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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM

ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS,


FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES.

Paredes de Concreto
Dimensionamento e Projeto

Eng.° Vitor DACOL

SEXTA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2017


SECÇÃO DE ESTRUTURAS

ENG.° VITOR
Engenheiro DACOL
Civil Vitor DACOL
ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL

www.vitordacol.dacolengenharia.com.br

+351 913 098 842 vitor.dacol@gmail.com https://www.linkedin.com/in/vitordacol vitor_dacol

SEXTA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2017


ENG.° VITOR DACOL
Graduação em Engenharia Civil
Faculdade de Engenharia de Sorocaba/SP [1995]
Especialização em Estruturas e Fundações
IPOG/SC [2012-2014]
Mestrando em Engenharia Mecânica
Análise e Projeto Mecânico – UFSC [2014-2016]
Doutorando em Engenharia Civil
Estruturas – FEUP [2016]
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Áreas de Atuação e Pesquisa

Análise e Projeto Estrutural


(Concreto – Metálicas – Alvenaria Estrutural)

Estruturas Poliméricas – Compósitos Estruturais


[Sanduiches e Pultrudados]

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Consultoria e Projetos com Polímeros e Compósitos Estruturais

Reforço Estrutural com Resina e Fibras

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Consultoria e Projetos com Polímeros e Compósitos Estruturais

Modelo de Cálculo Modelo em Execução

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Consultoria e Projetos com Polímeros e Compósitos Estruturais

Modelo Construído

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Consultoria e Projetos com Polímeros e Compósitos Estruturais

Estudo de Enrijecimento de Telhas Sanduiche com Perfil Pultrudado

Sobrado Residencial – Estrutura Sanduiche


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Consultoria e Projetos com Polímeros e Compósitos Estruturais

Ensaios de Caracterização em Escala Real

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Tese
Efeito do Amortecimento Viscoelástico de
Materiais Compósitos Poliméricos de Origem Vegetal
na Mitigação de Vibrações em Pontes Pedonais

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Paredes de Concreto
Dimensionamento e Projeto

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

Objetivo Principal

Apresentar os conceitos de Paredes Maciças de Concreto


e
Capacitar o pós-graduando a desenvolver competências
na Concepção de Projetos e Execução de
ESTRUTURAS LAMINARES
em concreto armado.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

Objetivos Específicos

Apresentar o estado de arte da tipologia estrutural,


suas principais vantagens, componentes e aplicações;
Definir os conceitos do comportamento estrutural de placas maciças;
Identificar e aplicar os procedimentos normativos para
análise, dimensionamento e detalhamento estrutural.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

Roteiro
UNIDADE I (sexta-feira – noturno – 18/23h) UNIDADE II (sábado – matutino – 08/12h)
1.1 Apresentação e Objetivos. 2.1 Partido Arquitetônico.
1.2 Estado de Arte. (Modulação. Simetrias. Instalações)
1.3 Definições. 2.2 Análise Estrutural
1.4 Características. 2.2.1 Premissas.
1.5 Vantagens e Desvantagens do sistema. 2.2.2 Ações Verticais.
1.6 Normalização. 2.2.3 Ações Horizontais.
1.6.1 NBR 16055-2012 e Eurocode 2. 2.2.4 Interação Parede-Transição.
1.6.2 Durabilidade. 2.2.5 Verificações
1.6.3 Materiais: Concreto e Aço. 2.2.5.1 Compressão
1.6.4 Limites Gerais de Norma. 2.2.5.2 Tração
1.6.5 Fôrmas e Concretagem. 2.2.5.3 Cisalhamento

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

Roteiro
UNIDADE III (sábado – vespertino – 13/19h) UNIDADE IV (domingo – matutino – 08/13h)
3.1 Atividade 1: Análise 4.1 Atividade 3: Análise e Verificação 2
3.2 Atividade 2: Verificação 1

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

Bibliografia Recomendada
[1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16055: Parede de concreto moldada no local para
a construção de edificações – Requisitos e procedimentos. Rio de Janeiro, 2012.
[2] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: Projeto e execução de obras de concreto
simples, armado e protendido - Procedimento. Rio de Janeiro, 2014.
[3] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15873: Coordenação modular para edificações.
Rio de Janeiro, 2010.
[4] BRAGUIM, T. C. Utilização de modelos de cálculo para projeto de edifícios de paredes de concreto armado
moldadas no local. 2013. 227 p. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.
Departamento de Engenharia de Estruturas e Geotécnica.
[5] NUNES, V. Q. G. Análise estrutural de edifícios de paredes de concreto armado. 2011. 152 p. Dissertação
(Mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo.
[6] SANTOS, R. R. Modelação de Paredes Resistentes em Edifícios de Betão Armado. 2011. 134 p. Dissertação
de Mestrado. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.
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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

Bibliografia Recomendada
[1] Computers & Structures, Inc. Shear Wall Design Manual for Etabs. CSA A23.3-04. USA. 2016.
[2] EN 1992-1-1 (2004) (English): Eurocode 2: Design of concrete structures - Part 1-1: General rules and rules
for buildings. The European Union Per Regulation. 305/2011, Directive 98/34/EC, Directive 2004/18/EC]
[3] Coletânea de Ativos – Paredes de Concreto (2009/2010). Comunidade da Construção.
[4] CARVALHO, B. L. P. LINARES, S. H. B. C. MATA, R. C. Análise da Distribuição de Esforços Horizontais em
Edifícios de Alvenaria Estrutural. ANAIS DO 58º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO. Belo
Horizonte/MG.2016.
[5] Núcleo de Referência – Paredes de Concreto (http://nucleoparededeconcreto.com.br)

