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Disciplina: PARASITOLOGIA HUMANA

ATIVIDADE SOBRE TOXOPLASMOSE

2015
QUESTIONÁRIO- TOXOPLASMA GONDII

1. O ciclo biológico deste parasito desenvolve-se em duas fases distintas: fase


assexuada e fase sexuada ou coccidiana.

a) Descreva a fase sexuada ou coccidiana que ocorre no gato e outros


felídeos.

A fase sexuada ocorre somente no epitélio intestinal de gatos ou outro


felídeo jovem. São, por isso, considerados hospedeiros definitivos. Assim, um
gato jovem e não imune, se infectando oralmente por oocistos, cistos ou
taquizoítos, desenvolverá o ciclo sexuado em seu epitélio intestinal. O tempo
decorrido dessa infecção até o aparecimento de novos oocistos em suas fezes
(período pré-patente) dependerá da forma ingerida. Este período será de 3 a 5
dias, quando a infecção ocorrer por cistos; 5 a 10 por taquizoítos, e 20 a 24
dias para oocistos. Os esporozoítos ou taquizoítos, ao penetrarem no epitélio
intestinal do gato, por um processo de esquizogonia, darão origem a vários
merozoítos que, por sua vez, se transformarão em gametas (gametogonia). O
macrogameta permanecerá dentro de uma célula epitelial, enquanto que o
microgameta sairá de sua célula e irá fecundar o macrogameta, formando o
ovo ou zigoto. Esse evoluirá dentro do epitélio, dando origem ao oocisto;
depois, a célula epitelial, em alguns dias, se rompe, liberando o oocisto
imaturo. Essa forma, através das fezes, alcançará o meio externo e, após um
período de cerca de quatro dias, ficará maduro, isto é, apresentará 2
esporocistos e cada um contendo 4 esporozoítos. O gato jovem é capaz de
eliminar oocistos, aproximadamente durante um mês, no máximo.

b) Descreva a fase assexuada que ocorre em vários hospedeiros inclusive


gatos e outros felídeos.

Na fase assexuada, um hospedeiro suscetível (homem, por exemplo)


ingeri oocistos ou entra em contato com taquizoítos eliminados na urina, leite,
esperma, perdigotos, etc., ou, ainda bradizoítos ou taquizoítos encontrados na
carne crua, poderá adquirir o parasito e desenvolver a fase assexuada. As
formas que chegarem ao estômago serão destruídas, mas as que penetrarem
na mucosa oral ou forem inaladas poderão evoluir, cada esporozoíto ou
taquizoíto entrará numa célula e se reproduzirá intensamente (fase
proliferativa); romperá a célula, liberando novos taquizoítos, que invadirão
novas células. Essa disseminação do parasito no organismo se dá por
taquizoítos livres na linfa, no sangue circulando ou, mesmo, por taquizoítos
parasitando leucócitos.
2. Cite e descreva as formas fundamentais deste parasito.

Taquizoítos ou trofozoítos – encontrados


nos líquidos orgânicos, especialmente
durante a fase aguda. Apresenta-se com
forma grosseira de banana ou meia-lua.
Uma das extremidades é mais afilada e a
outra é mais arredondada. Medem cerca de
4 a 9 micrômetros de comprimento por 2 a 4
micrômetros de largura. O núcleo é quase
central. Na extremidade mais afilada está o
oonóide que tem função de penetração.

Bradizoitos ou cistozoitos – encontrados


nos tecidos (músculos, cérebro, retina etc.)
durante a fase crônica. Mede cerca de 100
a 300 micrômetros de diâmetro. É esférico
ou tem o contorno da célula parasitada.
Apresenta uma membrana interna, própria
do parasito e uma externa, produzida pela
célula parasitada. Dentro do cisto existe
um grande número de Bradizoítos ou
Cistozoítos.

Oocistos – encontrados em fezes de


felinos jovens, não imunes. Tem forma
oval, Mede de 10 a 12 micrômetros de
diâmetro. Apresenta no seu interior 2
esporocistos e cada um com 4
esporozoítos.

