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Joana d'Arc
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Joana d'Arc (em francês: Jeanne d'Arc, IPA: [ʒan daʁk]; em
italiano: Giovanna D'Arco; ca. 1412 – 30 de maio de 1431), Santa Joana d'Arc
cognominada "A Donzela de Orléans" (em francês: La Pucelle
d'Orléans) e também conhecida como Joana d'Arc, a ruiva (em
francês: Jeanne d'Arc, la rousse) é uma heroína francesa e santa da
Igreja Católica. É a santa padroeira da França e foi uma chefe
militar da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido
pelos armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus
aliados ingleses. Foi executada na fogueira, em um auto de fé pelos
borguinhões em 1431. Camponesa, modesta e analfabeta, foi uma
mártir francesa e também heroína de seu povo, reabilitada 25 anos
após sua morte, em 1456, pelo Papa Calisto III, por considerar seu
processo inválido, e canonizada em 1920, pelo papa Bento XV.
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Depois da Revolução Francesa, o partido monárquico reavivou a lembrança da boa lorena, que jamais desistiu do seu rei. Joana
foi recuperada pelos profetas da "França eterna", em primeiro lugar pelo grande historiador romântico Jules Michelet. Com o
romantismo, o alemão Schiller fez dela a heroína da sua peça de teatro Die Jungfrau von Orléans, publicada em 1801. Em 1870,
quando a França foi derrotada pela Alemanha, evento que leva à ocupação da Alsácia e da Lorena pelas tropas alemãs, "Jeanne, a
pequena pastora de Domrémy, um pouco ingênua", tornou-se a heroína do sentimento patriótico francês. Republicanos e
nacionalistas exaltaram aquela que deu a sua vida pela pátria. Durante a primeira fase da Terceira República, no entanto, o culto a
Joana d'Arc esteve associado à direita monarquista, da qual era um dos símbolos, como o rei Henrique IV, sendo todavia mal vista
pelos republicanos.
A Igreja Católica francesa propôs ao Papa Pio X a sua beatificação, que se realizou em 1909, num período dominado pela
exaltação do nacionalismo e pelo repúdio ao não nacional, principalmente ao que provinha de Inglaterra ou da Alemanha. O gesto
do Papa teve como propósito político fazer a Igreja de França entrar em sintonia política com os dirigentes anticlericais da III
República, e só com a Primeira Guerra Mundial, de 1914 a 1918, Joana deixa de ser uma heroína exclusiva da direita. Segundo
Irène Kuhn, a partir desse período os "postais patrióticos" mostram Jeanne à cabeça dos exércitos e monumentos seus aparecem
como cogumelos por toda a França. O Parlamento francês estabelece uma festa nacional em sua honra no 2º domingo de maio.
Em 9 de maio de 1920, cerca de 500 anos depois de sua morte, Joana d'Arc foi definitivamente reabilitada, sendo canonizada pelo
Papa Bento XV, como Santa Joana d'Arc. A canonização traduzia o desejo da Santa Sé de estabelecer laços com a França
republicana, laica e nacionalista. Em 1922 foi declarada padroeira de França.
Índice
Primeiros anos
A Guerra dos Cem Anos
Encontro com Carlos
Joana d'Arc: a guerreira
Coroação de Carlos
Paris
A morte de Joana d'Arc
A captura
Duas mulheres, duas personalidades em guerra
O processo em Ruão
Morte
Após a morte de Joana d'Arc
Vestuário
Representação nas artes e na literatura
Cinema
Literatura
Televisão
Música
Jogos para computador
Notas
Referências
Bibliografia
Ver também
Ligações externas
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Primeiros anos
Joana nasceu em Domrémy, na região de Lorena na França. Posteriormente a cidade foi renomeada como Domrémy-la-Pucelle em
sua homenagem (pucelle; donzela em português). A data de seu nascimento é imprecisa, de acordo com seu interrogatório em 24
de fevereiro de 1431, Joana teria dito que na época tinha 19 anos portanto teria provavelmente nascido em 1412. (Não se sabe a
idade correta de Joana pois naquela época não se importavam com a idade exata, por isso o termo certo a usar seria "mais ou
menos". Joana declarou uma vez que, quando perguntada sobre sua idade, "tenho 19 anos, mais ou menos").
