- V&M do Brasil) from their base in Minas Gerais.
blication of the recent (2013) Brazilian standard, Indeed, international-level research on tubular
“Design of Steel and Composite Structures for steel structures in the remainder of South Ame-
Buildings using Hollow Sections”, ABNT NBR rica is almost non-existant. The calibre and com-
16239, published by the Brazilian Technical Stan- mitment of Brazilian researchers was also recog-
dards Association, so this book is a perfect and nized when the venue for the 15th “International
timely complement to this national specification. Symposium on Tubular Structures” (ISTS15) was
It will be an invaluable guide for practicing struc- chosen to be in Brazil by the International Institu-
tural engineers as well as an important resource te of Welding Sub-commission on Tubular Struc-
for academics, students and researchers. tures. The success of this Symposium, held in Rio
de Janeiro in May 2015, is another testament to
The five chapters introduce and describe the pro- the influence of Brazilian work in the field of tu-
perties and behaviour of various types of manu- bular structures.
factured tubing, delve into the modelling and
analysis of tubular structures, cover member and To all authors, congratulations on the compila-
importantly connection design, as well as tubular tion of this impressive text!éns pela compilação
steel-concrete composites. It is very gratifying to deste texto impressionante!
see the inclusion of this latter topic (included as
well in the ABNT 2013 code) because this is a
rapidly evolving construction practice, yet most Jeffrey A. Packer, PhD, DSc, FCAE, PEng
Bahen/Tanenbaum Professor in Civil Engineering
design recommendations worldwide deal with
University of Toronto
this separately and focus on steel-only structures. Toronto, Canadá
Jan 2016
8
É muito gratificante ver este primeiro livro em Por meio de inúmeras visitas ao Brasil, eu vi pes-
português sobre estruturas tubulares de aço. Além soalmente o crescimento constante do conheci-
disso, os autores são personalidades de renome no mento técnico relacionado com o projeto de es-
campo de estruturas tubulares no Brasil e devida- truturas tubulares de aço, bem como a evolução
mente preparados para sintetizar o conhecimen- dos próprios produtos fabricados no país. Isso
to contemporâneo nessa área. Eles foram muito pode ser atribuído em grande parte aos trabalhos
ativos no desenvolvimento e publicação da recen- de P&D desenvolvidos no Brasil pela Vallourec
te norma brasileira, “Projeto de estruturas de aço (antiga V & M do BRASIL) a partir de sua base
e de estruturas mistas de aço e concreto de edifi- em Minas Gerais. Na verdade, a pesquisa de ní-
cações com perfis tubulares”, ABNT NBR 16239, vel internacional em matéria de estruturas tu-
editada pela Associação Brasileira de Normas Téc- bulares de aço no restante da América do Sul é
nicas em 2013. Este livro é um complemento per- quase inexistente. A qualidade e o compromisso
feito e oportuno para essa norma nacional e será dos pesquisadores brasileiros foram também reco-
um guia inestimável para a prática de engenheiros nhecidos quando o Brasil foi escolhido para sediar
estruturais, bem como um importante recurso o 15º. “Simpósio Internacional de Estruturas Tu-
para acadêmicos, estudantes e pesquisadores. bulares” (ISTS15) pelo International Institute of
Welding Sub-commission on Tubular Structures.
Os cinco capítulos apresentam e descrevem as O sucesso desse Simpósio, realizado no Rio de Ja-
propriedades e o comportamento de vários tipos neiro em maio de 2015, é outra demonstração da
de tubos, aprofundam na modelagem e análise de influência do trabalho brasileiro na área de estru-
estruturas tubulares, cobrem o projeto de barras e turas tubulares.
atribuem grande importância ao projeto de liga-
ções tubulares, bem como aos elementos tubulares Para todos os autores, parabéns pela compilação
mistos de aço e concreto. É com satisfação que vejo deste texto impressionante!
a inclusão deste último tema (incluído também na
norma da ABNT de 2013), o qual representa uma
prática de construção que vem evoluindo rapida- Jeffrey A. Packer, PhD, DSc, FCAE, Peng
Bahen / professor Tanenbaum em Engenharia Civil
mente, apesar de a maioria das recomendações de
University of Toronto
projeto no mundo ainda lidar com as estruturas de Toronto, Canadá
aço e as estruturas mistas separadamente, focando Jan 2016
apenas nas estruturas de aço.
9
10
1 CONSIDERAÇÕES GERAIS
SOBRE ESTRUTURAS TUBULARES
12
Na mesma época, ainda em Curitiba, no Jardim
Botânico, foi construído o prédio da estufa de três
abóbadas, Figura 1.3, totalmente em estrutura tu-
bular, no estilo art nouveau, inspirada no Palácio
de Cristal de Londres do século XIX.
13
Esse sistema estrutural, desenvolvido na Euro-
pa e nos Estados Unidos após a Segunda Guer-
ra Mundial, provavelmente surgiu a partir do
desenvolvimento feito pelo escocês Alexander
Graham Bell (1847-1922), também conhecido
como “o pai do telefone”. Em 1907, aos 60 anos,
no Canadá, inventou o que foi, provavelmente,
a primeira estrutura em elementos modulares
tetraédricos, pré-fabricados em usina e unidos
no canteiro de obra. Tal estrutura gerou uma
torre de 30 metros de altura, utilizada como ob-
servatório para experiências com aeroplanos.
Figura 1.6 - Estruturas espaciais - Unicamp - Campinas, SP
As estruturas espaciais são normalmente compos-
As estruturas espaciais possuem como elemento
tas por malhas planas ou curvas, tridimensionais,
construtivo básico a forma geométrica da pirâmi-
sendo a malha superior comumente denominada
de (de base quadrada ou retangular) ou o tetrae-
“banzo superior” e a inferior “banzo inferior”, as
dro (com base triangular equilátero ou isósceles),
quais são interligadas por meio de barras, denomi-
Figura 1.7-a. Essa forma geométrica origina um
nadas diagonais, Figura 1.6.
módulo de malha piramidal formada por barras,
Figura 1.7-b. Os módulos posicionados lado a
lado, unidos pelo vértice, por meio de barras for-
mam um sistema estrutural de grande rigidez de-
nominado malha espacial, Figura 1.7-c.
14
Figura 1.7(c) Malhas espaciais planas e curvas Figura 1.8(a) Nó esférico rosqueável tipo “Mero”
Figura 1.7 - Malhas espaciais
Os nós esféricos caracterizam-se por convergir Figura 1.8(c) Nós com ponta amassada
para um mesmo ponto, no centro da esfera, os
16
as condições necessárias ao progresso do setor. As
universidades muito contribuíram nesse avanço
tecnológico por meio dos programas de Pesqui-
sa e Desenvolvimento firmados com a Vallourec
Research Center do Brasil.
Tabela 1.1 - Comparação do momento de inércia e raio de giração entre perfis equivalentes, tubulares circulares e perfis H soldados
Média
1,77 1,39
22
Tabela 1.2 - Comparação do momento de inércia e raio de giração entre perfis equivalentes, tubulares quadrados e perfis H soldados
24
Um caso particular das seções tubulares é o dos 3.000 mm e 6.000 mm, usando-se aços de mes-
tubos laminados a quente sem costura e resfria- ma resistência ao escoamento. As duas últimas
dos ao ar livre até a temperatura ambiente (ver colunas apresentam as relações entre a massa do
Item 1.5). Essa categoria caracteriza-se por possuir tubo laminado a quente (sem costura) e a do
baixo nível de tensão residual, o que, associado às perfil H soldado e entre as resistências das duas
vantagens advindas de suas propriedades geomé- seções equivalentes. Na última coluna observa-
tricas até aqui abordadas, torna-os imbatíveis na se que os dois produtos têm aproximadamente
resistência aos esforços de compressão axial. Esse a mesma resistência (relação aproximadamente
menor nível de tensão residual existente na seção igual a 1) enquanto a massa da seção tubular
transversal do tubo laminado a quente (tubos clas- pode ser até a metade (relação igual a 2,03) da
sificados como Hot Finished, conforme DIN EN massa do perfil H equivalente, dependendo da
10210-1 ou Classe “C” da norma CSA G40.20-04) esbeltez das barras.
faz com que seu comportamento a compressão
seja regido pela melhor classificação segundo a De uma forma geral, a diferença a favor dos tu-
curva de resistência à compressão (conforme clas- bos laminados a quente sem costura em relação às
sificação da Tabela 6.2: Selection of buckling cur- demais seções transversais fechadas e aos perfis H
ve for a cross-section da EN 1993-1-1:2010-12), pode ser observada nos gráficos apresentados na
garantindo assim um melhor desempenho à com- figura 1.28, os quais foram elaborados para aços
pressão da seção transversal tubular, conforme com resistência ao escoamento de 300MPa.
abordado no Capítulo 3. Essa mesma classificação
Os gráficos apresentados mostram as curvas de
pode ser obtida pelos tubos soldados ou pelos tu-
resistência à força axial (eixo das ordenadas) em
bos conformados a frio, quando esses tubos são
função do comprimento destravado (eixo das abs-
tratados termicamente, com o objetivo de obter
cissas), de barras comprimidas com seções trans-
condições metalúrgicas equivalentes às dos produ-
versais diferentes, onde pode-se observar a nítida
tos laminados a quente, reduzindo-se, assim, de
vantagem dos tubos conformados a quente e res-
forma significativa, os níveis de tensão residual. É
friados até a temperatura ambiente ao ar livre, de
importante destacar que, nesse caso, o fabricante
seção transversal quadrada ou circular em relação
pode ser solicitado a fornecer dados que demons-
às demais seções transversais.
trem que o tubo conformado a frio e posteriormen-
te tratado termicamente é comparável ao de igual Buscou-se nessa comparação, a partir dos perfis
seção, sem costura laminado a quente. abertos laminados existentes no mercado, obter
perfis H soldados e perfis tubulares de mesma
Esses diferenciais que as seções tubulares possuem
Designação
ao escoamento Tubo Sem Costura
Comprimento
Perfis Soldados CS conforme norma NBR 5884
Destravado
Resistência
Resistência
de Cálculo
Espessura
Diâmetro
da parede
Resistência Relação Relação
do aço
Massa
Altura x Massa de Cálculo mt/mcs Rd,t/Rd,CS
fy d t m Rd,t hw m Rd,CS
(mm)
(MPa) (mm) (mm) (kgf/m) (kN) (mm) (kgf/m) (kN)
300 3.000 153,7 5,00 18,3 586 PS 150 x 25,5 586 1,389 1,00
300 3.000 153,7 5,60 20,5 653 PS 150 x 28,9 676 1,411 1,04
300 3.000 153,7 8,00 28,7 912 PS 150 x 37,3 880 1,297 0,96
300 3.000 153,7 10,0 35,4 1119 PS 150 x 45,1 1087 1,272 0,97
300 3.000 204,0 6,40 31,2 1057 PS 200 x 38,8 1078 1,243 1,02
300 3.000 204,0 7,10 34,5 1168 PS 200 x 41,2 1129 1,195 0,97
300 3.000 204,0 8,80 42,4 1433 PS 200 x 50,2 1401 1,186 0,98
300 3.000 204,0 11,0 52,4 1769 PS 200 x 60,8 1716 1,161 0,97
300 3.000 244,5 7,10 41,6 1428 PS 250 x 48,7 1466 1,172 1,03
300 3.000 244,5 8,00 46,7 1603 PS 250 x 51,8 1545 1,110 0,96
300 3.000 244,5 10,0 57,8 1986 PS 250 x 65,8 1974 1,139 0,99
300 3.000 298,5 7,10 51,0 1765 PS 300 x 62,4 1828 1,223 1,04
300 3.000 298,5 12,5 88,2 3048 PS 300 x 95,3 3008 1,081 0,99
300 3.000 298,5 14,2 99,6 3442 PS 300 x 109 3452 1,095 1,00
Médias
1,21 0,994
Tabela 1.3(b) Comparação de peso entre Perfis Tubulares circulares e Perfis H equivalentes, para mesma força axial de compressão e mesmo
comprimento destravado (6.000 mm)
Designação
Tubo Sem Costura
Perfis Soldados CS conforme norma NBR 5884
ao escoamento
Comprimento
Destravado
Resistência
Resistência
de Cálculo
da parede
Espessura
Relação Relação
Diâmetro
Massa
mt/mcs Rd,t/Rd,CS
fy d t m Rd,t hw m Rd,CS
(mm) (mm) (kgf/m)
(MPa) (mm) (mm) (kgf/m) (kN) (kN)
300 6.000 141,3 4 13,5 190 PS 150 x 25,5 197 1,88 1,03
300 6.000 141,3 5 16,8 233 PS 150 x 28,9 234 1,72 1,00
300 6.000 153,7 5 18,3 295 PS 150 x 37,3 308 2,03 1,04
300 6.000 153,7 7,1 25,7 404 PS 150 x 45,1 394 1,76 0,97
300 6.000 177,8 6,4 27,1 542 PS 200 x 38,8 552 1,43 1,02
300 6.000 177,8 6,4 27,1 542 PS 200 x 41,2 554 1,52 1,02
300 6.000 193,7 7,1 32,7 733 PS 200 x 50,2 725 1,54 0,99
300 6.000 204,0 8 38,7 920 PS 200 x 60,8 920 1,57 1,00
300 6.000 235,0 6,4 36,1 997 PS 250 x 48,7 953 1,35 0,96
300 6.000 235,0 6,4 36,1 997 PS 250 x 51,8 977 1,44 0,98
300 6.000 244,5 8 46,7 1.323 PS 250 x 65,8 1.268 1,41 0,96
300 6.000 273,0 6,4 42,1 1.284 PS 300 x 62,4 1.358 1,48 1,06
300 6.000 298,5 10 71,1 2.248 PS 300 x 95,3 2.251 1,34 1,00
26 300 6.000 298,5 12,5 88,2 2.777 PS 300 x 109,0 2.611 1,24 0,94
Médias
1,55 0,998
Figura 1.28(a)
Figura 1.28(b)
Capítulo 1 - Considerações gerais sobre estruturas tubulares
27
Figura 1.28(c)
Figura 1.28(d)
28 Figura 1.28 - Gráficos comparativos de resistência à compressão axial entre perfis tubulares e perfis abertos
A Figura 1.28 ilustra de forma clara e objetiva a As propriedades geométricas das seções compostas
significativa redução de consumo de material que devem ser devidamente avaliadas quando passam
pode ser obtida com o adequado emprego dos a ter comportamento de conjunto. Sua geometria
produtos, especialmente quando se aplicam mate- irá influenciar de forma definitiva no adequado
riais com baixo nível de tensão residual, como os comportamento do elemento estrutural e na oti-
perfis laminados a quente e resfriados ao ar livre mização da obra. Todas essas opções são soluções
até a temperatura ambiente. que devem ser avaliadas conforme a necessidade
do projeto ou da obra, inclusive estética. É evi-
Além do até aqui exposto, as barras axialmente dente que envolvem custos de produção diferen-
comprimidas podem também ser empregadas tes, uma vez que são soluções diferenciadas, custos
como uma composição de tubos, Figura 1.29, estes que dependem também das especificidades
seja por necessidade de obtenção de maiores de cada fabricante para execução dos serviços.
resistências, seja por imposições arquitetônicas ou
outras. Além da composição entre tubos, podem
também ser empregadas composição de tubo
com outras seções transversais, gerando aí uma
infinidade de possibilidades construtivas.
Figura 1.38(a)
Figura 1.38(b)
Figura 1.38 - Sistema de vigas treliçadas mistas
Sede Vallourec - Belo Horizonte, MG
Figura 1.37(e) Fábrica de luvas da VSB, Jeceaba, MG
Figura 1.37 - Vigas treliçadas multiplanares
33
Quando empregadas para suportar lajes maciças
de concreto armado, podem trabalhar como mis-
tas onde o banzo superior trabalhará solidariamen-
te com a laje de concreto, resistindo aos esforços
de compressão, advindos da flexão. Nesse caso, os
conectores de cisalhamento são os elementos res-
ponsáveis por essa união e transmissão dos esforços,
Figura 1.39-c. Essa solução é muito interessante e
econômica para edifícios. Podem dispensar esco-
ramentos quando dimensionadas para suportar
as cargas da fase construtiva, Figura 1.39-a. Fica
evidente nas imagens a facilidade introduzida no
processo construtivo por ter dispensado qualquer Figura 1.39(b) Sistema de vigas treliçadas mistas - laje painel pré-
moldado - Sede Vallourec - Belo Horizonte, MG
escoramento. É também possível serem utilizados
painéis de concreto pré-moldados como pré-laje,
os quais servem como forma da laje maciça e após
concretagem, estarão incorporados à laje, fazendo
parte efetiva da mesma, Figura 1.39-b, ou decks
metálicos conhecidos como “steel deck” para a
confecção da laje fundida in loco. A limpeza da
obra é outro fator que deve ser destacado, possi-
bilitando trabalhos sem interferências e gerando
maior agilidade no processo construtivo.
34
Diversas outras soluções criativas podem ser em-
pregadas na flexão, como o ilustrado na Figura
1.41 da estrutura mista do piso do edifício gara-
gem. A flexão nessa solução é combatida pelo bi-
nário formado pela laje de concreto trabalhando
como mesa comprimida e pela barra de seção cir-
cular tubular trabalhando como mesa tracionada.
Esses elementos estão ligados entre si por intermé-
dio de consoles soldados nos tubos e conectados à
laje por meio de conectores de cisalhamento, for-
mando a seção mista, conforme apresentado na
Figura 1.39(e) Vista interna da obra em fase final Figura 1.41.
Sede Vallourec - Belo Horizonte, MG
36
te, em um processo denominado lingotamen-
to contínuo, formando barras maciças de seção
transversal retangular ou circular, as quais são cor-
tadas por maçarico nas dimensões desejadas, Fi-
gura 1.46. Cada bloco é identificado pelo número
da corrida do aço.
38
Figura 1.47 - Parte do Certificado de Inspeção de Matéria-Prima - Tubo
40
O ensaio de tração consiste em submeter, através
de uma máquina de ensaio de tração, um dado
corpo de prova, de forma e dimensões padroni-
zadas, retirado do material a ser analisado, Figura
1.49, a um esforço uniaxial que tende a esticá-lo
ou alongá-lo, até a sua ruptura. As tensões apli-
cadas e respectivas deformações são registradas, a
cada estágio de carga aplicada, gerando o diagra-
ma tensão x deformação.
41
Quando uma barra de aço é tracionada, sua seção
transversal diminui, Figura 1.52. Dessa forma, a
tensão real em cada estágio de carregamento é obti-
da dividindo-se a carga no estágio de carregamento
pela área da seção transversal naquele estágio. De
forma simplificada, define-se como sendo tensão
convencional a obtida pela razão entre a carga apli-
cada pela área inicial da seção transversal.
• Tensão convencional:
σ0 = P A0 (1.1)
onde:
σ0 = Tensão convencional
P = Carga aplicada
A0 = Área inicial do corpo de prova
onde:
σi = Tensão verdadeira
P = Carga aplicada
Ai = Área instantânea do corpo de prova
onde:
ℇ = Deformação convencional
ℓ𝓁𝓁0 = Comprimento inicial do corpo de prova
Figura 1.52 - Estricção e ruptura do corpo de prova ℓ𝓁𝓁i = Comprimento instantâneo do corpo
de prova
42
e a deformação verdadeira é calculada como a seguir: A parte inicial da curva típica tensão x deformação
de um aço estrutural é praticamente linear e cor-
• Deformação verdadeira: responde ao regime elástico (lei de Hooke), válido
εi = ℓn (ℓi - ℓ0 ) (1.4)
até determinada tensão. A tangente à curva tensão
x deformação desse trecho do diagrama é defini-
onde: da como sendo o módulo de elasticidade longi-
tudinal “E” do aço que, para os aços estruturais,
εi = Deformação verdadeira as normas brasileiras definem o valor de 200.000
MPa.
ℓ0 = Comprimento inicial do corpo de prova
Define-se como Elasticidade do aço a capacidade
ℓi = Comprimento instantâneo do corpo de prova
que possui de retornar à sua forma original, após su-
Dispondo no eixo das abscissas os valores dos cessivos ciclos de carregamento e descarregamento.
alongamentos unitários ε e no eixo das ordenadas A deformação elástica (regime elástico) é reversível,
os valores das tensões convencionais 𝜎𝜎!,
tem-se ou seja, desaparece quando a tensão é removida.
um diagrama tensão x deformação que representa
Após o regime elástico, o aço apresenta uma pro-
o comportamento do aço sob ação de cargas está-
priedade conhecida como escoamento, que se ca-
ticas, Figura 1.53.
racteriza pelo aumento das deformações com uma
tensão praticamente constante. A tensão que pro-
σ
voca o escoamento é conhecida como resistência
resistência à
ruptura - fu ao escoamento (fy) do aço. A resistência ao escoa-
resistência ao
mento é a mais importante propriedade dos aços
escoamento - fy patamar de estruturais e, para esses, seus valores mínimos são
escoamento
definidos pelas normas dos aços, variando nor-
Limite de malmente entre 250 a 450 MPa.
propocionali-
dade - fp
εn εy εS εt εu
A fase onde o aço deforma-se sem mudança apre-
ε ciável na tensão é conhecida como fase plástica.
regime regime rup-
elástico plástico encruamento tura Nessa fase escoamentos localizados ocorrem em
linear
diversas regiões do aço até que esses pontos en-
Figura 1.53(a) Representação gráfica do ensaio cruam. Outras seções começam sequencialmente
a escoar até que todas as seções elásticas se esgo-
fvy ≈0,6fy
(1.5)
Nos aços cujo patamar de escoamento não é bem A ductilidade é a propriedade que o aço possui de
definido, denomina-se limite de escoamento con- se deformar plasticamente, sem sofrer fraturas. Os
vencional à tensão correspondente a uma defor- aços dúcteis, sob tensões locais elevadas, sofrem
mação residual permanente de 0,2% (fy0,2). deformações plásticas capazes de redistribuir essas
tensões. Tal propriedade conduz à ocorrência de
A tensão correspondente ao regime elástico, onde um mecanismo de falha, o qual é acompanhado
o material segue a lei de Hooke, é denominada de de grandes deformações. Em ligações parafusadas,
limite de proporcionalidade ou de elasticidade o comportamento plástico propicia a distribuição
do aço (fel). uniforme de esforços nos parafusos.
Semelhante ao ensaio de tração, através do ensaio O alongamento percentual é uma medida con-
de cisalhamento simples, obtém-se o diagrama de vencional da ductilidade obtida no ensaio de
44
tração e avaliada após a ruptura, com o compri-
mento final do corpo de prova. É expressa em per-
centagem e seu valor é informado nos certificados
de qualidade dos aços estruturais.
A% = (ℓf - ℓ0 )/ℓ0
(1.7) Figura 1.57(a)
onde:
A% = Alongamento percentual
Mn Cr+Mo+V Ni+Cu
• módulo de elasticidade transversal
%Ceq =% C+ + +
(1.8) G = 77.000 MPa;
6 5 15
46
Já os tubos estruturais com costura, os quais são
produzidos a partir de chapas conformadas e sub-
sequentemente soldadas, para atender às especifica-
ções de fabricação de tubos, deverão ser produzidos
com chapas que atendam às prescrições das nor-
mas específicas de fabricação de tubos com costura,
tais como a ASTM A500, entre outras.
47
Tabela 1.4(a) Especificações dos aços para tubos estruturais
Circular
B - 290 400 1,38
STANDARD SPECIFICATION C - 315 425 1,35
ASTM FOR COLD-FORMED WELDED
A500 AND SEAMLESS CARBON STEEL D - 250 400 1,60
STRUCTURAL TUBING IN
ROUNDS AND SHAPES B - 315 400 1,27
Perfiladas
Outras
Seções C - 345 425 1,23
D - 250 400 1,60
STANDARD SPECIFICATION A - 250 400 1,60
ASTM FOR HOT-FORMED WELDED
A501 AND SEAMLESS CARBON STEEL B - 345 483 1,40
STRUCTURAL TUBING
Resistência Resistência à
Espessura ao escoa- ruptura do aço
Norma Título Grau (mm) mento (fy) à tração (fu) (fu/fy)
(MPa) (MPa)
49
europeias anteriormente mencionadas limitam os
1.4 - PROPRIEDADES raios de canto das seções retangulares em função
GEOMÉTRICAS DAS SEÇÕES da espessura da sua parede, conforme segue:
TUBULARES
Tubos estruturais cuja forma final é
As principais expressões empregadas para o cálcu- obtida por processo a quente:
lo das propriedades geométricas das seções tubu-
lares circulares e retangulares (as seções quadradas • Raio de canto externo máximo (re ):
são um caso particular das retangulares), para fins 3,0 t
de projetos estruturais, são apresentadas a seguir.
Para fins de cálculo das propriedades geométricas
As normas europeias EN10210-2 para tubos la- são adotados os seguintes valores para os raios de
minados a quente e a norma EN10219-2 para canto:
tubos conformados a frio apresentam as seguin-
• Raio de canto externo (re )
tes limitações de espessura de parede e dimensões
re = 1,5 t
máximas externas da seção transversal:
• Raio de canto interno (ri )
Tubos estruturais cuja forma final é obtida por
ri = 1,0 t
processo a quente:
Tubos estruturais cuja forma final é
• Espessura máxima de parede (t)
obtida por conformação a frio:
t ≤ 120 mm
• Raio de canto externo (re ):
• Seção circular - dimensão externa máxima
d ≤ 2.500 mm
Para t ≤ 6,3 mm
• Seção retangular - dimensões externas máximas re= 2,0 t
750 mm x 500 mm
Para 6,3 mm <t ≤ 9,5 mm
• Seção quadrada - dimensões externas máximas re = 2,5 t
800 mm x 800 mm
Para 9,5 mm <t ≤ 37,5 mm
Tubos estruturais cuja forma final é obtida por re = 3,0 t
conformação a frio:
• Raio de canto interno (ri ):
• Espessura máxima de parede (t)
t ≤ 40 mm Para t ≤ 6,3 mm
• Seção circular - dimensão externa máxima ri = 1,0 t
d ≤ 2.500 mm
Para 6,3 mm < t ≤ 9,5 mm
• Seção retangular - dimensões externas máximas ri = 1,5 t
500 mm x 300 mm
Para 9,5 mm < t ≤ 37,5 mm
• Seção quadrada - dimensões externas máximas ri = 2,0 t
500 mm x 500 mm
Observa-se que as espessuras das paredes dos tu-
As propriedades geométricas dos tubos retangula- bos obtidos por conformação a frio que limitam
res dependem dos raios de canto obtidos na lami- aos valores dos raios de canto foram adaptadas ao
nação ou na conformação a frio. Assim, as normas padrão brasileiro.
50
As fórmulas a serem empregadas na determinação • Módulo de Resistência Plástico:
das propriedades geométricas das seções retangulares
e quadradas, lembrando que esta última é um caso d 3 -(d - 2t )3
Zx = Z y = Z = (1.15)
particular da seção retangular, para fins de avaliação 6
da capacidade resistente, são apresentadas a seguir.
• Constante de Torção:
Tabelas contendo valores das propriedades geomé-
J=2 I
(1.16)
tricas de tubos sem costura e com costura de seção
transversal circular (TC), retangular (TR) ou qua- • Módulo de Resistência à Torção Elástico:
drada (TQ) são apresentadas no Apêndice A.
WT =2 W (1.17)
• Momentos de Inércia:
• Constante de Torção:
Em relação ao eixo x
u
bh3 (b-2t)(h-2t)3 J= t3 3 +2KAh (1.29)
Ix = - - 4(Ig +Ar hg 2 -Iξξ -Aξ hξ 2 )
12 12 • Módulo de Resistência à Torção Elástico:
(1.21)
J
• Em relação ao eixo y WT = (1.30)
k
3
hb (h-2t)(b-2t) 3 t+ t
Iy = - - 4(Ig +Ar bg 2 -Iξξ -Aξ bξ 2 )
12 12
onde:
(1.22)
• Raio de Giração: Ar = 1-
π
re 2 ≅ 0,215 r2e (1.31)
4
Em relação ao eixo x
π
Aξ = 1- ri 2 ≅ 0,215 r2i (1.32)
Ix 4
rx = (1.23)
A
1 π 1
Ig = - - r 4 ≅ 0,00755 r4e (1.33)
Em relação ao eixo y 3 16 3(12-3π) e
Iy 1 π 1
ry = Iξ = - - r 4 ≅ 0,00755 r4i (1.34)
A 3 16 3(12-3π) i
(1.24)
b 10-3π b
bg = - re ≅ - 0,223 re (141)
2 12-3π 2
53
1.5.1 - Fabricação de tubos
sem costura
Os tubos sem costura são provenientes da perfu-
ração por laminação a quente de blocos maciços
de aço de seção transversal circular, produzidos
pelo processo conhecido como Mannesmann,
Figura 1.62.
54
O processo de conformação a quente do tubo sem
costura começa por um laminador denominado per-
furador (processo Mannesmann), onde um pistão
empurra lentamente o bloco aquecido a ser perfura-
do contra a entrada do laminador. O bloco é forçado
pelo movimento de rotação oblíqua dos rolos contra
a ponta de um mandril (Figura 1.62.c), posicionado
no centro do bloco e dos rolos (Figura 1.64), geran-
do a forma tubular. Após a perfuração, outras etapas
de laminação são aplicadas até a obtenção do tubo
em sua forma final, através de diversos tipos de pro-
cessos de laminação de tubos sem costura (lamina-
ção contínua, laminação com mandris e outros).
55
As lupas são então imediatamente transporta-
das à entrada dos laminadores “reeler”, também
conhecido como laminador “alisador”. O movi-
mento de rotação dos rolos produzem pequenas
deformações nas lupas, melhorando a rugosidade
da superfície, tanto externa quanto internamen-
te. Após esse processo os tubos são reaquecidos
para homogeneização da temperatura, até cerca de
9000 C e então são submetidos à conformação fi-
Figura 1.65 - Leito de resfriamento
nal do diâmetro externo (laminador calibrador).
Ao final deste processo de conformação a quente, No leito de resfriamento, o tubo resfria-se até a tem-
os tubos são transportados para o leito de resfria- peratura ambiente, ao ar livre, de forma uniforme,
mento, Figura 1.65. conforme se pode observar na Figura 1.65. Essa for-
ma de resfriamento é responsável por uma das mais
importantes características dos tubos laminados a
quente, que possui baixo nível de tensões residu-
ais, conferindo-lhes assim melhores características
à compressão. De uma forma resumida, o esquema
apresentado na Figura 1.66 ilustra todo o processo
produtivo dos tubos sem costura.
A501 “Standard Specification for Hot-Formed Welded and Seamless Carbon Steel StructuralTubing”
Grau do Aço fy (MPa) fu (MPa)
A 250 400
B 345 483
Os tubos estruturais com costura são produzidos a partir de chapas e essas devem atender, após conforma-
das, às prescrições das normas de fabricação de tubos tais como a ASTM A500 para ERW e a EN 10219
para SAW ou outras, as quais fornecem, além da composição química dos aços, suas resistências mínimas
ao escoamento (fy) e à ruptura (fu), Tabela 1.7.
EN 10219-1 - “Cold formed welded structural hollow section of non-alloy and fine grain steels -
Part 1: Technical delivery conditions”
Grau do Aço fy (MPa) fu (MPa)
Espessura especificada (mm) Espessura especificada (mm)
Nome Número
t ≤ 16 16 < t ≤ 40 <3 3 ≤ t ≤ 40
S235JRH 1.0039 235 225 360-510 360-510
S275J0H 1.0149
275 265 430-580 410-560
S275J2H 1.0138
S355J0H 1.0547
S355J2H 1.0576 355 345 510-680 470-630
S355K2H 1.0512
A500 “Standard Specification for Cold-Formed Welded and Seamless Carbon
Steel Structural Tubing in Rounds and Shapes”
Grau do Aço fy (MPa) fu (MPa)
A 230 310
Tubos de Seção B 290 400
Circular C 315 425
D 250 400
A 270 310
Tubos de Seção B 315 400
Retangular C 345 425
D 250 400
Assim, os aços das chapas a serem utilizados na Os processos de produção dos tubos conformados
fabricação dos tubos devem ser tais que após o a frio são especificados nas referidas normas e de-
processo de conformação e soldagem sejam garan- ve-se ter uma atenção especial nos procedimentos
tidas as propriedades mecânicas mínimas apresen- de soldagem recomendados. Existem restrições de
tadas nas normas de tubos. processos de soldagem e conformação do tubo que
devem ser observadas, atendendo às prescrições
É importante destacar que os tubos conformados constantes dos itens de Fabricação (“Manufactu-
a frio e produzidos segundo a ASTM A500, po- re”) dos itens de fabricação das referidas normas.
dem não ser adequados para aplicações sujeitas
a cargas dinâmicas ou que requeiram adequadas
propriedades de tenacidade à baixa temperatura.
58
1.5.3 - Fabricação de tubos retangulares Os tubos retangulares (com ou sem costura) que
foram conformados a frio podem na sequência
Os tubos retangulares e quadrados, Figura 1.68- passar por um tratamento térmico com o obje-
a, podem ser produzidos por laminação a quen- tivo de reduzir e uniformizar as tensões residuais
te, como acontece com produtos produzidos pela introduzidas no processo de conformação a frio.
Vallourec da Alemanha ou por conformação a frio Conforme a norma canadense G40.20-04 - “Ge-
de tubos circulares, como o que ocorre no Brasil, neral requirements for rolled or welded structural
onde as seções quadradas e retangulares são confor- quality steel” esses tubos após tratamento térmi-
madas a frio através de equipamentos de perfilação co a temperaturas iguais ou superiores a 450 oC e
(quadradoras) como o apresentado na Figura 1.68- resfriados até a temperatura ambiente ao ar livre
b. Essa conformação pode ser feita tanto em tubos podem ser classificados como tubos conformados
sem costura como nos tubos com costura. a quente, sendo assim enquadrados na norma
ASTM A501.
Tubos circulares laminados a quente, sem costura
(ASTM A501), e que venham a ser conformados
a frio para obtenção de seções retangulares ou
quadradas passam a ser classificados como tubos 1.5.4 - Classificação das seções
conformados a frio, assim como os tubos soldados tubulares segundo as principais normas
internacionais
que passam por esse processo (ASTM A500).
Perfis tubulares estruturais usados em construções
on-shore são produzidos em diversos lugares do
mundo, utilizando uma variedade de normas que
abordam os processos de produção dos tubos, seja
por conformação a quente ou por conformação a
frio. Essas normas definem, além dos processos de
produção, tolerâncias dimensionais e proprieda-
des mecânicas, definições essas que interferem nas
propriedades geométricas das seções tubulares.
60
Tabela 1.8 - Propriedades mecânicas dos tubos estruturais segundo a ABNT NBR 8261:2010
Propriedades Grau
Mecânicas A B C
TUBOS DE SEÇÃO CIRCULAR
fu (MPa) 310 400 427
fy (MPa) 228 290 317
TUBOS DE SEÇÃO RETANGULAR
fu (MPa) 310 400 427
fy (MPa) 269 317 345
Tabela 1.9 - Propriedades mecânicas dos tubos estruturais segundo a ASTM A53
Propriedades Grau
Mecânicas A B
fu (MPa) 330 415
fy (MPa) 205 240
Tabela 1.10 - Propriedades mecânicas dos tubos estruturais segundo a ASTM A106
Propriedades Grau
Mecânicas A B C
fu (MPa) 330 415 485
fy (MPa) 205 240 275
Propriedades Grau
Mecânicas A B X42 X46 X52 X56 X60 X65
fu (MPa) 335 415 415 435 460 490 520 535
fy (MPa) 210 245 290 320 360 390 415 450
A ASTM A501 aplica-se aos tubos sem costu- • aplicação final do produto;
ra produzidos a quente como os laminados pela • condição de fornecimento (galvanizado ou não);
Vallourec ou soldados produzidos por solda con-
tínua executada em forno, sejam eles circulares, • outros requisitos especiais.
quadrados ou retangulares. Também se enqua-
dram nessa norma os tubos soldados por resistên- É importante destacar que pode ocorrer que nem
cia elétrica ou arco submerso produzidos a frio, todas as bitolas listadas nas normas EN 10210-2 e
e posteriormente conformados a quente para ob- EN 10219-2 são produzidas pelos fabricantes de
tenção de sua forma final, ou aqueles que após tubos, mesmo na Europa, e por esse motivo deve-
a conformação a frio são tratados termicamente se limitar aos produtos e respectivas características
para alívio de tensão. listadas nos catálogos dos fabricantes. Além disso,
seções especiais podem ser conformadas e nesses
O fornecimento de tubos estruturais deve atender casos as propriedades geométricas devem ser obti-
às especificações de compra fornecidas ao fabri- das pelas expressões fornecidas neste capítulo.
cante na colocação do pedido, especificações essas
que devem ser baseadas nas prescrições das refe- As características e imperfeições dimensionais e
ridas normas, ou outras similares, que atendam de forma dos tubos estruturais são apresentadas
aos requerimentos do projeto. Normalmente são na Figura 1.69 e devem estar limitadas às tolerân-
exigidas as seguintes informações mínimas para a cias apresentadas nas Tabelas 1.12 a e 1.12-b para
colocação do pedido: especificações conforme as normas EN 10210-2
e EN 10219-2 e Tabelas 1.12-c e 1.12-d para as
• quantidade (preferivelmente em metros); normas ASTM A501 e ASTM A500.
• designação do material: Para fins deste livro, adotar-se-á apenas a desig-
nação de tubo retangular (TR) sem mencionar os
»» norma de referência e respectivo grau do aço;
tubos quadrados (TQ), por serem estes um caso
• Processo de produção: particular dos tubos retangulares, onde a altura
“h” e a base “b” do tubo retangular são iguais.
»» tubo sem costura;
As dimensões externas dos tubos devem ser medi-
»» tubo com costura; das a uma distância mínima “d” da extremidade
da barra para as seções circulares e “h” para as se-
• dimensões (diâmetro externo e espessura de pa- ções retangulares, com um mínimo de 100 mm.
rede para seções circulares dimensões externas
e espessura de parede para seções quadradas e As medições de dimensões da seção transversal
retangulares); para os tubos circulares (diâmetro d) e dimensões
externas dos tubos quadrados e retangulares (b &
• comprimento (faixa, múltiplos ou fixos) - o so- h) devem ser feitas de forma direta com o uso de
licitante deve estabelecer na ordem de compra o paquímetro ou, para tubos de seção circular, com
tipo de comprimento do fornecimento; “circumference tape”- fita de aço graduada para di-
• condições de extremidade. Normalmente os
âmetro, a critério do fabricante.
tubos estruturais são fornecidos com corte reto
nas extremidades. Para tubos com costura pode
62
Seção Transversal Circular Retangular
Dimensões Externas
Espessura de Parede
Retilineidade
Ovalização
Perpendicularidade
dos Lados
re
Raio de Canto c2
c1
Torção
h,b
C1
C2
t
h,b
Seção Transversal
d
≤100→2%
Ovalização (O) t -
d
>100→ acordada
t
Perpendicularidade dos Lados (θ) - 90º ± 1º
Raio Externo (C1 , C2 ou re ) - Máximo 3t
Concavidade/Convexidade (x1 , x2 ) * - 1%
Torção (V) - 2mm + 0,5mm/m
65
Tabela 1.12(b) Tolerâncias dimensionais para tubos estruturais soldados conformados a frio conforme EN 10219-2 (2007)
Seção Transversal
Tolerâncias Circular Retangular
(TC) (TR)
Para d ≤ 406,4mm:
t ≤ 5mm→±10%
Espessura de Parede t > 5mm→±0,5mm t ≤ 5 mm → ± 10%
(t ) t > 5mm → ± 0,5 mm
Para d > 406,4mm:
±10 com máximo de ±2mm
Massa (ma ) ± 6% por tubo
0,002L limitado a 3mm em
Retilineidade ( e ) qualquer comprimento de 1 m 0,0015L limitado a 3 mm em qualquer comprimento de 1m
Faixa
4.000 ≤ L ≤ 16.000
10% das seções fornecidas poderão estar abaixo do mínimo para o intervalo solicitado, mas não
para uma variação
menor do que 75% do comprimento mínimo do intervalo.
de 2000 por item
da encomenda
Compri-
Aproximado
mento -0 / +50mm
L ≥ 4.000
(L)
Fixo (*)
-0 / +5mm
L < 6.000 -0 /+15mm
6.000 ≤ L ≤ 10.000 -0 / +5mm+1mm/m
L >10.000
d
≤100→2%
Ovalização (O ) t -
d
>100→ acordada
t
Perpendicularidade dos Lados
- 90° ± 1°
𝜃𝜃
Espessura Raio de canto
Raio Externo (C1 , C2 ou re ) - t ≤ 6mm 1,6t a 2,4t
6mm < t ≤ 10mm 2,0t a 3,0t
10mm > t 2,4t a 3,6t
Concavidade / Convexidade Máximo 8% com mínimo de 0,5mm
-
x1 ; x2 (**)
Torção V - 2 mm + 0,5mm/m de comprimento
(*) Comprimentos normalmente encontrados são de 6 m e 12 m
(**) A tolerância de concavidade e convexidade é independente da tolerância de dimensões externas.
66
Tabela 1.12(c) Tolerâncias dimensionais para tubos estruturais laminados a quente ou soldados e conformados a quente conforme ASTM A501 - 07
Circular
Ovalização (O ) -
Retangular
Perpendicularidade dos
Retangular 90° ± 2°
Lados θ
Raio Externo
Retangular re ≤ 3t
(C1 , C2 ou re )
h ≤ 38,1mm → 1,39mm
38,1mm < h ≤ 63,5mm → 1,72mm
63,5mm < h ≤ 101,6mm → 2,09mm
Torção V Retangular
101,6mm < h ≤ 152,4mm → 2,42mm
152,4mm < h ≤ 203,2mm → 2,78mm
h ≥ 203,2mm → 3,11mm
67
Tabela 1.12(d) Tolerâncias dimensionais para tubos estruturais laminados a quente ou soldados e conformados a quente conforme ASTM A500 -10a
Para os tubos estruturais retangulares conformados a frio, provenientes de tubos circulares laminados a quente,
como os produzidos pela Vallourec, as tolerâncias de parede e da massa a serem consideradas devem ser conforme o
produto que deu origem ao tubo, ou seja, conforme a EN 10210-2 e as demais tolerâncias conforme a norma EN
10219-2.
68
Tabela 1.12(e) Tolerâncias dimensionais para tubos de aço-carbono, formado a frio, com e sem solda, de seção circular, quadrada ou retan-
gular para usos estruturais - ABNT NBR 8261
Circular
Comprimento (L ) -0 / +100mm
Retangular
Circular
Ovalização (O ) -
Retangular
Raio de Canto
Retangular re ≤ 3t
(C1 , C2 ou re )
Concavidade
Retangular Incluída na tolerância das dimensões externas
Convexidade x1 ; x2
h, b ≤ 38mm → 1,3mm/m
38mm < h, b ≤ 63,5mm → 1,6mm/m
63,5mm < h, b ≤ 101,6mm → 1,9mm/m
Torção V Retangular
101,6mm < h, b ≤ 152,4mm → 2,2mm/m
152,4 < h, b ≤ 203,2mm → 2,5mm/m
h, b ≥ 203,2 → 2,8mm/m
69
1.7 - ELEMENTOS ESTRUTURAIS
MISTOS DE AÇO E CONCRETO
1.7.1 - Generalidades
Denomina-se elemento misto de aço e concreto
aquele no qual um perfil de aço (laminado, solda-
do ou formado a frio) trabalha em conjunto com o
concreto armado, formando um pilar misto, uma
viga mista (tubular ou treliçada), uma laje mista
ou uma ligação mista. Os perfis tubulares podem
ser utilizados na formação de pilares mistos pre-
enchidos com concreto (com ou sem armadura) e
de vigas mistas, nas quais o componente de aço é
um tubo (viga mista tubular) ou uma treliça (viga
mista treliçada ou treliça mista), como se vê na
Figura 1.72.
70
Figura 1.74 - Concretagem da laje em viga mista tubular com
conectores tipo “U” laminado
71
1.7.2 Aplicação e vantagens dos elemen-
tos mistos tubulares
O uso de elementos estruturais mistos vem ga-
nhando espaço no mercado da construção civil
no Brasil. Mesmo em edifícios cuja estrutura seja
construída primordialmente com aço, pode-se
afirmar que, em sua quase totalidade, as vigas são
projetadas e executadas como vigas mistas (desde,
evidentemente, que existam lajes de concreto). As
vigas mistas já são previstas em normas brasileiras
desde 1986, na primeira edição (em estados-limi-
tes) da ABNT NBR 8800.
Figura 1.76 - Edifício com pilares mistos de seção Figura 1.77 - Edifício comercial com emprego de vigas treliçadas
quadrada e circular mistas - banzo de seção retangular
73
A seguir, nas Figuras 1.78 a 1.80, são apresentados
alguns edifícios que foram construídos utilizando-
se elementos tubulares mistos de aço e concreto.
Figura 1.78 - Edifício Porto Atlântico - Rio de Janeiro, RJ Figura 1.79 - Edifício comercial com emprego de vigas treliçadas
mistas - banzo de seção retangular
74
2.12. BIBLIOGRAFIA
76
2
2.1. GENERALIDADES
AÇÕES, COMPORTAMENTO, SEGURANÇA,
MODELAGEM E ANÁLISE ESTRUTURAL
Neste livro não são abordadas as ações variáveis nece também os fatores de majoração das forças
especiais e as ações excepcionais (as ações variáveis gravitacionais e os valores das forças horizontais
citadas a partir de agora são as de natureza e inten- decorrentes de impactos do funcionamento de
sidade normais). equipamentos móveis, como elevadores, talhas e
pontes rolantes (essas solicitações são muitas vezes
fornecidas pelos fabricantes, mas não podem ser
2.2.2. Informações sobre os valores das adotados valores inferiores aos da norma).
ações permanentes e variáveis No caso do vento usual, uma ação variável tam-
As ações permanentes são obtidas a partir dos pe- bém bastante comum, para obtenção de suas for-
sos específicos dos materiais utilizados na edifica- ças sobre a estrutura, deve ser obedecida a norma
ção. A norma brasileira ABNT NBR 6120:1980 brasileira ABNT NBR 6123:1988.
fornece os valores de muitos materiais usuais.
As ações variáveis mais comuns são as sobrecargas 2.2.3. Significado dos valores das ações
nos pisos e coberturas das edificações, decorrentes
de pessoas, móveis, utensílios e veículos. As sobre- As normas e especificações, de modo geral, for-
cargas têm os seus valores mínimos previstos pela necem os valores característicos das ações. Para
já mencionada norma ABNT NBR 6120:1980. as ações permanentes, o valor característico AG,k
é o valor médio e, para as ações variáveis, o valor
A ABNT NBR 8800:2008 fornece, em seu Ane- característico AQ,k é aquele que tem entre 25%
xo B, prescrições complementares sobre as ações e 35% de probabilidade de ser ultrapassado no
variáveis, estabelecendo, por exemplo, valores sentido desfavorável durante a vida útil da edifi-
mínimos de sobrecarga nas coberturas comuns e cação, conforme ilustra, de modo simplificado,
nas lajes em fase de construção. Essa norma for- a Figura 2.2.
78
AG,k
k k2 kn 1 kn
S d ,1 1 S S d ,n 1 S d ,n
1 2 d ,2 ... n 1 n 1,0 (2.2)
R R R R
d ,1 d ,2 d ,n 1 d ,n
em que Sd,1 a Sd,n são os n esforços solicitantes de ações e, para as ações variáveis, também os valores
cálculo, Rd,1 a Rd,n os correspondentes esforços re- reduzidos. Observa-se que valores iguais ou su-
sistentes de cálculo e w1 a wn e k1 a kn fatores e periores ao característico não estão ocorrendo no
potências de ajuste oriundos de resultados de aná- mesmo intervalo de tempo para as ações variáveis.
lises numéricas e experimentais, respectivamente. Como são duas as ações variáveis, devem ser fei-
tas as duas combinações seguintes, uma para cada
ação variável considerada como principal:
2.3.2.3. Determinação dos Esforços Solicitantes - C1 = AG,k + AQ,sc,k + AQ,ve,red
de Cálculo
- C2 = AG,k + AQ,ve,k + AQ,sc,red
2.3.2.3.1. Fundamentos da Combinação de Ações
onde AG,k é o valor característico da ação perma-
Se apenas uma ação variável solicita a estrutura, a nente, AQ,sc,k e AQ,sc,red os valores característico e re-
combinação de ações a ser utilizada pode ser ob- duzido da sobrecarga, respectivamente, e AQ,ve,k e
tida pela soma do valor característico dessa ação AQ,ve,red os valores característico e reduzido da ação
com os valores característicos das ações perma- do vento. A combinação que fornece o maior efei-
nentes, que estão sempre presentes. to deve ser adotada e a outra desprezada.
Se atuar mais de uma ação variável, é imprová-
vel que todas estejam com valor igual ou superior
ao característico no mesmo intervalo de tempo,
durante a vida útil da edificação. Por essa razão,
considera-se que o efeito mais desfavorável do
conjunto de ações ocorre quando uma das ações
variáveis encontra-se com seu valor característico
e as outras com valores chamados de reduzidos
(inferiores ao característico em até 50%, depen-
dendo do tipo da ação). Deve-se considerar o
valor característico de cada ação variável, o que
conduz a tantas combinações diferentes quantas
forem as ações variáveis, sendo que a combinação
que produz o maior valor do efeito é adotada e as
demais desprezadas. A ação variável com o valor
característico na combinação é denominada ação
variável principal. A Figura 2.3 ilustra a atuação
ao longo do tempo da ação permanente, da sobre-
carga e do vento e os valores característicos dessas
80
Ações
variáveis
Obtêm-se os valores reduzidos das ações variáveis efetuando-se o produto entre o valor característico e
o fator de combinação y0. O valor desse fator depende do tipo da ação, do local em que ela atua e, em
alguns casos, do elemento estrutural, e encontra-se na Tabela 2.1.
Bibliotecas, arquivos, depósitos, oficinas e garagens e sobrecargas em coberturas 0,8 0,7 0,6
81
2.3.2.3.2. Consideração dos Coeficientes de Ponde- onde:
ração na Combinação de Ações
AGi,k são os valores característicos das ações per-
No dimensionamento estrutural, as ações par- manentes;
ticipantes de uma combinação devem ser majo-
radas por coeficientes de ponderação, para que AQ1,k é o valor característico da ação variável consi-
sejam consideradas incertezas quanto aos valores derada como principal na combinação, conforme
característicos. Além disso, como o que interessa definida em 2.3.2.3.1 (lembra-se aqui que deve
na verificação do colapso estrutural são os efeitos ser uma combinação para cada ação variável con-
das ações, os coeficientes de ponderação também siderada como principal);
levam em conta incertezas relacionadas à intensi- AQj,k são os valores característicos das demais ações
dade desses efeitos obtidos da análise estrutural, variáveis, consideradas secundárias, que podem
que utiliza um modelo idealizado, especialmente atuar concomitantemente com a ação variável
no que se refere às dimensões das peças estruturais principal;
e aos graus de rigidez das ligações entre as barras e
dos apoios. Assim, os efeitos das ações, por exem- ggi, gq1 e gqj são os coeficientes de ponderação das
plo, os esforços solicitantes de cálculo, Sd, devem ações permanentes, da ação variável principal e
ser obtidos a partir de análise estrutural feita com das demais ações variáveis, respectivamente, geral-
a seguinte combinação de ações, chamada de mente maiores que 1,0, dados na Tabela 2.2;
combinação última de ações:
y0j são os fatores de combinação das ações, já
mencionados em 2.3.2.3.1 e dados na Tabela 2.1.
(2.3)
Diretas
Peso próprio de
Peso próprio
Combinações estruturas molda-
de elementos Peso próprio de ele-
Peso próprio Peso próprio de das no local e de Indiretas
construtivos mentos construtivos
de estruturas estruturas pré-mol- elementos cons-
industrializados em geral e equipa-
metálicas dadas trutivos industria-
com adições “in mentos
lizados e empuxos
loco”
permanentes
1,25 1,30 1,35 1,40 1,50 1,20
Normais
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
1,15 1,20 1,25 1,30 1,40 1,20
De construção
(1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (1,00) (0)
c = 1,40 (2.7)
2.3.3.2. Condição de Dimensionamento
- para o aço das barras de armadura: Para que não ocorram estados-limites de servi-
ço, certos deslocamentos da estrutura, obtidos
a partir de uma combinação de ações de serviço
s = 1,15 (2.8)
(ver 2.3.3.3), não podem superar valores máxi-
mos permitidos, estabelecidos pela ABNT NBR
Observa-se que o coeficiente de ponderação do
8800:2008 com base em experiências pregressas
aço é menor que o do concreto, uma vez que as
(ver 2.3.3.4 e 2.3.3.5).
incertezas relacionadas ao primeiro, que é um ma-
terial homogêneo e praticamente isotrópico, são
inferiores às do segundo. 2.3.3.3. Determinação dos Deslocamentos
2.3.2.5. Segurança Estrutural 2.3.3.3.1. Combinações de Ações de Serviço
Os esforços solicitantes são grandezas probabilís- Os deslocamentos de uma estrutura, para verifi-
ticas e, conforme explicitado anteriormente, su- cação dos estados-limites de serviço, devem ser
jeitos a incertezas de diversas naturezas. Assim, determinados com base em combinações de ações
não existe garantia plena de que uma estrutura de serviço. Essas combinações, de acordo com seu
seja absolutamente segura. No entanto, via con- período de atuação na estrutura, são classificadas
ceitos e métodos da Confiabilidade Estrutural, em quase permanentes, frequentes e raras.
que não serão abordados aqui (ver Ang e Tang,
84
As combinações quase permanentes são aquelas danos aos fechamentos. Nessas combinações, as
que podem atuar da ordem da metade do período ações permanentes ficam com seus valores carac-
de vida útil da estrutura e devem ser usadas quan- terísticos AG,k, a ação variável principal é tomada
do se verifica apenas a aparência, o que é feito em com seu valor característico AQ1,k e as demais ações
situações nas quais os deslocamentos não provo- variáveis com seus valores frequentes y1AQ,k:
quem danos a componentes da construção. Nes-
sas combinações, as ações permanentes ficam com
m n
seus valores característicos AG,k e as variáveis com C ra ,ser ∑ AGi ,k AQ 1,k ∑ 1 j AQj ,k
seus valores quase permanentes y2AQ,k (produto i 1 j 2
do valor característico pelo fator de redução y2): (2.11)
86
Tabela 2.3 - Deslocamentos máximos
a)
Descrição δ
L/180 b)
- Travessas de fechamento
L/120 c) d)
L/180 e)
- Terças de cobertura g)
L/120 f)
Vigas de rolamento: j)
- Deslocamento vertical para pontes rolantes com capacidade nominal inferior a 200 kN L/600 i)
- Deslocamento vertical para pontes rolantes com capacidade nominal igual ou superior a 200 kN, exceto pontes
siderúrgicas L/800 i)
- Deslocamento vertical para pontes rolantes siderúrgicas com capacidade nominal igual ou superior a 200 kN
- Deslocamento horizontal, exceto para pontes rolantes siderúrgicas L/1000 i)
- Deslocamento horizontal para pontes rolantes siderúrgicas L/400
L/600
Galpões em geral e edifícios de um pavimento:
- Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base H/300
- Deslocamento horizontal do nível da viga de rolamento em relação à base H/400 k) l)
Edifícios de dois ou mais pavimentos:
- Deslocamento horizontal do topo dos pilares em relação à base H/400
- Deslocamento horizontal relativo entre dois pisos consecutivos h/500 m)
a)
L é o vão teórico entre apoios ou o dobro do comprimento teórico do balanço, H é a altura total do pilar (distância do topo à base) ou
a distância do nível da viga de rolamento à base, h é a altura do andar (distância entre centros das vigas de dois pisos consecutivos ou
87
Embora os deslocamentos permitidos nas vigas se máximo do piso, desprezando as possíveis contra-
refiram a barras birrotuladas, eles podem ser usa- flechas das vigas, for menor que 20 mm;
dos em vigas com outras condições de contorno.
A única exceção diz respeito às vigas em balanço, b) nos pisos em que as pessoas saltam ou dan-
em que a flecha a ser limitada é o deslocamento çam de forma rítmica, como os de academias de
vertical na extremidade livre e o vão L a ser consi- ginástica, salões de dança, ginásios e estádios de
derado é igual a duas vezes o comprimento teórico esportes, a menor frequência natural não pode
do balanço (ver nota “a” da Tabela 2.3). ser inferior a 6 Hz, ou a 8 Hz se a atividade for
muito repetitiva, como ginástica aeróbica. Essas
Adicionalmente, para galpões em geral e edifícios condições ficam satisfeitas se o deslocamento
de um pavimento com paredes de alvenaria, deve vertical máximo, desprezando as possíveis con-
ser limitado o deslocamento horizontal (perpen- traflechas das vigas, for menor que 9 mm ou
dicular à parede) da estrutura, de forma que a 5 mm, respectivamente.
abertura da fissura que possa ocorrer na base da
parede não supere 1,5 mm, considerando a parede No cálculo do deslocamento vertical máximo do
como painel rígido (Figura 2.5). piso (nível mais baixo atingido pelo piso em rela-
ção ao nível antes de atuar o carregamento, consi-
derando os deslocamentos de vigas principais, se-
cundárias e apoios, conforme ilustra a Figura 2.6),
devem-se usar combinações frequentes de ações de
serviço, por se tratar de um estado-limite reversí-
vel, e considerar todas as vigas do piso como bir-
rotuladas (mesmo que possuam outras condições
de contorno). Além disso, pode-se excluir a parcela
dependente do tempo das ações permanentes.
Nível do piso
descarregado
Figura 2.5 – Deslocamento de parede como painel rígido
Observa-se que as estruturas são, na realidade, tri- horizontais e cargas gravitacionais. A Figura 2.8
dimensionais, e precisam dispor de subestruturas mostra uma barra engastada em uma extremidade
de contraventamento que as estabilizam nas duas e livre na outra (barra em balanço), uma barra bir-
direções principais. rotulada e uma barra engastada-rotulada, exem-
plos típicos de elementos isolados.
As estruturas podem apresentar também compo-
nentes com capacidade nula ou desprezável de re-
sistir às ações horizontais, cuja função básica é de
conduzir as cargas gravitacionais até as fundações.
Esses componentes são denominados elementos
contraventados e, na Figura 2.7, são os compo-
nentes verticais que não fazem parte das subestru-
turas de contraventamento. A estabilidade lateral
dos elementos contraventados é proporcionada
pelas subestruturas de contraventamento, ou seja,
as forças que tendem a desestabilizar os elementos
contraventados são transferidas para as subestru- Figura 2.8 – Exemplos de elementos isolados
turas de contraventamento, e precisam ser consi-
deradas no dimensionamento destas últimas.
O efeito global de segunda ordem ou efeito P-D, conhecido vulgarmente como efeito “pê-deltão”, é ca-
racterizado pelas respostas aos deslocamentos horizontais relativos das extremidades das barras, obtidas
com o equilíbrio na configuração deformada da estrutura. Como exemplo, será tomada a estrutura de
dois andares da Figura 2.9, constituída por um pórtico e por um elemento contraventado, submetida a
um conjunto de forças horizontais e cargas verticais, cujos primeiro e segundo andares apresentam deslo-
camentos horizontais iguais a D1 e D2, respectivamente.
Quando se considera a carga gravitacional total As forças horizontais totais resultantes nos níveis
no primeiro andar deslocada de D1 e a carga gra- inferior e superior dos dois andares são as dife-
vitacional total no segundo andar deslocada de renças entre as forças H0 nesses níveis, conforme
D2 em relação à posição original, surgem nesses se vê na Figura 2.9. Essas forças podem alterar os
92
Em qualquer ponto da estrutura analisada, o mo- sendo Mnt,Sd,1/Mnt,Sd,2 a relação entre o menor e o
mento fletor e a força axial solicitantes de cálculo, maior dos momentos fletores solicitantes de cál-
respectivamente MSd e NSd, são dados por: culo na Estrutura nt no plano de flexão, nas extre-
midades da barra, tomada como positiva quando
M Sd B1 M nt ,Sd B2 M t ,Sd os momentos provocarem curvatura reversa e ne-
(2.16) gativa quando provocarem curvatura simples.
Figura 2.13 – Forças nocionais para consideração do efeito das imperfeições geométricas
95
200000 MPa, ou seja, igual a 160000 MPa, valor A análise de estruturas de barras requer do pro-
que deve ser utilizado inclusive no cálculo Ne para fissional experiência não apenas no manuseio das
obtenção do coeficiente B1 (ver Subitem 2.4.4.2). ferramentas computacionais, mas, na mesma me-
No caso dos elementos mistos de aço e concreto, dida, experiência como projetista de estruturas de
a rigidez obtida conforme o Capítulo 4 deve ser modo a traduzir no modelo de análise, da forma
multiplicada por 0,8. a mais adequada possível, as condições reais da es-
trutura. Para isso, merecem destaque as condições
dos apoios da estrutura (vínculos externos) e as
2.5. MODELAGEM ESTRUTURAL condições de extremidade das barras nas juntas
soldadas ou parafusadas, de modo a traduzir no
modelo de análise as condições da estrutura real
2.5.1. Ideias Gerais decorrentes da tipologia dos elementos de ligação
entre as barras. Isso se refere aos efeitos da con-
Conforme explicitado anteriormente, a análise figuração (geometria) dos elementos de ligação,
das estruturas permite a determinação dos des- como parafusos e soldas, além dos elementos de
locamentos, esforços solicitantes e tensões nos chapa e cantoneiras que em geral constituem o
elementos estruturais, sejam barras ou superfícies projeto da ligação entre perfis de aço. Adicional-
(placas ou cascas) planas ou curvas. Em aplicações mente, é necessária atenção com possíveis desali-
típicas de estruturas de aço dirigidas à construção nhamentos entre os eixos das barras concorrentes
civil, as barras podem ser representadas nos mo- em uma junta, originados do projeto estrutural
delos de análise pelos seus eixos, e as superfícies e que podem gerar momentos fletores adicionais
pelos seus planos médios. As barras são os pilares, originados das excentricidades nas extremidades
as vigas, as escoras, os elementos de contraventa- das barras.
mento, as terças das coberturas, entre outras, en-
quanto as lajes dos edifícios são placas planas e as Embora as estruturas estejam, em sua maioria,
superfícies de silos e reservatórios metálicos de se- dispostas em três dimensões, é sabido que em
ção circular, por exemplo, placas ou cascas curvas. grande parte dos casos é possível isolar partes das
estruturas, por exemplo, partes principais e secun-
No presente contexto, voltado para estruturas for- dárias, que podem ser analisadas separadamente
madas por perfis de aço de seção tubular retangular de forma satisfatória adotando-se modelos planos
ou circular, será dado enfoque ao lançamento de (2D). A Figura 2.14 apresenta um caso de pórticos
modelos para análise de estruturas de barras, apor- resistentes de uma estrutura de edifício de anda-
ticadas ou treliçadas. Serão igualmente comentadas res múltiplos, na qual os pilares são constituídos
as possibilidades de análise mais refinada das ten- por perfis tubulares circulares (TC) e as vigas por
sões, dirigida à avaliação do comportamento loca- perfis tubulares retangulares (TR), e a Figura 2.15
lizado de estruturas de barras compostas por perfis mostra o caso de treliças principais de uma cober-
tubulares, por meio da discretização do meio con- tura em aço, ligadas por vigas transversais leves do
tínuo com auxílio do método dos elementos finitos tipo joist. Ambos os exemplos ilustram a possibi-
(MEF). Embora esse tipo de análise com base no lidade de o projetista destacar em um modelo 2D
MEF não seja usual na prática corrente de projeto os conjuntos estruturais responsáveis por garantir
de estruturas civis, cabe referir sobre a possibilidade resistência e rigidez ao conjunto estrutural.
de sua aplicação, desde que os procedimentos se-
jam acompanhados por profissional com afinidade
no manuseio de programas computacionais volta-
dos para esse método.
96
Figura 2.14(a) Estrutura de edifício aporticado: modelo 3D
97
Figura 2.15(a) Modelo 3D de estrutura de cobertura com duas vigas treliçadas principais ligadas por joists transversais
98
2.5.2. Condições de Extremidade das Barras
A Figura 2.16 ilustra duas condições principais de ligação em estruturas aporticadas entre vigas em perfis
I com o pilar em perfil tubular circular (TC): rotações livres ou restringidas nas extremidades das vigas, o
que significa, respectivamente, nas Figuras 2.16-a e 2.16-b, com ou sem transferência de momentos fletores
entre as barras. Tal condição, conforme salientado anteriormente, deve ser definida pelo projetista de forma
adequada, de modo a garantir sintonia entre o modelo de análise e a estrutura de aço fabricada e montada.
Figura 2.16(a) Região nodal aporticada de ligação entre vigas e pilar, com transferência de momentos fletores entre as barras das vigas e do pilar
Figura 2.16(b) Região nodal na ligação entre vigas e pilar com ligações flexíveis, sem transmissão de momento fletor
Figura 2.16 - Ligações entre vigas em perfis abertos e pilar em tubo de aço com distintas condições de comportamento estrutural da região nodal
99
Já a Figura 2.17 ilustra dois tipos de ligações em
estruturas de barras em perfis tubulares do tipo
treliça. A Figura 2.17-a mostra as ligações para-
fusadas das diagonais com o banzo, constituindo
assim uma condição de extremidade com rotações
de flexão livres no plano da estrutura, sendo, por-
tanto, adequado o modelo de barras apresentado
na Figura 2.17-b para a análise estrutural. A Figu-
ra 2.17-c mostra o tipo de ligação soldada “a toda
volta” nas extremidades das diagonais (e montan-
tes, se houver), permitindo assim a transferência
de momentos fletores entre o banzo e as diago-
nais. Embora seja essa, rigorosamente, a condição
Figura 2.17(a) Diagonais com ligação parafusada no banzo
de extremidade dessas barras soldadas, o que cor-
responde ao modelo de análise com transferência
de momentos na junta indicado na Figura 2.17-d,
esse efeito poderá ser desconsiderado no mode-
lo de análise, sendo usual e aceitável a adoção do
modelo ilustrado na Figura 2.17-e, desde que: (a)
no sistema estrutural em viga treliçada, banzos e
diagonais sejam suficientemente flexíveis (baixa
rigidez à flexão) de modo a tornar desprezável o
valor do momento fletor nessas barras; e (b) as
excentricidades nos nós obedeçam às seguintes li- Figura 2.17(b) Modelo de análise com ligação contínua entre
mitações geométricas, onde e é a excentricidade, diagonais e banzo
d0 é o diâmetro do banzo e h0 é a altura da seção
transversal do banzo no plano da treliça:
• -0,55 d0 ≤ e ≤ 0,25 d0, para tubos circulares;
Figura 2.18 - Viga treliçada com ligações soldadas e excentricidade nos nós
102
Outra possibilidade para a inclusão dos efeitos de tubulares de seção circular representa a solução
excentricidade nos nós de estruturas treliçadas é o mais adequada nesse caso.
recurso comumente designado nos programas co-
merciais como offset, que permite associar distin-
tos nós do modelo de análise, de modo a vincular
seus deslocamentos (graus de liberdade) tornan-
do-os comuns. A Figura 2.19 indica o modelo de
viga treliçada onde as excentricidades nos nós de-
vem ser consideradas pelo recurso offset: graus de
liberdade dos pares de nós ij devem ser vinculados
com auxílio do recurso de offset.
Figura 2.22(b) Resultados dos coeficientes de aproveitamento das barras (NSd/NRd), a partir de pós processamento gráfico
Figura 2.23 - Resultados da análise e dimensionamento de estrutura formada por tubos de aço
2.8. ANÁLISE DE MEIOS (shell). Esse recurso se presta, por exemplo, para
CONTÍNUOS PELO MEF a análise de tensões em uma região de uma jun-
ta soldada conforme se pode observar na Figura
A análise das estruturas como um meio con- 2.24, onde estão apresentados os resultados da
tínuo em 3D não é aqui o enfoque principal. análise de tensões elásticas e o mecanismo de
Conforme comentado anteriormente, as estru- colapso elastoplástico (a escala de cores identifi-
turas regulares da construção civil se prestam à ca valores das tensões de von Mises em relação à
análise como estruturas de barras, exceto pela resistência ao escoamento do aço, svm/fy: em ver-
presença de lajes e paredes estruturais, as quais melho tensões da ordem de grandeza do escoa-
podem, sem dificuldades maiores, serem mode- mento do aço, indicando as regiões de avanço
ladas com elementos finitos de placa em geral da plastificação). Esse tipo de análise pode ser
disponíveis nos pacotes computacionais comer- aplicado na investigação dos fenômenos locali-
ciais para análise numérica de estruturas. No zados, incluindo as paredes dos perfis tubulares
caso de estruturas formadas por perfis tubula- e as regiões soldadas de ligação entre as barras,
res, a análise de um trecho da estrutura como permitindo a previsão do comportamento e da
contínuo pode ser realizada com base no MEF, capacidade resistente da junta.
106
utilizando para isso elementos finitos de casca
Figura 2.24 - Modelo de análise numérica de uma região nodal soldada formada por tubos de aço (corresponde à junta ilustrada na Figura
2.17) com auxílio do método dos elementos finitos
Se a estrutura for indeslocável lateralmente, somen- Para determinação das respostas da estrutura para
te precisa ser considerado o efeito local de segunda estados-limites de serviço (essas respostas são nor-
ordem P-d nos valores dos momentos fletores. Esse malmente os deslocamentos da estrutura), pode
tipo de estrutura possui, evidentemente, deslocabili- ser feita análise estrutural de primeira ordem, des-
dade nula e, por essa razão, como nas estruturas de de que a estrutura seja de pequena ou média des-
pequena deslocabilidade, não há necessidade de se locabilidade, usando-se as combinações de ações
considerar o efeito das imperfeições de material. de serviço (ver 2.3.3.3). Não é necessário conside-
rar os efeitos das imperfeições iniciais geométricas
2.9.3. Possibilidade de Análise de e de material.
Primeira Ordem
109
- forças características decorrentes de ações per-
2.11. EXEMPLOS DE APLICAÇÃO manentes, Pg,k,1, iguais a 24 kN;
- forças características decorrentes de sobrecarga,
2.11.1. Esforços Solicitantes de Cálculo Psc,k,1, iguais a 18 kN;
em Estrutura de Dois Andares
- forças características devidas ao vento, Fve,k,
A estrutura de dois andares mostrada a seguir per- iguais a 6 kN.
tence a uma edificação comercial e é constituída por
uma subestrutura de contraventamento formada No conjunto de elementos contraventados, são
por um pórtico, no qual os pilares têm perfil lamina- previstas:
do TQ 220 × 220 × 16 (Ag = 129 cm2; Ix = 7818 cm4)
e as vigas perfil laminado TR 400 × 200 × 12,5 - forças características decorrentes de ações per-
(Ag = 140 cm2; Ix = 27100 cm4), fletidos em rela- manentes, Pg,k,2, iguais a 400 kN;
ção ao eixo de maior momento de inércia (eixo x), - forças características decorrentes de sobrecar-
e por um conjunto de elementos contraventados. ga, Psc,k,2, iguais a 250 kN.
No pórtico prevê-se a atuação direta de:
Sabe-se que as vigas não se deformam axialmente, a) Tipo de análise e combinações de ações
uma vez que existem lajes de concreto ligadas me-
canicamente na face superior dessas vigas, como é Deve ser feita análise elástica de segunda ordem,
usual nos edifícios de andares múltiplos. para todas as combinações últimas de ações possí-
veis, levando-se em conta as imperfeições iniciais
Considerando as ações agrupadas e sabendo-se geométricas nas combinações sem a presença de
que as ações variáveis não superam 5 kN/m2, de- forças de vento e as imperfeições iniciais de mate-
terminar os esforços solicitantes de cálculo nas rial, por meio do MAES.
barras do pórtico para uso normal da estrutura,
usando o Método da Amplificação dos Esforços Algumas combinações últimas, possivelmente as
Solicitantes (MAES). que conduzem aos maiores esforços solicitantes
nas barras, com os coeficientes de ponderação das
Verificar ainda se os deslocamentos laterais encon- ações agrupadas conforme o Subitem 2.3.2.3.3,
tram-se dentro de limites permitidos, no que se são mostradas a seguir:
refere à ocorrência de danos permanentes a com-
ponentes da construção.
110
Hipótese 1: Carga permanente mais sobrecarga, com imperfeições geométricas e de material
(usar Ea,red = 160000 MPa)
Hipótese 2: Carga permanente mais vento, com imperfeição de material (usar Ea,red = 160000 MPa)
111
Hipótese 4: Carga permanente mais sobrecarga (variável principal) mais vento, com imperfeição de
material (usar Ea,red = 160000 MPa)
Hipótese 5: Carga permanente mais vento (variável principal) mais sobrecarga, com imperfeição de
material (usar Ea,red = 160000 MPa)
112
b) Valores dos esforços solicitantes de cálculo Como ilustração, a seguir será apresentada, eta-
pa por etapa, a análise apenas para a hipótese 4,
Deve ser feita análise elástica de segunda ordem usando o MAES, observando-se que foi usado um
para as hipóteses de combinações últimas de ações programa computacional para obtenção das res-
apresentadas anteriormente, adotando o módulo postas das Estruturas nt e ℓt e que a área da seção
de elasticidade do aço igual a 160000 MPa, de transversal das vigas foi tomada com valor muito
modo a obter os valores dos máximos esforços so- elevado (10.000 vezes a área real) para impedir a
licitantes de cálculo em todas as barra da estrutura. deformação axial desses elementos:
Na análise da Estrutura nt, basta que seja processada a subestrutura de contraventamento, no caso o pór-
tico, com os apoios fictícios colocados diretamente nele. As figuras seguintes mostram os diagramas de
força axial, força cortante e momento fletor obtidos. As reações nos apoios fictícios RSd,1 e RSd,2 são iguais
a 5,04 kN e 2,52 kN, respectivamente, ou seja, iguais às forças horizontais aplicadas, como era esperado
em decorrência de as vigas não se deformarem axialmente.
113
Etapa 3: Análise estrutural da Estrutura ℓt
Na análise da Estrutura ℓt processa-se o pórtico com as reações dos apoios fictícios colocadas diretamente
nele (os elementos contraventados podem ser excluídos). As figuras seguintes mostram o carregamento
com os deslocamentos obtidos e os diagramas de força axial, força cortante e momento fletor.
O coeficiente B1 deve ser obtido em cada uma das barras do pórtico, por meio da expressão:
Cm
B1 ≥ 1,0
N nt ,Sd N t ,Sd
1
Ne
onde Cm é igual a 1,0 se houver forças transversais entre as extremidades da barra e, se não houver essas forças
M nt ,Sd ,1
Cm 0,60 0,40
M nt ,Sd ,2
Logo, vem:
114
Nnt,Sd + 2 E a ,red I x
Ne
Barra Cm + Nt,Sd L2 B1
(kN) (kN)
2
Pilar -294,00 + 16000 7818
30,45 = 0,43
esquerdo 1º. 0,6 0, 4 0,41 + 1,90 =
400
2
(Usar 1,0)
andar 62,67 = -292,10
= 7716
39,25 + 1,0
Viga 1,0
+ 2,52 = - (força axial
1º. andar (há forças transversais aplicadas)
= 41,77 de tração)
2
-294,00 + 16000 7818
Pilar direito 30,45 = 0,43
0,6 0, 4 0,41 + (-1,90) =
400
2
1º. andar (Usar 1,0)
62,67 = -295,90
= 7716
2
Pilar -147,00 + 16000 7818
120,60 = 0,29
esquerdo 2º. 0,6 0, 4 0,28 + 0,54 =
400
2
(Usar 1,0)
andar 149,67 = -146,46
= 7716
2
-70,09 + 16000 27100
Viga 1,0 =
+ 1,26 = 2 1,02
2º. andar (há forças transversais aplicadas) 1200
= -68,83
= 2972
2
-147,00 + 16000 7818
Pilar direito 120,60 = 0,29
0,6 0, 4 0,28 + (-0,54) =
400
2
2º. andar (Usar 1,0)
149,67 = -147,54
= 7716
Etapa 5: Determinação dos valores do coeficiente B2
1
B2 =
1−
1 Δh ∑ PSd
Rs h ∑ H Sd
onde Rs é igual a 0,85, pelo fato de a subestrutura de contraventamento ser um pórtico. Assim, pode ser
feita a tabela a seguir:
Os valores dos esforços solicitantes de cálculo, a serem usados na verificação dos estados-limites últimos
da estrutura, são dados nos diagramas de esforços solicitantes mostrados a seguir:
- Força axial
- Força cortante
- Momento fletor
- os esforços solicitantes ficaram ligeiramente dese- • no caso de perfil tubular circular, metade da
quilibrados em alguns nós da estrutura, por exem- área bruta da seção transversal;
plo, no encontro entre a viga do 2º. pavimento e
o pilar do lado direito, o momento fletor na viga - se fosse feita uma análise de segunda ordem
é de -156,86 kN.m e, no pilar, de -153,87 kN.m. computacional mais precisa, usando um progra-
Esses desequilíbrios são decorrentes de se estar ma desenvolvido para tal, ao invés de se usar o
usando um método de análise de segunda ordem MAES, toda a estrutura da edificação, incluindo
aproximado (MAES) mas, para fins práticos, po- os elementos contraventados, deveriam participar
dem ser considerados aceitáveis. Entre as aproxi- do processo desde o seu início;
mações, destacam-se o uso do coeficiente B1 para - os elementos contraventados, embora usual-
os valores do momento fletor em todo o compri-
mente contínuos ao longo da altura da edificação,
mento da barra (ele não deveria ser aplicado, por
como mostra a Figura 2.7, neste exemplo foram
117
simulados rotulados entre o primeiro e segundo c) Verificação dos deslocamentos laterais
andar. Esse tratamento, que pode ser usado na
prática, faz com que os elementos contraventados Supondo que B2 não supera 1,55 na verificação dos
não absorvam qualquer parcela das forças horizon- estados-limites últimos em todas as combinações
tais, que ficam todas resistidas pela subestrutura últimas possíveis (na hipótese de carregamento
de contraventamento. Se os elementos contraven- processada, isso de fato foi verdade), para verifi-
tados fossem simulados contínuos, apresentariam cação dos estados-limites de serviço, pode ser feita
uma curvatura causada pela não linearidade dos análise elástica de primeira ordem, sem considerar
deslocamentos no topo dos dois andares, e assim as imperfeições iniciais geométricas e de material.
uma parte muito pequena das forças horizontais Como se quer verificar a ocorrência de danos per-
seria resistida por eles, como mostra a figura a manentes a componentes da construção, deve-se
seguir, que ficariam submetidos, além das forças usar a combinação rara de ações de serviço, dada
axiais de compressão, a momentos fletores. No pela Equação (2.11), reproduzida a seguir:
entanto, os momentos fletores seriam de pequena
m n
intensidade e poderiam ser desprezados. C ra ,ser ∑ AGi ,k AQ 1,k ∑ 1 j AQj ,k
i 1 j 2
Deve ser feita a análise estrutural elástica de segunda ordem para a combinação última de ações apresentada
anteriormente por meio do MAES. Decompondo a Estrutura Original na Estrutura nt e na Estrutura ℓt, vem:
Estrutura nt
Estrutura Original
Estrutura nt
- Estrutura nt
Na Estrutura nt (basta que seja processado o sistema treliçado ABC, com o apoio fictício colocado dire-
tamente no mesmo), como as barras AC e BC têm o mesmo ângulo, em sentidos opostos, em relação a
uma linha vertical, RSd é igual a 3,81 kN, e apenas a carga gravitacional de 423 kN provoca forças axiais
nessas barras, conforme se vê a seguir:
120
Estabelecendo as condições de equilíbrio do nó C a forças horizontais e verticais, respectivamente, tem-se:
Nnt,Sd,BC = –208,71 kN
- Estrutura ℓt
A Estrutura ℓt está submetida apenas à reação de apoio RSd de sentido contrário, como se vê a seguir:
3,81
3,81 + Nt,Sd,BC sen – Nt,Sd,AC sen = 0 2 Nt,Sd,AC sen= 3,81 N t ,Sd , AC 11,58 kN
2 0,1645
Nt,Sd,BC = -11,58 kN
- Valor do coeficiente B2
Com a força horizontal no nó C de 3,81 kN, deve-se calcular o deslocamento horizontal desse nó (DC)
tomando o módulo de elasticidade do aço como igual a Ea,red , ou seja, 16000 kN/cm2, para consideração
das imperfeições iniciais de material. Para isso será usado o Princípio dos Trabalhos Virtuais (PTV), se-
gundo o qual:
2
ni N i
C ∑ Li
E A
i 1 a ,red i
121
onde ni são as forças axiais nas barras AC e BC decorrentes de uma força horizontal unitária aplicada no
nó C (obviamente, essas forças axiais são iguais, respectivamente, a Nℓt,Sd,AC e Nℓt,Sd,BC divididas por 3,81)
e Ni são as forças axiais nas barras AB e BC decorrentes da força de 3,81 kN atuante no nó C (Nℓt,Sd,AC e
Nℓt,Sd,BC, respectivamente). Logo, tem-se:
Os valores das forças axiais solicitantes de cálculo, a serem usados na verificação dos estados-limites últi-
mos da subestrutura de contraventamento, são obtidos conforme segue:
c) Forças axiais solicitantes de cálculo nos ele- 2.11.3. Esforços Solicitantes e Verifica-
mentos contraventados ção da Flecha em Barra Birrotulada
Os elementos contraventados ficam submetidos A barra birrotulada mostrada, com 6 m de vão,
à força axial de compressão solicitante de cálculo funciona como viga de cobertura e está subme-
igual a 423 kN. tida às forças gravitacionais características uni-
formemente distribuídas qcp,k e qsc,k, decorrentes
d) Verificação da validade do procedimento de principalmente de peso próprio de elementos
análise estrutural utilizado construtivos industrializados com adições in loco
Como o coeficiente B2 é igual a 1,043, não supe- e de sobrecarga, iguais a 4 kN/m e 2 kN/m, res-
rando, portanto, 1,55, o uso do MAES é válido. pectivamente, e a uma força axial característica
Observa-se ainda que B2, calculado com o módu- de compressão, causada pelo vento, Nve,k, igual a
lo de elasticidade do aço igual a 160000 MPa, é 2000 kN. Sabe-se que a barra é constituída por
inferior a 1,13, o que significa que a estrutura é de um perfil laminado TR 320 × 200 × 10, fletido
pequena deslocabilidade. em relação ao eixo de maior inércia (eixo x), que
122
possui momento de inércia (Ix) igual a 13250 cm4. Pede-se:
- considerando a sobrecarga como ação variável principal, determinar os máximos esforços solicitantes
de cálculo;
- verificar se a flecha atende aos limites permitidos, para estados-limites de serviço reversíveis, sabendo-
se que foi dada uma contraflecha igual a 80% da flecha causada pela carga permanente.