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

Avaliação
Atividades Presenciais: 50%
Frequência: 50%

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE I

Apresentação e Objetivos.
Estado de Arte.
Definições.
Características. Vantagens e Desvantagens do sistema.
Normalização. NBR 16055-2012 e Eurocode 2.
Durabilidade.
Materiais: Concreto e Aço.
Limites Gerais de Norma.
Fôrmas e Concretagem.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – ESTADO DE ARTE

1906 Thomas Edison desenvolveu um sistema de pré-moldado para a execução de


residências

1940 USA o sistema passou a ser o preferido dos americanos por reduzir
significativamente os custos e os prazos da obra.

1945 Europa Pós II Guerra Mundial foi muito utilizado para auxiliar a reconstrução

Anos 70 Brasil: criação do BNH e inicio do emprego “rudimentar” do sistema de paredes


moldadas in loco

1979 COHAB-MG: construção de 46 unidades habitacionais com o emprego de formas


de alumínio e concreto celular

Anos 80 e 90 Estima-se 40 mil unidades habitacionais construídas

Maio 2012 ABNT: homologação através da Norma NBR 16.055:2012

2012 – 2015 Construídas mais de 700 mil unidades em Parede de Concreto

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – ESTADO DE ARTE

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – ESTADO DE ARTE

VIÁVEL
PARA
CONSTRUÇÃO
EM
ESCALA!

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – ESTADO DE ARTE

RESUMO DA ÓPERA

É um sistema novo?
NÃO!
Utilizado há muitos anos: Gethal, Itapoã, Sergus, Inpar

Serve para qualquer empreendimento?


NÃO!
Empreendimentos de grande volume e velocidade.

Prédio em Execução
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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE I

Apresentação e Objetivos.
Estado de Arte.
Definições.
Características. Vantagens e Desvantagens do sistema.
Normalização. NBR 16055-2012 e Eurocode 2.
Durabilidade.
Materiais: Concreto e Aço.
Limites Gerais de Norma.
Fôrmas e Concretagem.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – DEFINIÇÕES

Do Sistema Sistema construtivo, de comportamento análogo à alvenaria estrutural, onde todas as


paredes da edificação têm função estrutural.
Constituído essencialmente por componentes laminares, ou elementos de placa, com
tratamento distintos dos sistemas convencionais reticulados (pilares, vigas e grelhas).

Parede de Concreto Elemento estrutural autoportante, moldado no local, com comprimento maior que dez
vezes sua espessura e capaz de suportar carga no mesmo plano da parede. O
dimensionamento previsto na norma é válido quando o elemento tiver comprimento maior
que dez vezes a espessura; os casos não atendidos por esta prescrição devem ser
dimensionados como elemento linear de pilar ou pilar-parede ou viga-parede

Concreto Auto- Entende-se por concreto Auto-Adensável (CAA) o concreto capaz de


Adensável preencher os espaços vazios das formas e se auto-adensar apenas sofre o efeito da
gravidade. É caracterizado pela grande capacidade de fluxo sem segregação.

Diafragma Rígido São estruturas horizontais planas, onde uma das funções principais é transferir as
forças horizontais atuantes em diferentes pontos da estrutura para os elementos de
contraventamento vertical.
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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Características, Vantagens e Desvantagens.

Edifício Cullinan Itaim – São Paulo-SP

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE I

Apresentação e Objetivos.
Estado de Arte.
Definições.
Características. Vantagens e Desvantagens do sistema.
Normalização. NBR 16055-2012 e Eurocode 2.
Durabilidade.
Materiais: Concreto e Aço.
Limites Gerais de Norma.
Fôrmas e Concretagem.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Características, Vantagens e Desvantagens.

Estrutura Monolítica • Paredes e Lajes trabalham SOLIDÁRIAS


• Componentes LAMINARES
• Menor deformação HORIZONTAL

Execução Simultânea • Estrutura e vedações são ÚNICAS (paredes portantes)


• Paredes, aberturas e instalações são executadas SIMULTANEAMENTE em uma
única etapa de concretagem

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Características, Vantagens e Desvantagens.

Armaduras • Dispostas no eixo da seção ou próximas às faces


• Essencialmente composta por TELAS

Concreto • AUTO-ADENSÁVEL
• NBR 15823/2010

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Características, Vantagens e Desvantagens.

Vantagens • Redução de desperdícios em obra


• Redução no tempo de execução
• Maior controle na qualidade da construção
• Menor quantidade de mão de obra
• Eliminação de etapas construtivas na execução de revestimentos
• Industrialização

Desvantagens • Peso da estrutura


• Formas específicas de alto custo
• Equipamentos pesados em obra para movimentação dos paneis
• Mão de obra altamente qualificada
• Rentabilidade proporcional a quantidade de unidades produzidas
• Dificuldade de reformas
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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Características, Vantagens e Desvantagens.

Jardim dos Girassóis – Salvador/BA

[Dados de 2016]

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Características, Vantagens e Desvantagens.

Comparativo entre os Principais Sistemas Estruturais

[Fonte: Téchne edição 183 – Dezembro 2011]


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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE I

Apresentação e Objetivos.
Estado de Arte.
Definições.
Características. Vantagens e Desvantagens do sistema.
Normalização. NBR 16055-2012 e Eurocode 2.
Durabilidade.
Materiais: Concreto e Aço.
Limites Gerais de Norma.
Fôrmas e Concretagem.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Generalidades

NBR 16055 NÃO se aplica a EC 2 – Item 9.6 - Walls

• Paredes de concreto pré-fabricadas; • Não há menções similares;


• Paredes de concreto moldadas in loco com “...para as paredes submetidas predominantemente a
fôrmas incorporadas; flexões fora do plano, aplicam-se as regras para as
placas.
• Paredes curvas;
• Paredes submetidas ao carregamento
predominantemente horizontal, como muros
de arrimo ou reservatórios;
• Fundações, elementos de fundações, paredes
diafragma, paredes de contenções e solo
grampeado.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Generalidades