Filha de Jacques d'Arc e Isabelle Romée, tinha mais quatro irmãos: Jacques, Catherine, Jean e Pierre, sendo ela a mais nova dos
irmãos. Seus pais eram agricultores e de vez em quando artesãos. Joana também era muito religiosa, ia muito à igreja e
frequentemente fugia do campo para ir orar na igreja de sua cidade.
Em seu julgamento, Joana afirmou que desde os treze anos ouvia vozes divinas. Segundo ela, a primeira vez que escutou a voz,
ela vinha da direção da igreja e acompanhada de claridade e uma sensação de medo. Dizia que às vezes não a entendia muito bem
e que as ouvia duas ou três vezes por semana. Entre as mensagens que ela entendeu estavam conselhos para frequentar a igreja,
que deveria ir a Paris e que deveria levantar o domínio que havia na cidade de Orléans. Posteriormente ela identificaria as vozes
como sendo do arcanjo São Miguel, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida de Antioquia.
Quando a França tentou recuperar os territórios perdidos para a Inglaterra, originou-se um dos mais longos e sangrentos conflitos
da história da humanidade: a Guerra dos Cem Anos, que durou na realidade 116 anos, e que provocou milhões de mortes e a
destruição de quase toda a França setentrional.
O início da guerra aconteceu em 1337. Os interesses mais que evidentes de unificar as coroas concretizaram-se na morte do rei
francês Carlos IV em 1328. Filipe VI, sucessor graças à lei sálica (Carlos IV não tinha descendentes masculinos), proclamou-se
rei da França em 27 de maio de 1328.
Felipe VI reclamou em 1337 o feudo da Gasconha ao rei inglês Eduardo III, e no dia 1 de novembro este responde plantando-se às
portas de Paris mediante ao bispo de Lincoln, declarando que ele era o candidato adequado para ocupar o trono francês.
A Inglaterra ganharia batalhas como as de Crécy (1346) e Poitiers (1356). Uma grave enfermidade do rei francês originou uma
luta pelo poder entre seu primo João I de Borgonha ou João sem Medo, e o irmão de Carlos VI, Luís de Orléans.
No dia 23 de novembro de 1407, nas ruas de Paris e por ordem dos borguinhões, se comete o assassinato do armagnac Luís de
Orléans. A família real francesa estava dividida entre os que davam suporte ao duque de Borgonha (borguinhões) e os que o
davam ao de Orléans e depois a Carlos VII, Delfim de França (armagnacs ligados à causa de Orléans e à morte de Luís). Com o
assassinato do armagnac, ambos os bandos se enfrentaram numa guerra civil, onde buscaram o apoio dos ingleses. Os partidários
do Duque de Orléans, em 1414, viram recusada uma proposta pelos ingleses, que finalmente pactuaram com os borguinhões.
Com a morte de Carlos VI, em 1422, Henrique VI da Inglaterra foi coroado rei francês, mas os armagnacs não desistiram e
mantiveram-se fiéis ao filho do rei, Carlos VII, coroando-o também em 1422.
Sozinha na presença do rei, ela o convenceu a lhe entregar um exército com o intuito de libertar Orléans. Porém, o rei ainda a fez
passar por provas diante dos teólogos reais. As autoridades eclesiásticas em Poitiers submeteram-na a um interrogatório,
averiguaram sua virgindade e suas intenções.
Convencido do discurso de Joana, o rei entrega-lhe às mãos uma espada, um estandarte e a autorizou a acompanhar as tropas
francesas que seguiam rumo à libertação da cidade de Orléans, que havia sido invadida e cercada pelos ingleses havia oito meses.
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Após a vitória em Orleães, os ingleses pensaram que os franceses iriam tentar reconquistar Paris ou a Normandia, mas ao invés
disto, Joana convenceu o Delfim a iniciar uma campanha sobre o rio Loire. Isso já era uma estratégia de Joana para conduzir o
Delfim a cidade de Ruão.