A combinação última de ações, com a sobrecarga como ação variável principal, é mostrada na figura seguinte:
2 Ea I x 2 20000 13250
Ne 7265 kN
L2 600 2
Nota-se que neste cálculo de Ne, como a imperfeição de material não precisa ser considerada, usou-se Ea
(igual a 20000 kN/cm2).
Finalmente:
1,00
B1 1,301
1680
1
7265
e
É interessante ainda destacar que, conforme a teoria apresentada, o valor de MSd calculado é a soma dos
momentos causados na seção central da barra pela carga distribuída qd e pela força axial de compressão
Nc,d, este último momento decorrente do efeito local P-d.
Se a força axial fosse de tração, o coeficiente de amplificação B1 deveria ser tomado como 1,0 e o momento
fletor seria apenas aquele causado pela carga transversal concentrada (M0), ou seja, igual a 38,7 kNm.
b) Verificação da Flecha
Inicialmente, devem ser obtidas as flechas máximas causadas pela carga permanente e pela sobrecarga, em
valores característicos. Essas flechas, que ocorrem no meio do vão, são iguais, respectivamente, a:
5 q cp ,k L4 5 0,04 600 4
cp 0,25 cm
384 E a I x 384 20000 13250
5 q sc ,k L4 5 0,02 600 4
sc 0,13 cm
384 E a I x 384 20000 13250
A contraflecha da viga será igual a:
dc = 0,80 × 0,25 = 0,20 cm
Como deve ser usada a combinação frequente de serviço, uma vez que o estado-limite é reversível, com
base na Equação (2.10), a flecha total será:
dt = 0,25 + 0,7 (0,13) – 0,20 = 0,14 cm
124
Comparando com a flecha máxima permitida (dp) para vigas de cobertura, igual a L/250, vem:
L 600
t 0,14 p 2,40 cm
250 250
Portanto, a flecha da viga encontra-se dentro de limites aceitáveis. Observa-se, nesse caso, que mesmo que
não fosse dada contraflecha às vigas, não haveria problemas, pois a flecha total seria:
dt = 0,14 + 0,20 = 0,34 cm
valor ainda bastante inferior ao limite de 2,40 cm.
126
Esses carregamentos correspondem às ações de cálculo (já majoradas). Nesses valores não está incluído o
peso próprio da treliça, porém, na análise da estrutura esse peso próprio foi levado em consideração pelo
programa computacional de análise, sendo majorado em 1,25.
As barras das treliças foram adotadas com aço estrutural VMB350, com resistência ao escoamento
fy=350 MPa e módulo de elasticidade Ea=200 GPa.
Serão explorados dois modelos de análise, conforme resumido na tabela a seguir:
O modelo 1, sem excentricidades nos nós, considera os banzos como barras contínuas apoiadas nas diago-
nais que, por sua vez, encontram-se com as extremidades sem restrições a rotações (rotuladas). Observa-se
que a condição real das ligações de extremidade das diagonais não garante a liberação da rotação nessas
posições, mas, no entanto, a esbeltez elevada desses elementos torna o efeito de extremidades desprezável,
condição essa que pode ser assegurada pela relação geométrica L/h > 6, onde L é o comprimento da barra
e h a altura da seção transversal. Os resultados obtidos da análise e dimensionamento das barras estão
incluídos na figura seguinte, onde se observam: (a) os perfis tubulares adotados, considerando o aço es-
trutural com resistência ao escoamento fy = 350 MPa, (b) o coeficiente de aproveitamento (relação entre
127
esforços solicitante e resistente de cálculo) levando-se em conta o coeficiente de flambagem K = 1,0 para
o banzo comprimido e as diagonais, e (c) o coeficiente de aproveitamento considerando o coeficiente de
flambagem K = 0,9 para o todas as barras (Requena, 2013). Mais detalhes a respeito do dimensionamento
podem ser encontrados no Capítulo 3.
A numeração das barras adotada no modelo de análise está ilustrada a seguir. A análise da estrutura foi
excutada com auxílio de programa computacional.
Para o dimensionamento das barras comprimidas fo- Com relação às condições de extremidade das
ram adotados dois critérios distintos: (i) segundo a cur- barras, o banzo comprimido, tomado como con-
va de flambagem da norma ABNT NBR8800:2008 e tínuo e apoiado nos pontos de ligação com as dia-
(ii) segundo a curva de flambagem da norma brasi- gonais, permite o desenvolvimento do modo de
leira ABNT NBR 16239:2013, dirigida a tubos de flambagem por flexão, formando uma meia onda
aço laminados a quente, sem costura, ou tubos com senoidal. O efeito da continuidade da barra afe-
ou sem costura desde que tratados termicamente ta o modo de flambagem, o qual não reproduz
para alívio de tensões residuais de fabricação. (embora sua deformada pareça análoga) o caso
clássico da “coluna de Euler”, para a qual as ex-
O uso de procedimentos de verificação automática tremidades devem estar apoiadas em rótulas ide-
da segurança estrutural disponível em programas ais, com liberação completa das rotações. O efeito
de análise estrutural, como é o caso do recurso Steel da continuidade promove condições de extremi-
Checking disponibilizado no programa SAP2000 dade com restrição parcial das rotações nos nós
[CSI, 2015], por exemplo, pode ser realizado se- intermediários do banzo, sendo possível calcular
guindo os critérios acima referidos das normas o valor teórico da força crítica de flambagem des-
brasileiras, desde que o usuário tome as seguin- sa barra com apoios intermediários. No entanto,
tes precauções, considerando que as prescrições para fins práticos, é considerado aceitável que os
das normas ABNT não estão incluídas em mui- trechos sob compressão axial do banzo de viga
to desses programas de análise: (i) para o caso da treliçada formada por tubos de aço sejam dimen-
ABNT NBR 8800:2008, adotar as prescrições da sionados tomando o coeficiente de flambagem
norma norte americana ANSI/AISC360-10, cuja K = 0,9, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
curva de flambagem na compressão é a mesma, (ii)
para o caso da ABNT NBR 16239:2013, adotar os Adicionalmente, conforme preconizado pela
critérios da norma canadense CAN/CSA-S16-01, to- ABNT NBR 16239:2013, as diagonais e mon-
mando o cuidado de especificar o valor adequado do tantes tubulares, desde que ligados por solda a
expoente da equação da curva de flambagem válida toda a volta aos banzos, devem ser dimensiona-
para tubos de aço laminados a quente, sem costura, ou dos levando em conta os seguintes coeficientes
tubos com ou sem costura desde que tratados termica- de flambagem, em função do valor do parâmetro
mente (1/2,24), conforme a equação a seguir. geométrico β (relação entre larguras ou diâmetros
de diagonais e banzos - mais detalhes encontram-
1 se no Subitem 3.3.2.2.4):
�� �⁄����
� ����
�1 � �����
� �
128
K = 0,9 para β >0,6;
As seguir estão indicados os tubos de aço adotados (tubos quadrados TQ e retangulares TR) e os
coeficientes de aproveitamento resultantes da análise estrutural para as seguintes condições: (i) coe-
ficiente de flambagem K das barras dos banzos igual a 1,0 ou 0,9, (ii) dimensionamentos das barras
comprimidas segundo a curva de flambagem da norma ABNT NBR 8800:2008 ou ABNT NBR
16239:2013, que coincidem com aqueles das normas ANSI/AISC 360-10 e CAN/CSA-S16-01,
respectivamente, conforme referido anteriormente.
Coeficiente de aproveitamento, no dimensionamento das barras, considerando o coeficiente de flambagem K = 1,0 em todas as barras.
129
Coeficiente de aproveitamento, no dimensionamento das barras, considerando o coeficiente de flamba-
gem K = 0,9 em todas as barras.
Percebe-se dos resultados acima que a considera- de barra adicionais, rígidos (elementos de ligação
ção dos critérios da norma brasileira ABNT NBR EL, conforme apresentado na Figura 2.18), con-
16239:2013, combinados com o coeficiente de forme se observa na figura seguinte. Nesse caso,
flambagem K=0,9, conduz a uma verificação ade- os elementos adicionais são adotados com a seção
quada do dimensionamento (coeficiente de apro- dos tubos do banzo superior, módulo de elastici-
veitamento inferior a 1,0 em todas as barras), ao dade igual a 4 vezes o módulo convencional do
contrário das demais soluções apresentadas. aço Ea, ou seja, 800 GPa, e massa específica nula
(Requena, 2013).
Finalmente, comparando os resultados com a
adoção de K = 1,0 e K =0,9, confirma-se o bene- A consideração da treliça sem excentricidade re-
fício de se adotar uma restrição parcial na rotação sulta em ligações sobrepostas tanto no banzo
de extremidade dos banzos, resultando em uma superior quanto no banzo inferior. Para evitar a
redução dos coeficientes de aproveitamento. execução das ligações sobrepostas foi aplicado um
afastamento de 15 mm entre as barras das diago-
Já o Modelo 2, com ligações soldadas com afasta-
nais, tanto no banzo superior quanto no banzo
mento, certamente se beneficia da tipologia ado-
inferior. Esse afastamento resultou nas seguintes
tada para o processo de fabricação, mas resulta
excentricidades: banzo superior: 107,5 mm; e
em uma estrutura com excentricidades nos nós. A
banzo inferior: 82,5 mm.
análise dessa viga treliçada foi executada com a in-
clusão das excentricidades por meio de elementos
130
Coeficiente de aproveitamento, no dimensionamento das barras, considerando o coeficiente de flambagem K = 1,0 em todas as barras.
Como apenas as duas barras das extremidades do banzo superior da treliça foram aprovadas com o perfil
TQ 150X150X8,2, considerando K = 1,0, foi adotado o mesmo perfil para todo o banzo superior da tre-
liça (TQ 150X150X12,7), de modo a uniformizar, resultando na estrutura ilustrada a seguir.
132
Nessa condição, as análises considerando todas as hipóteses dotadas (K=1,0 ou 0,9 e normas ABNT
NBR 8800:2008 ou ABNT NBR 16239:2013) resultaram sempre adequadas conforme ilustrado a seguir.
Segundo a norma ABNT NBR 8800:2008 (e ANSI/AISC 360-10). Capítulo 2 - Ações, comportamento, segurança, modelagem e análise estrutural
A figura seguinte apresenta a vista lateral típica de um vão. Verifica-se que as ligações são projetadas com
afastamento, resultando nas seguintes excentricidades nos nós: diagonal-banzo superior e = 59,8 mm;
diagonal-banzo inferior e = -30mm (convenção de sinais das excentricidades nos nós: para fora da treliça
e > 0, para dentro da treliça e < 0).
134
A seção transversal da passarela, no apoio e no vão, está ilustrada na próxima figura, com banzos superiores
e diagonais em tubos circulares, respectivamente TC 141,3 × 10,0 e TC 101,6 × 6,3, e banzos inferiores
em tubos retangulares TR 360 × 210 × 8,8. As transversinas que ligam os banzos inferiores são formadas
por tubos de seção quadrada TQ 150 × 6,3. As travessas de apoio são formadas por dois tubos retangulares
justapostos e ligados por solda. Os pilares são formados por tubos de aço de seção circular.
A seção transversal típica no vão caracteriza viga treliçada invertida do tipo pony truss. 135
Será examinada a condição julgada a mais desfa- O modelo de análise deve contemplar as excen-
vorável no presente caso, tomando o carregamen- tricidades nos nós seguindo o mesmo tipo de
to de multidão em vãos alternados. A ação variá- solução adotada no exemplo anterior. Na figu-
vel principal é, portanto, de QS = 5 kN/m2 sobre ra seguinte encontra-se a distribuição de for-
a laje, valor preconizado para o carregamento de ças axiais e momentos fletores nas barras (no
multidão em passarelas de pedestres pela ABNT plano da viga treliçada), com destaque para os
NBR 7188:2013. A combinação última de ações momentos no banzo superior, que deverão ser
para análise da flambagem inclui a ação perma- levados em conta nos cálculos da capacidade re-
nente de peso próprio da estrutura, GS, e a ação sistente das barras desses componentes de aço
variável de multidão: da treliça (flexocompressão). Adicionalmente,
percebe-se na mesma figura que o banzo in-
QS = 1,25GSa + 1,35GSc + 1,5QS ferior da viga treliçada, por servir de suporte
sendo GSa e GSc, respectivamente, as ações de peso para a laje através das transversinas (a laje se
próprio da estrutura de aço e do concreto lança- apoia sobre as transversinas, conforme referido
do no local para a execução da laje mista. Adicio- anteriormente), desenvolve momentos fletores
nalmente, como já explicitado, a ação variável QS muito importantes, devendo ser dimensionado
deve ser aplicada na condição mais desfavorável, de forma adequada como elemento estrutural
em vãos alternados. Outras combinações devem tubular sob efeitos combinados de flexotração
ser examinadas (incluindo o vento e efeito de va- ou flexocompressão, respectivamente na região
riação de temperatura), mas, a título de exemplo, central do vão ou sobre o apoio.
será tomada apenas essa condição de carregamen-
to da estrutura.
Forças axiais NSd (kN) para combinação normal: 1,25GSa + 1,4 GSc + 1,5QS
Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Nsd -5,5 -206,9 -376,7 -484,2 -532,6 -521,7 -451,6 -322,0 -133,7 119,3
136
Resultado da análise estrutural: momentos fletores MSd
No presente exemplo, no entanto, o interesse reside recurso permite a identificação dos modos de
na investigação da flambagem lateral do banzo supe- flambagem elástica de forma precisa, sendo
rior, que se encontra destravado lateralmente. Con- em muitos casos indispensável na análise de
forme Ziemian (2010), esse tipo de sistema treliçado estruturas metálicas;
é conhecido como pony truss, sendo a flambagem do
banzo comprimido um estado-limite último a ser 2. análise de forma aproximada da flambagem
verificado. Nesse caso, como se trata de viga treli- do banzo comprimido, utilizando para isso
çada contínua, os esforços de compressão no banzo procedimentos sugeridos na literatura por
superior na região central dos vãos podem conduzir Ziemian (2010) e outros autores para esses
à flambagem lateral do conjunto, cabendo às dia- casos, adotando-se modelos simplificados do
gonais contribuírem para a estabilidade dos banzos banzo como uma barra contínua e contida
comprimidos (no caso de treliça com montantes ver- lateralmente por apoios elásticos (como mo-
ticais esses elementos também devem ser considera- las de translação), que representam a ação das
dos na estabilização do banzo superior). As diagonais barras diagonais (e montantes, se houver).
encontram-se soldadas nos banzos inferiores, sendo Esse procedimento encontra-se atualmente
esses parcialmente impedidos de sofrerem torção bastante ultrapassado pelas soluções numéri-
ii. o comportamento elastoplástico da estrutura, introduzindo para isso o efeito da ductilidade do aço
com base no modelo idealizado do material elastoplástico.
Forças axiais no banzo superior na configuração crítica de flambagem e coeficiente de flambagem igual a 4,2 (unidade kN).
Barra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
NSd -23,1 -869,0 -1582,1 -2033,6 -2236,9 -2191,1 -1896,7 -1352,4 -561,5 501,1
A primeira opção, descrita na alínea “a”, deve per- é recomendado para o presente caso, pois permite
mitir a identificação do mecanismo de colapso, o cálculo da capacidade resistente de forma simpli-
desde que: ficada e aproximada. Desse modo, pode-se tomar a
força axial solicitante máxima no trecho considera-
1. o programa de análise (CAE) esteja habilitado do como a força crítica de flambagem elástica Ne
para esse tipo de análise (em geral, programas = NSd = 532,6 x 4,2 = 2236,9 kN (ver tabela ante-
de análise dedicados a projetos de engenharia rior) e, a seguir, aplicar o fator de redução associado
civil não incluem a não linearidade do material à resistência à compressão preconizado nas normas
– plasticidade – com base em modelos realistas brasileiras ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
χ=
1
= 0,90 χ = 0,658λ = 0,79
0
(1 + λ0 )
4,48 1/2,24
Q χ Af y
Q χ Af y N cRd = = 891,6 KN
N cRd = = 1012,0 KN λa1
λa1 Coeficiente de aproveitamento:
Coeficiente de aproveitamento: N Sd 532,6
N Sd 532,6 = = 0,60
= = 0,53 N cRd 981,6
N cRd 1012,0
Viu-se, portanto, que a opção sugerida e comen- seguinte também ilustra a diferença entre os mo-
tada na alínea “a” (verificação realista) conduzem a dos de flambagem para as fases de serviço e cons-
cálculos fora da prática corrente em projeto de es- trutiva da estrutura, com destaque para a defor-
truturas, enquanto a opção sugerida na alínea “b” mação lateral das vigas treliçadas. Esses resultados
(verificação aproximada da capacidade resistente confirmam a importância da modelagem adequa-
do banzo superior) resultaram adequados no caso da do sistema estrutural com o objetivo de identi-
do presente exemplo. Essa última opção é julgada ficar, de forma realista, os modos de flambagem e
aproximada pelo fato de as forças axiais apresen- as respectivas combinações de carregamentos crí-
tarem variação no trecho considerado, sendo essa ticos em distintas fases construtivas.
a razão de se tomar a força solicitante máxima nas
barras 4, 5 e 6.
A figura a seguir mostra a vista em planta dos distintos modos de flambagem da estrutura mista e da es-
trutura de aço, respectivamente nas fases de serviço e de construção durante o lançamento do concreto.
Autovalor: 8,9
1,15GSa + 1,3GSc + 1,3QS
QS = 1KN/m2
141
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142
3
3.1. GENERALIDADES
DIMENSIONAMENTO
DE BARRAS DE AÇO
Ag f y
N t ,Sd ≤
γ a1 (3.2)
ec
C t = 1− ≤ 0,90
(3.4)
ℓc
−10
' ! $3,2 *
e
C t = )1+ # c & ,
(3.5)
)( " ℓ c % ,+
Ct 1,1
1,0
0.9
0,8 ABNT NBR 8800:2008
0,7
0,6
0,5 faixa de resultados de
0,4 ensaios e análises
numéricas
0,3
0,2 ABNT NBR 1623:2013
0,1
0,0
0,5 1,0 1,3 2,0
lc /d
Figura 3.8 - Comparação entre procedimentos para determinação do valor do coeficiente Ct
Chama a atenção o fato de que quando lc/d está en- se caso, não há necessidade de se verificar o esta-
tre 1,0 e 1,3, os resultados dos estudos experimen- do-limite de ruptura da seção líquida, pois este
tais e numéricos e da ABNT NBR 16239:2013 fica automaticamente considerado no dimensio-
ficam bastante superiores aos da ABNT NBR namento da ligação, que deve ser feita de acordo
8800:2008 que, conforme já explicitado, são os com o Capítulo 5.
mesmos do ANSI/AISC 360-10. Isso pode ser
explicado considerando que o procedimento do
ANSI/AISC 360-10 baseou-se em ensaios de per-
fis tubulares circulares para lc/d próximo ou supe-
rior a 1,30 (possivelmente os únicos disponíveis
na época), nos quais se obteve Ct em torno de 1,0.
Assim, simplificadamente e conservadoramente,
para lc/d inferior a 1,30, acredita-se que o ANSI/
AISC 360-10 tenha optado por adotar o mesmo
procedimento desenvolvido e devidamente com-
provado para os perfis de seção aberta.
148
3.2.2.3.2. Condição de Dimensionamento Essa recomendação tem o objetivo de evitar que as
barras tracionadas fiquem demasiadamente flexí-
Quando a tensão na área líquida efetiva alcança a veis e, como consequência, apresentem:
resistência à ruptura do aço (fu), a barra se rompe
junto à ligação, em um estado-limite último que - deformação excessiva causada pelo peso pró-
recebe a denominação de ruptura da seção líquida prio ou por choques durante o transporte e a
(Figura 3.10). montagem;
⎛ Ld ⎞
⎜ ⎟ ≤ 300 (3.7)
⎝ r ⎠ max
O início do escoamento na seção central (Figura 3.12-b), que se manifesta quando a máxima tensão de
compressão causada pela força axial e pelo momento provocado pela excentricidade desta somada à tensão
residual de compressão alcança a resistência ao escoamento do aço em alguma região, indica o final do
regime elástico. Quando isso ocorre, começa a redução de rigidez da barra, que antecede o colapso. Assim,
quanto maiores forem as tensões residuais, mais cedo começa o escoamento e também a redução de rigidez
150
da barra e, consequentemente, menor será a sua capacidade resistente, como ilustra a Figura 3.13.
Figura 3.13 - Diagrama da força axial versus deslocamento da seção central até o colapso
Para facilitar os cálculos, o fator c da ABNT NBR 8800:2008 é fornecido na Tabela 3.1 para valores de
l0 até 3,0.
λ0 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 λ0
0,0 1,000 1,000 1,000 1,000 0,999 0,999 0,998 0,998 0,997 0,997 0,0
0,1 0,996 0,995 0,994 0,993 0,992 0,991 0,989 0,988 0,987 0,985 0,1
0,2 0,983 0,982 0,980 0,978 0,976 0,974 0,972 0,970 0,968 0,965 0,2
0,3 0,963 0,961 0,958 0,955 0,953 0,950 0,947 0,944 0,941 0,938 0,3
0,4 0,935 0,932 0,929 0,926 0,922 0,919 0,915 0,912 0,908 0,904 0,4
0,5 0,901 0,897 0,893 0,889 0,885 0,881 0,877 0,873 0,869 0,864 0,5
0,6 0,860 0,856 0,851 0,847 0,842 0,838 0,833 0,829 0,824 0,819 0,6
0,7 0,815 0,810 0,805 0,800 0,795 0,790 0,785 0,780 0,775 0,770 0,7
0,8 0,765 0,760 0,755 0,750 0,744 0,739 0,734 0,728 0,723 0,718 0,8
0,9 0,712 0,707 0,702 0,696 0,691 0,685 0,680 0,674 0,669 0,664 0,9
1,0 0,658 0,652 0,647 0,641 0,636 0,630 0,625 0,619 0,614 0,608 1,0
1,1 0,603 0,597 0,592 0,586 0,580 0,575 0,569 0,564 0,558 0,553 1,1
1,2 0,547 0,542 0,536 0,531 0,525 0,520 0,515 0,509 0,504 0,498 1,2
1,3 0,493 0,488 0,482 0,477 0,472 0,466 0,461 0,456 0,451 0,445 1,3
1,4 0,440 0,435 0,430 0,425 0,420 0,415 0,410 0,405 0,400 0,395 1,4
1,5 0,390 0,385 0,380 0,375 0,370 0,365 0,360 0,356 0,351 0,347 1,5
1,6 0,343 0,338 0,334 0,330 0,326 0,322 0,318 0,314 0,311 0,307 1,6
1,7 0,303 0,300 0,296 0,293 0,290 0,286 0,283 0,280 0,277 0,274 1,7
1,8 0,271 0,268 0,265 0,262 0,259 0,256 0,253 0,251 0,248 0,246 1,8
1,9 0,243 0,240 0,238 0,235 0,233 0,231 0,228 0,226 0,224 0,221 1,9
2,0 0,219 0,217 0,215 0,213 0,211 0,209 0,207 0,205 0,203 0,201 2,0
2,1 0,199 0,197 0,195 0,193 0,192 0,190 0,188 0,186 0,185 0,183 2,1
2,2 0,181 0,180 0,178 0,176 0,175 0,173 0,172 0,170 0,169 0,167 2,2
2,3 0,166 0,164 0,163 0,162 0,160 0,159 0,157 0,156 0,155 0,154 2,3
2,4 0,152 0,151 0,150 0,149 0,147 0,146 0,145 0,144 0,143 0,141 2,4
2,5 0,140 0,139 0,138 0,137 0,136 0,135 0,134 0,133 0,132 0,131 2,5
2,6 0,130 0,129 0,128 0,127 0,126 0,125 0,124 0,123 0,122 0,121 2,6
2,7 0,120 0,119 0,119 0,118 0,117 0,116 0,115 0,114 0,113 0,113 2,7
2,8 0,112 0,111 0,110 0,110 0,109 0,108 0,107 0,106 0,106 0,105 2,8
2,9 0,104 0,104 0,103 0,102 0,101 0,101 0,100 0,099 0,099 0,098 2,9
3,0 0,097 - - - - - - - - - 3,0
As Equações (3.9) da ABNT NBR 8800:2008 3.3.2.2.3. Fator c para Perfis Tubulares Laminados
são as mesmas do ANSI/AISC 360-05 (mantidas a Quente ou com Alívio de Tensões
no ANSI/AISC 360-10) e não levam em conta
as particularidades do comportamento dos per- Entre os perfis que apresentam tensões residuais
fis no que se refere à magnitude e à distribuição menos severas (com menor intensidade e distri-
das tensões residuais. Assim, essas equações, para buição mais favorável) encontram-se os tubulares
diversos tipos de perfis, levam a um dimensiona- laminados a quente. Também possuem tensões re-
mento com índice de confiabilidade superior ao siduais pouco severas perfis tubulares tratados ter-
necessário. micamente para alívio de tensões, mesmo aqueles
com costura ou que tenham sofrido algum traba-
lho a frio para mudança de forma após a lami-
nação. Para se levar tal fato em conta, a ABNT
152
NBR 16239:2013 prescreve, como opção, o uso do fator de redução c que tem como origem a norma
canadense CAN/CSA S16.1:2003 e que foi desenvolvido para perfis com pequena influência das tensões
residuais na redução da força axial de compressão resistente. Esse fator é dado por:
1
χ=
(1 + λ )
4 ,48 1 2 ,24
0
(3.12)
Para facilitar os cálculos, o fator c da ABNT NBR 16239:2013 é fornecido na Tabela 3.2 para valores de
l0 até 3,0.
Tabela 3.2 - Fator c para perfis tubulares laminados a quente ou com alívio de tensões
λ0 0,00 0,01 0,02 0,03 0,04 0,05 0,06 0,07 0,08 0,09 λ0
0,0 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,0
0,1 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,1
0,2 1,000 1,000 0,999 0,999 0,999 0,999 0,999 0,999 0,999 0,998 0,2
0,3 0,998 0,998 0,997 0,997 0,996 0,996 0,995 0,995 0,994 0,993 0,3
0,4 0,993 0,992 0,991 0,990 0,989 0,988 0,987 0,985 0,984 0,982 0,4
0,5 0,981 0,979 0,977 0,975 0,973 0,971 0,968 0,966 0,963 0,961 0,5
0,6 0,958 0,955 0,952 0,948 0,945 0,941 0,938 0,934 0,930 0,925 0,6
0,7 0,921 0,917 0,912 0,907 0,902 0,897 0,892 0,886 0,881 0,875 0,7
0,8 0,869 0,864 0,858 0,851 0,845 0,839 0,832 0,826 0,819 0,812 0,8
0,9 0,805 0,799 0,792 0,784 0,777 0,770 0,763 0,756 0,748 0,741 0,9
1,0 0,734 0,727 0,719 0,712 0,704 0,697 0,690 0,682 0,675 0,668 1,0
1,1 0,660 0,653 0,646 0,639 0,632 0,625 0,617 0,610 0,604 0,597 1,1
1,2 0,590 0,583 0,576 0,570 0,563 0,556 0,550 0,544 0,537 0,531 1,2
1,3 0,525 0,519 0,513 0,507 0,501 0,495 0,489 0,483 0,478 0,472 1,3
1,4 0,467 0,461 0,456 0,451 0,445 0,440 0,435 0,430 0,425 0,420 1,4
1,5 0,416 0,411 0,406 0,402 0,397 0,393 0,388 0,384 0,379 0,375 1,5
1,6 0,371 0,367 0,363 0,359 0,355 0,351 0,347 0,344 0,340 0,336 1,6
1,7 0,333 0,329 0,326 0,322 0,319 0,315 0,312 0,309 0,306 0,302 1,7
1,8 0,299 0,296 0,293 0,290 0,287 0,284 0,281 0,279 0,276 0,273 1,8
1,9 0,270 0,268 0,265 0,262 0,260 0,257 0,255 0,252 0,250 0,248 1,9
2,0 0,245 0,243 0,241 0,238 0,236 0,234 0,232 0,229 0,227 0,225 2,0
2,1 0,223 0,221 0,219 0,217 0,215 0,213 0,211 0,209 0,208 0,206 2,1
2,2 0,204 0,202 0,200 0,199 0,197 0,195 0,194 0,192 0,190 0,189 2,2
2,3 0,187 0,185 0,184 0,182 0,181 0,179 0,178 0,176 0,175 0,174 2,3
2,4 0,172 0,171 0,169 0,168 0,167 0,165 0,164 0,163 0,161 0,160 2,4
Como ilustração, a Figura 3.14 fornece os valores nados e soldados (curvas a e c dessa norma, res-
da razão entre o fator de redução associado à resis- pectivamente), em função do índice de esbeltez
tência à compressão, c, e o coeficiente de pondera- reduzido, l0. Lembra-se que ga1 é igual a 1,10 nas
ção da resistência, ga1, da ABNT NBR 8800:2008, duas normas brasileiras (ver Subitem 2.3.2.4 no
da ABNT NBR 16239:2013 e da norma europeia Capítulo 2) e seu correspondente na norma eu-
EN 1993-1-1:2007 para perfis tubulares lami- ropeia é igual a 1,0. O intuito de se mostrar aqui
153
a relação c/ga1 é proporcionar uma visão das di- de l0, em decorrência da diferença entre os valo-
ferenças entre os valores da força axial de com- res dos coeficientes de ponderação da resistência
pressão resistente de cálculo para o estado-limite dessas duas normas. Isso também ocorre com as
último de instabilidade global nessas normas, que forças axiais resistentes dos perfis tubulares sol-
dependem diretamente dessa relação. dados fornecidas pela ABNT NBR 8800:2008 e
pela curva c da norma europeia, mas nesse caso a
norma brasileira leva a valores superiores em até
cerca de 14% na faixa intermediária de l0 (entre
aproximadamente 0,6 e 2,0).
154
Nas barras que integram as subestruturas de con- sem relação ao eixo x (flambagem no plano da tre-
traventamento e que fazem parte dos elementos liça), supondo que eles sejam formados por peças
contraventados (ver Subitem 2.4.3 no Capítulo contínuas, é igual a 0,90l, onde l é a distância
2), o coeficiente de flambagem por flexão pode ser entre dois nós adjacentes. Para flambagem em
tomado como igual a 1,0, tendo como justificati- relação ao eixo y (flambagem fora do plano), o
va o fato de que a análise estrutural, que deve ser comprimento de flambagem é igual a 0,90(2l),
feita conforme descrito no Item 2.9 do Capítulo ou seja, 1,80l, relacionado à distância entre dois
2, já leva em conta, quando necessário, os efeitos nós consecutivos aonde chega o sistema de con-
de segunda ordem. Nas barras que fazem parte dos traventamento.
elementos contraventados (ver Subitem 2.4.3 no
Capítulo 2), o coeficiente de flambagem por fle-
xão deve também ser tomado como igual a 1,0, a
menos que se demonstre que pode ser utilizado um
valor menor. O comprimento das barras, L, deve
ser considerado como igual à distância entre duas
seções com contenção contra translação no plano
em que a flambagem estiver sendo considerada.
- dos banzos constituídos por uma peça contínua Seria possível se ter o comprimento de flamba-
pode ser tomado como igual a 0,90 L (K = 0,9), gem em relação ao eixo y também igual a 0,90l,
no plano e fora do plano, onde L é o compri- introduzindo no sistema de contraventamento as
mento da barra, medido entre os nós no plano barras BKG e DMI (Figura 3.16-a), ligadas neces-
e o comprimento entre duas contenções laterais sariamente aos nós centrais K e M dos “Xs”, res-
fora do plano; pectivamente. Outra opção seria colocar as barras
BG e DI e substituindo os dois “Xs”, AH-FC e
- das diagonais e montantes ligados diretamente CJ-HE, por 4 novos, AG-FB, BH-GC, CI-HD
aos banzos por meio de solda em todo o seu perí- e DJ-IE. A introdução de barras horizontais que
metro pode ser tomado como igual a 0,90 L para não chegam a nós prévios do sistema de contra-
b maior que 0,60 ou 0,75 L para b inferior ou ventamento fora do plano, mesmo que ligadas às
igual a 0,60 (K = 0,9 ou 0,75), onde L é a dis- barras dos “Xs”, não reduz eficientemente o com-
tância entre nós e b é a relação entre o diâmetro primento de flambagem do banzo, pois as barras
Capítulo 3 - Dimensionamento de barras de aço
médio ou largura das diagonais e montantes que que constituem os “Xs” teriam que resistir parte
chegam ao nó e o diâmetro ou largura do banzo da força desestabilizante do banzo por flexão e es-
(ver Capítulo 5), no plano e fora do plano. sas barras usualmente têm rigidez a flexão muito
reduzida (Figura 3.16-b). Nesse caso o compri-
No sistema com duas treliças paralelas mostrado
mento de flambagem fora do plano continuaria
na Figura 3.15 travadas entre si por um sistema
igual a 1,80l.
de contraventamento (barras AF, CH, EJ, AKH,
FKC, CMJ e HME) unindo seus banzos superio-
res, o comprimento de flambagem desses banzos
155
(a) Travamento para reduzir
o comprimento de
flambagem fora do plano
Barras sem
eficiência
Barras sem
eficiência
(b) Introdução de barras sem
eficiência para redução
do comprimento de
flambagem fora do plano
Figura 3.16 - Avaliação de outros arranjos para travamento de banzos fora do plano da treliça
3.3.2.3. Instabilidade Global por Torção Face ao valor elevado da constante de torção dos
perfis tubulares, dificilmente a força de flambagem
3.3.2.3.1. Descrição do Fenômeno elástica por torção é inferior à força de flambagem
por flexão, o que significa que a instabilidade glo-
As barras axialmente comprimidas podem flambar
bal por torção raramente prevalece.
por torção. Para esse modo de colapso, deve ser
usado a mesmo procedimento dado em 3.3.2.2,
apenas substituindo-se a força axial de flamba-
gem elástica por flexão pela força axial de flam- 3.3.2.4. Flambagem Local
bagem elástica por torção, Nez, dada por (no caso
dos perfis tubulares retangulares, essa fórmula é 3.3.2.4.1. Descrição do Fenômeno
conservadora, pois despreza a influência da rigidez Sob ação da força axial de compressão, pode ocorrer
ao empenamento, assunto que não será abordado a flambagem de um ou mais lados que compõem
neste livro): um perfil tubular retangular ou da parede de um
perfil tubular circular. Esse tipo de flambagem,
Ga J nos perfis tubulares retangulares, é caracterizado
N ez = (3.13)
ro2
pela formação de diversas semiondas longitudinais,
como se vê na Figura 3.17-a. Nos perfis tubulares
onde Ga é o módulo de elasticidade transversal do circulares usualmente utilizados, tendo em vista
aço da barra, J a constante de torção da seção trans- suas dimensões (comprimento, diâmetro e espes-
versal, dada no Item 1.4 do Capítulo 1 para os perfis sura), a flambagem se caracteriza inicialmente pela
tubulares, e ro o raio de giração polar da seção trans- formação de semiondas nas direções longitudinal e
versal. Esse raio, nos perfis tubulares, é igual a: radial, em uma configuração conhecida como “xa-
drez” atingindo, depois, outra forma de instabilida-
de associada a uma energia de equilíbrio menor de-
ro = rx2 + ry2 (3.14) signada “diamante” (Ferreira et al.,2004; Kobayashi
e Mihara, 2009), conforme ilustra a Figura 3.17-b.
156
Modo
“xadrez“
Modo
(inicial)
“diamante“
(final)
σ = σfl
σ < σfl
qx
b
Na prática, o que se faz é substituir a tensão não uniforme que atua no elemento por uma tensão uni-
forme, igual à tensão máxima nas bordas, σmax, atuando em uma largura bp,ef, chamada de largura efetiva,
menor que bp, conforme mostra a Figura 3.20.
bp bp,ef /2 bp,ef /2
σmax
tensão
não uniforme
região central
ignorada
159
3.3.2.4.3. Fator de Redução Total Q para Perfis Tu- 3.3.2.6. Dimensionamento
bulares Circulares
Considerando os dois estados-limites últimos supra-
Se, na seção tubular circular, for obedecida a con- citados, a força axial de compressão resistente de cál-
dição: culo das barras axialmente comprimidas é dada por:
d E χ Q Ag f y
≤ 0,11 a (3.20) N c, Rd = (3.23)
t f y
γa1
onde d é o diâmetro externo da seção e t a espes- onde o numerador representa a força axial resis-
sura da parede, a flambagem local não ocorre e tente nominal, incluindo os fatores de redução da
toma-se o fator de redução total Q igual a 1,0. instabilidade global e da flambagem local, e ga1 o
coeficiente de ponderação da resistência para esta-
Se a relação d/t ultrapassar o limite definido na
dos-limites últimos relacionados ao escoamento e
Equação (3.20), mas não 0,45Ea/fy, deve ser usado
à instabilidade, igual a 1,10.
o seguinte valor para o fator de redução total da
flambagem local que, a exemplo dos perfis tubu- No dimensionamento, deve ser satisfeita a seguin-
lares retangulares, considera uma parcela de resis- te relação:
tência pós-flambagem:
N c ,Sd ≤ N c ,Rd
(3.24)
0,0379 Ea 2
Q= + (3.21)
d fy 3 onde Nc,Sd é a força axial de compressão solicitante
t
de cálculo, obtida com a combinação de ações de
cálculo apropriada, e Nc,Rd a força axial de com-
Não são previstos perfis em que d/t supere 0,45Ea/fy.
pressão resistente de cálculo, fornecida pela Equa-
ção (3.23).
160
O índice de esbeltez pode ser também obtido com
base na força axial de flambagem elástica Ne, subs-
tituindo-se na Equação (3.25) o raio de giração r
por seu valor I Ag
KL
λ=
(3.26)
I / Ag
Ea Ag (3.27)
Figura 3.22(b) ) Vigas de cobertura em perfil circular
λ=π
Ne Figura 3.22 - Vigas constituídas por perfis tubulares
Lb
λ= (3.31)
ry
0,13E a
λp = J Ag (3.32)
Zx f y
2 Ea
Figura 3.23 - Flambagem lateral com torção (FLT) de seção λr = J Ag (3.33)
tubular retangular Mr
162
translação lateral e a outra mesa encontra-se livre
M r = 0,7 f y Wx (3.34) para se deslocar lateralmente, com existência de
compressão em algum trecho da mesa livre. Nes-
onde Lb é o comprimento destravado da viga (dis- sas condições, deve-se tomar como comprimento
tância entre duas seções com contenção à flam- destravado Lb a distância entre duas seções com as
bagem lateral com torção) e Wx o módulo de re- duas faces impedidas de se deslocar lateralmente
sistência elástico da seção transversal, cujo valor é e, se as forças transversais atuantes, que podem
dado no Capítulo 2. possuir qualquer distribuição, tiverem sentido da
mesa travada para a mesa livre e existir momento
Nas Equações (3.29) e (3.30), Cb é o fator de mo-
que comprime a mesa livre (momento negativo)
dificação para diagrama de momento fletor não
em pelo menos uma extremidade do comprimen-
uniforme, e tem a função de levar em conta no
to destravado (Figura 3.25), usa-se:
valor do momento resistente a influência da varia-
ção de momento fletor ao longo do comprimento
2 M1 8 M2
destravado Lb, sendo dado por: Cb = 3,0 − −
(3.36)
(
3 M 0 3 M 0 + M 1* )
12 ,5 M max
Cb = ≤ 3,0 onde
2,5 M max + 3M A + 4 M B + 3MC
(3.35) - M0 é o valor do maior momento fletor solicitan-
te de cálculo que comprime a mesa livre nas ex-
onde Mmax, MA, MB e MC são, em módulo, os va- tremidades do comprimento destravado, tomado
lores dos momentos fletores máximo no compri- com sinal negativo;
mento destravado, na seção situada a um quarto
do comprimento destravado, na seção central do - M1 é o valor do momento fletor solicitante de
comprimento destravado e na seção situada a três cálculo na outra extremidade do comprimento
quartos do comprimento destravado, respectiva- destravado, tomado com sinal negativo se com-
mente, conforme ilustra a Figura 3.24. primir a mesa livre, ou com sinal positivo se tra-
cionar a mesa livre;
Cb = 2,0 −
(M 0 + 0,6M1 )
(3.37)
M2
- se o momento comprimir a mesa livre em apenas Caso A: momentos nas extremidades tracionando a mesa livre
(positivo) ou nulos
uma extremidade (caso B da Figura 3.26)
Caso B: momento comprimindo a mesa livre em apenas uma
extremidade (negativo)
Cb =
(0,165M 0 + 2,0M1 − 2,0M 2 )
(3.38) Caso C: momento comprimindo a mesa livre em duas extremida-
(0,5M1 − M 2 ) des (negativo)
Figura 3.26 - Barra com mesa travada e forças com sentido da
- se os momentos nas duas extremidades compri- mesa livre para essa mesa
mirem a mesa livre (caso C da Figura 3.26)
Em todos os outros casos em que uma das mesas
encontra-se continuamente travada contra trans-
⎛ 1 M 1 ⎞ (M 0 + M 1 )
Cb = 2,0 − ⎜⎜ 0,165 + ⎟
(3.39) lação lateral, deve-se tomar Cb igual a 1,0.
⎝ 3 M 0 ⎟⎠ M2
Para as situações citadas em que uma das mesas
onde da viga possui contenção lateral contínua, na ve-
rificação da FLT, deve-se tomar como momento
- M0 é o valor do menor momento fletor que fletor solicitante de cálculo o maior momento que
traciona a mesa livre, tomado com sinal positivo comprime a mesa livre.
(caso A), ou do momento fletor que comprime a
mesa livre, tomado com sinal negativo (caso B), Adicionalmente, em trechos em balanço entre uma
ou do maior momento fletor que comprime a seção com restrição à translação lateral e à torção e a
mesa livre, tomado com sinal negativo (caso C), extremidade livre, deve-se tomar Cb igual a 1,0.
nas extremidades do comprimento destravado;
É interessante mencionar que, nas vigas supor-
- M1 é o valor do maior momento fletor que tra- tadas nas duas extremidades, o impedimento do
ciona a mesa livre, tomado com sinal positivo (caso deslocamento lateral da mesa comprimida torna a
A), ou do momento fletor que traciona a mesa livre, seção contida lateralmente. Caso se deseje conter
tomado com sinal positivo, ou momento nulo (caso uma seção nas vizinhanças do ponto de inflexão
B), ou do menor momento fletor que comprime a de vigas sujeitas à curvatura reversa, por medida
mesa livre, tomado com sinal negativo (caso C), nas de segurança, as duas mesas devem ter o desloca-
extremidades do comprimento destravado; mento lateral impedido. As vigas em balanço, por
sua vez, apresentam um comportamento diferen-
- M2 é o momento fletor na seção central do te na FLT, com a mesa tracionada tendendo a se
comprimento destravado, tomado com sinal instabilizar e apresentando deslocamentos laterais
positivo se tracionar a mesa livre ou negativo se maiores que os da mesa comprimida, como se vê
comprimir essa mesa. na Figura 3.27. Nessas vigas, deve-se impedir o
164
deslocamento lateral das duas mesas para se as- · Flambagem Local da Mesa Comprimida (FLM)
segurar que uma seção seja contida lateralmente.
A flambagem local da mesa comprimida (FLM)
de uma seção tubular retangular é um modo de
colapso caracterizado pela formação, nesse ele-
mento, na parte do comprimento da viga onde os
momentos fletores são maiores, de semiondas lon-
gitudinais, em decorrência da tensão normal de
compressão atuante (Figura 3.28). Essas semion-
das vão se atenuando e desaparecendo à medida
que o momento fletor diminui, bem como a ten-
são de compressão atuante na mesa provocada por
esse momento. Trata-se de um fenômeno similar à
flambagem local de elementos AA de barras axial-
mente comprimidas (ver Subitem 3.3.2.4).
a valores conservadores).
Para a FLM, considerando uma seção com altura
Observa-se que a FLT é um estado-limite último total h e largura total b fletida em relação ao eixo
que dificilmente prevalece, dada à grande capa- central de inércia paralelo à largura, o momento
cidade resistente à torção que os perfis tubulares fletor resistente nominal é dado por:
possuem, em decorrência do valor elevado da
- para l ≤ lp
constante de torção J. Pela Equação (3.32), o valor
Wef2
M Rk = M cr = f y
(3.42)
W
bp
λ=
(3.43)
t
Ea Figura 3.29 – Ilustração das grandezas b, h, bp, bp,ef e hp
λ p = 1,12
(3.44)
fy
• Flambagem Local das Almas (FLA)
Ea
λr = 1,40
(3.45) A flambagem local das almas (FLA) de uma se-
fy ção tubular retangular é um modo de colapso
caracterizado pela formação, nesses elementos,
M r = f y Wef
(3.46) de semiondas longitudinais na parte do compri-
mento da viga onde os momentos fletores são má-
ximos, decorrente da presença de tensão normal
onde bp é a largura da parte plana da mesa e t a de compressão na sua semialtura (Figura 3.30).
espessura da seção transversal (Figura 3.27). As semiondas têm maior amplitude na semialtura
comprimida das almas e vão se atenuando e desa-
Nas Equações (3.42) e (3.46), Wef é o módulo de
parecendo à medida que o momento fletor - e a
resistência elástico mínimo em relação ao eixo de
tensão de compressão atuante - diminui.
flexão de uma seção que tem a mesa comprimi-
da de largura igual a bp,ef (Figura 3.29) dada pela
Equação (3.17). Na Equação (3.40), Z é o módulo
de resistência plástico e, na Equação (3.42), W é o
módulo de resistência elástico da seção transversal
em relação ao eixo de flexão, dados no Capítulo 1.
d
λ=
(3.58)
t
168
Figura 3.32 - Tensões de cisalhamento e flambagem das almas por cisalhamento
hp (3.64)
λ=
Figura 3.33 - Flambagem das almas por cisalhamento t
V pl = 0 ,60 Aw f y
(3.68)
- para lp < l ≤ lr
A Equação (3.61) indica que se as almas têm o
λp (3.62) parâmetro de esbeltez l reduzido, não superior a
VRk = V pl
lp, a flambagem não se manifesta e o colapso se dá
λ
169
por deformação excessiva desses elementos, que se 3.4.2.3.2. Seções Tubulares Circulares
plastificam por tensões de cisalhamento. A Equa-
ção (3.62) indica, por sua vez, que se as almas têm Nos perfis tubulares circulares fletidos em relação
l superior a lp, mas não superior a lr, a flamba- a um eixo central de inércia, a área efetiva de cisa-
gem desses elementos ocorre em regime inelástico lhamento é igual a 50% da área bruta e, assim, a
e, finalmente, a Equação (3.63), que se l é maior força cortante resistente nominal, VRk, é dada por:
que lr, a flambagem ocorre em regime elástico.
VRk = 0,5 τ cr Ag
(3.71)
A Figura 3.34 ilustra a variação da força cortante re-
sistente nominal das vigas com seção tubular retan- Nessa equação, tcr é a tensão de flambagem elás-
gular em função do parâmetro de esbeltez das almas. tica por cisalhamento da parede da seção tubular
circular, dada pelo maior dos seguintes valores:
1,60 Ea
τ cr = 5/ 4
≤ 0 ,60 f y
Lv ⎛ d ⎞
⎜ ⎟⎟
d ⎜⎝ t d ⎠ (3.72)
0 ,78 E a
τ cr = 3/ 2
≤ 0 ,60 f y
⎛ d ⎞
⎜⎜ ⎟⎟
Figura 3.34 - Força cortante resistente nominal VRk em função de l ⎝ td ⎠ (3.73)
170
- para lr < l ≤ 260
3.5. BARRAS SUBMETIDAS A TORÇÃO 0,46 π 2 Ea WT
TRk = 2
(3.76)
⎛ a p ⎞
3.5.1. Uso e Aplicação ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ t ⎠
Os perfis tubulares possuem elevada capacidade
resistente ao momento de torção e, por essa razão, onde ap é o maior comprimento entre as partes
constituem uma solução natural quando esse tipo planas hp e bp (ver Figura 3.29), t a espessura da
de solicitação não pode ser evitado. parede e WT é o módulo elástico de resistência à
torção da seção transversal, cuja expressão é for-
necida no Capítulo 1. Os valores do parâmetro
3.5.2. Estados-limites Últimos de esbeltez l, do parâmetro de esbeltez correspon-
dente à plastificação lp e do parâmetro de esbeltez
3.5.2.1. Identificação correspondente ao início do escoamento lr são
dados por:
O momento de torção provoca nos perfis tubu-
lares circulares tensões de cisalhamento e nos ap (3.77)
perfis tubulares retangulares tensões de cisa- λ=
lhamento e tensões normais, mas estas últimas t
geralmente possuem pequena intensidade e po-
Ea (3.78)
dem ser desprezadas. λ p = 2,45
fy
O estado-limite último causado pelas tensões
de cisalhamento é a flambagem local da parede
Ea (3.79)
da seção tubular, que pode ocorrer em regime λr = 3,07
elástico ou inelástico. fy
Para as barras com seção tubular circular, o mo- - força axial de tração ou compressão, flexão
mento de torção resistente nominal é dado pelo (momento fletor e força cortante) em relação a
maior dos valores a seguir: apenas um dos dois eixos centrais de inércia da
seção transversal e momento de torção.
1,23 WT Ea
TRk = 5/ 4
≤ 0,60 WT f y
(3.82) Barras em que atuam simultaneamente força
⎛ d ⎞ L axial e flexão aparecem com frequência, por
⎜ ⎟
⎝ t ⎠ d exemplo, compondo pórticos rígidos planos ou
espaciais, arcos (Figura 3.35-a) e as chamadas
vigas Vierendeel. Muitas vezes também, prin-
0,60 WT Ea cipalmente por razões econômicas ou constru-
TRk = 3/ 2
≤ 0,60 WT f y
(3.83)
⎛ d ⎞ tivas, vigas de cobertura ou de piso são consti-
⎜ ⎟
⎝ t ⎠ tuídas por trechos em treliça e trechos em viga
Vierendeel, como se vê na Figura 3.35-b. Ban-
onde d é o diâmetro externo e t a espessura da zos contínuos de treliças também podem estar
parede da seção transversal, L o comprimento da sujeitos à combinação entre força axial e mo-
barra e WT o módulo de resistência à torção elásti- mento fletor (ver Item 2.5 no Capítulo 2).
co da seção transversal, cuja expressão é fornecida
no Capítulo 1.
175
Se o momento de torção solicitante de cálculo, verificada apenas aos estados-limites causados pela
TSd, for inferior ou igual a 20% do momento de força axial e pelo momento fletor de acordo com
torção resistente de cálculo, TRd, o efeito da tor- o Subitem 3.6.3.2 e pela força cortante de acordo
ção pode ser desprezado e a Equação (3.86) não com o Subitem 3.6.3.3.
precisa ser utilizada. Nesse caso, a barra deve ser
a) Aço estrutural
Ag f y Ag × 30 1,10 × 2000
N t ,Sd = 2000 kN ≤ N t ,Rd = = → Ag ≥ → Ag ≥ 73,33cm 2
γ a1
1,10 30
Tentar usar o perfil TC 168,3 x 16, que possui área bruta (Ag) igual a 76,6 cm2 e raio de giração (r) igual
a 5,41 cm.
176
c) Ruptura da seção líquida
Ae f u
N t ,Sd = 2000 kN ≤ N t ,Rd =
γ a2
com Ae =Ct Ag
Como a relação entre diâmetro externo e espessura (d/t) do tubo é igual a 168,3/16 = 10,52, não superan-
do 45, e o comprimento da ligação lc é superior a d, pode-se usar a seguinte equação para obtenção de Ct:
−10
⎡ ⎛ e ⎞ 3,2 ⎤
C t = ⎢1+ ⎜ c ⎟ ⎥
⎢⎣ ⎝ ℓ c ⎠ ⎥⎦
d t c 16,8 0,8
ec = − = − = 4,95cm
π 2 π 2
−10
⎡ ⎛ 4,95 ⎞ 3,2 ⎤
C t = ⎢1+ ⎜ ⎟ ⎥ = 0,89
⎣ ⎝ 20,16 ⎠ ⎦
Ae f u 68,17 × 41,5
N t ,Sd = 2000kN< N t ,Rd = = = 2096kN → Atende!
γ a2 1,35
Esbeltez
d)
f ) Considerações complementares
Se a diagonal fosse ligada diretamente ao banzo por meio de solda (sem a chapa de nó), bastaria efetuar a
verificação do escoamento da área bruta.
Se fosse usada a expressão da ABNT NBR 8800:2008 para determinar o coeficiente Ct, viria:
177
d 16,8
ec = = = 5,35cm
π π
ec 5,35
C t = 1− ≤ 0,90 → C t = 1− = 0,73
ℓc 20,16
Ae = 0,73 × 76,6 = 55,92 cm 2
Ae f u 55,92 × 41,5
N t ,Sd = 2000 kN>N t ,Rd = = = 1719kN → Não Atende!
γ a2 1,35
Portanto, com o coeficiente Ct calculado conforme a ABNT NBR 8800:2008, perfil TC 168,3 × 16 deveria ser
substituído por outro com maior área da seção transversal ou ter o comprimento da ligação aumentado, para
elevar o valor desse coeficiente.
a) Aço estrutural
Ag = 76,6 cm2
Ix = Iy = 2244 cm4
rx = ry = 5,41 cm
J = 4488 cm4
c) Flambagem local
d 168,3 E 20000
= = 10,52 < 0,11 a = 0,11 = 73,33 →Q = 1,0
t 16 fy 30
178
d) Instabilidade global e esbeltez
π 2 E a I π 2 × 20000× 2244
N ex = N ey = = = 7087 kN
( K L )2 (1,0 × 250 )2
Notar que o coeficiente de flambagem foi considerado igual a 1,0, tendo em vista que a diagonal não está
ligada diretamente aos banzos por meio de solda.
Ga J
N ez =
ro2
Ga J 7700 × 4488
N ez = = = 590501kN
ro2 7,65 2
E a Ag 20000× 76,6
λmax = π =π = 46,19 < 200 → Atende!
Ne 7087
Q Ag f y 1,0× 76,6× 30
λ0 = = = 0,57 → Tabela 3.2 ( perfil laminado ) → χ = 0,966
Ne 7087
e) Verificação final
χ Q Ag f y 0,966 × 1,0 × 76,6 × 30
N c ,Sd = 2000 kN < N c ,Rd = = = 2018kN → Atende!
γ a1 1,10
Logo, pode ser usado o perfil TC 168,3 × 16 da Vallourec do Brasil com aço VMB 300 como diagonal
comprimida da treliça.
179
f ) Considerações complementares
Se as diagonais da treliça fossem ligadas diretamente ao banzo por meio de solda (sem a chapa de nó),
haveria um aumento da força axial de compressão resistente de cálculo, pois o comprimento de flam-
bagem poderia ser reduzido. Assim, inicialmente, determina-se a relação entre o diâmetro médio das
diagonais que chegam ao nó e o diâmetro do banzo, dada por (ver Capítulo 5):
d1 + d 2 168,3 + 168,3
β= = = 0,52
2d 0 2 × 323,8
Como o valor de b é menor que 0,60, o comprimento de flambagem da diagonal comprimida pode ser
tomado como:
π 2 E a I π 2 × 20000× 2244
N e = N ex = N ey = = = 12599kN
( K L )2 187,52
Q Ag f y 1,0× 76,6× 30
λ0 = = = 0,43 → Tabela 3.2 ( perfil laminado ) → χ = 0,990
Ne 12599
Esse valor é cerca de 2,5% superior à força resistente da situação anterior, obtida no tópico “e”.
A determinação da força axial de tração resistente de cálculo do perfil soldado segue exatamente o mesmo
procedimento empregado para o perfil laminado. Assim, tem-se que Nt,Rd = 2089 kN.
180
b) Força axial de compressão resistente de cálculo
A determinação da força axial de compressão resistente de cálculo do perfil soldado segue o mesmo proce-
dimento empregado para o perfil laminado, apenas alterando-se o cálculo do fator de redução associado à
resistência à compressão, que passa a ser feito com o uso da Equação (3.9) no lugar da Equação (3.12), ou
da Tabela 3.1 no lugar da Tabela 3.2. Assim, vem:
λ00 == 0,57
0,57 → Tabela3.1
⇒Tabela 3.1(perfil
(perfilsoldado)
soldado)→
⇒χχ==0,873
0,873
Esse valor é cerca de 13% inferior ao obtido para o perfil laminado com as mesmas dimensões da seção trans-
versal. Como a força solicitante de cálculo é igual a 2000 kN, o perfil tubular circular soldado com diâmetro
externo de 168,3 mm e espessura de 16 mm fabricado com aço com resistência ao escoamento de 300 MPa
não poderia ser utilizado. Pode-se, no entanto, tentar usar um perfil com dimensões diferentes, por exemplo,
com maior diâmetro externo e menor espessura de parede, com área de seção transversal equivalente, que
possua força axial resistente de cálculo no mínimo igual a 2000 kN.
ASTM A572-Grau 50 → fy = 345 MPa = 34,5 kN/cm2 (valor assegurado após as operações de confor-
mação e soldagem)
Os diagramas de momento fletor e força cortante solicitantes de cálculo são mostrados na figura a seguir:
181
c) Pré-dimensionamento
Na situação mais favorável possível, o perfil escolhido atingirá o momento de plastificação Mpl. Assim,
deve-se ter:
M Rk M pl Z x f y
M Sd ,max ≤ M Rd = = =
γ a1 1,10 1,10
34,5 Z x
17600 ≤ → Z x ≥ 561cm 3
1,10
Tentar-se-á, inicialmente, usar um perfil com 300 mm de altura e 220 mm de largura, com espessura de
6,3 mm. Nesse perfil, tendo em vista a espessura, os raios de canto externo e interno são:
re = 2 t = 2 × 6,3 = 12,6 mm
ri = t = 6,3 mm
b h 2 (b − 2t ) ( h − 2t )
2
Zx =
4
−
4
(
− 4 Ar hg − Aε hε )
Ar = 0,215re2 = 0,215 × 1,262 = 0,34cm 2
h 30
hg = − 0,223re = − 0,223 × 1,26 = 14,72cm
2 2
Aε = 0,215ri 2 = 0,215 × 0,632 = 0,085cm 2
h − 2t 30 − 2 × 0,63
hε = − 0,223ri = − 0,223 × 0,63 = 14,23cm
2 2
22 × 302 ( 22 − 2 × 0,63) ( 30 − 2 × 0,63)
2
182
d) Verificação do perfil TR 300 x 220 x 6,3 ao momento fletor
• FLM
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26,96
fy 34,5
Ea
λ = 30,92 > λ p = 26,96 → λr = 1,40 = 33,71
fy
λ − λp
λ p = 26,96 < λ = 30,92 < λr = 33,71 → M Rk = M pl − M pl − M r ( )λ −λ r p
M pl = Z x f y = 65234,5 = 222494 kN.cm
M r = f y Wef
b h 3 (b − 2t ) ( h − 2t )
3
I x =
12
−
12
(
− 4 I g + Ar hg2 − I ε − Aε hε2 )
I g = 0,00755re4 = 0,00755 × 1,264 = 0,019cm 4
183
Esse valor de bp,ef é menor que bp, que é igual a 19,48 cm. Logo, não há redução da largura da mesa, e:
Wx , ef = Wx = 550 cm3
• FLA
Ea
λ p = 2,42 = 58,27
fy
• FLT
Lb
λ=
ry
h b 3 ( h − 2t ) (b − 2t )
3
I y =
12
−
12
(
− 4 I g + Ar bg2 − I ε − Aε bε2 )
b 22
bg = − 0,223re = − 0,223 × 1,26 = 10,72cm
2 2
b − 2t 22 − 2 × 0,63
bε = − 0,223ri = − 0,223 × 0,63 = 10,23cm
2 2
30 × 223 ( 30 − 2 × 0,63) ( 22 − 2 × 0,63)
3
I y 5133
ry = = = 9,03cm
Ag 62,91
800
λ= = 88,59
184 9,03
0,13E a
λp = J Ag
Zx f y
0,13E a
λp = J Ag
Zx f y
u
J = t3 + 2k Ah
3
u = 2 (b + h − 2t ) − 1,72rc
r − r 1,26 − 0,63i
rc = e i = = 0,315cm
2 2
u = 2 ( 22 + 30 − 2 × 0,63) − 1,72 × 0,315 = 101cm
• Resumo
M Rk = 20442 kN.cm < 1,5W x f y = 1,5 × 550 × 34,5 = 28463 kN.cm → M Rk = 20442 kN.cm
M Rk 20442
M Sd ,max = 17600 kN.cm < M Rd = = = 18584kN.cm → Atende!
γ a1 1,10
hp
λ= = 43,62 ( já calculado na FLA )
t
Ea 20000
λ p = 2,46 = 2,46 = 59,22
fy 34,5
( )
λ = 43,62 < λ p = 59,22 → V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 × 2 × 27,48 × 0,63 × 34,5 = 717 kN
V Rk 717
VSd ,max = 88kN < V Rd = = = 652kN → Atende! 185
γ a1 1,10
= 43,62 ( já calculado na FLA )
p
λ=
t
Ea 20000
λ p = 2,46 = 2,46 = 59,22
fy 34,5
( )
λ = 43,62 < λ p = 59,22 → V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 × 2 × 27,48 × 0,63 × 34,5 = 717 kN
V Rk 717
VSd ,max = 88kN < V Rd = = = 652kN → Atende!
γ a1 1,10
f ) Verificação da flecha
A flecha máxima, lembrando que a força distribuída de serviço é igual 52% da força distribuída de
cálculo, é igual a:
g) Conclusão
186
a) Diagrama de momento fletor e valores dos momentos solicitantes de cálculo
Para verificação da flambagem local da mesa comprimida (as duas mesas estão comprimidas) e da flamba-
gem local da alma, o momento fletor solicitante de cálculo, MSd, é o maior momento no tramo, indepen-
dentemente de esse momento ser positivo ou negativo. Assim, seu valor é 17645 kNcm.
Para verificação da flambagem lateral com torção, o momento fletor solicitante de cálculo, MSd, é o maior
momento que comprime a mesa livre (momento negativo), no caso igual a 14000 kNcm.
• FLM
• FLA
• Resumo
M Rk 20442
M Sd = 17645 kN.cm < M Rd = = = 18584kN.cm → Atende!
γ a1 1,10 187
c) Verificação da flambagem lateral com torção (FLT)
No tramo em análise, em que uma das mesas encontra-se continuamente travada contra translação lateral
e a outra mesa livre e com compressão em determinados trechos, deve-se tomar o comprimento destrava-
do Lb como igual a 10 m. Assim:
Lb 1000
λ= = = 110,74
ry 9,03
λr =
2 Ea
Mr
J Ag =
2× 20000
13283
(
9843 × 62,91 = 2370 J e Ag determinados em 3.7.4 )
⎡ λ − λp ⎤
⎢⎣
(
λ p = 90,96 < λ = 110,74 < λr = 2370 → M Rk = C b ⎢ M pl − M pl − M r ) ⎥ ≤ M pl
λr − λ p ⎥⎦
O fator Cb, para a situação do tramo em estudo, com a mesa superior contida lateralmente ao longo de
todo o seu comprimento, é dado pela Equação (3.36):
2 M1 8 M2 2 −60 ⎞ 8 175
Cb = 3,0 − − = 3,0 − ⎛ − = 5,62
3 M 0 3 ( M 0 + M1 )
*
3 ⎝ −140 ⎠ 3 ( −140 − 60 )
⎡ λ − λp ⎤ ⎡ 110,74 − 90,96 ⎤
⎢⎣
(
M Rk = C b ⎢ M pl − M pl − M r ) ⎥ = 5,62 ⎢ 22494 − ( 22494 − 13283)
λr − λ p ⎥⎦ ⎣ 2370 − 90,96 ⎥⎦
= 125967 kN.cm
(
Como esse valor supera M pl : M Rk = M pl = 22494 kN.cm menor que 1,5W x f y = 28463 kN.cm )
M Rk 22494
M Sd = 14000kN.cm < M Rd = = = 20449kN → Atende!
γ a1 1,10
3.7.6. Verificação ao Momento Fletor de Tramo de Viga com Perfil Tubular Retangular
Soldado com Mesas Livres e Momentos Negativos nas Extremidades
Verificar ao momento fletor o mesmo tramo interno do exemplo do Subitem 3.7.5, mantendo as mesmas
ações, mas eliminando a contenção lateral contínua da mesa superior.
188
Solução
Para a flambagem local da mesa comprimida e a flambagem local da alma, a verificação é a mesma do exemplo
do Subitem 3.7.5 (essas flambagens não sofrem influência de eventual contenção de mesa à translação lateral).
Para a flambagem lateral com torção, com l, lp e lr determinados como em 3.7.5, vem:
⎡ λ − λp ⎤
⎢⎣
(
λ p = 90,96 < λ = 110,74 < λr = 2370 → M Rk = C b ⎢ M pl − M pl − M r ) ⎥ ≤ M pl
λr − λ p ⎥⎦
O fator Cb, para a presente situação, em que as duas mesas estão livres para se deslocar lateramente, é dado
pela Equação (3.35):
12 ,5 M max
Cb = ≤ 3,0
2,5 M max + 3 M A + 4 M B + 3 M C
MA = 86,25kNm
MB = 175kNm Mmax = 176,45 kNm
140 kNm
60 kNm
Mc = 126,25 kNm
2,5 m
5m
7,5 m
Logo:
12,5× 176,45
Cb = = 1,24
2,5× 176,45 + 3× 86,25 + 4× 175 + 3× 126,25
⎡ λ − λp ⎤ ⎡ 110,74 − 90,96 ⎤
M Rk ( )
= C b ⎢ M pl − M pl − M r ⎥ = 1,24 ⎢ 22494 − ( 22494 − 13283)
2370 − 90,96 ⎥⎦
= 27793kN.cm
O momento fletor solicitante de cálculo, MSd, agora é o máximo momento no tramo, independentemente
do sinal, portanto igual a 17645 kNcm. Dessa forma:
M Rk 22494
M Sd = 17645kN.cm < M Rd = = = 20449kN.cm → Atende!
γ a1 1,10
189
3.7.7. Verificação de Viga com Perfil Tubular Circular Soldado
Verificar se, alterando a seção transversal da viga do exemplo do Subitem 3.7.4 para um perfil tubular
circular soldado com diâmetro de 320 mm e espessura de 6,3 mm, mostrado na figura a seguir, mantendo
como aço estrutural o ASTM A572-Grau 50 e assegurando, após as operações de conformação e solda-
gem, uma resistência ao escoamento de 345MPa, a viga continua resistindo às ações atuantes.
O único estado-limite último é a flambagem local da parede do tubo. Na verificação da viga a esse esta-
do-limite, faz-se:
d 600
λ= = = 50,79
t 8
0,07E a 0,07 × 20000
λp = = = 40,58
fy 34,5
0,31E a 0,31× 20000
λ = 50,79 > λ p = 40,58 → λr = = = 179,71
fy 34,5
0,021E a
λ p = 40,58 < λ = 50,79 < λr = 179,71 → M Rk = ⎛ + f y ⎞W
⎝ λ ⎠
π ⎡⎣ d 4 − ( d − 2 t ) ⎤⎦ π ⎡⎣324 − ( 32 − 2 × 0,63) ⎤⎦
4 4
W = = = 478cm 3
32d 32× 32
0,021E a ⎛ 0,021× 20000 ⎞
M Rk = ⎛ + f y ⎞W = ⎜ + 34,5⎟ 478 = 20444kN.cm
⎝ λ ⎠ ⎝ 50,79 ⎠
M Rk ≤ 1,5Wf y = 1,5 × 478 × 34,5 = 24737 kN.cm → Adotar M Rk = 20444kN.cm
M Rk 20444
M Sd ,max = 17600 kN.cm < M Rd = = = 18585kN.cm → Atende!
γ a1 1,10
190
b) Verificação à força cortante
VRk = 0,5 τ cr Ag
1,60 E a
τ cr = 5/4 ≤ 0,60 f y
Lv ⎛ d ⎞
d ⎜⎝ t d ⎟⎠
Lv = 400 cm ( distância entre as seções de força cortante máxima e nula )
t d = 0,93t = 0,930,63 = 0,586cm ( valor para perfil soldado )
Lv ⎛ d ⎞ 400 ⎛ 32 ⎞
⎜ ⎟
d ⎜⎝ td ⎟⎠ 32 ⎝ 0,586 ⎠
⎛ d⎞ ⎛ 32 ⎞
⎜⎝ t ⎟⎠ ⎜⎝ ⎟
d
0,586 ⎠
Adota-se o maior valor de tcr, ou seja, 60,97 kN/cm2. No entanto, esse valor não pode superar 0,60 fy, que
no caso é igual a 0,60 × 34,5 = 20,7 kN/cm2. Assim, assume-se que tcr = 20,7 kN/cm2, e:
c) Verificação da flecha
5 ( 0,52q d 1 ) L4
δt =
384 E a I x
π ⎡⎣ d 4 − ( d − 2 t ) ⎤⎦ π ⎡⎣324 − ( 32 − 2 × 0,63) ⎤⎦
4 4
I x = = = 7640cm 4
64 64
a) Aço estrutural
De acordo com o Subitem 2.11.1, no pilar em estudo foi usado o perfil laminado TQ 220 × 16, cuja seção
transversal possui as seguintes dimensões e propriedades geométricas:
Ag = 129 cm2
Ix = Iy = 7812 cm4
Wx = Wy = 710 cm3
Zx = 881 cm3
rx = ry = 7,78 cm
J = 13970 cm4
192
d) Força axial de compressão resistente de cálculo
Como o raio de canto externo (re), para fins de cálculo, é igual a uma vez e meia a espessura, vem:
π 2 E a I π 2 × 20000× 7812
N ex = N ey = = = 9638kN
( K L )2 (1,0 × 400 )2
Notar que o coeficiente de flambagem no plano do pórtico (plano yz) foi considerado como igual a 1,0,
tendo em vista que foi feita análise de segunda ordem. No plano perpendicular ao do pórtico (plano xz),
o comprimento de flambagem é igual à distância entre as seções com translação impedida nesse plano.
Ga J
N ez =
ro2
Ga J 7700 ×13970
N e = 9638kN
E a Ag 20000×129
λmax = π =π = 51,40 < 200 → Atende!
Ne 9638
E a Ag
N e == 9638kN 20000×129
λ max π =π = 51,40 < 200 → Atende!
Ne 9638
E a Ag 20000×129
λmax = πQ A f =π = 51,40 < 200 → Atende!
g Ny 1,0 x129 × 35
9638
λ0 = e = = 0,68 → Tabela 3.2 ( perfil laminado ) → χ = 0,930
Ne 9638
Q Ag f y 1,0 x129 × 35
λ0 = = = 0,68 → Tabela 3.2 ( perfil laminado ) → χ = 0,930
9638
χNQe Ag f y 0,930×1,0×129 × 35
N c ,Rd = = = 3817 kN
d3) Valor de γNa1c,Rd 1,10
χ Q Ag f y 0,930×1,0×129 × 35
N c ,Rd = = = 3817 kN
γ a1 1,10
No caso de perfil tubular quadrado, na obtenção do momento fletor resistente de cálculo, conforme o Subitem
3.4.2.2.1, basta considerar a flambagem local da mesa comprimida (FLM), lembrando que o parâmetro de es-
beltez l não pode superar lr dado pela Equação (3.49), ou seja, 5,7 E a f y = 5,7 20000 35 = 136,26 . Assim:
bp
λ= = 10 ,75 (valor já determinado no tópico “d” e menor que 136,26)
t
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26 ,77
fy 35
M x ,Rk 30835
M x ,Rd = = = 28032 kN.cm
γ a1 1,10
194
f ) Efeitos combinados de Nc,Rd e Mx,Rd
N c ,Sd 296, 46 N M
= = 0,08 < 0,20 → c ,Sd + x ,Sd ≤ 1,0
N c ,Rd 3817 2 N c ,Rd M x ,Rd
296, 46 7092
+ = 0,04 + 0,25 = 0,29 < 1,0 → Atende!
2 × 3817 28032
Como o valor obtido pela expressão de interação foi muito inferior a 1,0, a seção transversal utilizada
poderia ser substituída por outra com menor massa.
hp 220 − 3 × 16 172
λ= = = = 10,75 (já calculado no tópico “d” e igual a bp/4)
t 16 16
Ea 20000
λ p = 2,46 = 2,46 = 58,81
fy 35
( )
λ = 10,75 < λ p = 58,81→ V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 ( 2 × 17,2 × 1,6 ) 35 = 1156kN
V Rk 1156
VSd = 27,06kN < V Rd = = = 1051kN → Atende!
γ a1 1,10
195
Solução:
Ea 20000
λ p = 2,45 = 2,45 = 58,57
fy 35
TSd 16000
= = 0,74 → Atende!
TRd 21554
Como a relação TSd/TRd supera 0,2, deve ser verificada a interação entre força axial, momento fletor, força
cortante e momento de torção, por meio da seguinte expressão:
2
N Sd M Sd ⎛ VSd TSd ⎞
+ + ⎜ + ⎟ ≤ 1,0
N Rd M Rd ⎜⎝ VRd TRd ⎟⎠
Logo, considerando os valores dos esforços solicitantes e resistentes de cálculo do exemplo do Subitem
3.7.8, vem:
2
296,46 7092 ⎛ 27,06 ⎞
+ +⎜ + 0,74⎟ = 0,08 + 0,25 + 0,60 = 0,93 < 1,0 → Atende!
3817 28032 ⎝ 770 ⎠
196
a) Aço estrutural
Mais favorável que o lado de maior comprimento → não há redução da largura da parte plana do lado.
Q = 1,0
π 2 E a I x π 2 ×20000× 2829
N ex = = = 5320kN
( K x Lx )2 (0,90 × 360)2
Notar que foi usado para o coeficiente de flambagem K o valor de 0,90, conforme o Subitem 3.3.2.2.3.
π 2 Ea I y π 2 ×20000×1816
N ey = 2 = = 13659kN
(K L )
y y
( 0,90 × 180 )2
Notar que foi usado, novamente, para o coeficiente de flambagem K o valor de 0,90, conforme o Su-
bitem 3.3.2.2.3.
Ga J
N ez =
ro2
N e = N ex = 5320 kN
E a Ag 20000 × 53,1
λmax = λ x = π =π = 44,39 < 200 → Atende!
Ne 5320
Q Ag f y 1,0× 53,1× 35
λ0 = = = 0,59 → Tabela 3.2 → χ = 0,961
Ne 5320
χ Q Ag f y 0,961×1,0 × 53,1 × 35
N c ,Rd = = = 1624 kN
γ a1 1,10
• FLM
A mesa comprimida, para momento em relação ao eixo y, é constituída por um elemento de largura
plana igual a 176 mm (ver tópico “c”). Logo:
176
λ= = 22
8
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26 ,77
fy 35
• FLA
As almas, para momento em relação ao eixo y, são constituídas pelos elementos de largura plana igual a
150 - 2(1,5 × 8) = 126 mm. Logo:
hp 126
λ= = = 15,75
tw 8
Capítulo 3 - Dimensionamento de barras de aço
Ea
λ p = 2,42 = 57 ,85
fy
199
• FLT
M y , Rk = M y , pl = 9905 kN.cm
- Conclusão
M y , Rk 9905
M y , Rd = = = 9005 kN.cm
γ a1 1,10
Nota-se que a seção transversal foi disposta na posição que permitiu o melhor aproveitamento da barra no
que se refere à capacidade resistente à força axial de compressão, pois o maior comprimento de flambagem
foi relacionado ao maior momento de inércia e, consequentemente, o menor comprimento de flambagem
ao menor momento de inércia. Caso a posição da seção transversal fosse invertida, ficando o eixo y no
plano da treliça, viria:
π 2 E a I x π 2 ×20000× 2829
N ex = = = 21272kN
( K x Lx )2 (0,90 × 180)2
π 2 Ea I y
π 2 ×20000×1816
N ey = 2 = = 3415kN
200
(
K y Ly )( 0,90 × 360 )2
N e = N ey = 3415kN
π 2 E a I x π 2 ×20000× 2829
N ex = = = 21272kN
( K x Lx )2 (0,90 × 180)2
π 2 Ea I y
π 2 ×20000×1816
N ey = 2 = = 3415kN
(
K y Ly ) ( 0,90 × 360 )2
N e = N ey = 3415kN
E a Ag 20000 × 53,1
λmax = λ x = π =π = 55,40 < 200 → Atende!
Ne 3415
Q Ag f y 1,0× 53,1× 35
λ0 = = = 0,74 → Tabela 3.2 → χ = 0,902
Ne 3415
Esse valor é cerca de 7% inferior ao valor obtido anteriormente no tópico “c”. Com o perfil nessa nova
posição, a equação de interação do tópico “e” não seria atendida.
