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Projeto Pedagogia Hospitalar

1. INTRODUÇÃO

Toda sociedade brasileira tem plena convicção de que a Educação é o melhor


caminho para reduzirmos os diversos problemas que historicamente afligem grande
parte de nossa população. Assim, é visível a preocupação pela efetivação de
políticas públicas que ampliem o acesso à educação formal como também por ações
voltadas para a melhoria da qualidade do ensino oferecido.

Dentro desses princípios, tem-se buscado melhorar os índices de educação


combatendo diversos problemas, como por exemplo: falta de vagas nas escolas,
baixa qualificação dos profissionais, alta evasão escolar, elevada repetência nas
séries iniciais etc.

Em nossa região uma questão preocupante que afeta os índices da educação trata-
se do afastamento de muitos alunos das escolas locais por questões de saúde.
Rotineiramente centenas de crianças e adolescentes deixam de freqüentar as salas
de aula por motivos de saúde, estando muitas vezes hospitalizadas por longos
períodos.

Os dados mostram que quando os estudantes adoecem, deixando o convívio


escolar, eles perdem muito mais do que o conteúdo das disciplinas, pois ao
deixarem seu principal meio de socialização eles sentem-se tristes e desamparados,
o que prejudica também sua recuperação durante o tratamento. O afastamento do
convívio de amigos e familiares afeta a auto-estima e reduz os resultados na
melhora de saúde.

Diversos estudos demonstram que quando o ambiente hospitalar se torna


aconchegante e alegre, proporcionando oportunidades para que as crianças sigam
suas atividades costumeiras, como, estudar, jogar, falar, sorrir, conviver com
outras crianças etc., o tratamento de saúde se torna bem mais eficaz.

A Pedagogia Hospitalar surgiu dentro desse contexto, oferecendo uma assessoria


diferenciada por meio de atendimento emocional e humanístico para crianças e
adolescentes como também para seus familiares, com intuito de dar continuidade
na escolaridade formal e melhorar a adaptação de pacientes em hospitais.

Sabendo disso, propomos que a Universidade Estadual do Marajó (UEMA), por


intermédio dos Cursos de Pedagogia, Serviço Social e Enfermagem, realize o
“Projeto Pedagogia Hospitalar” para proporcionar às crianças e aos adolescentes
hospitalizados de nossa cidade uma recuperação mais aliviada, através de
atividades lúdicas, pedagógicas e recreativas.

Sabemos que uma proposta ousada como essa não será bem sucedida se não
contar em peso com a participação de cada cidadão. Por isso, queremos que você
se envolva e faça parte de nosso lema “Todos juntos: Sorrindo, Aprendendo e
Vivendo melhor !!!”

Destacamos que esse “Projeto Pedagogia Hospitalar” se espelha em inúmeros


trabalhos de mérito realizados por instituições públicas e privadas e por
Organizações Não Governamentais (ONG) de nosso Estado e de todo país,
especialmente ao pessoal do Hospital Infantil Joana de Gusmão de Florianópolis
(SC) e do Programa Cuidar Brincando do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM)
de Cuiabá (MT).

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

- Promover o “Projeto Pedagogia Hospitalar” como uma estratégia para melhorar o


atendimento da criança e do adolescente hospitalizado, dentro de uma visão
humanista em que se olha o paciente como um ser integral, que vai além do corpo
físico, buscando atender suas necessidades físicas, psíquicas e sociais.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Ampliar a atuação dos cursos de Licenciatura e Bacharelado (Serviço Social,


Pedagogia e Enfermagem), aproximando a Academia da comunidade local;

- Melhorar os serviços de saúde que são oferecidos em nossa cidade, tornando o


ambiente hospitalar mais acolhedor, alegre, amoroso e educativo;

- Integrar o trabalho pedagógico das Secretarias Municipal e Estadual de Educação


com as equipes de profissionais de saúde da rede pública local;

- Criar equipes multidisciplinares para atuar no atendimento nas unidades de saúde


(hospitais), viabilizando a interação entre tratamento hospitalar e o processo
escolar;

- Acompanhar as crianças e adolescentes hospitalizados, dando continuidade à


escolaridade formal, mantendo a sistematização da aprendizagem, promovendo o
desenvolvimento e contribuindo para a reintegração à escola após alta hospitalar;

- Desenvolver diversas atividades pedagógicas (brincar, jogar, pensar, criar, trocar


etc.) para favorecer o desenvolvimento educacional dos pacientes hospitalizados;

- Promover atividades de recreação (brincadeiras, jogos, apresentações artísticas,


shows musicais etc.) como proposta terapêutica, criando um ambiente de alegria e
lazer, resgatando a vitalidade e autoconfiança;

- Criar uma rede de colaboradores para divulgar as ações e resultados do “Projeto


Pedagogia Hospitalar” em âmbito local e regional.