Joana dirigiu-se a vários pontos fortificados sobre pontes do rio Loire. Em 11 e 12 de junho de 1429 participou da vitória francesa
na batalha de Jargeau. No dia 15 de junho foi a vez da batalha de Meung-sur-Loire. A terceira vitória foi em Beaugency, nos dias
16 e 17 de junho do mesmo ano. Um dia após sua última vitória se dirigiu a Patay, onde sua participação foi pouca. A luta na
região, única batalha em campo aberto, já se desenrolava sem a presença de Joana d'Arc.
Coroação de Carlos
Cerca de um mês após sua vitória sobre os ingleses em Orleães, ela conduziu o Carlos VII
à cidade de Reims, onde foi coroado rei da França em 17 de julho de 1429. A vitória de
Joana d'Arc e a coroação do rei acabaram por reacender as esperanças dos franceses de se
libertarem do domínio inglês e representaram a virada da guerra.
O caminho até Reims era considerado difícil, já que várias cidades estavam sob o domínio
dos borguinhões. Porém, a fama de Joana tinha se estendido por boa parte do território e
fez com que o exército armagnac do delfim fosse temido. Assim, Joana passou sem
problemas por sucessivas cidades como Gien, Saint Fargeau, Mézilles, Auxerre, Saint
Florentin e Saint Paul.
Desde Gien, foram enviados convites a diversas autoridades para assistir à consagração do
delfim. Em Auxerre chegou-se a pensar em resistência por parte de uma pequena tropa
Coroação de Carlos VII. inimiga que se encontrava na cidade. Após três dias de negociação foi possível por lá
passar sem qualquer problema. O mesmo aconteceu em Troyes, onde as negociações
duraram cinco dias. A chegada a Reims foi em 16 de julho.
Sabe-se que o dia da consagração definitiva do rei francês na Catedral de Reims foi em 17 de julho e não foi a cerimônia mais
esplêndida do momento, já que as circunstâncias da guerra impediam que o fosse. Joana assistiu à consagração de uma posição
privilegiada, acompanhada de seu estandarte.
Paris
Teoricamente Joana já não tinha nada mais que fazer no exército já que havia
cumprido sua promessa perfeitamente, havia cumprido corretamente as ordens que,
segundo ela, as vozes lhe haviam dado. Mas Joana, como muitos outros, viu que
enquanto a cidade de Paris estivesse tomada pelas tropas inglesas, dificilmente o
novo rei poderia ter claramente o controle do Reino de França.
Durante a trégua, Carlos VII levou seu exército até Île-de-France (região francesa Estátua de Joana d'Arc na
Catedral de Notre-Dame de Paris.
que abriga Paris). Houve alguns enfrentamentos entre os armagnacs e a aliança
inglesa com os borguinhões. Os ingleses abandonaram Paris dirigindo-se a Ruão (ou
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Rouen em francês). Restava então derrotar os borguinhões que ainda ficaram em Paris e na região.
Joana foi ferida por uma flecha durante uma tentativa de entrar em Paris. Isto acelerou a decisão do rei em bater em retirada no dia
10 de setembro. Com a parada o rei francês não expressava a intenção de abandonar definitivamente a luta, mas optava por pensar
e defender a opção de conquistar a vitória mediante a paz, tratados e outras oportunidades no futuro.
A captura
Na primavera de 1430, Joana d'Arc retomou a campanha militar e passou a tentar libertar a cidade de Compiègne, onde acabou
sendo dominada e capturada pelos borguinhões, aliados dos ingleses.
