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INFORMATIVO
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS
Afinal o que se passa? (Páginas 4 e 5)
VISITA GUIADA
CONVÍVIO DE SÓCIOS E AMIGOS
TROCA DE SEMENTES
Domingo, 11 de março —10.30 h
(Alguber – Cadaval)
Ponto de encontro: Largo das Festas de Alguber
Visita à exploração de cogumelos shiitake em tronco – ALGUBIO de
Ricardo Pratas
Traz as tuas sementes para troca. Nesta edição:
Traz algo para comer e beber para partilhar! A Bolota 2
Plantações 3
Editorial
Alterações Climáticas 4
É preciso agir … enquanto ainda há tempo! O problema Convocatória 5
muitas vezes é conseguir a motivação suficiente, e para
isso nada melhor do que estarmos mais próximos uns dos Desempenho RSU 6
outros em torno de boas causas. A próxima assembleia Eco-receita 6
geral será um bom motivo para essa proximidade, pelo
convívio, pelos conhecimentos que se adquirem e pela Breves 7
vontade de querer fazer mais! Reservem na vossa agenda o Espaço Jovem Atento 8
dia 11 de março, domingo.
Vemo-nos em Alguber! Ano 14, N.º 39
A presidente da direção Fevereiro de 2018
Alexandra Azevedo www.mpica.info
Página 2 BOLETIM INFORMATIVO MPI n.º 39 - Fevereiro 2018
Alguns números:
- A temperatura média da Terra aumentou 1º C, desde a Revolução Industrial (séc. XVIII, início do
consumo de combustíveis fósseis em especial o carvão). O Grupo Intergovernamental de Especialistas
Sobre a Evolução do Clima (Giec), a autoridade científica de referência sobre o clima, considera que
seria necessário que os países chegassem a acordo em reduzir as emissões entre 40% e 70% antes de
2050 para que haja alguma possibilidade de alcançar a meta de não exceder o aumento de 2ºC.
- Portugal, entre 1980 e 2013, registou perdas de 6,8 mil milhões de euros relacionadas com
as consequências das alterações climáticas e no total da Europa estes custos atingem 393 mil milhões
de euros (Relatório “Alterações Climáticas, Impactos e Vulnerabilidades na Europa 2016” da Agência
Europeia do Ambiente (EEA, na sigla em inglês))
- Quase todos os anos são batidos records. A agência espacial norte-americana e agência governa-
mental dos Estados Unidos para a atmosfera e os oceanos (NOAA) lançam no início de cada ano um
relatório onde consta a temperatura média à superfície da terra e o século XXI tem alcançado os mais
altos valores de sempre, com os anos de 2005, 2010, 2014, 2015 e agora 2016 como “o ano mais quente
de que há memória”
Fogos alastram
Pensámos que não poderia
acontecer nada tão mau como o
grande incêndio de Pedrógão, em
junho de 2017, mas veio o dia 15
de outubro que fica também na
história recente do nosso país,
como o dia do ano de 2017 onde
mais incêndios ocorreram.
Ao todo foram contabilizados mais
de 500 incêndios num só dia,
sendo que 18 tinham grandes
proporções.
No site fogos.pt, onde é
possível aceder em tempo real à
localização de todos os incêndios
e respetivo ponto da situação
tínhamos esta imagem no dia
16/10/2017 às 19.30h.
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Nos dias 15 e 16 de outubro houve condições meteorológicas extremas registando-se mais 9ºC do
que seria a normal nessa altura em Portugal, mas pela região mediterrânica as ocorrências de fogo tam-
bém alastraram, como se pode constatar neste mapa disponibilizados no site do Global Forest Watch.
CONVOCATÓRIA
Alexandra Azevedo
ECO-RECEITA
Baseada numa receita tradicional do Algarve, o bolo de figo e amêndoa, esta receita é muito energé-
tica, altamente nutritiva e substitui ainda melhor as barras de cereais que existem no mercado, sendo
ideal para estudantes e desportistas! Quando estou cansada um pedaço deste bolinho é quanto baste
para me sentir com mais vigor!
