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EXMO. DR.

JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE


CAMPOS DOS GOYTACAZES/RJ

PROCESSO Nº 0031827-65.2012.8.19.0014

VICTHÓRIA RANGEL DE SOUZA e PEDRO HENRYQUE


RANGEL DE SOUZA, menores absolutamente incapazes, representados por sua
genitora SILVIA RANGEL BARROS, devidamente qualificados nos autos da AÇÃO
DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS em epígrafe, proposta em face de ALCEIR DE
SOUZA, por seu advogado que esta subscreve, vem, respeitosamente à presença de
Vossa Excelência, se manifestar sobre despacho de fl. 122:

Primeiramente, cumpre esclarecer e requerer, que seja desconsiderada a


petição de fl. 116/118, tendo em vista que a presente Ação trata-se de Execução de
alimentos em curso desde 2012.

Excelência, o Executado não cumpriu com o pagamento do débito


alimentar, no valor de R$ 24.916,25, referente aos meses de março de 2012 à julho de
2016, pelo qual foi intimado a pagar sob pena de prisão em 19.10.2016, efetuando
somente o pagamento no valor de R$ 1.400,00 em 19.10.2016, com relação aos meses
de maio/junho/julho de 2016.

Sendo assim, o Executado continuou inadimplente, pois além do débito


à época de R$ 24.916,25, não pagou as prestações de agosto de 2016 à julho de 2017,
prestações estas vencidas após o mandado de prisão, constituindo um novo débito, no
valor total atualizado de R$ 6.430,00 (seis mil quatrocentos e trinta reais), conforme
planilha atualizada de em anexo.
Por fim, ressalta-se que o débito alimentar, ora em discussão, TEM
CARÁTER DE URGÊNCIA, APRESENTE A ATUALIDADE E A NECESSIDADE
PREMENTE DOS ALIMENTOS, pois os exequentes estão passando por
necessidades, estas que sua genitora não pode suportar sozinha, existindo nesse caso
concreto o prejuízo e contemporaneidade que confirmam os pressupostos lógicos da
legitimação da nova prisão civil do Executado, assim como decidem os tribunais:

EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. PRISÃO CIVIL.


POSSIBILIDADE DE NOVA PRISÃO NA MESMA AÇÃO, MAS
RELATIVA À PENSÃO VENCIDA EM OUTRO PERÍODO. 1.
Enquanto não satisfeita a dívida, existe a possibilidade de ser decretada
nova prisão no mesmo processo, desde que relativa a outro período,
posterior àquele executado. 2. Não se pode desconsiderar a finalidade
instrumental do processo, que é obter a satisfação dos alimentos
inadimplidos e não a mera decretação da prisão do devedor. 3. Os
pagamentos parciais feitos pelo devedor não têm o condão de suspender
o decreto de prisão civil, no entanto, quando o devedor paga o valor
constante no mandado de prisão, deve ser sustada a coação pessoal. 4.
Caso exista saldo devedor, não considerado no mandado de prisão,
é cabível ser decretada novamente a sanção civil. Recurso provido.
(Agravo de Instrumento Nº 70055790901, Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos
Chaves, Julgado em 06/08/2013) (TJ-RS - AI: 70055790901 RS,
Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Data de Julgamento:
06/08/2013, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da
Justiça do dia 12/08/2013)

Pelo exposto, diante de tudo o que foi sopesado na presente


manifestação apresentada, é que se requer a DECRETAÇÃO DA PRISÃO DO
EXECUTADO até o pagamento total dos valores atrasados, de agosto de 2016 à julho
de 2017, qual seja, R$6.430,00 (seis mil quatrocentos e trinta reis reais) e as que
vencerem no curso do processo até o efetivo pagamento, conforme o art. 528, §3º, do
CPC.

Nestes termos,

Pede deferimento.

Campos dos Goytacazes, 18 de agosto de 2017.

FABIANA NAZARETH SCUDINO

OAB/RJ 211.379

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