Durante um ataque ao campo de Margny, controlado pelos borguinhões, Joana acabou sendo presa em 23 de Maio de 1430. Entre
os dias 23 e 27 foi conduzida ao castelo de Beaulieu-lès-Fontaines. Joana foi entrevistada entre os dias 27 e 28 pelo próprio Duque
de Borgonha, Filipe III. Naquele momento Joana era propriedade do Duque de Luxemburgo. Ela foi levada ao Castelo de
Beaurevoir, onde permaneceu todo o verão, enquanto o duque de Luxemburgo negociava sua venda. Ao vendê-la aos ingleses,
Joana foi transferida a Ruão.[5]
O processo em Ruão
Joana foi presa em uma cela escura e vigiada por cinco homens. Em contraste ao bom
tratamento que recebera em sua primeira prisão, Joana agora vivia seus piores tempos.
O processo contra Joana teve início no dia 9 de janeiro de 1431, sendo chefiado pelo
bispo de Beauvais, Pierre Cauchon. Foi um processo que passaria à posteridade e que
converteria Joana em heroína nacional, pelo modo como se desenvolveu e trouxe o
final da jovem, e da lenda que ainda nos dias de hoje mescla realidade com fantasia.
Dez sessões foram feitas sem a presença da acusada, apenas com a apresentação de
provas, que resultaram na acusação de heresia e assassinato.
No dia 21 de fevereiro, Joana foi ouvida pela primeira vez. A princípio ela se negou a
fazer o juramento da verdade, mas logo o fez. Joana foi interrogada sobre as vozes que
ouvia, sobre a igreja militante, sobre seus trajes masculinos. No dia 27 e 28 de março,
Thomas de Courcelles fez a leitura dos 70 artigos da acusação de Joana, e que depois
Pintura histórica por Paul
foram resumidos a 12, mais precisamente no dia 5 de abril. Estes artigos sustentavam Delaroche mostrando o Cardeal
a acusação formal para a Donzela buscando sua condenação. Henrique Beaufort interrogando
Joana d'Arc na prisão.
No mesmo dia 5, Joana começou a perder saúde por causa de ingestão de alimentos
venenosos que a fez vomitar. Isto alertou Cauchon e os ingleses, que lhe trouxeram
um médico. Queriam mantê-la viva, principalmente os ingleses, porque planejavam executá-la.
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Durante a visita do médico, Jean d’Estivet acusou Joana de ter ingerido os alimentos envenenados conscientemente para cometer
suicídio. No dia 18 de abril, quando finalmente ela se viu em perigo de morte, pediu para se confessar.
Os ingleses impacientaram-se com a demora do julgamento. O conde de Warwick disse a Cauchon que o processo estava
demorando muito. Até o primeiro proprietário de Joana, Jean de Luxemburgo, apresentou-se a Joana fazendo-lhe a proposta de
pagar por sua liberdade se ela prometesse não atacar mais os ingleses. A partir do dia 23 de maio, as coisas se aceleraram, e no dia
29 de maio, ela foi condenada por heresia.
Morte
Joana foi queimada viva em 30 de maio de 1431, com apenas dezenove
anos. A cerimónia de execução aconteceu na Praça do Velho Mercado
(Place du Vieux Marché), às 9 horas, em Ruão.
Temos uma outra versão que informa que vinte anos após a sua
Joana d'Arc sendo queimada viva. condenação à fogueira, os pais de Joana d'Arc pediram que o Papa da
época, Calisto III, autorizasse uma comissão que, numa pesquisa serena e
profunda, reconheceu a nulidade do processo por vício de forma e de conteúdo. Joana d´Arc desta maneira teve sua honra
reabilitada, e o nome feiticeira, e bruxa foi apagado para que ela fosse reconhecida por suas virtudes heróicas, provenientes de
uma missão divina.
Vestuário
Joana d'Arc usava roupas masculinas desde o momento da sua partida de Vaucouleurs até sua abjuração em Rouen.[8] Isto
motivou debates teológicos em sua própria época e levantou outras questões também no século XX. A razão técnica para a sua
execução foi uma lei sobre roupas bíblicas.[9] O segundo julgamento reverteu a condenação em parte porque o processo de
condenação não tinha considerado as exceções doutrinárias referentes a esse texto.