201
a) Aço estrutural
Como as extremidades do pilar são indeslocáveis, não se leva em conta na análise estrutural o efeito global
de segunda ordem (P-D), nem as imperfeições geométricas e de material. No entanto, o efeito local de se-
gunda ordem (efeito P-d) precisa ser considerado. Assim, a força axial de compressão solicitante de cálculo
(Nc,Sd) é o próprio valor da análise de primeira ordem, igual a 800 kN. Os momentos fletores solicitantes
de cálculo são:
- Em relação ao eixo x:
Mx,Sd = B1 Mx,1a,Sd
Cm
B1 = ≥ 1,0
N + N lt ,Sd
1− nt ,Sd
N ex
⎛M ⎞ ⎛ 0 ⎞
Cm = 0,60 − 0,4 ⎜ x ,nt ,Sd ,1 ⎟ = 0,60 − 0,4 ⎜ = 0,60
⎝ M x ,nt ,Sd ,2 ⎠ ⎝ 79,2 ⎟⎠
π 2 E a I x π 2 ×20000× 9898
N ex = = = 7815kN
L2 5002
0,60
B1 = = 0,670 < 1,0 → Usar B1 = 1,0
800 + 0
1−
7815
202
- Em relação ao eixo y:
My,Sd = B1 My,1a,Sd
• Tramo superior
Cm
B1 = ≥ 1,0
N + N lt ,Sd
1− nt ,Sd
N ey
π 2 E a I y π 2 × 20000× 4818
N ey = = = 15217 kN (L = 250cm, entre travamentos)
L2 2502
0,504
B1 = = 0,532 < 1,0 → Usar B1 = 1,0
800 + 0
1
15217
• Tramo inferior
⎛ M y ,1a ,Sd ,1 ⎞ ⎛ 0 ⎞
Cm = 0,60 − 0,4 ⎜ = 0,60 − 0,4 ⎜ = 0,60
⎟
⎝ M y ,1a ,Sd ,2 ⎠ ⎝ 9,9 ⎟⎠
0,60
B1 = = 0,633 < 1,0 → Usar B1 = 1,0
800 + 0
1−
15217
Portanto, os momentos fletores em relação ao eixo y são, também, os da análise de primeira ordem.
Como o raio de canto externo (re) para fins de cálculo é igual a uma vez e meia a espessura do perfil, vem:
203
b p,1 320 − 2 (1,5t ) 320 − 3 × 7,1 298,70
= = = = 42,07
t t 7,1 7,1
⎛ bp ⎞ Ea 20000
⎜⎝ t ⎟⎠ = 1,40 f = 1,40 35
= 33,47
lim y
b p,1 ⎛ bp ⎞ Ea ⎡ 0,38 Ea ⎤
= 42,07 > ⎜ ⎟ = 33,47 → b p,ef ,1 = 1,92t ⎢1− ⎥ ≤ b p,1
t ⎝ t ⎠ lim f y ⎢⎣ b p,1 / t fy ⎥⎦
20000 ⎡ 20000 ⎤
b p,ef ,1 = 1,92× 0,71
35 ⎢1−
0,38
35 ⎥⎦
(
= 25,55cm < b p,1 = 29,87 cm )
⎣ 42,07
- Lado de 200 mm (menor comprimento)
( )
Aef = Ag − ∑ ⎡⎣ b p − b p,ef t ⎤⎦ = 70,6 − 2 ( 29,87 − 25,55) 0,71 = 64,47 cm 2
Aef 64,47
Q= = = 0,91
Ag 70,6
d2) Instabilidade global e esbeltez
204
Ga J
N ez =
ro2
χ Q Ag f y 0,973 × 0,91× 70 ,6 × 35
N c ,Rd = = = 1989 kN
γ a1 1,10
A mesa comprimida, para momento em relação ao eixo x, é constituída por um elemento de largura
178,7
λ = = 25,17
7,1
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26,77
fy 35
λ = 25,17 < λ p = 26,77 → M x ,Rk = M x , pl = Z x f y = 749 × 35 = 26215kN.cm
205
• FLA
As almas, para momento em relação ao eixo x, são constituídas pelos elementos de largura plana igual
a 298,7 mm (ver tópico “d”). Logo:
hp 298,7
λ = = = 42,07
tw 7,1
Ea
λ p = 2,42 = 57,85
fy
λ = 42,07 < λ p = 57,85→ M x ,Rk = M x , pl = 26215kN.cm
• FLT
Lb
λ=
ry
Lb 250
λ= = = 30,27
ry 8,26
- Conclusão
- Valor de Mx,Rd
M x ,Rk 26215
M x ,Rd = = = 23832 kN.cm
γ a1 1,10
206
f ) Momento fletor resistente de cálculo em relação ao eixo y
• FLM
A mesa comprimida, para momento em relação ao eixo y, é constituída por um elemento de largura
plana igual a 298,7 mm (ver tópico “d”). Logo:
298,7
λ= = 42,07
7,1
Ea 20000
λ p = 1,12 = 1,12 = 26,77
fy 35
Ea
λ = 42,07 > λ p = 26,77 → λr = 1,40 = 33,47
fy
298,7 W y2,ef
λ = 42,07 >= λ42,07
r = 33,47 → M y ,Rk = M y ,cr = fy
7,1 Wy
Ea
bef = 25,55cm
λ p = 1,12 ( igual
= 1,12
20000
tópico=“d” )
26,77
fy 35
0,712
30,58 × + 2 × 20 × 0,71× 10 + ( 32 − 4,32 ) 0,71× 19,645
E
yGλ≅= 42,07 > λ2p = 26,77 → λr = 1,40 a = 33,47 = 9,72cm
30,58 × 0,71+ 2 × 20 × 0,71+ f y ( 32 − 4,32 ) 0,71
W y2,ef ⎛ 0,71⎞
70,6 (→ )M− (y 4,32 f y) 20 − 9,72 −
2
I y ,ef = >4818
λ = 42,07 λr =+33,47 10 −M9,72
y ,Rk = ,cr = × 0,71 = 4793cm 4
Wy ⎝ 2 ⎠
4793
befW=y ,ef25,55cm
= ( igual=tópico
7962 “d”)
= 466cm 3
20 − 9,72 10,18
0,712
× 2
30,58466 + 2 × 20 × 0,71× 10 + ( 32 − 4,32 ) 0,71× 19,645
yGM≅y ,Rk = 482 35
2 = 15769kN.cm = 9,72cm
30,58 × 0,71+ 2 × 20 × 0,71+ ( 32 − 4,32 ) 0,71
4793 7962
W y ,ef = = = 466cm 3
20 − 9,72 10,18
4662
M y ,Rk = 35 = 15769kN.cm
482
207
• FLA
As almas, para momento em relação ao eixo y, são constituídas pelos elementos de largura plana igual a
178,7 mm (ver tópico “d”). Logo:
hp 178,7
λ = = = 25,17
tw 7,1
Ea
λ p = 2,42 = 57,85
fy
λ = 25,17 < λ p = 57,85→ M y ,Rk = M y , pl = Z y f y = 544 × 35 = 19040kN.cm
• FLT
M y , Rk
M y , pl 19040 kNcm
M y , Rk M y , pl 19040 kNcm
My,Rk = 15769 kNcm ( 1,5 Wy fy = 1,5 × 482 × 35 = 25305 kNcm)
- Conclusão
My , Rk
M y , pl 19040 kNcm
My,Rk = 15769 kNcm ( 1,5 Wy fy = 1,5 × 482 × 35 = 25305 kNcm)
M M 19040
15769 kNcm
MM
y , Rk
y,Rk = 15769
y , Rd
y , Rk
pl
kNcm ( 1,514335
Wy fy =kNcm 1,5 × 482 × 35 = 25305 kNcm)
a1 1,10
- Valor de M My,Rdy ,Rk 15769
M 14335 kNcm
My,Rk y , Rd= 15769
kNcm 1,10( 1,5 Wy fy = 1,5 × 482 × 35 = 25305 kNcm)
M y ,aRk1 15769
M 14335 kNcm
N c ,Sdy ,Rd 800 a1 1,10 N 8 M M y ,Sd
0,39 0,20 c ,Sd x ,Sd 1,0
N c ,Rd 2033 M y ,Rk 15769 N c ,Rd 9 M x ,Rd M y ,Rd
NM c,Sdy , Rd 800 14335 NkNcm8 M M y ,Sd
a10,391,10 0,20 c ,Sd x ,Sd 1,0
N c ,Rd 8 2033 7920 4125 N 9 M x ,Rd M y ,Rd
N deNc,Rd,N M
e 8My,Rd M
c , Rd
g) ,Sd 800
c Efeitos
0,39 combinados 0,20 Mc,x,Rd
0,39 Sd0,55 x ,Sd 1,0 y ,Sd
0,94
9 23832 0,39 14335 1,0
N c ,Rd 2033 N c ,Rd 9 M x ,Rd M y ,Rd
8 7920 4125
0,39
N c ,Sd 9 800 0,39Nc ,Sd0,558 0,94 M x ,Sd 1,0M y ,Sd
23832
79200,39 14335
0,20
N c ,Rd 8 2033 4125 N
9 0,94
1,0
M x ,Rd 1,0M y ,Rd
0,39 0,39 c ,0,55 Rd
9 23832 14335
8 7920 4125
0,39 0,39 0,55 0,94 1,0
9 23832 14335
Logo, como o valor da expressão de interação não supera 1,0, o perfil atende aos estados-limites últimos
relacionados à atuação conjunta da força axial de compressão e dos momentos fletores.
208
h) Verificação à força cortante na direção do eixo y
A força cortante na direção do eixo y (causada pela flexão em relação ao eixo x), Vy,Sd, igual a 15,84 kN, deve
ser resistida pelos elementos de largura plana igual a 298,7 mm do perfil TR 300 × 200 × 7,1. Assim, faz-se:
hp 298,7
λ= = = 42,07 (já calculado no tópico “d”)
t 7,1
Ea 20000
λ p = 2,46 = 2,46 = 58,81
fy 35
( )
λ = 42,07 < λ p = 58,81 → V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 ( 2 × 29,87 × 0,71) 35 = 891kN
V Rk 891
VSd = 15,84kN < V Rd = = = 810kN → Atende!
γ a1 1,10
A força cortante na direção do eixo x (causada pela flexão em relação ao eixo y), Vx,Sd, igual a 20,46 kN,
deve ser resistida pelos elementos de largura plana igual a 178,7 mm do perfil TR 300 × 200 × 7,1. Assim:
hp 178,7
λ= = = 25,17 (já calculado no tópico “d”)
t 7,1
( )
λ = 25,17 < λ p = 58,81 → V Rk = V pl = 0,60 Aw f y = 0,60 2h p t f y = 0,60 ( 2 × 17,87 × 0,71) 35 = 533kN
V Rk 533
VSd = 20,46kN < V Rd = = = 485kN → Atende!
γ a1 1,10
3.7.12. Verificação de Barra Submetida a Momento Fletor e Torção com Perfil Tubular
Capítulo 3 - Dimensionamento de barras de aço
Circular Laminado
Uma barra com comprimento L igual a 8 m, constituída por um perfil laminado TC 355,6 × 10 pro-
duzido com aço VMB 300, encontra-se submetida a um momento fletor solicitante de cálculo igual a
100 kNm e a um momento de torção solicitante de cálculo igual a 240 kNm. Verificar se essa barra resiste
aos estados-limites últimos relacionados a esses esforços solicitantes.
a) Aço estrutural
Ag = 109 cm2
I = 16223 cm4
W = 912 cm3
Z = 1195 cm3
rx = 12,2 cm
J = 32447 cm4
WT = 1825 cm3
O único estado-limite último é a flambagem local da parede. Na verificação do perfil a esse estado-limite, faz-se:
d 355,6
35,56
t 10
M Rk 35850
M Sd 10000 kNcm M Rd 32591 Atende!
a1 1,10
T f y 0,60
0,60Wassume-se
Assim, 1825 30 32850 kNcm
que:
Rk W
T0,60 32850 kNcm
T f y 0,60 1825 30 32850 kNcm
TSd 24000
= = 0,80
TRd 29864
T 24000 2
ComoM
Sd
=a relação
⎛ TSd ⎞ =T0,80
Sd
/TRd supera 0,2, deve ser verificada a interação entre momento fletor e momento de
TRd Sd por
torção, +29864
meio ≤
da 1,0
seguinte expressão:
T ⎜
24000 ⎟
MSdRd= ⎝ TRd ⎠ = 0,80
TRd 29864 2
M ⎛T ⎞
10000Sd
+ ⎜ Sd24000 ≤ 1,02
M Rd +⎝ ⎛TRd ⎟⎠ 2 ⎞ = 0,31+ 0,65 = 0,96 <1,0 → Atende!
M Sd ⎛ ⎝TSd ⎞ ⎠
32591+ ⎜ 29864 ⎟ ≤ 1,0
M Rdvem:
Logo, ⎝ TRd ⎠ 2
10000 ⎛ 24000 ⎞
+ = 0,31+ 0,65 = 0,96 <1,0 → Atende!
32591 ⎝ 29864 ⎠ 2
10000 ⎛ 24000 ⎞
+ = 0,31+ 0,65 = 0,96 <1,0 → Atende!
32591 ⎝ 29864 ⎠
211
FERREIRA, B.; GORDO, J.; SOARES, C. G.
Resistência ao colapso de membros tubulares
3.8. BIBLIOGRAFIA não reforçados. In: MÉTODOS COMPUTA-
CIONAIS EM ENGENHARIA. Lisboa, Portugal,
ABNT NBR 16239:2013. Projeto de estruturas 2004. Anais do..., Lisboa: APMTAC, 2004. p.1-14.
de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de KOBAYASHI, T.; MIHARA, Y. Postbuckling
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Associação Brasileira de Normas Técnicas, 2013. compression. In: SIMULIA CUSTOMER
ABNT NBR 8800:2008. Projeto de estruturas CONFERENCE. 2009. Anais do..., Simulia,
de aço e de estruturas mistas de aço e concreto 2009. p.1-15.
de edifícios. Rio de Janeiro: Associação Brasileira MARTINEZ-SAUCEDO, G.; PACKER, J.A.
de Normas Técnicas, 2008. Static design recommendations for slotted end
ANSI/AISC 360-05. Specification for structural HSS connections in tension. Journal of Con-
steel buildings. Chicago, EUA: American Insti- structional Engineering, ASCE, Vol. 135, No. 7,
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steel buildings. Chicago, EUA: American Insti- nections in braced steel frames. In: SYM-
tute of Steel Construction, 2010. POSIUM ON TUBULAR STRUCTURES,
XI, 2006, Quebec. Anais do…, Londres: CRC
CAN/CSA S16.1:2003. Steel structures for Press, 2006. p. 3-11.
buildings – Limit states design. Ontario,
Canadá: Canadian Institute of Steel Construc-
tion, 2003.
212
4
4.1. GENERALIDADES
DIMENSIONAMENTO DE
ELEMENTOS MISTOS
Figura 4.1(a) sem ação mista Figura 4.1(b) com ação mista
4.2. COMPORTAMENTO DA
LIGAÇÃO AÇO-CONCRETO – Figura 4.1 - Comparação de vigas fletidas com e sem ação mista
CONECTORES DE CISALHAMENTO
Não existindo qualquer ligação ou atrito na in-
O comportamento de estruturas mistas é baseado terface, os dois elementos se deformarão inde-
na ação conjunta entre o perfil de aço e o con- pendentemente, sem qualquer interação, cada
creto armado. Para que isso ocorra, é necessário qual suportando um quinhão da carga imposta.
que na interface entre o aço e o concreto desen- Ao se deformar, cada superfície da interface estará
213
submetida a diferentes tensões longitudinais: enquanto a superfície superior da viga apresenta tensões de
compressão e, portanto, se encurta a superfície inferior da laje está sujeita a tensões de tração e se alonga;
haverá, portanto, um deslizamento relativo entre as superfícies na região de contato. Nota-se a formação
de dois eixos neutros independentes, um no centro de gravidade do perfil de aço e outro no centro de
gravidade da laje de concreto, como se observa na Figura 4.2-a. O momento total resistente é dado pela
soma das resistências individuais:
(4.1)
∑ M isol = M laje + M viga
Figura 4.2(a) Nenhuma interação Figura 4.2(b) Interação completa Figura 4.2(c) Interação parcial
Considerem-se agora os dois elementos interliga- Essa situação é conhecida como interação com-
dos por conectores de rigidez e resistência infinitas pleta ou ação mista total. Mesmo que a resistên-
para que possam se deformar como um único ele- cia e a rigidez dos conectores não sejam infinitas,
mento. Desenvolvem-se então forças horizontais pode-se ainda considerar a interação completa se
que encurtam a face inferior da laje e alongam a tanto uma como a outra forem de valores suficien-
face superior da viga, de forma que não haja des- tes a não permitir que haja deslizamento relativo
lizamento relativo entre o aço e o concreto. Assu- significativo na interface. Define-se então como
mindo-se que as seções planas permanecem pla- interação completa a situação em que o aumento
nas, o diagrama de deformações apresenta agora do número de conectores não aumenta mais a re-
apenas uma linha neutra – Figura 4.2-b. O mo- sistência da viga.
mento resistente torna-se:
Porém, quando a interligação não for suficiente-
mente rígida e resistente, ter-se-á um caso inter-
∑ M mis = Te = Ce > ∑ M isol
(4.2) mediário onde haverá ainda duas linhas neutras,
porém não independentes; sua posição dependerá
214
do grau de interação entre os dois sistemas,
Figura 4.2-c. Haverá também deslizamento re-
lativo entre as superfícies, todavia menor que o
ocorrido na situação não mista. Esse caso é deno-
minado interação parcial ou ação mista parcial e
é o mais utilizado na prática em vigas mistas, por
razões de ordem econômica.
Os tipos usuais de conectores previstos na ABNT A principal e mais relevante característica do com-
NBR 8800:2008 são os pinos com cabeça (Figura portamento dos conectores de cisalhamento é a re-
4.3) e os perfis U, laminados ou formados a frio lação entre a força de cisalhamento transmitida e o
(Figura 4.4). O primeiro tipo é o mais utilizado deslizamento relativo entre as superfícies de contato
na prática e consiste de um pino especialmente dos elementos componentes de um sistema misto.
projetado para funcionar como um eletrodo de Essa relação é normalmente determinada por meio
solda por arco elétrico e, após a soldagem, como de ensaios padronizados pelas normas técnicas (EN
conector de cisalhamento. 1994:2010) e permite classificar o comportamento
dos conectores quanto à ductilidade. Conectores
dúcteis são aqueles com capacidade de deformação
suficiente para justificar a suposição de compor-
tamento plástico ideal da ligação ao cisalhamento
longitudinal do elemento misto considerado e são
normalmente os únicos tipos utilizados na prática.
Conforme a ABNT NBR 8800:2008, um conec-
tor tipo pino com cabeça é considerado dúctil se
seu comprimento não for inferior a quatro vezes
E h E
2,42 ≤ e ≤ 5,70
(4.4)
fy t fy
218
Banzo superior de aço
C.G. da laje
1 3 6 8 10 13 15 17 20 22 24 27 29 31 34 36 38 41 43
2 4 7 11 14 16 18 21 23 25 28 32 35 44
9 30 37 39 42
5 12 19 26 33 40
C.G. do banzo de aço
Banzo inferior de aço
Figura 4.8(a)
5 12 19 26 33 40
C.G. do banzo de aço
Banzo inferior de aço
Figura 4.8(b)
Chama-se ainda a atenção para o cálculo das De acordo com a ABNT NBR 8800:2008, o mo-
diagonais e montantes da treliça mista, respon- mento fletor resistente de cálculo é dado por (veja-
sáveis por resistir à totalidade da força cortante se a Figura 4.9):
de cálculo, conforme a ABNT NBR 8800:2008,
221
Figura 4.10(a) Modo de flambagem do tubo sem preenchimento Figura 4.10(b) Modo de flambagem para tubo preenchido
(a) νa > νc
(b) νa < νc
1,0
fletor versus força axial, similar ao apresentado 0,9
b
na Figura 4.12. O método de compatibilidade 0,8
a
de deformações é utilizado para gerar as curvas 0,7
N/Npl
0,5
ça axial atuante na seção mista. Alternativamen- 0,4
0,1
os métodos são aceitos pelas normas técnicas que 0,0
0,0
tratam de estruturas mistas. O momento fletor
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
M/Mpl
máximo obtido para uma dada força axial de-
Figura 4.12 – Diagrama de interação momento fletor versus
fine um ponto da curva de interação momento força axial
fletor-força axial. Repetindo-se o procedimento
até que pontos suficientes sejam obtidos, obtém- Geralmente, no método de compatibilidade de
se o diagrama completo. deformações, as seguintes hipóteses são adotadas:
Na Figura 4.12, a curva a representa o carrega- • as seções planas permanecem planas e as deforma-
mento gradativo do pilar (levando-se em conta ções nos elementos são proporcionais à distância
os efeitos locais de segunda ordem) até o colapso ao eixo neutro (hipótese de Bernoulli-Euler);
por plastificação da seção transversal crítica, que
• não há escorregamento relativo entre o perfil de
é representado pela interseção das duas curvas,
aço, a armadura e o concreto (interação completa);
considerando que não haja tensões residuais no
(4.28)
(4.29)
(4.30)
(4.31)
(4.32)
(4.33)
- eixo y:
Neste caso devem ser utilizadas as equações relativas ao eixo x, permutando-se entre si as dimensões
h e b, bem como os índices subscritos x e y. Então:
(4.34)
(4.35)
(4.36)
(4.37)
(4.38)
(4.39)
226
b. Para seção circular [Figura 4.13-b]: Neste
caso podem ser utilizadas as equações relati-
vas às seções tubulares retangulares, com boa
aproximação, substituindo-se h e b por d e r
por (d/2 - t). Então:
(4.40)
(4.41)
(4.42)
(4.44)
(4.45)
227
a. Falha por plastificação ou instabilidade N Sd 8 ⎛ M x,Sd M y,Sd ⎞ N
devida à força axial de compressão + ⎜ + ⎟⎟ ≤ 1,0 para Sd ≥ 0,2
N Rd 9 ⎜⎝ M x,Rd M y,Rd ⎠ N Rd
Quando o pilar for sujeito apenas a força
axial de compressão, deve-se ter (4.49-a)
N Sd M M y,Sd N
+ x,Sd + ≤ 1,0 para Sd < 0,2
NSd ≤ NRd (4.46) 2 N Rd M x,Rd M y,Rd N Rd
(4.49-b)
onde
Mx,Sd e My,Sd são os momentos fletores solicitan-
NSd é a força axial de compressão solicitante tes de cálculo em relação aos eixos x e y da seção
de cálculo; transversal, respectivamente;
NRd é a força axial de compressão resistente Mx,Rd e My,Rd são os momentos fletores resisten-
de cálculo, dada por: tes de cálculo em relação aos eixos x e y da se-
ção transversal, respectivamente, iguais a Mpl,x,Rd
NRd = χNpl,Rd (4.47) e Mpl,y,Rd determinados conforme o item anterior.
228
N pl ,c ,Rd onde Ne,x e Ne,y são as forças de instabilidade
3. Para N Sd < elástica do pilar (cargas de Euler) dadas no
2
item 4.3.2.1, tomando-se Kx = Ky = 1,0. Ao
2 N Sd ⎛ M d ,x ⎞ (4.51-c)
se entrar com os valores de Mx,tot,Sd e My,tot,Sd na
µx = 1+ ⎜ M − 1⎟
⎜ ⎟ inequação de interação, deve-se considerar o
N pl ,c ,Rd ⎝ c ,x ⎠ momento devido às imperfeições ao longo
do pilar em relação apenas a um dos eixos, o
μy é um coeficiente calculado da mesma forma que que levar ao resultado mais desfavorável. Isso
μx, trocando-se as grandezas referentes a x por y; implica que se Mx,i,Sd for considerado com seu
Npl,c,Rd é a força axial resistente de cálculo da seção valor diferente de zero, My,i,Sd deve ser toma-
de concreto à plastificação, tomada igual a Acαfcd; do igual a zero, e vice-versa.
Npl,Rd é a força axial resistente de cálculo da É evidente que, para seções circulares, não faz
seção transversal à plastificação total, dada no sentido a diferenciação de eixos e podem-se uti-
item anterior; lizar sempre as expressões para o eixo x. Tam-
bém para seções retangulares, pode-se mostrar
Mc,x e Mc,y são dados, respectivamente, por que não há razão para diferenciar as imperfei-
0,9Mpl,x,Rd e 0,9Mpl,y,Rd ; ções em função do eixo de flambagem, poden-
do-se tomar as expressões referentes ao eixo x
Md,x e Md,y são dados, respectivamente, por (mutatis mutandis), para ambos os eixos.
0,8Mmax,pl,x,Rd e 0,8Mmax,pl,y,Rd, onde Mmax,pl,x,Rd e
Mmax,pl,y,Rd são os momentos fletores máximos re- c. Falha da seção mista devido à força cortante
sistentes de plastificação de cálculo em relação aos
eixos x e y. Caso Md,x seja menor que Mc,x, então De acordo com a ABNT NBR 8800:2008,
Md,x deve ser tomado igual a Mc,x; mutatis mutan- as forças cortantes que agem segundo os ei-
dis para Md,y e Mc,y. xos de simetria da seção mista podem ser as-
sumidas como atuando apenas no perfil de
Mx,tot,Sd e My,tot,Sd são os momentos fletores solici- aço. Embora não esteja explícito na ABNT
tantes de cálculo totais, dados por: NBR 8800:2008, é óbvio que se pode assu-
mir também que as forças cortantes sejam
M x,tot ,Sd = M x,Sd + M x,i ,Sd resistidas apenas pela seção de concreto. As-
(4.52-a)
sim, conservadoramente, a força cortante re-
M y ,tot ,Sd = M y ,Sd + M y ,i ,Sd (4.52-b) sistente de cálculo da seção mista pode ser
tomada como o maior valor entre a da seção
onde Mx,i,Sd e My,i,Sd são os momentos devido às de aço (determinada conforme o item 5.4.3
(4.59)
!0,27αv 2 f cd bw d c (4.56-a)
V s ,Rd = menor entre "
#( As s ) 0,9d c f sd (4.56-b)
(4.60)
! M0 $
Vc ,Rd =Vc 0 #1+ & ≤ 2Vc 0 (4.57) (4.61)
" M Sd ,max %
Observa-se que as resistências relativas ao con-
Nas expressões acima, he é a distância entre
creto armado, mostradas acima, foram obti-
as faces internas do tubo subtraída de duas
das de acordo com o Modelo de Cálculo I da
vezes o raio de concordância; A é a área do
ABNT NBR 6118:2014. É claro que essas re-
perfil circular; bw é a largura efetiva da se-
sistências também podem ser obtidas de acor-
ção de concreto, podendo ser tomada igual a
do com o Modelo de Cálculo II, fazendo-se as
(b – 2t) para seções retangulares e a (d – 2t)
adaptações adequadas.
para seções circulares (conforme ANSI/ACI
318-11); dc é a altura útil da seção, devendo d. Cisalhamento das superfícies de contato en-
ser tomada igual à distância da borda com- tre o concreto e o perfil de aço nas regiões de
primida do núcleo de concreto ao centro de introdução de cargas
gravidade da armadura de tração para seções
retangulares e podendo ser tomada igual a A base do pilar, as regiões de emenda do pilar e
0,8(d – 2t) para seções circulares (conforme as regiões onde o pilar é ligado a vigas são deno-
ANSI/ACI 318-11); As é a área da armadura minadas regiões de introdução de cargas. Em
transversal (seção transversal dos estribos); s é tais regiões deve-se evitar a ocorrência de escor-
o espaçamento dos estribos, medido segundo regamento relativo entre o concreto e o perfil
o eixo longitudinal do pilar. M0 é o valor do de aço que prejudique a ação conjunta entre
momento fletor que anula a tensão normal os dois componentes. Considera-se o compri-
de compressão na borda da seção, provocada mento de introdução de carga igual a duas ve-
pelas forças normais de diversas origens con- zes a menor dimensão da seção do pilar ou um
comitantes com a força cortante solicitante terço da distância entre as seções onde ocorre a
introdução, o que for menor.
230
Na base e nas regiões de emenda pode haver
Vll,,Sd =V Sd (δ
VSd δ) (4.64)
descontinuidade de algum componente do V Sd =
pilar, por exemplo, a armadura longitudinal. M plpl,,aa,,Rd
⎛⎛⎜ M Rd ⎞⎞⎟
Assim, quando essa armadura for considera- M ll,,Sd
M =M
Sd = M Sd
Sd ⎜ ⎟⎟ (4.65)
⎜⎜ M M Rd ⎟⎠
da na resistência do pilar, deve haver outro ⎝⎝ plpl,,Rd ⎠
mecanismo de transmissão dos esforços que
compense a referida descontinuidade. Uma em que:
solução possível é a instalação de conecto-
res (ou outros dispositivos similares, veja-se VSd é a força cortante solicitante de cálculo
adiante) capazes de transmitir os esforços so- na ligação;
licitantes de cálculo das barras da armadura
para elementos de aço adicionais que restaurem d é o fator de contribuição do aço;
a resistência de cálculo total do pilar misto. O MSd é o momento fletor solicitante de cálculo
comprimento dentro do qual devem ser insta- na ligação;
lados os conectores é igual ao comprimento de
introdução de carga, já definido, respeitando-se Mpl,a,Rd é a contribuição do perfil de aço para
o comprimento de ancoragem das barras da ar- Mpl,Rd em relação ao eixo de simetria consi-
madura, determinado conforme as prescrições derado, levando em conta a posição da linha
da ABNT NBR 6118:2014. neutra plástica. Utilizando-se o item P.5.4.1
da ABNT NBR 8800:2008, o valor de Mpl,a,Rd
Nas regiões de ligação do pilar com vigas, é igual a fyd (Za - Zan);
as tensões de cisalhamento na interface en-
tre o aço e o concreto, no comprimento de Mpl,Rd é o momento fletor resistente de plasti-
introdução de carga, obtidas com base nos ficação de cálculo do pilar misto.
esforços solicitantes de cálculo Vl,Sd e Ml,Sd,
não podem superar os valores de tRd dados na e. Cisalhamento das superfícies de contato
Tabela P1 da ABNT NBR 8800:2008. Esses entre o concreto e o perfil de aço entre re-
valores são iguais a 0,40 MPa e 0,55 MPa, giões de introdução de cargas
respectivamente, para as seções retangulares
Devem ser usados conectores (ou outros dis-
e circulares. Caso essas tensões sejam excedi-
positivos similares) nos trechos entre regiões
das, devem ser usados conectores de cisalha-
de introdução de cargas para garantir o fluxo
mento (ou outros dispositivos similares) para
de cisalhamento longitudinal entre o perfil
resistir à totalidade dos efeitos de Vl,Sd e Ml,Sd.
de aço e o concreto, sempre que as tensões
Os valores de Vl,Sd e Ml,Sd devem ser determi- na interface ultrapassarem os valores de tRd.
0,6
0,5
B’ concreto com fck de 40 MPa, sem armaduras. Ini-
0,4 cialmente, considere-se que esteja submetido ape-
0,3
D’ D nas à força de compressão axial. De acordo com
0,2
0,1
a norma brasileira, a força de compressão axial
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
resistente de cálculo é igual a 4930 kN. Suponha-
M/Mpl, Rd C’ C se então que esse mesmo pilar esteja submetido a
Figura 4.14 – Curva de resistência de pilares mistos um momento fletor solicitante de cálculo igual a
(método rígido-plástico) 100 kN.m. Conforme o Modelo de Cálculo II,
a força de compressão axial resistente de cálculo,
Na Figura 4.14, o ponto S representa o par agindo em conjunto com esse momento é igual a
Mtot,Sd-NSd, respectivamente o momento fletor 3825 kN.m. Considere-se agora, ainda de acor-
solicitante de cálculo total (considerando os do com o modelo II, que o momento fletor so-
efeitos de imperfeição e de segunda ordem) e a licitante de cálculo seja reduzido até atingir um
força axial de compressão solicitante de cálcu- valor muito pequeno, no limite igual a zero. A
lo. O valor µMc (ou µxMcxe µyMcy, considerados força axial de compressão, nessa situação é igual a
eixos x e y), apresentado na figura, corresponde 4545 kN, diferente da obtida anteriormente (cer-
ao máximo momento que o pilar misto con- ca de 8% inferior), considerando apenas a presen-
0,60
dem da imperfeição (valor final ef) é dado por: 0,50
0,40
ei 0,30
ef = (4.66) 0,20
N 0,10
1−
Ne
0,00
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
λ0 NBR
Eqv
onde Ne é a carga de Euler. Figura 4.15 – Comparação entre a curva da ABNT NBR
8800:2008 e a com imperfeição de L/350
Assim sendo, para cada comprimento do pilar, e Observou-se, nos estudos, que o valor de κ não
consequentemente para cada λ0, pode-se determi- é muito sensível às dimensões do perfil, mas é
nar a força de compressão axial resistente (utili- afetado pela resistência ao escoamento do aço de
zando-se um modelo similar ao Modelo de Cál- maneira similar ao dos pilares de aço. Os estudos
culo II, para perfis de aço). Variando-se λ0, tem-se mostraram ainda que, em pilares de seção tubular
a curva de resistência à compressão axial completa retangular, o valor de κ para flambagem em tor-
do perfil para um dado valor de κ, como mostrado no do eixo de menor inércia é ligeiramente maior
na Figura 4.15 (traço intermitente). Observa-se que que o valor para flambagem em torno do eixo de
o valor de κ em torno de L/350 conduz a uma boa maior inércia e intermediário para seções quadra-
representação da curva de resistência da ABNT NBR das e circulares. Além disso, constatou-se que o
8800:2008 (traço contínuo). Estudos mostram que aumento da resistência à compressão do concreto
o valor de κ não é sensível às dimensões do perfil, reduz de maneira pouco significativa o valor de κ.
mas é afetado pelo valor de fy do aço: quanto menor Vale lembrar que no EN-1994:2010 o valor da
o valor de fy, maior é o valor de κ.
234
imperfeição para esse tipo de seção, com taxa de
armadura não superior a 3%, é de L/300, corres- M x ,Sd M y ,Sd
pondente à curva a, ligeiramente inferior à curva + ≤ 1,0 (4.67-a)
da ABNT NBR 8800:2008. M x ,Rd M y ,Rd
0,80
O diagrama de interação dado pelas expressões
0,70
acima pode ser visualizado na Figura 4.17 – li-
N/Npl, Rd
0,60
0,20 1,1
0,10 A 1,0
0,00 0,9
0,00 0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
λ0,m NBR
0,8 NRd = cNpl,Rd
Eqv 0,7
Figura 4.16 – Comparação entre a curva da ABNT NBR B
N/Npl, Rd
0,6
8800:2008 e a com imperfeição de L/250 B’
0,5
NC,Rd = cNpl,c,Rd
0,4
0,3
D
4.4.2.4. Procedimentos de cálculo à flexocom- 0,2
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1 1,2 1,3
M/Mpl, Rd C’ C
A norma brasileira ABNT NBR 16239:2013 pro-
põe uma alternativa interessante para cálculo da Figura 4.17 – Representação gráfica do método da NBR 16239
força resistente à flexocompressão de cálculo de
Outro ponto a destacar é que a ABNT NBR
TRRF
(min)
30 60 90 120
1.1 Dimensões mínimas de dc e bc ou diâmetro mínimo d (mm) 160 200 220 260
1.2 Distância mínima da face interna do perfil de aço ao eixo das barras da armadura us (mm) - 30 40 50
Além disso, as seguintes exigências adicionais para • os pilares não poderão ter comprimento maior
a utilização das tabelas devem ser observadas: que 30 vezes a menor dimensão externa da se-
ção transversal escolhida;
• a estrutura deve ser de pequena ou média deslo-
cabilidade, conforme a ABNT NBR 8800:2008; • é permitida a interpolação linear entre todos os
parâmetros físicos das tabelas apresentadas, ex-
• no caso dos pilares do último pavimento, na ceto os marcados com um traço (-);
determinação de NRd (ou deNRd,µ, ), somente
para cálculo de hfi, deve-se tomar como compri- • independentemente das características mecâni-
mento de flambagem 1,4 vez o comprimento cas do aço dos perfis tubulares, deve ser consi-
de flambagem utilizado no dimensionamento derado para a resistência ao escoamento o valor
do pilar em temperatura ambiente; máximo de 250 MPa;
238
• a espessura t da parede do perfil tubular retangu-
N fi,pl,Rd = ∑ ( Aa f y,θ ) + ∑ ( As f ys,θ ) + ∑ ( Ac f ck,θ )
lar não pode exceder 1/25 de h ou b, o que for
menor, e a do perfil tubular circular, 1/25 de d; j k m
(4.75)
• o aço da armadura deve ser o CA-50 ou equi-
valente. π 2 (E I ) fi ,ef
N fi ,e = (4.77)
Como já comentado, o método tabular conduz L2e , fi
a resultados muito conservadores na maioria dos
casos. Para resultados melhores e mais econômi- onde:
cos, a ABNT NBR 14323:2013 permite o cálculo
via métodos analíticos simplificados e avançados
de dimensionamento, utilizando-se os conceitos ∑ (Aa f y ,θ ) é o somatório dos produtos da área
∑ (Aresistência
a f y ,θ ) ao escoamento dos elementos com-
da engenharia estrutural e térmica. O método de j
pela
cálculo analítico, dado no Procedimento Geral da j
ponentes do perfil de aço em situação de incêndio;
ABNT NBR 14323:2013, é apresentado a seguir.
∑ as ysy ,θ,θ ))
( A f
kj
A força axial resistente de cálculo dos pilares mis- ∑ (As f ys ,θ ) é o somatório dos produtos da área
tos em situação de incêndio é dada por: k
∑
pela
∑ ((AAresistência
cs ff ck θ )) ao escoamento do aço das barras
ys ,,θ
N fi ,Rd = χ fi N fi , pℓ,Rd dak armadura
m
(A f ) em situação de incêndio;
(4.71) ∑ c ck ,θ
m
onde: ∑ (Ac f ck ,θ ) é o somatório dos produtos dos ele-
m
cfi é o fator de redução associado à curva de di- mentos de área do concreto pela resistência carac-
mensionamento à compressão, dado por: terística à compressão desses elementos em situa-
ção de incêndio;
1
χ fi = (4.72) Le,fi é o comprimento de flambagem do pilar em
ϕ 0 , fi + ϕ 02, fi − λ20 , fi situação de incêndio, determinado como no di-
mensionamento à temperatura ambiente. Entre-
com tanto, para pilares contínuos que se comportam
como elementos contraventados, o comprimen-
ϕ 0,fi = 0,5[1 + α (λ0, fi − 0,2) + λ20, fi ] (4.73)
to de flambagem pode ser tomado igual a 0,5
vezes o comprimento de flambagem do pilar em
239
(EI ) fi,ef = ∑ (ϕa,θ Ea,θ I a ) + ∑ (ϕ s,θ Es,θ I s ) + ∑ (ϕc,θ Ecu ,θ I c ) (4.77)
j k m
240
Para o caso de pilares submetidos a força axial com No caso de um modelo para análise térmica, esta
excentricidade (ou com força axial e momento fle- deve ser baseada em princípios reconhecidos e hi-
tor), a norma brasileira não dá quaisquer indica- póteses da teoria de transferência de calor. Além
ções no procedimento geral. Torna-se necessário, disso, o modelo de resposta térmica utilizado deve
portanto, o uso de normas ou procedimentos es- considerar:
trangeiros simplificados ou de métodos avançados
de cálculo – veja-se o método do Anexo H da EN • as ações térmicas relevantes;
1994-1-2:2005 apresentado adiante. • a variação das propriedades térmicas dos ma-
Observa-se ainda que o método analítico apresen- teriais com a temperatura, conforme previsto
tado na ABNT NBR 14323:2013 para pilares mis- na norma, ou de forma mais realística, caso os
tos tubulares também não fornece indicações para dados estejam disponíveis;
cálculo da temperatura dos elementos componentes • os efeitos da exposição térmica não uniforme
da seção em função do TRRF – deve-se, portanto, e da transferência de calor a componentes de
recorrer aos modelos de análise térmica dos méto- edifícios adjacentes, quando forem relevantes;
dos avançados de dimensionamento, permitidos
pela norma. • a influência de umidade ou migração de umida-
de no material de revestimento contra fogo (con-
Segundo a norma brasileira, “os métodos avançados servadoramente, porém, pode ser desprezada).
de dimensionamento são aqueles que proporcionam
uma análise realística da estrutura e do cenário do Os mecanismos básicos de transferência de calor
incêndio e podem ser usados para elementos estrutu- são: condução, convecção e radiação. Na condu-
rais individuais com qualquer tipo de seção trans- ção, o calor é transferido no nível molecular, sem
versal, incluindo elementos estruturais mistos, para a ocorrência de quaisquer movimentos de porções
subconjuntos ou para estruturas completas, internas, macroscópicas do material. Em geral, os elementos
externas ou pertencentes a elementos de comparti- submetidos à transferência de calor por condução
mentação. Eles devem ter por base o comportamento têm como condições de contorno transferências de
físico fundamental de modo a levar a uma aproxi- calor por convecção e radiação (Caldas, 2008).
mação confiável do comportamento esperado dos
componentes da estrutura em situação de incêndio”. A convecção refere-se à transferência de calor na
Ainda de acordo com a norma, os métodos avan- interface entre um fluido e as superfícies de um
çados podem incluir modelos separados para: sólido. A transferência é devida ao movimento
do fluido, que pode ser causado por forças exter-
• o desenvolvimento e a distribuição de tempera- nas ou pelo gradiente de temperatura no fluido,
tura nas peças estruturais (análise térmica); dando origem respectivamente às denominadas
243
Parâmetros fd
Podem-se considerar as seguintes expressões para cálculo do parâmetro fs, modificadas a partir das desen-
volvidas por Grimault, 1983, que apresentam algumas inconsistências:
Também neste caso o parâmetro pode ser calculado por meio das seguintes expressões, diferentes das
apresentadas por Grimault, 1983, mas com o mesmo grau de aproximação:
244
- para Le,fi/b ou Le,fi/d = 40
φδ = −2,524δ 03 + 3,187δ 02 − 1,882δ 0 + 1,000 (4.80-c)
onde d0 é igual a d/b ou d/d, para seções quadradas essa formulação, permite o uso de perfis retangulares.
ou circulares, respectivamente. Para valores inter-
mediários, pode-se fazer interpolação linear. O método do Anexo H da norma europeia possui
algumas exigências e limitações que devem ser
Então, para que um pilar tubular preenchido com atendidas para sua aplicação:
concreto, submetido à compressão excêntrica ou
ao efeito combinado de compressão axial e mo- • a excentricidade d não pode ser superior a 0,5
Quanto às ligações, a norma brasileira apresenta VRd = ℓ b d bσ c ,Rd ≤ 5d b2σ c ,Rd (4.85-a)
alguns tipos sem material de proteção, mas que
são de execução trabalhosa e dificultam ou mesmo d b2 f ub f
impedem a colocacao das armaduras. Por isso, por V Rd = 0 ,4π ≤ 2 ,4d b t u (4.85-b)
4 γ a2 γ a2
facilidade de execução, recomenda-se que as liga-
ções das vigas aos pilares sejam projetadas e exe-
cutadas de maneira convencional e recebam pro- onde:
teção contra incêndio, com a mesma especificação lb e db são o comprimento líquido (descontando-
da proteção das vigas. Além disso, toda a região se a espessura da parede do tubo) e o diâmetro dos
nodal dos pilares deve receber também a mesma parafusos, respectivamente;
proteção, até uma altura de 150 mm abaixo da
maior viga a eles ligados (na realidade, 150 mm t é a espessura da parede do tubo;
abaixo da ligação).
fu e fub são, respectivamente, a resistência à ruptura
do aço do tubo e do parafuso;
4.4.4. Dispositivos especiais para intro-
dução de cargas σc,Rd deve ser obtido do item 6.6.5 da ABNT
NBR 8800:2008 (veja-se também o Capítulo 5),
Conforme apresentado em 4.2.2.2(d), nas situa- tomando-se A2/A1 igual a 4.
Infelizmente, porém, as ligações mistas usualmen- Pelo exposto, torna-se necessária a definição pre-
te utilizadas na prática não possuem capacidade cisa do tipo de viga e da ligação para que sejam
de rotação suficiente para que seja atingida a re- válidas as prescrições de cálculo e projeto. Neste
sistência plástica total da viga mista a momento trabalho serão apresentadas somente ligações de
positivo no meio do vão. Por isso, a ABNT NBR vigas com perfis tubulares retangulares, sujeitas a
8800:2008 exige que o momento fletor resistente momento negativo, que não participam do siste-
de cálculo da viga mista na região de momentos ma de estabilidade lateral da edificação e com a
positivos seja reduzido pelo coeficiente βvm, caso tipologia apresentada na Figura 4.24. Quando o
se utilize ligação mista no apoio da viga, ou, em apoio da viga for um pilar (misto ou não, de se-
outras palavras, se a viga for semicontínua. Esse ção circular ou retangular), este pode participar da
coeficiente depende de vários fatores, dentre eles: distribuição de momentos no nó.
relação entre o vão da viga e a altura total da seção
250
As propriedades fundamentais das ligações mistas validados por resultados de ensaios e simula-
são a rigidez inicial, o momento fletor resistente ções numéricas. A resistência última, a rigi-
de cálculo e a capacidade de rotação e que podem dez inicial e a capacidade de deformação são
ser obtidas da relação momento-rotação. Segundo as propriedades mais importantes;
Queiroz et al., 2001, as características da relação
momento-rotação de uma ligação mista podem ser c. combinação das propriedades dos componen-
determinadas de diversas maneiras, entre elas: tes para a determinação das características da
ligação como um todo, obtidas com a associa-
• ensaios; ção, em série ou em paralelo, das molas repre-
sentativas de cada componente ou grupo de
• cálculos por elementos finitos; componentes, levando-se em conta o equilíbrio
• métodos analíticos aproximados;
e a compatibilidade de deslocamentos.
# σ &
ε smu = ε sy − βt Δε sr + δ0 %%1− srl (( (ε su − ε sy ) (4.91)
$ f ys '
Figura 4.27- Definição dos termos para cálculo de Kc
Com βt e δo iguais a 0,4 e 0,8, respectivamente, e:
A seção mista homogeneizada compreende o per-
f ctm K c fil de aço e a laje de concreto com sua largura efe-
ν =# (4.99)
jam de aço CA-50. Por outro lado, quanto maior &
" Ea I a %
a resistência à tração do concreto, menor será a
capacidade de deformação da armadura. Reco-
menda-se, portanto, que o concreto da laje não d, t e y são a altura da viga, a espessura do tubo e
seja especificado com resistência superior à míni- a distância da armadura à face superior da viga,
ma permitida pelo cálculo estrutural. respectivamente, como mostrado na Figura 4.25;
A rigidez inicial da ligação, Si, definida como a A rotação das seções extremas da viga e da laje,
relação entre o momento solicitante e a rotação da consideradas paralelas, é dada por:
ligação, é dada pela expressão seguinte, desprezan-
do-se a contribuição da ligação da alma e admitin- Δ s + Δi + s (4.108)
θ=
do-se que as extremidades da viga e da laje sofram d − 0,5t + y
EXEMPLO 1
Dimensionar a viga V1 como mista biapoiada, considerando perfis tubulares de seção retangular e circular.
258
Considere os seguintes dados construtivos e dos materiais:
Pé-direito: 4,0m
Laje Mista: Steel Deck MF-75; 0,80mm; altura total de 150mm (tc = hf = 75mm)
⎛ hf ⎞ ⎛ 0,075 ⎞
CP3 = 0,25kN/ m2 + ⎜ + tc ⎟ × γ conc = 0,25 + ⎜ + 0,075 ⎟ × 24 = 2,95kN/ m 2
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
259
Cálculo do momento fletor máximo para os casos de carregamento:
qCP 1L2 3,0 × 9,02
MCP 1 = = = 30,375 kNm = 3037,5 kNcm
8 8
qCP 2 L2 3,0 × 9,02
MCP 2 = = = 30,375 kNm = 3037,5 kNcm
8 8
q L2 15,0 × 9,02
M SC 1 = SC 1 = = 151,875 kNm = 15187,5 kNcm
8 8
q L2 8,85 × 9,02
MCP 3 = CP 3 = = 89,610 kNm = 8961,0 kNcm
8 8
qSC 2 L2 3,0 × 9,02
M SC 2 = = = 30,375 kNm = 3037,5 kNcm
8 8
- Depois da cura:
MSddc = 1,5( MCP1 + MCP 2 + MSC 1 ) + 1,35( MCP 3 )
∴ MSddc = 1,5 × (3037,5 + 3037,5 + 15187,5) + 1,35 × (8961) = 43991kNcm
- Antes da cura:
M Sdac = 1,25( MCP 3 ) + 1,30( M SC 2 )
∴ M Sdac = 1,25 × (8961) + 1,30 × (3037,5) = 15150 kNcm
δmax corresponde aos deslocamentos que afetam a aparência da estrutura e são obtidos por meio de com-
binações quase permanentes de serviço;
δ A = δ2 + δ3 ≤ δlim = L
350
δA corresponde aos deslocamentos que afetam elementos não estruturais e são obtidos por meio de com-
binações raras de serviço;
onde:
δ1 é o deslocamento vertical devido às ações permanentes sem considerar os efeitos de longa duração;
δ2 é o deslocamento vertical devido somente aos efeitos de longa duração das ações permanentes;
δ3 é o deslocamento vertical devido à parcela quase permanente das ações variáveis considerando os efeitos
de longa duração;
δ0 é a contra flecha especificada para a viga.
Propriedade geométricas:
261
Perfil I equivalente utilizado no cálculo da viga mista:
PS 300x180/180x8,0/8,0x16,0mm
Comprimento: L = 9000mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 180mm
Espessura da mesa: t = 8mm
Espessura da alma: t = 16mm
Massa por metro: P = 58,28kg/m
Área da seção: Aa = 74,24cm2
Momento de Inércia: Ia = 9195cm4
Módulo Elástico a flexão: Wa=612,98cm³
he E
≤ 2,42
t fy
Cálculo do
de hee::
Onde rc é o valor do raio de concordância do perfil tubular retangular, que, nesse caso, equivale a oito vezes
a espessura do perfil.
Não há necessidade de diminuir também a parcela relativa à espessura do perfil, pois o raio de concordân-
cia é externo.
Portanto:
262
he 252
= = 31,5
t 8,0
20000
2,42 × = 57,85
35
he E
≤ 2, 42 × → Seção compacta → Ok!
t fy
⎨
⎪⎩ f ucs = 415MPa = 41,5kN / cm
2
- Esmagamento
do concreto:
1 Acs f ck Ec 1 2,85 × 2,0 × 2128,7
(c )
Q Rd = = × = 74, 4kN = 7438, 4kgf
2 γ cs 2 1,25
- Ruptura do conector:
Neste caso, deve-se considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da viga (steel deck per-
pendicular à viga).
»» Hipótese 1: considerando 1 conector por canaleta
1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,5
(1)
Q Rd = = 71,0kN = 7096,5kgf
1,25
(conector 1,0 × 0,75 × 2,85 de×maior 41,5 resistência)
Q Rd(1)
= 1,0na posição
× 0,75 × 2,85 × 41,5 = 71,0kN = 7096,5kgf
Q Rd(1)
=∑ Q Rd η1,25 i Fhd 1,0 × 2049,1
= 71,0kN = 7096,5kgf
nc =
Número de conectores: = 1,25 = = 28,9 → 29 conectores
Q Rd Q Rd 71,0
(1) ∑ 1,0Q × 0,75 η ×F2,851,0 × 41,5
× 2049,1
QncRd= = Q Rd = ηi Fhd = 1,0 × 2049,1 = 71,0kN = 28,9 = 7096,5kgf
→ 29 conectores
nc = Q
∑[(RdLRd/ 2)= −Q1,25 = ]×=41,571,0
(9000 / 2 − 350mm)→ 29 conectores
=
i hd
e× 0,75(pilar)
Rd 28,9
n = Q1,0 Q × 2,85 71,0 = 15,1 → 15 canaletas
Rd = = 71,0kN = 7096,5kgf
(1)
Qcan Rd
l
Rd
274
Número ∑1,0Qde× 0,75
nncRd=== [( Le Rd/ 2)=−1,25
Q (1)
(canaleta
η1,25
−
canaletas × 2,85
MF75)
i Fhd
(pilar) entre× 41,5
=] = (9000
1,0 ×os2049,1
pontos
= 71,0kN de momento
/ 2 −=350mm)
28,9= 7096,5kgf máximo e de momento nulo:
→= 15,129 conectores
can [
Q( LRdle / 2) −Q (pilar) ] (9000
71,0 / 2274 − 350mm) → 15 canaletas
ncan(2)= 0,85 = = → 15 canaletas
∑QRd ×=0,75 15,1
Rd
(canaleta
ηi Fhd× 2,85
− MF75)
1,0××41,5
2049,1 0,85 × 0,60 × 2,85 × 41,5
nQc Rd= = l(canaleta − MF75) = + 274 = 28,9 → 29 = 108,6kN = 10857,6kgf
conectores
Como ∑Q(LcRd>n
nc (2)= [n0,85
Q Rd , deve
e / can 2)
η
−Q
=0,75
1,25
F
(pilar)
i Rd 1,0
hd ser feita71,0
=] ×(9000
× 2049,1
outra/ 2distribuição
−=350mm)
28,9
1,25
→dos conectores.
29 conectores
n = Q × Q × 2,85 = 41,5
71,0 0,85 × 0,60 ×=2,85
15,1 × 41,5
→ = 108,6kN
15 canaletas
Qcan =
Rd (1)0,85 Rd
× 0,75 ×
Rd
2,85 × 41,5 + 0,85 × 0,60 × 2,85 × 41,5 = 10857,6kgf
ncRdQ=Rd + (canaleta
(1) l nc Q Rd (2) (2)1,25
= ηi Fhd 274 1,25
Q (2) − MF75)
+ = 108,6kN = 10857,6kgf
»» Hipótese [ ( L2: e / 2) − (pilar)
1,25
considerando ] (9000 / 2 com
canaletas − 350mm)
1 ou1,25
2 conectores
(1)( can 2)) −(2)−Rd
ncan n= − n(2) Q (1) + n(2)Q=(2) = η F = 15,1 → 15 canaletas
(1)[( Lle (canaleta c ] Rd
∴ c/(2) (pilar) (9000i / hd2274− 350mm)
nccan(2)Q=Rd 0,85 + nc ×Q0,75 Rd =×
MF75) η2,85
i F(2) hd=× 41,5 0,85 × 0,60 ×=2,85 → 15 canaletas
15,1× 41,5
n∴c(1)Rd(Q
Q 15= −
(1) l(2)
+n n )
(2) (2)
×
Q 70,1 = +
η nF × 108,6 +=2741,0 × 2049,11 = 108,6kN = 10857,6kgf
∴ ( ncan − ncc )QRdRd1,25
(canaleta − MF75) 1,25
+ nic hdQ Rd = ηi Fhd
Rd c (2) (1) (2) c (2)
∴∴((2)
(1 nccan= =−0,85
(2)
nconector 26,2
n(2)c(2)na ×)Q 0,75(1) × 2,85
→ (2)27
Rd + nc (2)
posição ×canaletas
(2)
deRd
Q 41,5 com× 0,60
0,85
= ηi F+resistência
maior 1×na de ×menor
2,85
2 econectores 41,5 resistência)
Q (Q (1) 0,85
∴(1)Rd 15 − n )×Q0,75
× 70,1
(2) 1,25 + n
×η2,85 × 108,6 =hd
1,0
× 41,5 0,85 × 0,601,25 × 2049,11 × 2,85 × 41,5
= 108,6kN = 10857,6kgf
(n15 (2)=− ncde )conectores:
+ =
c (2) c
n
∴
Qc Rd(2)
Rd n
(2) c × 70,1 Rd F
+ inc hd ×108,6+= 1,0 × 2049,11
(2)
= 108,6kN = 10857,6kgf
Número
∴ = 26,2 →1,25(2) 27 (2) canaletas com 2 conectores 1,25
∴(1)(nn(2)can(1)=−26,2
∴
c
nc (2))Q(2)
(2)
→=+ηncF27
(1)
Rd = ηi Fhd com 2 conectores
Q Rdcanaletas
nc Q c + n Q
( )
Rd c Rd i hd
∴ 15 − +nc(2) ⎛ × 70,1
0,70 (1)= +
(2) × 0,75 nF c ××
(2)
108,6
2,85 = 1,0⎞× 2049,11
× 41,5 0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,5
(n(2)canRd= 2−×nc⎜⎝c )QRdRd + ni c(2)1,25 η
(1) (1) (2)
n
∴ Qc Rd Q
(3) n (2) Q (2)
Q Rd
hd = ηi Fhd ⎟ + = 139,1kN = 13909,1kgf
⎠ 1,25
∴
∴
∴(3) ((n15
n c =
can−−nn
26,2
c )×Q
(2)
(2)
c ⎛ 0,70 )
→
Rd ++
(1)
70,1 × 0,75
27
(2)
nnc (2)
c××
canaletas
(2)
Q Rd108,6
2,85 × i41,5
com 2
= η F=hd1,0 × 2049,11 conectores
⎞ 0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,5
QRd = 2 ×(2)⎜ 0,70 × 0,75(2)× 2,85 × 41,5 ⎟ + 0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,5 = 139,1kN = 13909,1kgf
∴
∴Rd
Q (nc = =2 ×26,2
(3) 15
(2) − n c ⎝)
⎛
⎜
× 70,1 +
→ 1,25 n 27
c × 108,6 =
canaletas com 1,0 ⎞⎠ × 2049,11
⎟ + 2 conectores
1,25 = 139,1kN = 13909,1kgf
⎝ 1,25 ⎠ 1,25
∴ ncncQRd=nc26,2
(2)
+>n → η 27 canaletas com 2 conectores
Rd =feita
(2) (2) (3) (3)
Como nccanQ , será i Fhdoutra distribuição para os conectores.
⎛ 0,70 × 0,75 × 2,85 × 41,5 ⎞ 0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,5
Q (3)
∴(2)
Rd
nc QRd
( n= can
(2)
2−×n⎜c(3) )QRd
+ n⎝c(3)Q Rd
(2)
(3)
+ n
= ηi1,25
(3) (3)
c
Fhd
Q Rd = ηi Fhd ⎟ +
⎠ 1,25
= 139,1kN = 13909,1kgf
nQ
∴
((nQ15=Rd(2)−2−+n×nc3:(3)n(3)⎛⎜c(3)0,70
»» Hipótese
∴c(2)(3)
Rd
)considerando
× (3)× 0,75 ×
Q108,6
) Q Rd
+ n
+Fnhdc(3)2,85
(2) = ηi(3)
Q
canaletas
(3)
=
× 41,5
×139,1
η F
=com1,0
⎟ +
22049,11
⎞ ×0,70ou×30,60
conectores
× 2,85 × 41,5
= 139,1kN = 13909,1kgf
⎛ 0,70(2) × 0,75 × 2,85 × 41,5com ⎞ 0,70 × 0,601,25
× 2,85 × 41,5
((15 = 2−×n(3)⎜c )QRd + nc Q
⎝ 1,25 ⎠
can c Rd c Rd i hd
∴∴
QRd (3)n (3)
nccan = 13,8 (3)
→ 14
(3) (3)
= ηi Fhd ⎟ +
canaletas 3 conectores = 139,1kN = 13909,1kgf
∴(2) − nc ⎝ (3) ) ×108,6 +1,25 nc(3)Rd×139,1 = 1,0 ⎠ × 2049,11 1,25
Rd = η
(2 (nconectores c ) na posição
nc 15
∴ QRd− n+(3)nc ×Q108,6
(2) (3)
+i Fnhdc(3)de×139,1
∴ (3)
= 13,8 → 14(3) canaletas
maior=resistência
1,0 × 2049,11
com 3 conectorese 1 na de menor resistência)
264
∴
∴ ( c
n(3)
ncQcan(2) − n
= 13,8
(3)
c (3) (3) ) Q (2)
→ 14
Rd + n c Q (3)
= η
canaletas
Rd F
i hdcom 3 conectores
nc(2) Rd + nc Q Rd = ηi Fhd
nc(2)((15
∴ − nc (3)(3) ) ×Q108,6 +(3) ×139,1 = 1,0 × 2049,11
(3) (3)
nc (3)
Rd −+nnc )Q
(2) η
Rd =
(2) (3)
Q i Fhd
∴ ncan c Rd + nc Q Rd = ηi Fhd
∴ n(3) = 13,8 (3) → 14
(2) (3) canaletas
(3) com 3 conectores
⎛ 0,70 × 0,75 × 2,85 × 41,5 ⎞ 0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,5
(3)
QRd = 2×⎜ ⎟+ = 139,1kN = 13909,1kgf
⎝ 1,25 ⎠ 1,25
Número de conectores:
nc(2)QRd
(2)
+ nc(3)Q Rd
(3)
= ηi Fhd
∴ ( ncan − nc(3) )QRd
(2)
+ nc(3)Q Rd
(3)
= ηi Fhd
∴ (15 − nc(3) ) ×108,6 + nc(3) ×139,1 = 1,0 × 2049,11
∴ nc(3) = 13,8 → 14 canaletas com 3 conectores
Interação completa:
∑Q Rd = ηi Fhd = 2049,1kN ⎫
⎪
∑QRd ≥ 0,85 f cd btc
Aa f yd = 2362,18kN ⎬ Aa f yd ≥ 0,85 f cd bt c
∑ QRd = ηi Fhd = 2049,1kN⎪⎫
0,85 f cd bt c = 2049,1kN
∑ QRd ≥ 0,85 f cd bt c
⎪ → LNP passa no perfil de aço
⎭
∑ ∑Aa Q f yd ==2362,18kN
η F = 2049,1kN ⎫⎬
QRdRd = ηiiFhdhd = 2049,1kN ⎫⎪ ∑AaQQfRdydRd ≥≥≥0,85
∑
0,85
0,85ffcdcdbt
btc
f cd bt cc
0,85 c = 2049,1kN
A f ydf cd=bt2362,18kN
Cacda f yd= 0,85 f cd b t c = 2049,11kN ⎪⎬⎭ → LNP A passa
f ≥ 0,85 no perfil
f bt de aço
A = 2362,18kN ⎬⎪ Aaa f ydyd ≥ 0,85 f cdcdbt cc
0,85 f bt = 2049,1kN ⎪⎭ → → LNP passa no perfil de aço
0,85 f cdcdbt cc = 2049,1kN ⎭ LNP passa no perfil de aço
Ccd = 0,85 1 f cd b t c = 2049,11kN 1
Ccdad = 0,85
( )
C = Aa f yd − Ccd = × (2362,18 − 2049,11) = 156,54kN
2 f cd b t c = 2049,11kN 2
Ccd = 0,85 1 f cd b t c = 2049,11kN 1
( )
C ad = Aa f yd − Ccd = × (2362,18 − 2049,11) = 156,54kN
Tad = C12cd + Cad = 2049,1112+ 156,54 = 2205,65kN
Tad = C (( ))
C = 1 A f − C = 1 × (2362,18 − 2049,11) = 156,54kN
C adad = 2 Aaa f ydyd − Ccdcd = 2× (2362,18 − 2049,11) = 156,54kN
2 cd + Cad = 2049,11 2 + 156,54
35 = 2205,65kN
af f yd =da
-APosição b f tLNP f f yd a =partir
18 × 0,8
do×topo = 458,18kN
Tad = Ccd + Cad = 2049,11 + 156,54 1,10 do=perfil:
2205,65kN
Tad = Ccd + Cad = 2049,11 + 156,54 35 = 2205,65kN
Aaf f yd = b f t f f yd = 18 × 0,8 × = 458,18kN
C ad 156,54 1,10
⎡ ⎛t ⎞⎤
M Rddc = βvm ⎢C ad ( d − yt − yc ) + Ccd ⎜ c + hF + d − yt ⎟ ⎥
⎣ ⎝2 ⎠⎦
Cálculo de yt e yc
yp 2,73
yc = = = 1,365mm = 0,1365cm
2 2
⎡ ⎛ 7,5 ⎞⎤
dc
M Rd = 1,0 × ⎢156,54 × ( 30 − 13,95 − 0,365 ) + 2049,11× ⎜ + 7,5 + 30 − 13,95 ⎟ ⎥
⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
∴ M Rd = 58432kNcm
dc
M Sddc 43991
dc
= = 0,75 → Ok!
M Rd 58432
Como a viga mista passou com certa folga nas verificações para interação completa, pode-se reduzir seu o
grau de interação e, com isso, encontrar uma solução mais econômica.
Obs.: o desenvolvimento dos cálculos necessários à verificação dos demais Estados Limites será apresenta-
do somente para o dimensionamento da viga com interação parcial, conforme mostrado a seguir.
Neste caso, o objetivo é reduzir o número de conectores de cisalhamento até que se atinja o menor valor
de hi para o qual sejam atendidos todos os Estados Limites Últimos e de Serviço da viga.
Como estratégia, pode-se partir do grau de interação mínimo:
E
ηi = ηi ,mín = 1 − a ( 0,75 − 0,03Le ) ≥ 0, 40
578 f y
Ea
η∴i η= η=i ,mín =20000
1− (0,75 − 0,03Le ) ≥ 0, 40
i 1− 578×f y( 0,75 − 0,03 × 9,0 )
578 × 35
∴ηηii ==10,53 20000
∴ − × ( 0,75 − 0,03 × 9,0 )
578 × 35
Oηgrau
∴ i = 0,53
de interação não altera os valores da largura efetiva (b) e da força de cisalhamento entre a laje e o
Fhd =(F
perfil 2049,1kN
hd
= 204911kgf e b = 2250mm = 225cm
), portanto:
266
- Resistência e distribuição dos conectores:
nc =
∑Q = η F = 0,53 × 2049,1 = 15,3 → 16 conectores
Rd i hd
Q Q 71,0
=
∑
nPorém,
Q
=
ηF
o número
Rd
0,53 × 2049,1
Rd
de=canaletas disponíveis
Rd
= 15,3é igual
i hd
→ a 15
16(nconectores
>n ).
c c can
Q Q 71,0
n (1)
Q (1) Rd (2) (2) Rd
»» Hipótese
c Rd + n Q = η
c2: considerando
Rd F
i hd canaletas com 1 ou 2 conectores
∴n ( Qcan + nc )Q Rd = ηc F Rd = ηi Fhd
− +
(2) (1) (2) (2)
n
(1) (1) n (2) Q (2) n Q
c Rd c Rd i hd
∴∴((15ncan−∑ ) × Q70,1
Rd ) η
(1) + n(2) ×(2) = 0,53 × 2049,11
(2) (2)
n 108,6
−cQnc(2) Rdi F+hdncc Q0,53
Rd =×η2049,1
i Fhd
∴
= = 0,6
nc (2) =→ apenas = = 15,32 conectores
→ 16 conectores
∴n(c15 −QncRd
(2)
) × 171,0
canaleta
Q Rd+ nc(2) ×108,6 = com
×
nc =
∑ (2)Rd = ηi Fhd = 0,53 × 2049,1 = 15,3 → 16 conectores
Q 70,1 0,53 2049,11
∴QncRd = 0,6Q Rd → apenas 71,0 1 canaleta com 2 conectores
n (1) (1)
Como
c Q + n
Rd n <n
(2) (2)
c Q → = η
Rd Ok!i hd F
c can
∴ (15∴∴ η = 0,54
∴−(nn15 −)=1×)0,6
Nesse caso,
(2)
i c(2) 70,1 por
+→ n+simplificação,
(2) apenas 1 canaleta
×108,6
108,6 ==η0,53 poderiam ser adotadas
com
× 2049,11 todas as 15 canaletas com apenas 1 conector
2 conectores
c × 70,1 c 1× × 2049,11
de cisalhamento. i
⎛ ⎞
Como Cad >Aaf fyd , a⎛ linha
C ad −neutra
Aaf f ydestá ⎜ 627,83
⎞ na alma do perfil. − 458,18 ⎟
y p = t f + hw ⎜ ⎟⎟ = 8 +⎛ 284 ⎜ ⎞ 35 ⎟ = 41,32mm = 4,132cm
⎜ 267
⎛ C ad ⎝− AafAaw
f yd f ⎞
yd ⎠ ⎜ ⎜
627,83 4 ×1,6 ×⎟
− 458,18
⎜ 28, ⎟⎟
y p = t f + hw ⎜ ⎟ = 8 + 284 ⎜ ⎝ ⎟ =
1,141,32mm
⎠ = 4,132cm
⎜ Aaw f yd ⎟ 35 ⎟
⎝ ⎠ ⎜
⎜ 28, 4 ×1,6 × ⎟
⎝ 1,1 ⎠
C ad =
2
(A a f yd − Ccd ) = × (2362,18 − 1106,52) = 627,83kN
2
⎛ ⎞
⎛ C ad − Aaf f yd ⎞ ⎜ 627,83 − 458,18 ⎟
y p = t f + hw ⎜ ⎟⎟ = 8 + 284 ⎜ ⎟ = 41,32mm = 4,132cm
⎜ Aaw f yd 35 ⎟
⎝ ⎠ ⎜
⎜ 28, 4 ×1,6 × ⎟
⎝ 1,1 ⎠
Cálculo
180de× 8y× ,y
4 +e 33,32
a: ×16 × 24,66
yyc == 180 × 8 t× 4c + 33,32 ×16 × 24,66 ==9,58mm
9,58mm==0,958cm
0,958cm
c 180
180 ××88++33,32
33,32××16
16
180 × 8 × 4 + 33,32 ×16 × 24,66
yc = = 9,58mm = 0,958cm
180 × 8180
× 4 ×
+ + 33,32
8250,68 × ×16
16 × 133,34
yyt == 180 × 8 × 4 + 250,68 ×16 × 133,34 ==99,17mm
99,17mm==9,917cm
9,917cm
t 180 × 8 + 250,68 × 16
× 4×+8250,68
180 × 8180 + 250,68
×16× 16
× 133,34
yt = = 99,17mm = 9,917cm
C cd 180 × 8 +110652
250,68 × 16
aa== C cd == 110652 ==4,05cm
4,05cm
0,85 f b 200
200
C cdf cd b 0,85
0,85 cd ×
110652 × 225
a= = 0,85 ×1, 44 × 225 = 4,05cm
0,85 f cd b 0,85 × 1, 200
× 225
1, 4
Então,
⎡ ⎛ 4,05 ⎞⎤
dc = 1,0 × ⎡627,83 × ( 30 − 9,917 − 0,958 ) + 1106,52 × ⎛7,5 − 4,05+ 7,5 + 30 − 9,917 ⎞ ⎤
dc
M
MRdRd = 1,0 ×⎢⎢627,83 × ( 30 − 9,917 − 0,958) + 1106,52 ×⎜⎝⎜ 7,5 − 2 + 7,5 + 30 − 9,917⎟⎠⎟⎥⎥
⎣⎣⎡ ⎝⎛ 2
4,05 ⎠⎞⎦⎦⎤
dc= 1,0 × 627,83 × ( 30 − 9,917 − 0,958 ) + 1106,52 × 7,5 − + + −
dc
∴M Rd dc = 48587kNcm
⎢ ⎜ 7,5 30 9,917 ⎟⎥
∴MM Rd = 48587kNcm
Rd ⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
∴ M Rd = 48587kNcm
dc
dc
M
MSdSddc = 43991
43991= 0,91 → Ok!
dc = = 0,91 → Ok!
M
MRdRdSddc 48587
M dc
48587
43991
dc
= = 0,91 → Ok!
M Rd 48587
- MGa, Sn é o momento fletor solicitante nominal devido às ações atuantes antes do concreto atingir 0,75fck;
- ML,Sn é o momento fletor solicitante nominal devido às ações atuantes depois do concreto atingir 0,75fck,
sem considerar
⎛M ⎞os ⎛efeitos
M de ⎞ longa
⎛ M ′ duração;
⎞
σ = ⎜ Ga ,Sn ⎟ + ⎜ L ,Sn ⎟ + ⎜ L ,Sn ⎟ ≤ f y
- M’L,Sn ⎝ éW ⎠ ⎝⎜ Wfletor
o momento
a
⎟ ⎜ Wef′ ⎟
ef ⎠ solicitante
⎝ ⎠ nominal
devido às ações atuantes depois do concreto atingir 0,75fck,
⎛ M L ,Snde⎞ longa
⎛ M duração.
′ ⎞
σ = ⎜⎛ MGa ,Sn os
considerando ⎞ efeitos
⎟ + ⎜⎜ ⎟⎟ + ⎜⎜
L ,Sn
⎟ ≤ fy
MGa,⎝Sn =WM Wef ⎠ ⎝ Wef ′ ⎠⎟
a CP⎠3 =⎝8960,6kNcm
MMLGa,Sn,Sn==(1M−CP
ψ32 )=M SC 1 = (1 − 0,6 )15187,5 = 6075,0kNcm
8960,6kNcm
MML′L,,SnSn ==ψ(12−MψSC21)+MM 1 =
SCCP (1M−CP0,6
1+ )15187,5
2 = 0,6 ×15187,5 + 3037,5 + 3037,5 = 15187,5 kNcm
= 6075,0kNcm
M ′ = ψ 2 M SC 1 + MCP 1 + MCP 2 = 0,6 ×15187,5 + 3037,5 + 3037,5 = 15187,5 kNcm
L ,Sn
- Propriedades
b da225 seção mista:
b tr = = = 23,94 cm
Sem osαefeitos E ⎛ 20000
de longa ⎞ duração (αE):
⎜ ⎟
b ⎝ 2128,7 225 ⎠
btr = = = 23,94 cm
α E ⎛ 20000 ⎛⎞ tc ⎞ h
btr c ⎜⎟ + h f +
t h ⎟ + Aa
ytr =
∑ yi A⎝i 2128,7
⎜
= ⎝⎠ 2⎠ 2
∑ Ai ⎛ btr t c + A t a⎞ h
btr t c ⎜ h + h f + c ⎟ + Aa
∑ i i ×= 7,5 ×⎝⎛⎜ 30 + 7,52+⎠ ⎞⎟ +274,24 × 30
ytr = 23,94
y A 7,5
∴ ytr =∑ Ai ⎝ btr t c + Aa 2 ⎠ 2
⎛ × 7,5 + 74,24
23,94 7,5 ⎞ 30
∴ ytr = 33,57 cm23,94 × 7,5 × ⎜ 30 + 7,5 + ⎟ + 74,24 ×
∴ ytr = ⎝ 2 ⎠ 2
23,94 × 7,5 + 74,242 2
btr t c 3 ⎛ tc ⎞ ⎛ h⎞
∴I tr y=tr = 33,57 + btrcm
t c ⎜ h + h f + t c − ytr − ⎟ + I a + Aa ⎜ ytr − ⎟
12 ⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠
2 2
∴ tr =
I ef I =
∑QRd4 ( I − I ) = 36705cm4
I a 46228cm
+ tr a
Fhd
∑QRd ( I − I ) = 36705cm4
I ef = I Ia tr+ 46228 tr a
Wtri = = Fhd = 1377,07 cm3
ytr 33,57
269
I 46228
Wtri = tr = = 1377,07 cm3
∑ Q
Wef = Wytra + 33,57Rd (Wtri − Wa ) = 612,98 + 0,54 × (1377,07 − 612,98 ) = 1174,5cm 3
Fhd
I ef = I a +
∑Q ( I Rd
− I a ) = 36705cm 4
tr
F hd
I tr 46228
Wtri = = = 1377,07 cm3
ytr 33,57
Wef = Wa +
∑Q (W Rd
− Wa ) = 612,98 + 0,54 × (1377,07 − 612,98 ) = 1174,5cm 3
tri
F hd
Com os efeitos de longa duração (αE / 3):
Realizando os mesmos cálculos (porém, com a razão modular dividida por 3 para a consideração simpli-
ficada dos efeitos de longa duração - αE / 3), tem-se:
btr′ =b7,98cm I tr′ =I32309cm 4
4 = 1209,2cm
Wtri′ W 3
3
tr′ = 7,98cm tr′ = 32309cm tri′ = 1209,2cm
ytr′ =y26,7cm
′ = 26,7cm I ef′ =I26366cm 4
′ = 26366cm 4 Wef′ W= 1051,1cm 3
3
′ = 1051,1cm
tr ef ef
Com isso, calcula-se a tensão atuante na face inferior do perfil de aço:
⎛M ⎞ ⎛M⎛M ⎞ ⎛ ⎞M L,Sn
′⎛ M⎞ ′ ⎛⎞8960,6 ⎞ ⎛ 6075,0 ⎞ ⎛ 15187,5 ⎞
σ = ⎜σ =Ga⎛ ,SnM⎟Ga+,Sn⎜ ⎞ +L,Sn +
⎟ ⎜ ⎟W
L,Sn
+ ⎜′ ⎟ L,Sn ⎟⎠ + ⎜⎝ ⎞⎟ + ⎛⎜ ⎟⎠ + ⎜⎝ ⎞⎟ + ⎛⎜
= ⎜ = ⎛ 8960,6 6075,0 15187,5 ⎞
⎟⎠ ⎟
⎝ W⎜⎝a W ⎠ ⎝ ⎟⎠ Wef⎜⎝ W ⎠ ⎝ ⎠ ⎝ ⎟ ⎜
580
⎝ 1174,5
⎠ ⎝ ⎠ 1051,1
⎝ ⎠
a ef ⎠ W
⎝ ef ⎠
ef ′ 580 1174,5 1051,1
∴σ ∴ = 35,07kN / cm 2/ cm 2
σ = 35,07kN
σ σ35,0735,07
= = = 1,002 ≅ 1,00
= 1,002 → →
≅ 1,00 Ok! Ok!
f y f 35,0 35,0
y
hw 300 − 2 × (3 × 8)
λ= = = 31,5
tw 8
Kv E 5 × 20000
λ p = 1,10 = 1,10 × = 58,80
fy 35
Vp
Como λ ≤ λ p , VRd =
γ a1
846,72
VRd = = 769,74kN
1,10
270
VSd 195,52
= = 0,25 → Ok!
VRd 769,74
Vp
Como λ ≤ λ p , VRd =
γ a1
846,72
VRd = = 769,74kN
1,10
VSd 195,52
= = 0,25 → Ok!
VRd 769,74
∴ M Rd
ac
= 25591kNcm
M Sdac 15150
= = 0,59 → Ok!
M Rdac 25591
Para o cálculo dos deslocamentos, a ABNT NBR 8800:2008 permite que se faça análise elástica. Com
isso, o deslocamento máximo para vigas biapoiadas com carga linearmente distribuída é dado por:
de δ0 aproximadamente
= 0,85 × δ1 = 0,85 ×85% 5,04de= δ4,28cm
1
. → δ0 = 4,50cm = 45,0mm
δδ00 = 0,85 ×
= 0,85 × δδ11 = 0,85 ×
= 0,85 5,04 =
× 5,04 4,28cm →
= 4,28cm → δδ00 = 4,50cm =
= 4,50cm 45,0mm
= 45,0mm
δmax = 5,04 + 0,27 + 1, 46 − 4,50 → δmax = 2,27cm = 22,7mm
Assim, a flecha no meio do vão é igual a:
δδ⎛max = 5,04 + 0,27 0,27 + + 1, 46 −
1, 46 4,50 →
− 4,50 → δδmax = 2,27cm = 22,7mm
δmax= ⎞5,04 +2,27 max = 2,27cm = 22,7mm
⎜ δ ⎟ = 2,57 = 0,88 → Ok!
max
⎝ lim ⎠QP
⎛ max ⎞⎞
⎛⎜ δδmax ⎟ = 2,27 2,27 = 0,88 → Ok!
⎜ ⎝ δlim ⎟⎠QP = 2,57 = 0,88 → Ok!