3. JUSTIFICATIVA

A importância das classes hospitalares já é reconhecida legalmente por meio do


Estatuto da Criança e do Adolescente Hospitalizado, na Resolução CONANDA nº 41,
17 de outubro de 1995, que em seu item 9 trata do “Direito de desfrutar de alguma
forma de recreação, programas de educação para a saúde, acompanhamento do
currículo escolar durante sua permanência hospitalar” (SKLASKI, 2009).

A Legislação brasileira diz que os hospitais brasileiros devem oferecer às crianças e


aos adolescentes um atendimento educacional de qualidade, que permita o
desenvolvimento intelectual e pedagógico, bem como o acompanhamento do
currículo escolar. Infelizmente, ainda hoje esse direito assegurado em Lei não se
tornou realidade em muitas localidades. Atualmente, poucos hospitais têm
estrutura pediátrica com condições adequadas para atender essa exigência legal.

Vale destacar que a ausência de ações que visam efetivar essas políticas públicas
por parte dos gestores se deve, em parte, à falta de informação e à carência de
profissionais, tanto da área de saúde como da pedagógica.

Partindo do conhecimento dessa realidade surgiu a proposta de ampliar a atuação


da Universidade Estadual do Marajó (UEMA) com fins de atender essa demanda de
nossa comunidade, por meio da realização do “Projeto Pedagogia Hospitalar”.

Assim, com foco na Extensão Universitária propomos que nossos educandos


(pedagogos, educadores, assistentes sociais, enfermeiros etc.) tenham acesso a
formação profissional diferenciada que permita uma atuação em outros espaços,
fora da escola, visando ampliar as oportunidades de ingresso no mercado de
trabalho, atendendo as necessidades de efetivação de políticas públicas que
garantam a integralidade dos direitos de nossas crianças e adolescentes.
Vale destacar, contudo, que essa proposta não se baseia meramente no
cumprimento de questões técnicas e legais, pois bem mais que isso o que
queremos é promover uma transformação nos serviços de saúde de nossa
comunidade, construindo um novo modelo de política pública. Portanto,
enfatizamos que esse “Projeto Pedagogia Hospitalar” está pautado em valores
essenciais à construção de uma sociedade mais justa e saudável, como, a alegria, o
amor, a solidariedade, o comprometimento profissional, a cidadania e o respeito às
diferenças.

Acreditamos que esse “Projeto Pedagogia Hospitalar” servirá de forma positiva para
responder às críticas históricas que existem acerca da ausência de integração das
Instituições de Ensino Superior (IES) com as demandas de melhorias sociais, de
saúde e de educação de nossa comunidade. Portanto, nosso lema é “Todos juntos:
Sorrindo, Aprendendo e Vivendo melhor !!!”

4. PARCEIROS

O “Projeto Pedagogia Hospitalar” será executado pela Universidade Estadual do


Marajó (UEMA) e pela Secretaria Municipal de Saúde e contará com a parceria de
diversas instituições.

Para que boas mudanças aconteçam em nossa sociedade não podemos ficar
esperando ações isoladas do poder público, o que nos leva a acreditar na união de
diversos seguimentos de nossa comunidade para juntos fazermos a diferença.
Assim, essa proposta buscará a união e apoio de todos, especialmente daqueles
abaixo relacionados.