Em termos de doutrina, ela era prudente ao se disfarçar como um escudeiro durante uma viagem através de território inimigo, e
era cautelosa ao usar armadura durante a batalha. O Chronique de la Pucelle afirma que isso dissuadiu abuso sexual, enquanto ela
estava acampada nas batalhas. O clérigo que testemunhou em seu segundo julgamento afirmou que ela continuava a vestir roupas
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Cinema
Jeanne d'Arc. França, 1899. Direção: Georges Méliès. Elenco: Jeanne d'Alcy.
10 min.
Joan the Woman. EUA, 1917. Direção: Cecil B. de Mille. Elenco: Geraldine
Farrar, Raymond Hatton. 138 min.
La Merveilleuse Vie de Jeanne d'Arc. França/ Alemanha, 1929. Direção:
Joana d'Arc na coroação de Marco de Gastyne. Elenco: Simone Genevois, Fernand Mailly. 125 min.
Carlos VII, de Jean Auguste La Passion de Jeanne d'Arc (br: O Martírio de Joana d'Arc; pt: A Paixão de
Dominique Ingres (1854), é um Joana d'Arc). França, 1928. Direção: Carl Theodor Dreyer. Elenco: Maria
exemplo notável das tentativas Falconetti, Eugene Silvain. 110 min.
para feminilizar sua aparência. Joan of Arc (br: Joana d'Arc). EUA, 1948. Direção: Victor Fleming. Elenco:
No trabalho, observa-se os Ingrid Bergman, Francis L. Sullivan, J. Carrol Naish. 145 min.
cabelos longos e a saia em torno Giovanna d'Arco al rogo. Itália/ França, 1954. Direção: Roberto Rossellini.
da armadura. Elenco: Ingrid Bergman, Tulio Carminati. 80 min.
Saint Joan (br: Santa Joana, Joana d'Arc; pt: Santa Joana). EUA/ Reino
Unido, 1957. Direção: Otto Preminger. Elenco: Jean Seberg, Richard
Widmark, John Gielgud. 110 min.
Procès de Jeanne d'Arc (br: O Processo de Joana d'Arc). França, 1962. Direção: Robert
Bresson. Elenco: Florence Delay, Jean-Claude Fourneau. 65 min.
Jeanne la Pucelle I - Les batailles (br: Joana a Virgem I - As Batalhas). França, 1994.
Direção: Jacques Rivette. Elenco: Sandrine Bonnaire, Olivier Cruveiller, Baptiste
Roussillon, Benjamin Rataud, Tatiana Moukhine. 160 min.
Jeanne la Pucelle II - Les prisons (br: Joana a Virgem II - As Prisões). França, 1994.
Direção: Jacques Rivette. Elenco: Sandrine Bonnaire, Jean-Louis Richard, Jean-Pierre
Lorit, Pierre Baillot . 176 min.
The Messenger: The Story of Joan of Arc ou Jeanne d'Arc (br: Joana d'Arc de Luc
Besson). França, 1999. Direção: Luc Besson. Elenco: Milla Jovovich, John Malkovich,
Faye Dunaway, Dustin Hoffman. 124 min.
Literatura
A Vida de Joana d'Arc, livro de Érico Veríssimo
Joana d'Arc, - A Mulher Forte". Regine Pernoud. Paulinas. ISBN 85-7311-342-1
"Joana d`Arc", livro de Mark Twain
Santa Joana, peça de Bernard Shaw
Imagem da Santa "Joana d'Arc Uma biografia De Donald Spot
Joana d'Arc. Drifters, mangá de Kouta Hirano, no qual Joana d'Arc é uma antagonista
"Joana d'Arc e suas batalhas" de Phil Robins
"Joana d'Arc, Médium" de Léon Denis
"A História de Joana d'Arc, ditada por ela mesma" (Histoire de Jeanne d'Arc, dictée par elle-même), Ermance
Dufaux de la Jonchère, França, 1855.
Televisão
Joan of Arc (1999), filme para TV com Leelee Sobieski
"Axis Powers Hetalia", onde Joana D'Arc é retratada ao lado da personificação da França.