⎝ δlim ⎠QP 2,57
- Combinação Rara:
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
δ A = δ2 + δ3 ≤ δlim
δ2 = δ1,′ DC − δ1,DC = 0,27cm = 2,7mm
272 δ3 = δ 3′ + δ 3′′ = 0,70 + 1, 46 = 2,16cm = 21,6mm
⎛ 5(qSC 1 )L4 ⎞ ⎛ 5 ×15,0 × 10−2 × 9004 ⎞
δ 3′ = (1 −ψ 2 ) ⎜ ⎟⎟ = (1 − 0,60 ) × ⎜ ⎟ = 0,70cm
⎜ 384 E a I ef ⎝ 384 × 20000 × 36705 ⎠
⎝ ⎠
δ A = δ2 + δ3 ≤ δlim
δ2 = δ1,′ DC − δ1,DC = 0,27cm = 2,7mm
δ3 = δ 3′ + δ 3′′ = 0,70 + 1, 46 = 2,16cm = 21,6mm
⎛ 5(qSC 1 )L4 ⎞ ⎛ 5 ×15,0 × 10−2 × 9004 ⎞
δ 3′ = (1 −ψ 2 ) ⎜ ⎟ = (1 − 0,60 ) × ⎜ ⎟ = 0,70cm
⎜ 384 E a I ef ⎟ ⎝ 384 × 20000 × 36705 ⎠
⎝ ⎠
⎛ 5(q )L4 ⎞ ⎛ 5 ×15,0 ×10−2 × 9004 ⎞
δ 3′′ = ψ 2 ⎜ SC 1 ⎟ = 0,60 × ⎜ ⎟ = 1, 46cm
⎜ 384 E a I ef′ ⎟ ⎝ 384 × 20000 × 26366 ⎠
⎝ ⎠
Assim, a flecha no meio do vão é igual a:
δ A = 0,27 + 2,16 → δ A = 2, 43cm = 24,3mm
⎛ δA ⎞ 2, 43
⎜ ⎟ = = 0,95 → Ok!
⎝ δlim ⎠Rara 2,57
Propriedades geométricas
273
- Verificação da esbeltez do perfil:
Para que a seção do perfil tubular circular seja considerada compacta, deve ser atendida a seguinte condição:
D 323,8
= = 38,5
t 8, 4
Ea 20000
0,07 = 0,07 × = 40,0
fy 35
D E
< 0,07 a → Seção compacta → Ok!
t fy
- Verificação da viga mista considerando interação completa:
ηi = 1,0
Neste caso, como Fhd é igual ao valor obtido para o perfil tubular retangular, a distribuição de conectores
será a mesma calculada anteriormente.
Por simplificação, podem ser adotadas todas as 15 canaletas com 3 conectores de cisalhamento.
Para seções compactas, o cálculo pode ser feito considerando a plastificação total da seção mista:
274
∑QRd = ηcompleta:
Interação i Fhd = 2049,1kN ⎫
⎪
⎛ 35 ⎞ ⎪
∑ ηi Fhd× ⎜= 2049,1kN
f ydRd ==83,0
Aa Q ⎟ = 2640,9kN⎫⎬
⎛
⎝ 1,10 ⎠
35 ⎞
⎪⎪
⎪
∑Q ≥ 0,85 f bt
Rd cd c
0,85 c = 2049,1kN
Aa f ydf cd=bt83,0 ×⎜ ⎟ = 2640,9kN ⎬⎪⎭ A f ≥ 0,85 f bt
⎝ 1,10 ⎠ ⎪ ∑ Q ≥ 0,85 f bt
a yd
Rd
cd
cd
→ LNP passa no perfil de aço
c
c
0,85 cd c = 2049,1kN
f bt ⎪ Aa f yd ≥ 0,85 f cd bt c
⎭
→ LNP passa no perfil de aço
Ccd = 0,85 f cd btc = 2049,1kN
- Posição da LNP:
- Posição da LNP:
- Posição da LNP:
π R2 ⎡
2⎪R = = 161,9mm ⎝ R ⎠⎦
onde: ⎨ ⎣ 2
⎧⎪r = RD− t = 161,9 − 8, 4 = 153,5mm
⎪⎩R = = 161,9mm
onde: ⎨ 2
C ad 295,9
= ⎪⎩r = R − t==9,30cm
161,9 −2 8, 4 = 153,5mm
f yd (35 /1,10)
C ad 295,9
Como = A < (C / =f 9,30cm 2
) → LNP está entre o centroide e o raio interno do perfil de aço.
f yd (35 af /1,10)
ad yd
Como Aaf< (Cad / fyd) → LNP está entre o centroide e o raio interno do perfil de aço.
Assim, a posição (d1) da LNP pode ser obtida por meio da seguinte equação:
Como Aaf< (Cad / fyd) → LNP está entre o centroide e o raio interno do perfil de aço.
Assim, a posição (d1) da LNP pode ser obtida por meio da seguinte equação: 275
Assim, a posição (d1) da LNP pode ser obtida por meio da seguinte equação:
Aa ⎡ ⎛ d ⎞⎤ ⎡ ⎛ d ⎞⎤ C
− ⎢d1 R 2 − d12 + R 2 arcsen ⎜ 1 ⎟ ⎥ + ⎢d1 r 2 − d12 + r 2 arcsen ⎜ 1 ⎟ ⎥ = ad
2 ⎣ ⎝ R ⎠⎦ ⎣ ⎝ r ⎠⎦ f
Assim, a posição (d1) da LNP pode ser obtida por meio da seguinte equação:
Aa ⎡ ⎛ d ⎞⎤ ⎡ ⎛ d ⎞⎤ C
− ⎢d1 R 2 − d12 + R 2 arcsen ⎜ 1 ⎟ ⎥ + ⎢d1 r 2 − d12 + r 2 arcsen ⎜ 1 ⎟ ⎥ = ad
2 ⎣ ⎝ R ⎠⎦ ⎣ ⎝ r ⎠ ⎦ f yd
Como d1 < r:
2 ⎡ 2 2⎤
( ) ( )
3 3
e ac = ⎢ R − d 1
2 2
− r 2
− d 1
2
⎥⎦ − d1
3 Aac ⎣
2 ⎡ 16,192 − 14,82 3 2 − 15,352 − 14,82 3 2 ⎤ − 14,8
∴ e ac =
3 × 9,30 ⎢⎣
( ) ( ) ⎥⎦
∴ e ac = 0,63cm = 6,3mm
Aac 9,30
e at = ( e ac + d1 ) + d1 = ( 0,63 + 14,8 ) + 14,8
Aat 73,7
∴ e at = 16,75cm = 167,5mm
tc D 7,5 32,38
ecc = + h f + − d1 = + 7,5 + − 14,8
2 2 2 2
∴ ecc = 12,64cm = 126, 4mm
Assim:
dc
M Rd = βvm (Tad e at + C ad e ac + C cd ecc ) = 1,0 × ( 2345,0 ×16,75 + 295,9 × 0,63 + 2049,1 ×12,64 )
∴ M Rd
dc
= 65366kNcm
M Sddc 43991
dc
= = 0,67 → Ok!
M Rd 65366
Como a viga mista passou com certa folga nas verificações para interação completa, pode-se reduzir o seu
grau de interação e, com isso, encontrar uma solução mais econômica.
Obs.: o desenvolvimento dos cálculos necessários à verificação dos demais Estados Limites será apresenta-
do somente para o dimensionamento da viga com interação parcial, conforme mostrado a seguir.
276
- Verificação da viga mista considerando interação parcial:
Neste caso, o objetivo é reduzir o número de conectores de cisalhamento até que se atinja o menor valor
de ηi para o qual sejam atendidos todos os Estados Limites Últimos e de Serviço da viga.
Como estratégia, pode-se partir do grau de interação mínimo:
E
ηi = ηi ,mín = 1 − a ( 0,75 − 0,03Le ) ≥ 0, 40
578 f y
Ea
η = η
∴iηi =i1,mín
− =20000
1 − ( − 0,03 × 9,0
0,75
× ( 0,75 − 0,03 Le ))
≥ 0, 40
35 f y
578 ×578
∴ η = 0,53 20000
∴ηii = 1 − × ( 0,75 − 0,03 × 9,0 )
578 × 35
∴ηgrau
O i = 0,53
de interação não altera os valores da largura efetiva (b) e da força de cisalhamento entre a laje e o
Fhd = (F
perfil 2049,1kN e b = 2250mm = 225cm
), portanto:
hd
Nesse
∴ =0,53
Aaηf yd=caso,2640,9kN
por
simplificação, ⎬ poderiam ∑Qser Rd < 0,85 f cd bttodas
adotadas as 15 canaletas com apenas 1 conector de
∑
c
i
cisalhamento. ⎪ Q < A f
0,85 bt c = 2049,1kN
Fhd =f cd2049,1kN e b = 2250mm ⎭ Interação = 225cm parcial → Ok!
Rd a yd
∑ Q Rd < 0,85 f cd bt c
Recalculando o grau de interação:
Fhd = 2049,1kN e b = 2250mm Interação
= 225cm parcial → Ok!
C(ncd =−∑ Q)Rd×Q = 1106,5kN (2)
nc(2) Rd + nc × QRd = ηi Fhd
(1) (2)
can
∑Q = ηi Fhd = 1106,5kN ⎫
Rd
⎪
Aa f yd = 2640,9kN ⎬
0,85 f cd bt c = 2049,1kN ⎪ ∑QRd < Aa f yd
⎭
∑Q < 0,85 f cd bt c
Rd
C ad
Aac = = 24,1cm 2
f yd
Aat = Aa − Aac = 83,0 − 24,1 = 58,9cm 2
Como d1<r:
2 ⎡ 2 2⎤
( ) ( )
3 3
e ac = ⎢ R − d 1
2 2
− r 2
− d 1
2
⎥⎦ − d1
3 Aac ⎣
2
× ⎡⎢(16,192 − 9,682 ) 2 − (15,352 − 9,682 ) 2 ⎤⎥ − 9,68
3 3
∴ e ac =
3 × 24,1 ⎣ ⎦
∴ e ac = 4,01cm = 40,1mm
Aac 24,1
e at = ( eac + d1 ) + d1 = × ( 4,01 + 9,68 ) + 9,68
Aat 58,9
∴ e at = 15,28cm = 152,8mm
a D 4,05 32,38
ecc = t c − + h f + − d1 = 7,5 − + 7,5 + − 9,68
2 2 2 2
∴ ecc = 19, 49cm = 194,9mm
Assim:
∴ M Rd
dc
= 53272kNcm
M Sddc 43991
dc
= = 0,83 → Ok!
M Rd 53272
279
- Verificação quanto à Limitação de Tensão (validade da análise elástica):
(itens O.2.3.2 e O.1.2.3-2°§ da ABNT NBR 8800:2008)
Onde:
MGa,Sn - é o momento fletor solicitante nominal devido às ações atuantes antes do concreto atingir 0,75fck ;
ML,Sn - é o momento fletor solicitante nominal devido às ações atuantes depois do concreto atingir 0,75fck,
sem considerar os efeitos de longa duração;
M'L,Sn - é o momento fletor solicitante nominal devido às ações atuantes depois do concreto atingir 0,75fck,
considerando os efeitos de longa duração.
M'L,Sn = ψ2MSC 1 + MCP 1 + MCP 2 = 0,6 × 15187,5 + 3037,5 + 3037,5 = 15187,5 kNcm
280
Com os efeitos de longa duração (αE / 3):
Realizando os mesmo cálculos (porém, com a razão modular dividida por 3 para a consideração simplifi-
cada dos efeitos de longa duração - αE / 3), tem-se:
Wtri 1328,3cm3
Wef 1145,3cm3
281
Assim:
Para o cálculo dos deslocamentos, a ABNT NBR 8800:2008 permite que se faça análise elástica. Com
isso, o deslocamento máximo para vigas biapoiadas com carga linearmente distribuída é dado por:
Flecha limite:
282
- Combinação Quase-Permanente:
(Deslocamentos que podem afetar a aparência da edificação)
Para a contra-flecha (δ0), a ABNT NBR 8800:2008 (item C.3.2) permite que se calcule seu valor em
função da flecha proveniente das ações permanentes (δ1). Dessa forma, será adotada, então, contra-flecha
de aproximadamente 85% de δ1.
283
- Combinação Rara:
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
Comprimento: L = 9000mm
Altura: H = 323,8mm
Largura: b = 178mm
Conforme verificado anteriormente, o perfil tubular circular adotado possui seção compacta e, portanto,
atende às exigências normativas.
Interação completa:
285
- Posição da LNP a partir do topo do perfil:
Cad Aaf f yd
Cálculo de yt e yc
Novamente, a viga mista passou com folga nas verificações para interação completa. Dessa forma, será
reduzido o grau de interação de forma semelhante ao que foi feito no método “exato”, partindo-se do grau
de interação mínimo.
a
C d y y C t h d y
287
288
Realizando os mesmo cálculos (porém, com a razão modular dividida por 3 para a consideração simplifi-
cada dos efeitos de longa duração - αE / 3), tem-se:
Para a verificação do esforço cortante, considera-se somente o perfil de aço no cálculo da resistência, despre-
zando-se a contribuição da laje. Portanto, o esforço cortante resistente de cálculo corresponde àquele calcu-
lado pelo método “exato”, que, como visto, resultou maior do que o esforço cortante solicitante de cálculo.
289
Momento fletor resistente de cálculo da viga de aço isolada (antes da cura):
A verificação do momento fletor antes da cura do concreto é igual àquela realizada anteriormente no
método “exato”, uma vez que, nessa situação, o perfil tubular circular de aço resiste sozinho aos esforços
oriundos das ações atuantes na fase de construção da estrutura.
Para o cálculo dos deslocamentos, a ABNT NBR 8800:2008 permite que se faça análise elástica. Com
isso, o deslocamento máximo para vigas biapoiadas com carga linearmente distribuída é dado por:
Flecha limite:
- Combinação Quase-Permanente:
(Deslocamentos que podem afetar a aparência da edificação)
290
Para a contra-flecha (δ0), a ABNT NBR 8800:2008 (item C.3.2) permite que se calcule seu valor em
função da flecha proveniente das ações permanentes (δ1). Dessa forma, será adotada, então, contra-flecha
de aproximadamente 85% de δ1.
- Combinação Rara:
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
291
EXEMPLO 2
Dimensionar as vigas V1 e V2 como semicontínuas, utilizando tubos retangulares. Considerar que o momento
fletor resistente da ligação mista seja igual a 30% do momento fletor solicitante da viga considerada biapoiada.
Sistema semicontínuo
Utilizando os mesmos dados de carregamento do exercício 1, tem-se que o carregamento de cálculo será:
Como−
se deve considerar que o momento fletor resistente da ligação mista é igual a 30% do momento
M = 0,30M maxda= viga
fletor solicitante
Rd × 43993,13 biapoiada,
0,30considerada = 13197kNcmentão:
m n
{
qd = ∑ (γ gi FGi ,k ) + γ q1FQ 1,k + ∑ γ qjψ 0 j ,ef FQj ,k
i =1 j =2
}
qd = 1,25 × 0,0885kN/cm + 1,30 × 0,03kN/cm = 0,1496kN/cm
qd L2 0,1496 × 9002
M Sdac = = = 15147kNcm
8 8
292
qd = 1,50CP1 + 1,50CP 2 +1,35CP 3 +1,50SC1
qd = 4344,75kg/m = 0,4345kN/cm
qd = 1,50CP1 + 1,50CP 2 +1,35CP 3 +1,50SC1
qd = 4344,75kg/m = 0,4345kN/cm
M Rd− = 0,30M max = 0,30 × 43993,13 = 13197kNcm
m − é
Rd = 0,30 M max = 0,30 × 43993,13 = 13197kNcm
onde, M o momento fletornresistente de cálculo da ligação mista.
i =1
( ) {
qd = ∑ γ gi FGi ,k + γ q1FQ 1,k + ∑ γ qjψ 0 j ,ef FQj ,k
j =2
}
m n
qd =×∑
qd = 1,25 (γ gi FGi,k ) + γ +q1F1,30
0,0885kN/cm { }
Q 1,k + ∑ γ qjψ 0 j ,ef FQj ,k
× 0,03kN/cm = 0,1496kN/cm
i =1 j =2
qd = 1,25 i =1
× 0,0885kN/cm + 1,30 j =2
× 0,03kN/cm = 0,1496kN/cm
dq = 1,25 × 0,0885kN/cm + 1,30 × 0,03kN/cm = 0,1496kN/cm
Assim, podemos obter o momento fletor solicitante de cálculo antes da cura do concreto:
293
VIGA MISTA SEMICONTÍNUA (VIGA V1):
Propriedades geométricas:
Comprimento: L = 9000 mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 150mm
Espessura: t = 8,0mm
PS 300x150/150x8,0/8,0x16 mm
Comprimento: L = 9000mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 150mm
294
-Verificação da viga mista considerando interação completa:
ηi = 1,0
De acordo com o item O.2.2.2 da ABNT NBR8800:2008, nas regiões de momento positivo de vigas con-
tínuas e semicontínuas, a largura efetiva, para cada lado da linha de centro da viga, pode ser determinada
tomando-se no lugar dos vãos da viga as distâncias entre ponto de momento nulo.
⎧⎛ 1 ⎞ 4 L ⎛ 1 ⎞ 4 × 9000
⎪ ⎜ ⎟ = ⎜ ⎟× = 900mm
b ⎪⎝ 8 ⎠ 5 ⎝ 8 ⎠ 5
≤ ⎨ ⎧ 1 4 L ⎛ 1 ⎞ 4 × 9000
2 ⎪⎛⎪1⎜⎛ ⎞ ⎟⎞ = ⎜ ⎟ ⎛×1 ⎞ = 900mm
b ⎪⎜⎪⎝ 8⎟ (vão ⎠ 5 laje) ⎝ 8=⎠ ⎜ ⎟ ×53000 = 1500mm
≤⎩⎝⎧⎨2⎛ 1⎠ ⎞ 4 L ⎛ 1 ⎞ ⎝ 24 ⎠× 9000
2
∴bb =⎪⎪1800mm ⎜⎛ 1 ⎟⎞ (vão==laje) ⎟×
⎜180cm ⎛1⎞ = 900mm
= ⎜ ⎟5× 3000 = 1500mm
⎝⎜ 8 ⎠⎟ 5 ⎝ 8 ⎠
≤ ⎨⎩⎪⎝ 2 ⎠ ⎝2⎠
2
∴ b⎪=⎜ 1800mm ⎛ 1 ⎞ = 180cm⎛ 1⎞
⎟ (vão laje) = ⎜ ⎟ × 3000 = 1500mm
⎪⎩⎝ 2 ⎠ ⎝2⎠
⎧0,85 f cd bt c = 1639,30kN
∴
hd ≤ ⎨
-FForça b =de 1800mm
cisalhamento = 180cm de cálculo entre a laje e o perfil:
f y = 2209,45kN
⎩ A⎧a0,85 f cd bt c = 1639,30kN
∴Fhdhd ≤= 1639,30kN ⎨ A f = 2209,45kN
⎧⎩0,85 f cd bt c = 1639,30kN
a y
∴ FhdFhd≤ ⎨= 1639,30kN
Aa f y = 2209,45kN
⎧⎩1 A f ck Ec
∴ Fhd⎪= 1639,30kN → Esmagamento do concreto
cs
⎪2 γ
QRd ≤ ⎨ ⎧ 1 Acs cs f ck Ec
- Resistência ⎪ R⎪g2R peAdistribuição
cs f ucs →dos Esmagamento
conectores: do concreto
⎪ γ → Cisalhamento do conector
QRd ≤⎪⎩ ⎧⎨1 Aγcscs f ck Ec cs
⎨
f ucs = 415MPa = 41,5kN/cm
⎨
⎪
⎩ f ucs = 415MPa = 41,5kN/cm 2 2
⎧⎪φ19,0mm → Acs = 2,85cm
Esmagamento do concreto:
⎨
⎪⎩ f ucs = 415MPa
Esmagamento
= 41,5kN/cm 2
1 Acs f ck Ec concreto:
do 1 2,85 × 2,0 × 2128,7
Q Rd (c )
= = × = 74,38kN
Esmagamento 2 γ 2 1,25
1 Acs fdo concreto:
cs
ck E c 1 2,85 × 2,0 × 2128,7
Q Rd (c )
= = × = 74,38kN
2 γ cs 2 1,25
1 Acs f ck Ec 1 2,85 × 2,0 × 2128,7
Q Rd (c )
= = × = 74,38kN
2 γ cs 2 1,25
295
Ruptura do conector:
Neste caso, deve-se considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da viga (steel deck per-
pendicular à viga).
R g = 1,0 de
Número (1 conector
conectores:por onda da forma, a princípio)
R =∑ 0,75 Q Rd( conector
η F na1,0 forte )
× 1639,30
posição
ncp = = i hd = = 23,1 → 24 conectores
Q1,0Rd × 0,75 70,96
Q×Rd 2,85 × 41,5
Q Rd =
(1)
= 70,96kN
1,25
Número
∴Q de canaletas entre os pontos de momento máximo e de momento nulo:
Rd = 70,96kN
Le / 2 7200 / 2
ncan = = = 13,1 → 13 canaletas
Número l (canaleta−MF
de conectores:
75) 274
∑ Q Rd ηi Fhd = 1,0 × 1639,30 = 23,1 → 24 conectores
nc = nR>nR =A
Como g p , cs f ucs ser1,0
deve × 0,75
feita outra× distribuição
2,85 × 41,50dos conectores.
RC ,1cs =QcRd can Q Rd = 70,96 = 70,96kN
γ cs 1,25
Número de canaletas entre os pontos de momento máximo e de momento nulo:
Hipótese
Resistência 2:
Lede considerando 7200canaletas
/ 2uma canaleta com 1 ou 2 conectores
/ 2com 2 conectores:
ncan = =
0,85 × 0,75 = 13,1 → 13 canaletas
conector l (canaleta−MF
Resistência forte:
de uma 274 ×com
75) canaleta
2,85 × 41,50
1 conector:= 60,32kN
1,25
0,85 × 0,60 × 2,85 × 41,50
conectorRfraco:g R p Acs f ucs 1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,50
= 48,25kN
RC ,1cs = = 1,25 = 70,96kN
γ cs 1,25
RC ,2cs = 60,32 + 48,25 = 108,57kN
Resistência de uma canaleta com 2 conectores:
0,85 × 0,75 × 2,85 × 41,50
conector
Resistênciaforte: = 60,32kN
de uma canaleta com 3 conectores:
1,25
0,70 × 0,75 × 2,85 × 41,50
conector forte: 0,85 × 0,60 × 2,85 × 41,50 = 49,68kN
conector fraco: 1,25 = 48,25kN
1,25
0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,50
conector fraco: = 39,74kN
1,25
RC ,2cs = 60,32 + 48,25 = 108,57kN
RC ,3cs = 2 × 49,68 + 39,74 = 139,10kN
Resistência de uma canaleta com 3 conectores:
0,70 × 0,75 × 2,85 × 41,50
conector
Força forte:
a ser = 49,68kN
resistida pelos conectores de cisalhamento:
1,25
ηi Fhd = 1,0 × 1639,3kN = 1639,3kN
0,70 × 0,60 × 2,85 × 41,50
296 conector N C ,3cs ( RC ,3cs − RC 1,25
13RC ,2cs +fraco: ,2cs ) ≥ ηi Fhd
= 39,74kN
Conforme exposto anteriormente, para que a força de cisalhamento de cálculo entre o componente de
aço e a laje seja transmitida, são necessários 34 conectores de cisalhamento distribuídos em 13 canale-
tas, sendo 8 canaletas com 3 conectores (2 na posição forte e 1 na posição fraca) e 5 canaletas com 2
conectores (1 na posição forte e 1 na posição fraca).
Interação completa:
C ad 285,1
yp = t= × 0,8 = 0,60cm
Aaf f yd 381,8
yt = d − t −
⎛t ⎞
( h
)
bt fst ⎜ fst 2 ⎟ + t w hw w 2 + t fst
⎝ ⎠ = 12,80cm
bt fst + t w hw + bt
t fsc
yc = 2 = 0,30cm
onde:
298
O momento fletor resistente de cálculo será:
⎡ ⎛t ⎞⎤
dc = βvm ⎡
dc
M Rd C ad ( h − yt − yc ) + Ccd ⎛⎜ t cc + hF + h − yt ⎞⎟ ⎤⎥
M Rd = βvm ⎢⎣C ad ( h − yt − yc ) + Ccd ⎜⎝ 2 + hF + h − yt ⎟⎠ ⎦⎥
⎢
⎣ ⎝2 ⎠⎦
⎡ ⎛ 7,5 ⎞⎤
dc = 0,85 × ⎡
dc
M Rd ⎢ 285,1(30 − 12,8 − 0,3 ) + 1639,3 × ⎛⎜ 7,5 + 7,5 + 30 − 12,8 ⎞⎟ ⎤⎥ = 43737,3kNcm
M Rd = 0,85 × ⎣⎢285,1(30 − 12,8 − 0,3 ) + 1639,3 × ⎝⎜ 2 + 7,5 + 30 − 12,8 ⎠⎟ ⎦⎥ = 43737,3kNcm
⎣ dc
⎝ 2 ⎠⎦
M dc
M Sddc = 37642kNcm → M Sddc = 0,86 → Ok!
dc Sd
M Sd = 37642kNcm → M Rd dc
= 0,86 → Ok!
M Rd
Verificação quanto à Limitação de Tensão (validade da análise elástica):
- Verificaçãoquanto
Verificação quanto à Limitação
à Limitação de Tensão
de Tensão (validade
(validade da análise
da análise elástica):
elástica):
(itens O.2.3.2 e O.1.2.3-2°§ da ABNT NBR 8800:2008)
(itens O.2.3.2 e O.1.2.3-2°§ da ABNT NBR 8800:2008)
Para seção compacta:
Para seção compacta:
⎛M ⎞ ⎛M ⎞ ⎛ M′ ⎞
σ = ⎜⎛ MGa ,Sn
⎞ + ⎛⎜ M LL ,,Sn
Ga ,Sn ⎟
⎞ ⎛ L′ ,Sn ⎞
Sn ⎟ + ⎜ M L ,Sn ⎟ ≤ f y
σ = ⎝⎜ Wa ⎟⎠ + ⎜ Wef ⎟ + ⎜ Wef′ ⎟ ≤ f y
⎝⎜
⎝ Wa ⎠ ⎝ Wef ⎠ ⎝ Wef ⎠ ⎠⎟ ⎝⎜ ′ ⎠⎟
E 20000
αE = = = 9, 40
b 180
btr = = = 19,15cm
αE 9, 4
⎛ t ⎞ h
btr t c ⎜ h + hF + c ⎟ + Aa
ytr =
∑ yi Ai = ⎝ 2⎠ 2 6966,13
= = 32,70cm
∑ iA b t
tr c + Aa 213,06
2 2
⎛ h ⎞ b t3 ⎡t ⎤
I tr = I a + Aa ⎜ ytr − ⎟ + tr c + btr t c ⎢ c + hF − ( ytr − h )⎥ = 41098,74cm 4
⎝ 2⎠ 12 ⎣2 ⎦
I ef = I a + ηi ( I tr − I a ) = 8171,29 + 1 × ( 41098,74 − 8010 ) = 41098,74cm4
299
I 41098,74
Wtri = tr = = 1256,84cm3
ytr 32,7
Wef = Wa + ηi (Wtri − W ) = 534 + 1 × (1256,84 − 534 ) = 1256,84cm3
E 20000
αE = = = 9, 40
Ec 2128,74
E 20000
α E = E = 20000 = 9, 40
b = 180
αbtrE == Ec = 2128,74= 19,15cm = 9, 40
αEEc 9, 2128,74
4
b 180 b t ⎛ h + h + t c ⎞ + A h
btr = b =y 180 c ⎜
=tr19,15cm ⎟ a
bytrtr ==α∑ i Ai
F
E = 9, 4 = ⎝
19,15cm 2⎠ 2 6966,13
= = = 32,70cm
α E =α∑
EE =A9,
20000
4 t c + tAa⎞
i ⎛= 9,btr40 h 213,06
Ec y A2128,74 btr t c ⎛⎜ h2 + hF +3 t c ⎞⎟ + Aa h
Iytr = I∑
∑+yiAAi ⎛=y btr−tch⎝⎜⎞h ++ hbFtr t+c +2c b⎠⎟ +t A⎡atc2+=h 6966,13 − ( y − =
h ) ⎤
2
= 41098,74cm 4
32,70cm
i ai ⎜ tr ⎟ tr c ⎢ 2 F6966,13 ⎥
ytr = ∑ Ai ⎝= 2 ⎠ btr t12 ⎝ ⎠
a 2 tr
c + Aa ⎣ 2 = 213,06 = 32,70cm ⎦
b∑ A180 2 btr t c + A 213,06
bItref == I a += η⎛i ( I=tr19,15cm
i
−h I⎞a2 ) =b8171,29 3
tr t c3
a
+⎡ t c1 × ( 41098,74 − ⎤8010 2
) = 41098,74cm 4
I tr = I aE+ Aa ⎜⎛ ytr − h ⎟⎞ + b t + btr t c ⎡⎢ t + hF − ( ytr − h )⎤⎥ = 41098,74cm
α 9, 4 2 4
⎦
Wef = Wa +osηmesmo i (Wtri − W ) = 534 + 1 ×com ( 534 ) = 1256,84cm
−modular 3
Realizando cálculos (porém, 1256,84
a razão dividida por 3 para a consideração simplifi-
I ef == I aE+ =ηi ( I20000
α tr − I a ) = =
8171,29
3,13 + 1 × ( 41098,74 − 8010 ) = 41098,74cm 4
cadaE dos efeitos de longa duração - α / 3), tem-se:
3 × 2128,74
3IEc 41098,74 E
Wtri = tr = = 1256,84cm3
E
y 20000
32,7
α E = Ebtr′ == 6,38cm 20000 = 3,13 I tr′ = 27916cm 4 Wtri′ =3 1086,22cm 3
α = 3 E tr
c = 3 ×
WEef = Wa + ηi (Wtri − W ) = 534 + 1 × (1256,84 − 534
2128,74 = 3,13 ) = 1256,84cm
× 2128,74
3Eytr′c = 325,7cm I ef′ = 27916cm4 Wef′ = 1086,22cm3
btr′ = 6,38cm I tr′ = 27916cm 4 Wtri′ = 1086,22cm 3
btr′ = 6,38cm I tr′ = 27916cm 4 4
Wtri′ = 1086,22cm 33
′
ytr = 25,7cm I ef′ = 27916cm Wef′ = 1086,22cm
⎛ Eytr′ = 25,7cm
8960,62 20000
⎞ ⎛ 5196 ⎞ ⎛ 12994 I ′ = ⎞
27916cm 4
Wef′ = 1086,22cm3
α
σE==⎜ = ⎟+⎜ = 3,13 +
⎟ ⎜
ef
⎟ = 32,85kN/cm 2
Com⎝isso,3E534 3 ×⎠2128,74
c calcula-se ⎝ 1256,94
a tensão ⎠atuante ⎝ 1086,22
na fibra ⎠ inferior do perfil de aço:
8960,62 ⎞ ⎛ 5196 ⎞ ⎛ 12994 ⎞
σσ = ⎛⎜⎛ 8960,62
′ = 6,38cm
32,85
btr534 ⎟⎞ + ⎛⎜ 5196 ⎞⎟ + ⎛⎜ 12994 I ⎟ = 32,85kN/cm
′ = 27916cm
⎞
4
2
Wtri′ = 1086,22cm 3
σ ==⎝⎜ = 0,94 → Ok!
⎠⎟ + ⎝⎜ 1256,94 ⎠⎟ + ⎝⎜ 1086,22 ⎠⎟ = 32,85kN/cm
tr 2
f y ⎝ 35,0 ′
tr = 25,7cm
y534 ⎠ ⎝ 1256,94 ⎠ ⎝ 1086,22 I ef′ = 27916cm
⎠ 4
Wef′ = 1086,22cm3
σ 32,85
σ =h32,85 300=−0,94 6 × 8,0→ Ok!
λf y== e35,0
= = 0,94 → = 31,50 Ok!
f y ⎛t8960,62
35,0 8,0 ⎞ ⎛ 5196 ⎞ ⎛ 12994 ⎞
σ =⎜ ⎟ +20000
⎜ ⎟+⎜ ⎟ = 32,85kN/cm
2
⎝he 534 5 ×
λλ p==h1,10= 300× −⎠6 ×⎝8,0
300 1256,94
= =31,50
58,80⎠ ⎝ 1086,22 ⎠
− 6 × 8,0
8,035 = 31,50
λ = te =
σ t 32,85 58,0 × 20000
=
-λEsforço × =50,94
cortante →= 58,80
resistente de cálculo:
Ok!
f p = 1,10
35,0 × 20000 V
(item 5.4.3.2
λ py = 1,10λ≤ × λ pda, V ABNT
35 NBR 8800:2008)
p
Como Rd = = 58,80
35 γ a1
h 300
λ = =e 0,60=≤λ Aw −f y6 × 8,0 1,20V=hpe31,50
tf y
V
Como Rd t λ ,
p 8,0 RdV= = Vp = 769,75kN
Como λ ≤γ aλ1 p , VRd = γγaa11
0,60 Aw5f×y 20000 1,20Vγha1tf
λ = 1,10 ×
= 210,20kN =Sde 58,80
=→ 1,20Vhe tf =
VSd = y 0,273 →
V p
Rd 0,60 Aw f y 35 = 769,75kNOk!
VRd = γ a1 = γ aRd 1
y
= 769,75kN
300 γ a1 γVa1
VSd = 210,20kN → V VSdp = 0,273 → Ok!
Como λ
VSd = 210,20kN ≤ λ p , V =
→ γ Rd
Rd V Sd
= 0,273 → Ok!
VRda1
0,60 A f 1,20h tf
λ= = = 31,50
t 8,0
5 × 20000
λ p = 1,10 × = 58,80
35
Vp
Como λ ≤ λ p , VRd =
γ a1
0,60 Aw f y 1,20he tf y
VRd = = = 769,75kN
γ a1 γ a1
VSd
VSd = 210,20kN → = 0,273 → Ok!
VRd
be = 150 − 6t = 102,0mm
be −102,0
bλe == 150
= 6t = 102,0mm
= 12,75
bt 8,0
102,0
λ = e = E = 12,75 20000
λ p =t1,12 8,0 = 1,12 × = 26,77
Ef y 35
20000
λ p = 1,12 = 1,12 × = 26,77
fy 35
Como λ ≤ λ p :
Como λM≤plλ p : Z x f y 1,50Wx f y
M Rd = = ≤
γ apl1 Zγx af1 y 1,50γWa1x f y
M
M Rd = 663 ×=35 ≤ 1,50 × 534 × 35
M Rd = γ γ a1 γ
=a1 21095, 45kNcm
a1 ≤ = 25486, 40kNcm → Ok!
6631,1
× 35 1,50 ×1,1
534 × 35
MRdRd == 21095,45kNcm
M = 21095, 45kNcm ≤ = 25486, 40kNcm → Ok!
1,1 1,1
MRd = 21095,45kNcm
Flambagem local da alma:
Flambagem local da alma:
he = h − 6t = 252,0mm
Assim,
ac
M Rd = 21095, 45kNcm
ac
Mac = 21095,
M 1514745kNcm
M pl Zx f y 1,50Wx f y
M Rd = = ≤
γ a1 γ a1 γ a1
MRd = 21095,45kNcm
Assim,
ac
M Rd = 21095, 45kNcm
M Sdac 15147
ac
= = 0,72 → Ok!
M Rd 21095,45
Flecha limite:
L 900
δlim = = = 2,57cm = 25,7mm
350 350
L 900
δlim = = = 2,57cm = 25,7mm
350 350
- Combinação Quase-Permanente:
δmax = δ1 + δ2 + δque
(Deslocamentos 3 −δ 0 ≤ δlimafetar a aparência da edificação)
podem
δ2′′ − δ2′==11,3cm
δ32 = 1,13cm 0,75 − 0,51 = 0,24cm = 2,40mm
δmax
3 == δ1 + δ2=+11,3cm
1,13cm δ3 − δ0 = 5,23 + 0,24 + 1,13 − 4,50 = 2,10cm = 21mm
⎛δδmaxmax=⎞δ1 + δ2,10
2 + δ 3 − δ 0 = 5,23 + 0,24 + 1,13 − 4,50 = 2,10cm = 21mm
⎜ δ ⎟ = = 0,82 → Ok!
⎝ lim ⎠QP 2,57
⎛ δmax ⎞ 2,10
⎜ ⎟ = = 0,82 → Ok!
⎝ δ lim ⎠QP 2,57
OBS: observar que a contra flecha aplicada é de 85% do valor dos deslocamentos antes do endurecimento
do concreto.
- Combinação Rara:
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
δ A = δ2 + δ3 ≤ δlim
Comprimento: L = 9000 mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 100mm
Espessura: t = 8,8mm
Comprimento: L = 9000mm
Altura: h = 300mm
Largura: b = 100mm
ηi = 1,0
⎧ 1 Acs f ck Ec
⎪ → Esmagamento do concreto
⎪2 γ cs
QRd ≤⎨
⎪ R g R p Acs f ucs → Cisalhamento do conector
⎪⎩ γ cs
Esmagamento do concreto:
Ruptura do conector:
⎧⎪⎧φφ19,0mm
19,0mm →→ A
Acs =
= 2,85cm
2,85cm
2
2
⎪
⎧⎪⎨φ19,0mm → Acscs = 2,85cm 2
⎨ = 415MPa = 41,5kN/cm 22
⎪⎨⎩⎪⎩ ffucs = 415
ucs = MPa == 41,5kN/cm
415MPa 41,5kN/cm2
⎪⎩ f ucs
Esmagamento
Esmagamento do
do concreto:
concreto:
Esmagamento do concreto:
Q
11 A
(c ) = 1
(c ) Acscs
A
ffck EEc 11 2,85 2,85×
f ckckEcc == 1 ×× 2,85 ×× 2,0×
2,0
2,0
2128,7
×× 2128,7
2128,7 = 74,38kN
c) =
Q == 74,38kN
74,38kN
Rd
Q Rd = 22 cs
(Rd
γγcs = 22 × 1,25
1,25
2 γ cscs 2 1,25
Ruptura do conector:
Ruptura do conector:
Ruptura do conector:
Neste
Neste caso,
caso, deve-se
caso, deve-seconsiderar
deve-se considerarooonúmero
considerar númerode
número dedeconectores ee sua
conectores
conectores distribuição
e sua
sua ao
ao longo
distribuição
distribuição da
da viga
ao longo
longo da viga (steel deck
viga
Neste
(steel caso, deve-se considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da viga
(steel deck
(steel deck perpendicular
perpendicular
deck
à viga). àà viga).
perpendicular
perpendicular viga).
à viga).
RRg ==1,01,0 (1
(1 conector
conector por
por onda
onda da
da forma,
forma, aaa princípio)
princípio)
R gg = 1,0 (1 conector por onda da forma, princípio)
0,75 ((conector
RRp == 0,75 conector na
na posição forte))
posição forte
R pp = 0,75
1,0
( conector
××0,75
na
×× 2,85
posição
×× 41,5
forte )
Q (1) 1,0 0,75 2,85 41,5
(1) = 1,0 × 0,75 × 2,85 × 41,5 = 70,96kN
QRdRd = == 70,96kN
70,96kN
Rd =
(1)
Q 1,25
1,25
1,25
∴
∴Q = 70,96kN
∴ QRdRd = 70,96kN
Q Rd = 70,96kN
Número de
Número conectores:
Número de
Número de conectores:
de conectores:
conectores:
∑
nnc == ∑∑QQRdRd == ηηηiiiFFFhdhdhd == 1,0
Q Rd 1,0××1434,38
1434,38 = 20,2 → 21
ncc = Q = Q =
1,0 × 1434,38
70,96 == 20,2
20,2 →
→ 21 conectores
21 conectores
conectores
Q Rd
Q Rd
Rd Q
Q Rd
Rd
Rd 70,96
70,96
Número
Número de de canaletas
canaletas entre
entre os
os pontos
pontos de
de momento
momento máximo
máximo eee de
de momento
momento nulo:
nulo:
Número de canaletas
LLe // 22 entre
7200 /os
2 pontos de momento máximo de momento nulo:
nncan == Lee / 2 7200 // 22 = 13,1 → 13 canaletas
== 7200
can = l = = 13,1 → 13 canaletas
ncan
ll((canaleta
( canaleta − MF 75)
canaleta − MF 75) 274 = 13,1 → 13 canaletas
274
274
− MF 75)
Interação completa:
35
Aaf f yd = btf yd = 10 × 0,88 × 35 = 280kN
Aaf f yd = btf yd = 10 × 0,88 ×1,1 = 280kN
1,1
Como C C >>AA f f, a, LNP caicai
a LNP nana
alma dodo
alma perfil.
perfil.
Como Cadadad > afAafaf ydf ydyd , a LNP cai na alma do perfil.
⎛ ⎞
⎛ C ad − Aaf f yd ⎞ ⎜⎛ 353,5 − 280 ⎟⎞
y p = t f + hw ⎜⎛ C ad − Aaf f yd ⎟⎞ = 0,88 + 28,24 × ⎜⎜ 353,5 − 280 ⎟⎟ = 2,192cm
y p = t f + hw ⎜ Aaw f yd ⎟ = 0,88 + 28,24 ×⎜⎜ 35 ⎟⎟ = 2,192cm
⎝⎜ Aaw f yd ⎠⎟ ⎜ 49,7 × 35 ⎟
⎝ ⎠ ⎝⎜⎜ 49,7 ×1,1 ⎠⎟⎟
⎝ 1,1 ⎠
onde, y p é a posição da linha neutra plástica (LNP) na seção de aço.
onde, y p é a posição da linha neutra plástica (LNP) na seção de aço.
yt = 12,17cm
y = 12,17cm
yct = 0,672cm
yc = 0,672cm
306
yt = 12,17cm
yc = 0,672cm
M Sddc
M = 30800kNcm →
dc
Sd = 0,76 → Ok!
M Rddc
Como a viga mista passou com folga nas verificações para interação completa, é possível encontrar uma
solução mais econômica reduzindo o grau de interação, conforme mostrado a seguir.
Para que
Para que aa viga
viga mista
mistaseja
sejaconsiderada
consideradacomcominteração
interaçãoparcial, deve
parcial, serser
deve respeitada a seguinte
respeitada a condição:
Para que a viga mista seja considerada com interação parcial,
ue a viga mista seja considerada com interação parcial, deve ser respeitada a deve ser respeitada a
∑ ∑
seguinte condição: QRd ≤ Aa f yd e QRd ≤ 0,85 f cd bt c
∑
te condição: seguinte
Q ≤condição:
Rd a yd ∑∑
A f e QQRd≤≤0,85 Rd cd
∑
e QRd ≤ 0,85 f cd bt c
Aa f ydf bt
c
308
- Momento fletor resistente de cálculo da viga mista (depois da cura):
C cd = ∑ Q Rd = 1081,46kN
C ad = 529,95kN
Tad = C cd + C ad = 1611,41kN
Assim,
dc
M Rd = 36954,68kNcm
M Sddc
M Sddc = 30800kNcm → = 0,83 → Ok!
M Rddc
⎛M ⎞ ⎛ M ⎞ ⎛ M′ ⎞
σ = ⎜ Ga ,Sn ⎟ + ⎜ L,Sn ⎟ + ⎜ L,Sn ⎟ ≤ f y
⎝ Wa ⎠ ⎝ Wef ⎠ ⎝ Wef′ ⎠
309
- Propriedades da seção mista:
II trtr = I tr = 37831cm
= 37831cm
37831cm
44 4
Wef =
W Wef = 1085,10cm
= 1085,10cm
1085,10cm
44 4
ef
Com
Com isso, Com
isso, isso, calcula-se
calcula-se
calcula-se tensãoa atuante
aa tensão tensão atuante
atuante na fibrana
na fibra fibra inferior
inferior
inferior do perfildode
do perfil deperfil
aço: de aço:
aço:
⎛⎛ 8960,62⎛ 8960,62
⎛⎛ 4252 ⎞ ⎛ ⎞⎞4252 ⎞ ⎛ ⎞⎞10638 ⎞
⎛⎛ 10638
σ
σ== ⎜⎝⎜ σ456 = ⎜ ⎞⎞⎟ +
8960,62
+ ⎜
4252
⎟ +⎜ ⎟ + + ⎜
10638
⎟ +⎜⎟ = = = 35,05kN/cm
35,05kN/cm
⎟
35,05kN/cm
22 2
σ
σ = 35,05σ 35,05
35,05
= == 1,00
1,00 = → →
1,00 Ok! Ok!
ff y f y = 35,0
35,0
35,0
→ Ok!
y
he 300 − 6 × 8,8
λ= = = 28,10
t 8,8
5 × 20000
λ p = 1,10 × = 58,80
35
Vp
Como λ ≤ λ p , VRd =
γ a1
0,60 Aw f y 1,20he tf y
VRd = = = 830,60kN
γ a1 γ a1
VSd
VSd = 210,20kN → = 0,253 → Ok!
VRd
be = 100 − 6t = 47,2mm
be 47,2
λ= = = 5,36
t 8,8
E 20000
λ p = 1,12 = 1,12 × = 26,77
fy 35
310
Como λ ≤ λ p :
M pl Zx f y 1,50Wx f y
M Rd = = ≤
E 20000
λ p = 1,12 = 1,12 × = 26,77
fy 35
he = h −λ6≤
Como t =λ p247,2mm
:
h M247,2Z f y 1,50Wx f y
λM=Rd =e = pl = =x 28,09 ≤
t γ 8,8 γ γ a1
a1 a1
E
= 19318,40kNcm 20000
λMp Rd= 2, 42 = 2, 42 × = 57,85
fy 35
Assim,
ac
M Rd
Como =λ ≤ λp :
18900,00kNcm
M Sdac M 15147 Z x f y 1,50Wx f y
M Rdac == = = 0,80≤ → Ok!
pl
M Rd 18900γ a1 γ a1 γ a1
L 900
δ Rd == 19318,40kNcm
M
lim = = 2,57cm = 25,7mm
350 350
Assim,
- Verificação dos deslocamentos (flechas):
M Rdac
=O.1.2
18900,00kNcm
Combinação Quase-Permanente:
(Deslocamentos que podem afetar a aparência da edificação)
δmax = δ1 + δ2 + δ3 − δ0 ≤ δlim
δδ3 =
=δ1,09cm = 10,9mm
1 1, AC + δ1,DC = 5,53 + 0,49 = 6,02cm = 60,2mm
⎛δδ3 max ⎞
= 1,09cm = 10,9mm
2,35
⎜ ⎟ = = 0,91 → Ok !
δ
⎝ lim ⎠QP 2,57
δmax = δ1 + δ2 + δ3 − δ0 = 6,02 + 0,24 + 1,09 − 5,0 = 2,35cm = 23,5mm
Obs.: observar que a contraflecha aplicada é de 85% do valor dos deslocamentos antes do endurecimento
do concreto.
⎛δ ⎞ 2,35
δ⎜ A max
= δ⎟2 + δ=3 ≤ δlim= 0,91 → Ok !
⎝ δ lim ⎠QP 2,57
δ2 = δ1,′DC − δ1,Rara:
Combinação DC = 0,24cm = 2,4mm
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
δ3 = δ3′ + δ3′′ = 0,49 + 1,09 = 1,58cm = 15,8mm
δ A = δ2 + δ3 ≤ δlim
δ A = δ2 + δ3 = 0,24 + 1,58 = 1,82cm = 18,2mm
δ2 = δ1,′DC − δ1,DC = 0,24cm = 2,4mm
⎛ δA ⎞ 1,82
⎜δ3 = δ⎟3′ + δ=3′′ = 0,49
= +0,71
1,09 =→ Ok!= 15,8mm
1,58cm
δ
⎝ lim ⎠Rara 2,57
δ A = δ2 + δ3 = 0,24 + 1,58 = 1,82cm = 18,2mm
⎛ δA ⎞ 1,82
⎜ ⎟ = = 0,71 → Ok!
⎝ δ lim ⎠Rara 2,57
EXEMPLO 3
Dimensionar a viga V3 com treliça mista utilizando perfis tubulares.
Área de influência:
Sd = 1,5 (CP1 + CP2 + SC1 ) + 1,35CP3 = 1,5 × ( 27 + 27 + 135) + 1,35 × 79,65 = 391kN
Viga adjacente 2
5Sd 5 × 391
Rd = = = 977,5kN
2 2
MSd = Rd × 9 − Sd × 6 − Sd × 3 = Rd × 9 − Sd × 9 = 977,5 × 9 + 391× 9 = 5278,5kNm
Vigas adjacentes aos nós da treliça
Largura efetiva:
Cargas nos nós da treliça.
⎧1 1
Tipo ⎪ L
de = ×18000 = (q)
carregamento (kN/m)= 225cm
2250mm Vão (L/2) (m) R1 (kN) R2 (kN) RTot (kN)
⎪8 8
b′ ≤ ⎨ ∴b′ = 225cm
⎪ 1 × 9000CP=14500mm
= 3,0 = 450cm 4,5 13,5 13,5 27,0
⎪
⎩2 CP2 = 3,0 4,5 13,5 13,5 27,0
bCP
ef 1==2b ′ =
1,0kN/m
2 × 2
225 × =
3,0m
CP3 = 8,85 =
450cm3,0kN/m 4,5 39,825 39,825 79,65
CP2 = 1,0kN/m 2
× 3,0m
SC1 = 15,0 = 3,0kN/m 4,5 67,5 67,5 135,0
CP3 = 2,95kN/m SC2 =×3,0
2
3,0m = 8,85kN/m 4,5 13,5 13,5 27,0
SC1 = 5,0kN/m × 3,0m = 15,0kN/m
Sendo RTot = R1 + R2, a carga total em cada nó da treliça para cada tipo de carregamento.
SC2 = 1,0kN/m2 × 3,0m = 3,0kN/m
Características da treliça:
L = 18000mm
L 18000
h≅ = = 1200mm
314 15 15
Sd = 1,5 (CP1 + CP2 + SC1 ) + 1,35CP3 = 1,5 × ( 27 + 27 + 135) + 1,35 × 79,65 = 391kN
CP1 = 1,0kN/m2 × 3,0m = 3,0kN/m
Momento fletor solicitante de cálculo:
CP2 = 1,0kN/m2 × 3,0m = 3,0kN/m
CP3 = 2,95kN/m 2 × 3,0m = 8,85kN/m
SC1 = 5,0kN/m × 3,0m = 15,0kN/m
SC2 = 1,0kN/m2 × 3,0m = 3,0kN/m
L = 18000mm
L 18000
h≅ = = 1200mm
15 15
Sd = 1,5 (CP1 + CP2 + SC1 ) + 1,35CP3 = 1,5 × ( 27 + 27 + 135) + 1,35 × 79,65 = 391kN
5Sd 5 × 391
Rd = = = 977,5kN
2 2
MSd = Rd × 9 − Sd × 6 − Sd × 3 = Rd × 9 − Sd × 9 = 977,5 × 9 + 391× 9 = 5278,5kNm
Largura efetiva:
⎧1 1
⎪ L = ×18000 = 2250mm = 225cm
⎪
b′ ≤ ⎨ 8 8 ∴b′ = 225cm
1
⎪ × 9000 = 4500mm = 450cm
⎪
⎩2
bef = 2b′ = 2 × 225 = 450cm
Chama-se a atenção nesta etapa do dimensionamento da treliça para o fato de que no banzo superior sem-
pre haverá alguma excentricidade, a depender da locação da linha de trabalho. Se esta for coincidente com
M Rd = Tad d 2
Tad = Abi f yd
d 2 = d1 + h 2 + hF + t c − a 2
315
Propriedades geométricas do perfil de aço adotado para o banzo superior:
Comprimento: L = 18000 mm
Altura: h = 250 mm
Largura: b = 250 mm
Espessura: t = 10,0 mm
Comprimento: L = 18000 mm
Altura: h = 350 mm
Largura: b = 250 mm
Espessura: t = 11,0 mm
Massa por metro: P = 98,8 kg/m
316
Propriedades geométricas do perfil de aço adotado para as diagonais:
Altura: h = 152,4 mm
Largura: b = 152,4 mm
Espessura: t = 12,5 mm
35
Tad = 126 × = 4009kN
1,1
2,0
0,85 f cd bt c = 0,85 × × 450 × 7,5 = 4098kN
1, 4
∴085 f cd btc > Tad → LNP na laje de concreto
Tad 4009
a= = ≅ 7,3cm
0,85 f cd b 0,85 × 2,0 × 450
1, 4
25 7,3
d 2 = 120 + + 7,5 + 7,5 − = 143,85cm
2 2
MRd = 4009 ×1,43 = 5732,8kNm
M Sd 5278,5
∴ = = 0,92
M Rd 5732,8
Excentricidade em relação ao perfil de aço – fase inicial 317
h a 250 73
e= + hF + t c − = + 75 + 75 − = 238,5mm = 23,85cm
2 2 2 2
25 7,3
d 2 = 120 + + 7,5 + 7,5 − = 143,85cm
2 2
MRd = 4009 ×1,43 = 5732,8kNm
M Sd 5278,5
∴ = = 0,92
M Rd 5732,8
Devido à presença da excentricidade, ocasionada pelo estabelecimento da linha de trabalho na seção efe-
tiva de concreto, o banzo superior está sujeito à flexocompressão.
Combinações de ações:
Os esforços solicitantes de cálculo nas barras da treliça foram obtidos por meio de combinações últimas
das ações de construção para a fase inicial (antes do endurecimento do concreto) e por meio de combina-
ções últimas das ações normais para a fase final (após o endurecimento do concreto).
m n
( )
Fd = ∑ (γ gi FGi ,k ) + γ q1FQ 1,k + ∑ γ qjψ oj ,ef FQj ,k (combinação última de construção)
i =1 j =2
m n
( )
Fd = ∑ (γ gi FGi ,k ) + γ q1FQ1,k + ∑ γ qjψ oj FQj ,k (combinação última normal)
i =1 j =2
χQAg f y
N c ,Rd =
Comprimento L considerado no comprimento de flambagem KL:
χQAg f y
N c ,Rd =
γ a1
π 2 EI π 2 × 20000 × 9060
Ne = = = 24531kN
( KL )2 (0,9 × 300 )2
b ( 250 − 6 ×10 )
λ= = = 19,0
t 10
b E 20000
λlim = ⎛⎜ ⎞⎟ = 1, 40 = 1, 40 × = 33, 47
⎝ t ⎠lim fy 35
λ ≤ λlim → Q = 1,0
QAg f y 1,0 × 94,9 × 35
λ0 = = = 0,368
Ne 24531
2 2
λ0 ≤ 1,5 → χ = 0,658λ = 0,6580,368 = 0,94
0
1
χ= = 0,995
(1 + λ ) 4,48 1 2,24
0
Lb 300
λ= = = 30,7
ry 9,77
0,13 × E 0,13 × 20000
λp = JA = 14110 × 94,9 = 101,01
M pl 851× 35
∴ λ ≤ λ p → elemento compacto → cálculo plástico
M pl Zf y 851× 35
M Rd = = = = 27077kNcm
γ a1 γ a1 1,1
319
Flambagem Local da Mesa
b ( 250 − 6 ×10 )
M pl Zf y 851× 35
M Rd = = = = 27077kNcm
γ a1 γ a1 1,1
Flambagem Local
Flambagem Local da
da Mesa
Mesa
b ( 250 − 6 ×10 )
λ= = = 19,0
t 10
E 20000
λ p = 1,12 = 1,12 × = 26,77
fy 35
∴ λ ≤ λ p → elemento compacto → cálculo plástico
M pl Zf y 851× 35
M Rd = = = = 27077kNcm
γ a1 γ a1 1,1
Flambagem Local da Alma
h ( 250 − 6 ×10 )
λ= = = 19,0
tw 10
E 20000
λ p = 2, 42 = 2, 42 × = 57,85
fy 35
∴ λ ≤ λ p → elemento compacto → cálculo plástico
M pl Zf y 851× 35
M Rd = = = = 27077kNcm
γ a1 γ a1 1,1
Sendo assim, MRd = 27077kNcm
M 9800
∴ Sd = = 0,36
M Rd 27077
Inequação de interação:
N Sd N 8 M Sd
≥ 0,2 → Sd + ≤ 1,0
N Rd N Rd 9 M Rd
1356 8 9800
+ × = 0,77 ≤ 1,0 → Ok!
3004 9 27007
∴ o perfil adotado resiste aos esforços solicitantes de cálculo para a fase inicial (antes do endurecimento do concreto).
Recomenda-se que a força cortante solicitante de cálculo para dimensionamento de quaisquer diagonais não seja
inferior a 25% da maior força cortante solicitante de cálculo.
320
⎧ N t ,Sd = 1638kN (tração)
⎨
⎩ N c ,Sd = 1532kN (compressão)
⎧ N t ,Sd = 1638kN (tração)
⎨Comprimento de flambagem KL:
⎩ N c ,Sd = 1532kN (compressão)
⎧Se• as
0,90 L para βforem
diagonais > 0,60
ligadas aos banzos por meio de solda, em todo o seu perímetro, o comprimento de
⎨flambagem dessas barras, no plano e fora do plano, pode ser tomado igual a:
⎩• 0,75L para β ≤ 0,60
⎧• 0,90L para β > 0,60
⎨
⎩• 0,75L para β ≤ 0,60
d1 + d 2
Para
Ondeligações entre nós e β éβum
K com afastamento→
L é a distância = parâmetro
2b que depende do tipo de ligação, definido a seguir.
0
d +d
0, 4 ≤ 1 2 ≤ 0,8 d +d
Para ligações2b0 K com afastamento→ β = 1 2
2b0
Para o dexemplo+ d em questão tem-se que:
0, 4 ≤ 1 2 ≤ 0,8
⎧ N t ,Sd =21638kN
b0 (tração)
⎨
Banzo superior: b0 = 250mm
= 1532kN (compressão)
⎩ N c o,Sdexemplo
Para
Diagonais: d1 =emd 2 =questão
152, 4mmtem-se que:
(152, 4 + 152, 4 )
β = superior: b0 = 250mm
Banzo = 0,6096
2 × 250
Diagonais:
⎧• 0,90L para d1 = βd 2>=0,60
152, 4mm
⎨ (152, 4 + 152, 4 )
β⎩•=0,75 L para β ≤ 0,60 = 0,6096
Banzo inferior: b0 = 250mm
2 × 250
Diagonais: d1 = d 2 = 152, 4mm
Ligação K com afastamento.
( 152, 4 + 152, 4 )
β = inferior: b0 = 250mm
Banzo = 0,6096
2 × 250 d +d
Diagonais:
Para ligações d1K= com
d 2 = afastamento→
152, 4mm β= 1 2
2b0
( 152, 4 + 152, 4 )
β KL
∴ = =d0,90 + dL2 = 0,6096
0, 4 ≤ 1 2 × 250 ≤ 0,8
2b0
∴ KL = 0,90L
Conectores de cisalhamento:
⎧⎪ f ck = 20MPa = 2,0kN/cm 2
− concreto : ⎨
⎪⎩ Ec = 0,85 × 5600 × f ck = 0,85 × 5600 × 20 = 21287MPa = 2128,7kN/cm
2
Esmagamento do concreto:
Esmagamento do concreto:
1,0 ×1,0 × 2,85 × 41,5
Q Rd = 1,0 ×1,0 × 2,85 × 41,5 = 94,62kN
Q Rd = 1,25 = 94,62kN
1,25
Ruptura do conector:
Ruptura do conector:
1 2,85 × 2,0 × 2128,7
QRd = 1 2,85 × 2,0 × 2128,7 = 74,38kN
QRd = 2 1,25 = 74,38kN
2 1,25
∴QRd = 74,38kN → (esmagamento do concreto)
∴QRd = 74,38kN → (esmagamento do concreto)
Espaçamento disponível:
Ldisp = 9000mm − 350mm = 8650mm (o desconto é devido a presença do pilar)
Ldisp 8650
edisp = = ≅ 160mm
( ncs − 1) (54 − 1)
324
EXEMPLO 4
Dimensionar a viga V4 como semicontínua, utilizando tubos retangulares. Considerar que o momento fle-
tor resistente da ligação mista seja igual a 40% do momento fletor solicitante da viga considerada biapoiada.
Considerando que os vãos da extremidade não interferem no comportamento do vão interno, pode-se
adotar o seguinte sistema estrutural para a viga V4:
A força concentrada P representa as reações das vigas secundárias que são apoiadas pela viga V4.
O momento de extremidade M refere-se ao momento fletor resistente da ligação mista.
L
M Sd = PSd
L3
M Sd = PSd
CP11 = 1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
RCP
CP22 = 1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
RCP
CP33 = 2,95 × 3,0 = 8,85kN/m
RCP
SC11 = 5,0 × 3,0 = 15,0kN/m
RSC
SC22 = 1,0 × 3,0 = 3,0kN/m
RSC
327
L
M Sdac = PSdac
Força cortante 3 solicitante de cálculo
900
M Sdac = 135
Pode-se obter× a força solicitante de cálculo por meio da sobreposição de efeitos de uma viga biapoia-
3
da accom duas cargas concentradas e uma viga biapoiada com momentos aplicados nas extremidades.
M Sd = 40500kNcm
Como as reações da viga com momentos nas extremidades são nulas, a força cortante solicitante de
cálculo fica igual a PSd.
Comprimento: L = 9000 mm
Altura: h = 360mm
Largura: b = 210mm
Espessura: t = 12,5mm
328
Propriedades geométricas do perfil I equivalente utilizado no cálculo da viga mista:
360x210/210x12,5/12,5x25 mm
Comprimento: L = 9000mm
Altura: h = 350mm
Largura: b = 210mm
ηi = 1,0
Esmagamento
Esmagamento
Conector do tipo do “pino
do concreto:
concreto: com cabeça”:
Esmagamento
Esmagamento do concreto:
do “pino
concreto:
Conector do tipo com cabeça”:
⎧⎪φ(( 19,0mm 1 A f → E A 1 = 2,85
2,85cm×
×
2
2,0 × 2128,7
c) = 1 A ff ck E c = cs1 × 2,85 2,0 ×
2 2,0 × 2128,7
2128,7 =
c) cs ck c
Q
Q⎧⎨ φ =
19,0mm 1 A cs
→ E =A 1 =× 2,85
2,85cm× = 74,38kN
74,38kN
⎪
Q Rd
Rd
(
Rd
c )
= 2 cs
γ ck c
= 2
cs × 1,25 = 74,38kN
⎨⎪⎩ f ucs =22415MPa γγ cscs = 41,5kN/cm 2
2
2
1,25
1,25
R f
⎩⎪ ucs= R = 415
= 1,0MPa cs = 41,5kN/cm 2
R ggg =
R
Ruptura =R =
= 1,0
R ppp do 1,0 conector:
Esmagamento 1,0 ×
× 1,0 ×
do
× 2,85 ×
concreto:
× 41,5
(1) = 1,0 1,0 2,85 41,5
41,5 =
(1)
Q
Q
Esmagamento
Rd = 1,0 × 1,0 ×
do 2,85 ×
concreto: = 94,62kN
94,62kN
Rd = 1 A =
Neste
Q Rd (1)
caso, deve-se 1,25
1,25 considerar o número de conectores e sua distribuição ao longo da viga (steel deck pa-
94,62kN
f E
1,25 1 2,85 × 2,0 × 2128,7
ralelo
Q Rd
Assim,
(c )
=à1viga).A f E = 1 × 2,85 × 2,0 × 2128,7 = 74,38kN
cs ck c
Assim,
Q Rd
Assim,
(c )
= 2 cs γ csck c = 2 × 1,25 = 74,38kN
Q
Q Rd = = 74,38kN
2
74,38kN γ 2 1,25
Q Rd==R74,38kNp = 1,0
cs
R gRd
R g = R p = 1,0
Número
Número 1,0de×1,0 × 2,85 × 41,5
conectores:
Q Rd
Número
(1)
= 1,0de de×1,0 conectores:
× 2,85 × 41,5 = 94,62kN
conectores:
Q Rd =∑ Q Rd η
(1)
1,25 = 94,62kN
n
nncc =
Assim, = ∑ Q
Q Rd = η iF
∑ Rd == Qi hd == 74,38 === 19,3
1,25
η i F
F
hd
hd =
1,0
1,0
1,0
×
×
×
1434,38
1434,38
1434,38 19,3 →
→ 20
20 conectores
conectores
Assim,c = Q Q Rd Q Rd 74,38 19,3 → 20 conectores
QRd = Q 74,38kN
Rd
Rd Q RdRd 74,38
Número
QRd = 74,38kN
Número de
de conectores entre seção com carga concentrada e seção de momento nulo:
Número de conectores
conectores entre entre seção
seção com
com carga
carga concentrada
concentrada ee seção
seção de
de momento
momento nulo:
nulo:
Número de conectores:
Número ⎛⎛ M Sd −
dePP ,,conectores: M a ,Rd ⎞
⎞
M Sd − M
n =∑
n p = n
n ⎜ ⎛
n ⎜⎜⎝ QM
M
Q − M
RdP ,Sd ηi Fhda ,Rd ⎟
a ,Rd ⎟ ⎞1,0 ×1434,38
ncpp == ∑ M Sd=− − η M
M F a ,Rd= ⎟ ⎠1,0 ×1434,38 = 19,3 → 20 conectores
nc = Q ⎝⎝ RdM Sd
Rd
Sd=− Q Mi ahd,Rd ⎠
Rda , Rd= ⎠ 74,38 = 19,3 → 20 conectores
Q Rd Q Rd 74,38
Número de conectores entre seção com carga concentrada e seção de momento nulo:
Número de conectores entre seção com carga concentrada e seção de momento nulo:
Número de conectores entre seção com carga concentrada e seção de momento nulo:
⎛ M − M a ,Rd ⎞
n p = n ⎜⎛ M PP ,,Sd − M ⎟⎞
n p = n ⎜⎝ M SdSd − M aa,Rd,Rd ⎟⎠
⎝ M Sd − M a ,Rd ⎠
onde:
Ma,Rd é o momento fletor resistente de cálculo da viga de aço isolada, para FLA;
330
MSd é o momento fletor solicitante de cálculo máximo;
n é o número de conectores de cisalhamento a serem colocados entre a seção de momento fletor positivo
solicitante de cálculo máximo e a seção adjacente de momento nulo.
Como MP,Sd = MSd todos os conectores devem ser posicionados entre o ponto de aplicação da carga con-
centrada e o ponto de momento nulo.
A região entre o ponto de aplicação da carga concentrada e o ponto de momento nulo possui aproximada-
mente 1650 mm de comprimento (considerando que a região de momento negativo corresponda a 15%
do vão). Assim, o espaçamento entre os conectores ficaria igual a:
1650
ee == 1650 ≈≈ 85mm
20
20 −−11 85mm
1650
e= ≈ 85mm
20 − 1
Espaçamento máximo:
Espaçamento máximo:
Espaçamento máximo:
⎧⎧88ttcc == 88××75
75 == 600mm
600mm
Espaçamento
max ≤
eemax ⎨ c máximo:
max ≤ ⎨915mm
⎩⎧⎩8915mm
t c = 8 × 75 = 600mm
eeemax ≤ 600mm
= ⎨
max = 600mm
max
max ⎩915mm
emax = 600mm
Espaçamento
Espaçamento mínimo:
mínimo:
Espaçamento mínimo:
min =
eemin 4φ = 4 ×19
min = 4φ = 4 ×
Espaçamento 19
mínimo:
eemin = 76mm
min = 76mm
min 4φ = 4 ×19
O = 76mm adotado respeita os limites estabelecidos pela ABNT NBR 8800:2008.
eminespaçamento
331
- Posição da LNP a partir do topo do perfil:
35
Aaf f yd = btf yd = 21×1,25 × = 835,23kN
1,10
Como C ad > Aaf f yd , a LNP cai na mesa do perfil.
bt 2 ⎛ h − yp −t ⎞
+ 2t ( h − y p − t ) ⎜ +t ⎟
2 ⎝ 2 ⎠ = 10,22cm
yt =
bt + 2t ( h − y p − t )
bt 2 ⎛ yp −t ⎞
+ 2t ( y p − t ) ⎜ +t ⎟
2 ⎝ 2 35 ⎠ = 2,53cm
Ayafc =f yd = btf yd = 21×1,25 × = 835,23kN
bt + 2t ( y p − t ) 1,10
Como C ad > Aaf f yd , a LNP cai na mesa do perfil.
2
M Sddc bt 70380 ⎛ h − yp −t ⎞
= + 2t ( h=−0,95
y p − t ) ⎜→ Ok! + t ⎟
dc 2 2
yM 73812 ⎝ ⎠ = 10,22cm
t =
Rd
bt + 2t ( h − y p − t )
bt 2 ⎛ yp −t ⎞
+ 2t ( y p − t ) ⎜ +t ⎟
2 ⎝ 2 ⎠ = 2,53cm
yc =
bt + 2t ( y p − t )
⎡ ⎛t ⎞⎤
332
dc
M Rd = βvm ⎢C ad ( h − yt − yc ) + Ccd ⎜ c + hF + h − yt ⎟ ⎥
⎣ ⎝2 ⎠⎦
⎡ ⎛ 7,5 ⎞⎤
M Rddc = 0,85 × ⎢1450,43 × (36 − 10,22 − 2,53 ) + 1434,38 × ⎜ + 7,5 + 36 − 10,22 ⎟ ⎥
⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
2 ⎝ 2 ⎠ = 2,53cm
yc =
bt + 2t ( y p − t )
⎡ ⎛t ⎞⎤
dc
M Rd = βvm ⎢C ad ( h − yt − yc ) + Ccd ⎜ c + hF + h − yt ⎟ ⎥
⎣ ⎝2 ⎠⎦
⎡ ⎛ 7,5 ⎞⎤
M Rddc = 0,85 × ⎢1450,43 × (36 − 10,22 − 2,53 ) + 1434,38 × ⎜ + 7,5 + 36 − 10,22 ⎟ ⎥
⎣ ⎝ 2 ⎠⎦
M Rd = 73812kNcm
dc
M Sddc 70380
dc
= = 0,95 → Ok!
M Rd 73812
333
Sem os efeitos de longa duração (αE):
E 20000
αE = = = 9,40
E c 2128,74
E 20000
α E = b = 157,5 = 9,40
btr = E c = 2128,74 = 16,76cm
αE 9,4
b 157,5
btr = = = 16,76cm
⎛ t ⎞ h
α E y A9,4btr t c ⎝ h + hF + c ⎠ + Aa
ytr =
∑ i i= 2 2 8391,83
= = 32,04cm
t h
∑ Ai b t ⎛ h +
∑ yi Ai = ⎝ 2 3 2 ⎠ 2 = 8391,83 = 32,04cm
tr c
c ⎞
btrhtFc + Aa + Aa 261,95
ytr = ⎛ h ⎞ btr t c ⎡ tc ⎤
2
ytr 32,04
I 80215
W
Wtrief = = Wtra + = ηi (Wtri= −W 2504cm ) = 2504cm3
3
ytr 32,04
Wef = Wa + ηi (Wtri −W ) = 2504cm 3
Com os efeitos de longa duração (αE / 3):
Realizando os mesmos cálculos (porém, com a razão modular dividida por 3 para a consideração simpli-
E efeitos
ficada dos de longa duração - αE / 3), tem-se:
20000
αE = = = 3,13
3E c 3 × 2128,74
E 20000
αE = = = 3,13
3E c 3 × 2128,74
btr′ = 5,59cm I tr′ = 51314cm 4 Wtri′ = 2062cm 3
ytr′ = 24,88cm I ef′ = 51314cm 44 Wef′ = 2062cm 33
btr′ = 5,59cm I tr′ = 51314cm Wtri′ = 2062cm
ytr′ = 24,88cm I ef′ = 51314cm 4 Wef′ = 2062cm 3
−
Assegurando a análise elástica (M Rd ≥ 2 / 3M Sddc ) , é possível calcular as flechas e a tensão no flange infe-
rior após a cura do concreto através da sobreposição dos efeitos de duas vigas biapoiadas: uma com duas
cargas concentradas e a outra com momentos aplicados nas extremidades. Os deslocamentos e momentos
solicitantes devem ser obtidos por meio da subtração dos resultados do primeiro modelo pelo segundo.
Para que o momento atuante na ligação seja obtido em função de sua rigidez inicial e da rigidez da viga,
pode-se novamente considerar a sobreposição de efeitos no cálculo das rotações das extremidades, ou seja:
Para que o momento atuante na ligação seja obtido em função de sua rigidez inicial e da rigidez da viga,
pode-se novamente considerar a sobreposição de efeitos no cálculo das rotações das extremidades, ou seja:
334
M
φ0 = φ1 − φ2 =
S
PL2
φ1 =
9EI
ML
φ2 =
2EI
onde:
PL2 ML M
φ0 é a−rotação = real na extremidade da viga;
9EI 2EI S
φ1 é a rotação
⎛ na extremidade
⎞ da viga biapoiada com duas cargas concentradas;
2PL ⎜ 1 ⎟
φM2 é=a rotação
⎜ na extremidade
M2EI ⎟ da viga biapoiada com momentos aplicados nas extremidades;
φ0 = φ1 9− φ⎜2 1+
= ⎟
⎝ SLS ⎠
M é o momento
2
de extremidade;
PL
φ1 =
S é a 9EI
rigidez inicial da ligação mista, obtida no exemplo 6.
ML
φ2 =
2EI
Assim,
PL2 ML M
− =
9EI 2EI S
⎛ ⎞
2PL ⎜ 1 ⎟
M=
9 ⎜ 1+ 2EI ⎟
⎜⎝ ⎟⎠
LS
CP1
335
L
M1,CP 2 = PCP 2 × = 27 × 300 = 8100kNcm
3
⎛ ⎞
M 2,CP 1 = × ⎜⎝ 900 ×17049750 ⎠ = 4763kNcm
9 ⎛ 2 × 20000 × 51314 ⎞⎟
⎜ ⎟
2 × 27 × 900 ⎜⎝ 1 + 900 ×117049750 ⎟⎠
M2,CPCP1 1==M1,CP1 − M2,CP×1 ⎜= 8100 − 4763 = 3337kNcm
M = 4763kNcm
2 20000 × 51314 ⎟
9 ⎜1+ × ⎟
MCP1 = M1,CP1 − M2,CP1 ⎝= 8100 ×17049750
− 4763
900 ⎠
= 3337kNcm
CP2
MCP1 = M1,CP1 −LM2,CP1 = 8100 − 4763 = 3337kNcm
M1,CP 2 = PCP 2 × = 27 × 300 = 8100kNcm
3
L
M1,CP 2 = PCP 2 × = 27 ×⎛300 = 8100kNcm ⎞
3
2 × 27 × 900 ⎜ 1 ⎟
M 2,CP 2 = L × ⎜⎛ = 4763kNcm
20000 × 51314 ⎟⎞
M1,CP 2 = PCP 2 ×9 = 27 × 300 2=×8100kNcm
2 × 273× 900 ⎜ ⎜ 1 + 1 ⎟
⎟
M 2,CP 2 = × ⎜⎝ 900 ×17049750 ⎠ = 4763kNcm
⎛ 2 20000 × 51314 ⎞⎟
9 ⎜⎜ 1 + × ⎟
2 × 27 × 900 ⎝ 900 ×117049750 ⎟⎠
M2,CPCP2 2==M1,CP 2 − M2,CP×2 ⎜= 8100 − 4763 = 3337kNcm
M = 4763kNcm
2 20000 × 51314 ⎟
9 ⎜1+ × ⎟
MCP 2 = M1,CP 2 − M2,CP 2 ⎝= 8100 ×17049750
− 4763
900 ⎠
= 3337kNcm
ψ2SC1
ψMCPSC1 2 = M1,CP 2 − M2,CP 2 = 8100 − 4763 = 3337kNcm
L
ψ
2
′
1,SC 1 = ψ 2 PSC 1 ×
M2SC1 = 0,6 ×135 × 300 = 24300kNcm
3
L
′
1,SC 1 = ψ 2 PSC 1 × = 0,6 ×135 ⎛ × 300 = 24300kNcm ⎞
ψM2SC1 3 × 900 ⎜ ⎟
2 × 0,6 ×135 1
M 2,′ SC 1 = L × ⎛⎜ = 14289kNcm
M1,′ SC 1 = ψ 2 PSC 1 × 9 = 0,6 ×135 × 300 2 ×=20000 × 51314 ⎞⎟
24300kNcm
⎜
2 × 0,6 ×3135 × 900 ⎜ 1 + 900 ×17049750
1 ⎟
⎟
M 2,′ SC 1 = × ⎝⎜ ⎠ = 14289kNcm
9 ⎛ 2 × 20000 × 51314 ⎞⎟
⎜ ⎟
2 × 0,6 ×135 × 900 ⎜⎝ 1 + 900 ×117049750 ⎟⎠
M2,′SCSC1 1==M1,′SC1 − M2,′ SC1 = 24300
M × ⎜ −14289 = 10011kNcm = 14289kNcm
9 2 × 20000 × 51314 ⎟
⎜1+ ⎟
MSC′ 1 = M1,′SC1 − M2,′ SC1 = 24300 900 ×=
⎝ −14289 17049750
10011kNcm⎠
(1 – ψ2) SC1
′ 1 = M1,′SC1 − M2,′ SC1 = 24300 −14289 = 10011kNcm
MSC
L
M1,–′′SCψ1 2=
(1 (1 −ψ 2 )PSC 1 × = (1 − 0,6) ×135 × 300 = 16200kNcm
) SC1
3
(1 – ψ2) SC1 L
M–1,′′SCψ1 )=SC1
(1 (1 −ψ 2 )PSC 1 × = (1 − 0,6)⎛×135 × 300 = 16200kNcm ⎞
2 3 × 900 ⎜
2 × (1 − 0,6) ×135 1 ⎟
M 2,′′SC 1 = L × ⎛⎜ = 8932kNcm
M1,′′SC 1 = (1 −ψ 2 )PSC 19× = (1 − 0,6) ×135 2 × 300 × 80215 ⎞⎟
= 16200kNcm
20000
2 × (1 − 0,6) ×135 ⎜
3 × 900 ⎜ 1 + 1 ⎟
⎟
M 2,′′SC 1 = × ⎜⎝ 900 ×17049750 ⎠ = 8932kNcm
9 ⎛ 2 × 20000 × 80215 ⎞⎟
⎜ ⎟
2 × (1 − 0,6) ×135 × 900 ⎜⎝ 1 + 900 ×117049750 ⎟⎠
′′′′ = ′′
M 2,SCSC1 1 = 1,SC1
M M − M ′′ = 16200 −
×⎜8932 = 7268kNcm = 8932kNcm
2 20000 × 80215 ⎟
⎜1+ ×
2,SC 1
9 ⎟
MSC ′′ 1 = M1,′′SC1 − M2,′′SC1 = 16200 − 8932
⎝ =900 ×17049750 ⎠
7268kNcm
336
Para seção compacta:
337
- Momento fletor resistente de cálculo da viga de aço isolada (antes da cura):
(item G.1.1 da ABNT NBR 8800:2008)
Flambagem
bb 135135local da mesa:
λλ = =b= = 135 = = 10,8
10,8
λ = tt = 12,5
12,5 = 10,8
t 12,5 E
λλpp = E = 1,12 × 20000
20000 26,8
= 1,12
1,12 E = 1,12 × 20000 =
= 26,8
λ pp = 1,12 ff yyy = 1,12 × 35
p 35 = 26,8
f yy 35
E
E
λλrr == 1, 40 E =
1, 40 = 33,
33, 47
47
λrrr = 1, 40 ff yyy = 33, 47
f yy
Como λ<λp:
M 1493××35
M plplpl = 1493 35 = 47505kNcm
M
MRd =
= M = 1493 × 35 = 47505kNcm
= γγ aaa111 = 1,1
Rd pl
1,1 = 47505kNcm
pl
M Rd
Rd
Rd
γ aa11 1,1
Flambagem local da alma:
hhe 285285 22,8
λλ = = heee =
= 285 = = 22,8
t 12,5
λ = t = 12,5 = 22,8
e
t 12,5 E
λλpp = E = 2, 42 × 2000020000 57,8
= 2,
2, 42
42 E = 2, 42 × 20000 == 57,8
λ pp = 2, 42 ff yyy = 2, 42 × 35
p
35 = 57,8
f yy 35
E
E 20000
20000
λλrr = 5,70 E =
= 5,70 5,70 ×
= 5,70 × 20000 = = 136,26
136,26
λrrr = 5,70 ff yyy = 5,70 × 35 35 = 136,26
f yy 35
Como λ<λp:
M 1493××35
M plplpl = 1493 35 = 47505kNcm
M
MRd =
= M = 1493 × 35 = 47505kNcm
= γγ aaa111 = 1,1
Rd pl
1,1 = 47505kNcm
pl
M Rd
Rd
Rd
γ aa11 1,1
Assim,
M ac = 47505kNcm
ac
ac
M Rd
Rd = 47505kNcm
ac
M Rd
Rd
ac
Rd
= 47505kNcm
ac
M ac
MSdac 40500
Sd
MacacSdacSdacac
Sd == 40500
40500 == 0,85
0,85 →
→ Ok!