- Secretaria Municipal de Educação;


- Secretaria Municipal de Assistência Social;
- Secretaria Municipal de Cultura;
- Secretaria Municipal de Esporte;
- Secretaria Municipal de Comunicação;
- Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEDUC);
- Secretaria Estadual de Saúde (SESAU);
- Secretaria Estadual de Trabalho e Ação Social (SETAS);
- Igrejas Evangélicas e Igreja Católica;
- Rádios, Jornais, Revistas e Programas de Televisão Locais;
- ONG’s estabelecidas no município.
No próximo capítulo serão apresentadas as ações propostas pelo presente Projeto,
quando serão detalhados quando e onde cada um dos citados parceiros estará
atuando e colaborando.

5. METODOLOGIA

Uma equipe multidisciplinar composta por representantes das Coordenações dos


cursos de Pedagogia, Serviço Social e Enfermagem da Universidade Estadual do
Marajó (UEMA) e servidores da Secretaria Municipal de Saúde será responsável pela
coordenação e execução do “Projeto Pedagogia Hospitalar”, que foi formatado
numa visão humanista e com foco na ampla participação popular.

O “Projeto Pedagogia Hospitalar” tem metodologia participativa, em todas as suas


etapas, na elaboração, na implementação e na avaliação. Vale destacar que essa
idéia partiu dos moradores locais em visita realizadas às comunidades que anseiam
por melhorias na saúde e na educação de nossa cidade.

A Secretaria Municipal de Saúde colocará a disposição para a implementação do


“Projeto Pedagogia Hospitalar” sua infraestrutura básica, como: computadores,
impressora, telefone, internet, fax, móveis de escritório etc., para assim realizar a
gestão financeira e dar apoio administrativo às ações propostas.

O público alvo do “Projeto Pedagogia Hospitalar” será formado pelas crianças e


adolescentes atendidos pelo “Hospital Municipal”, e também pelos profissionais de
saúde que receberão capacitações específicas para atuarem dentro da proposta de
implantação de um novo modelo de política pública de saúde. Para isso, haverá o
envolvimento de diversos setores de nossa sociedade, unindo poder público,
empresas, ONG’s e sociedade em geral.

O “Projeto Pedagogia Hospitalar” terá início no próximo ano, em janeiro, com


duração de 12 meses, finalizando com a prestação de contas, em dezembro.
Ressaltamos que à medida que os resultados dessa proposta pioneira forem
chegando, esperamos que as metas do Projeto sejam enriquecidas e, com isso,
esperamos haver a ampliação desse trabalho para outras localidades de nosso
Estado e da Amazônia.

Logo a seguir, são apresentados os detalhes de cada uma das etapas e ações do
“Projeto Pedagogia Hospitalar”.

5.1 PROBLEMATIZAÇÃO/ SENSIBILIZAÇÃO


O primeiro momento do “Projeto Pedagogia Hospitalar” é o contato com todos os
possíveis parceiros institucionais, através do protocolo na entidade ou órgão
visitado de uma cópia do Projeto, para que assim cada parceiro possa conhecer
todos os detalhes.

O processo de sensibilização dos parceiros é realizado com a função de despertar o


interesse destes, visando fomentar as ações de mobilização que possam contribuir
para a aceitação e envolvimento das ações propostas. A sensibilização deve-se dar
com a atuação direta da equipe organizadora do Projeto, nesse caso composta por
professores da Universidade Estadual do Marajó (UEMA) e servidores da Secretaria
Municipal de Saúde, que organizarão reuniões para apresentar e discutir a
importância da realização do “Projeto Pedagogia Hospitalar” com todos os
parceiros.

Como estímulo a participação da comunidade, a Secretaria Municipal de


Comunicação articulará uma campanha junto aos veículos de comunicação de nossa
cidade (rádios, jornais impressos, canais de TV, sites etc.) para divulgar
intensamente esse trabalho, criando assim uma rede de colaboradores.

Destacamos que pelo caráter multidisciplinar dessa proposta, o rol de parceiros


pode ser bem amplo, sendo que muitos poderão ingressar posteriormente. Assim, à
medida que as ações forem sendo executadas acreditamos que ocorrerá a formação
de novas parcerias, o que pode implicar em modificações e adaptações do presente
Projeto ao longo do tempo.

5.2 CAPACITAÇÕES EM PEDAGOGIA HOSPITALAR

As “Oficinas de Capacitação” serão destinadas, preferencialmente, aos profissionais


de carreira do quadro de servidores das Secretarias Municipais de Saúde e
Educação. Serão destinadas pelo menos 20% das vagas para outros profissionais
de instituições parceiras do “Projeto Pedagogia Hospitalar”.