No anime Inazuma Eleven Go Chrono Stone, Joana d'Arc fazia parte dos onze lendários, onde a equipe do
colégio Raimon viaja no tempo para que pudesse fundir com a aura de Joana d'Arc com a do jogador Kirino
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Ranmaru, para derrotar a Protocolo Omega 3.0.
No anime Shingeki no Bahamut: Genesis, Joanna D'Arc é uma cavaleira do exército de Orleans, cujo povo
acredita ser o cavaleiro escolhido que salvará o mundo da ira do Bahamut quando ele vier a despertar.
O episódio 12 do anime Nadja se passa na vila Domrémy, local de nascimento de Joana d'Arc. Ele fala um pouco
sobre a história da guerreira e também sobre um possível tesouro deixado por ela, o qual desperta o interesse de
Nadja e seus amigos a sair numa jornada à procura deste.
Na série de desenhos animados Os Simpsons Tales of Public Domain da temporada 13 Homer conta a história
de Joana mas, Marge interrompe a história quando Joana iria ser queimada.
No programa Deu a Louca na História ( Horrible Histories) Joana é citada na Segunda e na Quinta Temporada.
Música
A música "Maid of Lorraine", da banda Leaves' Eyes, conta a história de Joana d'Arc.
A música "Joan of Arc", da banda Arcade Fire.
A música "Maid of Orleans", da banda Dark Moor.
A música "Joan of Arc", faixa oito do décimo terceiro álbum de Madonna, Rebel Heart.
As músicas "Joan of Arc" e "Maid of Orleans (The Waltz Joan of Arc)", da banda britânica OMD.
A música "The Death of Love", da banda inglesa Cradle Of Filth.
A música "Joanni", do álbum "Aerial", da cantora inglesa Kate Bush.
Um Jogo chamado Perfect Dark (パーフェクト·ダーク), produzido pela Rare para o Nintendo 64 e lançado em 22 de Maio de
2000 no mercado americano. Em Perfect Dark, jogadores assumem o papel da agente especial Joanna Dark, uma personagem
inspirada na bravura da referida Joana D'arc.
A desenvolvedora japonesa Level-5 (a mesma criadora de Rogue Galaxy e Dark Cloud) criou um jogo de estratégia para PSP
baseado em turnos com elementos de RPG no mesmo estilo de Final Fantasy Tactics. Esse jogo pega elementos da história de
Joana D'arc, contudo, no caso do jogo, a heroína possui um bracelete que lhe da poderes e evoca uma armadura mística. Além
disso, outros elementos de fantasia medieval são adicionados ao jogo. Uns dos pontos altos do jogo são o seu efeito gráfico e a
cenas de anime de excelente qualidade, o design dos personagens são em SD (aquele estilo conhecido como Super Deformed, que
são miniaturas fofinhas dos personagens). Distribuído pela Sony o jogo foi lançado em 2007.
Ha um projeto cancelado de game online da desenvolvedora japonesa Type-Moon (famosa pelas séries Fate/Stay Night, Tsukihime
e Kara no Kyoukai) chamado Fate/Apocrypha. Nesse jogo vários personagens da história da humanidade e do folclore são
convocados por magos como seus Servos (veja: Familiar (espírito)), Joana D'Arc é uma poderosa e heroica serva da classe Saber
(considerada a melhor classe da franquia) devido a sua habilidade como espadachim, sendo uma personagem importante no
universo da Type-Moon.
Em homenagem no Age of Empires II, Joana D'Arc está sempre presente nas batalhas travadas (exceto a última parte da
campanha), onde há apoio personagens como La Hire, Jean de Metz e enfrenta antagonistas como John Fastolf.
Notas
1. De acordo com o perito em roupas medievais Adrien Harmand, ela usou duas camadas de calças ligadas à
parelha com vinte grampos. As calças exteriores eram feitas de couro semelhante ao de botas.[11]
Referências
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1. «Chemainus Theatre Festival - The 2008 Season - Saint Joan - Joan of Arc Historical Timeline» (https://web.archi
ve.org/web/20130602171425/http://www.chemainustheatrefestival.ca/season_saint_timeline.html) (em inglês).