Ok!
M Rd = 47505
47505 = 0,85 → Ok!
MRdac
Rd
Rd
Rd
ac
47505
338
- Verificação dos deslocamentos (flechas):
(item O.1.2 e Anexo C da ABNT NBR 8800:2008)
Flecha limite:
L 900
δlim = = = 2,57cm = 25,7mm
350
L 350
900
δlim = = = 2,57cm = 25,7mm
350 350
Combinação Quase-Permanente:
(Deslocamentos que podem afetar a aparência da edificação)
δmax = δ1 + δ2 + δ3 − δ0 ≤ δlim
δmax = δ1 + δ2 + δ3 − δ0 ≤ δlim
δ1 = δ1, AC + δ1,DC = 4,8 + 0,3 = 5,1cm = 51mm
3
δ1 = δ1, AC + δ23 P = 4,8
L + 0,323=×5,1cm
79,65 × = 900
51mm
3
δ1, AC = 1,DC CP 3 3 = = 4,8cm
648
23 PCPEI Lx 648
23 × 20000
79,65 ×
× 21530
900 3
δ1, AC = 3
= = 4,8cm2
δ1,DC =
23 ×
648EI( PCP + PCP 2 ×) L20000
x 1 648
3
−
( CP 1 + M 2,CP 2 ) L
M×2,21530
23 × ( P648 EI efCP 2 ) L ( M 2,CP 1 8+EIMef2,CP 2 ) L
CP 1 + P
3 2
δ1,DC = −3
23 × (648 27 +EI27 ef ) × 900 ( 47638EI + 4763 ) × 9002
= − ef
= 0,3cm
648
23 ×× ( 27 + 27×) ×80215
20000 9003 ( 4763 8 × 20000
+ 4763 ) × 9002
× 80215
= − = 0,3cm
648 × 20000 × 80215 8 × 20000 × 80215
δ2 = δ1,′DC − δ1,DC = 0,4 − 0,3 = 0,1cm = 1mm
2 ) =(0,1cm
δ2 = δ1,′DC − δ23 ( P= 1+P
CP0,4 −CP0,3 M 2,CP 1=+1mmM 2,CP 2 ) L2
δ1,′ DC = 1,DC
−
δ1,′ DC =
23 ( 648
PCP 1 EI +Pef CP 2 )
′
−
( M 2,CP 1 8+EIMef′2,CP 2 ) L2
23 ×648 ( 27EI+ef′ 27 ) × 9003 ( 84763 EI ef′ + 4763 ) × 9002
= − = 0, 4cm
648
23 ×× ( 27 + 27×) ×51314
20000 9003 ( 4763 8 × 20000
+ 4763 ) × 9002
× 51314
= − = 0, 4cm
648 × 20000 × 51314 8 × 20000 × 51314
23 × (ψ 2 PSC 1 ) L3 M 2,′ SC 1L2
δ3 = −
δ3 =
23 ×648 (ψ ×2 PEI ′
SC 1ef) L3
M8′EI ef′L2
− 2,3SC 1
23648× ( 0,6 ×135
× EI ′ ) × 900 8EI ef′ 14289 × 9002
= ef
− = 0,6cm
23648 × (×0,6 ×135×)51314
20000 × 9003 8 ×14289 20000××900 513142
Obs.: observar que a contraflecha aplicada é de 85% do valor dos deslocamentos antes do endurecimento
do concreto. 339
Combinação Rara:
(Deslocamentos que podem provocar danos aos elementos construtivos não estruturais)
δ A = δ2 + δ3 ≤ δlim
⎛ δA ⎞ 1,00
⎜ ⎟ = = 0,39 → Ok!
⎝ δlim ⎠Rara 2,57
Pelos resultados obtidos, observa-se que a estrutura possui reserva de resistência e permite a utilização de
interação parcial. Considerando os resultados obtidos no exercício 6, conclui-se que é possível adotar 14
conectores de cisalhamento, conforme indicado a seguir.
Grau de interação
nQRd 14 × 74,38
η = Rd = = 0,73
nQ Rd F 14 × 74,38
i
i
ηi = = hd
hd 1434,38
= 0,73
Fhd 1434,38
Grau de interação mínimo
E
ηii = 1E− (0,75 − 0,03Lee ) ≥ 0, 40
ηi = 1 − ( y − 0,03Le ) ≥ 0, 40
578 f
0,75y
578 f y 20000
ηii =20000
1− × ( 0,75 − 0,03 × 6,3 ) = 0, 45 > 0, 4 → Ok!
ηi = 1 − 578××(350,75 − 0,03 × 6,3 ) = 0, 45 > 0, 4 → Ok!
578 × 35
Propriedades geométricas I = 71985cm4 I ′ = 47292cm4
ef ef
I ef = 71985cm4 I ef′ = 47292cm4
Wef = 2331cm3 Wef′ = 1954cm3
Wef = 2331cm 3
Wef′ = 1954cm3
340
C cdcd = 1041kN
C cd =C1041kN
ad = 1647kN
ad
C = 1647kN
f y × ( 0,75 − 0,03 6,3 ) = 0, 45 > I0,ef′ 4=→
I ef =×71985cm 4 4
ηi = 1 − 578
20000 47292cm
Ok!
ηi = 1 − 578 × 35
20000 × ( 0,75 − 0,03 × 6,3 ) = 0, 45 > 0, 4 → Ok!
ηi = 1 − 578 × 35 × ( 0,75 − 0,03 × 6,3 ) = 0,345 > 0, 4 → Ok! 3
578 × 35 W = 2331cm Wef′ = 1954cm 4
I ef ef= 71985cm4 I ef′ = 47292cm
I ef = 71985cm44
Resistência após a cura do concreto I ef′ = 47292cm44
I ef = 71985cm3 I ′ = 47292cm
C cd = 1041kN Wef = 2331cm Wef ef′ = 1954cm3
C ad = 1647kN Wef = 2331cm33 Wef′ = 1954cm33
Wef = 2331cm Wef′ = 1954cm
Tad = 2688kN
C cd = 1041kN
a = 5,44cm
C cdad == 1041kN
C 1647kN
C y
C ad == 2688kN p
cd
== 11,39cm
1041kN
1647kN
T
C
T y ad
= = 1647kN
3,42cm
c = 2688kN
ad
a ad = 5,44cm
T ayyad =9,11cm
t ==5,44cm
2688kN
p = 11,39cm
aM ==5,44cm
dc
= 67526kNcm ≅ MSddc = 67606kNcm → Ok!
yycp Rd 11,39cm
= 3,42cm
y = 11,39cm
yycp = 3,42cm
t = 9,11cm
δy1c dc= 5,1cm
Flechas y = 3,42cm
9,11cm
δyt2 Rd M t = 67526kNcm ≅ MSddc = 67606kNcm
= 9,11cm
0,2cm → Ok!
Combinação MRd dc
= 67526kNcm ≅ MSddcdc = 67606kNcm
quase permanente: → Ok!
δM3 = 0,7cm dc
= 67526kNcm ≅ MSd = 67606kNcm → Ok!
δ 1 Rd = 5,1cm
δδ 0 == 5,1cm 4,5cm
δ 12 = 0,2cm
δδ 1max== 5,1cm = 1,5cm
δ 32 = 0,2cm 0,7cm
δδ⎛ δ2 = = 0,2cm⎞
0,7cm 1,5
δ⎜ 03 max = 4,5cm
⎟ = = 0,58 → Ok!
δδ δ = 0,7cm
3δ 4,5cm 2,57
⎝ max 0 = lim=⎠1,5cmQP
δ 0 = 4,5cm
δ⎛ max =
δmax=⎞1,5cm1,5 1,5cm
δδ⎜⎛ max = 0,2cm
δ2δmax ⎟⎞ = 1,5 = 0,58 → Ok!
lim ⎠QP = 2,57 = 0,58
δ⎜⎝⎛ δ 3δmax= 1,0cm ⎟⎞ 1,5 → Ok!
⎜⎝ lim ⎟⎠QP = 2,57 = 0,58 → Ok!
δ⎝ δlim
Combinação
= 1,2cm ⎠QP < 2,57
2,57cm → Ok!
rara:
δ 2A = 0,2cm
δδ⎛ 32δ= ⎞
=A 1,0cm
0,2cm =
1,20
= 0,47 → Ok!
⎜δ⎝ 2δ = 0,2cm ⎟⎠ 2,57
δδ 3 = lim 1,0cm
= 1,2cm Rara < 2,57cm → Ok!
δδ 3A ==1,0cm 1,2cm <1,20
2,57cm → Ok!
δ⎛⎜23895
Aδ ⎞
=A 1,2cm < 2,57cm
= 1,20 → Ok!
= 0,47 → Ok! 2
⎛⎝ δAδ A ⎞⎟⎠ + 7107 2,57
+
16463
= 31,5kN/cm
lim Rara = = 0,47 → Ok!
⎛⎜1196 ⎞ 2331
⎝ δδlim A ⎟ ⎠ Rara = 1,202,57 1954
= 0,47 → Ok!
⎜⎝ δ ⎟⎠ 2,57
lim Rara
23895
σ 31,5 7107 16463
Limite 23895 = + 7107
de tensão
= + na
0,90 mesa
16463→ =inferior:
31,5kN/cm
Ok!
2
341
EXEMPLO 5
Fazer uma análise comparativa entre os métodos “exato” e simplificado de cálculo de vigas mistas com
tubos circulares para a viga V1. Considerar a variação da posição da linha neutra plástica entre o centro
geométrico do tubo e o eixo da laje.
A análise comparativa será feita com base no perfil tubular circular dimensionado no Exercício 1, admi-
tindo-se interação completa e LNP variando ao longo da seção mista. Para isso, serão desconsiderados os
vãos fornecidos inicialmente para as lajes e para a viga em questão.
1. Fixar a posição da LNP em um determinado ponto (d1) da seção mista do perfil tubular circular e
calcular o momento resistente;
2. Com as propriedades do perfil de aço e com o valor de d1, obter a largura efetiva (b) da laje;
3. A partir do valor de b, calcular a posição da LNP e o momento resistente para a viga mista conside-
rada com o perfil tubular retangular equivalente.
A tabela a seguir apresenta os momentos resistentes de cálculo da viga mista obtidos com base nos méto-
dos “exato” e simplificado de cálculo em função da posição da LNP (d1). Na última coluna são informadas
as diferenças percentuais entre os valores de momento resistente.
d1 Aac Aat ecc eac eat Cad Tad Ccd b MRd d1 Aac Aat ecc eac eat Cad Tad Ccd MRd
(%)
(mm) (cm2) (cm2) (mm) (mm) (mm) (kN) (kN) (kN) (cm) (kNm) (mm) (cm2) (cm2) (mm) (mm) (mm) (kN) (kN) (kN) (kNm)
40 34,7 48,5 234 76 124 1105 1543 438 48 377,1 41 33,9 47,6 233 83 129 1078 1515 438 387,2 -2,675
65 30,4 52,8 210 61 137 967 1681 713 78 438,3 67 29,5 52,0 208 67 143 940 1653 713 448,0 -2,233
89 25,7 57,5 185 45 149 818 1830 1012 111 497,1 95 24,9 56,6 180 50 158 791 1802 1012 505,8 -1,754
113 20,4 62,9 161 29 160 648 2000 1352 148 555,9 126 19,5 62,0 148 27 175 620 1973 1352 561,6 -1,016
138 13,5 69,7 137 13 167 430 2219 1789 196 620,7 155 12,6 68,9 120 4 184 402 2191 1789 618,2 0,400
162 0,0 83,2 113 0 162 0 2648 2648 291 726,7 162 0,0 81,5 113 0 162 0 2593 2593 711,5 2,087
Obs.:
Valores Negativos: resultados contra a segurança (momento resistente com o perfil retangular equivalente
é maior do que com o perfil circular);
Valores Positivos: resultados a favor da segurança (momento resistente com o perfil retangular equivalente
é menor do que com o perfil circular).
Momento resistente de cálculo da viga mista para o perfil tubular circular: primeiramente, fixa-se d1 na
posição desejada para a LNP.
342
- Se d1 ≥ r:
π
π R
R
2
2 ⎡⎡ ⎛ d1 ⎞⎞ ⎤⎤
= πR2 − 2 − d 12 + R 2 arcsen ⎛ d
2 2 2
A
A = − ⎡
⎢ dd1 R R − d + R arcsen ⎛ d11 ⎞⎠ ⎤⎥
− ⎣⎢⎣⎢ d11 R − d11 + R arcsen ⎝⎝ R
ac
Aacac = 2 2 2 2
⎠ ⎦⎥
2
2 ⎣ ⎝R R ⎠ ⎦⎦⎥
2
2 (( R 2 − d 12 )3 2 − d 1
3
2
2 − d 12 ) 2 − d 1
ee ac = 2 2 32
e ac = 3Aac ( R − d1 ) − d1
ac = 3A R
3Aacac
- Se d1 ≥ r:
A
A ⎡⎡ ⎛ d1 ⎞⎞ ⎤⎤ + ⎡⎡ d r 22 − d 22 + r 22 arcsen ⎛⎛ dd1 ⎞⎞ ⎤⎤
= a −⎡ 2 − d 12 + R 2 arcsen ⎛ d
a 2 2 2
A A d R
a − ⎢ d 1 R 2 − d 12 + R 2 arcsen ⎝ d ⎛ 1 ⎤
1⎞ + ⎡⎢⎣⎢ dd11 rr 2 − ⎛⎝ dr11 ⎞⎠ ⎤⎥⎥
Aacac =
A ac
= 2 − ⎢
⎣ d
1
R − d + R arcsen ⎝ R ⎠⎠ ⎥⎦⎥ + − dd112 +
+ rr 2 arcsen
arcsen ⎦
2 ⎢⎣⎣
2 1 1
⎝R R ⎠ ⎥⎦⎦ ⎢⎣⎣
1 1
⎝⎝ rr ⎠⎠ ⎥⎦⎦
2
( 12 )3 2 − (r 2 − d 12 )3 2 ⎤ − d 1
⎡⎡ R 22 − d 22 3 22 − r 22 − d 22 3 22 ⎤⎤ − d
3 3
2
ee ac = =
e acac = 3A
2
ac ⎣
⎡
⎢ ( R 2 − d ) (
⎢( R − d11 ) − (r − d11 ) ⎦⎦⎥ − d11 ) ⎥
3Aacac ⎣⎢⎣
3A ⎥⎦
A partir dos valores de A e e obtêm-se A e e :
ac ac at at
A at = A a − A
Aatat =
A =A Aaa − −A
ac
Aacac
A
ee at = A ac ( e ac + d1 ) + d1
ac
e atat = A= A ac ( e + d1 ) + d1
at ( e ac + d1 ) + d1
ac
A
Aatat
tt c dd
eecc = = t cc ++ hh f + +d − − dd1
ecccc = 22 + h ff + 22 − d11
2 2
Momento resistente de cálculo:
C ad ==A Aacac ff ydyd T = Aat f yd
C Tad ad = Aat f yd
C ad ad = Aac f yd Tad = Aat f yd
β (T − C ) e ⎤
M Rd = vm ⎡ T ad e at + C ad e ac +
+ ((T
β ⎣ ad − C ad ) ecc ⎦
MRd = βvm ⎣⎡⎣Tad eat + Cad eac +
M Rd = vm ⎡ T ad e at + C ad e ac
ad − C ad ) ecc ⎤
Tad ad cc ⎤⎦⎦
343
EXEMPLO 6
L
d t = 20
f y = 350 MPa
βvm = 0,85
acordo com a Tabela R.3 do Anexo R da ABNT NBR 8800:2008, tem-se que:
De
L = 20
d t 23mrad (capacidade de rotação necessária)
θθnec
nec ==23mrad (capacidade de rotação necessária)
f = 350 MPa
y
Viga
β =V2 (vão interno):
0,85
vm
Perfil V&M300x100x8,8mm → (52,2kg/m)
θLnec = 23mrad (capacidade de rotação necessária)
d t =total
Altura
20
da viga mista (dt): 450mm
Vão
f y =da viga
350 (L): 9000mm
MPa
βvm = 0,85
L = 20
θnecdt= 23mrad (capacidade de rotação necessária)
f = 350 MPa
y
( )
acordo com a Tabela
De φ R.3 do Anexo R da ABNT NBR 8800:2008, tem-se que:
y = h f + 51 − 9,5 − s 2
θθnecnec==23mrad
23mrad(capacidade
(capacidadedederotação
rotaçãonecessária)
necessária)
344
(
y = h f + 51 − 9,5 −
φs
2 )
βvm = 0,85
L = 20
d t construtivas para conectores de cisalhamento e armadura longitudinal na laje de concreto:
Disposições
»» fdeve-se ter pelo menos 10mm de concreto acima da superfície superior da cabeça do conector;
y = 350 MPa
»» a face inferior da cabeça dos pinos, que resiste às forças verticais que tendem a separar o concreto do
perfil de aço, deve estar acima da armadura de concreto;
»»θoneccomprimento
= 23mrad (capacidade de rotação
do pino acima necessária)
da forma de aço deve ser de no mínimo 40mm;
(
y = h f + 51 − 9,5 −
φs
2 )
345
Disposição do conector e da armadura longitudinal na laje
f y 35
f yd = f y = 35
f yd = γfay1 = de
Resistência 1,1cálculo do aço do perfil:
35
γ
f yd = fa1y = 1,1
35
f yd = γ a1 = 1,1
γ a1 1,1 2 = 318,2 MPa
f y = 31,82kN/cm
f y = 31,82kN/cm 2 = 318,2 MPa
f y = 31,82kN/cm 22 = 318,2 MPa
f y = 31,82kN/cm = 318,2 MPa
fsy 50
f sd = f = de
Resistência 50cálculo do aço da armadura:
f sd = γf = 1,15
sy
s
50
f sd = γf = 1,15
sy
50
ssy
γ = 1,15 2
ffysd==43,48kN/cm
γ 1,15 2 = 434,8MPa
s
f y = 43,48kN/cm 2 = 434,8MPa
s
f y = 43,48kN/cm 2 = 434,8MPa
f y = 43,48kN/cm = 434,8MPa
Resistência
f de
20cálculo do concreto:
f cd = f ck = 20
f cd = γfckc = 1,20 4
f cd = γfckcck = 1,20
4
ff cd ==1,γ43kN/cm
c = 1, 4 2 = 14,3 MPa
cd γ c 1, 4 2
f cd = 1, 43kN/cm = 14,3 MPa
f cd = 1, 43kN/cm 22 = 14,3 MPa
f cd = 1, 43kN/cm = 14,3 MPa
Módulo de elasticidade do concreto:
Ec = 4760 f ck = 4760 20
Ec = 4760 f ck = 4760 20
E = 4760 f ck = 4760 20
EEccc ==21287,
4760 4f ckMPa = 2128,74kN/cm
= 4760 20
2
f cd = 1, 43kN/cm
Características
2
= 14,3da
principais MPaviga mista – região de momento fletor negativo (laje tracionada)
Ec = 4760 f ck = 4760 20
Largura efetiva da laje:
Ec =acordo
De 21287,com4 MPa = 2128,74kN/cm
o critério
2
apresentado no item O.2.2.2 da ABNT NBR 8800:2008, a distância entre os
Ec = 4760
pontos f ck = 4760
de momento nulo20pode ser tomada igual à 1/4 da soma dos vãos adjacentes à região de momento
negativo. Assim, a largura efetiva de cada lado da linha de centro da viga é igual a:
Ec = 21287, 4 MPa = 2128,74kN/cm 2
⎧ 1 ⎛ L1 + L2 ⎞ 1 ⎛ 9000 + 9000 ⎞
⎪⎪ 8 ⎜ 4 ⎟ = 8 × ⎜ ⎟ = 562,5mm
b′ ≤ ⎨ ⎝ ⎠ ⎝ 4 ⎠ → b′ = 562,5mm
⎪ a 3000
⎧⎪⎩12 ⎛=L1 +2L2 ⎞= 1500mm
1 ⎛ 9000 + 9000 ⎞
⎪⎪ 8 ⎜ 4 ⎟ = 8 × ⎜ ⎟ = 562,5mm
b′ ≤ ⎨ ⎝ ⎠ ⎝ 4 ⎠ → b′ = 562,5mm
Nesse⎪ acaso, 3000
a largura
== 1125mm efetiva
= 1500mm total da mesa de concreto é igual ao dobro da largura efetiva de cada lado da
b =
ef ⎪
linha ⎩de2 b ′
2 centro
2 da viga, ou seja:
onde:
bef = 2b′ = 1125mm
a é igual à distância entre a linha de centro da viga analisada e a linha de centro da viga adjacente.
Obs.: partindo da condição estabelecida pela ABNT NBR 8800:2008, para que as tabelas de capacidade
de rotação necessária sejam aplicáveis, admite-se que o momento fletor resistente de cálculo da ligação seja
igual ou superior a 30% do MRd da viga mista para regiões de momento positivo. Admite-se também que
o MRd seja, no limite, igual a MSd para uma viga biapoiada, dessa forma tem-se que:
0, 4345 × 9002
M Rd = MSd = 0,30 = 13197,0kNcm
f sy = 500MPa = 50kN/cm2
347
ε su = 8% = 0,08 (CA − 50 )
φs = 12,5mm (diâmetro da barra de aço)
A = 0,25 × π ×1,252 = 1,227cm 2 (área de uma barra)
MRd = f sd Asl ( d − 0,5 + yest ) RdM = f A ( d − 0,5 + y
sd sl est )
0, 4345 × 9002
M Rd = MSd 13197
= 0,30×1,15 = 13197,0kNcm 13197 ×1,15
Asl = 8 = 7,476cm2 Asl = = 7,484cm2
50 × (30 − 0,5 × 0,8 + 11) 50 × (30 − 0,5 × 0,88 + 11)
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
Armadura negativa:
sd sl (
M = f A d − 0,5 + y
AçoRdCA-50 est ) sd sl (
M = f A d − 0,5 + y
Rd est )
348
Distribuição das barras da armadura longitudinal na laje
Força resistente:
50
Fs ,Rd = f sd Asl = × 7,36 = 320,0kN
1,15
50
Fs ,Rd 2 = AfslsdEAs sl =2 × 7,36 × 7,36 = 320,0kN
× 21000
ks = inicial:
Rigidez = 1,15 = 8707,6kN/cm
h 50 35,5
Fs ,Rd 2=AslfasdEA = ×
2 × 7,36 × 21000
7,36 = 320,0kN
kΔs == Lε s sl= 1,15 = 8707,6kN/cm
us ha smu 35,5
2 Asl E s (valor 2 × 7,36 × 21000
ΔkLsus===200mm
Lε smu = mínimo normativo)
= 8707,6kN/cm
h 35,5
⎝ σf ys ⎞⎠
)
⎟ ε su − ε sy
⎛
εLsmu= = 200mm
fεyssy − βt 50
(valor
Δε sr +mínimo (
δ 0 ⎜ 1− normativo)
⎝ f
srl
−3 ⎠
)
⎟ ε su − ε sy
ε sy = = = 2,38x10
⎛ σ ⎞ ys
ε smu =E fεysssy − 21000 (
βt Δε sr + δ 0 ⎜ 1− srl ⎟ ε su − ε sy
50 ⎝ f−3ys ⎠
)
εβsy = = 0,40= = 2,38x10
t E 21000
f yss 50
εβΔtsyε==0,40 f ctm
= kc = 2,38x10−3
sr =E
sδ E 21000
βt = 0,40
f ctmkc
Δε sr =
δ sEs
2
f ctm = 0,3 f ck3 = 0,221kN/cm 2
Asl 7,36
δs = = = 8,80 x10−3
Ac 112,5 × 7,5 − 7,36
1
kc = + 0,3 ≤ 1,0
t
1+ c
2 y0
t c = 7,50cm
E c = 4760 f ck = 2128,74kN/cm 2
Es 20000
αE = = ≅ 9,40
E c 2128,74
bef 112,5
btr = = = 11,97cm
αE 9,4
Coeficiente kc:
Viga V1:
⎛d ⎞ ⎛t ⎞
M s ,tr = AI ,equiv ⎜ ⎟ + btr t c ⎜ c + h f + d ⎟
⎝2⎠ ⎝2 ⎠
M s ,tr = 4744,80cm 3
Atr = btr t c + AI ,equiv
Atr = 159,22cm 2
M s ,tr
ytr = = 29,80cm
Atr
tc
y0 = d − ytr + h f + = 11,45cm
2
1
kc = + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
7,5
1+
2 ×11, 45
∴ kc = 1,0
⎛d ⎞ ⎛t ⎞
M s ,tr = AI ,equiv ⎜ ⎟ + btr t c ⎜ c + h f + d ⎟
⎝2⎠ ⎝2 ⎠
350 M s ,tr = 4712,75cm 3
Atr = btr t c + AI ,equiv
Atr = 157,08cm 2
2
1
kc = + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
17,5
kc = 1 + + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
2 × 7,5
11, 45
1+
2 ×11, 45
Viga V2:
∴ kc = 1,0
kc = 1,0 elásticas da seção homogeneizada (sem considerar a presença da armadura longitudinal)
∴
Propriedades
⎛d ⎞ ⎛t ⎞
M s ,tr = AI ,equiv ⎜ ⎟ + btr t c ⎜ c + h f + d ⎟
⎛⎝ d2 ⎞⎠ ⎛⎝ t2c ⎞
M s ,tr = AI ,equiv ⎜ ⎟ + btr t c ⎜ + h f + d ⎠⎟
M = 4712,75cm ⎝2⎠3 ⎝2 ⎠
s ,tr
Atrs ,tr= =
3
M btr4712,75cm
t c + AI ,equiv
A = btr t c + AI ,equiv
Atrtr = 157,08cm 2
Atr = 157,08cm
M s ,tr
2
ytr = = 30,00cm
MAtrs ,tr
ytr = = 30,00cm
t c Atr
y0 = + h f − ( ytr − d ) = 11,25cm
t2
y0 = c + h f − ( ytr − d ) = 11,25cm
2 1
kc = + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
17,5
kc = 1 + + 0,3 ≤ 1,0 → kc = 1,05
2 × 7,5
11,25
1+
2 ×11,25
∴kc = 1,0
∴k
c = 1,0
Dessa
Δε sr =forma 1,20x10 tem-se
−3 que:
δΔε =
0
sr =
0,801,20x10−3
δ 0 = 0,80
⎛ f k ⎞⎛ δ E ⎞
σ sr ,l = ⎜ ctm c ⎟ ⎜ 1+ s s ⎟ = 27,29kN/cm 2
⎛ f δ k ⎞ ⎛ δEE ⎞
σ sr ,l = ⎝⎜ ctms c ⎠⎟ ⎝⎜ 1+ s c s ⎠⎟ = 27,29kN/cm 2
⎝ δs ⎠ ⎝
ε smu = 0,030 Ec ⎠
ε smu
∴ Δ = =0,030
6,00mm
us
∴ Δ us = 6,00mm
Força resistente:
F ,Rd = ∑ Q Rd ≥ Fs ,Rd = Tds
Fcscs,Rd = ∑ Q Rd ≥ Fs ,Rd = Tds
Tem-se que:
Q Rd = 70,96kN
Q Rd = 70,96kN
F 320,0
n = F s ,Rd = 320,0 ≅ 5,0
ncscs = Qs ,Rd = 70,96 ≅ 5,0
Q Rd
Rd
70,96
F Rd = 5 × 70,96 = 354,80kN
Fcscs,,Rd = 5 × 70,96 = 354,80kN
351
nk
k = nk r
kcscs = αr
α
kr = 1000kN/cm
k = 1000kN/cm
nQcscs ,Rd
∑
F F=s ,Rd Q320,0
= Rd
= = 70,96kN
≥ Fs ,Rd = Tds
≅ 5,0
Rd Q 70,96
Rd
F5 320,0
F
nQcscsRd= ==s70,96kN
,Rd
,Rd× 70,96
= = 354,80kN
≅ 5,0
Q Rd 70,96
Rigidez F ,Rd 320,0
inicial:
ncscs,Rd= =s 5
F ×= ≅ 5,0
70,96 = 354,80kN
nk
Q rRd 70,96
kcs =
Fcs ,Rd = α 5 × 70,96 = 354,80kN
kr = 1000kN/cmnk
kcs = r
α (υ − 1) ( d − 0,5t + y )
nk
αkk ===υ1000kN/cm−r
rcs d s (ξ + 1)
α
I−a (υ − 1) ( d − 0,5t + y )
ξαkr===υ1000kN/cm
d s2 Asl(υ − 1d) s d(ξ−+0,5t
1)
α = υ I−a
( + y)
ξ = ⎡ (2ξ + 1) nkdLs (dξ2 +⎤ 12 )
1
ν = ⎢d s Asl r 1 s
⎥
I
ξ = ⎣ 2 a Ea Ia ⎦1
⎡
νL1 == ⎢0,15L
d(s sl )= 1350mm
ξ A + 1 nk r 1 s ⎤
L d 2 2
Ea Ia ⎥1
⎣ 2⎦2
⎡ (ξ + 1) nkr L1d s ⎤
O νL1 =comprimento
= ⎢0,15L = 1350mm L deve ser suficiente para instalar 5 conectores, sendo um conector por canaleta.
⎣d E a I a 1 ⎥⎦
d s = + y = 260,0mm
Distância
L1 = 0,15L2 do= centro 1350mm geométrico do perfil de aço ao centro geométrico da armadura.
d
d s = + y = 260,0mm
⎯2d Viga V1: ⎯ Viga V2:
d s = + y = 260,0mm
28010 6840
ξ = ⎯ 2Viga V1: = 1,61 ξ = ⎯ 2Viga V2: = 1,37
Cálculo 26 de 7,36
kcs 26 7,36
8010
⎡ (1,61 ) 6840
⎡ (1,37
ξ = ⎯
ν = ⎢262 7,36
Viga + 1V1: ×1000 ×135 × 262 ⎤
×=71,61
= ξ =⎯ )=71,37
+ 1V2:
Viga ×1000 ×135 × 262 ⎤
⎥ 2,727 ν = ⎢26 7,36
2
⎥ = 2,814
⎣ 8010 20000 × 8010 ⎦ ⎣ 6840 20000 × 6840 ⎦
ξ = ⎡ (1,61 + 1) ×=71,61×1000 ×135 × 262 ⎤ ξ = ⎡ (1,37 + 1 =71,37
) × 1000 × 135 × 26 2
⎤
ν = ⎢26 7,36 ν = ⎢26 7,36( 2,814 − 1) × ( 30 − 0,5 ×⎥ 0,88 + 11)
2 2
⎥ = 2,727 α = 2,814
⎣⎡ 1,61 + (12,72720000−×18010 ) × ( 30 − 0,5 ×2 ⎦⎤0,8 + 11) = ⎣2,814 − 20000 × 6840
α = 2,727 ( − ) × 7 ×1000 ×135 × 26 ⎡ (1,37 + 1) 7 ×100026×135 × 26+21⎦⎤)
× (1,37
ν =⎢ = ν
20000 × 8010(
26 × 1,61 + 1) ⎥ 2,727
α
= ⎢
== 1,620 (20000 = 2,814
2,814 − 1) × ( 30 − 0,5 ×⎥ 0,88 + 11)
⎣ ⎦ α ⎣
2,814 − × 6840 ⎦
α ( 2,727 − 1 ) × ( 30 − 0,5 × 0,8 + 11) 26 × (1,37 + 1)
α == 1,694 2,727 −
26 × (1,61 + 1) ( 2,814 − 1) × (30 − 0,5 × 0,88 + 11)
( 2,727 − 1) × ( 30 − 0,5 × 0,8 + 11) kαcs ==1,620 5 ×1000
2,814 −
= 3086,0kN/cm
26 × (1,37 + 1)
α = 1,694 5 ×1000
2,727 − 1,620
kcs = = 2951,0kN/cm26 × (1,61 + 1)
1,694 α = 1,6205 ×1000
α = 1,694 5 ×1000 k cs = = 3086,0kN/cm
kcs = = 2951,0kN/cm 1,620
1,694 5 ×1000
5 ×1000 kcs = = 3086,0kN/cm
kcs = = 2951,0kN/cm 1,620
1,694
Capacidade de deformação:
Fs ( B )
s ( B ) = 2s ( A )
Fs ( A )
352
0,7Q Rk
s ( A) =
kr
Fs ( B )
s ( B ) = 2s ( A )
Fs((BA))
F
s (( BB )) = 2s (( AA )) Fs(( BA))
Escorregamento
s = 2s Fss( A ) entre a extremidade da laje e a extremidade da viga.
0,7QFRks
s ( A) =
kr ( B )
((BA)) ( A ) FRk
0,7Q
s ( ARk) ===2s
sQ s
1,25QRk(RdA ) = 1,25 × 70,96 = 88,70kN
0,7Q
s ( A ) = kr Fs
s = 0,062cm k
QRk = 1,25rQRd = 1,25 × 70,96 = 88,70kN
Q( ARk) = 1,25QRd = 1,25 × 70,96 = 88,70kN
s = 0,7Q 0,062cm
ssF((AA())B=)==0,062cm Rk
Força s f kysr sl =na
máxima A 368,0kN
armadura
QFRk(B )==1,25 QRd= =368,0kN
f ys A 1,25 × 70,96 = 88,70kN
s (B ) sl
F = fVigaA =
ys sl V1:
s ( As ) = 0,062cm 368,0kN Viga V2:
Fs ( A) = kViga
Capacidade ( Adeformação
)
cs s V1:
dos conectores
= 2951× 0,062 = 183,0kN Fs ( A) = kViga ( A)
cs s V2: = 3086 × 0,062 = 191,3kN
(B ) Viga
= 2,49mm
Fss( B( A) )= V1:
f ys A(slA)= 368,0kN (B ) Viga V2:
Fs ( A) = kcs s ( A) = 2951× 0,062 = 183,0kN Fs s (( AA))==2,38mm
kcs s (( AA)) = 3086 × 0,062 = 191,3kN
F(sB ) = kcs s = 2951× 0,062 = 183,0kN F(sB ) = kcs s = 3086 × 0,062 = 191,3kN
s B = 2,49mm s B = 2,38mm
sF(i ,Rd
) Viga fV1:A ≥ F
==2,49mm
1,25 yd fi s ,Rd
s ( ) = 2,38mm
Viga V2:
FFs ( A) == k1,25 ( A)
cs s f = A ≥ F× 0,062 = 183,0kN
2951 Fs ( A) = kcs s ( A) = 3086 × 0,062 = 191,3kN
i ,Rd yd fi s ,Rd
sF ==2,49mm
)
Componente A fi ≥ Fmetálica
1,25 f ydligação
( Bi ,Rd s ,Rd s ( B ) = 2,38mm
Força resistente:
Fi ,Rd = 1,25 f yd A fi ≥ Fs ,Rd
Viga V1:
353
5π
Afifi = ⎛⎜ − 6⎞⎟ t 22 + bfifi t = 10,24cm22
⎝ 2 ⎠
35
A Rd= − 6 ⎟ t= 177,4mm
+ b t = 13,20cm
pi ,fi= p⎜⎝ =2+102
102 75,4 (perímetro da solda)
s , Rd
+⎠ 75,4 =fi 177,4mm
1,1 (perímetro da solda)
F Rd F =525
Fpw=,min102 = +i ,75,4 =
35 i ,Rd 177,4mm525 (perímetro da solda)
= ≅=29,59kN/cm
F
= ,minp= × × ≅ 29,59kN/cm
≥ Fs ,Rd
Fpi ,= Rd 102 +
w1,25
Fi ,75,4
17,74
Rd 1,1 525
13,2
17,74525,0kN
p= 177,4mm (perímetro da =solda)
320,0kN → Ok!
Fw ,min = = ≅ 29,59kN/cm
Viga V2:Fip,Rd 17,74 525
Fw ,min = = ≅ 29,59kN/cm
⎛ 5π p 5π⎞ 17,74
p fi==102 + 75,4
⎛ = 177,4mm ⎞ (perímetro da
2 solda)
A⎜⎝ fi 2= ⎜− 6 ⎟⎠ t− 6+⎟btfi2t +=b10,24cm
2 2
A
fi t = 10,24cm
⎛ 5πF ⎝ 2⎞ 2525 ⎠
FAwfi,min= ⎜= i ,Rd − 6=⎟ t +35
35 b fi t≅=29,59kN/cm
10,24cm 2
Fi ,Rd = 5 π
⎛⎝ p 1,25
2
1,25 × ×
⎞⎠ 17,74 10,24 = 407,1kN 2 ≥ Fs ,Rd = 320,0kN → Ok!
A fi =F⎜i ,Rd = ⎟ t ×+1,1
− 61,1 2
b fi×t 10,24
= 10,24cm = 407,1kN ≥ Fs ,Rd = 320,0kN → Ok!
⎝ 2 35⎠
Fi ,Rd = 1,25 × × 10,24 = 407,1kN ≥ Fs ,Rd = 320,0kN → Ok!
Resistência 1,1
35 mínima da solda na mesa inferior do perfil tubular:
Fpi ,= Rd 47,2 5π+ 82,9
=⎛ 1,25 × ⎞ 2× =+10,24
130,1mm = 407,1kN 2 ≥ Fsda
(perímetro = 320,0kN → Ok!
,Rd solda)
A fi = p⎜ = 47,2 − 61,1
⎟+t 82,9 = 10,24cm
b fi=t 130,1mm (perímetro da solda)
⎝ 2F ⎠
407,1
Fpw=,min47,2
F=w1,25
i+ F
,Rd82,9
=
35 i ,Rd= 130,1mm
407,1 (perímetro da solda)
= ≅ 31,29kN/cm
Fpi ,= = ,minp= × ×
13,01
10,24 ≅ 31,29kN/cm
= 407,1kN ≥ Fsda = 320,0kN → Ok!
Rd 47,2 Fi+,Rd82,9
1,1 p = 130,1mm
407,1 13,01 (perímetro ,Rd solda)
Fw ,min = = ≅ 31,29kN/cm
Fip,Rd 13,01 407,1
F = = ≅ 31,29kN/cm
kiw ,=min∞k = ∞ p 13,01
p = 47,2
Rigidez + 82,9 = 130,1mm (perímetro da solda)
i inicial:
ki = ∞ Fi ,Rd 407,1
F = = ≅ 31,29kN/cm
kΔiwui,=min=∞Δ0 =p0 13,01
ui
Δui = 0
Capacidade de deformação:
( d − 0,5 y t) + y 2
2
Δ =
ki ui= ∞ 0 t +0,5
Si = S = ( d − )
i ⎛ 1 1 ⎞
( d − 0,5+⎛t 1+ ⎟y ) 1 ⎞
2
Si = ⎜⎝ ks ⎜ kcs + 2 ⎟
Δui =( d0⎛−mista
Ligação +s ⎠⎞y )kcs ⎠
10,5⎝t k1completa
Si = ⎜ + ⎟
⎯ ⎝⎛Viga
Rigidez k1 V1: k1cs ⎠⎞ ⎯ Viga V2: V2:
⎜inicial:
⎯s +Viga ⎟ V1: ⎯ Viga
k k
⎯( d ⎝Viga
(30 −−0,5
s
0,5V1: ⎠y )2
t ×+cs 0,8 11)+ 11)2
+0,8
2
⎯( 30Viga
−(0,5V2:
×0,5
0,88 + 11)+ 11)2
2
SSi == ( 30 − 0,5 × S2 =S = 30 − × 0,88
1 = 1 1 V1:
⎯S1⎛ ⎛Viga 1 ⎞ 1 ⎞2 ⎯ 2 ⎛Viga1V2:
( 30
⎜ ⎜ − 0,5⎛+ × + ⎟ ++11⎟)1 ⎞
10,8 ( 30⎜ − 0,5 1+ 1+ 11⎞⎟)12 ⎞
⎛ × 0,88
ks ⎜ kcs ⎠ 2951
S1 = ⎝ ⎝8707,6 ⎠ 2 ⎟⎠ S2 = ⎝ 8707,6 ⎜ + ⎠2 ⎟
3086
( 30
⎛ − 0,5 1⎝ 8707,6
× 0,8 +
+
⎞)
1 112951 ( 30⎛ − 0,5
1⎝ 8707,6
× 0,881+ 11
+
⎞) ⎠
3086
S1 = 3633066,0kNcm/rad
S⎜ = 3633066,0kNcm/rad ⎟ S2 = 3748382,0kNcm/rad
S ⎜ = 3748382,0kNcm/rad ⎟
⎯1⎛⎝ Viga 1 V1: 2951
8707,6 1 ⎞⎠ ⎯ 2 ⎛⎝Viga 1V2: 3086
8707,6 1 ⎞⎠
⎜ + ⎟ ⎜ + ⎟
S1 = 3633066,0kNcm/rad
⎝ 8707,6 2951 ⎠ 2 S2 = 3748382,0kNcm/rad
⎝ 8707,6 3086 ⎠ 2
( 30 − 0,5
S1 = 3633066,0kNcm/rad
× 0,8 + 11 ) S2
( 30 − 0,5 × 0,88
= 3748382,0kNcm/rad
+ 11 )
⎛ 1 1 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞
⎜ + ⎟ ⎜ + ⎟
⎝ 8707,6 2951 ⎠ ⎝ 8707,6 3086 ⎠
S1 = 3633066,0kNcm/rad S2 = 3748382,0kNcm/rad
354
Momento fletor resistente de cálculo:
MRd ,LM = Fs ,Rd ( d − 0,5t + y ) = f sd Asl (d − 0,5t + y )
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
MRd ,LM = F50 s ,Rd ( d − 0,5t + y ) = f sd Asl ( d − 0,5t + y ) 50
M Rd ,LM = × 7,36 × ( 30 − 0,5 × 0,8 + 11) M Rd ,LM = × 7,36 × ( 30 − 0,5.0,88 + 11)
1,15 1,15
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
M Rd ,LM = 12992,0kNcm
MRd ,LM = Fs ,Rd ( d − 0,5t + y ) = f sd Asl (d − 0,5tM + Rdy ),LM = 12979,2kNcm
50 50
M Rd ,LM = × 7,36 × ( 30 − 0,5 × 0,8 + 11) M Rd ,LM = × 7,36 × ( 30 − 0,5.0,88 + 11)
⎯ Viga 1,15 V1: ⎯ Viga 1,15
V2:
Obs.: observe que o momento resistente de cálculo
M Rd ,LM = 12992,0kNcm
da ligação mista é aproximadamente igual a 30% do
M Rd ,LM = 12979,2kNcm
momento fletor
50 positivo de uma viga biapoiada. 50
M Rd ,LM = × 7,36 × ( 30 − 0,5 × 0,8 + 11) M Rd ,LM = × 7,36 × ( 30 − 0,5.0,88 + 11)
( B)
Δ us1,15
+s 1,15
θMu = = 12992,0kNcm M Rd ,LM = 12979,2kNcm
( d − 0,5t + y )
Rd , LM
Capacidade de rotação disponível:
⎯ Viga Δ us +V1: s (B ) ⎯ Viga V2:
θu =
( d − 0,56,0 y)
t ++ 2,49 6,0 + 2,38
θu = = 21,0mrad θ = ≅ 21,0mrad
( 300
Δ −+ 0,5
s (B×) 8,0 + 110 ) u
( 300 − 0,5 × 8,8 + 110 )
θu =⎯ Viga us V1: ⎯ Viga V2:
( d − 0,5 t + y )
6,0 + 2,49 6,0 + 2,38
θu = = 21,0mrad θu = ≅ 21,0mrad
⎯(300 Viga− 0,5V1:× 8,0 + 110 ) ⎯(300 V2:× 8,8 + 110 )
− 0,5
Viga
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
6,0 =+ o23,1mrad
2,49 6,0 =+ 23,1mrad
2,38
θθObs.:
u = 1,1
u =
× 21,0
conforme item R.4 da θθuu =
ABNT NBR 8800:2008,
= 21,0mrad = 1,1× 21,0 pode-se aumentar≅ a21,0mrad
capacidade de rotação em
θ10% ( 300 − 0,5
nec = 23,0 mrad → Ok!
× 8,0 + 110
para construção não escorada. ) ( 300 − 0,5 ×
θnec = 23,0 mrad → Ok! 8,8 + 110 )
⎯ Viga V1: ⎯ Viga V2:
Sendo assim;
θu = 1,1× 21,0 = 23,1mrad θu = 1,1× 21,0 = 23,1mrad
θnec ⎯
= 23,0 V1: → Ok!
Vigamrad θnec ⎯
= 23,0 V2: → Ok!
Vigamrad
θu = 1,1× 21,0 = 23,1mrad θu = 1,1× 21,0 = 23,1mrad
θnec = 23,0 mrad → Ok! θnec = 23,0 mrad → Ok!
1
t p ≤ 1 db → t p = 9,5mm 355
t p ≤ 2 db → t p = 9,5mm
2
f u = 50 kN/ cm 22
f u = 50 kN/ cm
ASTM A325, db = 19,0mm ; f yb = 635MPa ; f ub = 825MPa
ASTM A325, db = 19,0mm ; f yb = 635MPa ; f ub = 825MPa
VASd == 21020,0kg
0,75 Ab = 0,75 = 210,2kN
× 0,25 × π × db2 = 2,13cm 2
VSdbe = 21020,0kg = 210,2kN
Abe = 0,75 Ab = da
Características 0,75 chapa × 0,25 π × db2 = 2,13cm 2
de× ligação:
VSdASTM =121020,0kg
VSd= 21020,0kg A325, d=b 210,2kN 210,2kN; f = 635MPa ; f = 825MPa
= 19,0mm
ASTM
t p ≤ dA325, b → t p b= 9,5mm
d = 19,0mm ; f ybyb = 635MPa ; f ub ub = 825MPa
12
At pbe ≤= 0,75db → Ab cm =2 9,5mm
t=p 0,75 × 0,25 ×;π × db22 = 2,13cm;22
f = 50 kN/ d = 19,0mm = 635MPa = 825MPa
× 0,25; ×fπ f×= ; f ubf ub
ASTM u =2 A325, =
ASTM A 0,75
be A325, bd = 19,0mm A 0,75
b
yb b = 2,13cm
ybd635MPa = 825MPa
b 2
f u = 50 kN/ cm
A =10,75 Ab = 0,75 × 0,25 × π ×2db2 = 2,13cm 2
t p=be≤0,75
AbeForça dbAb→=t0,75
1resistente p A =dos ×
9,5mm 0,25
be f uparafusos:
× π
2,13 82,5× d b = 2,13cm 2
p ≤ 2 d bFt→
tTração: ,Rd t= p = 9,5mm = = 130,2kN
2 A2γbea 2f u 2,13 1,35
× 82,5
f u = 150 kN/
Tração: Ft ,Rd cm = 2 = = 130,2kN
tfpu 1≤= 50dkN/ → cm t p =γ9,5mm 0, 4 A f
1,35 0, 4 × 2,835 × 82,5
≤ d2b → t p = 9,5mm
t p Cisalhamento: b
Fv ,Rda 2 = b ub
= = 69,3kN
2 0, 4γAab2 f ub 0, 4 × 2,835 1,35 × 82,5
f u = 50 kN/ cm
Cisalhamento: Avbe,Rdf u = 2,13 × 82,5
2
= = 69,3kN
= 50 kN/
f uTração: Ft ,Rd cm=2 F = γ = 1,35
130,2kN
A f 2,13a 2× 82,5
Tração: Ft ,Rd = γbea 2 u = 1,35 = 130,2kN
1,2l f tf u γ a1,2 2 × (140 1,35− 19 ) ×0,0,95 × 50 82,5
Fr ,Rd = A=be f u= 0,2,13 4 Ab ×f ub82,5 4 × 2,835=× 5108kN
Cisalhamento:
Tração: 1,2 F tf A F f 2,13
=beu v ,uRd1,2=×0,(140 × 82,5
4 Ab f−1,35 =
ub19 ) × × 2,835
0,=0,95
4130,2kN 50 × 82,5 = 69,3kN
Tração: Ft ,Rdt ,γRd=laf2adicionais:
Cisalhamento: F == γ a1,35 = = 130,2kN ×1,35 =
Verificações
Fr ,Rd = γ γ
v=a 2
, Rd
γ
1,35 2
1,35 = 5108kN69,3kN
2, γ4ad2b tf u 2, 4 ×1,9
a 2 a 2×1,35
0,95 × 50
Fe ,Rd ≤ de contato
Pressão = e rasgamento
0, 4 Ab f ub entre 0, 4 ×furos:
= 160,×44kN
2,835 82,5
Cisalhamento: 2, 4γdaF2b tfv ,F
0,
2,
4
=4 ×1,9A f
b 1,35
ub× 0,95= 4××50
0, 2,835 × 82,5 = 69,3kN
Cisalhamento: =
v ,Rd =
γ a 2 − 19 ) × 0,95 = 69,3kN
Fe ,Rd ≤ 1,2l f tf u Rdu =1,2 ×γ(140 =×1,35
1,35 160,
50 44kN
Fr ,Rd = 1,2 ⎧ Fγtl,fRd 2 u = 1,2 × (140
atf − 19 ) × 0,95 × 50 = 5108kN
1,35
a 2
Fr ,Rd = ⎪ γ a 2 = 1,35 = 5108kN
⎪ Fγvta,,Rd
⎧ Rd 1,35
Fb ,Rd ≤1,2 ⎨ 4ldf btftf∴
2,
⎪
2
F ,2,
uu b1,2 Rd 4 =×(69,3kN
×1401,9 ×−0,95
140 19 ) ××0,95
50 × 50
Fre ,,Rd 1,2
≤
= 2,
⎪l fF4tfvrd,,uRd tf 1,2
== ×
2, (4 ×1,9 − 19 ) × 0,95
× 0,95 × 50×=50160,=44kN 5108kN
Fr ,Rd = ≤ γγ a 2 =∴ F=b ,Rd = 69,3kN
,Rd ≤ ⎨
FFeb,Rd
Rd Rd
b u
1,35 1,35 = 5108kN
= 160, 44kN
⎪
γ⎪⎩aF2γcr ,,aRd
a 2 1,35
Rd
2
⎧2, F 4 d tf 2, 4 × 1,9 × 0,95 × 50
≤ 4⎧⎪⎪⎩dFFbtc,tfRd = 4 ×1,9 × 0,95 × 50 = 160, 44kN
t ,Rdb u
Fe ,Rd 2, 2,
Fe ,Rd ≤ Fγv ,Rd
,Rd u
= 1,35 = 160, 44kN
Fb ,Rd ≤ ⎪ ⎨γ F
⎪
a2
a 2v ,Rd ∴ Fb ,Rd = 69,3kN 1,35
Fb ,Rd ≤V⎨ ⎪F
⎧ Ftr ,,RdRd ∴ Fb ,Rd = 69,3kN
nb = ⎧ F⎪⎪Sd Fr ,=Rd 4 (adotar
t ,Rd
F
número par de parafusos para se obter simetria na ligação).
⎪FVFb⎩⎪
⎪ Fvc ,,Rd
F Rd
Fnbb,Rd= ⎪≤ ⎨ ,Sd
Rd
∴(adotar
F = número 69,3kN
≤ ⎨F ⎩ Fr ,=∴ = 69,3kN par de parafusos para se obter simetria na ligação).
v ,Rdc ,Rd 4
Fb ,Rd Fb ,Rdb ,Rd
⎪,Rd
⎪ Fb⎪,rRd
Rd
= 21020,0kg
VSdVSd= 21020,0kg = 210,2kN
= 210,2kN
Exemplo de chapa de extremidade – Viga V1
V2
Largura efetiva:
bef = 112,50cm
⎝ 2⎠
I neg
Wneg = = 724,0cm 3
y LNE
fy A fs f y
(
Se Aa − A fs ) 1,1 ≥ 1,1
+ Tds → LNP corta a alma do perfil de aço
35 35 50
( 69, 44 − 12,0 ) × ≥ 12,0 × + 7,36 × → 1827,64kN ≥ 701,82kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
bef = 112,50cm
Por equilíbrio (notar que hwc = hw − x1 )
Seção mista na região de momento negativo – Viga V1
fy fy fy fy
Tds + A fs + x1t w ⎛=d A⎞ fi + hwc t w 3
M s = Asl γ( ay1 + d ) + γAaI1 =γ1343,40cmγ a1
⎝ 2 ⎠ a1
⎛ fy fy fy ⎞ ⎛ fy ⎞
xA1Tot= =⎜ AAfisl + A+ I =
2
Aw76,80cm−Tds − A fs ⎟ ⎜ 2t w ⎟
⎝ Mγ a1 γ a1 γ a1 ⎠ ⎝ γ a1 ⎠
xy1LNE = s = 17,50cm
= 11,06cm (posição medida a partir da face inferior da mesa superior do perfil I)
ATot
hwc = hw − x1 = 28,4 −11,06 2 = 17,34cm
⎛ d⎞
+ Asl ( y + d − y LNE ) = 12669,85cm 4
2
I neg = I I + AI y LNE −
⎝ 2⎠
I neg
Wneg = ⎛ =t fs724,0cm
⎞
3
⎛x ⎞
y
M st = b fsLNE
t fs ⎜ + x1 ⎟ + t w x1 ⎜ 1 ⎟ = 235,38cm3
⎝2 ⎠ ⎝2⎠
Aat = b fst fs + twfx1 = A29,70cm
f
2
( )
Se Aa − A fs M ≥
y fs y
+ Tds → LNP corta a alma do perfil de aço
358 d 4 = ycg ,t = 1,1
st 1,1
= 7,93cm
Aat
35 35 50
( 69, 44 − 12,0 ) × ≥ 12,0 × + 7,36 × → 1827,64kN ≥ 701,82kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
2d
I neg = I I + AI ⎛ y LNE − ⎞ + Asl ( y + d − y LNE ) = 12669,85cm 4
2
I neg ⎝ 2⎠
Wneg = = 724,0cm 3
yI neg
Wneg = LNE = 724,0cm 3
y LNE
Determinação da resistência de cálculo da seção
Posição da linha f y neutra
A fs f yplástica (LNP):
(
Se Aa − A fs ) ≥
f y A1,1
1,1 fs f y
+ Tds → LNP corta a alma do perfil de aço
(
Se Aa − A fs ) ≥
1,1 1,1
+ Tds → LNP corta a alma do perfil de aço
35 35 50
( 69, 44 − 12,0 ) × ≥ 12,0 × + 7,36 × → 1827,64kN ≥ 701,82kN → LNP corta a alma
35
1,1 35
1,1 50
1,15
( 69, 44 − 12,0 ) × ≥ 12,0 × + 7,36 × → 1827,64kN ≥ 701,82kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
⎛ t fs ⎞ ⎛x ⎞
M st = b fs t fs ⎜ + x1 ⎟ + t w x1 ⎜ 1 ⎟ = 235,38cm3
⎛ t2fs ⎞ ⎛ x2 ⎞
M st = b fs t fs ⎝⎜ + x1 ⎠⎟ + t w x1 ⎝⎜ 1 ⎠⎟ = 235,38cm3
A = b t +⎝ t2x = 29,70cm ⎠ ⎝2 2 ⎠
at fs fs w 1
Aat = b fst fs +Mtw x1 = 29,70cm2
d 4 = ycg ,t = st = 7,93cm
M
A
d 4 = ycg ,t = atst = 7,93cm
Aat
359
x1 = 11,06cm (posição medida a partir da face inferior da mesa superior do perfil I)
hwc = hw − x1 = 28,4 −11,06 = 17,34cm
Alma: 2h 2 ×173, 4
λw = wc = = 43,35
2ht wwc 2 ×173, 8,0 4
λw = 2hwc = 2 ×173, 4 = 43,35
λw = t w = E 8,0 = 43,35 20000
λ p = 2,t w42 = 2, 42 ×
8,0 = 57,85
fE y 35
20000
λ p = 2, 42 E = 2, 42 × 20000 = 57,85
λ = 2, 42 = 2,
∴pλw < λ p →f y elemento compacto 42 × 35 =→57,85 cálculo plástico
fy 35
∴ λw < λ p → elemento compacto → cálculo plástico
∴ λw < λ p → elemento compacto → cálculo plástico
⎛ d ⎞ = 1311,30cm 3
M = A ( y +
Propriedades elásticas da
s sl d ) + A I
⎝ 2seção
⎠ mista na região de momento negativo
⎛ d⎞
M s = Asl ( y + d ) + AI ⎛ ⎞ 2= 1311,30cm 33
d
MATots == AAslsl(+y +AId=) +74,66cm
AI ⎝ 2 ⎠ = 1311,30cm
⎝ 2⎠
M
AyTot ==Asl +s A=I 17,56cm = 74,66cm 22
360 ATot
LNE = A sl + A I = 74,66cm
MA Tot
y LNE = Mss = 17,56cm 2
y LNE = ATot = ⎛17,56cmd ⎞
+ Asl ( y + d − y LNE ) = 11520,26cm 4
2
I neg = I IA+ Tot AI y −
⎝ LNE 2 ⎠2
λλpw==2, t42 =E 20000
= 43,35
=8,0
2, 42 × = 57,85
w fy 35
E 20000
∴λλp w=<2,λ42 p → elemento = 2, 42 ×compacto → = 57,85
cálculo plástico
fy 35
Viga V2:
∴ λw < λ p → elemento compacto → cálculo plástico
d
M s = Asl ( y + d ) + AI ⎛ ⎞ = 1311,30cm 3
⎝ 2⎠
d2
AM Tot s = + AI ⎛ ⎞ = 1311,30cm 3
= AAslsl +( yA+I d= )74,66cm
⎝ 2⎠
Ms
yALNE = = 17,56cm 2
Tot = A sl + AI = 74,66cm
ATot
M 2
y = s =⎛ 17,56cm d
+TotAI y LNE − ⎞ + Asl ( y + d − y LNE ) = 11520,26cm 4
2
I negLNE= I I A
⎝ 2 ⎠
2
I neg+ A ⎛ y − d ⎞3 + A y + d − y
sl ( LNE ) = 11520,26cm
2
I
Wneg =
= I =I 656,05cm
4
neg
I
⎝ LNE
2 ⎠
y LNE
I neg
Wneg = = 656,05cm 3
Determinação y LNE da resistência de cálculo da seção
f y A fs f y
(
Se Aa − A fs
Posição da linha) ≥
1,1 neutra
+Tds → LNP corta a alma
1,1 plástica (LNP):
f y A fs f y
(
Se Aa − A fs 35 ≥ ) +Tds → LNP corta a alma
1,1× 35 + 7,36 × 50 → 1861, 4kN ≥ 600,0kN → LNP corta a alma
( 67,3 − 8,8 ) × 1,1 ≥ 8,8
1,1 1,1 1,15
35 35 50
( 67,3 − 8,8 ) × ≥ 8,8 × + 7,36 × → 1861, 4kN ≥ 600,0kN → LNP corta a alma
1,1 1,1 1,15
⎛ t fi ⎞ h ⎞
M sc = b fit fi ⎛⎜ t fi + hwc ⎞⎟ + t w hwc ⎛⎛ hwc
wc ⎞ = 407,02cm 3
3
⎝ ⎠
M sc = b fit fi ⎝⎜ 2 + hwc ⎠⎟ + t w hwc 2 = 407,02cm
⎝2 ⎠ ⎝ 2 ⎠ 361
Aac = b fit fi + t w hwc = 38,68cm 2
Aac = b fit fi + t w hwc = 38,68cm 2
M
d 5 = ycg ,c = M scsc = 10,52cm
Aatst ==bbfsfsttfsfs +⎜⎝ t2w x+1 =x128,62cm
M ⎟⎠ + t w x1 ⎝ 2 ⎠ = 214,53cm
⎛M t fs ⎞ ⎛ x1 ⎞ = 214,53cm 3
M = b t st + x1 ⎟ + t w x1 2
dA4at == ybcgfs,tt fs=+⎝ t2w x1==7,50cm
⎜ 28,62cm
st fs fs
⎠ ⎝ 2⎠
Aat
M
dA4at == ybcgfs,tdo t fs=+c.g. 1==7,50cm
2
Posição t wstxda 28,62cm
região comprimida:
Aat
⎛Mt ⎞ ⎛ hwc ⎞ = 407,02cm 3
dM4 sc==ycgb,tfit=fi ⎜ fist +=h7,50cm wc ⎟ + t w hwc
⎝A2at ⎠ ⎝ 2 ⎠
t
⎛ fi ⎞ ⎛2 hwc ⎞
Aacsc ==bbfifittfifi+⎜⎝ t2w h+wc h=wc38,68cm ⎟⎠ + t w hwc ⎝ 2 ⎠ = 407,02cm
3
M
⎛Mt fi ⎞ ⎛ hwc ⎞
A5acsc===ybcgbfi,cfittfi=fi+⎜⎝ t2wsch+wc=h=10,52cm
⎟⎠ + t w hwc ⎝2 2 ⎠ = 407,02cm
3
dM wc38,68cm
Aac
M
dA35ac== ybcg+fi,cttfi=s + txw1sch=wc=23,14cm
=10,52cm
38,68cm 2
Aac
− M
d 35 Rd= ycg+,cdst=s +3 +
M = T d scA f d + A f d = 27181,8kNcm
x1 =at=23,14cm
10,52cm
yd 4 ac yd 5
Aac
−
dM3 Rd= =y+Tdst sd+3 +x1 A=at23,14cm
f yd d 4 + Aac f yd d5 = 27181,8kNcm
Verificação da esbeltez dos elementos da seção de aço:
(
λ f = comprimida:
Mesa
)
MRd− =bTf ds−d36t+ Aat (f100
=
yd d 4−+6.8,8
Aac f)yd d5 = 27181,8kNcm
= 5,36
t 8,8
λf =
( b f − 6t )
E =
(100 −200006.8,8)
= 5,36
λ p = 1,12 t = 1,12 8,8 = 26,77
λf =
( b f − 6t )
f y (100 − 6.8,8
E =
35 )
20000 = 5,36
λ pλ=f 1,12
∴ < λ pt → elemento= 1,12 8,8 compacto = 26,77
→ cálculo plástico
fy 35
λwpλ= 2hwc E2.169,8 20000
= 1,12 = 38,59 = 26,77
λ
∴ =f 1,12
< λp → = elemento compacto → cálculo plástico
tw f y 8,8 35
2h 2.169,8 compacto → cálculo plástico
λwλ=f < λwcp →
∴
Alma: = E elemento = 38,59
20000
λ p = 2,tw42 8,8
= 2, 42 = 57,85
2hwc f2.169,8 35
λw = =E y
= 38,59
20000
λ = 2,t 42 8,8
=
∴pλw < λ p → elemento compacto
w 2, 42 = 57,85
→ cálculo plástico
fy 35
E 20000
λ pλ= 2,
∴ < λ42 → elemento = 2, 42 compacto = 57,85
→ cálculo plástico
w p fy 35
∴ λw < λ p → elemento compacto → cálculo plástico
Análise dos deslocamentos em vigas mistas considerando a contribuição de rigidez dos elementos
adjacentes – ECSS:1999
A determinação da deflexão de uma viga não é uma ciência exata. Assim, métodos simplificados podem
ser utilizados para prever essa deflexão com certo grau de precisão.
Dentro deste item será apresentado um método simplificado de cálculo da deflexão de vigas semirígidaso
qual permite que a rigidez das ligações e dos elementos adjacentes ao elemento analisado seja considerada
de modo que os resultados alcançados possam ser considerados conservativos.
362
Modelagem simplificada de vigas com ligação semirígida
⎡ ⎤
⎢ ⎛ δ ⎞ 1 ⎥
δ sr = δ ap ⎢1 − ⎜1 − r ⎟⎟ ⎥
⎢ ⎜⎝ δ ap ⎠1+
2α EI v ⎥
⎢⎣ SLv ⎥⎦
onde:
Lv é o comprimento da viga;
S é a rigidez da mola, no caso de uma viga com ligação semirígida em ambas as extremidades a média da
363
Sistemas utilizados na análise
A rigidez de uma viga biapoiada com um momento e com dois momentos aplicados nas extremida-
des é dada por:
364
Cálculo das rigidezes
Viga V1:
S = K + =
S ,21 1071872 + 3633066 → S2 = 827679,7kNcm / rad
S122 K1vv22 Sn1n,21 1
1071872 1
3633066
= + = + → S2 = 827679,7kNcm / rad
JSv22 = K I Ecv 2/3 =S22624,
n,21 1071872
4cm 44 3633066
J = I /3 = 22624, 4cm
J v1v22 = I EcEcefetiva
Rigidez 1 = 22624,
/3
da
1 viga 4cmV24 (efeitos
900 de longa duração)
1
= +
J v112 ′= =I EcK1/31 =+22624, 1 4cm= 4 900 + 1 → K v 2′ = 792843,3kNcm / rad
K v 2 = v 2 + Sn1,21 == 2.20000900 1
× 22624, 4 ++ 3748382 → K v 2′′ = 792843,3kNcm / rad
K ′ K S 2.20000 × 22624, 4 3748382 → K v 2 = 792843,3kNcm / rad
K11vv22′ =1K1vv22 + 1Sn1n,21 ,21 2.20000900 × 22624, 4 3748382 1
= 1 1 + → K v 2′ = 792843,3kNcm / rad
K1 =′ 1K v + 1n,21= 2.20000
S 1 ×+ 22624,
1 4 → S2 = 650815,9kNcm
3748382 / rad
S12 v 2== K1v 2′ ++ Sn1,21 == 792843,3
2 1 1
+ 3633066 → S2 = 650815,9kNcm / rad
+ 3633066 → S2 = 650815,9kNcm / rad
S ′ S ,21 792843,3
S122 KK1vv22′ Sn1n,21
Viga V2:
′ 1 1
1 1
K v1′ = =
1 1 Lv 2 1
+
1 1+
KRigidez ′ K v1 Sn,12 = 3EJ v1 Sn,12
v1 = da mola
1 1 Lv 2 1
1+ +
S1 = K v1 Sn,12 3EJ v1 Sn,12
1 11 1
K v1′ = 1+ =
S1 = K v11′ +Sn ,21 1 Lv 2
+
1
1 1 1 1
K v1′ = K v+1 1Sn,12 = 3EJ v1 1 Sn,12
K v 3′ K = v1′1 +Sn ,211 = Lv 2 + 1
Rigidez efetiva
11 da 1 viga V3 L (efeitos 1 de curta duração)
S1 = K v1 + Sn,12 3EJv 3v1 +Sn,12
1 11 1
K v 3′ = K v+13 Sn ,31 = 2 EJ v 3 Sn ,31
S1 = K v1′ 1+Sn ,21 1 1 L 1
v3
+
S2 = 1K v 3+ 1Sn ,31 2 EJ v 3 Sn ,31
1 11 1
K v 3′ =K v1′ + Sn ,21 =
11 1 Lv 3 1
S2 = K v 3′ +1Sn,22 1 +
′ K v+1 1
Sn ,31 = 2 EJ4v 3 Sn ,31
K J vv13 ==I Ecda
Rigidez 1 = 3 mola
41098,74cm
1 Lv 3 1
K v 3′ 1 +Sn,22 +
SL2v1== 900cm K v 3 Sn ,31 2 EJ4 v 3 Sn ,31
J v1 = I Ec1 =+41098,74cm 1
J v 3 =KI Ec ′=133775, Sn,22 4cm
4
LSv21 == 900cm 1v3
1
L = 900cm
JJvvv313 = = II EcEc ′==+33775,
41098,74cm
S 4cm 4
4
Dados
Sn,21 = Sde K v 3 entrada:
n,22 = Sn,31 = 3748382,0kNcm / rad
n ,22
LJvv31 ==900cm
Ec = 41098,74cm / rad
4
Snv,12 I
1 = 3633066,0kNcm
SL Jnv,21 3 ===900cm
ISEcn,22= 33775,
= Sn,31 =4cm 4
3748382,0kNcm / rad
v11 1 1 900 1
SLnv,12 =3633066,0kNcm
3 ==900cm
+ = 4 / rad + → K v1′ = 1561952,6kNcm / rad
JKv 3v1′= I EcK v=1 33775, Sn ,12 4cm 3 × 20000 × 41098,74 3633066
Sn1,21 = Sn1,22 = Sn1,31 = 3748382,0kNcm 900 / rad 1
L1v 3 ==900cm 1 +1 = 1 1 + → K v1′ = 1561952,6kNcm / rad
SKnv,121= K v1+ Sn ,12= 3 × 20000
′ = 3633066,0kNcm / rad ×+41098,74 →3633066 S1 = 1102528, 4kNcm / rad
Sn1,21 =KSn′,22 =SnS,21n,31 =1561952,6 3748382,0kNcm 3748382/ rad
11 1v11 + 1 1 = 1 900 1 1 ′
Sn1,12= = 3633066,0kNcm1 + 1 = / rad900+ →+ S1 =1 1102528,
→ K 4kNcm
v1 = 1561952,6kNcm
/ rad / rad
SK1 v1′ K=vK S
′1 v1 +n,21n ,12 =
S 3 × 20000
1561952,6 × 41098,74
3748382 + 3633066 ′
→ K v 3 = 1071872,1kNcm / rad
K1v 3′ = K1v 3 + S1n ,31 = 2 × 20000 900× 33775, 4 +3748382 1
→ K v1′ = 1561952,6kNcm / rad
1 ′ 1K1 1S 1 120000 1
K11v= 1 = 1 v+ 1 + n ,12= =
1 1561952,6
3 ×
1
900
×
+ 41098,74 1
3633066
1 +→ S1 = 1102528, ′ = 1071872,1kNcm
→ K v 34kNcm / rad / rad
S ′ K ′
K11v 3= K1v1 v 3+ n1,21n ,31= S S 2 × 20000 ×+ 3748382
33775, 4 3748382
→ S2 = 833521,6kNcm / rad
S2 = K v 3′ + Sn,22 = 1071872,1 1 1
1 1 1 + 3748382 → S1 1= 1102528, 4kNcm / rad
900
S11 = =K1v1′ + +Sn1,21 = =1561952,6 1 1
+ 3748382 → K v 3′ = 1071872,1kNcm
( S + S ) ( 1102528,
SSK2 v=3′ K vK3′v 3 Sn=S,22n ,31 1071872,1 4 + 833521,6
2 × 20000 × 33775, 3748382 )4 +→3748382
S2 = 833521,6kNcm / rad / rad
1
1 2
= 968025,0kNcm / rad
= 21 + 1 = 2 900 +
1
→ ′
1 ′( S1 1+KS2 ) 1S(1102528, 120000 1 )4 3748382 K v 3 = 1071872,1kNcm / rad
2 × 4 4 + 833521,6
× 33775,
SK J =v 3== I v + = n ,31=
3= 27916,0cm + =→ S2 = 833521,6kNcm
968025,0kNcm / rad / rad
S2v1 KEcv23/3′ Sn,22 1071872,1 2 3748382
11 11 11 1 900 1 1
J v1 = = S=I Ec+/3S=++27916,0cm
( ) ( ==
1102528,
4
4 + +
833521,6 +) → K v1′ = 1230654,3kNc
→ S2 = 833521,6kNcm / rad m/ rad
SSK2=v1′ K1 K v3
′
v 1
2 SS
=n ,22
n ,12
1071872,1
3 × 20000 × 3748382
27916 3633066
= 968025,0kNcm / rad
1 21 1 2900 1
1 ( S11+ S2+) 1 (1102528,
= = 14 4 + 833521,6 1 +) → K v1′ = 1230654,3kNc m/ rad
SJ vv1=1=
K S=n,12= 3 × 20000 ×+27916 3633066
′= I EcK/3v1+= 27916,0cm =→ S1 = 926477,0kNcm
968025,0kNcm / rad / rad
S1 K v21′ Sn,21 1230654,3 2 3748382
1J 1 = I1 1 = 27916,0cm 11 14 900 1 1
J v1===I Ec /3+=+22624,4cm == 4 + → K v1′ = 1230654,3kNc
+ → S1 = 926477,0kNcm / rad m/ rad
SK1vv31′ K vEc/3 K′ v1 SnS,21n,12 1230654,3 3 × 20000 × 27916 3748382 3633066
1 11 1 900 1
1 = 1
1 =′ =I1K = +22624,4cm + 1S 1 = 900
120000 × 27916 +
1 3633066 1 → K v1′ =′1230654,3kNc m/ rad
JK v3= Ec/3v+ n ,12=
= 3 ×
4
+
+× 22624, 4 →3748382 → K v 3 = 792843,3kNc
S1 = 926477,0kNcm / rad m/ rad
K v1 ′ K v
1 S
S11v 3 K v1′1 Sn,211 1230654,39003748382
3 n ,31 2 × 20000
1 =1 + 1 = 1 1 + 1
1= 1 + 1 = + → → K v 3′ = 792843,3kNc m/ rad
1 = 926477,0kNcm / rad
14 1 S
366 KJSv1v33′== KI Ec/3K′v 3=+ S22624,4cm 2 × 20000+× 22624,
Sn,31=1230654,3 3748382 4 → 3748382
S 2 = 654422, 4kNcm / rad
S2 Kvv13′ Snn,21 ,22 792843,3 3748382
1J 1 ==I1 1 =+22624,4cm 1 1 = 14 900 1 1
+ S2 = 654422,→ K4kNcm ′
v 3= S Ec/3
( + S+ ) ( 926477 = + +
654422, 4 ) → v 3 = 792843,3kNc
/ rad m/ rad
SSK2 v=3′ K1vK3′v 32 Sn=S,22n,31 792843,3 2 × 20000 ×3748382 22624,=4881101,5kNcm
3748382 / rad
1 21 1 2 900 1 ′
= + = + → K v 3 = 1071872,1kNcm / rad
K1v 3=′ 1K v 3+ S1n ,31= 2 × 20000 1 ×
+
1 4 3748382
33775, → S2 = 833521,6kNcm / rad
S2 K v 3′ Sn,22 1071872,1 3748382
1 1 1 1 1
= + = + → S2 = 833521,6kNcm / rad
S2 ( SK1 v+3′S2 )Sn,22(1102528, 4 + 833521,6
1071872,1 )
3748382
S= = = 968025,0kNcm / rad
Rigidez 2efetiva da viga V1 (efeitos 2 de longa duração)
( S + S ) (1102528,4 4 + 833521,6 )
SJ v=1 = I1Ec /3 2= 27916,0cm
= = 968025,0kNcm / rad
2 2
J v11 = =I Ec /31 =+27916,0cm
1
=
4 900
+
1
→ K v1′ = 1230654,3kNc m/ rad
K1v1′ K1v1 S1n,12 3 × 20000 900
× 27916 3633066
1
= + = + → K v1′ = 1230654,3kNc m/ rad
K1 v1=′ 1K v1+ S1n,12= 3 × 20000 1 1 3633066
×+ 27916 → S1 = 926477,0kNcm / rad
S1 K v1′ Sn,21 1230654,3 3748382
1 1 1 1 1
= + = + → S1 = 926477,0kNcm / rad
SJ1v 3 =KI vEc/3 =S22624,4cm 4
′ 1230654,3 3748382
Rigidez1efetiva da viga V3 (efeitos de longa duração)
n ,21
Viga V1:
5 × 0,0885 × 9004
δ1, AC = = 4,72cm = 47,20mm (viga de aço isolada biapoiada → I a )
384 × 20000 × 8010
δ1,DC (viga mista semicontínua → I Ec )
0,06.9004
δr = = 0,249cm = 2, 49mm
δ 2 = 2,38mm
δ3′ = (1 −ψ 2 ) SC1 = 0,4SC1 (viga mista semicontínua → I Ec )
0,06 × 9004
δr = = 0,249cm = 2, 49mm
192 × 20000 × 41098,74
5 × 0,06 × 9004
δ ap = = 0,624cm = 6,24mm
384 × 20000 × 41098,74
⎡ ⎤
⎢ ⎛ 0,249 ⎞ 1 ⎥
δ sr = 0,624 × ⎢1 − ⎜1 − ⎟ × ⎥ = 0,573cm = 5,37mm
⎢ ⎝ 0,624 ⎠ 1 + 2 ×1,5 × 20000 × 41098,74 ⎥
368
⎣⎢ 827679,7 × 900 ⎦⎥
∴δ3′ = 5,37mm
0,06 × 900
δr = = 0,249cm = 2, 49mm
192 × 20000 × 41098,74
5 × 0,06 × 9004
δ ap = = 0,624cm = 6,24mm
384 × 20000 × 41098,74
⎡ ⎤
⎢ ⎛ 0,249 ⎞ 1 ⎥
δ sr = 0,624 × ⎢1 − ⎜1 − ⎟ × 2 ×1,5 × 20000 × 41098,74 ⎥ = 0,573cm = 5,37mm
⎢ ⎝ 0,624 ⎠ 1 + ⎥
⎢⎣ 827679,7 × 900 ⎥⎦
∴δ3′ = 5,37mm
δ 3′′ = 11,63mm
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 5,37 + 11,63 = 17,0mm
δ A = δ2 + δ3 = 2,38 + 17,0 = 19,38mm
δ lim = L 350 = 9000 350 = 25,71mm → δ A δ = 0,75
lim
Viga V2:
5 × 0,0885 × 9004
δ1, AC = = 5,527cm = 55,27mm (viga de aço isolada biapoiada → I a )
384 × 20000 × 6840
Deslocamentos
δ 2 = 2,13mm para combinações raras de serviço
δ3′ = (1 −ψ 2 ) SC1 = 0,4SC1 (viga mista semicontínua → I Ec )
0,06 × 9004
δr = = 0,152cm = 1,52mm
384 × 20000 × 33775, 4
5 0,06.9004
δ ap = = 0,759cm = 7,59mm
384 20000.33775, 4
⎡ ⎤
⎢ ⎛ 0,152 ⎞ 1 ⎥
δ sr = 0,759 × ⎢1 − ⎜1 − ⎟ × 2 ×1,0 × 20000 × 33775, 4 ⎥ = 0,521cm = 5,21mm
⎢ ⎝ 0,759 ⎠ 1 + ⎥
⎣ 968025 × 900 ⎦
∴δ3′ = 5,21mm
δ 3′′ = 11,01mm
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 5,21 + 11,01 = 16,22mm
370
δ A = δ2 + δ3 = 2,13 + 16,22 = 18,35mm
δ =L = 9000 = 25,71mm → A
δ
lim 350 350 δ lim = 0,69
⎣ 968025 × 900 ⎦
∴δ3′ = 5,21mm
δ 3′′ = 11,01mm
δ 3 = δ 3′ + δ 3′′ = 5,21 + 11,01 = 16,22mm
δ A = δ2 + δ3 = 2,13 + 16,22 = 18,35mm
δ =L = 9000 = 25,71mm → A
δ
lim 350 350 δ lim = 0,69
LL d == 17,5
17,5
d tt
ff yy == 350MPa
350MPa
De acordo com a Tabela R.3 do Anexo R da ABNT NBR 8800:2008, tem-se que:
θθnec = 27,3mrad
nec = 27,3mrad (capacidade
(capacidade de
de rotação
rotação necessária)
necessária)
Considerando que a ligação mista será feita com um pilar que possui 355 mm na direção da viga e 12
barras⎧⎧11de⎛⎛ LL1 + de
aço L2 16
⎞ mm1 ⎛de900 + 900 ⎞ situadas a 12 cm da face superior dessa viga.