É um bom exemplo de uma receita tradicional que é
vegana e crudívora!
Ingredientes: 100g de bolota (sem casca), 100g de figo
seco variedade pingo-de-mel, erva-doce em pó q.b., canela
q.b. e sal q.b.
Modo de preparação: Triturar a bolota e os figos. Juntar
as especiarias, uma pitadinha de sal e misturar bem a pasta.
Moldar um bolinho em forma de queijo. Deixar secar ao ar
e consumir de preferência a partir do dia seguinte cortando
em fatias.
Ficha técnica
Directora: Alexandra Azevedo / Paginação: Nuno Carvalho
Colaboraram nesta edição: Alexandra Azevedo
Impressão com o apoio da Junta de Freguesia de Vilar
Propriedade: MPI - Movimento Pró-Informação para a Cidadania e Ambiente
Largo 16 de Dezembro, 2 / Vilar / 2550-069 VILAR CDV
tel:/fax: +351 262 771 060 email: mpicambiente@gmail.com
Web site: www.mpica.info
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BREVES
“VAMOS FECHAR A TORNEIRA À SECA”
Com o nosso país a viver um momento de seca extrema em quase todo o terri-
tório arrancou em setembro de 2017 esta campanha de sensibilização do Ministé-
rio do Ambiente, Águas de Portugal, Agência Portuguesa do Ambiente e ER-
SAR, que está assente na ideia “tempo”, tem por objetivo consciencializar todos
os portugueses de que um minuto de desperdício de água é o suficiente para ga-
rantir as necessidades básicas diárias de 1 milhão de pessoas.
Apesar das chuvas dos últimos meses o cenário de seca não está afastado e por
isso é bom que os hábitos de poupança se mantenham todos os meses do ano!
Jovem Atento
Ter um pequeno viveiro florestal em casa está ao alcance de qualquer pessoa. Basta ter um pouco
de terreno e com alguns conhecimentos básicos e … por MÃOS À OBRA!
Podes ver mais informação muito útil no site do MPI na área “A nossa floresta” mas deixamos-
te aqui ficar algumas dicas:
1- Começa por escolher o local para o teu viveiro. Deve ser uma área plana, com boa exposição ao
sol, com contra as geadas e água disponível. A melhor água é a da chuva e podes usar um recipiente
grande para recolha de água das chuvas do telhado, por exemplo.
2- Precisas de boa terra e fazeres a compostagem de todos o lixo orgânico da cozinha
e do jardim é uma boa fonte de terra fértil!
3- Depois tens de recolher frutos e sementes. Podemos encontrar algumas árvores e arbustos da
nossa floresta natural um pouco por todo o lado, mas exemplos do que seria antigamente a nossa
floresta, e por isso bons sítios para essa recolha na região Oeste é a Mata Municipal do Bombarral ou
a Mata do Furadouro na Serra de Montejunto.
4- Preparar e conservar as sementes. Algumas sementes têm de ser preparadas e conservadas,
muitas espécies dão frutos ou deixam cair as sementes no Outono que é também a melhor época para
a sementeira e assim pode-se semear de imediato.
5- Semear: No caso dos carvalhos e sobreiros até podes semear logo no sítio definitivo, basta
abrir um pequeno buraco, tapar com a terra da superfície (que é mais fértil) e proteger com ervas
para conservar a humidade. Ou então semeia em vasos e tabuleiros próprios.
6- Plantar: No caso dos carvalhos e sobreiros basta esperar um ano, noutras espécies pode ser
preciso esperar mais 2 ou 3 anos.
Vê o esquema para saberes como plantar:
Ah! E nunca te esqueças de regar o teu viveiro. Com as árvores vem mais chuva, e água é vida!