NBR 16055 EC 2 – Item 9.6 - Walls

Edifício SIMPLIFICADO: • Não há menção similar


• Até 5 pavimentos;
• Lajes de vão livre máximo de 4 m;
• Sobrecarga máxima de 3.00 kN/m²;
• Não são admitidas lajes pré-moldadas;
• Piso a piso máximo da construção de 3 m;
• Dimensões em planta de, no mínimo, 8 m.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Durabilidade

Aplicam-se as diretrizes da NBR 6118:14 (ITEM 6)

Paredes de Concreto critérios de COBRIMENTO PARA PILARES (NBR 6118:14, Tabela 7.2)
Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1)

Componente ou I II III IV
Tipo de estrutura
elemento
Cobrimento nominal (mm)

Laje 20 25 35 45
Viga/pilar 25 30 40 50
Concreto armado Elementos
estruturais em 30 40 50
contato com o solo

Armaduras Centradas se 𝑐𝑛 > 𝑐𝑚 : utilizar classe de agressividade mais branda

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE I

Apresentação e Objetivos.
Estado de Arte.
Definições.
Características. Vantagens e Desvantagens do sistema.
Normalização. NBR 16055-2012 e Eurocode 2.
Durabilidade.
Materiais: Concreto e Aço.
Limites Gerais de Norma.
Fôrmas e Concretagem.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

Especificações Mínimas de Projeto

i. resistência à compressão para desforma, compatível com o ciclo de concretagem;


ii. resistência à compressão característica aos 28 dias (fck);
iii. classe de agressividade do local de implantação da estrutura, conforme a NBR 12655;
iv. trabalhabilidade, medida pelo abatimento do tronco de cone (ABNT NBR NM 67) ou
espalhamento do concreto – slump flow (ABNT NBR15823-2:2012)

Especificações Complementares

i. módulo de elasticidade do concreto, a uma determinada idade e tensão;


ii. retração do concreto

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

Concreto Auto-Adensável

Fluir com facilidade dentro das formas,


passando pelas armaduras e preenchendo os espaços sob
o efeito de seu próprio peso,
sem o uso de equipamento de vibração.

Obtido pela ação de aditivos superplastificantes

Com maior facilidade de bombeamento, excelente


homogeneidade, resistência e durabilidade.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

Concreto Auto-Adensável

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

NBR 15823-2:2012

Ensaio de Espalhamento do concreto

Classe de espalhamento Espalhamento


mm
SF 1 550 a 650
SF 2 660 a 750
SF 3 760 a 850

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

CONCRETO

Especificações Mínimas de Projeto

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UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

AÇO

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

AÇO

Tela soldada (NBR 7481)


Barras (NBR 7480)
Treliças (NBR 14859)
Mais usual é a utilização de TELA SOLDADA

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Materiais

AÇO
Tela soldada (NBR 7481:1990)

CA-50B
“QA”
“LA”
“TA”
CA-60

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE I

Apresentação e Objetivos.
Estado de Arte.
Definições.
Características. Vantagens e Desvantagens do sistema.
Normalização. NBR 16055-2012 e Eurocode 2.
Durabilidade.
Materiais: Concreto e Aço.
Limites Gerais de Norma.
Fôrmas e Concretagem.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Limites Gerais de Norma

ITEM 13 - LIMITES IMPOSTOS


DIMENSÕES MÍNIMAS

Altura Efetiva da Número de Espessura Mínima


Posição da Parede
Parede Pavimentos da Parede
Externa 𝑒𝑚 ≥ 10𝑐𝑚
𝐴𝑡é 2
ℎ𝑒 ≤ 3,00𝑚 Interna 𝑒𝑚 ≥ 8𝑐𝑚

> 2 Todas 𝑒𝑚 ≥ 10𝑐𝑚

𝑙𝑒
ℎ𝑒 > 3,00𝑚 Qualquer Todas 𝑒𝑚 ≥ ൗ30 𝑐𝑚

𝒍𝒆 calculado conforme critério de flambagem definido no item 17.2 da norma

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Limites Gerais de Norma

ITEM 13 - LIMITES IMPOSTOS


DIMENSÕES MÍNIMAS

Altura Efetiva da Número de Espessura Mínima


Posição da Parede
Parede Pavimentos da Parede
𝑙𝑒
ℎ𝑒 > 3,00𝑚 Qualquer Todas 𝑒𝑚 ≥ ൗ30 𝑐𝑚

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Limites Gerais de Norma

ITEM 13 - LIMITES IMPOSTOS


DESLOCAMENTOS

Limites da NBR 6118 - Tabela 13.3

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Limites Gerais de Norma

ITEM 13 - LIMITES IMPOSTOS


CONTROLE DE FISSURAÇÃO

JUNTAS DE TRABALHO
CONTROLE DILATAÇÃO
PREVINIR O APARECIMENTO DE FISSURAS
(variação de temperatura, retração, variação brusca de carregamento e variação da altura ou
espessura da parede)
VERTICAIS HORIZONTAIS HORIZONTAIS
Paredes de concreto Comprometimento da Integridade do Conjunto
contidas em um único (lajes e paredes)
Efeitos de variação térmica
plano;
de lajes de cobertura;
Na falta de estudo A cada 25 m de estrutura em planta
específico; (pode ser alterado caso haja avaliação dos efeitos de
Liberar a laje para
distanciamento máximo: dilatação e retração)
movimentação.
Descontinuidades Geométricas e/ou
8 m paredes internas Variações bruscas de Tensões
6 m para paredes externas
Passantes ou não Junta Passante Estruturas Independentes

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE I

Apresentação e Objetivos.
Estado de Arte.
Definições.
Características. Vantagens e Desvantagens do sistema.
Normalização. NBR 16055-2012 e Eurocode 2.
Durabilidade.
Materiais: Concreto e Aço.
Limites Gerais de Norma.
Fôrmas e Concretagem.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