Cada “Oficina de Capacitação” terá duração de 5 (cinco) dias, de segunda a sexta-


feira, com turmas de 30 (trinta) a 40 (quarenta) pessoas. A carga horária diária
será de 4 (quatro) horas, das 14:00 às 18:00 horas. Esse período inicial de 5
(cinco) dias será ocupado com atividades teóricas e práticas. Assim, a carga horária
total de cada “Oficina de Capacitação” será de 20 (vinte) horas.

Cada “Oficina de Capacitação” contará ainda com conteúdo teórico e prático


abordando: (1) Infecção Hospitalar; (2) Brinquedotecas em Hospitais; (3)
Psicopedagogia Hospitalar; (4) Políticas de Humanização dos Sistemas de Saúde;
(5) Classe hospitalar e Atendimento pedagógico Domiciliar (estratégias e
orientações); (6) Declaração de Salamanca; e (7) Rotina do atendimento escolar
hospitalar e/ou domiciliar (organização do espaço, dos horários e das atividades;
interferências e parcerias) etc.

Esse trabalho levará em conta as relações entre os conhecimentos teóricos


historicamente construídos e as práticas profissionais do cotidiano, além das
relações com as experiências de vida de cada participante. A participação será
avaliada quantitativamente pela gestão do ambiente e qualitativamente pela
realização das atividades propostas. A avaliação final será expressa como
“aprovado” ou “reprovado”. Cada participante deverá ter uma freqüência mínima de
80 % (oitenta porcento) das atividades. Dessa forma, ao término das
“Capacitações”, cada participante aprovado receberá o Certificado de participação e
aproveitamento.

5.3 CRIAÇÃO DA COORDENADORIA MUNICIPAL DE PEDAGOGIA HOSPITALAR

A equipe organizadora do “Projeto Pedagogia Hospitalar” articulará com diversos


atores locais (Prefeito, Secretários etc.) a criação da “Coordenadoria Municipal de
Pedagogia Hospitalar” objetivando institucionalizar essa proposta como uma ação
de política pública efetiva para garantir os direitos das crianças e adolescentes
hospitalizados em nosso município.

A “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar” será vinculada administra e


financeiramente à Secretaria Municipal de Saúde e terá uma equipe composta por
diversos profissionais da área médica, entre os quais: pediatras, enfermeiros,
psicólogos fisioterapeutas etc. Além disso, por meio de convênios e parcerias
diversos profissionais das áreas de Educação, Assistência Social, Esportes e Cultura
irão integrar o quadro funcional da “Coordenadoria Municipal de Pedagogia
Hospitalar”.

A criação da “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar” acontecerá através


de Decreto do Executivo Municipal, que definirá sua estrutura organizacional, com
especificação de funções, quadro de pessoal e indicações para previsão
orçamentária. A partir daí, será possível planejar as ações e executar a articulação
institucional por meio de parcerias e convênios.

A “Coordenadoria Municipal de Pedagogia Hospitalar” será responsável pela


execução dos trabalhos de implantação da estrutura física e logística da “Classe
Hospitalar” e da “Brinquedoteca”, conforme apresentado a seguir.
5.4 IMPLANTAÇAO DA CLASSE HOSPITALAR

A instalação da “Classe Hospitalar” acontecerá sob supervisão da “Coordenadoria


Municipal de Educação Pedagógica”, que será a responsável pela gestão desse
espaço.

A “Classe Hospitalar” nada mais é do que uma extensão da escola ao ambiente


hospitalar. Assim, em termos práticos a “Classe Hospitalar” funciona como uma
sala de aula adaptada ao ambiente hospitalar para atender crianças e adolescentes
em internação temporária ou permanente, garantindo o vinculo com a escola e/ou
favorecendo o seu ingresso ou retorno ao seu grupo escolar correspondente.

A “Classe Hospitalar” visa entender as dificuldades dos pacientes e proporcionar a


eles a realização do processo educativo, levando atividades diversificadas de
escrita, leitura, matemática e jogos para garantir o desenvolvimento intelectual e
acompanhamento escolar. Vale destacar que a “Classe Hospitalar” se complementa
com a “Brinquedoteca” e a “Recreação Hospitalar”, pois parte das atividades de
cunho pedagógico e instrucional (como jogos, dança, teatro e música), pode ser
desenvolvida na “Brinquedoteca” ou na programação da “Recreação Hospitalar”.