A- Oocisto não esporulado;


B- Oocisto esporulado contendo dois
esporocistos, onde em um deles 4
esporozoítos.
3. Sabendo que o ser humano adquire a toxoplasmose por três vias principais,
cite e explique estas formas de transmissão.

 Ingestão de oocistos presentes em água contaminada ou alimento como


frutas e legumes mal lavados também são fatores importantes no
mecanismo de transmissão da doença.
 Ingestão de cistos encontrados em carne crua ou mal cozida,
especialmente do porco e do carneiro. Os cistos resistem por semanas
ao frio, mas o congelamento a 0ºC ou o aquecimento acima de 60ºC os
mata.
 Congênita ou transplacentária: quando a gestante estiver na fase aguda
da doença, pode haver contaminação do feto por traquizoítos maternos.
O risco da transmissão uterina cresce no primeiro trimestre da gestação
após a infecção materna primária, no último trimestre da gestação. É
interessante esclarecer que as mulheres que apresentam sorologia
positiva antes da gravidez têm menos chance de infectar seus fetos do
que aquelas que apresentarem a primoinfecção durante a gestação.
Transplacentária: quando a gestante adquire a toxoplasmose durante a
gravidez apresentando a fase aguda da doença, poderá transmitir T.
gondii ao feto, tendo os taquizoitos como forma responsável.
Rompimento de cistos no endométrio: apesar da gestante apresentar a
doença na fase crônica, alguns cistos localizados no endométrio
poderiam, em raras situações, se romper liberando os bradizoítos que
penetrariam no feto.

A infecção por transfusão de sangue e transplante de órgãos de um doador


infectado é rara, porém pode ocorrer.

4. Explique procedimentos de profilaxia para o ser humano, principalmente as


gestantes.

As gestantes devem evitar o contato com fezes de gatos, pois estas podem
conter oocistos, não ingerir água de origem desconhecida e sem estar fervida,
nem carne crua ou mal cozida durante a gravidez. No caso dos gatos, lavar as
caixas com água e sabão, e trocar a areia das caixas com frequência, pois as
fezes deixadas muito tempo na caixa tem um poder contaminante maiores.
Deve-se sempre usar luvas ou lavar bem as mãos e passar álcool 70% após
manipular a areia. Alimentar os gatos com comida enlatada, ração, água
fervida ou filtrada, não lhes permitir caçar animais também reduz o risco e
nunca alimentá-los com carne crua ou mal passada. O T. gondii, pela sua
versatilidade, dependendo do hospedeiro e da via, pode ser infectante em
qualquer estágio evolutivo (taquizoítos, cistos e oocistos), fator que amplia
muito, em condições naturais e laboratoriais, os riscos de infecção para os
animais domésticos e o homem.
A toxoplasmose no homem deve ser prevenida pela cocção adequada dos
alimentos, pela lavagem das frutas e verduras, assim como dos instrumentos e
superfícies utilizadas na preparação dos mesmos.
Nem as pessoas que criam gatos, bem como os veterinários possuem um
risco significante maior de adquirir a toxoplasmose do que a população em
geral, o mesmo valendo-se para gestantes e pacientes imunodeprimidos.
Assim, esta população não deve ser afastada dos seus animais. Há de se
tomar precauções, removendo as fezes dos felinos diariamente, prevenindo a
esporulação de possíveis oocistos no convívio humano, tarefa que não deve
ser realizada por gestantes e pacientes com imunodepressão. Devem ser
utilizadas luvas sempre que sejam manipuladas as fezes dos gatos, assim
como nos procedimentos de jardinagem.

Referência bibliográfica

NEVES, D. P.; parasitologia humana, 11º edição.

CARLI G. A.; Parasitologia clínica 2º edição.

http://www.canal.fiocruz.br/video/index.php?v=toxoplasmose

http://profilaxia-pragmatica.blogspot.com.br/2009/08/toxoplasma-gondii.html

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