diâmetro
1 + L2 ⎞ = 1 ×⎛ 900 + 900 ⎞ = 56,25cm
⎪ ⎜ ⎟
⎪⎪ 88 ⎜⎝ 44 ⎟⎠ 88 ⎜⎝ = × ⎜ ⎟⎟⎠ = 56,25cm
b ′ ≤ ⎝ ⎠ ⎝ 4
4 ⎠ → bb′′ == 56,25cm
56,25cm
b′ ≤ ⎨⎨ →
a 900
⎪⎪a == 900 == 450cm450cm
⎪⎩⎪⎩22 22
π ××1,6
π 1,622
Asl == 12
A 12 ×× = 24,13cm
= 24,13cm22
44
sl
E 20000
α E == E == 20000 == 9,4
α 9,4
EEcc 2128,74
2128,74
E
bb 112,5
112,5
bbeqeq == α == 9,4 == 11,91cm
11,91cm Posicionamento da armadura 371
α EE 9,4
⎛ tt c ⎞ A ⎛⎛ hh ⎞⎞
bbeqtt c ⎛ hh ++ hhF ++ c ⎞ ++ A a
dt
f y = 350MPa
f y = 350MPa
θ nec = 27,3mrad
Propriedades (capacidade
principais de mista
da viga rotação necessária)
– região de momento fletor negativo (laje tracionada)
θ nec = 27,3mrad (capacidade de rotação necessária)
Largura efetiva da laje:
⎧ 1 ⎛ L1 + L2 ⎞ 1 ⎛ 900 + 900 ⎞
⎪⎪18 ⎜ L +4L ⎟ = 18 × ⎜900 +4900 ⎟ = 56,25cm
b′ ≤ ⎨ ⎛⎜⎝ 1 2 ⎞⎟⎠ = × ⎛⎜⎝
⎧ ⎞⎠
⎟ = 56,25cm → b′ = 56,25cm
⎪⎪ 8a 900
b′ ≤ ⎨ = ⎪ ⎝ 4 ⎠ 8
= 450cm ⎝ 4 ⎠ → b′ = 56,25cm
⎪⎩a2 900 2
⎪ = = 450cm
⎪⎩ 2 2
bef = 2b′ = 112,5cm
bef = 2b′ = 112,5cm
π ×armadura:
Área total de 1,62
Asl = 12 × = 24,13cm 2
4
π × 1,6 2
Asl = 12 × = 24,13cm 2
4
PosiçãoE 20000
α E = da=linha neutra elástica (LNE) na seção homogeneizada
= 9,4
E c 2128,74
20000
αE = = = 9,4
E
β = 0,85c 2128,74
vm
b 112,5
bLeq = = 17,5 = = 11,91cm
d t αb E 112,5 9,4
beq = = = 11,91cm
αE 9,4
f y = 350MPa t h
beq t c ⎛ h + hF + c ⎞ + Aa ⎛ ⎞
⎝ 2⎠ ⎝ 2⎠
ytr = b t ⎛ h + h + t c ⎞ + A ⎛ h ⎞
eq c
⎝ beq t c +2 A
F
⎠a a
⎝ 2⎠
θytrnec== 27,3mrad (capacidade
beq t c + Aa de rotação necessária)
⎛ 7,5 ⎞ ⎛ 36 ⎞
11,91× 7,5 × ⎜ 36 + 7,5 + ⎟ + 136,25 × ⎜ ⎟
ytr =⎧11,91 ⎛⎝ 2 ⎞⎠
7,5 ⎛⎝362 ⎞⎠
1 ⎛ L1×+7,5L2 × 1 +⎛7,5
36
⎞ ⎜11,91 900++ 900⎟ +⎞ 136,25 × ⎜ ⎟
= × × 7,5 +2136,25⎠ ⎟ = 56,25cm
ytr =⎪⎪ 8 ⎜⎝ 4 ⎟⎠ ⎝ 8 ⎜⎝ 4 ⎠
⎝ 2 ⎠
b′ ≤ ⎨ 11,91× 7,5 + 136,25 → b′ = 56,25cm
ytr =⎪28,72cm
a 900
= = 450cm
ytr =⎪ ⎩28,72cm
2 2
372
b 112,5
beq = = = 11,91cm
αE 9,4
π × 1,62
Asl = 12E × 20000 = 24,13cm 2
αE = = 4 = 9,4
20000
E c 2128,74
αE = = = 9,4
E c 2128,74
LarguraE equivalente
20000 da laje:
αE = = = 9,4
b c 112,5
E 2128,74
beq = = = 11,91cm
αbE 112,5 9,4
beq = = = 11,91cm
αE 9,4
Posiçãob da⎛ linha
112,5neutra t c ⎞ elásticah (LNE) em relação à face inferior do perfil equivalente:
beq = beq t c= h + hF += 11,91cm + Aa ⎛ ⎞
α ⎝ 9,4 t2 ⎠
ytr = beqEt c ⎛ h + hF + c ⎞ + Aa ⎛ ⎞
⎝ h2 ⎠
⎝ beq t c +2 A⎠ a ⎝ 2⎠
ytr =
b t +t A h
beq t c ⎛ h + heqF c+ c ⎞a + Aa ⎛ ⎞
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2⎠
ytr = 11,91× 7,5 × ⎛ 36 + 7,5 + 7,5 ⎞ + 136,25 × ⎛ 36 ⎞
beq t c⎛⎜⎝+ Aa 7,5 ⎟
2 ⎞⎠
⎜ ⎟
⎛⎝ 36
2 ⎞⎠
ytr = 11,91× 7,5 × ⎜ 36 + 7,5 + ⎟ + 136,25 × ⎜ ⎟
⎝ 11,91× 7,5 +2136,25
⎠ ⎝ 2 ⎠
ytr =
⎛ 7,5++7,5
36 + ×7,5
× 7,5 × ⎜11,91
⎞
136,25 ⎛ 36 ⎞
ytr = 11,91
28,72cm ⎟ + 136,25 × ⎜ ⎟
⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
yytrtr == 28,72cm 11,91× 7,5 + 136,25
y = 28,72cmt 7,5
y0tr = h + hF + c − ytr = 36 + 7,5 + − 28,72
Distância entre t2c os centros geométricos
2 da laje de concreto e da seção mista homogeneizada na região de
7,5
y0 = h + hnegativo
momento F + − ytr = 36 + 7,5 + − 28,72
2 2
y0 = 18,53cmt c 7,5
yy 0 == 18,53cm
h + hF + − ytr = 36 + 7,5 + − 28,72
0 2 2
y0 = 18,53cm
Componente armadura
Força resistente:
Fs ,Rd = f sd Asl = 43,48 × 24,13
FFs ,Rd == 1049,13kN
f sd Asl = 43,48 × 24,13
Fs ,Rd = 1049,13kN
2A E s 2 × 24,13 × 21000
ks = slinicial:
Rigidez =
ha 35,5
2A E 2 × 24,13 × 21000
ks = sl s =
ha
k = 28548kN/cm 35,5
s
kΔs = =28548kN/cm
Lε smu
us
Δ us = Lε smu
ε sy = 2,381×10−3
ε sy = 2,381×10−3
L = 200mm (valor mínimo normativo) 373
ε ==200mm
L
su
(valor
8% = 0,08 mínimo
(CA − 50) normativo)
2Asl E s 2 × 24,13 × 21000
ks = =
ha 35,5
ks = 28548kN/cm
Capacidade de deformação:
Δ us = Lε smu
ε sy = 2,381×10−3
24,13
δs = = 0,02944
7,5 × 112,5 − 24,13
f ctm = 0,221kN/cm 2
Coeficiente kc:
1
kc = + 0,3 ≤ 1,0
t
1+ c
2 y0
1
kc = + 0,3 = 1,13 > 1,0 → kc = 1,0
7,5
1+
2 × 18,53
0,221× 1,0
Δε sr = = 3,575 × 10−4
0,02944 × 21000
⎝ 0,02944 ⎠ ⎝ 2128,74 ⎠
σ srl = 9,687kN/cm 2
9,687 ⎞
ε smu = 2,381×10−3 − 0, 4 × 3,575 ×10 −4 + 0,8 × ⎛⎜1 − ⎟ × (0,08 − 2,381 ×10 )
−3
⎝ 50 ⎠
ε smu = 0,05230
∴ Δ us = 10,46mm
Componente conector
Número de conectores:
Tds 1049,13
ncs ≥ = = 14,1
Q Rd 74,38
∑Q ≥T Rd ds
n = 15 conectores
∑Q T ≥T= 1049,13 = 14,1
cs
n ≥ Rd ds ds
∑ cs
Q ≥T
L =Q0,15L = 74,38
Espaçamento
1 entre×conectores:
0,15
Rd Rd 9000 = 1350mm
ds
Tds 1049,13
De ncs ≥forma =aproximada, = 14,1
podemos assumir que a região de momento negativo corresponde a 15% do
ncs = 15 TRd
Q ds conectores
1049,13
355 74,38
vão nLcsdisp≥da = Lviga: −= − 100 == 14,1
1350 − 178 − 100 ≈ 1070mm
Q Rd1 274,38
∑ nLcs1 =Q0,15 15 ≥T
Rd
L ds= 0,15 × 9000 = 1350mm
conectores
ne cs==1070 15 conectores ≈ 76mm
Como L 1 =15 0,15 o− 1pilarL 355 que recebe
=1049,13
0,15 × 9000 a=viga possui 355 mm de diâmetro e a distância mínima exigida entre a sua face e
1350mm
=T − − =
L L 100 1350 mm, o −comprimento
− 178 100 ≈ 1070mm
∑
onLcsprimeiro ≥ 0,15 =conector =
é9000
de14,1
100 disponível para a distribuição dos conectores é dado por:
ds
1
disp
=Q Q Rd
Rd ≥T
1
L =
ds 2 0,15
74,38 × = 1350mm
∑
FLcsdisp,Rd==L1 −Q355
1070
T 355
Rd ≥−F
2
1049,13
100s ,Rd = =T 1350
ds − 178 − 100 ≈ 1070mm
eLcsdisp
nn == 15
=L − ≈ 76mm
conectores − 100==14,1 1350 − 178 − 100 ≈ 1070mm
cs ≥ −11 =
ds
23688,46
⎦
,Rd = Tds
Rigidez slh E I
s inicial:
r 1
36
s
+ ⎥1 =⎢ 30 (1,091+ 1 ) ⎥ = 2,836
dFs =⎣y=+1115,7kN =a12a + >2 ⎦F=1/230cm ⎣ 20000 × 23688,46 ⎦
cs ,Rd⎡ (ξ +21) nkr L1d 2
2 1/2
s ⎤ s ,Rd ⎡ (1,091+ 1) × 15 × 1000 × 135 × 30 ⎤
= 1049,13kN
ν = ⎢nkr do15centro
Distância × 1000 =⎢
2 geométrico
⎥⎤1/2 do perfil de aço ao centro geométrico 1/2 = 2,836
da armadura
kcs =⎡⎣ (ξ + ( =1E)−nk
ν a1 I )ar(Lh1d−s 0,5t ⎦ + ⎡⎣y()1,091+20000
= 10352kN/cm 1) ×(15 ××23688,46
1000
2,836 − 1)×( 36 30×2 ⎥⎤⎦1,25 + 12 )
135−×0,5
να == ⎢ν α I− h I1,449 23688,46 36 ⎥ = ⎢ = 2,836 − ⎥ = 2,836= 1,449
ξd s ==⎣y2+a =E=a12 da 2s+(ξ +⎦1=) 30cm =⎣1,091 20000 × 23688,46 30 (1,091+ 1)⎦
d s A(sl2ν −30 1( B))( h×−224,13 0,5t + y ) ( 2,836 − 1)( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
α ( B= ) ν − ( A ) Fs = 2,836 − = 1,449
s =nk 2s (ν − 15 1( A)d×)(s1000
h ( −
ξ +0,5t
1 ) + y ) ( 2,836 − 1)
30( (
36 − 0,5
1,091+ ×
1 ) 1,25 + 12 )
α I −a ==Fs L d 2 ⎤1/2 23688,46
ξkcs===⎡ν(α = 10352kN/cm = 2,8361)−× 15 × 100030 = 1,449
r
2ξ + 1) nk
1/2
r 2s 1(ξs + 1)
1,449
d (
=⎡1,091 1,091+ × 135
( × 3012 )⎤
1,091+
ν = ⎢d s Asl 30 × 24,13 =⎢ ⎥ = 2,836
⎣ nk 0,7Q E15 I a× 1000⎥⎦ ⎣ 20000 × 23688,46 ⎦
ks cs ==
( A ) r
= Rk( B )
a = 10352kN/cm
( B ) nk α r ( kA ) F15 ×
1,449 1000
ks cs ==⎡ (2s ξ +=r1) nk
1/2 1/2
( Ar) L1d s ⎤ = 10352kN/cm ⎡ (1,091+ 1) × 15 × 1000 × 135 × 302 ⎤
s 2
ν = ⎢ α (ν F−s11,449 )( h − 0,5t ⎥ =+ ⎢y ) = 2,836 ( 2,836 − 1)( 36 − 0,5 × ⎥1,25=+2,83612 )
α = ⎣ν − EFa (IBa) ⎦ ⎣ − × 23688,46
20000 ⎦ = 1,449 375
( A ) s d=(1,25 ) 30 (1,091+ 1)
Q s ( BRk) == 2s 1,25Q RdB ) s ξ + 1× 74,38 = 92,98kN
0,7QF ( A
s ( BA) = 2s ((Aν) −Rks1( A)) h − 0,5t + y
α nk −r k=r×F15
0,7 s × 1000
92,98 ( ) = 2,836 − ( 2,836 − 1)(36 − 0,5 × 1,25 + 12) = 1,449
ks (csA=)==ν 0,7Q = 0,0651cm
= 10352kN/cm = 0,651mm
Fcs ,Rd = 1115,7kN > Fs ,Rd = 1049,13kN
h 36
d s = yI+a = 12 +
23688,46 = 30cm
ξ = 2 h2 = 2 36 2 = 1,091
d s =dys +Asl = 30 12 +× 24,13 = 30cm
2 2
I 23688,46
ξ = 2 a = 2 2 1/2 = 1,091
⎡d(sIξA + 1) nk
1/2
30 × 24,13 ⎡ (1,091+ 1) × 15 × 1000 × 135 × 302 ⎤
r L1d s ⎤
23688,46
νξ = ⎢ 2 = 2 a sl
⎥ ==⎢1,091 20000 × 23688,46 ⎥ = 2,836
⎣d s Asl E a30 I a × 24,13
⎦1/2 ⎣ ⎦1/2
⎡ (ξ + 1) nkr L1d s 2 ⎤ ⎡ (1,091+ 1) × 15 × 1000 × 135 × 302 ⎤
ν=⎢ ⎥1/2 =+ ⎢y ) 1/2 = 2,836
⎡
⎣ ( ξ (ν1E)−nk
+ 1) ( h −20,5t
a I ar L1d s ⎤
⎦ ⎡
⎣ ( 1,091+ )
20000
1 × (15 − 1)×( 36
××23688,46
2,836
1000 135−×0,5
30 ×2 ⎥⎤⎦1,25 + 12 )
να == ⎢ν − =
d s (ξ +⎥1) ⎢⎣
= 2,836 −
30 (1,091+ 1)⎥⎦
= 2,836= 1,449
⎣ E I ⎦ 20000 × 23688,46
(ν − 1)( h − 0,5t + y )
a a
( 2,836 − 1)( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
α = νnk − 15 × 1000 = 2,836 − = 1,449
kcs = r (ν = − 1)d(sh(ξ−+0,5t 1=) 10352kN/cm
+ y) ( 2,836 − 130 (1,091+
)( 36 − 0,5 ×1)1,25 + 12 )
α = ν α− 1,449 = 2,836 − = 1,449
d s (ξ + 1) 30 (1,091+ 1)
nk 15 × 1000
kcs = r = F ( B ) = 10352kN/cm
( B ) α ( A ) s 1,449
sCapacidade =nk 2sr 15 × 1000
kcs = = Fde ( A )deformação:
= 10352kN/cm
α s 1,449
(B )
( A ) Fs
s ( B ) = 2s 0,7QFRk(( BA))
( A)
s = Fs
s ( B ) = 2s ( kA r) s( A )
Fs
Escorregamento
( A) 0,7Q Rk entre a extremidade da laje e a extremidade da viga
Qs == 1,25Q = 1,25 × 74,38 = 92,98kN
Rk
0,7Qkr RkRd
s ( A) =
k
( A ) = 1,25Q 0,7 r× 92,98
Qs = Rk Rd = 1,25 × 74,38 ==92,98kN
= 0,0651cm 0,651mm
1000
Q Rk = 1,25Q Rd = 1,25 × 74,38 = 92,98kN
0,7 × 92,98
s ( A( A) )== k s ( A ) = 10352
F = 0,0651cm
× 0,0651 == 673,91kN
0,651mm
cs 1000
s
( A) 0,7 × 92,98
s = = 0,0651cm = 0,651mm
( A) 1000
( A)
Fs = kcs s = 10352 × 0,0651 = 673,91kN
Fs ( A ) = kcs s ( A ) = 10352 × 0,0651 = 673,91kN
⎛⎝ t2 ⎞⎠ ⎛⎝ 2 ⎞⎠
1,25
FA ==(b1,25
− 2Rf ) tA+ π≥ ⎜FR − ⎟ t = ( 21 − 2 × 3 ×1,25 ) ×1,25 + π × ⎜ 3 ×1,25 − ⎟ ×1,25 = 29,15cm
2
Fii,Rd
fi
,Rd = 1,25 f yd A
yd fi fi = ⎝1,25
s ,Rd ×
2⎠31,82 × 29,15 = 1159, 44kN ⎝ 2 ⎠
Fi ,Rd = 1,25 f yd A fi = 1,25 × 31,82 × 29,15 = 1159, 44kN
⎛ t⎞ ⎛ 1,25 ⎞
A fi = (b − 2R ) t + π ⎜ R − ⎟ t = ( 21 − 2 × 3 ×1,25 ) ×1,25 + π × ⎜ 3 ×1,25 − ⎟ ×1,25 = 29,15cm
2
ki = ∞ ⎝ 2 ⎠ ⎝ 2 ⎠
F =∞
kii ,Rd = 1,25 f A
yd fi = 1,25 × 31,82 × 29,15 = 1159, 44kN
376
Δ ui = 0
Δ ui = 0
kLi ==∞ 900 = 17,65
F ((BB)) 1206,5
s ((BB)) = 2s ((AA)) ss((BAA)) = 2 × 0,0651× = 0,233cm = 2,33mm
( B()B ) ( A ) Fss 1206,5
673,91
sFs ==2sAsl f ys (=A ) 24,13 = 2 × ×0,0651× 50 = 1206,5kN = 0,233cm = 2,33mm
Fs 673,91
Fii,Rd = 1,25 f ydyd A fifi ≥ Fss,Rd
(,Rd
B) (B ) ,Rd
F
Área
Fs is ,Rd ==2s =da A
1,25 mesa f F
sl ysf A = ≥ = 24,13
inferior × e da =região
50 1206,5
1206,5kNda curva de concordância
yd fi 2 F
( ) ( )
B A s
( A) ×s 0,0651×
,Rd = 0,233cm = 2,33mm
(B )
Fs = Asl f ysFs= 24,13⎛ × 50t =⎞1206,5kN 673,91 1,25 ⎞
A fifi = (b − 2FR()Bt) + π ⎜ R − ⎟ t =1206,5 ( 21 − 2 × 3 ×1,25) ×1,25 + π × ⎛⎜ 3 ×1,25 − ⎟ ×1,25 = 29,15cm 22
⎛ ×0,0651× 2t ⎞ ⎛ 1,25
2 ⎞⎠
+= π2 ⎝×R − =⎠⎟1206,5kN + π × ⎝⎜ 3 ×1,25 −
( B( B) )
sFAFsifi,Rd====(2s A(−slA )f2ysRfs((=)BAt))A24,13
b1,25 50 t = ( 21 − 2 =× 30,233cm
×1,25 ) ×=1,252,33mm ×1,25 = 29,15cm 2
F yd fi ≥ ⎜Fs ,Rd 673,91 ⎟
F Rd ) = 1,25 fs A = 1,25 ×231,82 ⎠ 1206,5 × 29,15 = 1159, 44kN
= 2s ( A ) syd(ydA ) =fifi 2 ⎝× 0,0651× = 0,233cm = 2,33mm ⎝
2 ⎠
s (iiB,,Rd
Fi ,Rd = 1,25F fsyd( B )A fi = 1,25 × 31,821206,5 × 29,15 = 1159, 44kN
673,91
FA(iB,Rd)( B= = 1,25 ( A ) Ffs A ≥ ⎛ F t⎞ ⎛ 1,25 ⎞
= × ( 21 − 2=× 0,233cm
3 ×1,25 ) ×=1,25
Ffis =) =(bA−sl 2fFRyss ( )A=)t 24,13
sRigidez: 2s 2 0,0651×
+ π ⎜ R×−50 =⎟ t1206,5kN =673,91 2,33mm
+ π × ⎜ 3 ×1,25 − ⎟ ×1,25 = 29,15cm
yd fi s ,Rd 2
SΔ =
= meio 2 = 2 = 17049750kN/rad
ui =
dθLiitnec −36 + ⎞y )− 15( 36
0 + da
Por ( h22⎛900 −10,5t
= 1517,65 interpolação
1 ∴ −dos
θ 1 valores
0,5 =×+1,251+ apresentado
27,3mrad 12 ) na tabela R.3 da ABNT NBR 8800:2008, podemos
S32
determinar = = +
a = 17,65
capacidade = de rotação
nec
necessária: = 17049750kN/rad
dLkiti =−∞ 22
36 ⎜⎛⎝ +k115 k20 1cscs ⎟⎞⎠
− 15 1
28548 1
10351
900 + − 15 28548 + 10351
ss
θ nec=− 22 ⎜⎝ k= 17,65 = ⎟
17,65 θ = 27,3mrad 2
( 0−+0,5t s15 kcs ⎠
+ −y )− (∴
2
θM
d32Δt ui−−= 36
22h22 20 15 36 − nec 0,5 × 1,25 + 12 )
sd Aslsl ( h − 0,5t +θynec1) ==43,48
17,65 15
1× 24,13 ( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
SinecRd =Rd ,LM
,LM ==f sd
= ∴ 27,3mrad = 17049750kN/rad
⎛ 1 1
20 (−h− ⎞
θM 32 −−22 22 = f+17,65sd Aslda
15
2−15 0,5t +28548 y ) = 43,48
+ × 24,13 2 ( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
Rigidez
M
L
necRd ,LM
= ( h ⎜⎝−900
inicial
= k0,5t
= s49705kNcm k +
=
⎟⎠y )ligação:
17,65 ( ∴
36
= −θ 0,5
497,05kNm= × 1,25
27,3mrad+ 12 )
10351
S32 di = 2 = = 17049750kN/rad
cs nec
Rd
Rd −,LM 22
,LM
36 + 1520⎞− 15
M
t
Si =Rd ,LM⎜ + ⎟ =
( h ⎛−=10,5t 49705kNcm 1+ y ) ( 36 = − 1 × 1,251+ 12 )2
0,5
497,05kNm + = 17049750kN/rad
M Rd ,LM⎝ ⎛ =k1s f49705
sd k A1cssl ⎠⎞( h2− 0,5t +28548 y1) = 43,4810351
1× 24,132 ( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
θ nec (−h22
Rd ,LM
−=0,5t +17,65 + y ) −=15 42% ( 36 − 0,5 ×+1,25 + 12 )
SM iM =RdSdSd,LM⎜⎝ k =117308 49705 k ⎟⎠ = ∴28548 θ nec = 27,3mrad
10351 = 17049750kN/rad
32 − 22 ⎛ ==1s 49705kNcm cs ⎞ − 15
120 = 42% 1 1
MMM Rd ,LM = 117308
Rd Sd,LM⎜ f+sd Asl ⎟( h − 0,5t +28548 = y ) = 43,48
497,05kNm +
10351× 24,13 ( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
⎝
M SdSd(+(+)) ==Mf SdSdA− (M k k ⎠
,LM =+ − 49705 = 267603kNcm = 676,03kNm
−y )0,5
117308
12 ) ( 36 − 0,5 × 1,25 + 12 )
s cs
M
Momento
M Rd ,LM ( h − 0,5t
=(+,LM) ===M
fletor
sd sl+ resistente
49705
hy )Rd
−Rd2 ,LM
0,5t ( 36de = 43,48
× 1,25×+24,13
cálculo:
= 497,05kNm
M Si Sd Sd − M Rd
49705kNcm =,LM =42% 117308 − 49705 = 67603kNcm = 676,03kNm
= 17049750kN/rad
Rd ,LM
MRd 49705
,LM = 49705kNcm = 497,05kNm
Rd ,LM
= = 42%
Com 117308
M Sdesse novo valor pode-se obter um sistema mais econômico através da utilização da interação parcial
M Rd ,LM de49705
na região momento positivo, conforme indicado no exercício 4.
= = 42%
MM Sd (+
Sd )
= M117308
Sd − M Rd ,LM = 117308 − 49705 = 67603kNcm = 676,03kNm
Capacidade de rotação disponível:
M Sd (+ ) Δ= M+Sds ( B−) M Rd ,LM1,046
= 117308 − 49705 = 67603kNcm = 676,03kNm
+ 0,233
θ u = us = = 0,027rad = 27mrad
h − 0,5t + y 36 − 0,5 × 1,25 + 12
Δ + s (B ) 1,046 + 0,233
θ u = us = = 0,027rad = 27mrad
θ u = 1,1×
Conforme 27
h − 0,5t =+ 29,7mrad
o item y R.436da− 0,5
ABNT× 1,25
NBR+ 128800:2008, a capacidade de rotação disponível pode ser aumenta-
da em 10% para o caso de construção não-escorada.
θ27,3
u = 1,1× 27 =
= 0,92 →29,7mrad
Ok!
29,7
27,3
= 0,92 → Ok!
29,7
⎧⎪FFt v,Rd,Rd
AFbeb ,Rd= 0,75A
≤⎪⎨ b =∴2,13cm
2
Fb ,Rd = 69,3kN
1 ⎪⎪ vr,Rd F
F ,Rd
Rd ≤d⎨b → t ∴
tFpb ,≤ Fb ,Rd = 69,3kN
p = 9,5mm
12 ⎪⎪⎩FFr c,Rd ,Rd
t p ≤ d b → t p = 9,5mm
2 ⎪⎩ Fc ,Rd
f u = 50kN/cm
Número V sdde parafusos: 2
391
n = = 2 = 5,61
f ub = 50kN/cm
Fbsd,Rd 391
V 69,7
nb = = A =f 5,612,13 × 82,5
Tração: Fb ,Rd Ft ,Rd 69,7= be ub = = 130,2kN
nb = 6 parafusos Aγbe(3
af2ubem 2,13
cada ×lado)
1,35 82,5
Tração: Ft ,Rd = = = 130,2kN
nb = 6 parafusosγ(3 a 2 em cada 1,35
lado)
Perfil:360x210x12,5mm 0,4Ab f ub 0,4 × 2,835 × 82,5
Cisalhamento: Fv ,Rd = = = 69,3kN
Dimensões chapa: 0,4A
Perfil:360x210x12,5mm γ ab2 f ub 0,4 × 2,835
1,35 × 82,5
Cisalhamento:
Chapa:390x410x9,5mm Fv ,Rd = = = 69,3kN
γ a2 1,35
Perfil:360x210x12,5mm
Chapa:390x410x9,5mm 1,2l f tf u 1,2 × (10 − 1,905) × 0,95 × 50
Fb ,Rd = = = 342kN
Chapa:390x410x9,5mm
80mm 1,2l
> γ4d tf 1,2 × (10 − 1,905) × 0,95 × 50
af2b u= 76mm → Ok!1,35
Fb ,Rd = = = 342kN
80mm > 4d γ a 2 = 76mm → Ok! 1,35
b
60mm2,4d > 3dbbtf=u 57mm 2,4 ×→ × 0,95 × 50
1,9Ok!
Fb ,Rd ≤ = = 160,44kN
60mm 2,4d
> 3dγ ab2btf=u 57mm 2,4 ×→1,9 × 0,95 × 50
1,35
Ok!
Fb ,Rd ≤ = = 160,44kN
40mm > γ1,5d a2 b
= 29mm →1,35 Ok!
40mm ⎧>F1,5d t ,Rd b = 29mm → Ok!
100mm⎪ > 3d b = 57mm → Ok!
⎧⎪ Ftv,,Rd
Rd
Fb ,Rd ≤ ⎨⎪> 3d b∴=F57mm
100mm b ,Rd = 69,3kN
→ Ok!
⎪ ⎪ Fvr ,,Rd
Rd
Fb ,Rd ≤ ⎨ ∴ Fb ,Rd = 69,3kN
⎪⎪⎩ Frc ,,RdRd
⎪⎩ Fc ,Rd
V 391
nb = sd = = 5,61
FVb ,Rd 391
69,7
nb = sd
= = 5,61
Fb ,Rd 69,7
Largura efetiva:
bef=112,50cm
21 ⎜ T
f ⎟ 21 ⎛ 1049,17
31,82
−⎝84,61 = 51,64cm ⎠ = 84,61cm 2
Aatac == Aa⎝⎜− ydA ds ac = 136,25
2
A + Aa ⎠⎟ = × + 136,25
⎜ ⎟ ⎜ 2 ⎟
Aat = Aa⎝− A
Área 2
tracionada f ydac = 136,25
do ⎠ 2
perfil de 31,82
− ⎝84,61 = 51,64cm ⎠
aço
= × =
Aat = Aa − Aac = 136,25 − 84,61 = 51,64cm 2
bt 21,0 1,25 26,25cm 2
Aat==21,0
bt Aa −× A 1,25 = 26,25cm 2
ac = 136,25 − 84,61 = 51,64cm
2
Como
Posição
bt = 21,0 Ada at>b
×LNP t, a LNP corta a2 alma do perfil de aço.
1,25 = 26,25cm
Como
bt = 21,0 A at>bt, a LNP corta a2alma do perfil de aço.
× 1,25 =
Como AAac>b b 26,25cm
84,61 21 de aço.
y LNP = at + t − = corta a alma
t , a LNP do−perfil
+ 1,25 = 24,59cm
Como AA2tac>b , a LNP b2 2corta× 1,25
84,61 a alma do 21
2 de aço.
perfil
380
y LNP = at +t − =
t + 1,25 − = 24,59cm
A2tac b2 284,61× 1,25 21
2
dy 3LNP= h= +A + t − = + 12 − 24,59
2tyac − y LNP2b= 36 × 1,25
284,61
+ 1,25 =− 23,41cm
21
2
= 24,59cm2
be E 20000
≤ 1,12 = 1,12 × = 26,8
t fy 35
be b − 2 R 21 − 2 × 3 ×1,25
= = = 10,8 < 26,8 → Ok!
t t 1,25
382
EXEMPLO 7
Dimensionar o pilar P1, em temperatura ambiente, utilizando seção circular. Considerar como carrega-
mento somente forças normais de compressão centrada, sem atuação de momentos fletores no pilar misto.
Neste exemplo, será dimensionado o trecho do pilar P1 que suporta o carregamento de cinco pavimentos
acima dele. No entanto, o procedimento de cálculo apresentado a seguir também é aplicável aos demais
trechos, desde que sejam ajustados os carregamentos e os demais parâmetros referentes às condições de
contorno.
Conforme se observa na figura a seguir, a força de compressão atuante no pilar P1 corresponde, no nível
de cada pavimento, à soma das reações de apoio de duas vigas secundárias (VS) com as reações de duas
vigas principais (VP).
qSd = 1,50 (CP1 + CP2 + SC1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 3,0 + 3,0 + 15,0 ) + 1,35 × 8,85 = 43,45kN/m
qSd LVS 43,45 × 9,0 383
RSd ,VS = = = 195,91kN
2 2
qqCP 2 = = 1,0
2,95 ×× 3 3= =3,0kN/m
8,85kN/m
CP 3
qqCP 3 == 5,0 2,95 × 3 = 8,85kN/m
qSC 1 = 1,0 × ×
3 = 15,0kN/m
3 = 3,0kN/m
qqSC 1 = 5,0 × 3 = 15,0kN/m
CP 1
2 = 1,0 × 3 = 3,0kN/m
CP 2 = 1,0 × 3 = 3,0kN/m
qSC
qSC 2 = 1,0 × 3 = 3,0kN/m
Reações
qCP 3 = 2,95 de apoio× 3 = da viga secundária depois da cura do concreto:
8,85kN/m
qqSdSC 1==1,505,0(×CP CP2 + SC1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 3,0 + 3,0 + 15,0 ) + 1,35 × 8,85 = 43,45kN/m
31=+15,0kN/m
qSd = 1,50 ( CP + CP
qSd×L3VS1= 3,0kN/m 2 + SC
43,45 1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 3,0 + 3,0 + 15,0 ) + 1,35 × 8,85 = 43,45kN/m
× 9,0
RqSdSC,VS2 ==1,0 =
q L 43,452× 9,0 = 195,91kN
RSd ,VS = Sd2 VS = = 195,91kN
2 2
qSd = 1,50
Reações de(apoio
CP1 + CP 1 ) + 1,35CP
+ SCsecundária
da2viga 3 = 1,50
antes da × ( 3,0do+ concreto:
cura 3,0 + 15,0 ) + 1,35 × 8,85 = 43,45kN/m
qSd′ = 1,25CP3 + 1,30SC 2 = 1,25 × 8,85 + 1,30 × 3,0 = 14,96kN/m
qRSd′ = 1,25CP qSd LVS+ 1,30SC 43,45 ×=9,0 1,25=×195,91kN
8,85 + 1,30 × 3,0 = 14,96kN/m
Sd ,VS =
3 = 2
qSd′ 2LVS 14,962× 9,0
RqSd
CP′ ,VS1 ==1,0 × 3 = 3,0kN/m
q ′ 2LVS = 14,962× 9,0 = 67,33kN
RqSd′ ,VS ==1,0Sd× 3 ==3,0kN/m = 67,33kN
CP 2 2 2
qSd′ = 1,25CP3 + 1,30SC 2 = 1,25 × 8,85 + 1,30 × 3,0 = 14,96kN/m
qCP 3 = 2,95 × 3 = 8,85kN/m
1,0×3,0×9,0
FqCP1 SC 1 = 5,0
′×L3 = 15,0kN/m
=2× q1,0×3,0×9,0 × 9,0
14,96=27,0kN
RSd′ ,VS=2×
FVigas = Sd VS 2= (VP): =27,0kN
principais = 67,33kN
qCP1 = 1,0 ×2 3 = 23,0kN/m 2
SC 2
1,0×3,0×9,0
FCargaCP2 =2× Linear na Viga por
1,0×3,0×9,0 caso de carregamento:
=27,0kN
FCP2 =2× 1,0×3,0×9,0 2 =27,0kN
Sd =
FqCP1 (CP1 2+ CP2 + SC
1,502,95×3,0×9,0
=2× 1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 3,0 + 3,0 + 15,0 ) + 1,35 × 8,85 = 43,45kN/m
=27,0kN
FCP3 =2× 2,95×3,0×9,0 2 =79,5kN
FRCP3 =2× qSd LVS =2 43,45 ×=79,5kN
Sd ,VS = 1,0×3,0×9,0
9,0
= 195,91kN
FCP2 =2× 5,0×3,0×9,0 2 2 2=27,0kN
FSC1 =2× 5,0×3,0×9,0 2 =135,0kN
FSC1 =2× 2,95×3,0×9,0 2 =135,0kN
′Sd ==2× + 21,30SC =79,5kN
FqCP3 1,25CP
1,0×3,0×9,0
3 2 = 1,25 × 8,85 + 1,30 × 3,0 = 14,96kN/m
FSC2 =2× 1,0×3,0×9,0 2 =27,0kN
FSC2 =2× q5,0×3,0×9,0 2
′ LVS 14,96=27,0kN × 9,0
′ =
=2× 2 2= = 67,33kN
Sd
R
FSC1 Sd ,VS =135,0kN
2 2
(CP1 + CP2 + SC1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 27,0 + 27,0 + 135,0) + 1,35 × 79,65 = 391,03kN
FSd = 1,501,0×3,0×9,0
F
FSdSC2==2× (CP1 +2CP2 + SC
1,501,0×3,0×9,0 1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 27,0 + 27,0 + 135,0 ) + 1,35 × 79,65 = 391,03kN
=27,0kN
FCP1 =2× =27,0kN
2
2FSd
RSd ,VP = 2F1,0×3,0×9,0 = 391,03kN
2(SdCP= +391,03kN
1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 27,0 + 27,0 + 135,0 ) + 1,35 × 79,65 = 391,03kN
F
RFCP2 = =
=2×
1,50 CP + SC =27,0kN
2 12 2
SdSd ,VP
2,95×3,0×9,0
FCP3 =2× 2F =79,5kN
FSd′ = 1,25CP Sd3 + 1,30SC
2 2 = 1,25 × 79,65 + 1,30 × 27,0 = 134,66kN
R ,VP = = 391,03kN
FSdSd′ = 1,25CP 2 3 + 1,30SC 2 = 1,25 × 79,65 + 1,30 × 27,0 = 134,66kN
5,0×3,0×9,0
F 2F ′
RSC1
Sd ′ ,VP=2×= 2 FSd′ = 2134,66kN =135,0kN
RSd′ ,VP = 2 Sd
= 134,66kN
1,0×3,0×9,0
2
Sd = 2 ( RSd ,VS 2+ RSd ,VP ) = 1173,88kN
F
NFSC2
Sd′DC==2×
1,25CP3 + 1,30SC =27,0kN 2 = 1,25 × 79,65 +→ × 27,0 =da134,66kN
1,30 Depois cura
N Sd = 2 ( RSd ,VS + RSd ,VP ) = 1173,88kN → Depois da cura
DC
2 FSd′
NRSd′SdAC,VP==2de
Reações ( R2apoio
′ ,VS= + ,VP ) = 403,98kN
134,66kN
da
RSd′ viga secundária depois → daAntes
cura do da concreto:
cura
( )
Sd
RSd ,VP
( RSdSd′ ,VS= 391,03kN
N SdAC == 22F + RSd′ ,VP ) = 403,98kN → Antes da cura
2
384
2F ′
FSd = 1,50 (CP1 + CP2 + SC1 ) + 1,35CP3 = 1,50 × ( 27,0 + 27,0 + 135,0 ) + 1,35 × 79,65 = 391,03kN
2F
RSd ,VP = Sd = 391,03kN
2F2
RSd ,VP = Sd = 391,03kN
Reações de2apoio da viga secundária antes da cura do concreto:
Perfil de aço:
Comprimento: L = 4000mm
Espessura: t = 12,7mm
385
Armadura:
Inicialmente, não serão utilizadas armaduras no concreto, conforme previsto no item P.1.3e da ABNT
NBR 8800:2008. Portanto, As = 0 e Zs = 0.
Concreto:
Será utilizado concreto de densidade normal, conforme especifica a ABNT NBR 8800:2008 para o caso
de pilares mistos.
De acordo com a seção 4.4.2 deste capítulo, devem-se atender às seguintes condições:
D 355,6
= = 28,0
t 12,7
D 355,6
D = E355,6 = 28,0 20000
t = 12,7
0,15 a
= 0,15 = 28,0
× = 85,7
t f12,7 35
y
EEa 20000
D f a ==E0,15
0,15
0,15 0,15 ×× 20000 == 85,785,7
< 0,15
f yy
a
→ 35
35Perfil compacto → Ok!
t fy
D E
D < 0,15 Eaa → Perfil compacto → Ok!
tt < 0,15
Cálculo → Perfil
dasff ypropriedades compacto
principais → mista:
da seção Ok!
Ec ,red = Ec = 30105MPa
y (Seção tubular : ϕ = 0)
Rigidez efetiva da seção mista:
(EEI )e ==EEc a=I a30105MPa
+ 0,70Ec I c + E s I(Seção
s = 20000 × 20140 + 0,7 × 3010,5 × 58355 + 0
red = E c = 30105MPa
Ecc,,red tubular :: ϕ
(Seção tubular ϕ == 0)
0)
( EI )ee = 5,2577 ×10 kNcm
8 2
( EI )e = EEaaIIaa ++ 0,70 0,70EEccIIcc ++ EEssIIss == 20000
20000×× 20140
20140 ++ 0,7
0,7 ××3010,5
3010,5××58355
58355 ++ 00
((EI
EI ))ee == 5,2577
5,2577××10
10
8
kNcm
2
8 kNcm 2
⎛ 35 ⎞
N pl ,a ,Rd = f yd Aa = ⎜ ⎟ ×137 = 4359,1kN
Resistência de cálculo ⎝ 1,10 da ⎠seção à plastificação total (força axial de compressão):
⎛⎛ 35
35 ⎞⎟⎞×137 = 4359,1kN
N pl ,a ,Rd = = ff yd A a == ⎜ ⎛ 4,0 ⎞
N A
N plpl,,ca,,RdRd = f cdyd1 Aca = α f cd A⎠c⎟⎠ ×=137
⎝⎜⎝1,10
1,10 0,95=×4359,1kN
⎜ ⎟ × 856,3 = 2324,2kN
⎝ 1, 40 ⎠
⎛⎛ 4,0
4,0 ⎞⎞
N = f
N pl ,c ,Rd = f cd 1 Ac =⎛α50
pl , c , Rd cd 1 A c = α f
f cd A
cd A ⎞ c = 0,95 ×⎜⎝⎜1, 40 ⎟⎠⎟××856,3
c = 0,95 × 856,3 == 2324,2kN
2324,2kN
N pl ,s ,Rd = f sd As = ⎜ ⎟ × 0 = 0kN⎝ 1, 40 ⎠
⎝ 1,15 ⎠
⎛ 50 ⎞⎞
N
N s ,Rd ===Nffsdpl ,A s ==+⎜⎛N50 pl ,c ,⎟
×+0 N= 0kN
pl , s ,Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
N plplpl,,,Rd
s ,Rd sd sA
a , Rd
⎝⎜⎝1,15 ⎟Rd× 0 = 0kN
⎠
1,15 ⎠
N = N pl ,a ,Rd + N pl ,c ,Rd + N pl ,s ,Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
N plpl,,Rd Rd = N pl ,a ,Rd + N pl ,c ,Rd + N pl , s ,Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
N pl ,R = Aa f y + α Ac f ck + As f ys = 137 × 35 + 0,95 × 856,4 × 4,0 = 8049,3kN
386
π= 2A( EI )e+ α πAc2 f×ck(5,2577 ×=108
)
N epl=,R = Aa f2y +=α Ac f ck + As f ys =2 137××=35
N pl , R a f y + As f ys 137 ++ 0,95
0,95××856,4
32432kN
35 856,4×× 4,0
4,0 == 8049,3kN
8049,3kN
(2KL) (1,0 × 400)
ππ 2((EI
EI ))e ππ 2 ××(5,2577
2
(5,2577××10
8
108))
⎛ 50 ⎞
N pl ,s ,Rd = f sd As = ⎜⎛ 35⎟ ⎞× 0 = 0kN⎛ 4,0 ⎞
N Rd = f cd cd11Acc =⎝α f cdcd A⎠cc =×137
1,15 0,95=×4359,1kN
⎜ ⎟ × 856,3 = 2324,2kN
,Rd = f yd Aa = ⎜
Nplplpl,,c,ca,,Rd ⎟ ⎝ 1, 40 ⎠
⎝ 1,10 ⎠
N pl ,Rd = N pl ,a ,Rd + N pl ,c ,Rd + N pl ,s ,Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
⎛ 50 ⎞ ⎛ 4,0 ⎞
N =
N pl ,c ,Rdde=esbeltez f A =
f cd 1 Ac =⎜⎝reduzido
α f cd ⎟⎠A×c =0= 0kN
0,95 × ⎜misto:⎟ × 856,3 = 2324,2kN
Índice
pl
pl ,, ss ,,Rd
Rd sd
sd ss
1,15 do pilar
⎝ 1, 40 ⎠
N pl ,R = Aa f y + α Ac f ck + As f ys = 137 × 35 + 0,95 × 856,4 × 4,0 = 8049,3kN
N plpl,,Rd Rd = N pl Rd + N50 Rd + N pl Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
pl,,aa,,Rd
⎛ pl
⎞
pl,,cc,,Rd pl,,ss,,Rd
N pl ,s ,Rdπ 2=( EI f sd)As =π⎜2 × (5,2577 ⎟ × 0 =×0kN 108 )
Ne = e
= ⎝ 1,15 ⎠ = 32432kN
N plpl,,RR =(KL
2
Aaa f)yy + α Acc f ck(1,0 + ×s 400)
A f =
2
137 × 35 + 0,95 × 856,4 × 4,0 = 8049,3kN
N pl ,Rd = N pl ,a ,Rd + Nckpl ,c ,Rd s+ysysN pl ,s ,Rd = 4359,1 + 2324,2 + 0 = 6683,3kN
K = 1,022 → Pilar contraventado.
π ( EI )ee π 22 × (5,2577 ×1088)
N ee = = = 32432kN
N pl ,R =(KL N
22
Aapl)f,Ry + α A8049,3 f(1,0
c ck + ×A 400)
f
s ys =
22
137 × 35 + 0,95 × 856,4 × 4,0 = 8049,3kN
λom = = = 0, 498
K = 1,0 2 N→ 32432
π ( EIe )e Pilar π 2 ×contraventado.
(5,2577 ×108 )
Ne = = = 32432kN
χ =
Verificação
0,981 (KL )
N plpldo
2
(1,0 × 400) 2
,,RR pilar misto:
8049,3
λom = = = 0, 498
NKomPM
Rd
= 1,0= χNN →e
e pl , Rd =
Pilar
32432
0,981 ×
contraventado.
6683,3
Por meio de λ , obtém-se o valor de χ na Tabela 1 da ABNT NBR 16238:2013
om
χN = 0,981
PM
Rd = 6556kN
N pl ,R 8049,3
λ =
om = = 0, 498
PM
PM
N Rd
Rd = χ N
N epl
pl,,Rd
Rd = 32432
0,981 × 6683,3
χ PM
=DC0,981 1173,88 × (5pavimentos)
N Sd = 6556kN
PM
N Rd
Rd
PM
= = 0,90 → Ok!
N 6556
Rd = χ N pl ,Rd = 0,981× 6683,3
N RdPM
λom = 0, 498
Esbeltez < 2,0do pilar:
reduzida → Ok!
V D = 2 × 355,6 = 711mm
MSdSd=⎧⎪=21173kN
0kN
l ≤ ⎨L 4000
Q
VV = 1173kN
=
MSd Sd ⎪= VSd (1 − δ ) = 1173 × (1 − 0,65) = 410,6kN
0kN
l ,Sd
⎩3 3
Vll,SdQSd ===711mm
M
∴ 0kN
VSd (1 − ⎛ δ ) =M1173 × (1
⎞ − 0,65) = 410,6kN
pl , a , Rd
M l ,Sd = M Sd ⎜1 − ⎟⎟ = 0kNcm
Vl ,Sd = VSd (1 −⎜⎛⎝δ ) = M 1173 × (1 − 0,65) = 410,6kN
M pl ,a ,Rd ⎞⎠
pl , Rd
M Sd = M Sd ⎜1 − ⎟⎟ = 0kNcm
VASdQl ,= (2π r )lQ⎛⎜⎝ = 2M
= 1173kN πM×pl16,51
pl , Rd ⎞
, a , Rd ⎠ × 71,1
Área
M l ,Sdde= cisalhamento
M Sd ⎜1 − 2 na interface ⎟⎟ = 0kNcm aço/concreto (AQ):
∴
M A = = ⎜
7375,6cm
0kN M
AQSdQ= (2π r )lQ⎝ = 2π ×16,51 pl , Rd ⎠ × 71,1
∴ )lQ− δ
=Vπ7375,6cm )2=π1173
2
VA A==(2 V r(1 =410,6 ×16,51 × (1×−71,10,65) = 410,6kN
τlQSd,Sd Q= l Sd ,Sd
=
∴ AQ =VA7375,6cm Q 7375,6
410,6
2
Tensão
τ Sdτ = = 5,60 de ⎛
l ,Sd cisalhamento M ⎞
atuante na área AQ:
M =⎜7375,6
pl , a , Rd
M
∴ Sd VA Sd ⎜×
110 − −2 kN/cm⎟2==0kNcm 0,56MPa
l ,Sd
Q 410,6 M ⎟
τ Sd = l ,Sd = ⎝ −2 pl ,Rd ⎠2
τ Sdτ Sd> τ=ARdQ5,60
∴ = 0,55MPa
×7375,6
10 kN/cm → = Utilizar
0,56MPa conectores decisalhamento.
AQ = (2π r )lQ = 2−π2 ×16,512× 71,1
∴τ SdτASd> ==τ⎧Rd5,60
lb d=bσ
×10 2kN/cm
0,55MPa 2 → = 0,56MPa Utilizar conectores decisalhamento.
∴ Q 7375,6cm c ,Rd ≤ 5d b σ c ,Rd → Esmagamento do concreto
τPara ⎪
τ ⎨Rd =tubular
VSdRd >≤perfil
(1) 0,55MPa
lSdb d4bπσ c⎛410,6
d 2 fsem → Utilizar
d b2⎞σ≤conectores f ubdeconectores decisalhamento.
cisalhamento, a ABNTdoNBR 8800:2008 estabelece como limite
V⎧l ,0, ⎜ ,Rd b ≤ 5ub
⎟ 2, 4 d t →
→ Esmagamento
Cisalhamento concreto
do parafuso
τpara = ⎪
⎪ =
a tensão cisalhante
c ,Rd
f ck A2
σ c ,Rd = ≤ f ck
γ c γ n A1
40
∴σ c ,Rd = × 4 = 40,8MPa > f ck → σ c ,Rd = 40MPa
1, 40 ×1, 40 389
390
Trechos entre regiões de introdução de carga:
Dessa forma, não será necessário utilizar conectores de cisalhamento nos trechos entre regiões de intro-
dução de carga.
N Sd 5 ×1173
= = 0,88 > 0,3
N pl ,Rd 6683,3
Obs.: no dimensionamento de pilares mistos, deve-se verificar, ainda, as forças cortantes que agem segundo
os eixos de simetria da seção, conforme prescrito na ABNT NBR 8800:2008. No entanto, neste exemplo, foi
considerada apenas a força normal de compressão (centrada) atuando no pilar, o que dispensa tal verificação.
EXEMPLO 8
Idem ao exercício 7, porém considerando que haja um momento fletor solicitante de cálculo igual a
NSd e constante em todo o comprimento do pilar. Tomar e igual a d/10, sendo d o diâmetro externo
Para 1 andar,
D
M Sd = N Sd × e = N Sd ×
10
D 35,56
M SdDC = N SdDC e = N SdDC = 1173,88 × = 4174,32kNcm
10 10
D 35,56
M SdAC = N SdAC e = N SdAC = 403,98 × = 1436,55kNcm 391
10 10
D 355,6
= = 17,26
t 2,06
D
M Sd = N Sd × e = N Sd ×
10
Para D=355,6mm, temos:
D 35,56
M SdDC = N SdDC e = N SdDC = 1173,88 × = 4174,32kNcm
10 10
D 35,56
M SdAC = N SdAC e = N SdAC = 403,98 × = 1436,55kNcm
10 10
D 355,6
= = 17,26
t 2,06
Dados da seção utilizada:
Ea 20000
0,15 = 0,15
Perfil fde aço: × = 85,7
y 35
Tubo
D Estrutural
E V&M 355,6x20,6 mm
< 0,15 a → Perfil compacto → Ok!
t f y L=4000mm
Comprimento:
E c ,red = E c Externo:
Diâmetro = 30105MPa (Seção tubular : ϕ = 0)
D=355,6mm
(Espessura:
EI )e = E a t=20,6mm
I a + 0,70Ec I c + E s I s = 20000 × 30550 + 0,7 × 3010,5 × 547962 + 0
Módulo a fy +αa
N pl ,R = APlástico f ck + AZ=2320cm³
Acflexão: s f ys = 217 × 35 + 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
π 2 ( EI )e π 2 × (712072721)
Ne =
Armadura: = = 43924kN
(KL)2 (1,0 × 400)2
Inicialmente, não serão utilizadas armaduras no concreto, conforme previsto no item P.1.3e da ABNT
K = 1,0
NBR → Pilar
8800:2008. intermediário
Portanto, As=0 e contraventado
Zs=0.
N 10545
λom =
Concreto:
pl ,R
= = 0, 489
Ne 43924
Será utilizado concreto
Ac fcd 1 − A de densidade normal, conforme especifica
× (0,95a ×ABNT
4 /1, 4)NBR
− 0 8800:2008 para o caso
sn (2 f sd − f cd 1 ) 776,35
h =
den pilares mistos. =
2 D fcd 1 + 4 t (2 f yd − fcd 1 ) 2 × 35,56 × (0,95 × 4 /1, 4) + 4 × 2,06 × (2 × (35 /1,1) − (0, 95 × 4 /1, 4)
Área de concreto: Ac=776,35cm2
∴ hn = 3,01cm
Inércia do Concreto: Ic=47962cm4
n
Z sn = ∑Plástico
Módulo Asni e yi =do
0 (Não há armadura!)
Concreto: Zc=5180cm3
i =1
((Nc ,red) ==
EEI c a= 35 Ec I c + 2E s(Seção⎛ = 20000 4 ⎞ : ϕ =+0)
EI )ee ==EE712072721kNcm
217 I a30105MPa
×+ 0,70
+ 776,35 ×I⎜s 0,95
tubular
× ×⎟30550 0,7 × 3010,5 × 547962 + 0
+ 0 = 9011,78kN
pl ,Rd
1,1 ⎝ 1,4 ⎠
((NEI
EI ))e === E Aa Ifa ++0,70 Ec fI c +) +2EA
A (α
712072721kNcm s I s f= 20000 × 30550 + 0,7 × 3010,5 × 547962 + 0
Resistência
N pl ,Re = Aa fde
pl ,Rd a yd
cálculoc
dacd seçãos àsdplastificação total (força axial de compressão):
y + α Ac f ck + As f ys = 217 × 35 + 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
(NEIpl ,Rd)e == 712072721kNcm
Aa f yd +35Ac (α f cd ) + As⎛f sd
2
4 ⎞
N pl ,Rdπ=2 (217 EI )e× 1,1π+2 ×776,35 (712072721) × ⎜ 0,95 × ⎟ + 0 = 9011,78kN
N epl = ,Rd = Aa f2 yd +
=35Ac (α f cd ) + As⎝⎛2f sd = 43924kN 1,4 ⎠
4 ⎞
( KL ) (1,0 ×
N pl ,Rd = 217 × + 776,35 × ⎜ 0,95 × ⎟ + 0 = 9011,78kN 400)
N pl ,R = Aa f y + α 1,1Ac f ck + As f ys ⎝= 217 × 1,4 35 +⎠ 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
→× 35 ⎛ 4 ⎞
N pl=,Rd1,0= 217
K Pilar intermediário
+ 776,35 × ⎜ 0,95contraventado
× ⎟ + 0 = 9011,78kN
N pl ,R π =de 2A f + α
( aEI y) + As fdo
1,1πAc2 f×ck(712072721) ⎝ 217 × 1,4
ys = 35 +⎠ 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
Índice esbeltez reduzido pilar misto:
N e = N pl ,2R = 10545 e
= 43924kN
λNompl ,R= π=(2KL A( aEIf) y)+=α πAc2 f(1,0 ×A=400) 2
× (712072721) × 35 + 0,95 × 776,35 × 4,0 + 0 = 10545kN
ck + s f0,
ys =
489217
N e = N e2 e = 43924 = 43924kN
K = 1,0 (2KL→ )
π ( EI ) π × (712072721)Pilar2 (1,0 ×
intermediário
400) 2
contraventado
∴ hn = 3,01cm i =
n 1
Z snpl =
M ∑ =Afsni e(yiZ= − 0Z (Não ) +há0,5armadura!)
Z cn ,=Rd(,id=n1 − 2ydt )hn2 a− Z snan= (35,56 −cd2 × 2,06)
α f ( Z c − Z cn ) + f sd2 ( Z s − Z sn ) 3
× 3,01 − 0 = 285cm 393
Z sn = ∑ A35 e
sni yi = 0 (Não há armadura!) 4 2
Z cnanpl ,=Rd(dh
M id=1 − −
, = n
2 2t )h 2 − Z = (35,56 − 2 ×22,06) 3,01
Z×cnn(2320
− Z snsn−=37,18)
35,56 ×+ 3,01 0 ,5 × 0,95 − 285× = 37,18cm
(5180− 0 =−3285cm
285)+0
3
1,1 1, 4
Z
M = ( d
Z cnanpl ,=Rd dh = −2 2t )h − Z = (35,56 − 2 ×22,06) × 3,01 − 0 =3285cm
−
f Z ( Z
2
n −− Z Z sn =)35,56
+ 0,5 α× 3,01
f ( Z −−285
Z =
) +
2
37,18cm
f ( Z − Z )
3
, n yd cn a sn an cd c cn sd s sn
K = 1,0 → Pilar intermediário contraventado
N pl ,R 10545
λom = = = 0, 489
Ne 43924
Para a seção circular temos:
A f − Asn (2 f sd − f cd 1 ) 776,35 × (0,95 × 4 /1, 4) − 0
hn = c cd 1 =
2 D fcd 1 + 4 t (2 f yd − fcd 1 ) 2 × 35,56 × (0,95 × 4 /1, 4) + 4 × 2,06 × (2 × (35 /1,1) − (0, 95 × 4 /1, 4)
∴ hn = 3,01cm
n
Z sn = ∑ Asni e yi = 0 (Não há armadura!)
i =1
N SdDC ≤ N Rd Rd α= fχ ×
PM PM
Verificação do
= onde
pilar N
misto:
+ N pl ,Rd
M max , pl ,Rd , f Z
yd a 0,5 cd zc + f sd Z s
λ
Mommax=, pldevido
Falha 0,489=35àf ação Z a +conjunta
0,5α f cd de
zc +força
f Z4axial de compressão e momento fletor
M max, pl,Rd,Rd ,
= yd× 2320 + 0,5 × 0,95 ×sd s × 5180 + 0 = 80848 kNcm
χ = 0,982 1,1
Temos: 1, 4
35 4
M max, = × 2320 PM + 0,5 × 0,95 × × 5180 + 0 = 80848 kNcm
DC pl,Rd PM
N Sd ≤ N Rd1,1
Rd = χ N
PM
pl ,Rd = 0,982
χ × N pl ,Rd
onde N Rd ×=9011,78 =1,8850kN
4
λN SdDC
DC= ≤0,489
N PM
Rd onde N RdPM = χ × N pl ,Rd
× (5pavimentos)
χNom =
1173,88
éSddeterminado em função de λ0,m=, conforme
0,66 →tabela
Ok! 1 da NBR 16329:2013, ou seja, para
PM
λχNom=Rd=0,982
0,489 8850
NχNRd
=PM0,982
=8χ⎛NMpl ,Rd = 0,982M y ,Sd ×⎞ 9011,78 = 8850kNN Sd
Sd
+ ⎜ x ,Sd + ⎟ ≤ 1,0 − para ≥ 0,2
NN PM
DC 9 ⎝ M
= χ1173,88 M
N pl ,Rd =×0,982 ⎠
× 9011,78 = 8850kN N
NRd
Rd x ,Rd
(5pavimentos)
y ,Rd Rd
Sd
= M M = 0,66 → Ok!
NN PM N
+ ×8850
y ,Sd
N RdDC + 1173,88 ≤ 1,0 − para Sd < 0,2
Sd x ,Sd
(5pavimentos)
2NSdPMRd = M x ,Rd M y ,Rd = 0,66 →NOk!Rd
NN Rd 8 ⎛ M 8850
M ⎞ N
y ,Sd
Sd
+ N⎜DC x ,Sd + ⎟ ≤ 1,0 − para Sd ≥ 0,2
N 9 SdM M N Rd
Como
N Rd 8N⎝⎛PMM xx≥,Rd0,2 M y ,Rd ⎠
, temos: ⎞ N
− para Sd ≥ 0,2
y ,Sd
Sd
+ ⎜Rd ,Sd
+M ⎟ ≤ 1,0
NNRdSd +9 M ⎝M x ,Sd
+ M y ,Rd≤⎠1,0
x ,Rd y ,Sd N
− para NSdRd < 0,2
52N×1173,88 M 8 M × 4174,32 ⎞
⎛ 5y ,Rd N Rd
N SdRd M xx ,Rd + ×M ⎜ y ,Sd ⎟ ≤ 1,0 → 0,89
N ≤ 1,0 → Ok!
394 8850+ ,Sd
9+ ⎝ 79278 ≤ 1,0 ⎠ − para Sd < 0,2
2N Rd NM x ,Rd M y ,Rd
DC N Rd
Como SdPM ≥ 0,2 , temos:
N RdDC
N
Como SdPM ≥ 0,2 , temos:
χ = 0,982
N SdDC
Como PM ≥ 0,2 , temos:
N Rd
5 ×1173,88 8 ⎛ 5 × 4174,32 ⎞
+ ×⎜ ⎟ ≤ 1,0 → 0,89 ≤ 1,0 → Ok!
8850 9 ⎝ 79278 ⎠
A verificação dos efeitos da força axial de compressão e dos momentos fletores pode ser feita por meio das
N Sd ≤ N inequações
seguintes Rd de interação:
M x ,tot ,Sd M y ,tot ,Sd
+ ≤ 1,0
NµSdx M≤c N , x Rd µ y M c , y
N Sd − N pl ,c ,Rd
5869 − 2107 µ
N Sd 8 ⎛ M x ,Sd M y ,Sd ⎞ N Sd
+ ⎜ + ⎟ ≤ 1,0 − para ≥ 0,2
N Rd 9 ⎜⎝ M x ,Rd M y ,Rd ⎟⎠ N Rd
N Sd M M y ,Sd N Sd
+ x ,Sd + ≤ 1,0 − para < 0,2
2 N Rd M x ,Rd M y ,Rd N Rd
PI
Cálculo do N Rd :
χ Q Ag f y
N RdPI = Nc ,Rd = onde Q assume o valor de:
γ a1
D E
Q = 1,00 para ≤ 0,11
396 t fy
0,038 E 2 E D E
Q= + para 0,11 < ≤ 0, 45
D t fy 3 fy t fy
PIχ Q Ag f y
Cálculo
N RdPI = Ndo N Rd :
c ,Rd = onde Q assume o valor de:
γ a1
Cálculo do N PIχ: Q Ag f y
N RdPI = Nc ,Rd =RdD onde
E Q assume o valor de:
Q = 1,00 para χ Q≤γ aA0,11
g fy f
1
N RdPI = Nc ,Rd = t onde
y Q assume o valor de:
D γ E
Q = 1,00do N Rd : ≤ 0,11
Cálculo para PI a 1
0,038 E t 2 f E < D ≤ 0, 45 E
Q= + para 0,11
D Ey
Q =PI 1,00 D tparaf y χ 3Q Ag f y
≤ 0,11 fy t fy
N Rd 0,038= Nc ,RdE= t 2 f y E Q assume
onde D E de:
o valor
QD= + γpara 0,11 E< ≤ 0, 45
35,56
D t f 3 a1
f t 20000
f
=0,038 E= 17,26y
2 e 0,11 E =D0,11 × Ey = 62,9
y
Qt = 2,06 +D para 0,11 E f<y ≤ 0, 45 35
QD = 1,00 D tpara
35,56 f 3≤ 0,11 f E t fy
20000
∴Q== 1 t
=y 17,26 f y y = 0,11 ×
e 0,11 = 62,9
t 2,06 fy 35
D Π 35,56
2
EI aE= 17,26Π22 × 20000 E
×E30550 20000
∴
N Q ==0,038
= 1 = e 0,11 =D0,11
= × EkN = 62,9
37690
Qt e= 2,06 2 + para 0,11 4002 f f y< t ≤ 0, 4535f
D2Lt f y 32 y y
∴
NQ = =Π1 EI a = Π × 20000 × 30550 = 37690 kN
Q 2Ag f y 1× 217 400×2 35E= 0, 45 20000
e
λD0 = 35,56 L =2
= Π EI
2
Nea ==17,26Π × 20000 e 0,11
37690 × 30550 = 0,11 × = 62,9
Nte = Q 2,06
Ag f y f = 37690 kN
35
2 1× 217 400× 35 = 0, 45
2 y
λ0Q= = 1 LχQA
∴ f =
Para χ=0,989 Ne g Tabela 0,988
1 ABNT×1,0 ×NBR 217 × 35
16239:2013
= 1×37690
y
N c ,Rd =Q A g fy 217 × 35 = 6821kN
λ0 = Π 2 EIγaa1 =Π 2 × 20000 ×1,1 =
30550 0, 45
N e = χN QAg=f y 0,988 37690×1,0 × 217 ×=3537690 kN
NN c DC
, Rd = L 2 e
403,98 × 5 = 400 2 = 6821kN
Sd
= χQA γ a1 = 0,29×> 1,1 → Ok!
N PM
6352 g fy 0,988 1,00,2 × 217 × 35
N =Q Ag f y = 1× 217 × 35
cRd = 6821kN
λN = 403,98
Onde
,Rd
DC
γ a1 =× 5 1,1 = 0, 45
d 0,=45N = 0,29 0,> 45 → Ok!
0 Sd
PM ×6352
eE 35,56 37690 0,2× 20000
N Rd≤ → ≤ → 17,26 ≤ 257,14 → Ok!
N
t
DC
403,98
f × 520,6 35
Sd
= χQAg f y =
y 0,988 0,29×>1,0 0,2× 217 →× 35 Ok!
dN 0,=45 ×6352
PM E =
35,56 0, 45 × 20000 = 6821kN
cRd≤
,Rd
γ a1 → 20,6 ≤ 1,135 → 17,26 ≤ 257,14 → Ok!
λt = D =f y35,56 PI = 17,26
Cálculo
d DC0, t 45 do×2,06EM Rd :35,56 0, 45 × 20000
N≤Sd D 403,98 →× 5 ≤ → 17,26 ≤ 257,14 → Ok!
λtN=PM
De acordo ==f y35,56
0,07 com
E o= =
20,6
anexo
17,26
0,07 × 200000,29 G, > 0,2
seção →
35G.2.7 Ok!
da ABNT NBR 8800:2008, para a seção circular o único estado-
λ =
Rd t 6352
2,06 = = 40
-limite
p de flambagem35
D f y35,56
aplicável é a flambagem local da parede do tubo:
λd = 0, 0,07=
45 ×EE 0,07 = 17,26
35,56
× 20000 0, 45 × 20000
λ p ≤= t 2,06 =→ ≤ = 40
Z × f y 35 2320 × 35
→ 17,26 ≤ 257,14 → Ok!
t ffyy PI M 20,635
λ < λ0,07 p →E M Rd 0,07
pl
= × 20000 = = = 73818kNcm
λ p = D 35,56 = γ a1 γ a1= 40 1,1
N Sd M M y ,Sd N Sd
+ x ,Sd + M ≤ Z 1,0× f − ×para
2320 35 < 0,2
2λN<Rdλ → MM x ,Rd =M y ,Rd =
PI pl y
= =N73818kNcm
Rd
p Rd
γ a1 γ a1 1,1
5 × 403,98 8 ⎛ 5 ×1436,55 ⎞
+ × ⎞ ⎟⎠ ≤ 1,0 0,38 ≤ 1,0 → Ok!
N Sd68218 ⎛ M x9,Sd ⎜⎝ M73818 y ,Sd N
+ ⎜ + ⎟⎟ ≤ 1,0 − para Sd ≥ 0,2
⎜
N Rd 9 ⎝ M x ,Rd M y ,Rd ⎠ N Rd
⎧2 D = 2 × 355,6 = 711mm
ONperfil
⎪ passa comoM aço isolado para as cargas antes
N Sd da cura.
lQ ≤Sd⎨ L+ M4000
x ,Sd
+
y ,Sd
≤ 1,0 − para < 0,2
2 N Rd⎪⎩ 3 =M x ,Rd
Cisalhamento 3 na M
superfície
y , Rd de contato entre o N
perfil
Rd de aço e o concreto:
∴ lQ = 711mm
5 × 403,98
Região de ligação
8 ⎛com5 ×1436,55
as vigas:⎞
+ ×⎜ ⎟ ≤ 1,0 0,38 ≤ 1,0 → Ok!
6821 9 ⎝ 73818
Comprimento de introdução de carga (lQ): ⎠
⎧2 D = 2 × 355,6 = 711mm
⎪
lQ ≤ ⎨ L 4000
⎪ =
⎩3 3
∴ lQ = 711mm
Considerando que a viga está ligada apenas no perfil de aço do pilar, tem-se que:
VSd = 1173kN
Vl ,Sd = VSd (1 − δ ) = 1173 × (1 − 0,77) = 270kN
⎛ M pl ,a ,Rd ⎞
M l ,Sd = M Sd ⎜1 − ⎟⎟
⎜ M pl ,Rd
⎝ ⎠
35,56
M Sd = 1173 × = 4171kNcm
10
M pl ,Rd = 79278kNcm
35
M pl ,a ,Rd = f yd ( Z a − Z an ) = × (2320 − 37,18) = 72635 kNcm
1,1
⎛ 72635 ⎞
M l ,sd = 4171× ⎜1 − ⎟ = 350 kNcm
⎝ 79278 ⎠
A = 2π r ⋅ l
τ
Cálculo da tensão
Q
referente ao cortante:
Logo, a força referente a essa tensão será: τ = τ Aτ
Na região de introdução de cargas há uma Ftensão cisalhante ao redor do raio interno aqui denominada t .
Planificando a face internaF do perfil circular
τA de aço e tomando a altura do comprimento de carga teríamos
398 Sabemos ainda que σ = → σ = τ onde A é a área de um anel com o raio igual ao
A A
τ × 2π r × lQ τ × lQ
σ= =
2π r × 1 1
f yd⎜⎝( Z M ) = ⎟⎠35 × (2320 − 37,18) = 72635 kNcm
l ,Sd Sd
MMplpl,,aRd,Rd ==79278kNcm a − Zplan,Rd
35,56
VMl ,SdSd ==V1173 Sd (1 − × δ ) = 1173 × (1
= 4171kNcm 1,1− 0,77) = 270kN
10
35,56
M Sdpl ,a=,Rd1173 × 35
MM
M = = =
4171 f ⎛
yd× Z1a −
79278kNcm ( ⎛ M Zpl=an
−72635 4171kNcm
) =⎞⎞ = 350
× (2320
kNcm − 37,18) = 72635 kNcm
Mll,pl,sdSd,Rd= M Sd ⎜1⎜⎝− 79278 ⎟⎟⎠1,110 , a , Rd
Dessa forma, não será necessário utilizar conectores de cisalhamento nos trechos entre regiões de intro-
dução de carga.
Obs.: no dimensionamento de pilares mistos, devem-se verificar, ainda, as forças cortantes que agem
segundo os eixos de simetria da seção, conforme prescrito na ABNT NBR 8800:2008. No entanto,
neste exemplo, foi considerada apenas a força normal de compressão (centrada) atuando no pilar, o que
dispensa tal verificação.
399
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402
5
5.1 INTRODUÇÃO
LIGAÇÕES
Esse tipo de abordagem do projeto de ligações, Na Figura 5.1 apresentam-se alguns exemplos das
mais simplificado, é normalmente utilizado nos ligações tratadas neste capítulo. Na Figura 5.1-a
principais manuais de cálculo de estruturas de tem-se a representação de uma ligação soldada en-
aço, inclusive no “Método dos Componentes” tre tubos de seção circular e entre tubos de seção
apresentado nas normas europeias (EN 1993-1- circular e retangular. Na Figura 5.1-b tem-se uma
8:2010). Porém, Owens e Cheal, 1989, advertem ligação que utiliza chapas e na Figura 5.1-c tem-se
que, no caso de ligações entre perfis tubulares, uma ligação de base de um pilar com seção tubular.
cuidados adicionais e análises mais sofisticadas
podem ser necessários, haja vista as particularida-
des e complexidades inerentes a esse tipo de liga-
ção. Especialmente nas ligações em que uma barra
com seção tubular é soldada diretamente em outra
– como é comum em treliças com perfis tubulares
–, a transferência de forças entre os elementos é
bastante complexa, face à distribuição não line-
ar da rigidez ao longo do perímetro conectado.
Desta forma, o projeto de ligações tubulares tem
sido desenvolvido com base em modelos analíti-
cos simplificados, porém em conjunto com evi-
Figura 5.1(a)
dências e fórmulas empíricas obtidas por meio
de ensaios experimentais, resultando nos deno-
minados procedimentos semiempíricos. Mais
adiante, serão apresentadas as bases teóricas e os
critérios que conduziram ao desenvolvimento
das equações de dimensionamento apresentadas
em prescrições como a norma brasileira ABNT
NBR 16239:2013.
Elementos Elementos
de ligação de ligação
chapa chapa
Ligação Ligação
Região Nodal
405
5.2. LIGAÇÕES SOLDADAS –
SISTEMAS TRELIÇADOS
As ligações soldadas são as mais utilizadas para unir
barras de perfil tubular, especialmente em sistemas
treliçados. São também utilizadas eventualmente
para ligar vigas tubulares ou mesmo de seção aberta
(por exemplo, de perfil I) a pilares tubulares.
Figura 5.5(a)
Figura 5.5(b)
406
Para ligações soldadas entre barras de treliça são
possíveis configurações com ou sem superposição
de barras, usualmente identificadas como ligações
com sobreposição (overlap), ou com afastamento
(gap), respectivamente. Adicionalmente, as liga-
ções podem resultar com ou sem excentricidade
(identificada pela letra e), considerada negativa ou
positiva conforme a geometria da ligação e a con-
venção de sinais apresentada na Figura 5.8.
Figura 5.5(c)
Figura 5.5. Ligações em Perfis Tubulares: a) circular/circular; b)
retangular/retangular; c) retangulares/circular
Capítulo 5 - Ligações
407
a) Ligação T b) Ligação Y c) Ligação X d) Ligação K
to fletor resistente de cálculo das barras ligadas força axial quanto para o momento fletor pre-
aos banzos, ou seja, as diagonais ou montantes, sentes na ligação.
ou dos elementos de ligação, nesse caso, as chapas.
Essa capacidade é determinada com base em mo-
409
Tabela 5.1. Ilustração dos modos de falha para banzos tubulares de seção circular
410
Tabela 5.2. Ilustração dos modos de falha para banzos tubulares de seção retangular
E
Capítulo 5 - Ligações
411
Tabela 5.3 – Ilustração dos modos de falha para banzos de seção I ou H
A abordagem utilizada pelas prescrições de norma ficação do banzo), modelo de punção e modelo
para avaliar a capacidade resistente de uma ligação de cisalhamento do banzo, modelo da largura
está associada aos possíveis modos de falha apre- efetiva das diagonais ou montantes e modelo
sentados. Para melhor compreensão das equações de plastificação, amassamento ou instabilidade
utilizadas para os distintos modos de falha para da parede lateral do banzo. Vale ressaltar que a
cada tipo de ligação, serão estudados a seguir, con- cada modelo está associado um modo de falha
forme apresentado por Wardenier et al., 2010, os específico, conforme apresentado a seguir.
modelos teóricos simplificados que serviram de
base para os métodos de cálculo. Os modelos fo-
ram expandidos e calibrados por resultados expe- 5.2.2.1. Modelo de falha por plastificação da
rimentais e modificados, quando necessário. face do banzo de perfil circular (modelo de anel)
Para os perfis de seção circular, dois modelos são O modelo de anel baseia-se na suposição de que a
utilizados: modelo de anel (para plastificação maior parte da carga seja transferida das diagonais
do banzo) e modelo de punção do banzo. Para ou montantes para o banzo na região próxima
os de seção retangular, são utilizados cinco mo- à lateral do banzo, que é a parte mais rígida do
delos: modelo de charneira plástica (para plasti-
412
perímetro conectado – ver Figura 5.13. Conse- Substituindo a expressão de mp, lembrando que
quentemente, a carga N1 na diagonal ou mon- β = d1 / d 0 , e rearranjando, vem:
tante divide-se em duas, separadas pela distância
c1d1 com c1 < 1,0, cuja resultante perpendicular ao 2 ( Be / d 0 ) t 02 f y 0 (5.3)
banzo é dada por 0,5N1senθ1 . Essa força é consi- N1 =
(1- c1β ) senθ1
derada distribuída num comprimento efetivo do
banzo, Be. O momento plástico, por unidade de
A largura efetiva, determinada experimentalmen-
comprimento do banzo, é dado por (desprezan-
te, varia entre 2,5d0 e 3,0d0, dependendo da re-
do-se a influência das tensões axiais e de cisalha-
lação β – quanto maior β, menor o valor de Be.
mento):
Considerando-se o estado de tensões no banzo e
o valor da largura efetiva, a equação de resistência
1 2 para este modelo é dada por:
mp = t0 f y 0 (5.1)
4
c0t 02 f y 0
N1 = kp (5.4)
(1- c1β ) senθ1
Assumindo-se que a falha seja dada pela plastifica-
onde c0 e kp estão relacionados à largura efetiva e
ção do banzo nas regiões A e B – ver Figura 5.14 – e
ao estado de tensões no banzo, respectivamente,
que d 0 - t 0 ≈ d 0 , o equilíbrio entre as forças internas e
e, juntamente com c1, são determinados via resul-
externas resulta na seguinte expressão:
tados de ensaios experimentais e análises teóricas.
N 1senθ1 d 0 c1d1
2m p Be = - (5.2)
2 2 2
Capítulo 5 - Ligações
413
Veja-se que não foi introduzido o fator Kp, pois
os ensaios demonstram que o estado de tensão no
banzo praticamente não influencia os resultados
– Wardenier et al., 2010. Este modelo está asso-
ciado ao modo de falha D.
Por equilíbrio, a força máxima solicitante na dia- Com base na Figura 5.16, utilizando-se o princí-
gonal ou montante deve ser igual à força resistente pio dos trabalhos virtuais, igualando-se o trabalho
à punção, que é dada pelo produto da resistência externo We, realizado pela força (N1senθ1) ao se
ao cisalhamento pela área efetiva de cisalhamento. deslocar de δ, ao trabalho interno Wi (dissipação
Substituindo os valores, chega-se a: de energia), de rotação do sistema de charneiras
1 + senθ1 (φi) de comprimento ℓi, tem-se que:
N 1 = 0,60π d1t 0 f y 0 (5.6)
414 2 senθ12
Pode-se demonstrar ainda que na expressão acima
(5.7)
é possível minimizar tgα = 1- β . Substituindo
e considerando o estado de tensão no banzo (Kn,
em que mp tem o mesmo significado e mesma ex- no caso de perfis retangulares - ver Tabela 5.12),
pressão indicada na Equação 5.1. chega-se finalmente a:
Capítulo 5 - Ligações
5.2.2.5. Modelo de cisalhamento do banzo de A Figura 5.18 ilustra o funcionamento deste mo-
perfil retangular delo. Em função da região do banzo que se en-
contre solicitada por tensões de cisalhamento, a
Conforme o critério de von Mises, a força cor-
força axial resistente do banzo, na região de afas-
tante resistente de plastificação do banzo de seção
tamento, isto é, entre diagonais ou entre diagonal
retangular é dada por:
e montante adjacentes, segundo o critério de von
Mises, não pode exceder a:
V pl = 0,6 f y 0 Av (5.14)
2
V
N 0 ≤ ( A0 - Av ) f y 0 + Av f y 0 1- S (5.18)
onde Av é dada pela área das almas mais uma par- V pl
cela da mesa superior, dependendo do valor do
afastamento g, ou seja:
onde A0 é a área total da seção transver-
Av = ( 2h0 + α b0 ) t 0 (5.15) sal do banzo, Av e Vpl são a área efetiva de ci-
salhamento e a força cortante resistente
o que conduz à seguinte expressão para a força de plastificação, respectivamente, determinadas
axial resistente da diagonal ou montante: conforme apresentado anteriormente nas Equa-
ções 5.14 e 5.15, e Vs a força cortante solicitante
1 no banzo na região de afastamento. Se as diago-
(5.16)
N1 =0,6fy0 t0 (2h0 +α b0 ) nais ou montantes forem de seção circular, o co-
senθ1
eficiente α deverá ser tomado igual a zero. Este
modelo está associado ao modo de falha C.
Capítulo 5 - Ligações
Este modelo, similarmente ao modelo de punção, Para ligações com sobreposição, este modelo tam-
também utiliza o conceito de largura efetiva, face bém pode ser usado, fazendo-se as devidas adap-
à distribuição não uniforme das tensões oriunda tações, de acordo com o nível de sobreposição
da diferença de rigidez ao longo do perímetro li- (λov), incluindo o cálculo da largura efetiva (be,ov)
gado (Figura 5.19). – ver adiante. Este modelo está associado ao modo
de falha E.