Chemainustheatrefestival.ca. Consultado em 30 de novembro de 2012. Arquivado do original (http://www.chemain
ustheatrefestival.ca/season_saint_timeline.html) em 2 de junho de 2013
2. [1] (http://www.jeanne-darc.dk/p_multimedia/literature/0_voltaire/00_voltaire_contents.html)
3. DeVries, Kelly (1999). Joan of Arc: A Military Leader. Stroud, Gloucestershire: Sutton Publishing. ISBN 0-7509-
1805-5. OCLC 42957383.
4. Dom Servílio Conti, I.M.C. O Santo do dia. p.289-290. Ed. Vozes. ISBN 85-326-0442-0
5. Lowell, Francis Cabot (1896). Joan of Arc. Boston: Houghton Mifflin Co
6. Servílio Conti, I.M.C. O Santo do dia. p.289-290. Ed. Vozes. ISBN 85-326-0442-0
7. «Sincretismo de Obá e Santa Joana D'Arc - Raizes Espirituais» (http://www.raizesespirituais.com.br/sincretismo-d
e-oba-e-santa-joana-darc/). Raizes Espirituais. 30 de maio de 2016
8. Condemnation trial, pp. 78–79 (http://www.fordham.edu/halsall/basis/joanofarc-trial.html) (Página acessada em 12
de fevereiro de 2006).
9. Deuteronômio 22:5.[2] (http://www.gutenberg.org/dirs/etext05/bib0510.txt) (Página acessada em 22 de março de
2006).
10. Nullification trial testimony of Guillaume de Manchon (http://www.stjoan-center.com/Trials/#nullification) (Página
acessada em 12 de fevereiro de 2006).
11. "Jeanne d'Arc, son costume, son armure." (http://lerozier.free.fr/chausses.htm)(em francês) (Página acessada em
23 de março de 2006).
Bibliografia
Beaune, Colette: Joana D'Arc: Verdades e Lendas. Cassará Editora, 2013. ISBN 9788564892101
Dom Servílio Conti, I.M.C. O Santo do dia. p. 289-290. Ed. Vozes. ISBN 85-326-0442-0
Kelly DeVries (1999). Joan of Arc: A Military Leader (em inglês). Stroud, Gloucestershire: Sutton Publishing.
ISBN 0-7509-1805-5
Richard C. Famiglietti (1987). Royal Intrigue: Crisis at the Court of Charles VI 1392–1420 (em inglês) AMS
studies in the Middle Ages, 9 ed. Nova Iorque: AMS Press. ISBN 0-404-61439-6
Edward Lucie-Smith (1976). Joan of Arc (em inglês). Bristol: Allen Lane. ISBN 0-7139-0857-2
Mrs. (Margaret) Oliphant (2002). Jeanne d'Arc: Her Life and Death (http://www.authorama.com/book/jeanne-d-ar
c.html) (em inglês) Heroes of the Nations ed. [S.l.]: IndyPublish.com. ISBN 978-1404310865. Consultado em 14
de outubro de 2012
Régine Pernoud; Marie-Véronique Clin (1999). Joan of Arc: Her Story (http://www.amazon.com/dp/0312214421/#r
eader-link) (em inglês). Nova Iorque: St. Martin's Press. Consultado em 14 de outubro de 2012
Giovanna d'Arco al rogo. Itália/ França, 1954. Direção: Roberto Rossellini. Elenco: Ingrid Bergman, Tulio
Carminati. 80 min.
Ver também
Lista de todos os santos
Janne Da Arc
Gilles de Rais
Mulheres no serviço militar
Ligações externas
Jeanne d'Arc. Online University research project. (http://www.jeanne-darc.dk/)
Museu Joana d'Arc (http://www.jeanne-darc.com) (em francês)
Centre Joana d'Arc (http://www.jehanne-darc.com) (em inglês)
Joana d'Arc Cronograma (http://www.maidofheaven.com/joanofarc_timeline_history.asp) (em inglês)
O Processo de Joana D´Arc (http://membres.lycos.fr/abbayestbenoit/jeanne/index.htm)
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