Por se tratar de uma sala de aula, é claro que haverá necessidade de verificação do
desempenho dos alunos, por meio de avaliação regular dentro de um contexto
pedagógico (exercícios práticos e teóricos, provas etc.). Assim, baseando-se em
outros Projetos, propomos que a partir do 5º (quinto) dia de internamento da
criança, os professores devem começar o trabalho com as crianças e adolescentes
internados. As Escolas devem ser continuamente informadas sobre o andamento do
aprendizado do aluno, por meio de interlocução entre a “Coordenadoria Municipal
de Pedagogia Hospitalar”. Durante o período de internamento, o professor deve
registrar as informações de cada aluno em “ficha de tutoria”. Após a alta hospitalar,
o educador escreve um parecer, que é enviado à escola junto com as atividades
desenvolvidas pelo aluno no hospital. Esse procedimento dará subsídios a Escola no
processo de readaptação da criança ou adolescente a rotina escolar.

5.5 IMPLANTAÇAO DA BRINQUEDOTECA E RECREAÇÃO HOSPITALAR

A implantação da “Brinquedoteca” acontecerá no “Hospital Municipal”. Todo


processo de implantação da “Brinquedoteca”, desde a escolha do local, construção
das obras civis, montagem dos equipamentos será acompanhado e orientado pelos
técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e demais parceiros do “Projeto Pedagogia
Hospitalar”.

A Lei Federal nº 11.104, de 21 de março de 2005, determina a obrigatoriedade de


instalação de “Brinquedotecas” nos hospitais brasileiros. Esta Lei nasceu a partir da
mobilização social pela humanização das unidades hospitalares e demonstra que a
inclusão dos brinquedos e brincadeiras é fundamental para se alcançar plena
assistência e eficiente tratamento terapêutico dado às crianças e adolescentes
hospitalizados.

A “Brinquedoteca” é um espaço adaptado dentro da unidade hospitalar para


oferecer às crianças a oportunidade de brincar, jogar, falar, rir e conviver com
outras crianças de forma prazerosa, contribuindo para sua plena recuperação de
saúde.

As brincadeiras e atividades lúdicas são extremamente importantes para o


desenvolvimento intelectual e psicomotor das crianças. Assim, a “Brinquedoteca”
servirá como um ambiente propício para o desenvolvimento de novas competências
e aprendizado sobre o mundo, sobre as pessoas, e sobre si mesma. Uma gama
enorme de atividades lúdicas e recreativas pode ser desenvolvida por profissionais
que atuam na Pedagogia Hospitalar (pedagogos, psicopedagogos, psicólogos,
terapeutas ocupacionais etc.) como a arte de contar histórias, brincadeiras
tradicionais, jogos, dramatização, desenhos e pinturas, a continuação dos estudos
no hospital.

Além da “Brinquedoteca”, serão desenvolvidas atividades de “Recreação Hospitalar’,


oferecendo outras atividades lúdicas que não sejam somente ter contato com o
objeto do brinquedo. Nessa proposta, a equipe multidisciplinar irá organizar
atividades diversas em espaços internos ou externos ao hospital.

Enquanto que a “Brinquedoteca” socializa os brinquedos, as atividades de


“Recreação Hospitalar” se estenderão aos apartamentos e enfermarias com visitas
de palhaços, músicos, bailarinos, capoeiristas, teatro de fantoche etc. seguindo o
exemplo do trabalho dos “Doutores da Alegria”. Assim, por meio da “Recreação
Hospitalar” serão oferecidas diariamente atividades em ambiente externo, no pátio
do Hospital, que será adaptado para resgatar brincadeiras tradicionais, como por
exemplo: jogo de bola de gude, amarelinha, bambolê, rodar pião, fazer bola de
sabão etc. Esse trabalho será realizado em parceria com os grupos de dança e
teatro da Secretaria Municipal de Cultura e, também, com os desportistas,
jogadores, atletas, capoeiristas, praticantes de yoga, vinculados à Secretaria
Municipal de Esportes.

