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TRANSTORNO DE ANSIEDADE – SAULO AULA 1

Ansiedade adaptativa e desadaptativa (ver diferenças). A partir de que ponto essa ansiedade se
torna patológica e medicamentosa (ou não)?

Diferença entre medo e ansiedade (ver slide)

Medo é algo mais relacionado ao presente. O ser humano tem a reação de luta e fuga (muito
mais de fuga). Excitabilidade autonômica aumentada (frequência cardíaca, elevação de PA,
sudorese, etc)

Ansiedade está relacionado à ameaça futura e o espectro de reação no corpo tende a ser mais
brando do que no medo. Comportamento de cautela e esquiva, fugir da situação e montar
estratégias para evitar a situação.

Todo ser humano tem, e é importante para nos livrar das situações.

Biologicamente está associado ao CIRCUITO DE PAPEZ, que tem 4 estruturas, todas corticais:
GIRO DO CÍNGULO, HIPOCAMPO, HIPOTALAMO E TÁLAMO ANTERIOR. Estruturas cerebrais bem
primitivas, presentes em diversos animais, que tem também sensação de medo, com função
biológica de proteger ele (evolução protetora). Circuito subcortical faz conexões com o
neocórtex e no ser humano é capaz de dar riqueza emocional e é capaz de descrever e faz
conexões com o resto do corpo (dor de barriga, lipotimia, náusea, vomito, formigamento,
palpitação, tremor, dispneia subjetiva, etc)

Já que todo ser humano tem ansiedade, o ponto de corte entre algo patológico e biológico, tem
a ver com o sofrimento subjetivo da pessoa e o quanto isso atrapalha a vida da pessoa (prejuízo
funcional).

1. Proporção entre o estimulo e a reação


2. Duração da reação (leve/transitória e exagerada/duradoura)
3. Prejuízos funcionais ocasionados
4. Nível de sofrimento subjetivo

Classificação segundo o DSM-5 (manual diagnóstico e estatístico)

Diagnóstico diferencial: Esse transtorno psíquico é induzido por uso de substância e


medicamento? É secundário à substancia que age no SNC? Ou é derivado a um distúrbio
orgânico?

Sintomas primários ou idiopáticos

ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO

Mais comum em crianças, mas pode ocorrer em adultos. Ansiedade/apreensão quanto à


separação da figura de apego (mãe na maioria das vezes), desproporcional ao estágio de
desenvolvimento (o normal do ser humano é se separar aos poucos).
MUTISMO SELETIVO

Tem a capacidade de falar, mas em certas situações não consegue. Mais comum em crianças

Se não fala em situação nenhuma, é transtorno da linguagem.

FOBIA ESPECÍFICA

Medo ou ansiedade a uma situação ou objeto específico (animal, ambiente natural, sangue,
injeção, situação, outros).

Ver se esse medo específico causa prejuízo à vida da pessoa, considerando seus hábitos e estilo
de vida (ter medo de elevador e morar no interior é diferente de ter medo de elevador e morar
em salvador, por exemplo).

Diferente da fobia normal, porque esta é transitória e leve.

Varia desde uma ansiedade antecipatória até um ataque de pânico, conforme for se
aproximando do estímulo fóbico.

A fobia vem a partir de um evento traumático, observação de pessoas que passaram por um
evento traumático, ataque de pânico inesperado na situação a ser temida, transmissão de
informação.

Prevalência maior em mulheres H:M -> 1:2

ANSIEDADE SOCIAL (FOBIA SOCIAL) -idiopático

Ansiedade em situações sociais de exposição, nas quais o indivíduo pode ser avaliado pelos
outros. Medo de ser avaliado negativamente. E teme se comportar como alguém ansioso.

EM TODOS OS TRANSTORNOS DE ANSIEDADE:

- Ansiedade antecipatória

- Esquiva fóbica (abrangente ou sutil)

- Contexto cultural (na nossa cultura o que é demonstrar nervosismo?)

Lembrar que ansiedade pode ser compatível com um perigo real (bullying), sendo uma reação
normal, e pode ser um traço de personalidade (timidez normal). O que vai diferenciar é o que
atrapalha a vida da pessoa.

TRANSTORNO DE PANICO = ataques de pânico inesperados e recorrentes

Ataque de pânico é igual a uma enxurrada de ansiedade que tem diversos sintomas: alguns
objetivos, somáticos e observáveis e outros subjetivos, que só a pessoa sente.

A pessoa já tem medo da situação anteriormente? É o que diferencia o ataque de pânico


esperado do inesperado. Se ela já tiver medo, é esperado. Porém, se nunca teve medo e teve
um ataque de pânico, é inesperado.
Se tem ataques de pânicos inesperados e recorrentes, em diversas situações, ela tem o
transtorno do pânico. Sensação é de morte iminente.

Nenhum sintoma é patognomonico de transtorno de pânico. Pode existir diferença entre


sintomas ao longo dos ataques.

Ataques com sintomas completos (> ou igual a 4 sintomas) ou limitados (“crise frusta”).

Causas orgânicas de transtorno de ansiedade.

Convulsão – parcial complexa do lobo temporal. Não perde a consciência completamente. Ou


no estado pós ictal, que é um estado confusional

Feocromocitoma – turmor da adrenal que fica liberando hormônios ansiogênicos.


Catecolaminas

AGORAFOBIA

Medo de “passar mal e não ter como sair”. Se eu passar mal aqui, quem vai me acudir? Como
eu vou ser socorrido?