FÔRMAS

Obedecer ao que estabelece a NBR 15696:2009

É OBRIGATÓRIA a realização do projeto de fôrmas em


conformidade com o projeto estrutural, contemplando:

detalhamento geométrico e posicionamento dos painéis;


detalhamento geométrico dos equipamentos auxiliares;
detalhamento geométrico do travamento e aprumo;
detalhamento do escoramento e escoramento residual permanente;
tempo de retirada do escoramento residual;
carga acumulada nas escoras do escoramento residual;
sequência executiva de montagem e desmontagem;
coordenação modular de projeto (NBR 15873)

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

FÔRMAS
Tipos de Fôrmas

Plástico
 Estrutura em aço
 Chapas em plástico
 Painéis leves
 Índice de utilização de 30 a 50 usos
 Fácil adequação às
dimensões
 Reciclável

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

FÔRMAS
Tipos de Fôrmas

Madeira
 Estrutura em aço
 Chapa em madeira
 Painéis pesados
 Índice de utilização de 30 a 50 usos
 Estrutura de aço durável

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

FÔRMAS
Tipos de Fôrmas

Aço
 Estrutura em aço

 Chapa em aço

 Painéis pesados

 Índice de utilização ±500 usos

 Estrutura de aço durável

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

FÔRMAS
Tipos de Fôrmas

Polipropileno
 Estrutura em aço

 Chapa em polipropileno

 Painéis leves

 Índice de utilização ± 1.000 usos

 Prumo e alinhamento precisos

 Execução simultânea de laje e


paredes

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UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

FÔRMAS
Tipos de Fôrmas

Alumínio
 Estrutura em alumínio

 Chapa em alumínio

 Painéis leves

 Índice de utilização ± 1.500 usos

 Prumo e alinhamento precisos

 Reciclável

 Execução da laje e paredes simultânea

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UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

FÔRMAS

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Fôrmas e Concretagem

FÔRMAS

Alumínio Madeira

Produtividade 0,15 hh/m² 0,30 hh/m²

Peso menos de 20kg/m² 40 kg/m²


Número de peças 5/m² 3/m²
Durabilidade da chapa 1000 usos 30 usos
Durabilidade 10 anos
10 anos
da estrutura (sucata de valor)
Grande, no
Flexibilidade diante
Total, venda sob máximo
das opções de
medida arremates de
projetos
10cm
Mais adequada,
furo mais fácil,
Adequação à fixação
recolocação do
dos embutidos
compensado
estragado

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UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

TOLERÂNCIAS

“A execução das estruturas de paredes de concreto deve ser a mais cuidadosa, a fim de que as
dimensões, a fôrma e a posição das peças, e as dimensões e posição da armadura obedeçam às
indicações de projeto com a maior precisão possível.”

Espessura de Paredes • ± 𝟓 𝒎𝒎
Comprimento de • Variação máxima no Comprimento  𝑻𝒍 ≤ 𝒕Τ𝟏𝟎  para trechos ou
Paredes por parede
para diferentes
espessuras  a menor

𝑻𝒍𝒑 ≤ 𝒕ൗ𝟏𝟎

𝑻𝒍𝒕 ≤ 𝒕ൗ𝟏𝟎

𝑻𝒍𝑻 ≤ 𝒕ൗ𝟏𝟎
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UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

TOLERÂNCIAS

Desalinhamento • Posição do Eixo da Parede em Relação ao Projeto  ± 𝟓 𝒎𝒎


Horizontal de
Gabaritos

Desalinhamento ± 𝟓𝒎𝒎
Horizontal de • 𝑻𝒉 ≤ ቊ 𝒍Τ
𝟓𝟎𝟎
Elementos Estruturais

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UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

TOLERÂNCIAS

Desalinhamento ± 𝟓𝒎𝒎
Vertical e Prumo • 𝑻𝒗 ≤ ൝ 𝒉𝒑𝒂𝒗 e 𝑻𝒗𝑻 ≤ 𝟏𝟎𝒎𝒎
ൗ𝟓𝟎𝟎

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UNIDADE I – Normalização. NBR 16055. Eurocódigo 2.
Fôrmas e Concretagem

CONCRETAGEM

Plano de • NBR 14931:2004


Concretagem

Utilização de  Para garantir que o concreto


Concreto preencha todos os espaços da
Convencional fôrma, evitar toque na
armadura e deslocamento de
embutidos da fôrma;
 no caso de alta densidade de
armaduras, cuidados especiais
devem ser tomados;
 Eliminar a probabilidade de
falhas: empregar dispositivos
que permitam saída de ar
durante a concretagem
(contravergas e similares)
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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE I

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
ESTRUTURAS DE CONCRETO, ALVENARIAS,
FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES.

Paredes de Concreto
Dimensionamento e Projeto

Professor: Vitor DACOL

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADE II

Partido Arquitetônico (Modulação. Simetrias. Instalações)


Análise Estrutural
Premissas.
Ações Verticais.
Ações Horizontais.
Estabilidade Global
Interação Parede-Transição.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Premissa Fundamental

PARTIDO ARQUITETÔNICO

FUNDAMENTAL
que o produto seja concebido
tendo como base
as variáveis e condições intrínsecas ao sistema construtivo.
Conceitos de padronização, coordenação modular, aspectos relativos às instalações
e organização da produção
são
a base para o desenvolvimento do projeto arquitetônico.

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

PARTIDO ARQUITETÔNICO

1. Modulação

2. Simetrias e Disposição de Paredes em Planta

3. Aspectos Fundamentais das Instalações

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

MODULAÇÃO

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

MODULAÇÃO

NBR 15873:2010 – Coordenação Modular para Edificações

Múltiplos de 100 mm
Nas dimensões horizontais
(espessura de paredes, dimensões internas dos ambientes, vãos de esquadrias),

Nas verticais
(pé direito, piso a piso, peitoris, lajes).