Além disso, a equipe coordenadora do “Projeto Pedagogia Hospitalar” fará parceria


com as Igrejas da cidade para que encaminhem semanalmente músicos e cantores
de suas bandas de louvor para ministrarem em sessões especiais canções e
mensagens positivas e de ânimo para pacientes e seus familiares. Esses momentos
serão denominados de “Encontros da Alegria”, e contarão com visitas dos músicos e
cantores às enfermarias para atendimento intimista e haverá também
apresentações especiais para público mais amplo, em diversos ambientes, tais
como: “Auditório do Hospital”, “Brinquedoteca”, “Classe Hospitalar”, pátio,
estacionamento etc. Destaca-se que em todas essas apresentações o volume do
som será sempre compatível, pois o que se deseja é trazer conforto e paz às
crianças e demais pessoas hospitalizadas.

5.6 APOIO ÀS FAMILIAS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES HOSPITALIZADOS

Diversos técnicos da Secretaria Municipal de Assistência Social, em parceria com as


equipes de outras instituições (SETAS, ONG’s etc.), atuarão no atendimento
emocional e humanístico tanto para o paciente como para o familiar que, muitas
vezes, apresentam problemas de ordem psicoafetiva que podem prejudicar na
adaptação no espaço hospitalar. Assim, a equipe multidisciplinar irá promover
atividades de forma adequada a cada paciente, para que o fato de estarem
hospitalizadas não seja ainda mais doloroso e acabe prejudicando tanto sua saúde
quanto seus estudos.

Além disso, outros serviços serão oferecidos dentro dessa proposta, como por
exemplo: (1) informar todos os membros os familiares sobre o estado de saúde da
criança; (2) dar apoio psicológico aos pais, irmãos e demais familiares, procurando
controlar os fatores de stress da unidade familiar; (3) solicitar os apoios sociais, no
sentido de garantir as condições ambientais para uma boa convalescença (período
de recuperação do paciente após a doença); (4) ensinar a família a lidar com a
doença e a adaptar-se às mudanças no estilo de vida exigido pelas circunstâncias
em que a criança se encontra; e (5) fomentar e apoiar a comunicação intra-familiar
e ilustrar os modelos de conduta que podem ser úteis para a recuperação e
manutenção da saúde da criança no contexto familiar etc.

Destaca-se que todo esse trabalho de apoio e atendimento aos familiares das
crianças e adolescentes hospitalizados será pautado em princípios da Educação
Especial, com propostas flexíveis e adaptadas à realidade local. De acordo com a
educadora Amelia Hamze, “deve-se levar em conta o número de crianças que irão
ser atendidas, assim como ao período que cada uma delas permanecerá internada,
bem como às diferentes patologias. Para este atendimento não existe uma receita
pronta, constituindo-se em um desafio a ser alcançado. As professoras devem
buscar parceria com os familiares, que exercem proeminente papel, como figura de
apoio e cooperação no sucesso da qualidade do ensino/aprendizagem e na
qualidade de vida”.

5.7 SEMINÁRIO MUNICIPAL DE PEDAGOGIA HOSPITALAR

Para o final do segundo semestre, no mês de novembro, a Coordenação do Projeto


organizará o “1º Seminário de Pedagogia Hospitalar”. Esse evento acontecerá no
auditório da Universidade Estadual do Marajó (UEMA).

O “1º Seminário de Pedagogia Hospitalar” será um momento especial aberto a toda


comunidade, que terá a duração de dois dias que estarão dedicados exclusivamente
para essa temática. Nesse Seminário haverá a apresentação resumida de tudo
aquilo que foi trabalhado ao longo do ano no “Projeto Pedagogia Hospitalar”.

Para esse evento, esperamos contar com a presença de pessoas de renome e


grande experiência nessas questões de nosso Estado e de outras localidades.

5.8 DIVULGAÇÃO E PARCERIAS

Ao longo de todo o ano, a coordenação do “Projeto Pedagogia Hospitalar” manterá


constantemente atualizado o site da Prefeitura Municipal.