Pode se sobrepor a uma fobia específica, como ter medo de elevador. Se for só medo de
elevador, é uma fobia específica, mas se tiver outras situações, é agorafobia. Pode ser lugar
fechado ou aberto.

Pode precipitar um ataque de pânico do tipo esperado.

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA (TAG)

Se antes estava relacionado a fobias específicas, esse aqui a ansiedade é elevada, acima dos
níveis normais e se distribui para as diversas atividades do cotidiano. Expectativa apreensiva.

Uma pessoa que é ansiosa e essa ansiedade aparece nos diversos compromissos dela, não tem
um foco específico. A pessoa tem dificuldade em controlar a ansiedade. O foco da preocupação
pode mudar ao longo do tempo, é pouco eficaz na resolução de problemas, não consegue
resolver de maneira objetiva.

Sintomas acessórios.

Insônia inicial – dificuldade para pegar no sono

Insônia intermediária – pega no sono mas fica acordando no meio da noite

Insônia terminal – pega no sono mas acorda cedo demais e não consegue mais dormir.

Modelo diátese-estresse

Doença é uma mistura da genética com o componente psicológico

Vulnerabilidade individual (poligênico, está na genética). E estresse é o contexto de vida, um


evento traumático, conjunto de valores e personalidade dos pais, abandono, relação com os
irmãos, etc.
O problema desse modelo é que não podemos quantificar nem uma coisa, nem outra. Nem a
genética, nem o que acontece no ambiente. Portanto não dá para dizer a probabilidade de duas
pessoas diferentes abrirem um quadro de doença frente a um mesmo evento traumático.

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)

Deixou de fazer parte dos transtornos de ansiedade na classificação nova. Ganhou um capítulo
a parte.

Obsessão = pensamento

Compulsão = comportamento, os atos que a pessoa executa.

Pensamentos, dúvidas, que se intrometem de forma recorrente na vida da pessoa. Pensamento


intruso e recorrente é uma obsessão. (Ver as obsessões comuns no slide).

Lava a mão – será que eu lavei direito? Lava de novo. Será que eu lavei direito? Lava de novo. E
aí fica nisso.

Temas agressivos – imagens agressivas que ficam entrando na cabeça. Exemplo: imagem
matando a filha, toda hora surge na cabeça. E aí vem diversos rituais para tirar isso da mente.

Sintomas obsessivos são comuns

TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS TRAUMÁTICO (TEPT)

Sofrimento psíquico relacionado aos estímulos que lembrem o evento traumático.

Algumas pessoas têm só uma reação aguda ao estresse e depois segue a vida sem problemas.

TRATAMENTO

O que fazer para trazer uma ansiedade exagerada para um patamar normal e adaptativo?

3 caminhos para murchar a ansiedade: psicofármacos, psicoterapia e atividade física.

1) Psicoterapia
- Terapia Cognitivo Comportamental (TCC)
- Psicoterapia focal breve
- Outros
2) Atividade física – aeróbica
3) Psicofármacos

Existem os ansiolíticos = tranquilizantes = benzodiazepínicos que têm a capacidade de reduzir a


ansiedade em minutos a horas. Proposta mais aguda. A pessoa pode desenvolver um padrão de
adicção ao medicamento e uso compulsivo. Também tem o efeito de tolerância (a pessoa tem
que aumentar a dose para ter a mesma resposta. Isso pode acontecer durante algum tempo até
chegar a um platô).
Gaba – neurotransmissor inibitório, diminui o funcionamento do neurônio. O receptor gaba é
um canal de cloro que fica na membrana. Quando o gaba liga, o canal abre e entra cloro (íon
negativo) que hiperpolariza o neurônio (dificulta a despolarização). Então diversos impulsos que
aconteceriam deixam de funcionar. O benzodiazepínico se liga nesse receptor e faz a mesma
função do gaba (entra cloro e hiperpolariza). O que ele faz, basicamente, é diminuir o
funcionamento do sistema nervoso central. Então, esse mesmo remédio vai de uma dose menor
até uma dose maior, com efeito ansiolítico, a pessoa relaxa. Uma dose maior, a pessoa fica
dopada, induz o sono. E uma dose maior fica num estado comatosa. Uma dose maior, num coma
efetivo, que você não desperta de jeito nenhum. Uma dose maior, morre, porque desliga o
centro da respiração que fica no bulbo. Ou seja, desliga o SNC de fora pra dentro, desde o córtex
até chegar no centro da respiração.

Se ansiedade é igual a hiperagitação, vigilância excessiva, uma dose pequena relaxa.

A dose de remédio tem que ser titulada para cada um, porque pode ter efeitos diferentes para
diferentes pessoas.

Classificamos os benzodiazepínicos de acordo com a meia vida (ver slide)

4 indicações: ansiolítico, indutor de sono, relaxante muscular e anticonvulsivante (usam muito


o Clobazam).

A meia vida é importante pois o que tem meia vida longa, pode usar uma dose grande, mas no
outro dia ainda vai estar circulando. Isso pode ser bom ou ruim, depende da pessoa.

O de meia vida intermediária, induz o sono, mas acorda bem, sem efeito do remédio.

Existem os antidepressivos que também servem para ansiedade, mas funcionam de dias a
semanas (carro-chefe do tratamento).

Inibição de serotonina, Inibição de serotonina e nora e os tricíclicos (vai falar na próxima aula.)

Dor crônica – amitriptilina, nortriptilina e dulexitina

Também é possível usar os beta bloqueadores para ansiólise (propranolol).

Antes dos benzodiazepínicos, a ansiedade era tratada com barbitúrico. Deixou de ser usado por
causa do efeito tóxico.

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