DETERMINA
que cada fabricante incorpore no seu produto
as folgas e tolerâncias necessárias para a instalação

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

MODULAÇÃO

NBR 15873:2010 – Coordenação Modular para Edificações

Na adoção de medidas modulares em projeto


(e, por consequência, compatíveis com a modulação
dos painéis de fôrmas)
elimina-se a necessidade de peças específicas
e não padronizadas,
diminui o custo
das fôrmas
e facilita a sua adoção em projetos diferentes.

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

MODULAÇÃO

NBR 15873:2010 – Coordenação Modular para Edificações

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

SIMETRIA

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

SIMETRIAS

Disposição Simétrica de Paredes em Planta

1. Facilidade no planejamento dos ciclos de montagem e concretagem


2. Possibilidade de criar equipes de montadores de fôrmas independentes
das equipes de armação e instalações e “dividirmos” a
montagem/concretagem em trechos de 1/2 ou até 1/4 de laje
3. Permite “girar” as fôrmas sem a necessidade de retirarmos painéis de
fôrmas
4. Comportamento Estrutural “Simétrico”: distribuição simétrica de cargas
 modelo de cálculo mais simples

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

SIMETRIAS

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

ALINHAMENTOS

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

ALINHAMENTOS

Paredes Verticalmente Alinhadas

1. Simplificação Estrutural, sem a inclusão de elementos de transição


2. Simulação Numérica mais simples
3. Economia

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Modulação. Simetrias. Instalações.

ALINHAMENTOS

Paredes Horizontalmente Alinhadas

1. Sonho de qualquer engenheiro...

PAR09

PAR15
PAR02 PAR03
PAR08

PAR16
PAR04

PAR05 PAR06
PAR10

PAR14
PAR12
controle PAR07 controle

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

INSTALAÇÕES

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

INSTALAÇÕES

Elétrica - Recomendações

 Tubulações verticais podem ser embutidas nas paredes de concreto

 Não se admitem tubulações horizontais (a não ser trechos de até um terço


do comprimento da parede, não ultrapassando 1 m, desde que este
trecho seja considerado não estrutural)

 Reduzir o números de eletrodutos nas lajes e evitar o cruzamento entre si

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Modulação. Simetrias. Instalações.

INSTALAÇÕES

Hidráulicas - Recomendações

 Tubulações verticais PODEM ser embutidas nas paredes de concreto,


respeitando-se as limitações descritas em 13.3 da NBR 16055

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Modulação. Simetrias. Instalações.

INSTALAÇÕES

Hidráulicas - Recomendações

 Agrupar ao máximo os banheiros e a cozinha nas unidades, diminuindo o


número de paredes hidráulicas

 Utilizar shafts de descida

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

INSTALAÇÕES

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Modulação. Simetrias. Instalações.

INSTALAÇÕES

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UNIDADE II

Partido Arquitetônico (Modulação. Simetrias. Instalações)


Análise Estrutural
Premissas.
Ações Verticais.
Ações Horizontais.
Interação Parede-Transição.
Verificações.

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural – Premissas Básicas

PREMISSAS BÁSICAS DE ANÁLISE

 A análise deve considerar o equilíbrio de cada elemento e da estrutura como um todo


 Admite-se a análise elástico-linear
 As paredes são consideradas como placas
 Comprimento da parede igual ou maior que 10 vezes sua espessura
 Espessura mínima de 100mm
 Dimensionamento à flexocompressão
 Paredes predominantemente comprimidas com excentricidades menores que t/10 podem ser tratadas
pelo critério simplificado de dimensionamento
 Resistência Característica do Concreto à Compressão 𝒇𝒄𝒌 ≤ 𝟒𝟎𝑴𝑷𝒂

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural – Premissas Básicas

ESTABILIDADE GLOBAL

Parâmetro 

𝑵𝑲 𝜶𝟏 = 𝟎, 𝟐 + 𝟎, 𝟏𝒏 𝒔𝒆 𝒏 ≤ 𝟑
𝜶 = 𝑯𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳 ∙ ቊ𝜶 =
𝑬𝑪𝒊 ∙ 𝑰𝑹 𝟏 𝟎, 𝟔 𝒔𝒆 𝒏 > 𝟑

𝑯𝑻𝑶𝑻𝑨𝑳  Altura Total da Estrutura


𝑵𝒌  Peso Total da Estrutura Se 𝜶 ≤ 𝜶𝟏  Estrutura de Nós Fixos
𝑬𝒄𝒊  Módulo de Elasticidade do Material
Se 𝜶 > 𝜶𝟏  Estrutura de Nós Móveis
𝑰𝑹  Inércia Equivalente da Estrutura
𝒏  Número Total de Pavimentos

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Análise Estrutural – Premissas Básicas

ESTABILIDADE GLOBAL

Parâmetro 𝜸𝒛

𝟏
𝜸𝒛 = Se 𝜸𝒛 ≤ 𝟏, 𝟏  Estrutura de Nós Fixos
∆𝑴
𝟏 − 𝑴 𝒕𝒐𝒕,𝒅
𝒕𝒐𝒕,𝒅 Se 𝜸𝒛 > 𝟏, 𝟏  Estrutura de Nós Móveis

∆𝑴𝒕𝒐𝒕,𝒅  Momento produzido pelas Cargas Verticais


multiplicadas pelos Deslocamentos de seus
respectivos pontos de aplicação
𝑴𝒕𝒐𝒕,𝒅  Momento de Tombamento

Se 𝟏, 𝟏 < 𝜸𝒛 ≤ 𝟏,3  Utilizar 𝜸𝒛 como Coeficiente Majorador

Se 𝜸𝒛 > 𝟏,3  Enrijecer a Estrutura

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural – Premissas Básicas

DIAFRAGMA RÍGIDO

Esta hipótese considera as lajes infinitamente rígidas no seu plano,

garantindo a transferência de esforços às estruturas de contraventamento,

bem como a compatibilização de deslocamentos horizontais, quando não há torção do pavimento.