Além disso, a equipe do Projeto disseminará informações nas redes sócias (Orkut,
FlickR, Myspace, Facebook etc.). A utilização do ambiente virtual será importante
para conectar todos os atores envolvidos com instituições e pessoas da comunidade
que desenvolvem e apóiam projetos sociais, pedagógicos, filantrópicos e afins.

A cada seis meses, em julho e dezembro, será lançado um “Informativo” de 15


(quinze) páginas que apresentará os trabalhos e resultados alcançados pelo
Projeto. Ao final de cada ano, em dezembro, será elaborado um “Relatório de
Avaliação” que conterá a prestação de contas do Projeto, assim como conterá um
resumo de todas as atividades e parcerias desenvolvidas no decorrer dos últimos
doze meses. Esses trabalhos servirão para sistematizar a organização das ações,
bem como para criar uma melhor transparência na gestão do Projeto.

Todos os eventos serão fotografados para arquivo, para divulgação no site da


“Prefeitura Municipal e nas redes sociais, além é claro para a elaboração do
“Informativo” e do “Relatório de Avaliação”.

A Secretaria Municipal de Comunicação articulará uma campanha junto aos veículos


de comunicação de nossa cidade, Escolas, Igrejas, ONG’s etc. para divulgar
intensamente esse trabalho, criando assim uma rede de colaboradores.

6. RECURSOS UTILIZADOS

Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e financeiros


previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos que o
quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações ao longo da
execução das ações, pois acreditamos que à medida que os resultados das
primeiras ações forem chegando, conseguiremos o envolvimento de mais recursos
humanos, o que, caso ocorra, certamente será favorável para a ampliação também
dos recursos materiais e financeiros.

Informamos ainda que o item recursos humanos se refere apenas às pessoas que
estarão executando as ações propostas, o que não inclui toda a parcela da
comunidade que estará sendo atingida pelo presente Projeto. Dessa forma, não há
previsão para gastos adicionais com os recursos humanos (como por exemplo, com
a contratação de prestadores de serviço), pois a maioria dos profissionais que
estarão sendo envolvidos já são servidores públicos da Prefeitura ou das entidades
e órgãos parceiros. Assim, os gastos financeiros só serão aplicados na produção e
aquisição de recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.

6.1 RECURSOS HUMANOS

- Professores da Universidade Estadual do Marajó (UEMA);


- Funcionários da Secretaria Municipal de Saúde;
- Representantes da Secretaria Municipal de Educação;
- Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social
- Representantes da Secretaria Municipal de Cultura;
- Representantes da Secretaria Municipal de Esporte;
- Representantes da Secretaria Municipal de Comunicação;
- Representantes da Secretaria Estadual de Educação e Cultura (SEDUC);
- Representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SESAU);
- Representantes da Secretaria Estadual de Trabalho e Ação Social (SETAS);
- Membros de Igrejas Evangélicas e Igreja Católica;
- Representantes das Rádios, Jornais, Revistas e Canais de Televisão locais;
- Membros das ONG’s estabelecidas no município.

6.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS


Grande parte dos recursos materiais empregado faz parte do patrimônio da
Secretaria Municipal de Saúde, o que dispensará gastos na sua aquisição. Para os
demais itens necessários serão especificados valores para sua aquisição nos
quadros a seguir.

A – MATERIAL DIDÁTICO
Livros para-didáticos;
Brinquedos pedagógicos;
Álbum seriado;
Resma de papel A4;
Cartolinas;
Papel crepom;
Tesouras;
Cola branca;
Fita adesiva;
Pincel atômico;
Pincel para pintura;
Tinta guache;
Caixas de lápis-de-cor;
Caneta hidrocor;
Retalhos de pano para tapetes;
Linhas e agulhas diversas;
Revistas, jornais, gibis e folhetinhos;
Etc.

B – MATERIAL DE APOIO
Aparelho de DVD;
TV tela plana;
Filmes de DVD;
Aparelho de som portátil;
CD's diversos;
Máquina fotográfica digital;
Computadores e Impressora;
Etc.

C – MOBILIÁRIO PARA CLASSE HOSPITALAR


Quadro branco;
Carteiras;
Mesas e cadeiras;
Computadores e impressora;
Aparelho de ar-condicionado;
Bebedouro;
Etc.