Capítulo 5 - Ligações
420
e. fator geométrico Kg para ligações com banzo
N 0 p ,Sd M 0,Sd
de seção circular, dado por: σ
= 0 p ,Sd + (5.34)
A0 W0
para banzos de perfil circular
(5.28)
N 0,Sd M 0,Sd
para ligações com afastamento σ=
0,Sd + (5.35)
A0 W0
para banzos de perfil retangular
(5.29)
para ligações com sobreposição onde:
(5.30)
Ni,Sd são as forças axiais solicitantes de cálculo das
(5.31) diagonais e montantes do nó e θi suas inclinações
em relação ao eixo do banzo;
onde β, já apresentada anteriormente, é a relação M0,Sd é o momento fletor solicitante de cálculo na
entre o diâmetro médio ou largura média das dia- ligação;
gonais ou das diagonais e montante e a largura
do banzo, e np e n são parâmetros relacionados ao A0 é a área da seção transversal do banzo;
estado de tensão nos banzos circular e retangular,
respectivamente, dados por: W0 é o módulo de resistência elástico da seção
transversal do banzo.
n p = σ 0 p ,Sd / f y 0 (5.32)
Caso np ou n sejam positivos, ou seja, np≥0 ou
n≥0, Kp e Kn devem ser tomados iguais a 1,0. Nas
Capítulo 5 - Ligações
n = σ 0,Sd / f y 0 (5.33)
ligações com chapa de nó, o parâmetro modifica-
se para Km, dado pela equação a seguir desde que
em que as tensões σ0,Sd e σ0p,Sd são consideradas n<0 e igual a 1,0 se n ≥ 0:
negativas se forem de compressão e dadas pelas
seguintes equações (ver Figura 5.21): (5.37)
421
Conforme mencionado anteriormente, as ligações
soldadas podem ser executadas com afastamento
(Figura 5.22) ou com sobreposição (Figura 5.23).
A dimensão g, visando permitir soldagem adequa-
da, deve ser igual ou superior à soma das espessu-
ras das diagonais ou montantes presentes na região
nodal. Na ligação com sobreposição, para garantir
a adequada transferência dos esforços de uma bar-
ra para a outra, a razão entre a sobreposição q e a
dimensão p (Figura 5.23) deve ser maior ou igual
0,25, conforme apresentado no item 5.2.4.
As seguintes exigências gerais devem ser atendidas Para as ligações entre perfis tubulares circulares,
no projeto de ligações soldadas: deve-se ainda atender às seguintes limitações:
a. os ângulos θi entre o banzo e as diagonais e a. 0,2 ≤ di /d0 ≤ 1,0, para todas as ligações;
entre montantes e diagonais adjacentes não b. 10,0 ≤ d0 /t0 ≤ 50,0, para todas as ligações,
podem ser inferiores a 30°; exceto tipo X;
b. as extremidades dos tubos que se encontram c. 10,0 ≤ d0 /t0 ≤ 40,0, para ligação tipo X;
em uma ligação devem ser preparadas de
modo que a forma da seção transversal não d. 10,0 ≤ di /ti ≤ 50,0, para todas as ligações.
seja modificada. Ligações de tubos com ex-
tremidades amassadas não são previstas; Para as ligações entre diagonais e montantes de
perfis tubulares circulares ou retangulares e banzos
c. em ligações com afastamento, visando per- de perfis tubulares retangulares devem ser obedeci-
mitir soldagem adequada, a dimensão g deve dos os limites apresentados na Tabela 5.4. Adicio-
ser igual ou superior à soma das espessuras nalmente, para que se possam utilizar os critérios
das diagonais ou montantes ligados; mais favoráveis dados na Tabela 5.17, os banzos
de perfil quadrado ou circular devem atender aos
d. em ligações com sobreposição, a ligação limites dados na Tabela 5.5. Caso não atendam,
deve ter dimensão suficiente para garantir a devem-se utilizar as demais tabelas da norma, as
adequada transferência dos esforços de uma que forem aplicáveis. Para ligações soldadas entre
barra para a outra. Para isso, a razão entre a diagonais e montantes de perfis circulares ou re-
sobreposição q e a dimensão p deve ser maior tangulares e banzos com perfis I ou H os limites
ou igual a 0,25; apresentados na Tabela 5.6 devem ser atendidos.
e. quando as barras sobrepostas tiverem espes-
suras ou resistências ao escoamento diferen-
tes, a barra com menor produto entre essas
duas grandezas deve se sobrepor à outra;
f. quando as barras sobrepostas tiverem largu-
ras diferentes no plano da ligação, a barra
com menor largura deve se sobrepor à mais
larga;
423
Tabela 5.4. Condições de validade de ligações soldadas entre diagonais e montantes de perfis tubulares circulares ou retangulares e banzos de perfis
tubulares retangulares
424
Tabela 5.5 — Condições de validade de ligações soldadas entre diagonais e montantes de perfis tubulares circulares ou quadrados e banzos de perfis
tubulares quadrados
Tabela 5.6 — Condições de validade para ligações soldadas entre diagonais e montantes de perfis tubulares circulares ou retangulares e banzos com
perfis I ou H
Capítulo 5 - Ligações
425
Para ligações com chapas, devem ser atendidas as A segunda alternativa permite que a exigência
seguintes exigências: de ductilidade possa ser considerada atendida se
a resistência de cálculo da solda, por unidade de
a. para banzos de seção circular: comprimento, for igual ou superior à menor das
resistências seguintes:
• 10,0 ≤ d0 /t0 ≤ 50,0, para todas as ligações,
exceto tipo X; a. resistência local (punção ou cisalhamento da
• 10,0 ≤ d0 /t0 ≤ 40,0, para ligação tipo X; parede) da superfície conectada do banzo por
unidade de comprimento do perímetro sol-
b. para banzos de seção retangular: dado da seção transversal das barras (diago-
nal ou montante) ou chapas;
⎧⎪ 30
• b0 / t 0 ≤ ⎨ b. resistência da seção transversal das barras (dia-
⎪⎩1, 45 E / f y 0
gonal ou montante) ou das chapas por uni-
dade de comprimento do perímetro soldado.
⎧⎪ 35
• h0 / t 0 ≤ ⎨ Para a segunda alternativa, a norma permite tam-
⎪⎩1, 45 E / f y 0
bém que a exigência de ductilidade possa ser con-
siderada atendida se:
A ABNT NBR 16239:2013 exige que a solda seja
executada em todo o perímetro do tubo, com ex- a. forem utilizadas as ligações pré-qualificadas
ceção da parte não visível das ligações com sobre- conforme o Anexo A da norma brasileira
posição parcial, na condição de que as projeções ABNT NBR 16239:2013; no caso, as sol-
perpendiculares ao eixo do banzo das forças das das de filete, uma vez atendidas as dimensões
diagonais ou montantes, em módulo, não difiram mínimas exigidas, ou as soldas de penetração
em mais de 20%. Além disso, exige também que total, ou
a ligação tenha comportamento dúctil, para evi-
b. a espessura da garganta da solda de filete for
tar que seja atingido um estado-limite último de-
igual ou superior aos seguintes valores:
nominado falha ou ruptura progressiva da solda.
Esse estado-limite poderia ocorrer na ligação de- • 1,0t para fy ≤ 280 MPa
vido à não uniformidade das tensões ao longo do • 1,1t para 280 MPa < fy ≤ 350 MPa
perímetro soldado, oriunda da diferença relativa • 1,5t para 350 MPa < fy ≤ 450 MPa
de rigidez entre as paredes do banzo, carregadas
transversalmente à sua superfície, e a seção das onde t é a espessura do tubo (diagonal ou mon-
barras (diagonais ou montantes) ou dos elementos tante) ou da chapa. Para as chapas, o filete deve
de ligação (chapas), carregadas axialmente. ser duplo com espessura da garganta igual ou su-
perior à metade dos valores acima.
Para garantir que a ligação apresente comporta-
mento dúctil, a norma brasileira apresenta duas
alternativas. A primeira exige que a solda tenha Conforme estudado no capítulo 2, se forem obe-
resistência de cálculo igual ou superior à força ou decidas as condições lá apresentadas, os momen-
momento solicitante de cálculo das barras (diago- tos fletores oriundos de excentricidade ou de for-
nais ou montantes) ou dos elementos de ligação ças transversais aplicadas nos banzos podem ser
(chapas), calculada conforme as prescrições da desprezados no dimensionamento das diagonais
própria norma ou da ABNT NBR 8800:2008, ou montantes. Devem, entretanto, ser considera-
as que forem aplicáveis, porém considerando a dos no dimensionamento dos banzos – ver capí-
área efetiva e o comprimento efetivo de acordo tulo 2. No caso do dimensionamento das ligações,
com o Anexo A da ABNT NBR 16239:2013. o momento fletor pode também ser desprezado se
426
o valor da excentricidade da ligação estiver dentro (Wardenieret al., 2010):
dos seguintes limites:
(5.39)
– 0,55d0 ≤ e ≤ 0,25d0
para ligações com banzos em perfil circular;
onde ƒ(β ), ƒ(γ ) e ƒ( g ) são funções semiempíricas
– 0,55h0 ≤ e ≤ 0,25h0 de β, γ e g. Para ligações T e Y, ƒ(β )=2,8+14,2β 2,
para ligações com banzos em perfil retangular. é tomado igual a γ 0,2 e é igual a 1,0. A equação final
é igual a:
A resistência de ligações em que o banzo possui Observa-se que β é igual à razão entre os diâ-
seção circular, desde que obedecidas as condições metros da diagonal (no caso de ligação K e N, a
de validade apresentadas anteriormente, é deter- comprimida) e do banzo, γ é a relação entre o di-
minada por apenas dois modos de falha: modo de âmetro do banzo e duas vezes sua espessura, g é o
falha A, plastificação da face ou de toda a seção afastamento entre diagonais ou montantes (para
transversal do banzo, junto a diagonais ou mon- ligações com afastamento) e Kp, o fator relaciona-
tantes e modo de falha D, ruptura por punção da do ao estado de tensão do banzo (ver item 5.2.3).
parede do banzo na área de contato com dia- Observa-se que este modo de falha, nas ligações
gonais ou montantes. As bases teóricas desses K e N, ocorre tanto na situação com afastamento
modos de falha foram apresentadas nos itens quanto na com sobreposição.
5.2.2.1 e 5.2.2.2.
Para o modo de falha D, a equação de resistência,
Conforme apresentado, no caso do modo de falha também em valores de cálculo, para as ligações T, Y
A, a equação de resistência em termos de valores e X e para as K e N com afastamento, é dada por:
de cálculo é dada por: 1 + senθ1
N 1,Rd = 0,60π d1t 0 f y 0 / γ a1 (5.43)
(5.38) 2senθ12
428
Tabela 5.7 – For.a axial resistente de cálculo de ligações soldadas entre perfis tubulares circulares
Capítulo 5 - Ligações
429
Tabela 5.8 – Força axial e momento fletor resistentes de cálculo das ligações soldadas entre montantes de perfil I, H ou tubular retangular e banzos
de perfil tubular circular
430
Tabela 5.8. (continuação)
Capítulo 5 - Ligações
431
Tabela 5.9 – Momento fletor resistente de cálculo das ligações soldadas entre montantes e banzos de perfil tubular circular
432
Tabela 5.10 – Critérios de cálculo para casos especiais de ligações uniplanares soldadas entre diagonais e banzos de perfis tubulares circulares
Capítulo 5 - Ligações
433
Tabela 5.11 – Fatores de redução para ligações multiplanares
434
5.2.5.2. Banzos de perfil retangular em que g deve ser determinado geometricamente
conforme a Figura 5.26. Caso o valor de g resul-
Conforme descrito em 5.2.2, para os banzos de te negativo, não é necessário verificar a resistên-
seção retangular são utilizados cinco modelos, cia conforme o modo de falha C. Evidentemente,
correspondentes aos cinco modos de falha: mode- para o modo de falha C, além da verificação da
lo de charneira plástica (para plastificação do ban- força nas diagonais ou montantes, deve-se tam-
zo, modo de falha A), modelo de punção (modo bém verificar a força axial resistente de cálculo
D) e modelo de cisalhamento do banzo (modo do banzo na presença de cisalhamento, conforme
C), modelo da largura efetiva das diagonais ou apresentado no modelo. Para isso, a força axial so-
montantes (modo E) e modelo de plastificação, licitante de cálculo do banzo, N0,Sd, não pode ser
amassamento ou instabilidade da parede lateral superior a N0,Rd dada por:
do banzo (modo B).
1
N 1,Rd = 0,6 f y 0t 0 ( 2h0 + α b0 ) / γ a1
Capítulo 5 - Ligações
(5.48)
senθ1
onde
1
α= (5.49)
1 + 4 g 2 / 3t 0 435
Figura 5.25. Determinação geométrica do afastamento para ligações X
Tabela 5.12. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas T, X e Y entre diagonais de perfis tubulares retangulares ou circulares e banzos de
perfis tubulares retangulares
f bt0 ⎛ 2,2h1 ⎞
N1,Rd = ⎜ + 10t0 ⎟ / γ a1
senθ1 ⎝ senθ1 ⎠
Modo de falha E β ≥ 0,85
(
N1,Rd = f y1t1 2h1 − 4t1 + 2bef /γ a1 )
Modo de falha D 0,85 ≤ β ≤ (1 − 1/ γ )
0,60 f y 0t0 ⎛ 2h1 ⎞
N1,Rd = ⎜ + 2be , p ⎟ /γ a1
senθ1 ⎝ senθ1 ⎠
a
Para ligações X com θ < 90o , usar o menor entre este valor e o da resistência de cálculo de cisalha-mento das paredes do banzo, dadas para ligações com
afastamento K e N, na Tabela 5.13.
b
Para 0,85 ≤ β ≤ 1,0 usar interpolação linear entre o valor do modo de falha A com β = 0,85 e o menor valor dos modos de falha B e C (Tabela 5.13)
com β = 1,0, (flambagem da parede ou cisalha-mento do banzo). O modo de falha C aplica-se apenas para ligações X com θ < 90o.
Para diagonais e montantes de perfil circular, multiplicar as forças axiais resistentes acima por (π / 4),
substituindo b1 e h1 por d1 e substituindo b2 e h2 por d2.
10 f y 0t0
bef = b1 , mas bef ≤ b1
Para tração b0 / t 0 f y1t1
fb = f y 0 be , p =
10
b1 , mas be , p ≤ b1
b0 / t0
Para compressão:
0,4n
fb = χ f y0 Para n < 0 kn = 1,3 +
(Ligação T e Y)
β
f b = 0,8χ f y 0 senθ1 (Ligação X) Para n ≥ 0 kn = 1,0
onde χ é obtido conforme a ABNT NBR onde n = σ 0,Sd / f y 0 , sendo σ 0,Sd determinado
8800:2008, o que for aplicável, usando um índice consi-derando sinal negativo para compressão.
de esbeltez reduzido igual a:
⎛ h0 ⎞ 1
⎜ − 2⎟
λ0 = 3, 46 ⎝ 0
t ⎠ senθ1
E
π
f y0
436
Para ligações K e N com afastamento, são pre- Para as ligações K e N com sobreposição, de-
vistas verificações para quatro modos de falha, a ve-se utilizar a Tabela 5.17. Tem-se apenas um
saber: modos A, C, D e E, que estão resumidas modo de falha para esta situação, o modo E,
na Tabela 5.13 adiante. Vale lembrar, conforme cujas equações, apresentadas a seguir, também
comentado em 5.2.2.3, que a força axial resistente foram baseadas no modelo teórico apresenta-
de cálculo para o modo A é baseada em equações do em 5.2.2.6, porém adaptado para levar em
semiempíricas e não diretamente do modelo de consideração o nível de sobreposição, conforme
charneiras plásticas. A equação segue também o comentado anteriormente:
mesmo formato apresentado para os tubos circu-
lares (observa-se que, neste caso, Kn substitui Kp): λov
fy1 t1 bef +be,0v +2h1 -4t1 γa1
50 (5.59)
(5.53) para 25% ≤ λov ≤ 50%
fy1 t1 bef +be,0v +2h1 -4t1 γa1
N 2,Rd = N 1,Rd senθ1 / senθ 2 (5.54) N1,Rd = (5.60)
para 50% ≤ λov ≤ 80%
onde ƒ(β)=β=(b1+b2+h1+h2)/(4b0), ƒ(γ)=γ0,5 e fy1 t1 b1 +be,0v +2h1 -4t1 γa1
ƒ(g)=1,0 (5.61)
para λov ≥ 80%
Para os demais modos, as equações são exatamen-
te as mesmas apresentadas nos modelos teóricos,
apenas reescritas para valores de cálculo. As equa- A2 f y 2
N 2,Rd = N 1,Rd (5.62)
ções do modo de falha C já foram apresentadas A1 f y1
anteriormente. Para o modo de falha D, as equa-
ções são as seguintes: Em todas as situações deve-se ter Ni,Sd ≤ Ni,Rd.
2h1 1 Na Tabela 5.14 são apresentadas equações para cál-
N 1,Rd = 0,6 f y 0t 0 + b1 + b1,e , p / γ a1
culo de ligações T e X para momento fletor resistente
senθ1 senθ1
(5.55) de cálculo tanto no plano, Mip,i,Rd, quanto fora do
plano, Mop,i,Rd. Na presença de momento fletor, de
2h2 1 maneira similar aos banzos de seção circular, as liga-
N 2,Rd = 0,6 f y 0t 0 + b2 + b2,e , p / γ a1 ções devem atender à seguinte condição:
senθ 2 senθ 2
(5.56)
N i ,Sd M ip ,i ,Sd M op ,i ,Sd
Para o modo E, as forças axiais resistentes de cál- + + ≤ 1,0 (5.63)
N i ,Rd M ip ,i ,Rd M op ,i ,Rd
culo das diagonais ou montantes são dadas por:
( )
N 1,Rd = f y1t1 2h1 + b1 + b1,ef - 4t1 / γ a1 (5.57) onde todos os termos já foram definidos anterior-
mente.
( )
N 2,Rd = f y 2t1 2h2 + b2 + b2,ef - 4t 2 / γ a1 (5.58)
Capítulo 5 - Ligações
437
Tabela 5.13. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas K e N entre diagonais de perfis tubulares retangulares ou circulares e banzos de
perfis tubulares retangulares
438
Tabela 5.14. Momento fletor resistente de cálculo para ligações soldadas T e X entre diagonais ou montantes e banzos de perfis tubulares retangulares
Capítulo 5 - Ligações
439
Nas Tabelas 5.15 e 5.16 são apresentados alguns os modos A e E, cujas equações já foram apresen-
casos especiais de ligações uniplanares entre dia- tadas. Vale lembrar que caso algum dos perfis não
gonais e banzos de perfis tubulares retangulares atenda a qualquer um dos critérios, a força axial
e ligações aporticadas ou com banzos inclinados. resistente de cálculo deve ser obtida das Tabelas
Nessas situações, devem ser obedecidos os crité- 5.12 ou 5.13, a que for aplicável.
rios de cálculo específicos apresentados.
As resistências de cálculo das ligações multipla-
Para os casos especiais de banzos com perfis qua- nares devem ser determinadas, para cada plano,
drados e diagonais e montantes com perfis qua- conforme as resistências de cálculo apresentadas
drados ou circulares que atendam aos critérios nas Tabelas 5.12 a 5.17, reduzidas pela aplicação
dados na Tabela 5.2, mostrada anteriormente, a do fator de redução µ apropriado, dado na Tabela
força axial resistente de cálculo pode ser calculada 5.18. Devem ser atendidos os critérios adicionais
conforme apresentado na Tabela 5.17. Observa-se de cálculo apresentados.
que apenas dois modos de falha são considerados,
Tabela 5.15. Critérios de cálculo para tipos especiais de ligações soldadas uniplanares entre diagonais ou montantes e banzos de perfis
tubulares retangulares
Capítulo 5 - Ligações
441
Tabela 5.16. Critério de cálculo de ligações soldadas aporticadas ou com banzos inclinados de perfis tubulares retangulares
442
Tabela 5.17. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas entre diagonais ou montantes de perfis tubulares circulares ou quadrados
e banzos de perfis tubulares quadrados
Capítulo 5 - Ligações
443
Tabela 5.18. Fatores de redução para ligações multiplanares (banzos retangulares)
444
5.2.5.3. Banzos de perfil I ou H e momento fletor, as ligações devem atender à
seguinte condição:
Caso sejam atendidas as condições apresentadas
na Tabela 5.6, a força axial resistente de cálculo e N i ,Sd M ip ,i ,Sd
o momento fletor resistente de cálculo de ligações + ≤ 1,0 (5.64)
N i ,Rd Mip ,i ,Rd
soldadas entre diagonais ou montantes de perfis
tubulares circulares ou retangulares com banzos
de perfil I ou H podem ser obtidos da Tabela 5.19. onde todos os termos já foram definidos anterior-
Em ligações sujeitas apenas a força axial ou momen- mente. Observa-se que para esta situação, não são
to fletor deve-se ter Ni,Sd ≤ Ni,Rd e Mi,Sd ≤ Mi,Rd, res- definidas formulações para momento fletor fora
pectivamente. Para combinação de força axial do plano da ligação. Também não são previstas li-
gações multiplanares.
Tabela 5.19. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas entre diagonais ou montantes de perfis tubulares circulares ou retangula-
res com banzos de perfil I ou H
Capítulo 5 - Ligações
445
Modo de falha: Plastificação ou instabilidade por
cisalhamento do banzo
0,60 f y 0 Av senθ1
N 1,Rd = / γ a1 N 2,Rd = N 1,Rd
senθ1 senθ 2
( )
Tabela 5.19 (continuação) 2
N 0,Rd =( A0 − Av ) f y 0 + Av f y 0 1 − VSd / V pl ,Rd / γ a1
N=
1,Rd (
f y1t1 pef + be ,ov + ( h1 − 2t1 ) λov / 50 / γ a1)
Modo de falha E 50% ≤ λov < 80%
=
N 1,Rd (
f y1t1 pef + be ,ov + h1 − 2t1 /γ a1 )
Modo de falha E λov ≥ 80%
N 1,=
Rd f y1t1 (b1 + be ,ov + 2h1 − 4t1 ) /γ a1
Av = A0 − (2 − α )b0t f + ( tw + 2r ) t f pef = tw + 2r + 7t f f y 0 / f y1 ,
h1
Para diagonal com perfil retangular: mas pef ≤ b1 + h1 − 2t1 bw =
senθ1
+5 tf +r , ( )
1
α= 10 f y 2t 2 , mas mas
(
1 + 4 g 2 / 3t 2f ) be ,ov =
b2 / t 2 f y1t1
b1
bw ≤ 2t1 + 10 t f + r( )
Para diagonal com perfil circular, α = 0 be ,ov ≤ b1
a
As expressões das forças resistentes apresentadas são válidas para diagonais com perfis retangulares. Para diagonais com perfis circulares,
multiplicar essas expressões por (π / 4), substituindo b1 e h1 por d1 e substituindo b2 e h2 por d2;
b
O modo de falha E não precisa ser verificado se: g / t f ≤ 20 − 28β ; β ≤ 1,0 − 0,03γ , onde γ = b0 / 2t f , e, para tubos circulares:
0,75 ≤ d1/d2 ≤ 1,33, 0,75 ≤ b1/b2 ≤ 1,33;
c
Para ligações com sobreposição, 1 = diagonal ou montante subposto, 2 = diagonal ou montante sobreposto;
d
Apenas a diagonal ou montante subposto 1 precisa ser verificado. A eficiência da diagonal ou montante sobreposto 2 (isto é, a
resistência de cálculo da ligação dividida pela resistência plástica de cálculo da diagonal ou montante) deve ser tomada como igual à do
subposto.
e
Adicionalmente nas ligações tipo X deve ser verificado o item 5.7.6 da NBR8800.
446
Tabela 5.19 (continuação). Momento fletor resistente de cálculo de ligações soldadas entre diagonais ou montantes de perfis tubulares
retangulares com banzos de perfil I ou H
t
1 M ip ,1,Rd = 0,5 f y 0twbw h1 /γ a1
h
1
b
1
Modo de falha E
t
f t
w
b
0 M ip ,1,Rd f y1t1 pef ( h1 − t1 ) /γ a1
=
r
h
0
Parâmetros pef e bw
h1
pef = tw + 2r + 7t f f y 0 / f y1 ≤ b1 b=
w
senθ1
( )
+ 5 t f + r ≤ 2t1 + 10 t f + r( )
447
Tabela 5.20. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas reforçadas T, X e Y entre diagonais de perfis tubulares retangulares ou
circulares e banzos de perfis tubulares retangulares
448
Tabela 5.21. Força axial resistente de cálculo de ligações soldadas reforçadas K e N entre diagonais de perfis tubulares retangulares ou circu-
lares e banzos de perfis tubulares retangulares
Capítulo 5 - Ligações
449
Para ligações com banzos em perfil I ou H, se fo- sendo aw a espessura da garganta de solda dos en-
rem usados enrijecedores na alma do banzo tem- rijecedores (“2aw” torna-se “aw”, se for usada solda
se uma equação com resistência aumentada. Nessa de filete apenas em um lado do enrijecedor), com
situação, tanto para ligações T, X e Y quanto para o índice s referindo-se ao enrijecedor, que deve
ligações K e N, a força axial resistente de cálculo pode ter no mínimo a espessura da alma do perfil do
ser determinada como a seguir (ver Figura 5.26): banzo. As expressões acima devem atender ainda à
seguinte limitação:
( )
N i ,Rd = f yi ti 2 pef + 2 pef ,s / γ a1 (5.65)
pef + pef ,s ≤ bi + hi - 2ti (5.68)
onde
Observa-se que nesta situação é permitido que se
pef = tw + 2r + 7t f f y 0 / f yi ≤ bi + hi - 2ti (5.66) faça uma dispersão da tensão numa razão de 3,5:1
(daí o fator “7” nas expressões – conforme mostra
pef ,s = t s + 2aw + 7t f f y 0 / f yi ≤ bi + hi - 2ti (5.67) a Figura 5.26), quando o usual é na razão de 2,5:1
(ver 5.2.2.7 e ABNT NBR 8800:2008).
450
5.2.5.5. Ligações com chapas Nas Tabelas 5.22 e 5.23 são apresentadas as forças
axiais e momentos fletores resistentes de cálculo
Em algumas situações, pode ser interessante do para banzos de seção circular e retangular, respec-
ponto de vista construtivo ou mesmo econômi- tivamente. Nas ligações sujeitas apenas a força nor-
co que a ligação entre as diagonais ou montantes mal ou momento fletor deve-se ter Nch,Sd≤Nch,Rd ou
da treliça seja ligada ao banzo por meio de cha- Mch,Sd≤Mch,Rd , respectivamente. Para combinação
pas. Na maioria dos casos, as ligações com chapas de força axial e momento fletor, as ligações devem
são utilizadas para parafusar outros elementos ao atender à seguinte condição:
banzo (para efeito da ABNT NBR 16239:2013,
o termo banzo pode ser entendido também como n
N i ,Sd M ip ,i ,Sd M op ,i ,Sd
um pilar ou outro elemento principal da ligação). + + ≤ 1,0 (5.69)
Citam-se como exemplo as ligações de apoio de N i ,Rd M ip ,i ,Rd M op ,i , Rd
451
Tabela 5.22. Força axial e momento fletor resistente de cálculo de ligações com chapas soldadas em perfil tubular circular
452
Tabela 5.22 (continuação)
Capítulo 5 - Ligações
453
Tabela 5.23. Força axial e momento fletor resistente de cálculo de ligações com chapas soldadas em perfil tubular retangular
454
Tabela 5.23 (continuação)
Capítulo 5 - Ligações
455
Tabela 5.23 (continuação) – Força axial e momento fletor resistente de cálculo de ligações com chapas soldadas em perfil tubular retangular
5.2.6. Estratégias para o projeto de ligações banzos, o que não é desejável para a eficiência do
dimensionamento da treliça. Esse fato ocorre com
Nesta subseção, serão apresentadas estratégias maior ou menor frequência dependendo do pro-
para o projeto e o adequado dimensionamento jeto das ligações adotado.
de ligações em treliçadas tubulares, em especial as
do tipo Warren – cujas ligações são do tipo K –,
as mais comumente encontradas na prática, pela
facilidade de execução e minimização do número 5.2.6.1. Escolha da arquitetura da treliça e das
de barras e ligações. Diferentemente do procedi- ligações
mento usual de projeto dos outros tipos de treliça, Nas ligações tipo K, o ângulo entre as diagonais
com perfis não tubulares, o dimensionamento das e os banzos deve se situar entre 30° e 60°, prefe-
ligações tubulares deve ser realizado simultanea- rencialmente em torno de 45° (Figura 5.29). Para
mente ao dimensionamento das barras da treliça, minimizar o número de ligações e barras e evitar
principalmente no que se refere aos banzos. Essa os problemas de soldagem decorrentes de ângulos
recomendação tem como objetivo alertar os enge- muito pequenos o valor mínimo é de 30°. Ver ain-
nheiros de estruturas de que as ligações tubulares da 7.1 – Soldas.
podem, conforme mostrado nos itens anteriores,
provocar acréscimos de tensões nas faces dos ban-
zos, necessitando redimensioná-los. Nesse caso, é
provável que seja necessário aumentar a seção dos
456
Figura 5.29. Treliças do tipo Warren com eixos concêntricos nos nós
Ao se projetar uma treliça com perfis tubulares, tangular. Conforme comentado em 6.1.5.3 da
deve-se procurar respeitar a concepção de siste- ABNT NBR 16239:2013, a qualidade da solda
mas estruturais treliçados, garantindo que os eixos de ligação entre os perfis tubulares depende fun-
das barras concorrentes em um nó estejam posi- damentalmente da concordância entre as super-
cionados concentricamente, evitando-se excentri- fícies dos tubos. De uma maneira geral, o uso de
cidades nas ligações. Contudo, nem sempre isso banzos com seção retangular facilita a execução da
é possível, pois depende do tipo de ligação ado- solda com as diagonais, pois um corte simples em
tado, conforme mostrado a seguir. Inicialmente, diagonal é suficiente para que o contato entre as
deve-se optar pela ligação mais simples que é a superfícies seja adequado. Por outro lado, para os
ligação soldada diretamente entre banzos e dia- perfis circulares, a questão é um pouco mais com-
gonais. Essa ligação direta também é conhecida plexa, pois requer, para um ajuste mais preciso
como ligação “tubo-tubo” e é o tipo mais utiliza- entre as seções das diagonais e dos banzos, um sis-
do, por questões de custo e facilidade de execução. tema de corte mais elaborado, por processos que
Alternativamente, podem ser utilizadas também se utilizam da geometria descritiva. No passado,
as ligações com chapas, mas somente quando a eram muito comuns processos aproximados para
Capítulo 5 - Ligações
ligação “tubo-tubo”, por qualquer razão, não for se obter um contato adequado entre as superfícies
possível ser executada. curvas, não sendo rara a utilização de mais de dois
cortes na ponta das diagonais (Figura 5.30). Em-
As treliças podem ser executadas com tubos de bora esses métodos sejam permitidos pela norma
seção circular ou retangular, lembrando que a brasileira e ainda muito utilizados hoje em dia, é
seção quadrada é um tipo particular de seção re-
457
cada vez mais frequente, nas indústrias mais mo- 1,5 d0(1-β), para os circulares. Se o valor do espa-
dernas, o uso de máquinas automáticas de controle çamento calculado for negativo, a ligação já não é
numérico, onde as extremidades das barras das dia- mais com afastamento, mas com sobreposição. Por
gonais e montantes são cortadas a plasma, permi- outro lado, se o valor do espaçamento for superior
tindo um ajuste quase perfeito entre as diagonais e ao máximo, a ligação deve ser dimensionada como
os banzos circulares, com custo apenas ligeiramente tipo Y, conforme comentado em 5.2.1.
superior ao das ligações com banzos de seção retan-
gular. Assim sendo, atualmente, a opção por banzos
de seção circular ou retangular se dá, cada vez mais,
por questões estruturais, estéticas e de disponibilida-
de e não por questões executivas.
(a) Ligação direta “tubo-tubo”com afastamento
Corte B-B
Corte A-A
A ligação do tipo (a), com chapa passante, tem A ligação do tipo (b), com chapa de topo gusset,
a vantagem de manter os eixos das barras con- tem a mesma vantagem do tipo (a) de manter os
centricamente nos nós da treliça, não gerando eixos das barras concentricamente nos nós, com a
nenhum momento fletor na ligação tubular. É a vantagem adicional de evitar o corte no tubo que
Capítulo 5 - Ligações
única ligação que não interfere no dimensiona- forma o banzo e, ainda, o emprego de uma chapa
mento dos banzos, mas tem a desvantagem da de ligação com menores dimensões. No entanto,
execução de um corte retangular no banzo para esse tipo de solução com chapa de gousset soldada
a passagem da chapa. de topo gera tensões adicionais na superfície do
banzo em contato com a chapa devido à excen-
tricidade da solda, conforme demonstrado e ilus-
459
Figura 5.33. Equilíbrio das forças na chapa de gusset
trado na Figura 5.33. Em um nó de treliça deve conforme as formulações apresentadas nas Tabelas
haver equilíbrio entre as forças nas barras, tanto 5.19 ou 5.20, se o banzo for de seção circular ou
na direção vertical quanto na horizontal. Consi- retangular, respectivamente.
derando na Figura 5.33 que não haja forças exter-
nas aplicadas ao nó, por equilíbrio vertical, a soma A ligação apresentada na Figura 5.32-c, com deslo-
das componentes verticais das forças axiais soli- camento dos eixos das diagonais, tem a vantagem
citantes de cálculo nas diagonais deve ser igual a de transformar uma ligação que originalmente se-
zero (obs.: caso haja força externa aplicada, a soma ria, por exemplo, com sobreposição para uma li-
deve ser igual à componente vertical dessa força). gação com afastamento, de mais fácil execução. O
Por equilíbrio horizontal, a soma das componen- afastamento, porém, provoca excentricidade nas
tes horizontais deve ser igual à diferença das for- barras (positiva “+e”, no caso da Figura 5.32), que
ças axiais solicitantes nos banzos. Mas essas forças deve ser considerada em seu dimensionamento.
são transferidas das diagonais para os banzos pela Conforme permite a ABNT NBR 16239: 2013
solda de ligação da chapa, ocasionando uma ex- – ver “Análise de Viga Treliçada de Planta Indus-
centricidade, no caso, igual à metade do diâmetro trial”, no capítulo 2 deste livro –, os momentos
do banzo. Tem-se então que a solda e consequen- fletores resultantes da excentricidade podem ser
temente a superfície de contato do banzo estão su- desprezados no dimensionamento das diagonais
jeitas aos seguintes esforços solicitantes, conforme ou montantes e também nas ligações, se o valor da
mostra a Figura 5.33: excentricidade estiver dentro do intervalo permi-
tido pela norma, mas devem obrigatoriamente ser
considerados no dimensionamento dos banzos e
H Sd = N 0 p ,Sd - N 0,Sd (5.70)
também das ligações, se o valor da excentricidade
d0 estiver fora desse intervalo.
M Sd = H Sd (5.71)
2 O valor da excentricidade da ligação pode ser ob-
tido por geometria, como apresentado a seguir,
Portanto não há momento fletor no nó da treli-
considerando como exemplo uma ligação tipo K
ça, mas há momento fletor na chapa provocado
composta por perfis circulares. Considerando o
pela tendência de giro anti-horário das forças nas
disposto na Figura 5.34, tem-se:
diagonais, equilibrado pelo momento na solda,
conforme mostrado anteriormente. Consequente- a1 a
mente haverá uma modificação no estado de ten- l1 + l 2 = +g+ 2 (5.72)
2 2
são na superfície do banzo, que deve ser calculado
460
Mas Substituindo na equação acima e rearranjando,
chega-se finalmente à equação:
d0 / 2 + e d /2+e
l1 = e l 2 = 0 (5.73)
⎛ d1 ⎞ senθ1senθ2 d 0
tan θ1 tan θ2 e =⎜ +
d2
+g⎟ − (5.75)
d d ⎝ 2senθ1 2senθ2 ⎠ sen (θ1 + θ2 ) 2
a1 = 1 e a2 = 2 (5.74)
senθ1 senθ 2
No caso de ligações entre perfis retangulares subs-
titui-se d1, d2 e d0 por h1, h2 e h0, respectivamente.
os eixos excêntricos, conforme apresentado na ciente face a seus esforços solicitantes, conforme
Figura 5.35 (ver capítulo 2). Os eixos excêntri- apresentado em 5.2.5.4. No entanto, conforme
cos irão provocar momentos fletores nos banzos, ponderam Packer et al., 2010, as ligações devem,
que ficarão consequentemente submetidos à fle- preferencialmente, ser executadas sem reforços se
xão composta, o que pode levar à mudança da considerarmos apenas questões econômicas.
seção, acarretando aumento no custo da treliça. 461
Figura 5.35. Modelo de análise estrutural
Conforme se pode observar nas equações de capa- a estratégia é tentar manter a relação t1/t0 a menor
cidade resistente, a espessura do banzo influencia possível e a relação d1/d0 ou b1/b0 , a maior possí-
diretamente na resistência das ligações, em alguns vel. Mas, para evitar dificuldades na execução das
casos linearmente, como no modo de falha C, em soldas, deve-se limitá-las a d1/d0 ≤0,7 e b1/b0 ≤0,8.
outros, quadraticamente, como é o caso do modo
de falha A. Em outros casos, a influência é me- Resumindo, pode-se afirmar que a melhor estra-
nor, como nas ligações com sobreposição, em que tégia para o projeto de ligações tubulares inicia-se
a espessura da diagonal subposta passa a ter maior gerando treliças com ligações tipo K, com ângulos
influência à medida que a relação de sobreposi- de inclinação das diagonais entre 30° e 60°, pre-
ção aumenta. De qualquer forma, pode-se afirmar ferencialmente em torno de 45°, escolhendo perfis
que, independentemente do modo de falha e do tubulares para as diagonais com dimensão adequa-
tipo da ligação, com afastamento ou com sobre- da para facilitar o enquadramento geométrico em
posição, deve-se sempre que possível optar por ligações com afastamento. Caso isso não seja possí-
banzos de maior espessura (ou seja, com menor vel, deve-se fazer uma comparação de custos para se
esbeltez local das paredes) para maximizar a resis- adotar uma entre as seguintes soluções alternativas:
tência da ligação. Para esse fim, segundo Packer • ligação com sobreposição;
et al., 2010, a esbeltez local das seções dos banzos
deve-se situar entre: • ligação com afastamento, considerando o pos-
sível aumento da seção dos banzos, provocado
15 ≤ d 0 / t 0 ≤ 30 para seções circulares e pela excentricidade;
15 ≤ h0 / t 0 ou b0 / t 0 ≤ 25 para seções retangulares. • ligação com chapa gousset, considerando o custo da
Por outro lado, contrariamente à estratégia ado- própria chapa e da solda de ligação com o banzo;
tada para dimensionar os banzos – com seções • ligação com chapa passante, considerando o
mais compactas – a máxima eficiência das liga- custo mais elevado da própria chapa, das duas
ções é conseguida com seções mais esbeltas para soldas de ligação e do corte do banzo para pas-
as diagonais. Ainda segundo Packer et al., 2010, sagem da chapa.
462
Como regra prática para escolha das soluções tar d1/d0 ≤0,7 e b1/b0 ≤0,8.
alternativas apresentadas, pode-se dizer que elas es-
tão em ordem crescente de custo. Além disso, bus- II. A segunda etapa é determinar se a ligação
cando maximizar a resistência da ligação, deve-se de uma determinada região nodal é com afasta-
optar por banzos com seção mais compacta e dia- mento ou com sobreposição. Para esse fim deve-
gonais com seção mais esbelta, sempre que possível. se utilizar a equação apresentada anteriormente
que relaciona o afastamento g com a excentrici-
dade e, ver Figura 5.34. Rearranjando a equação
para g, tem-se:
5.2.6.2. Roteiro de projeto para treliças com li-
gação K
h sen (θ1 + θ 2 ) h1 h2 (5.76)
=
g e + 0 - -
I. A primeira etapa do roteiro de projeto de 2 senθ1 .senθ 2 2senθ1 2senθ 2
treliças com ligações K é dimensionar todas as
barras da treliça, conforme os requisitos das nor- Para saber se a ligação está com afastamento ou com
mas ANBT NBR 16239:2013 e ABNT NBR sobreposição, basta impor o valor da excentricidade
8800:2008, onde aplicáveis, atendendo aos re- igual a zero. Se o resultado para g for positivo, então
se tem afastamento, se for negativo, sobreposição.
quisitos adicionais exigidos para as ligações Deve-se atender ainda às seguintes exigências:
tubulares, conforme apresentado em 5.2.4.
a. Em ligações com afastamento, g deve ser
a. Se todos os tubos forem de seção circular, igual ou superior à soma das espessuras das
devem ser atendidos os limites dados nas diagonais, isto é, g ≥ t1 + t2.
alíneas a a d de 5.2.4; se os banzos forem
retangulares, devem ser atendidos os limi- b. Em ligações com sobreposição, a razão de sobre-
tes dados na Tabela 5.4; se os banzos forem posição deve ser maior ou igual a 25%, ou seja,
quadrados, devem ser atendidos os limites λov ≥ 25%.
dados na Tabela 5.5. Se a seção for quadra-
III. A terceira etapa é determinar a força axial
da, mas não atender a esses limites, deve ser
resistente de cálculo de ligações (item 5.2.5), da
classificada como retangular e atender aos
seguinte maneira:
limites dados na Tabela 5.4.
a. ligações K e N com todos os perfis tubulares
b. A espessura nominal da parede dos perfis tu-
circulares com afastamento ou com sobrepo-
bulares não pode ser inferior a 2,5mm.
sição, utilizar item 5.2.5.1, Tabela 5.7;
c. Os ângulos θi entre o banzo e as diagonais não
b. ligações K e N com os perfis tubulares entre
podem ser inferiores a 30o. Recomenda-se
diagonais ou montantes circulares ou quadra-
que sejam adotados ângulos em torno de 45°.
dos e banzos de perfis tubulares quadrados
d. Procurar dimensionar as seções dos banzos com afastamento ou com sobreposição, uti-
dentro dos seguintes limites: lizar item 5.2.5.2, Tabela 5.17. Os banzos
• 15 ≤ d 0 / t 0 ≤ 30 para seções circulares devem atender às condições adicionais da-
• 15 ≤ h0 / t 0 ou b0 / t 0 ≤ 25 para seções das na Tabela 5.5; caso contrário, devem ser
retangulares. classificados como retangulares;
Capítulo 5 - Ligações
e. Procurar dimensionar as diagonais com se- c. ligações K e N entre diagonais de perfis tubula-
ções mais esbeltas, tentando manter a re- res retangulares ou circulares e banzos de perfis
lação t1/t0 a menor possível e a relação d1/d0 tubulares retangulares, utilizar item 5.2.5.2,
ou b1/b0 a maior possível. Para evitar dificul- Tabela 5.13. Observa-se que, caso a ligação seja
dades na execução das soldas, deve-se limi- com sobreposição, deve-se usar a Tabela 5.17;
463
d. para perfis de aço com resistência ao escoa- 2
mento superior a 350 MPa, a resistência de N i ,Sd M ip ,i ,Sd
+ ≤ 1,0 (5.77)
cálculo da ligação deve ser dividida por um N i ,Rd M ip ,i ,Rd
coeficiente de ajustamento igual a 1,1. Ou
seja, Se fy > 350 MPa, reduzir a resistência N i ,Sd M ip ,i ,Sd
+ ≤ 1,0 (5.78)
da ligação em 10%. N i ,Rd M ip ,i ,Rd
IV. A quarta etapa é decidir por uma das se-
guintes alternativas de ligação, caso não se ob- onde Ni,Rd deve ser calculado conforme apre-
tenham os valores adequados de g ou de λov, sentado na terceira etapa.
calculados na segunda etapa: V. A quinta etapa consiste, caso seja necessá-
»» com chapa de ligação passante;
rio, em se calcular os reforços para aumentar
a força axial resistente de cálculo da ligação de
»» com chapa de topo tipo gusset; modo que seja maior que a força axial solicitante
de cálculo. Para isso, deve ser utilizada a Tabela
»» com excentricidade, via deslocamento dos 5.21 do item 5.2.5.4. Observar que esta opção
eixos das diagonais. é prevista apenas para banzos de seção retangu-
lar e deve ser utilizada apenas em último caso.
a. Se a ligação é com chapa, passante ou gusset,
utilizar as Tabelas 5.22 e 5.23, para banzos a. Para aumentar a resistência da ligação con-
de seção circular e retangular, respectiva- forme os modos de falha A, D e E, deve ser
mente, do item 5.2.5.5. colocada uma chapa de reforço na mesa do
banzo que recebe as diagonais.
b. Se a ligação é com excentricidade, porém
com valor dentro do intervalo permitido, as b. Para aumentar a resistência conforme o modo
ligações devem ser calculadas conforme apre- de falha C, devem ser colocadas chapas de re-
sentado na terceira etapa. Caso contrário, forço laterais, nas duas almas dos banzos.
utilizar as Tabelas 5.9 e 5.14, para calcular
os momentos fletores resistentes de cálculo
dos banzos de perfil circular e retangular,
respectivamente. As seguintes inequações de
interação devem ser obedecidas, para banzos
circulares e retangulares, respectivamente:
464
5.2.7. Exercícios
5.2.7.1. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 0 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
Capítulo 5 - Ligações
465
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposi-
ção das diagonais.
⎛ d ⎞ sen (θ1 + θ 2 ) ⎛ d1 d2 ⎞
g = ⎜e + 0 ⎟ −⎜ + ⎟⎟ =
⎝ 2 ⎠ senθ1 × senθ 2 ⎜⎝ 2 × senθ1 2 × senθ2 ⎠
→ g = −29,61 mm
Neste caso, impondo-se a excentricidade “e” igual a zero, resultou em “g” com o sinal negativo, o que
indica que a ligação do tipo K está com sobreposição.
θ1 ≥ 30° → θ1 = 49,1° ≥ 30° → Ok!
θ2 ≥ 30° → θ2 = 49,1° ≥ 30° → Ok!
t0 ≥ 2,5 mm → t0 = 4,8 mm ≥ 2,5 mm → Ok!
t1 ≥ 2,5 mm → t1 = 4,8mm ≥ 2,5 mm → Ok!
hi 88,9
=p = = 117,62 mm
senθi sen49,1º
466
− g ≥ 0,25 p → 29,61 ≥ 0,25 ×117,62 → 29,61 ≥ 29, 41 → Ok!
−g 29,61
λov 100= 100 = 25,17 ≥ 25 %
=
p 117,62
e 0
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
d 0 101,6
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com sobreposição e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares circulares, o único modo de falha é do tipo A:
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
- Diagonal 1- Seguindo a Tabela 5.7 deste capítulo:
⎛ d ⎞
Capítulo 5 - Ligações
⎜ 1,8 + 10,2 × 1 ⎟ × K g × K p
f y0 × t0 ⎝
2
d0 ⎠
N 1,Rd = × ≤ N 1,Sd
senθ1 γ a1
467
c1) Determinação do parâmetro geométrico “Kg” da ligação
⎛ ⎞
⎜ 0,024 × γ 1,2 ⎟
K g = γ × ⎜1 +
0,2
⎛ g ⎞ ⎟
⎜ ⎜
2 ×t ⎠ ⎟
−1,33 ⎟
⎝ 1+ e⎝ 0
⎠
⎛ ⎞
⎜ 0,024 ×10,581,2 ⎟
= 10,58 × 1 +
0,2
⎜⎜ ⎛ −29,61 ⎞
⎜ 2×4,8 −1,33 ⎟
⎟⎟
⎝ 1+ e ⎝ ⎠
⎠
→ K g = 2,248
d0 101,6
γ= = → γ = 10,58
2 × t 0 2 × 4,8
N 0 p ,Sd M 0,Sd
σ
= 0 p ,Sd +
A0 W0
( 33,3 ) (8,31)
σ 0 p ,Sd
= +
14,5971 33,739
→ σ 0 p ,Sd = 2,53 kN / cm²
σ 0 p ,Sd 2,53
n p= = = 0,072 → n p ≥ 0
f y0 35
Neste caso, Kp=1,0
⎛ d ⎞
⎜ 1,8 + 10,2 × 1 ⎟ × K g × K p
f y 0 × t0 ⎝
2
d0 ⎠
N 1,Rd = ×
senθ1 γ a1
⎛ 88,9 ⎞
⎜ 1,8 + 10,2 × × 2,248 ×1,0
35 × 0, 48 ⎝ 2
101,6 ⎟⎠
= ×
sen49,1 1,1
→ N 1,Rd = 233,82 kN
468
- Diagonal 2- Seguindo a Tabela 5.7 deste capítulo:
⎛ sen49,1 ⎞
N 2×Rd = 233,82 × ⎜ ⎟
⎝ sen49,1 ⎠
→ N 2×Rd = 233,82 kN
Diagonal 1 (sobreposta):
N 1Sd 51,7
= = 0,22 → Ok!
N 1Rd 233,82
Diagonal 2 (subposta):
N 2 Sd 51,6
= = 0,22 → Ok!
N 2 Rd 233,82
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1 (sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
l ef = 2 × π × rw × K a
Capítulo 5 - Ligações
1 + 1/ senθ
Ka =
2
rw = d 2 / 2 + d w / 4
Para solda com d w = 5 mm → rw = 88,9 / 2 + 5 / 4 → rw = 45,70 mm
469
1 + 1/ sen49,1
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 × π × 45,70 × 1,162 = 333,66 mm
2
rw = d 2 / 2 + d w / 4
Para solda com d w = 5 mm → rw = 88,9 / 2 + 5 / 4 → rw = 45,70 mm
1 + 1/ sen49,1
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 × π × 45,70 × 1,162 = 333,66 mm
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 × Aw ×
1,35
Aw = l ef × aw = 333, 66 (0,707 5) = 1179, 49 mm 2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × w = 0,6 × 1179, 49 × = 254,25 kN
1,35 1,35
N i ,Sd = 51,7 kN ≤ Fw ,Rd = 254,25 kN → Ok!
A ligação tubular, soldada do tipo K, com sobreposição, utilizando perfis circulares, está total-
mente verificada em sua segurança.
5.2.7.2. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- g = 15 mm
470
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
→e =25,75mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou na excentricidade “e” com o sinal
positivo, o que indica que a ligação do tipo K está com excentricidade, deslocada para fora do eixo
do banzo, da ligação.
471
b2) Verificação de espessuras mínimas de perfis tubulares
e 25,75
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
d 0 101,6
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares circulares, os modos de falha são do tipo A e D:
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou montantes.
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou montantes.
472
- Diagonal 1- Segundo a Tabela 5.7 deste capítulo:
⎛ d ⎞
⎜ 1,8 + 10,2 × 1 ⎟ × K g × K p
f y 0 × t0 ⎝ 2
d0 ⎠
N 1,Rd = × ≤ N 1,Sd
senθ1 γ a1
d0 101,6
γ= = → γ = 10,58
2 × t 0 2 × 4,8
N 0 p ,Sd M 0,Sd
σ
= 0 p ,Sd +
A0 W0
( 33,3 ) (8,31)
σ 0 p ,Sd
= +
14,5971 33,739
→ σ 0 p ,Sd = 2,53 kN/cm²
σ 0 p ,Sd 2,53
n p= = = 0,072 → n p ≥ 0
f y0 35
473
c3) Determinação de N1,Rd do modo de falha A
⎛ d ⎞
⎜ 1,8 + 10,2 × 1 ⎟ × K g × K p
f y0 × t0 ⎝
2
d0 ⎠
N 1,Rd = ×
senθ1 γ a1
⎛ 88,9 ⎞
⎜ 1,8 + 10,2 × ×1,892 ×1,0
35 × 0, 48 ⎝
2
101,6 ⎟⎠
= ×
sen49,1 1,1
→ N 1,Rd = 196,75 kN
⎛ sen49,1 ⎞
N 2.Rd = 196,75 × ⎜ ⎟
⎝ sen49,1 ⎠
→ N 2.Rd = 196,75 kN
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
⎛ 1 + senθ1 ⎞
N 1 Rd = 0, 60 × f y 0 × t 0 × π × d1 × ⎜ ⎟ γ a1
⎝ 2 × sen θ1 ⎠
2
⎛ 1 + sen49,1 ⎞
= 0, 60 × 35 × 0, 48 × π × 8,89 × ⎜ ⎟ 1,1
⎝ 2 × sen 49,1 ⎠
2
→ N 1 Rd = 393, 28 kN
474
d2 ≤ d0− 2 × t0→ 88,9 ≤ 101,6 − 2 × 4,8 = 92,0
⎛ 1 + senθ 2 ⎞
N 2 Rd = 0,60 × f y 0 × t 0 × π × d 2 × ⎜ ⎟ γ a1
⎝ 2 × sen 2
θ 2 ⎠
⎛ 1 + sen49,1 ⎞
= 0,60 × 35 × 0, 48 × π × 8,89 × ⎜ ⎟ 1,1
⎝ 2 × sen 49,1 ⎠
2
→ N 2 Rd = 393,28 kN
Diagonal 1 (afastada):
N 1Sd 51,7
= = 0,26 → Ok!
N 1Rd 196,75
Diagonal 2 (afastada):
N 2×Sd 51,6
= = 0,26 → Ok!
N 2×Rd 196,75
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
Capítulo 5 - Ligações
A solda de filete será executada, no perímetro de contato da extremidade de cada diagonal com o banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
475
l ef = 2 × π × rw × K a
1 + 1/ senθ
Ka =
2
rw = d2/2 + dw/4
1 + 1/ sen49,1
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 × π × 45,70 × 1,162 = 333,66 mm
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 × Aw ×
1,35
Aw = lef aw = 333,66 (0,707 5) = 1179, 49 mm 2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × w = 0,6 × 1179, 49 × = 254,25 kN
1,35 1,35
N i ,Sd = 51,7 kN ≤ Fw ,Rd = 254, 25 kN → Ok !
A ligação tubular, soldada do tipo K, com afastamento, utilizando perfis circulares, está total-
mente verificada em sua segurança.
5.2.7.3. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Perfis Tubulares de Aço VMB 350: fy = 350 MPa
- Banzo Circular: TC 101,6 x 4,8 mm - A0 = 1459,71 mm2 - W0 = 33738,83 mm³
- Solicitações de cálculo:
476
- M0,Sd = - 83,1 kNcm
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- g = 15 mm
- W0 = 33738,83 mm³
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
d1 d2 senθ1senθ 2 h0
=e + +x −=
2senθ1 2senθ 2 sen (θ1 + θ 2 ) 2
→e =25,75mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou na excentricidade “e” com o sinal
positivo, o que indica que a ligação do tipo K está com excentricidade, deslocada para fora do eixo
do banzo, da ligação.
477
b. Verificar as validações geométricas e os requisitos necessários das ligações tubulares, conforme
a ABNT NBR 16239:2013.
e 25,75
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
d 0 101,6
478
c. Verificar os modos de falha da ligação.
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares circulares, os modos de falha são do tipo A e D:
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou
montantes.
⎛ d ⎞
⎜ 1,8 + 10,2 × 1 ⎟ × K g × K p
f y0 × t0 ⎝ 2
d0 ⎠
N 1Rd = × ≤ N 1,Sd
senθ1 γ a1
⎛ ⎞
⎜ 0,024 × γ 1,2 ⎟
Kg =γ 0,2
× ⎜1 + ⎛ g ⎞ ⎟
⎜ ⎜
⎝ 2×t 0 ⎠ ⎟
−1,33 ⎟
⎝ 1+ e ⎠
⎛ ⎞
⎜ 0,024 ×10,581,2 ⎟
= 10,58 × 1 +0,2
⎜⎜ ⎛ 15 ⎞
⎜ 2×4,8 −1,33 ⎟
⎟⎟
⎝ 1+ e ⎝ ⎠
⎠
→ K g = 1,892
d0 101,6
γ= = → γ = 10,58
2 × t 0 2 × 4,8
Capítulo 5 - Ligações
479
c2) Determinação do parâmetro de tensão no banzo “Kp”
N 0 p ,SdM 0,Sd
σ 0 p ,Sd = +
A0 W0
( −67,635) (−83,1)
σ 0 p ,Sd = +
14,5971 33,739
⎛ d ⎞
⎜ 1,8 + 10,2 × 1 ⎟ × K g × K p
f y0 × t0 ⎝ 2
d0 ⎠
N 1Rd = ×
senθ1 γ a1
⎛ 88,9 ⎞
⎜ 1,8 + 10,2 × × 1,892 × 0,927
35 × 0, 48 ⎝ 2
101,6 ⎟⎠
= ×
sen49,1 1,1
→ N 1Rd = 182, 44 kN
⎛ sen49,1 ⎞
N 2 Rd = 182, 44 × ⎜ ⎟
⎝ sen49,1 ⎠
→ N 2 Rd = 182, 44 kN
480
c4) Determinação de N1,Rd do modo de falha D
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
⎛ 1 + senθ1 ⎞
N 1 Rd = 0,60 × f y 0 × t 0 × π × d1 × ⎜ ⎟ γ a1
⎝ 2 × sen θ1 ⎠
2
⎛ 1 + sen49,1 ⎞
= 0,60 × 35 × 0, 48 × π × 8,89 × ⎜ ⎟ 1,1
⎝ 2 × sen 49,1 ⎠
2
→ N 1 Rd = 393,28 kN
⎛ 1 + senθ 2 ⎞
N 2 Rd = 0,60 × f y 0 × t 0 × π × d 2 × ⎜ ⎟ γ a1
⎝ 2 × sen θ 2 ⎠
2
⎛ 1 + sen49,1 ⎞
= 0,60 × 35 × 0, 48 × π × 8,89 × ⎜ ⎟ 1,1
⎝ 2 × sen 49,1 ⎠
2
→ N 2 Rd = 393,28 kN
Diagonal 1 (afastada):
N 1×Sd 103,3
= = 0,57 → Ok!
N 1×Rd 182, 44
481
Diagonal 2(afastada):
N 2×Sd 103,3
= = 0,57 → Ok!
N 2×Rd 182, 44
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, no perímetro de contato da extremidade de cada diagonal com o banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
l ef = 2 × π × rw × K a
1 + 1/ senθ
Ka =
2
rw = d2/2 + dw/4
1 + 1/ sen49,1
Ka = = 1,162
2
l ef = 2 × π × 45,70 × 1,162 = 333,66 mm
fw
Fw,Rd = 0,6 × Aw ×
1,35
fw 485
Fw,Rd = 0,6 × Aw × = 0,6 × 1179,49 × = 254,25kN
1,35 1,35
A ligação tubular, soldada do tipo K, com afastamento, utilizando perfis circulares, está total-
mente verificada em sua segurança.
482
5.2.7.4. Verificar a segurança da ligação tubular do tipo K, de uma treliça Warren, com chapa pas-
sante soldada no banzo e com parafusos e ponteiras nas extremidades das diagonais, com os dados
a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 0 mm
- Chapas AR 350 COR: fy = 350 MPa, fu = 485 MPa - 280mm x 400mm - tch = 1/4”
-As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT
NBR 8800:2008.
Capítulo 5 - Ligações
483
As ligações tubulares que utilizam chapas passantes são dimensionadas de forma semelhante às ligações
convencionais que utilizam duplas cantoneiras nas treliças. A estratégia é permitir que os eixos das barras
sejam concêntricos no ponto de trabalho denominado “PT”. Para esse fim, a chapa central passante deve
ter a geometria necessária para permitir a solda no banzo e permitir os encaixes das ponteiras parafusadas
das diagonais. As forças das barras da ligação devem ser transmitidas pela chapa passante convergindo no
“PT”. Dessa forma, evita-se o surgimento de excentricidades e momentos fletores adicionais na ligação.
a. Inicialmente, deve-se verificar a ponteira T de extremidade das diagonais. Essa ponteira deve ser
verificada pelo modo de falha A por escoamento localizado na extremidade do tubo, conforme
Tabela 5.22 deste capítulo:
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
a1) Força axial resistente de cálculo Nch,Rd para as ponteiras das diagonais
Nch,Rd = 2fy × t(5tch1 + tch2 + 2k) / γa1 ≤ fy × A
b. Verificar os parafusos e chapas que conectam a ponteira T de extremidade: modo de falha por
cisalhamento do parafuso e esmagamento ou rasgamento da chapa tch2, conforme a ABNT NBR
8800:2008:
b1) Força axial resistente de cálculo para o cisalhamentos dos parafusos de 5/8”:
0, 4 × Ab × f ub
Fv ,Rd =
γ a2
0, 4 × (π × db 2 4 ) × f ub
Fv ,Rd =
γ a2
0, 4 × (π ×1,592 4 ) × 82,5
Fv ,Rd = = 48,54 kN
1,35
Para dois parafusos por ponteira: 2 × Fv,Rd = 48,54 × 2 = 97,08 kN
b2) Força axial resistente de cálculo para o esmagamento e rasgamento da chapa tch2:
Para um parafuso
484
1,2l f × t × f u 2, 4db × t × f u
Fc ,Rd = ≤
γ a2 γ a2
l f = 1,5 × db = 1,5 ×1,59 = 2,385 cm
1,2 × 2,385 × 0,635 × 48,5 2, 4 ×1,59 × 0,635 × 48,5
Fc ,Rd = ≤
1,35 1,35
Fc ,Rd = 65,29 kN ≤ 87,05 kN
Diagonal 1
N 1×Sd 51,7
= = 0,53 → Ok!
N 1×Rd 97,08
Diagonal 2:
N 2×Sd 51,6
= = 0,53 → Ok!
N 2×Rd 97,08
Capítulo 5 - Ligações
d. Verificar a resistência da solda que une a chapa passante ao banzo, conforme a ABNT NBR
8800:2008:
485
A força axial solicitante de cálculo que une a chapa ao banzo é obtida por meio da força resultante
“NR” horizontal do fechamento da poligonal das forças em equilíbrio da ligação. Neste caso:
N0p N0
N1 N2
Fw ,Rd = 0,6 × 4 × lw × t ch × f y γ a1
tch deve ser a menor espessura entre a chapa passante e a espessura do banzo
t ch passante
t ch
t0
γ a1 × N 0 R
lw =
0,6 × 4 × t ch × f y
Portanto:
1,1 × 67,6
lw ≥
0,6 × 4 × 4,8 × 0,35
lw ≥ 18,44 mm
Fw ,Rd = 0,6 × AW × f w γ w 2
γ w 2 × Fw ,Rd
lw =
0,6 × 4 × 0,7 × dw × f w
1,35 × 67,6
lw ≥
0,6 × 4 × 0,7 × 5 × 0, 485
lw ≥ 22,40 mm
lw = 22,40 mm
A referência de comprimento de solda mínimo especificado pela ABNT NBR 8800:2008, segue:
lw ≥ 40 mm
Portanto, lw = 40 mm
Portanto, lw = 132,08 mm, para cada um dos quatro filetes de solda que é inferior ao comprimento
da chapa 400 mm. Recomenda-se soldar todo o comprimento da chapa.
A ligação tubular, do tipo K, com chapa passante, utilizando perfis circulares, está totalmente
verificada em sua segurança.
5.2.7.5. Verificar a segurança da ligação tubular do tipo K, de uma treliça Warren, com chapa de
topo “Gusset” soldada no banzo e com parafusos e chapas de extremidades nas diagonais, com os
dados a seguir:
- Perfis Tubulares de Aço VMB 350 COR: fy = 350 MPa
- Banzo Circular: TC 101,6 x 4,8 mm - A0 = 1459,71 mm2 - W0 = 33738,83 mm³
Capítulo 5 - Ligações
- Solicitações de cálculo:
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 0 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
As ligações tubulares que utilizam chapas de topo “Gusset” são dimensionadas para permitirem que os
eixos das barras sejam concêntricos no ponto de trabalho denominado “PT”. Para esse fim, a chapa de
topo deve ter a geometria necessária para permitir a solda no banzo e permitir os encaixes das chapas para-
fusadas das diagonais. As forças das barras da ligação são transmitidas pela chapa de topo e após o contato
com o banzo as forças são transmitidas pelo banzo até convergir no ponto “PT”. Dessa forma, evita-se o
surgimento de excentricidades e momentos fletores adicionais na ligação. Porém, esse contato da chapa
com o banzo pode provocar amassamento da superfície do banzo, conforme esquema explicativo a seguir:
488
88,1mm
N1,v N2,v
N1,h N2,h
Metade do diâmetro
do tubo, d0/2
PT
Comprimento da chapa,
hch=400mm
O esquema acima mostra o equilíbrio da ligação em que as forças das diagonais coincidem com as forças
no banzo no ponto de trabalho “PT”, por meio de seus eixos concêntricos. Neste caso, não provocam mo-
mento fletor na ligação, ou seja, entre as barras de diagonais e do banzo. Porém, como a chapa da ligação é
de topo, as forças antes de encontrarem o ponto de trabalho provocam o giro da chapa que pode amassar
a superfície do banzo. Este momento de giro é localizado e equilibrado pelas forças resistentes do tubo.
Momento fletor anti-horário é igual ao momento fletor horário. Portanto, o momento fletor é igual a zero
no ponto de trabalho.
489
Para que o tubo possa transmitir o momento fletor para o ponto de trabalho, deve resistir às forças que
atuam nas extremidades do comprimento da chapa. Portanto, deve-se calcular o modo de falha do amas-
samento do tubo do banzo:
Ver item d.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
N 1 = 51,70kN
Nd ≥
N 2 = 51,60kN
Nd = 51,70kN
a2) Força axial resistente de cálculo nas soldas, conforme ABNT NBR 8800:2008:
tch deve ser a menor espessura entre a chapa “Gusset” e as espessuras das diagonais
t ch gusset
t ch ≤
t1 e t 2
γ a1 × N d
lw =
0,6 × 4 × t ch × f y
490
Portanto:
1,1 × 1,7
lw ≥
0,6 × 4 × 4,8 × 0,35
lw ≥ 14,10 mm
Fw ,Rd = 0,6 × AW × f w γ w 2
γ w 2 × Fw ,Rd
lw =
0,6 × 4 × 0,7 × dw × f w
1,35 ⋅ 51,7
lw ≥
0,6 × 4 × 0,7 × 5 × 0, 485
lw ≥ 17,13 mm
lw = 17,13 mm
A referência de comprimento de solda mínimo especificado pela ABNT NBR 8800:2008, segue:
lw ≥ 40 mm
Portanto, lw = 40 mm
Portanto, lw = 116 mm
491
a3) Força axial resistente de cálculo nas extremidades das diagonais, conforme ABNT NBR
16239:2013:
O modo de falha, neste caso, é a ruptura da seção líquida efetiva da diagonal tracionada.
Ae × f u
N t ,Rd =
γ a2
Ae = Ct × An = Ct × Ag
−10
⎡ ⎛ e ⎞3,2 ⎤
Ct = ⎢1 + ⎜ c ⎟ ⎥
⎢⎣ ⎝ l c ⎠ ⎥⎦
lc = filetes de 116 mm
−10
⎡ ⎛ 25,12 ⎞3,2 ⎤
Ct = ⎢1 + ⎜ ⎟ ⎥ = 0,928
⎣⎢ ⎝ 116 ⎠ ⎦⎥
11,693 × 48,5
N t ,Rd = = 420,08 kN ≥ 51,6 kN → Ok!
1,35
a4) Força axial resistente de cálculo nos parafusos e na chapa, conforme ABNT NBR 8800:2008:
Os modos de falha, neste caso, são falha por cisalhamento do parafuso e esmagamento ou rasgamen-
to da chapa.
0, 4 Ab × f ub
Fv ,Rd =
γ a2
0, 4 × (π × db 2 4 ) × f ub
Fv ,Rd =
γ a2
0, 4 × (π ×1,592 4 ) × 82,5
Fv ,Rd = = 48,54 kN
1,35
492
Para dois parafusos: 2×Fv,Rd = 48,54×2 = 97,08 kN
1,2l f × t × f u 2, 4db × t × f u
Fc ,Rd = ≤
γ a2 γ a2
lf = 1,5 × db = 1,5 × 1,59 = 2,385 cm
c ,Rd ==2×65,29
Portanto, como são dois parafusos: FFc,Rd 2 × 65,29= =130,58
130,58kN
kN
- Para a parte soldada da chapa, o comprimento de deve ter no mínimo 116 mm.
Diagonal 1 (comprimida)
N 1×Sd 51,7
= = 0,53 → OK!
N 1×Rd 97,08
Diagonal 2 (tracionada)
N 2×Sd 51,6
= = 0,53 → Ok!
N 2×Rd 97,08
493
c. Verificar a resistência da solda que une a chapa de topo “Gusset” ao banzo, conforme a ABNT
NBR 8800:2008:
Na linha horizontal que une a chapa de topo ao banzo agem as forças decompostas das diagonais,
ou seja:
Nh = N1h + N2h
Nh = N1 × cos 49,1o + N2 × cos 49,1o = 51,7 × 0,65474 + 51,6 × 0,65474 = 67,63 kN
Fw ,Rd = 0,6 × 2 × lw × t ch × f y γ a1
tch deve ser a menor espessura entre a chapa de topo e a espessura do banzo
t ch gusset
t ch ≤
t0
γ a1 × N h
lw =
0,6 × 2 × t ch × f y
Portanto:
1,1 × 67,63
lw ≥
0,6 × 2 × 4,8 × 0,35
lw ≥ 36,88 mm
494
- Para o metal solda:
Fw ,Rd = 0,6 × AW × f w γ w 2
γ w 2 × Fw ,Rd
lw =
0,6 × 2 × 0,7 × dw × f w
1,35 × 67,63
lw ≥
0,6 × 2 × 0,7 × 5 × 0, 485
lw ≥ 44,82 mm
lw = 44,82 mm
A referência de comprimento de solda mínimo especificado pela ABNT NBR 8800:2008, segue:
lw ≥ 40 mm
Portanto, lw = 132,08 mm, para cada um dos quatro filetes de solda que é inferior ao comprimento
da chapa 400 mm. Recomenda-se soldar todo o comprimento da chapa.
d. Verificar a resistência ao escoamento do banzo que une a chapa de topo “Gusset”. O modo de
falha A é o amassamento da parede do tubo do banzo, conforme a Tabela 5.22 deste capítulo:
d1) Verificar a relação entre o momento fletor, no plano da chapa, resistente de cálculo com o soli-
citante de cálculo:
Capítulo 5 - Ligações
Mip,ch,Sd ≤ Mip,ch,Rd
495
- Momento fletor, no plano da chapa, solicitante de cálculo atuante no Tubo:
d0
Mip,ch ,Sd = ( N1 × cos θ1 + N 2 × cos θ2 ) ×
2
101,6
Mip ,ch ,Sd = (51,7 × cos 49,1° + 51,6 × cos 49,1° ) × = 3435,84 kNmm
2
⎛ 5 × k p × f y 0 × t 02 × (1 + 0,25 ×η ) ⎞
Mip,ch ,Rd = 0,8 × hch × ⎜ ⎟⎟
⎜ senθ × γ a1
⎝ ⎠
As forças que atuam no amassamento do tubo são verticais, desta forma o sen 90o é igual a um.
N M
σ0p 0p
= +
A0 W0
Onde M é o momento de maior valor em módulo entre M0 e M0p, mantendo o seu sinal.
33,3 83,1
σ 0 p = + =0,0253 kN/mm 2
1459,71 33738,83
σ0p 0,0253
=
np = = 0,07229
f y0 0,35
np ≥ 0
Portanto: kp = 1,0
⎛ 5 × k p × f y 0 × t 02 × (1 + 0,25 ×η ) ⎞
0,8 × hch × ⎜ ⎟⎟ ≥ Mip,ch ,Sd
⎜ 1 × γ
⎝ a 1 ⎠
hch
Onde: η =
d0
(
⎛ 5 × k p × f y 0 × t 02 × 1 + 0,25 × ( hch d 0 )
0,8 × hch × ⎜
) ⎟⎞ ≥ M
γ a1
ip ,ch ,Sd
⎜ ⎟
⎝ ⎠
(
⎛ 5 ×1,0 × 0,35 × 4,82 × 1 + 0,25 × ( hch 101,6 ) ⎞
0,8 × hch × ⎜
)
⎟ ≥ 3435,84
496
⎜ 1,1 ⎟
⎝ ⎠
0,8 × hch ×
(
⎛ 5 × k p × f y 0 × t 02 × 1 + 0,25 × ( hch d 0 )
⎜
) ⎞⎟ ≥ M
γ a1
ip ,ch ,Sd
⎜ ⎟
⎝ ⎠
(
⎛ 5 ×1,0 × 0,35 × 4,82 × 1 + 0,25 × ( hch 101,6 ) ⎞
0,8 × hch × ⎜
)
⎟ ≥ 3435,84
⎜ 1,1 ⎟
⎝ ⎠
hch ≥ 96,39 mm (comprimento necessário da chapa para evitar o amassamento do tubo do banzo)
96,39
= 0,94875 ≤ 4,0 → Ok!
101,6
400
= 3,94 ≤ 4,0 → Ok!
101,6
d2) Verificar a resistência ao cisalhamento na chapa de topo “Gusset” e da chapa da parede do tubo
do banzo:
2hch × t 0 × f y ,0
≥ ( − N 1 ) × cos θ1 + N 2 × cos θ2
3
Capítulo 5 - Ligações
A chapa de topo deverá ser soldada continuamente ao longo de todo seu comprimento. Assim, o
comprimento da chapa coincide com o comprimento de solda, que deverá ser de 400 mm.
A ligação tubular, do tipo K, com chapa de topo “Gusset”, utilizando perfis circulares, está
totalmente verificada em sua segurança.
5.2.7.6. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Solicitações de cálculo:
- N0 = -475,14 kN (compressão)
- N1 = -390 kN (compressão)
- N2 = 377 kN (tração)
- M0 = 240,86 kNcm
- θ1 = 66,8o
- θ2 = 66,8o
- e = 0 mm
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
⎛ h ⎞ sen (θ1 + θ 2 ) ⎛ h1 h2 ⎞
g = ⎜e + 0 ⎟ −⎜ + ⎟⎟ =
⎝ 2 ⎠ senθ1 × senθ 2 ⎝⎜ 2 × senθ1 2 × senθ 2 ⎠
→ g = −77,15 mm
Neste caso, impondo-se a excentricidade “e” igual a zero, resultou em “g” com o sinal negativo, o que
indica que a ligação do tipo K está com sobreposição.
499
b2) Verificação de espessuras mínimas de perfis tubulares
hi 130
p= = = 141, 44 mm
senθi sen 66,8º
e 0
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
h0 150
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com sobreposição e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares retangulares/quadrados, o único modo de falha é do tipo E:
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
- Força axial resistente de cálculo, N1,Rd, para λov = 54,55% → 50% ≤ λov ≤ 80%:
Capítulo 5 - Ligações
- Diagonal 1:
N1,Rd =
(
f y1 × t1 bef + be ,ov + 2h1 − 4t1 )≤N
1,Sd
γ a1
501
- Diagonal 2:
⎛ A2 × f y 2 ⎞
N 2,Rd = N 1,Rd ⎜ ⎟⎟ ≤ N 2,Sd
⎜ A1 × f y1
⎝ ⎠
10 f y0 × t0 10 0,35 × 8,2
bef = × b1 = × 130 = 91,05 mm ≤ b1 = 130 mm
b0 t 0 f y1 × t1 150 8,2 0,35 × 6, 4
10 f y2 × t2 10 0,35 × 6, 4
be ,ov = × b1 = × 130 = 64,0 mm ≤ b1 = 130 mm
b2 t 2 f y1 × t1 130 6, 4 0,35 × 6, 4
⎛ 3164,16 × 0,35 ⎞
N 2,Rd = 793,07 ⎜ ⎟ = 793,07 kN
⎝ 3164,16 × 0,35 ⎠
Diagonal 1 (sobreposta):
N 1×Sd 390
= = 0, 49 → Ok!
N 1×Rd 793,07
Diagonal 2 (subposta):
N 2×Sd 377
= = 0, 48 → Ok!
N 2×Rd 793,07
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1(sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
502
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares quadrados
l ef = 2 × bi + ( 2 × hi / senθ )
lef = 2 × 130 + ( 2 × 130 / sen66,8) = 542,87 mm
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0, 6 × Aw ×
1,35
Aw = l ef × aw = 542,87 × ( 0,707 × 5 ) = 1919,0 mm 2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × w = 0,6 × 1919,0 × = 413,65 kN
1,35 1,35
N 1,Sd = 390 kN ≤ Fw ,Rd = 413,65 kN → Ok !
N 2,Sd = 377 kN ≤ Fw ,Rd = 413,65 kN → Ok !
A ligação tubular, soldada do tipo K com sobreposição, utilizando perfis tubulares quadrados,
está totalmente verificada em sua segurança.
5.2.7.7. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Perfis Tubulares de Aço VMB 350: fy = 350 MPa
- Banzo Quadrado: TQ 150 x 150 x 12,5 mm - A0 = 68,7 cm2 - W0 = 242,0 cm³
- Diagonais Quadradas: TQ 130 x 130 x 6,4 mm - A1 = A2 = 30,1 cm²
- Solicitações de cálculo:
- N0p = -176,56 kN (compressão)
- N0 = -477,24 kN (compressão)
- N1 = -403,00 kN (compressão)
- N2 = 397,00 kN (tração)
- M0p = -1075,11 kNcm
- M0 = 2160,83 kNcm
Capítulo 5 - Ligações
- θ1 = 66,8o
- θ2 = 66,8o
- g = 15 mm
- Solda AWS E70XX: fw = 485 MPa - dw = 5 mm
503
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
⎛ h1 h2 ⎞ senθ1 × senθ 2 h0
e =⎜ + + g⎟ − =
⎝ 2senθ1 2senθ 2 ⎠ sen (θ1 + θ 2 ) 2
→ e = 107,50 mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou na excentricidade “e” com o sinal
positivo, o que indica que a ligação do tipo K está com excentricidade, deslocada para fora do eixo
do banzo, da ligação.
504
θ2 ≥ 30° → 66,8 o ≥ 30° → Ok!
- Barras Quadradas
h0/t0 ≤ 36 → 12 ≤ 36 → Ok!
- Requisitos adicionais
(b0/t0) ≥ 15 → 12 < 15 → Não Ok! – O fato de esta verificação não ser atendida indica que as
condições de validação das expressões da norma para determinação do modo de falha A, da ligação,
podem não expressar a precisão necessária. Observa-se que esta ligação tem um banzo mais rígido
do que indicado nas expressões. Neste caso, os valores obtidos para as forças axiais resistentes de cál-
culo das diagonais serão na verdade superiores aos determinados nas expressões da norma. Portanto,
ficando a favor da segurança.
Quando esta relação não é atendida significa que é obrigatório considerar o momento fletor que
age na ligação para determinar o modo de falha. Se essa relação fosse atendida, este momento fletor
poderia ser dispensado para determinação do modo de falha da ligação.
506
c. Verificar os modos de falha da ligação.
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo e as diagonais com perfis
tubulares quadrados, o modo de falha é do tipo A:
⎛ −477,24 ⎞ ⎛ 2160,83 ⎞
σ 0,Sd = ⎜ ⎟ +⎜ ⎟ = 1,88 kN/cm 2
⎝ 68,7 ⎠ ⎝ 242,0 ⎠
σ 0,Sd
n=
f y0
1,88
n= = 0,054
35
nn ≥≥ 00 →
→kkn n == 1,0
1,0
b 150
γ= 0 = → γ =6
2 × t 0 2 ×12,5
→ N 1,Rd = 1021,95 kN
Diagonal 1 (afastada):
Diagonal 2 (afastada):
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, no perímetro de contato da extremidade de cada diagonal com o
banzo.
lef = 2 × bi + ( 2 × hi / sen θ)
lef = 2 × 130 + ( 2 × 130 / sen 66,8º ) = 542,87mm
508
d2) Determinação da força resistente de cálculo da solda “Fw,Rd”
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 × Aw ×
1,35
Aw = lef × aw = 542,87 × (0,707 × 5) = 1919,0 mm2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × w = 0,6 × 1919,0 × = 413,65 kN
1,35 1,35
5.2.7.8. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- θ2 = 49,1o
- e = 0 mm
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
⎛ h ⎞ sen (θ1 + θ 2 ) ⎛ d1 d2 ⎞
g = ⎜e + 0 ⎟ −⎜ + ⎟=
⎝ 2 ⎠ senθ1senθ 2 ⎝ 2senθ1 2senθ 2 ⎠
→ g = −22,33 mm
Neste caso, impondo-se a excentricidade “e” igual a zero, resultou em “g” com o sinal negativo, o que
indica que a ligação do tipo K está com sobreposição.