Outra maneira de descrever o efeito de diafragma


rígido é “aceitar” que a laje não sofre deformação
em seu plano, apenas deslocamento seguido de
giro (quando há torção).

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural – Premissas Básicas

DIAFRAGMA RÍGIDO

O cálculo das reações das lajes por ser feito pelo método das charneiras plásticas
(posição aproximada das linhas de ruptura)

 45° entre dois apoios do mesmo tipo;


 60° a partir do apoio engastado, se o outro for simplesmente apoiado;
 90° a partir do apoio vinculado (apoiado ou engastado), quando a borda vizinha for livre

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

AÇÕES VERTICAIS

Cargas linearmente distribuídas As cargas gravitacionais são admitidas linearmente distribuídas


e aplicadas nas paredes de concreto, redistribuindo-se inclusive
entre paredes adjacentes. Aparecimento de forças de interação.

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

AÇÕES VERTICAIS

Cargas concentradas ou Carga concentrada ou parcialmente distribuída pode ser suposta


parcialmente distribuídas repartida uniformemente em seções horizontais limitadas por um
dos planos inclinados a 45° sobre a vertical e passando pelo
ponto de aplicação de carga ou pelas extremidades da faixa de
aplicação.

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

AÇÕES VERTICAIS

Distribuição de cargas Nas seções horizontais acima e abaixo de eventuais aberturas, a


devido Aberturas distribuição da carga deve ser feita excluindo as zonas limitadas
por planos inclinados a 45º, tangentes às bordas da abertura.

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Análise Estrutural

AÇÕES VERTICAIS

DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS VERTICAIS (UNIFORMIZAÇÃO)

Aliviar as tensões nas paredes mais solicitadas


Possibilita a utilização de menores espessuras
Possibilita a utilização de menores 𝒇𝒄𝒌

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Análise Estrutural

AÇÕES VERTICAIS

DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS VERTICAIS


3 possibilidades:

PAREDES ISOLADAS
GRUPO ISOLADOS DE PAREDES
GRUPOS DE PAREDES COM INTERAÇÃO

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Análise Estrutural

AÇÕES VERTICAIS

PAREDES ISOLADAS

 Não existe a distribuição de cargas;


 Processo de cálculo mais simples;
 Geralmente, maiores valores de 𝒇𝒄𝒌
 Estimativa incorreta de transferência de esforços às estruturas de suporte

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Análise Estrutural

AÇÕES VERTICAIS

GRUPO ISOLADO DE PAREDES

 Redistribuição entre paredes do mesmo grupo;


 Grupo definido pelas aberturas;
 Geralmente, menores valores de 𝒇𝒄𝒌
 Forças de interação grandes (distribuição de carga em pequenas alturas)
 Melhor estimativa da transferência de esforços às estruturas de suporte

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Análise Estrutural

AÇÕES VERTICAIS

GRUPO DE PAREDES COM INTERAÇÃO

 Redistribuição entre paredes do mesmo grupo (definidos pelas aberturas);


 Geralmente, menores valores de 𝒇𝒄𝒌
 Forças de interação grandes (distribuição de carga em pequenas alturas)
 Melhora na estimativa da transferência de esforços às estruturas de suporte
 Interação entre grupos através de Linteis
 Otimiza o desempenho global da estrutura

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Análise Estrutural

AÇÕES HORIZONTAIS

Vento Determinadas em acordo a NBR 6123:1988 - Forças devidas ao


vento em edificações.

Velocidade Característica 𝑽𝒌 = 𝑽𝟎 ∙ 𝑺𝟏 ∙ 𝑺𝟐 ∙ 𝑺𝟑
Pressão Dinâmica 𝒒 = 𝟎, 𝟔𝟐𝟑 ∙ 𝑽𝒌 𝟐
Coeficientes de Arrasto 𝑪𝒂,𝒙 , 𝑪𝒂,𝒚
Área Equivalente 𝑨𝒆,𝒙 , 𝑨𝒆,𝒚

Força Vento (por pavimento) 𝑭𝒗,𝒑 = 𝒒 ∙ 𝑪𝒂 ∙ 𝑨𝒆

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Análise Estrutural

AÇÕES HORIZONTAIS

Desaprumo Determinadas em acordo a NBR 16055:2012, item 11.4.2:

𝟏
𝜽= ∆𝑭𝒉𝒐𝒓,𝒋 = ∆𝑷𝒋 ∙ 𝜽
𝟏𝟕𝟎 𝑯𝒕𝒐𝒕

Altura Total da Estrutura 𝑯𝒕𝒐𝒕


Ação Lateral Equivalente no Pavimento ∆𝑭𝒉𝒐𝒓,𝒋
Peso Total do Pavimento considerado ∆𝑷𝒋

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Análise Estrutural

AÇÕES HORIZONTAIS

NBR 16055:2012, item 11.4:

“As ações horizontais que devem obrigatoriamente ser


consideradas são as originadas pelo vento e pelo desaprumo,
não se prescindindo das demais ações que, na avaliação do
projetista, possam produzir esforços relevantes.
Considerar entre a ação do vento e o desaprumo, aquela que
proporcionar a situação mais desfavorável.”

Sismos NBR 15421:2006 - Projeto de Estruturas Resistentes a Sismos


Eurocode 8 - Design of structures for earthquake resistance
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Análise Estrutural

RIGIDEZ RELATIVA

Rigidez Relativa de um Painel 𝑰𝒊,𝒙


𝑲𝒊,𝒙 =
σ 𝑰𝒊,𝒙

𝑰𝒊,𝒚
𝑲𝒊,𝒚 =
σ 𝑰𝒊,𝒚

Quinhão de Carga 𝑭𝒊,𝒙 = 𝑲𝒊,𝒙 ∙ 𝑭𝒑𝒂𝒗,𝒙

𝑭𝒊,𝒚 = 𝑲𝒊,𝒚 ∙ 𝑭𝒑𝒂𝒗,𝒚

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Análise Estrutural

RIGIDEZ RELATIVA

Flanges A NBR 16055:2012 não menciona qualquer orientação


Utilizar as prescrições das normas para Alvenaria Estrutural: 𝟔 ∙ 𝒕

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Análise Estrutural

TORÇÃO

Arranjo de Paredes O Centro de Rigidez (CR) coincide com o Centro de Gravidade


Simétrico
(CG) do pavimento;

A resultante das forças horizontais perpendiculares passa pelo


centro de rigidez e não produzirá torção em planta;

Análise Simplificada.

𝑭𝒊,𝒙 = 𝑲𝒊,𝒙 ∙ 𝑭𝒑𝒂𝒗,𝒙

𝑭𝒊,𝒚 = 𝑲𝒊,𝒚 ∙ 𝑭𝒑𝒂𝒗,𝒚

Chamada de “Cortante Direta”

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

TORÇÃO

Arranjo de Paredes O Centro de Rigidez (CR) não coincide com o Centro de


Assimétrico
Gravidade (CG) do pavimento;

A resultante das forças horizontais perpendiculares não passa


pelo centro de rigidez e produzirá torção em planta e

Análise será Complexa.


𝑲𝒊,𝒙 ∙ 𝒚𝒊
𝑭′𝒊,𝒙 = ∙ (𝒆𝒚 ∙ 𝑭𝒑𝒂𝒗,𝒙 )
σ( 𝒙𝒊 𝟐 ∙ 𝑲𝒊,𝒚 + 𝒚𝒊 𝟐 ∙ 𝑲𝒊,𝒙 )

σ 𝑲𝒊,𝒚 ∙ 𝒙𝒓𝒆𝒇,𝒊 𝑲𝒊,𝒚 ∙ 𝒙𝒊


𝒆𝒙 = 𝑭′𝒊,𝒚 = ∙ (𝒆𝒙 ∙ 𝑭𝒑𝒂𝒗,𝒚 )
σ 𝑲𝒊,𝒚 σ( 𝒙𝒊 𝟐 ∙ 𝑲𝒊,𝒚 + 𝒚𝒊 𝟐 ∙ 𝑲𝒊,𝒙 )

σ 𝑲𝒊,𝒙 ∙ 𝒚𝒓𝒆𝒇,𝒊 Todas as paredes resistem à torção; as paredes mais distantes


𝒆𝒚 =
σ 𝑲𝒊,𝒙 do CR têm maior deslocamento, logo, apresentam maior 𝑭′.
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Análise Estrutural

INTERAÇÃO PAREDE-TRANSIÇÃO

Paredes de Concreto  Elevada Rigidez no plano


Vigas de Transição (ou fundação)  Reduzida Rigidez no plano, comparativamente.

O sistema Parede-Viga se
comporta como uma viga alta.
Transferência do carregamento
Para os cantos.
Viga comporta-se como Tirante.

>𝟕 → 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒇𝒍𝒆𝒙í𝒗𝒆𝒍


𝟒 𝑬𝒂 𝒕𝒉𝟑
𝑲𝑭 = ቐ𝟓 < 𝑲𝑭 ≤ 𝟕 → 𝒇𝒍𝒆𝒙í𝒗𝒆𝒍
𝑬𝒗 𝑰𝒗 ≤𝟓 → 𝒓í𝒈𝒊𝒅𝒂
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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

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UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

VERIFICAÇÃO

Armaduras Mínimas

𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 ≥ 0,09% da Seção de concreto


Armaduras Verticais Até 2 pavimentos
𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 ≥ 0,66 × 0,09% da Seção de concreto

𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 ≥ 0,15% da Seção de concreto


Paredes Internas – Externas com até 6m de comp.
Armaduras Horizontais 𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 ≥ 0,60 × 0,15% da Seção de concreto
Até 2 pavimentos
𝑨𝒔,𝒎𝒊𝒏 ≥ 0,40 × 0,60 × 0,15% da Seção de concreto

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Análise Estrutural

VERIFICAÇÃO

Normal Resistente de Cálculo - 𝜼𝒅,𝒓𝒆𝒔

𝟎, 𝟖𝟓 ∙ 𝒇𝒄𝒅 +𝝆 ∙ 𝒇𝒔𝒄𝒅 ∙ 𝒕 𝟎, 𝟖𝟓 ∙ 𝒇𝒄𝒅 +𝝆 ∙ 𝒇𝒔𝒄𝒅 ∙ 𝒕


𝜼𝒅,𝒓𝒆𝒔 = ≤ ≤ 𝟎, 𝟒𝟎 ∙ 𝒇𝒄𝒅 ∙ 𝒕
𝒌𝟏 [𝟏 + 𝟑𝒌𝟐 𝟐 − 𝒌𝟐 ] 𝟏, 𝟔𝟒𝟑

onde:

𝒇𝒄𝒅 Resistência característica do concreto minorada 𝒇𝒄𝒅 = 𝒇𝒄𝒌Τ(𝟏, 𝟒 ∙ 𝟏, 𝟐)


𝝆 Taxa de armadura vertical ≤ 𝟏%
𝒕 Espessura da parede
𝑨𝒄 Área da Seção Transversal da Parede