510
b2) Verificação de espessuras mínimas de perfis tubulares
d2 88,9
p= = = 117,62 mm
senθ 2 sen49,1º
Como a sobreposição é insuficiente, deve-se fazer um reforço com enrijecedor vertical em chapa
entre as diagonais (Tabela 5.22 deste capítulo).
b0/t0 ≤ 0,05×(E/fy) → 31,25 ≤ 28,57 → Não OK! (Solução: colocar uma chapa de reforço hori-
zontal, conforme Tabela 5.21 deste capítulo)
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com sobreposição e com o banzo com perfil tubular retangular
e as diagonais com perfis circulares, o único modo de falha é do tipo E:
Obs.: como existe o enrijecedor vertical entre as diagonais, deve-se utilizar a formulação do modo E
para λov < 80%, Tabela 5.18, mas com b2 (d2), t2 e fy2 substituídos por bp, tp e fyp na expressão de de,ov.
Adicionalmente, deve-se ter tp ≥ 2 t1 e 2 t2.
bp ≤ b0 - 2×t0 = 200 - 2×6,4 = 187,2 mm
2t1 = 9,6 mm
tp ≥
2t 2 = 9,6 mm
512 tp ≥ 9,6 mm
Portanto, tp = 12,7 mm (1/2")
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
10 f y0 × t0 10 0,35 × 6, 4
d ef = × d1 = × 88,9 = 37,93 mm ≤ d1 = 88,9 mm
b0 t 0 f y1 × t1 200 6, 4 0,35 × 4,8
10 f yp × t p 10 0,35 × 12,7
d e ,ov = × d1 = × 88,9 = 159,57 mm ≤ d1 = 88,9 mm
bp t p f y1 × t1 187,2 12,7 0,35 × 4,8
Adotando 50 ≤ λ0v < 80 (modo de falha E), pois há chapa de reforço vertical, tem-se:
Introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido às diagonais serem circulares.
(
⎛ π ⎞ f y1 × t1 d ef + d e ,ov + 2d1 − 4t1
N1,Rd = ⎜ ⎟
)
⎝4⎠ γ a1
⎛ A2 × f y 2 ⎞ ⎛ 1268,198 × 0,35 ⎞
N 2,Rd = N 1,Rd ⎜ ⎟⎟ = 342,38 ⎜ ⎟ = 342,38 kN
⎜
⎝ A1 × f y1 ⎠ ⎝ 1268,198 × 0,35 ⎠
Diagonal 1 (sobreposta):
Diagonal 2 (subposta):
N 2×Sd 35,50
= = 0,10 → Ok!
N 2×Rd 342,38
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1 (sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
l ef = 2 × π × rw × ka
1 + 1 / senθ
ka =
2
rw = d2/2 + dw/2
1 + 1 / sen 49,1°
ka = = 1,162
2
l ef = 2 × π × 46,95 × 1,162 = 342,78 mm
A ligação tubular, soldada do tipo K com sobreposição, utilizando perfis circulares nas
diagonais e retangular no banzo, está totalmente verificada em sua segurança.
514
5.2.7.9. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com os
dados a seguir:
- Perfis Tubulares de Aço VMB 350: fy = 350 MPa
- Banzo Retangular: TR 110 x 200 x 6,4 mm – (h0 = 110mm e b0 = 200mm)
- A0 = 3804,16 mm2- W0 = 142861,54 mm³
- Diagonais Circulares: TC 88,9 x 4,8 mm - A1= 1268,20 mm2 - A2 = 1268,20 mm2
- Solicitações de cálculo:
- N0p = 23 kN (tração)
- N0 = -23,3 kN (compressão)
- N1 = -35,2 kN (compressão)
- N2 = 35,5 kN (tração)
- M0p = -29,4 kNcm
- M0 = -29,4 kNcm
- θ1 = 49,1o
- θ2 = 49,1o
- e = 15 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
Capítulo 5 - Ligações
515
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
⎛ d1 d2 ⎞ senθ1senθ 2 h0
e =⎜ + + g⎟ − =
⎝ 2senθ1 2senθ 2 ⎠ sen (θ1 + θ 2 ) 2
→ e = 21,55mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou em “e” com o sinal positivo, o que
indica que a ligação do tipo K está com excentricidade para fora da ligação.
g / b0 ≥ 0,5×(1 - β) → 0,08 ≥ 0,28 → Não Ok! (Solução: colocação de chapa de reforço horizon-
tal, conforme Tabela 5.21 deste capítulo)
516
g / b0 ≤ 1,5×(1 - β) → 0,08 ≤ 0,83 → Ok!
d + d 2 88,9 + 88,9
β= 1 = → β = 0, 445
2 × b0 2 × 200
b0/t0 ≤ 50 → 31,25 ≤ 50 → Ok!
b0/t0 ≤ 0,05×(E/fy) → 31,25 ≤ 28,57 → Não Ok! (Solução: colocação de chapa de reforço hori-
zontal, conforme Tabela 5.21 deste capítulo)
- Condições adicionais para uso da Tabela 5.17, encontram-se na Tabela 5.5 deste capítulo.
e 21,55
−0,55 ≤ = ≤ 0,25
h0 110
517
c. Verificar os modos de falha da ligação.
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo com perfil tubular retangular
e as diagonais com perfis circulares, os modos de falha são do tipo A, C, D e E:
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou montantes.
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
Obs.: como existe chapa de reforço horizontal entre o banzo e as diagonais, deve-se utilizar a formu-
lação dos modos A, D e E da Tabela 5.13, mas com t0 substituído por tp. Adicionalmente, deve-se ter
tp ≥ 2 t1 e 2 t2 e bp ≤ b0 – 2t0. O modo C não é influenciado pela chapa de reforço horizontal.
bp ≤ b0 - 2×t0 = 200 - 2×6,4 = 187,2 mm
2t1 = 9,6 mm
tp ≥
2t 2 = 9,6 mm
tp ≥ 9,6 mm
Portanto, tp = 12,7 mm (1/2")
fyp = 350 MPa
c1) - Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais
ou montantes.
Obs. introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido às diagonais serem circulares.
N 1×Rd = ⎜ ⎟ × ×
⎝4⎠ senθ1 γ a1
b0 200
γ = = → γ = 10, 42
2 × t p 2 × 9,6
⎛ N 0 ⎞ ⎛ M0 ⎞
σ0 = ⎜ ⎟+⎜ ⎟
⎝ 0 ⎠ ⎝ W0 ⎠
A
518
⎛ −23,3 ⎞ ⎛ −294,0 ⎞
σ0 = ⎜ ⎟ +⎜ ⎟ = −0,0082 kN/mm 2
⎝ 3804,16 ⎠ ⎝ 142861,54 ⎠
⎛ N 0 ⎞ ⎛ M0 ⎞
σ0 = ⎜ ⎟+⎜ ⎟
⎝ 0 ⎠ ⎝ W0 ⎠
A
⎛ −23,3 ⎞ ⎛ −294,0 ⎞
σ0 = ⎜ ⎟ + ⎜ 142861,54 ⎟ = −0,0082 kN/mm
2
⎝ 3804,16 ⎠ ⎝ ⎠
σ0 −0,0082
n= → n= = −0,0234
f yp 0,35
⎛ 88,9 + 88,9 ⎞
⎛ π ⎞ 8,9 × 1,0 × 0,35 × 9,6
2
10, 42 ⎝⎜ 2 × 200 ⎠⎟
N 1×.Rd = ⎜ ⎟ × ×
⎝4⎠ sen49,1° 1,1
→ N1×Rd = 389,10 kN
Obs.: não há introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido às diagonais
serem circulares.
Parâmetros:
α = 0 (diagonais circulares)
0,60 × f y 0 × Av
N 1,Rd = γ a1
senθ1
senθ1 sen49,1°
N 2,Rd = × N 1,Rd = × 355,63 = 355,63 kN
senθ2 sen49,1°
c3) - Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou
montantes.
Obs.: introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido às diagonais serem circulares.
- Parâmetros:
10
d1,e , p = d1 ≤ d1
b0 t p
10
d1,e , p = 88,9 ≤ 88,9 → d1,e , p = 42,67 mm ≤ 88,9
200 9,6
10
d 2,e , p = d2 ≤ d2
b0 t p
10
d 2,e , p = 88,9 ≤ 88,9 → d 2ep = 42,67 mm ≤ 88,9
200 9,6
⎛ π ⎞ 0,60 × f yp × t p ⎛ 2d1 ⎞
N1 Rd = ⎜ ⎟ × ⎜ + d1 + d1,e , p ⎟ γ a1
⎝4⎠ senθ1 ⎝ senθ1 ⎠
→ N 1 Rd = 698,52 kN
520
- Diagonal 2- Seguindo a Tabela 5.13 deste capítulo:
⎛ π ⎞ 0,60 × f yp × t p ⎛ 2d 2 ⎞
N 2 Rd = ⎜ ⎟ × ⎜ + d 2 + d 2,e , p ⎟ γ a1
⎝4⎠ senθ 2 ⎝ senθ 2 ⎠
→ N 2 Rd = 698,52kN
Obs.: introdução do fator de correção de área de contato (π / 4), devido às diagonais serem circulares.
Parâmetros:
10 f yp × t p
d1,e , f = × d1 ≤ d1
b0 t p f y1 × t1
10 0,35 × 9,6
d1,e , f = × 88,9 ≤ 88,9 → d1,e , f = 85,34 mm ≤ 88,9
200 9,6 0,35 × 4,8
10 f yp × t p
d 2,e , f = × d2 ≤ d2
b0 t p f y 2 × t 2
10 0,35 × 9,6
d 2,e , f = × 88,9 ≤ 88,9 → d 2,e , f = 85,34 mm ≤ 88,9
200 9,6 0,35 × 4,8
⎛π ⎞
(
N1,Rd = ⎜ ⎟ × f y1 × t1 2h1 − 4t1 + d1 + d1,ef
⎝4⎠
) γ a1
⎛π ⎞
N1,Rd = ⎜ ⎟ × 0,35 × 4,8 ( 2 × 88,9 − 4 × 4,8 + 88,9 + 85,34 ) 1,1
Capítulo 5 - Ligações
⎝4⎠
N1,Rd = 399,25 kN
521
- Diagonal 2- Seguindo a Tabela 5.13 deste capítulo:
⎛π ⎞
(
N 2,Rd = ⎜ ⎟ × f y 2 × t 2 2h2 − 4t 2 + d 2 + d 2 ef
⎝4⎠
) γ a1
⎛π ⎞
N 2,Rd = ⎜ ⎟ × 0,35 × 4,8 ( 2 × 88,9 − 4 × 4,8 + 88,9 + 85,34 ) 1,1
⎝4⎠
N 2,Rd = 399,25kN
Diagonal 1:
N 1×Sd 35,20
= = 0,10
N 1×Rd 355,63
Diagonal 2:
N 2.×d 35,50
= = 0,10
N 2×Rd 355,63
522
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1 (sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
d1) Determinação do comprimento efetivo da solda de perfis tubulares circulares, de acordo com a
Tabela A.2 da ABNT NBR 16239:2013
l ef = 2 × π × rw × ka
1 + 1 / senθ
ka =
2
rw = d2/2 + dw/2
1 + 1 / sen49,1°
ka = = 1,162
2
l ef = 2 × π × 46,95 × 1,162 = 342,78 mm
fw
Fw ,Rd = 0,6 . Aw ×
1,35
Aw = lef × aw = 342,78 × (0,707 × 5) = 1211,72 mm2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × w = 0,6 × 1211,72 × = 261,19 kN
1,35 1,35
Ni,Sd = 35,5 kN ≤ Fw,Rd = 261,19 kN → Ok!
A ligação tubular, soldada do tipo K com afastamento, utilizando perfis circulares nas diagonais
e retangular no banzo, está totalmente verificada em sua segurança.
Capítulo 5 - Ligações
523
5.2.7.10. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com
os dados a seguir:
- Diagonais Quadradas: TQ 130 × 130 × 6,4 mm - A1= 3164,16 mm2 - A2= 3164,16 mm2
- Solicitações de cálculo:
- N0 = 4,85 kN (tração)
- N1 = -390 kN (compressão)
- N2 = 430 kN (tração)
- M0 = -556,7 kNcm
- θ1 = 66,8o
- θ2 = 66,8o
- e = 0 mm
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
524
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
⎛ h ⎞ sen (θ1 + θ2 ) ⎛ h1 h2 ⎞
g = ⎜e + 0 ⎟ −⎜ + ⎟⎟ =
⎝ 2 ⎠ senθ1 × senθ 2 ⎜⎝ 2 × senθ1 2 × senθ 2 ⎠
→ g = −55,72 mm
Neste caso, impondo-se a excentricidade “e” igual a zero, resultou em “g” com o sinal negativo, o que
indica que a ligação do tipo K está com sobreposição.
b0 / t0 ≤ 36 → 23,44 ≤ 36 → Ok!
h0 / t0 ≤ 36 → 31,25 ≤ 36 → Ok!
b2 / t2 ≤ 35 → 20,31 ≤ 35 → Ok!
h2 / t2 ≤ 35 → 20,31 ≤ 35 → Ok!
526
c. Verificar os modos de falha da ligação.
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com sobreposição e com o banzo com perfil tubular retangular
e as diagonais com perfis quadrados, o único modo de falha é do tipo E:
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
- Parâmetros:
b 150
γ = 0 = → γ = 11,72
2 × t 0 2 × 6, 4
10 f y 0 × t0 10 0,35 × 6, 4
bef = × b1 = × 130 = 55, 47 mm ≤ b1 = 130 mm
b0 t 0 f y1 × t1 150 6, 4 0,35 × 6, 4
10 f y 2 × t2 10 0,35 × 6, 4
be ,ov = × b1 = × 130 = 64,0 mm ≤ b1 = 130 mm
b2 t 2 f y1 × t1 130 6, 4 0,35 × 6, 4
⎛ 39,39
0,35 × 6, 4 ⎜ 55, 47 + 64 + ( 2 × 130 − 4 × 6, 4 ) ⎞⎟
N 1,Rd = ⎝ 50 ⎠ = 619,34 kN
1,1
Capítulo 5 - Ligações
527
c1) Aproveitamentos das diagonais
Diagonal 1:
N 1×Sd 390
= = 0,63
N 1×Rd 619,34
Diagonal 2:
N 2×Sd 430,00
= = 0,69
N 2×Rd 619,34
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, inicialmente, no perímetro de contato entre a diagonal 2 (subposta)
e o banzo. Posteriormente, a solda de filete será executada no perímetro de contato entre a diagonal
1 (sobreposta) e parte da diagonal 2 com parte do banzo.
lef = 2 × bi + ( 2 × hi / sen θ )
lef = 2 × 130 + ( 2 × 130 / sen 66,8°) = 542,87 mm
- metal solda
528
fw
Fw ,Rd = 0,6 × Aw ×
1,35
Aw = l ef × aw = 542,87 × (0,707 × 5 ) = 1919,0 mm 2
fw 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × = 0,6 × 1919,0 × = 413,65 kN
1,35 1,35
N 1,Sd = 390 kN ≤ Fw ,Rd = 413,65 kN → Ok !
N 2,Sd = 430 kN ≤ Fw ,Rd = 413,65 kN → Não Ok!
Neste caso, recomenda-se aumentar a perna da solda “aw” para 6 mm.
Portanto:
Aw = lef × aw = 542,87 × (0,707 × 6) = 2302,85 mm2
f 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × w = 0,6 × 2302,85 × = 496,39 kN
1,35 1,35
N2,Sd = 430 kN ≤ Fw,Rd = 496,39 kN → Ok!
A ligação tubular, soldada do tipo K com sobreposição, utilizando perfis tubulares quadrados
nas diagonais e perfil tubular retangular no banzo, está totalmente verificada em sua segurança,
aumentando a perna da solda para 6mm.
5.2.7.11. Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo K, de uma treliça Warren, com
os dados a seguir:
- Perfis Tubulares de Aço VMB 350: fy = 350 MPa
- Banzo Retangular: TR 200 × 150 × 6,4 mm - A0 = 43,17 cm2 - W0 = 249,95cm³
- Diagonais Quadradas: TQ 130 × 130 × 6,4 mm - A1 = A2 = 30,1 cm²
- Solicitações de cálculo:
- N0p = 328,54 kN (tração)
- N0 = 4,40 kN (tração)
- N1 = -403,20 kN (compressão)
- N2 = 447 kN (tração)
- M0p = -1769,25 kNcm
- M0 = 906,73 kNcm
Capítulo 5 - Ligações
- θ1 = 66,8o
- θ2 = 66,8o
- g = 15 mm
a. Inicialmente, deve-se verificar se a ligação do tipo K está com afastamento ou sobreposição das
diagonais.
⎛ h1 h2 ⎞ senθ1 × senθ2 h0
e =⎜ + + g⎟ − =
⎝ 2sen θ1 2sen θ 2 ⎠ sen (θ1 + θ 2 ) 2
→ e = 82,50 mm
Neste caso, impondo-se o afastamento “g” igual a 15 mm, resultou na excentricidade “e” com o sinal
positivo, o que indica que a ligação do tipo K está com excentricidade, deslocada para fora do eixo
do banzo, da ligação.
531
b1 + b2 + h1 + h2 130 + 130 + 130 + 130
β= = → β = 0,867
4 × b0 4 × 150
Tratando-se de uma ligação do tipo K, com afastamento e com o banzo com perfil tubular re-
tangular e as diagonais com perfis quadrados, os modos de falha são do tipo A, C, D e E (Tabela
5.13 deste capítulo):
- Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou montantes.
- Modo C → Plastificação ou instabilidade por cisalhamento do banzo, junto a diagonais ou montantes.
532
- Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou montantes.
Neste caso, compara-se a força axial resistente de cálculo Ni,Rd com a força axial solicitante de cálculo
Ni,Sd, da diagonal 1 comprimida e da diagonal 2 tracionada.
c1) - Modo A → Plastificação da face ou de toda a seção transversal do banzo, junto a diagonais ou
montantes.
- Diagonal 1:
⎛ b1 + b2 + h1 + h2 ⎞
8,9 × kn × f y 0 × ⋅t 0 2
γ ⎜⎝ 4 × b0
⎟
⎠
N 1×Rd = ×
senθ1 γ a1
b0 150
γ = = → γ = 11,72
2 × t 0 2 × 6, 4
⎛ N 0 ⎞ ⎛ M0 ⎞
σ0 = ⎜ ⎟+⎜ ⎟
⎝ A0 ⎠ ⎝ W0 ⎠
4, 40 ⎞ ⎛ −17700,00 ⎞
σ 0 = ⎛⎜ ⎟+⎜ ⎟ = −0,0740 kN/mm
2
⎝ 4280 ⎠ ⎝ 236000 ⎠
σ0 −0,0740
n= →n = = −0,2111
f y0 0,35
0, 4 × n
n < 0 → kn = 1,3 + ≤ 1,0
β
0, 4 × ( −0,2111)
kn = 1,3 + = 1,203 ≤ 1,0 portanto kn = 1,0
0,867
Capítulo 5 - Ligações
Parâmetros:
1 1
α= = = 0,14
4g 2
4 × 152
1+ 1+
3t 0 3 × 6, 4
- Diagonal 1:
0,60 × f y 0 × Av
N 1Rd = γ a1
senθ1
- Diagonal 2:
c3) - Modo D → Ruptura por punção da parede do banzo na área de contato com diagonais ou
montantes.
- Parâmetros:
10 10
b1,ep = b1 ≤ b1 → b1,ep = 130 ≤ 130
b0 t 0 150 6,4
10 10
b2,ep = b2 ≤ b2 → b2,ep = 130 ≤ 130
b0 t0 150 6,4
- Diagonal 1:
0,60 × f y 0 × t 0 ⎛ 2h1 ⎞
N1 ,Rd = ⎜ + b1 + b1ep ⎟ γ a1
senθ1 ⎝ senθ1 ⎠
→ N 1, Rd = 622,57 kN
- Diagonal 2:
0,60 × f y 0 × t 0 ⎛ 2h2 ⎞
N 2, Rd = ⎜ + b2 + b2 ep ⎟ γ a1
senθ2 ⎝ senθ2 ⎠
→ N 2 ,Rd = 622,57 kN
- Parâmetros:
10 f y0 × t0 10 0,35 × 6,4
b1ef = × b1 ≤ b1 → b1ef = × 130 ≤ 130
Capítulo 5 - Ligações
10 f y 0 × t0 10 0,35 × 6,4
b2ef = × b2 ≤ b2 → b2ef = × 130 ≤ 130 535
b0 t 0 f y 2 × t 2 150 6,4 0,35 × 6,4
10 f y 0 × t0 10 0,35 × 6,4
b2ef = × b2 ≤ b2 → b2ef = × 130 ≤ 130
b0 t 0 f y 2 × t 2 150 6,4 0,35 × 6,4
- Diagonal 1:
(
N1,Rd = f y1 × t1 2h1 − 4t1 + b1 + b1,ef )γ a1
N1,Rd = 855,0 kN
- Diagonal 2:
(
N 2,Rd = f y 2 ×2 2h2 − 4t 2 + b2 + b2ef )γ a1
N1,Rd = 855,0 kN
Diagonal 1:
N 1×Sd 403,20
= = 1,076 → Não Ok!
N 1×Rd 374,56
536
Diagonal 2:
N 2×Sd 447
= = 1,193 → Não Ok!
N 2×Rd 374,56
O modo de falha A não resistiu aos esforços. Neste caso, deve-se aumentar a espessura do banzo de
6,4 mm para 7,1mm. Recalculando-se a força axial resistente de cálculo,
N1,Rd = N2,Rd = 461 kN ≥ 447 kN → OK!
d. Verificar a resistência da solda, conforme a ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008:
A solda de filete será executada, no perímetro de contato da extremidade de cada diagonal com o banzo.
- metal solda
fw
Fw ,Rd = 0,6 × Aw ×
1,35
Aw = l ef × aw = 542,87 × ( 0,707 × 5 ) = 1919,0 mm 2
fw 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × = 0,6 × 1919,0 × = 413,65 kN
1,35 1, 35
Capítulo 5 - Ligações
537
Portanto:
Aw = l ef × aw = 542,87 × ( 0,707 × 6 ) = 2302,85 mm 2
fw 485
Fw ,Rd = 0,6 × Aw × = 0,6 × 2302,85 × = 496,39 kN
1,35 1,35
A ligação tubular, soldada do tipo K com afastamento, utilizando perfis tubulares quadrados
nas diagonais e perfil tubular retangular no banzo, está totalmente verificada em sua segurança,
aumentando a perna da solda para 6mm e aumentando a espessura do banzo para 7,1 mm.
538
3, o número mínimo de chumbadores é igual a 5;
não há limitação no número máximo de chumba-
5.3. LIGAÇÃO DE BASE DE PILARES dores, mas não se pode considerar no cálculo um
Nesta seção será apresentada e estudada a ligação número de chumbadores efetivos superior a 8 –
entre os pilares tubulares, de aço e mistos de aço ver definição de número de chumbadores efetivos
e concreto, e a fundação de concreto armado, de mais adiante. A necessidade dessas limitações é
acordo com as prescrições e exigências da norma para se obstar certos estados-limites no dimensio-
brasileira ABNT NBR 16239:2013. Serão apre- namento da ligação apresentados no item 5.3.3.
sentadas e discutidas as formulações e expressões
utilizadas para seu dimensionamento e a teoria na
qual estão embasadas. Serão também abordados
os detalhes construtivos mais utilizados na prática
assim como recomendações para cálculo e projeto Tipo 1
e exemplos de utilização.
a
As disposições construtivas são válidas somente para chumbadores em aço ASTM A36, arruelas especiais de aço com fy =
345 MPa e para um número mínimo de quatro e um número máximo de oito chumbadores;
b
fck, mín. é o menor valor de fck para não ocorrer esmagamento do concreto na região da porca de ancoragem dos chum-
badores.
c
O diâmetro do furo das arruelas especiais deve ser igual a db + 1,5 mm.
d
As arruelas especiais não precisam ser soldadas à placa de base, exceto quando necessário para transmitir a força cortante
aos chumbadores (ver 8.2.3).
e
O bloco deve ser devidamente dimensionado conforme os critérios da ABNT NBR 6118, porém respeitando-se as
seguintes dimensões mínimas:
Nb = maior valor entre Nb,mín., x + 2en e x + 2(a3 − a1 )
Bb = maior valor entre y + 2en e y + 2( a3 − a1 )
Ab = maior valor entre h1 + 100mm e Nb
Nas expressões acima, para ligação tipo 3 (Figura 14), substituir x e y por d
f
A armadura do bloco deverá ser devidamente dimensionada conforme os critérios da ABNT NBR 6118, porém
respeitando-se os valores mínimos apresentados nesta Tabela.
g
Para a ligação tipo 3 (Figura 14), a dimensão a2 deve ser entendida como a distância mínima exigida entre dois chum-
badores consecutivos.
h
Para assegurar melhores condições de montagem, arruelas especiais devem ser colocadas também entre a face inferior da
placa
Figurade5.37.
baseDisposições
e a porca inferior.
Construtivas
540
A norma brasileira exige ainda que a ligação seja executada obedecendo-se às disposições construtivas
apresentadas na Figura 5.37. Evidentemente, o responsável técnico pelo projeto pode utilizar outras tipo-
logias e não se limitar aos tipos e disposições construtivas apresentados, mas nesses casos a norma não dá
indicações ou procedimentos para seu dimensionamento.
Capítulo 5 - Ligações
541
De acordo com a norma brasileira, na Figura 5.38,
o caso C1 corresponde à situação em que não há c + 2e = x (5.80)
2max f y t 2p f y
M max = σ c ,Sd ≤ Zx =
(5.97)
2 γ a1 4 γ a 1 (5.100)
ℓmax deve ser tomado como o maior valor entre m e n; A determinação da força cortante resistente de
cálculo, VRd, é obtida por meio do atrito entre a
placa de base e a fundação. O valor do coeficiente
N Sd
σ c ,Sd = (5.98) de atrito foi adotado segundo as recomendações
x y de Kavinde e Deierlein, 2009. VRd é limitada, po-
rém, pelas recomendações de ANSI/ACI 318-11
µ é o coeficiente de atrito entre a placa de base (2011) (VRd ≤ τ c ,Rd x y ).
e a fundação, podendo ser tomado igual a 0,45.
μσ c ,Sd c y
VRd = ≤ τ c ,Rd x y (5.102)
γc
onde
A expressão de cálculo de tp,min é obtida a partir da se c < m , o maior valor entre p e n
Figura 5.38 – Caso C1, com a determinação do
maior momento fletor na seção crítica (para uma
largura unitária), evidentemente considerando o
maior balanço entre m e n (ℓmax): 545
2σ c ,Rd
t p, min1 = max
(f y / γ a1 )
c = x − 2e (5.103)
t p , min 2 =
(
2nb , eq Ft ,Sd meq − a1 ) (5.109)
N Sd
(
y , eq f y / γ a1 )
σ c ,Sd = (5.104)
c y
4 Ft ,Sd
db , min = (5.110)
A expressão de cálculo de tp,min é obtida da mes- 0,75π ( f ub / γ a 2 )
ma maneira que para o caso C2, se ℓyc ≥ m. Po-
rém, se ℓyc < m, o momento máximo na seção μσ c ,Rd c y
crítica é dado por: VRd = ≤ τ c ,Rd x y (5.111)
γc
f y t 2p f y
M max = σ c ,Sd c m − c ≤ Zx =
2 γ a 1 4 γ a1 (
2 σ c ,Rd c y − N Sd )
(5.105)
Ft ,Sd = (5.112)
nb , eq
Calculando para tp, tem-se:
onde
σ c ,Sd c ( 2m − c )
tp ≥ ℓmax deve ser tomado igual a:
fy (5.106)
γ a1 se c ≥ m, o maior valor entre m e n
se c < m, o maior valor entre p e n
Chamando:
se
p = c ( 2m − c ) (5.107)
2,25N Sd ( e + a ) para bases
para bases tipo 1 e 2
x
2
σ c ,Rd y tipo 1 e 2
substituindo na expressão de tp e considerando +a ≥
para ℓmax o maior valor entre p e n, chega-se à ex- 2 3,125N Sd ( e + a ) para bases
para bases tipo 3
pressão procurada. σ c ,Rd y tipo 3
t p , min 2 =
(
2nb , eq Ft ,Sd meq − a1 ) da ligação, isto é, provocado na placa de base pelas
forças de tração nos chumbadores. Chamando de
(
y , eq f y / γ a1 ) Ft,Sd a força de tração em um chumbador, a for-
546
4 Ft ,Sd
db , min =
0,75π ( f ub / γ a 2 )
ça total é igual a 0,5nb,eqFt,Sd (destaca-se que nb,eq é Observa-se que o braço de alavanca é dado pelo ba-
referente ao número total de chumbadores e não lanço do lado tracionado, meq, subtraído da distância
apenas aos posicionados no lado tracionado). O do chumbador à borda da placa, a1 (Figura 5.41).
momento fletor na seção crítica é dado então por: Nessa figura, observa-se também a definição geomé-
trica de meq.
(
M max = 0,5nb ,eq Ft ,Sd meq - a1 ) (5.113)
Conforme for o espaçamento entre os chumbadores, pode ser que a largura da placa não seja totalmente
efetiva para resistir ao momento fletor provocado pelas forças de tração. Define-se então uma largura efe-
tiva, denominada de ℓy,eq, dada por:
( ) (
y , eq = 0,5nb ,eq 2 d b + 2 meq − a1 = nb ,eq d b + meq − a1
) (5.114)
Observa-se que a largura efetiva é igual à soma da largura tributária de cada chumbador, obtida pela
dispersão a 45º até a seção crítica, a partir da largura da cabeça do parafuso ou da porca, tomada, para
efeito de cálculo, igual a 2db, conforme apresentado na Figura 5.41, não podendo ser tomada maior que
a largura da placa para os tipos 1 e 2 e nem maior que 0,90ℓd, para o tipo 3.
Capítulo 5 - Ligações
fy y ,eq t 2p f y
( )
M max = 0,5nb ,eq Ft ,Sd meq - a1 ≤ Z x
γ a1
=
4 γ a1
(5.115)
547
Resolvendo-se para tp, tem-se então a expressão n
nb ,eq = 2 + 2 - α (1- cos θi )
2
procurada. (5.118)
i =1
A determinação de Ft,Sd é feita considerando a
equação de equilíbrio de forças na direção vertical onde n é a parte inteira do número resultante de
– ver Figura 5.38 – Caso C3: nb/4 e
Ft ,Sd =
(
2 σ c ,Rd c y − N Sd ) (5.117)
i =1
Pode-se ainda demonstrar que as expressões de nb,eq Resolvendo para ℓc, chega-se à seguinte equação
conduzem, nas situações encontradas na prática, a de segundo grau:
valores compreendidos entre 0,63nb e 0,71nb, po-
dendo ser substituídas, com erro inferior a 6%, 2c
pela seguinte expressão: σ c ,Rd y − σ c ,Rd y c x + a + N Sd ( e + a ) = 0
2 2
(5.125)
2
nb ,eq = nb (5.123) cuja solução conduz à expressão procurada.
3
Para que sempre haja solução, deve-se ter:
que é a expressão proposta na norma brasileira.
2 N Sd ( e + a )
2
Ressalta-se que a norma brasileira limita o núme- x
ro equivalente de chumbadores a um máximo de +a ≥ (5.126)
2 σ c ,Rd y
8, pelas razões já explicadas. Observa-se que o nú-
mero de chumbadores equivalentes é igual ao do-
No limite, chega-se a uma dimensão máxima de
bro do número de chumbadores equivalentes do
lado tracionado, ou seja, se todos fossem efetivos, c = x + a . Porém, nessa situação não seria
ter-se-ia nb,eq = nb. 2
possível aos chumbadores desenvolverem toda sua
A expressão de cálculo de ℓc é obtida fazendo-se capacidade de tração, pois estariam muito próxi-
Capítulo 5 - Ligações
o equilíbrio de momentos em relação à linha de mos à linha neutra do sistema. Assim, colocou-se
chumbadores tracionados (Figura 5.38): um limite mais rigoroso na dimensão do com-
2
primento da seção comprimida, c ≤ x + a .
3 2
M = σ c y c x + a − c − N Sd ( e + a ) = 0 Substituindo-se na expressão de cálculo de ℓc,
2 2
(5.124) conduz a que se tenha:
549
2,25N Sd ( e + a )
2
x N Sd
+a ≥ (5.127) Ft ,Sd = (5.132)
2 σ c ,Rd y nb
expressão válida para bases com placas retangula- e nb não pode ser tomado maior que 8.
res, isto é, tipos 1 e 2.
Para a determinação de VRd, como não há com-
Para as bases tipo 3, como o método do número pressão na base, não há atrito para resistir às forças
de chumbadores equivalentes considera inclusive horizontais na base. Assim, torna-se obrigatória a
os chumbadores na linha média da placa partici- colocação de dispositivos especiais para resistir a
pando para resistir à força de tração, a limitação esses esforços solicitantes, item 5.3.5.
no comprimento da seção comprimida deve ser
ainda mais rigorosa, tendo sido adotada a seguinte:
3
c ≤ d = 0,375 d . Lembrando que e) Para o caso T2, ou seja, 0 < e ≤ a :
4 2
ℓx =0,90 ℓd , ℓd=d +4a1 e a=0,5d+a1, chega-se à se- Os parâmetros tp,min e db,min devem ser calculados
guinte inequação: conforme o Caso T1, porém com:
N Sd M
0,375d + 1,5a1 x Ft ,Sd = Fte ,Sd = + Sd (5.133)
c ≤ +a (5.128) nb a nb , eq
0,95d + 2,8a1 2
Também neste caso, nb não pode ser tomado
Pode-se mostrar que a expressão antes dos parên-
maior que 8. Como mostrado anteriormente, o
teses não é inferior a 0,4. Assim, por simplicidade
momento é resistido pelo aumento ou diminuição
e do lado da segurança, adotou-se a seguinte limi-
das forças nos chumbadores, no lado esquerdo ou
tação: c = 0, 4 x + a , o que conduz a que se direito, respectivamente, conforme pode ser ob-
tenha: 2 servado na Figura 5.39 – Caso T2. Observa-se
que todos os chumbadores, nesta situação, estão
3,125N Sd ( e + a )
2
x submetidos a força de tração ou, no limite, a zero.
+a ≥ (5.129)
Da mesma maneira que no caso anterior, devem-
2 σ c ,Rd y
se colocar dispositivos para resistir às forças hori-
zontais na ligação.
t p , min =
(
2nb Ft ,Sd meq − a1 ) Os parâmetros tp,min devem ser tomados como o
( )
(5.130) maior valor entre tp,min1 e tp,min2
y , eq f y / γ a1
2σ c ,Rd
t p, min1 = max
(f )
(5.134)
4 Ft ,Sd / γ a1
db , min = (5.131) y
0,75π ( f ub / γ a 2 )
t p , min 2 =
(
2nb , eq Ft ,Sd meq − a1 )
onde
550 (
y , eq f y / γ a1 )
4 Ft ,Sd
db , min =
2σ c ,Rd
t p, min1 = max
(f y / γ a1 )
σ c ,Rd
Nos casos onde não haja compressão na ligação,
/ γ a1 ) 2σ c ,Rd
t p, min1 = max 2nb , eq Ft ,Sd ( meq − a1 ) ou seja, nos casos T1 e T2 e em todos onde a for-
t p , min 2 = ( f )
/ γ
2σa1 (5.135) ça cortante solicitante de cálculo superar a força
t p, min1 = max y , eq (c f,Rdy / γ a1 )
y
cortante resistente de cálculo, deve-se colocar dis-
,Sd ( eq
m − a 1) ( f y) / γ a1 positivos especiais para resistir a essas forças, con-
( f y / γ a1 ) t p, min 2 = b,eq t ,Sd4Ft ,Sdeq 1
2 n F ( m − a ) forme apresentado a seguir
db , min = ( f / γ ) (5.136)
2yn, beq,πeq F(t ,yfSdub (/m
0,75 aγ1 −a
eqa2 ) 1 )
t p , min 2 =
Ft ,Sd y , eq ( f y / γ a1 ) 5.3.5. Dispositivos especiais para trans-
( ub a 2 ) db , min = μσ c ,Rd c y
f / γ 4 F t , Sd missão de força cortante
VRd = 0,75π ( f ub≤/τγca,Rd ) x y (5.137)
γ c 4 Ft ,Sd 2 Na norma brasileira são previstos dois tipos de
db , min =
0,75π ( f ub / γ a 2 ) dispositivos para resistir à força cortante: placa de
≤ τ c ,Rd x y
VRdF= = 2 (σ c ,Rd ≤c τy c + )
μσ c ,Rd c y cisalhamento e arruelas especiais com furos-pa-
N
Sd
drão soldadas na placa de base.
γc
, Rd x y (5.138)
t ,Sd
n
μσ c ,Rd c b ,yeq
y + N Sd ) VRd =
γc
≤ τ c ,Rd x y
onde2 (σ c ,Rd c y + N Sd ) 1) Placa de cisalhamento
q Ft ,Sd =
nb ,eq se c ≥ m , o maior valor entre m e n
ℓmax deve
max deve ser
Ft ,Sd =
(
2ser σ cigual c a:y + N
tomado
,Rd igualSd ) a: Os estados-limites últimos para este dispositivo
se c < m , o maior valor entre5.43)
(Figura p e nsão: formação de charneira plásti-
nb ,eq
onde se c ≥ m , o maior valor entre m e n ca na placa de cisalhamento, escoamento da pla-
mado igual a: se ≥ m , o maior valor entre
ca por m en
cisalhamento, esmagamento do concreto,
se c < m , o maior valor entrec p e n
maxonde deve ser tomado igual a:
2,25N Sd ( e+sea ) c < m , o maior valorruptura entre pda e nsolda de ligação com a placa de base e
se c ≥
param , o
bases maior
tipo 1valor
e 2 entre
formação mde echarneira
n plástica na placa de base,
semax deve ser
2
tomado
σ igual a:
na região
se x + a ≥
c , Rd y
se c < m , o maior valor, então entre depc éeligação
n
dado com a placa de cisalhamento.
por:
2,25N Sd ( e + a ) 2 3,125 N ( e + a )
parabases tipo 1 e Sd2 para bases tipo 3 Para que esses estados-limites sejam obstados, de-
σ c ,Rd y 2,25 N Sdσ (c ,eRd+ ay ) para para bases
bases tipo 1 e 2 vem ser obedecidas as seguintes exigências:
2 σ , então
tipo 1 dado
c é e 2 por:
3,125N Sd (see + a)x + a ≥ 2,25
tipo 3N Sd ( e + a )
c , Rd y
bases
para , então c é dado por:
σ c ,Rd y 2 2 3,125 NσSd ( e2+ a ) para para bases
bases tipo 1 ea)2 esmagamento do concreto:
x x + a − x +c ,Rd y 2 N para Sd ( e + a ) tipo 3
bases
sec = 2+ a ≥ σ2c ,Rd ay − tipo 3 , caso contrário, a base
, então c deve
é dadoserpor:
refeita.
2 3,125 N Sd ( e + aσ ) c , Rd y VSd ≤ VRd = σ c ,Rd bh (bv - en ) (5.139)
para bases tipo 3
2 N Sd ( e + a )
2
x então contrário, σ c ,Rd y
+ a − ℓc é dado, caso por: a base deve ser refeita.
= σc x, Rd+ay − x + a − 2 N Sd ( e + a ) , caso contrário,
2
2 onde σc,Rd deve ser obtido da ABNT NBR
a base deve ser refeita.
c
2 2 2 σ c , Rd y 8800:2008, tomando-se A1/A2 igual a 4; as demais
2 N ( e + a ) grandezas estão definidas na Figura 5.43.
c = x + a − x + a − Sd
, caso contrário, a base deve ser refeita.
2 2 σ c , Rd y
caso contrário, a base deve ser refeita. b) formação de charneira plástica na placa de ci-
salhamento:
Capítulo 5 - Ligações
551
e) formação de charneira plástica na placa de base:
2VSd (bv + en )
t pv ,min = (5.140) este estado-limite é obstado pela exigência de que
f a espessura da placa de base seja igual ou superior
bh y γ
a1 à da placa de cisalhamento.
É um sistema de funcionamento bastante simples e confiável por transmitir as forças horizontais direta-
mente ao concreto armado da fundação. No entanto, os efeitos locais no bloco de concreto (com exceção
do esmagamento do concreto, já previsto como um estado-limite pela NBR 16239) não estão considera-
dos nas disposições construtivas apresentadas pela norma brasileira – Figura 5.37. Esses efeitos (ver ANSI/
ACI318-11 e Fisher e Kloiber, 2010) devem ser adequadamente considerados no dimensionamento do
552
bloco, conforme os princípios e exigências da NBR 6118.
2) Arruelas especiais soldadas na placa de base de tração nos chumbadores por causa da diferença
entre os diâmetros do furo da placa e do próprio
Nas situações em que a força cortante a ser trans-
chumbador. Conforme pode ser visto na Figura
mitida à fundação não for muito elevada, esta so-
5.37, essas arruelas devem ser colocadas tanto na
lução torna-se bastante interessante por não ser
face superior quanto na inferior da placa de base.
necessária a introdução de outros elementos na li-
Porém, somente a arruela superior necessita ser
gação – exige-se apenas que as arruelas superiores
soldada à placa de base.
sejam adequadamente soldadas na placa de base.
Como pode ser visto na Figura 5.37, a norma bra- Ao se soldar as arruelas na placa de base, permi-
sileira exige a colocação de arruelas com espessura te-se que as forças horizontais sejam transmitidas
e dimensão em planta maiores que as usuais, por aos chumbadores e desses, ao concreto do bloco
causa das dimensões dos furos dos chumbadores de fundação, pois nessa situação a diferença entre
normalmente utilizados na prática. Esses furos são os diâmetros dos furos-padrão das arruelas e dos
alargados, com dimensões bastante superiores aos chumbadores é pequena, garantindo o contato
furos-padrão para acomodar, em parte, as impre- entre os elementos. O mecanismo de transmissão
cisões inerentes às obras de fundação. Essas arrue- da força horizontal é então o seguinte: do pilar
las, normalmente quadradas, são fabricadas com (ou do sistema de contraventamento) para a placa
furos-padrão a partir do corte de chapas, com di- e desta para a arruela, via solda, da arruela para o
mensão e espessura específica para cada diâmetro chumbador e deste para o concreto, via contato.
do chumbador. Seu dimensionamento considera
o efeito de puncionamento provocado pela força Porém, como pode ser percebido na Figura 5.44,
Capítulo 5 - Ligações
MSd =
(
Fv ,Sd t p + 0,5t a ) (5.143)
2
Considerando a equação de interação entre as forças cortante e de tração de parafusos e barras rosqueadas
da NBR 8800, acrescentando a parcela devida ao momento fletor, tem-se:
2 2
Ft ,Sd MSd Fv ,Sd
+ + ≤ 1,0 (5.144)
Ft ,Rd MRd Fv ,Rd
Sabendo-se que:
db2 f u
Ft ,Rd = 0,75π
4 γ a2
db2 f u
Fv ,Rd = 0,4π
4 γ a2
Ft ,Rd 0,75
= = 0,533
Fv ,Rd 0,4
fy d n3 f y db3 f y
( )
3
M Rd = Z = = 0,75
γ a1 6 γ a1 6 γ a1
d n = 0,75db ( An = 0, 75 Ab )
fazendo:
α=
3π 0,4 (t p )
+ 0,5t a f u γ a1
= 1,45
( )
t p + 0,5t a f u γ a1
( ) f y γ a2 f y γ a2
3
4 0,75 db db
554
e substituindo na equação de interação, chega-se à seguinte inequação de segundo grau:
1
2 (
1 + α 2 ) Fv2,Rd - ( 0,533Ft ,Sd ) - α ( 0,533Ft ,Sd )
2
Fv ,Sd ≤ (5.145)
1+α
No limite, Fv,Sd ≤ VRd, o que conduz, utilizando o índice i para identificar as forças solicitante e resistente
para cada chumbador, à expressão de cálculo proposta pela ABNT NBR 16239:2013:
1
2 (
1 + α 2 ) Fv2,Rd ,i - ( 0,533Ft ,Sd ,i ) - α ( 0,533Ft ,Sd ,i )
2
VRd ,i = (5.146)
1+α
Além desse estado-limite, de combinação de força Fv,Rd é a força cortante resistente de cálculo de um
cortante, força axial e momento fletor, há também chumbador;
o estado-limite de esmagamento do concreto pelo
chumbador. Segundo a norma brasileira, a força dn e db são respectivamente os diâmetros da rosca
cortante que pode ser transmitida ao concreto e nominal de um chumbador;
pelo chumbador é limitada a um comprimento
An e Ab são respectivamente as áreas líquida e bruta
igual a 5db, o que conduz à expressão:
(nominal) de um chumbador;
VRd ,i = 5db2σ c ,Rd (5.147) tp e ta são respectivamente as espessuras da placa
de base e da arruela;
Portanto, a força cortante resistente de cálculo
σc,Sd deve ser obtido da NBR 8800, tomando-se
de um chumbador, VRd,i , deve ser tomada como
A1/A2 igual a 4.
o menor valor entre as duas equações. E a força
cortante resistente de cálculo da ligação como um A expressão da força cortante resistente de cálculo
todo é tomada igual a: da ligação como um todo, por ser um somatório,
nb ,eq
permite que a resistência de cada chumbador pos-
VRd = VRd ,i (5.148) sa ser calculada separadamente. Com isso, pode-se
i =1 tomar partido da maior força cortante solicitante
de cálculo, VRd,i, dos chumbadores que estão do
Nas expressões acima: lado comprimido, pois é evidente que para eles a
força de tração solicitante de cálculo é nula.
Ft,Sd é a força de tração solicitante de cálculo de
um chumbador;
Capítulo 5 - Ligações
- a1 = 65 mm
- a2 = 130 mm
- Solicitações de cálculo:
- VSd = 180 kN
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
Para verificar a segurança de ligação de base de pilar, os seguintes estados-limites últimos devem ser verifi-
cados: formação de charneira plástica na placa de base, ruptura por tração do chumbador, arrancamento
do chumbador, esmagamento de concreto ou da argamassa expansiva de assentamento na região de con-
tato com a placa de base e, finalmente, deslizamento da ligação.
556
a. Inicialmente, deve-se verificar a validação geométrica e os requisitos necessários das ligações
tubulares, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
y
→
→
→
→
→
b. Verificar o modo de falha por formação de charneira plástica na placa de base, conforme a
ABNT NBR 16239:2013.
b1) Verificação da distribuição dos esforços para determinar qual o caso em que se encontra o equi-
líbrio das forças que atuam no aparelho de apoio.
Capítulo 5 - Ligações
557
→
→
Para “NSd” de compressão e com → trata-se de um
caso C3.
b2) Determinação dos parâmetros geométricos do aparelho de apoio, caso C3, em que a força axial
é de compressão e está em situação de grande excentricidade.
(para base
tipo 1).
→ k!
b3) Determinação da espessura mínima da placa de base para se evitar o modo de falha por
558
→
→
→
→
→
→
→
Capítulo 5 - Ligações
c. Verificar o modo de falha por ruptura por tração do chumbador, conforme a ABNT NBR
16239:2013.
c1) Determinação do diâmetro mínimo do chumbador para se evitar o modo de falha por ruptura
por tração do chumbador.
559
→
Diâmetro do chumbador fornecido: 32 mm
d. Verificar o modo de falha por arrancamento do chumbador, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
Neste caso, para se evitar o arrancamento dos chumbadores, é necessário respeitar os valores das
cotas, da figura a seguir, recomendados na Tabela 23 (disposições construtivas) na ABNT NBR
16239:2013 e Figura 5.37 deste capítulo.
560
f. Verificar o modo de falha por deslizamento da ligação, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
Para se evitar este modo de falha, basta que a força de cisalhamento solicitante de cálculo seja inferior
à força de cisalhamento resistente de cálculo. Se a relação for satisfeita significa que o atrito entre a
placa de base e o concreto é capaz de resistir ao deslizamento. Caso contrário, é necessário prover a
ligação de placa de cisalhamento, conforme recomendação e expressões constantes na ABNT NBR
16239:2013.
→
A ligação de base de pilar tubular de aço à fundação de concreto armado, constituída de placa
de base retangular soldada no pilar de aço de seção transversal tubular retangular (Tipo 1),
está totalmente verificada em sua segurança, de acordo com as normas brasileiras ABNT NBR
8800:2008 e ABNT NBR 16239:3013.
5.3.6.2 Verificar a segurança da ligação de base de pilar tubular de aço à fundação de concreto
armado, constituída de placa de base circular soldada no pilar de aço de seção transversal tubular
circular (Tipo 3), com os dados a seguir:
- a1 = 50 mm
- a2 = 100 mm
- Solicitações de cálculo:
561
- NSd = 200 kN (compressão)
- VSd = 300 kN
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
Para verificar a segurança de ligação de base de pilar, os seguintes estados-limites últimos devem ser verifi-
cados: formação de charneira plástica na placa de base, ruptura por tração do chumbador, arrancamento
do chumbador, esmagamento de concreto ou da argamassa expansiva de assentamento na região de con-
tato com a placa de base e, finalmente, deslizamento da ligação.
→ →
→
→
562
→
→ →
b. Verificar o modo de falha por formação de charneira plástica na placa de base, conforme a
ABNT NBR 16239:2013.
b1) Verificação da distribuição dos esforços para determinar qual o caso em que se encontra o equi-
líbrio das forças que atuam no aparelho de apoio.
→
Para “NSd” de compressão e com → trata-se de um
caso C3. Capítulo 5 - Ligações
563
b2) Determinação dos parâmetros geométricos do aparelho de apoio, caso C3, em que a força axial
é de compressão e está em situação de grande excentricidade.
(para base
tipo 3)
Caso contrário, deve-se reprojetar a ligação de base de pilar.
→ →
→ →
→
→
b3) Determinação da espessura mínima da placa de base para se evitar o modo de falha por formação
de charneira plástica na placa de base.
→
→
→
→
→
564
→
→
→
→
c. Verificar o modo de falha por ruptura por tração do chumbador, conforme a ABNT NBR
16239:2013.
c1) Determinação do diâmetro mínimo do chumbador para se evitar o modo de falha por ruptura
por tração do chumbador.
→
Diâmetro do chumbador fornecido: 25,4 mm
d. Verificar o modo de falha por arrancamento do chumbador, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
Neste caso, para se evitar o arrancamento dos chumbadores, é necessário respeitar os valores das
cotas, da figura a seguir, recomendados na Tabela 23 (disposições construtivas) na ABNT NBR
16239:2013 e Figura 5.37 deste capítulo.
565
e. Verificar o modo de falha por esmagamento do concreto ou da argamassa expansiva de assenta-
mento na região de contato com a placa de base, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
f. Verificar o modo de falha por deslizamento da ligação, conforme a ABNT NBR 16239:2013.
Para se evitar este modo de falha, basta que a força de cisalhamento solicitante de cálculo seja inferior
à força de cisalhamento resistente de cálculo. Se a relação for satisfeita significa que o atrito entre a
placa de base e o concreto é capaz de resistir ao deslizamento. Caso contrário, é necessário prover a
ligação de placa de cisalhamento, conforme recomendação e expressões constantes na ABNT NBR
16239:2013.
566
→
→
Neste caso, deve-se adotar algum dispositivo para evitar o deslizamento da ligação. Os dispositivos
podem ser tanto arroelas soldadas à placa de base quanto uma placa de cisalhamento soldada à placa
de base. Será adotada, neste exercício, a placa de cisalhamento.
De acordo com a ABNT NBR 16239:2013, a força cortante resistente de cálculo, VRd, da placa de
cisalhamento deve ser superior à força cortante solicitante de cálculo que age na base do pilar.
VRd ≥ VSd
VRd = σc,Rd × (bv – en) × bn
Conforme a norma ABNT NBR 8800:2008, σc,Rd deve ser obtido considerando a relação A2 / A1
igual a 4.
→
Capítulo 5 - Ligações
567
Adotando-se uma placa de cisalhamento com bv = 150 mm e bh =300 mm, determina-se a espessura
necessária, tpv, superior a tpv,min, como segue:
→
Com a placa de cisalhamento determinada, pode-se calcular se a força cortante resistente de cálculo, VRd :
→
Entretanto, a espessura da placa de cisalhamento não pode ser superior à placa de base. ABNT NBR
16239:2013. A solução será aumentar a espessura da placa de base igualando com a espessura da
placa de cisalhamento.
568
5.4. LIGAÇÕES A MOMENTO POR MEIO DE ANÉIS
Nesta seção, serão estudadas as ligações resistentes a momento de vigas I ou tubulares retangulares com
pilares mistos tubulares de seção retangular ou circular, por meio de anéis, conforme a tipologia apresen-
tada na Figura 5.45.
Tipo I
Tipo II
Tipo III
Capítulo 5 - Ligações
(f )
1
2
yp - σ 12 2
σ + 3τ = f ∴ τ 1
2
1
2
1
2
yp = (5.158)
3
σ2 = f y (5.159)
Figura 5.46. Seção crítica em T
Tem-se então que a derivada parcial de τ1 em rela-
Conforme Kurobane et al., 1987, a capacidade ção a σ1 é dada por:
plástica da seção em T é dada por:
∂τ 1 1 σ1 1 σ1
N y = 2 Py senα + 2T y cos α =- =- (5.160)
∂σ 1
( ) 3 τ1
(5.153) 1
3 f 2 -σ 2 2
yp 1
onde
Substituindo na expressão da derivada de Ny, che-
Py = força axial resistente ao escoamento, perpen- ga-se à condição de que:
dicular à seção crítica;
σ 1 cos α
Ty = força de cisalhamento resistente ao escoamen- τ1 = (5.161)
3 senα
to, tangente à seção crítica.
Utilizando-se a expressão do critério de von Mises
Supõe-se que as tensões que atuam na seção crítica
chega-se às expressões que relacionam σ1 e τ1 com fyp:
são as tensões axial, σ1, e de cisalhamento, τ1, na
porção da chapa, e a tensão axial, σ2, na porção da sen α
parede do tubo. Assim: σ1 = 3 f yp (5.162)
2sen α + 1
2
(5.156)
571
Essa expressão, segundo Kurobane et al., 2004, de cisalhamento do painel entre os dois anéis do
fornece excelentes resultados quando comparados pilar misto, de ruptura do parafuso ou da solda de
àqueles obtidos em ensaios experimentais. Vale ligação da viga com os anéis e de cisalhamento da
ainda acrescentar que as expressões de cálculo da ligação de alma da viga ou da chapa vertical entre
largura efetiva do tubo (be ) foram obtidas experi- os anéis (Figura 5.45).
mentalmente (Kurobane et al., 1987).
N M
N 0,ef ,Sd = 0,Sd ± 0,Sd A0 (5.185)
A0 W0
576
5.5.4. Exercícios
5.5.4.1 . Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo flange circular, de uma treliça
Warren, com os dados a seguir:
- Parafusos ASTM A325: fub = 825 MPa - fyb = 635 MPa - db = 15,88 mm = 5/8"
- Solicitações de cálculo:
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
1,25 × db ≤ e1 ≤ 2 × db
Para que o estado-limite último de Escoamento da Placa de Flange Circular não ocorra, essa placa
deve possuir uma espessura “tf” que atenda à condição:
tf ≥
( 2 × γ a1 × N Sd )
f y ×π × f3
Devem-se calcular os parâmetros necessários para determinar o fator “f3” que leva em consideração o
efeito alavanca na placa de flange circular com força axial de tração:
d 88,9
r2 e1 → r2 31,00 75, 45mm
2 2
d - t 88,9 - 4,8
r3 → r3
42,04mm
2 2
r 75, 45
k1 ln 2
→ k1 l n
0,585
r
3 42,05
tf
2 a1 N sdeq → tf
2 1,1 51,6
5,09 mm
f y f3 0,350 3,993
Neste caso, recomenda-se adotar uma espessura mínima nominal de chapa de 10 mm.
tf = 10 mm
578
b2) Modo de falha por ruptura por tração dos parafusos .
Para que o estado-limite último por ruptura por tração dos parafusos do flange circular não ocorra, o
número de parafusos “n”não pode ser inferior a 5 e deve ainda atender à condição:
⎛N ⎞ ⎛ 1 1 ⎞ 1
n ≥ ⎜ Sd ⎟ × ⎜1- + ⎟ ×
⎝ Ft ,Rd ⎠ ⎝ f 3 f 3 × K 3 ⎠ 0,67
⎛d ⎞ ⎛ 88,9 ⎞
r1 = ⎜ ⎟ + 2 × e1 → r1 = ⎜ ⎟ + 2 × 31,00 = 106, 45mm
⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛r ⎞ ⎛ 106, 45 ⎞
k3 = ln ⎜ 1 ⎟ → k3 = ln ⎜ ⎟ = 0,344
r
⎝ 2⎠ ⎝ 42,05 ⎠
π × db2 π ×15,882
Ab = → Ab = = 198,06mm2
4 4
⎛N ⎞ ⎛ 1 1 ⎞ 1
n ≥ ⎜ Sd ⎟ × ⎜1- + ⎟× ≥5
⎝ Ft ,Rd ⎠ ⎝ f 3 f .k
3 3 ⎠ 0,67
⎛ 51,60 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞ 1
n≥⎜ ⎟ × ⎜1- + ⎟× = 1,25
⎝ 90,78 ⎠ ⎝ 3,993 3,993 × 0,344 ⎠ 0,67
Capítulo 5 - Ligações
n = 5 parafusos
579
- Deve-se garantir que haja espaço suficiente para alojamento dos 5 parafusos na placa de flange com
e1= 31mm, por meio da relação a seguir:
π × ( d + 2 × e1 ) π × (88,9 + 2 × 31,0 )
≥ 3 × db → ≥ 3 ×15,88
n 5
b3) Dimensionamento da solda de filete utilizada para conectar o perfil circular e a placa de flange.
Considerando que a solda tem a dimensão da perna “dw” igual a 5mm, que a espessura da chapa da
diagonal “tch1” é igual a 4,8mm e que a espessura da placa da flange “tf” é igual a 10mm, a área crítica
do metal base “AMb” será considerada πd × tch1.
(0,6 × A Mb × fy )≥N →
(0,6 × π × d × t ch1 × fy )≥N
γ a1
1,Sd
γ a1
1,Sd
Neste caso, a área do metal solda será considerada como o produto da garganta da solda “aw” pela
circunferência da diagonal “πd”. Neste caso, aw = dw . cos 45o.
(0,6 × Aw × f w ) ≥ N →
(0,6 × π × d × aw × f w ) ≥ N
1,Sd 1,Sd
γ a2 γ a2
A ligação tubular, soldada do tipo flange circular, utilizando perfis circulares, está totalmente
verificada em sua segurança.
580
5.5.4.2 Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo flange circular, de uma treliça
Warren, com os dados a seguir:
- Parafusos ASTM A325: fub = 825 MPa - fyb = 635 MPa - db = 15,88 mm = 5/8"
- Solicitações de cálculo:
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR
8800:2008.
1,25 × db ≤ e1 ≤ 2 × db
Capítulo 5 - Ligações
581
b. Verificar os modos de falha da ligação flangeada:
Para que o estado-limite último de escoamento da placa de flange circular não ocorra, essa placa deve
possuir uma espessura “tf” que atenda à condição:
tf ≥
(2 × γ a1 × N Sd , Eq )
f y ×π × f3
NSd,Eq – é a força axial solicitante de cálculo, equivalente, que considera o efeito do momento fletor
na placa de flange. Determina-se como a seguir:
Atubo =
(
π × d 2 − (d − 2 × t )
2
) → Atubo =
(
π × 88,92 − (88,9 − 2 × 4,8 )
2
) = 1268,20
4 4
Observação: esta equivalência só pode ser feita quando a tensão de flexão não supera a tensão axial,
para garantir que todos os parafusos estejam tracionados.
Devem-se calcular, agora, os parâmetros necessários para determinar o fator “f3” que leva em consi-
deração o efeito alavanca na placa de flange circular com força axial de tração:
⎛d ⎞ →
⎛ 88,9 ⎞
r2 = ⎜ ⎟ + e1 r2 = ⎜ ⎟ + 31,00 = 75, 45mm
⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠
(d − t ) →
(88,9 − 4,8)
r3 = r3 = = 42,04mm
2 2
⎛r ⎞ ⎛ 75, 45 ⎞
k1 = l n ⎜ 2 ⎟ → k1 = ln ⎜ ⎟ = 0,585
⎝ r3 ⎠ ⎝ 42,05 ⎠
k2 = k1 + 2 → k2 = 0,585 + 2 = 2,585
582
tf ≥
(2 × γ a1 × N sdeq ) → tf ≥
( 2 ×1,1× 210,26 )
= 10,26 mm
f y ×π × f3 0,350 × π × 3,993
k1 = l n ⎜ 2 ⎟ → k1 = ln ⎜ ⎟ = 0,585
⎝ r3 ⎠ ⎝ 42,05 ⎠
k2 = k1 + 2 → k2 = 0,585 + 2 = 2,585
Portanto, a espessura necessária de flange será:
tf ≥
(2 × γ a1 × N sdeq ) → tf ≥
( 2 ×1,1× 210,26 )
= 10,26 mm
f y ×π × f3 0,350 × π × 3,993
Neste caso, recomenda-se adotar uma espessura mínima nominal de chapa de 12,5 mm.
tf = 12,5 mm
Para que o estado-limite último por ruptura por tração dos parafusos do flange circular não ocorra, o
número de parafusos “n”não pode ser inferior a 5 e deve ainda atender à condição:
⎛ N Sd ,Eq ⎞ ⎛ 1 1 ⎞ 1
n≥⎜ ⎟ × ⎜1 − + ⎟ ×
⎝ Ft ,Rd ⎠ ⎝ f 3 f 3 × k3 ⎠ 0,67
⎛d ⎞ ⎛ 88,9 ⎞
r1 = ⎜ ⎟ + 2 × e1 → r1 = ⎜ ⎟ + 2 ⋅ 31,00 = 106, 45mm
⎝2⎠ ⎝ 2 ⎠
⎛r ⎞ ⎛ 106, 45 ⎞
k3 = l n ⎜ 1 ⎟ → k3 = l n ⎜ ⎟ = 0,344
⎝ r2 ⎠ ⎝ 42,05 ⎠
π × db2 π ×15,882
Ab = → Ab = = 198,06mm2
4 4
γ a2 1,35
⎛ N Sd ,Eq ⎞ ⎛ 1 1 ⎞ 1
n≥⎜ ⎟ × ⎜1 − + ⎟× ≥5
⎝ Ft ,Rd ⎠ ⎝ f 3 f 3 × k3 ⎠ 0,67 583
⎛ 210,26 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞ 1
n≥⎜ ⎟ × ⎜1 − + ⎟ × = 5,12
⎝ 90,78 ⎠ ⎝ 3,993 3,993 × 0,344 ⎠ 0,67
Abe × f ub 148,54 × 0,825
Ft ,Rd = → Ft ,Rd = = 90,78kN
γ a2 1,35
⎛ N Sd ,Eq ⎞ ⎛ 1 1 ⎞ 1
n≥⎜ ⎟ × ⎜1 − + ⎟× ≥5
⎝ Ft ,Rd ⎠ ⎝ f 3 f 3 × k3 ⎠ 0,67
⎛ 210,26 ⎞ ⎛ 1 1 ⎞ 1
n≥⎜ ⎟ × ⎜1 − + ⎟ × = 5,12
⎝ 90,78 ⎠ ⎝ 3,993 3,993 × 0,344 ⎠ 0,67
n = 6 parafusos
- Deve-se garantir que haja espaço suficiente para alojamento dos 6 parafusos na placa de flange com
e1= 31mm, por meio da relação a seguir:
π × ( d + 2 × e1 ) π × (88,9 + 2 × 31,0 )
≥ 3 × db → ≥ 3 ×15,88
n 6
b3) Dimensionamento da solda de filete utilizada para conectar o perfil circular e a placa de flange.
Fw ,Rd ≥ N 1,Sd
Considerando que a solda tem a dimensão da perna “dw” igual a 5mm, que a espessura da chapa da
diagonal “tch1” é igual a 4,8mm e que a espessura da placa da flange “tf” é igual a 12,5mm, a área
crítica do metal base “AMb” será considerada πd × tch1.
(0,6 × A Mb × fy )≥N →
(0,6 × π × d × t ch1 × fy )≥N
γ a1
1,Sd , Eq
γ a1
1,Sd , Eq
Fw ,Rd ≥ N 1,Sd
584
Neste caso, a área do metal solda será considerada como o produto da garganta da solda “aw” pela
circunferência da diagonal “πd”. Neste caso, aw = dw × cos 45o.
(0,6 × Aw × f w ) ≥ N →
(0,6 × π × d × aw × f w ) ≥ N
1,Sd 1,Sd
γ a2 γ a2
A ligação tubular, soldada do tipo flange circular, utilizando perfis circulares, está totalmente
verificada em sua segurança.
5.5.4.3 Verificar a segurança da ligação tubular, soldada do tipo flange retangular, de uma estru-
tura aporticada, com os dados a seguir:
- e1x = 31,0 mm
- ℓx = 300,0 mm
- e1y = 31,0 mm
- ℓy = 440,0 mm
- Parafusos ASTM A325: fub = 825 MPa - fyb = 635 MPa - np= 10 - db = 19,05mm = 3/4"
- Solicitações de cálculo:
585
- As simbologias e as convenções de sinais seguem as normas ABNT NBR 16239:2013 e ABNT NBR 8800:2008.
→
586
→
→
→ npx = 2 parafusos
→ npy = 3 parafusos
npt = 10 ≥ 4 parafusos
npt = 10 parafusos
Para que o estado-limite último de escoamento da placa de flange retangular não ocorra, levando-se
em consideração o efeito de alavanca, essa placa deve possuir uma espessura “tf” que atenda à condi-
ção, em ambos os eixos:
587
4 × γ a1 × b × Ft ,Sd ,Eq
tf ≥
(
p 1 + δ ×α p f y )
Para placas retangulares há a necessidade de se calcular “tfx” e “tfy” , sendo que “tf” será o maior valor
calculado entre os eixos x e y. Ft,Sd,Eq – é a força de tração solicitante de cálculo de um parafuso, equi-
valente, desconsiderando o efeito alavanca.
Ft ,Sd ,Eq = N Sd ,Eq / nb (força de tração solicitante de cálculo de um parafuso)
N sd ,Eq = σ max × Atubo (força axial solicitante de cálculo, equivalente, que considera o efeito do momento
fletor na placa de flange)
N Sd M Sdx M Sdy
σ max = + +
Atubo Wxtubo W ytubo
370 30857,8 0
σ max = + +
6614,36 554884,55 396435,06
Observação: esta equivalência só pode ser feita quando a tensão de flexão não superar a tensão axial,
para garantir que todos os parafusos estejam tracionados.
- No eixo x:
px = 2×( db + e1x )
= 2×( 19,05 + 31,00 )
= 100,10 mm
ax = e2x + ( db/2 )
= 34,00 + ( 19,05/2 )
= 43,53 mm
588
bx = e1x - ( db / 2 )
= 31,00 - ( 19,05/2 )
= 21,48 mm
ρX = bx / ax
= 21,48 / 43,53
= 0,49
δX = 1 - ( df / px )
⎛ F ⎞
β x = ⎜⎛ t ,Rd − 1 ⎟⎞ ρ x
⎜ F ⎟
β x = ⎝⎜⎛Ft ,FtSd,Rd,Eq − 1 ⎠⎟⎞ ρ x
β x =⎝⎜Ft ,Sd ,Eq − 1⎟⎠⎟ ρ x
⎜ t , Rd
⎜ Ft ,Sd ,Eq ⎟
Ft,Rd – é ⎛a⎝força ⎠
Ft ,Rd axial⎞resistente de cálculo de um parafuso de 3/4"
β x =A⎜ × f − 1 ⎟ ρ x
Ft ,Rd = ⎜⎝beFt ,Sd ,ubEq (conforme
⎟
⎠ a ABNT NBR 8800:2008)
Abeγ×a 2 f ub
Ft ,Rd = A × f (conforme a ABNT NBR 8800:2008)
Ft ,Rd = γbea 2 ub (conforme a ABNT NBR 8800:2008)
γ
Abe ×a 2f ub
=×
F-t ,Área
Rd π Efetiva
dγb 2 do π (conforme
19,052 a ABNT NBR
×Parafuso: 8800:2008)
Ab = = = 285,02 mm 2
π × d 2a 2 π ×19,05 2
Ab = π 4× db 2= π ×19,05 4 2= 285,02 mm
2
Ab = 4 b
= 4 = 285,02 mm2
Abe = π0,75 4 2 A = 0,754× 285,02
× d× b π ×19,052 = 213,765 mm2
Abeb == 0,75 × A=b = 0,75 × 285,02 = 285,02 mm2 mm2
b
= 213,765
A = 0,75 4 × A = 0,75 4 × 285,02 = 213,765 mm2
be b
Abe × f ub = 0,75
213,765 × 0,825
FAtbe,Rd==0,75 ×A × 285,02 = 213,765 2
b = = 130,63 mm kN
Abeγ×a 2 f ub 213,765 1,35× 0,825
,Rd = de
F- tForça × f ub=Resistente = 130,63
de umkN
Ft ,Rd = a 2
AγbeTração
=
213,765 1,35×de0,825
Cálculo
= 130,63 kN
Parafuso:
γ 1,35
Capítulo 5 - Ligações
(
t fx ≥ px 1 + δ x × a px f y )
(
4p×xγ41 a1××
+ δbx × )
×F
a px f y
1,1x × 21,48
t ,Sd , Eq× 73,78
Ft ,Rd = be ub
= = 130,63 kN
γ a2 1,35
⎛ F ⎞ ⎛ 130,63 ⎞
ββXx = → −α1 ⎟⎟ =ρ1,0
x =⎜ − 1 ⎟ 0, 49 = 1,57
t , Rd
≥ ⎜⎜1,0
⎝ Ft ,Sd ,Eq PX⎠ ⎝ 73,78 ⎠
Finalmente, a espessura necessária de flange, analisando o eixo x, será:
4 × γ a1 × bx × Ft ,Sd ,Eq
t fx ≥
px (1 + δ x × a px ) f y
tfx = 10,54 mm
- No eixo y:
py = 2×( db + e1y )
= 2×( 19,05 + 31,00 )
= 100,10 mm
ay = e2y + ( db/2 )
= 34,00 + ( 19,05/2 )
= 43,53 mm
by = e1y - ( db / 2 )
= 31,00 - ( 19,05/2 )
= 21,48 mm
ρy = by / ay
= 21,48 / 43,53
= 0,49
δy = 1 - ( df / py )
tfy = 10,54 mm
Capítulo 5 - Ligações
Se tiver agindo o efeito alavanca, significa que a placa de flange pode ser aliviada e consequentemente
a espessura pode ser reduzida, mas poderá sobrecarregar os parafusos. Caso contrário, se não houver
o efeito alavanca, a espessura previamente calculada será a espessura final.
- No eixo x:
tcx – é uma espessura de referência, que se for maior que “tf“ indica a existência do efeito alavanca, dada por:
4 × bx × Ft ,Sd ,Eq
t cx = 4 × bx × Ft ,Sd ,Eq
(
t cx = px f y γ a1 )
(
px f y γ a1 )
4 × 21, 48 × 73,78
t cx = 4 × 21, 48 × 73,78 = 14,11 mm
t cx = 100,10 × ( 0,35 1,1) = 14,11 mm
100,10 × ( 0,35 1,1)
tcx = 14,11mm > tf = 10,54 mm
tcx = 14,11mm > tf = 10,54 mm
Portanto, o efeito alavanca está agindo na placa de flange.
Portanto,
Portanto, oo efeito
efeito alavanca está agindo
alavanca está agindo na
na placa
placa de
de flange.
flange.
α x = 1 Ft ,Sd ,Eq ⎜⎛ t cx ⎟⎞ − 1 ≥ 0
α x = δ x ⎢⎢ Ft ,Rd ⎜⎝⎜t f ⎟⎠⎟ − 1⎥⎥ ≥ 0
δ x ⎣⎢ Ft ,Rd ⎜⎝ t f ⎟⎠ ⎦⎥
⎣ ⎦
1 ⎡ 73,78 ⎛ 14,11 ⎞ ⎤
2
tcx – é uma espessura de referência, que se for maior que "tf" indica a existência do efeito alavanca, dada por:
4×
4 × bbyy ×
×F Ftt ,,Sd
Sd ,, Eq
tt cycy =
=
Eq
(
pp yy ff yy γ aa11 )
44 ×
× 21, 48 ×
21, 48 × 73,78
73,78 = 14,11 mm
tt cycy =
= = 14,11 mm
100,10 × ( 0,35 1,1
100,10 × 0,35 1,1)
ttcycy == 14,11mm
14,11mm >> ttff == 10,54
10,54 mm
mm
Portanto,
Portanto, o efeito alavanca está agindo na placa de flange.
Portanto, oo efeito
efeito alavanca
alavanca está
está agindo
agindo na
na placa
placa de
de flange.
flange.
⎞2 ⎤
2
1 ⎡ Ft ,Sd ,Eq ⎛ tcy
α yy = ⎢ t ,Sd ,Eq ⎜ cy ⎟ − 1⎥ ≥ 0
δ yy ⎢ Ftt ,,Rd ⎜⎝ t ff ⎟⎠ ⎥
⎣ Rd ⎦
1
1 ⎡⎡ 73,78
73,78 ⎛⎛ 14,11
14,11 ⎞⎞2 ⎤⎤
2
α xx =
= ⎢⎢ ⎜ ⎟ − 1⎥⎥ ≥
−1 ≥0
0
0,79 130,63 ⎜⎝⎝ 10,54
0,79 ⎣⎢⎢⎣130,63 10,54 ⎟⎠⎠ ⎦⎥⎥⎦
α yy = 0,015 ≥ 0 →
→ Ok!
Ok!
α yy = 0,015
Efeito
Efeito de
de alavanca,
alavanca, em
em um
um parafuso,
parafuso, em
em y:
y:
⎡ ⎛t ⎞2 ⎤
2
⎡⎡ ⎛⎛ 10,54
10,54 ⎞⎞2 ⎤⎤
2
Q
Q aa11xx =
= 130,63
130,63 ⎢⎢0,790,79 × 0,015 ×
× 0,015 × 0, 49 ×
0, 49 × ⎜⎜ ⎟ ⎥⎥ = = 0,
0, 423
423 kN
kN
14,11 ⎟⎠⎠ ⎥⎦⎦⎥
Capítulo 5 - Ligações
⎢⎣⎣⎢ ⎝⎝ 14,11
593
b3) Verificar o modo de falha por ruptura por tração dos parafusos.
Como existe o efeito alavanca, deve-se calcular a força de tração final em cada parafuso considerando
o acréscimo de força de tração e, finalmente, comparar com a resistência de cálculo:
Ft,Sd,final = 74,203 kN
Ft,Sd,final ≤ Ft,Rd
- b4)
determinação
Verificar o do Comprimento
modo de falha porde Solda (l
ruptura w): cisalhamento da solda de filete.
por
- -Para
ParaooMetal
metal Base:
base:
FFw,rd ≥ N sd,Eq(total
w,rd ≥ Nsd,Eq (total de
de tração
tração na
na placa
placa de
de flange)
flange)
Considerando que d = t
Considerando que dww= ttchtch, ,
dw ≥ 4,03 mm
-- Para
Para oo Metal Solda:
metal solda:
Portanto, o metal solda e o metal base resistem à solda de filete de perna igual a 6 mm.
A ligação tubular, soldada do tipo flange retangular, está totalmente verificada em sua segurança.
596
Codeme Engenharia: Figuras 1.31, 1.72, 1.76,
1.31, 1.72-a, 1.76, 1.78, 1.79 e 1.80.
FONTES DO CAPÍTULO 2
Fakury, R. H.; Castro e Silva, A. L. R.; Caldas,
R. B. Dimensionamento de Estruturas de Aço e
Minas de Aço e Concreto. São Paulo: Pearson,
2016: Figuras 2.1, 2.2, 2.3, 2.6, 2.7, 2.8, 2.9, 2.10,
FONTES DO CAPÍTULO 1 2.11, 2.12 e 2.13; Exemplos 2.11.1 e 2.11.2.
Francisco Regis Carneiro de Andrade: Ricardo H. Fakury: Figuras 2.20 e 2.26.
Figuras 1.1, 1.34.
ABNT NBR 8800:2008: Figuras 2.4 e 2.5.
Brafer Construções Metálicas: Figuras 1.2 e 1.4. Tabelas 2.1 e 2.2.
Afonso Henrique M. de Araújo: Figuras 1.3, 1.6, FND Digitação: Figuras 2.14, 2.15, 2.16, 2.17,
1.8, 1.11, 1.12, 1.13, 1.15, 1.16, 1.18, 1.20, 1.21, 2.18, 2.19, figuras do subitem 2.11.4 - Seção
1.24, 1.27-a, 1.27-b, 1.28, 1.30, 1.32, 1.33-b, transversal da lança com a correia transportadora,
1.33-c, 1.35, 1.37-a, 1.37-b, 1,37-e, 1.38, 1.39, e todas as imagens dos exemplos.
1.40, 1.41, 1.42, 1.43, 1.47, 1.48, 1,49, 1.50, 1.51,
1.52, 1.61-c, 1.67, 1.68-b, 1.72b, 1.73 e 1.74. Eduardo de Miranda Batista: Figuras 2.21, 2.22,
2.23, 2.24, 2.25 e figuras do exemplo 2.11.4 -
José Cordeiro / SP Turis: Figura 1.5. Lança de uma recuperadora de minério com cor-
reia transportadora no seu interior e Junta soldada
FND Digitação: Figuras 1.7-a, 1.7-b, 1.26, multiplanar da lança formada por tubos de aço.
1.29, 1.53, 1.54, 1.55, 1.56, 1.57, 1.59, 1.60,
1.64, 1.69, 1.70, 1.71 e 1.75. Internet (imagem Google): Figura do subitem
2.11.4 - Correia transportadora elevada.
Mauricio Dario: Figura 1.7-c.
Figura 1.14. 2016: Figuras 3.12, 3.13, 3.19, 3.20, 3.24, 3.25,
3.26 e 3.37.
Wilton Marcelino: Figura 1.19.
597
Ricardo H. Fakury: Figuras 3.1(c,d,e,f ), 3.2-a, FND Digitação: Figuras 5.8, 5.9, 5.10, 5.11,
3.5-a, 3.8 (baseada em Packer, 2006), 3.9, 3.22-b 5.12, 5.13, 5.14, 5.15, 5.16, 5.17, 5.18, 5.19,
e 3.25. 5.20, 5.21, 5.22, 5.23, 5.24, 5.25, 5.26, 5.29,
5.30, 5.31, 5.32, 5.33, 5.34, 5.35, 5.36, 5.38,
Acervo Vallourec: Figuras 3.1-a e 3.1-b. 5.39, 5.40, 5.41, 5.42, 5.43, 5.44, 5.45, 5.46,
5.47, 5.49 e 5.50.
Pedro Davi: Figura 3.2-b.
FONTES DO CAPÍTULO 4:
FND Digitação: Figuras 4.1, 4.2, 4.3, 4.4, 4.5,
4.6, 4.7, 4.8, 4.9, 4.10, 4.11, 4.13, 4.18, 4.22,
4.23, 4.24, 4.25, 4.26, 4.27 e todas as imagens
dos exemplos.
Roberval Pimenta: Figuras 4.12, 4.14, 4.15,
4.16, 4.17, 4.19, 4.20, 4.21, 4.28, 4.29 e todas
as tabelas.
FONTES DO CAPÍTULO 5:
Arlene Sarmanho: Figuras 5.1a, 5.1b, 5.2, 5.3,
5.4, 5.5, 5.6, 5.7, 5.37 e 5.48.
Patrocino:
9 788592 141004