𝒇𝒔𝒄𝒅 Resistência à Tração do Aço 𝒇𝒔𝒄𝒅 = 𝑬𝒔 ∙ 𝟎, 𝟎𝟎𝟐Τ𝟏, 𝟏𝟓

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

VERIFICAÇÃO

Normal Resistente de Cálculo - 𝜼𝒅,𝒓𝒆𝒔

𝟎, 𝟖𝟓 ∙ 𝒇𝒄𝒅 +𝝆 ∙ 𝒇𝒔𝒄𝒅 ∙ 𝒕 𝟎, 𝟖𝟓 ∙ 𝒇𝒄𝒅 +𝝆 ∙ 𝒇𝒔𝒄𝒅 ∙ 𝒕


𝜼𝒅,𝒓𝒆𝒔 = ≤ ≤ 𝟎, 𝟒𝟎 ∙ 𝒇𝒄𝒅 ∙ 𝒕
𝒌𝟏 [𝟏 + 𝟑𝒌𝟐 𝟐 − 𝒌𝟐 ] 𝟏, 𝟔𝟒𝟑

...sendo 𝒌𝟏 e 𝒌𝟐 determinados em função da esbeltez:

𝒍𝒆
𝜸 = ∙ 𝟏𝟐
𝒕

𝑬𝒔𝒃𝒆𝒍𝒕𝒆𝒛 − 𝜸 𝒌𝟏 𝒌𝟐
𝜸
𝟑𝟓 ≤ 𝜸 ≤ 𝟖𝟔 𝟎
𝟑𝟓
𝜸 𝜸 − 𝟖𝟔
86 < 𝜸 ≤ 𝟏𝟐𝟎 ൗ𝟑𝟓
𝟑𝟓

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

VERIFICAÇÃO

Compressão - 𝜼𝒅,𝒎𝒂𝒙 e 𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏

𝟑 ∙ 𝜼𝒅,𝒎𝒂𝒙 + 𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏
𝜼𝒅,𝒓𝒆𝒔 >
𝟒

Para cada trecho de parede a ser verificado e para cada caso ou combinação considerado.

onde:
𝜼𝒅,𝒎𝒂𝒙 é o maior valor normal por unidade de comprimento, para o carregamento
considerado, no trecho escolhido
𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏 é o menor valor normal por unidade de comprimento, para o carregamento
considerado, no trecho escolhido

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

VERIFICAÇÃO

Compressão - 𝜼𝒅,𝒎𝒂𝒙 e 𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏

𝟑 ∙ 𝜼𝒅,𝒎𝒂𝒙 + 𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏
𝜼𝒅,𝒓𝒆𝒔 >
𝟒

Os valores representados por 𝜼𝒅,𝒎𝒂𝒙 e 𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏 devem corresponder aos esforços das seções dos
extremos do trecho considerado, sendo que, ao longo de toda a extensão desse trecho os sinais
destes valores mantêm-se constantes. No caso de tração, 𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏 é igual a zero

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

VERIFICAÇÃO

Tração - 𝜼𝒅,𝒎𝒂𝒙 e 𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏

𝟑 ∙ 𝜼𝒅,𝒎𝒂𝒙 + 𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏
𝜼𝒅,𝒓𝒆𝒔 >
𝟒

Utilizar o DIAGRAMA REAL

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

VERIFICAÇÃO

Cortante Resistente de Cálculo - 𝒇𝒗𝒅

𝝈𝒄𝒎𝒅
𝒇𝒗𝒅 = 𝟎, 𝟑𝟎 ∙ 𝒇𝒄𝒕𝒅 ∙ (𝟏 + 𝟑 ∙ ) ∙ ෍𝒕 ∙ 𝒍
𝒇𝒄𝒌

𝟐ൗ
𝝈𝒄𝒎𝒅 𝟎, 𝟐𝟏 ∙ (𝒇𝒄𝒌 ) 𝟑
com: (𝟏 + 𝟑 ∙ )≤𝟐 𝒇𝒄𝒕𝒅 =
𝒇𝒄𝒌 𝜸𝒄

𝒕 Espessura da parede
𝒍 Comprimento de cada trecho que compões a parede, na direção do
esforço cortante
𝝈𝒄𝒎𝒅 é a tensão média de cálculo no concreto comprimido

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto
UNIDADE II – Partido Arquitetônico.
Análise Estrutural

VERIFICAÇÃO

Cisalhamento - 𝑽𝒅

𝝈𝒄𝒎𝒅
𝑽𝒅 ≤ 𝒇𝒗𝒅 = 𝟎, 𝟑𝟎 ∙ 𝒇𝒄𝒕𝒅 ∙ (𝟏 + 𝟑 ∙ ) ∙ ෍𝒕 ∙ 𝒍
𝒇𝒄𝒌

𝑨𝒔,𝒉 𝑽𝒅
Armadura Horizontal =
𝑺 𝒇𝒚𝒅

Caso 𝑽𝒅 > 𝒇𝒗𝒅 Sendo 𝑺 é espaçamento


𝜼𝒅,𝒎𝒊𝒏
𝑨𝒔,𝒗 𝑽𝒅 − ൗ𝟐
Armadura Horizontal =
𝑺 𝒇𝒚𝒅

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Paredes de Concreto Dimensionamento e Projeto

UNIDADES III e IV

Atividade 1: Análise
Cálculo de Rigidez Equivalente
Distribuição de Cargas Verticais e Horizontais

Atividade 2: Verificação 1
Determinação de Esforços Resistentes de Cálculo
Verificação à Flexo-Compressão
Verificação ao Cisalhamento

Atividade 3: Análise e Verificação 2


Projeto 2

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ENG.° VITOR DACOL
ENGENHARIA E CONSULTORIA ESTRUTURAL

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SEXTA-FEIRA, 21 DE JULHO DE 2017

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