D – MOBILIÁRIO PARA BRINQUEDOTECA


Quadro branco;
Carteiras;
Mesa e cadeira;
Armários;
Aparelho de ar-condicionado;
Bebedouro;
Etc.

7. RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que o “Projeto Pedagogia Hospitalar" crie um novo modelo de política


pública de saúde, tornando o ambiente hospitalar mais acolhedor e humanizado,
possibilitando que as crianças e adolescentes enfermos possam manter contactos
com o meio exterior privilegiando as suas relações sociais e reforçando os laços
familiares.

Esperamos que com capacitação e parcerias dos diversos profissionais envolvidos


ocorra uma integração do trabalho pedagógico das Secretarias Municipal e Estadual
de Educação com as equipes de saúde da rede pública local.

Por meio desse Projeto haverá a efetivação da educação em todas as suas


modalidades, o que inclui a educação em unidades hospitalares, que é um direito
de todos e dever do Estado e da família. Assim, essa proposta será uma estratégia
eficiente de tornar real o direito à aprendizagem e a escolarização para aquelas
crianças e adolescentes acometidos de males de saúde.

Além da simples melhoria nos índices de educação, espera-se que por meio da
implantação da “Brinquedoteca” e da “Recreação Hospitalar” as necessidades
infanto-juvenis sejam atendidas por meio de atividades lúdicas promovendo bem
estar físico e social no ambiente hospitalar reduzindo o tempo de internação.

Certamente que haverá uma melhoria da imagem da Universidade Estadual do


Marajó (UEMA) perante a opinião pública, especialmente pela aproximação dos
acadêmicos dos cursos de Pedagogia, Enfermagem e Serviço Social da comunidade
local;

8. AVALIAÇÃO
A avaliação do “Projeto Pedagogia Hospitalar” irá ocorrer em todas as suas fases,
desde seu início com os contatos e sensibilização dos parceiros, passando pelas
“Capacitações” e Divulgação na mídia local, até a execução propriamente dita, que
ocorrerá dentro das dependências do “Hospital Municipal” com a implantação da
“Brinquedoteca” e “Classe Hospitalar” e realização das atividades de “Recreação
Hospitalar”.

Na fase de implantação será verificada a aceitação do “Projeto Pedagogia


Hospitalar” pelo público-alvo (crianças e adolescentes hospitalizados), gestores
públicos, estudantes, professores, profissionais de saúde etc. Quanto às demais
metas, serão observadas de forma contínua e após a execução, verificando-se
assim o cumprimento dos objetivos propostos.

A avaliação das “Capacitações” do “Projeto Pedagogia Hospitalar” será realizada


como um ato de reflexão e de crítica inserido no contexto da realidade do público
envolvido nas capacitações. Assim, a equipe organizadora desenvolverá a avaliação
de forma contínua ao longo das Oficinas, com base em reflexão dialógica e
participativa entre os tutores e palestrantes e o cursistas (professores e demais
servidores). Esse trabalho levará em conta as relações entre os conhecimentos
teóricos historicamente construídos e as práticas profissionais do cotidiano, além
das relações com as experiências de vida de cada participante. A participação será
avaliada quantitativamente pela gestão do ambiente e qualitativamente pela
realização das atividades propostas. A avaliação final será expressa como
“aprovado” ou “reprovado”. Cada participante deverá ter uma freqüência mínima de
80 % (oitenta porcento) das atividades. Dessa forma, ao término das
“Capacitações”, cada participante aprovado receberá o Certificado de participação e
aproveitamento.

Com relação ao trabalho da “Classe Hospitalar”, a coordenação do Projeto estará


em sintonia constante com as Secretarias Municipal e Estadual de Educação e com
as respectivas Escolas Municipais de cada criança que esteja em idade escolar para
acompanhar sua evolução na freqüência e no seu aprendizado pedagógico.

Além disso, haverá um trabalho constante de apoio às famílias, que ocorrerá com a
colaboração da Secretaria Municipal de Assistência Social, que participarão de ações
de auxílio das condições de vida familiar.

Ao final de cada ano, em dezembro, a equipe organizadora do “Projeto Pedagogia


Hospitalar” fará a avaliação geral que será apresentada através de um “Relatório de
Avaliação” contendo todos os dados quantitativos e qualitativos das ações e
trabalhos desenvolvidos de fevereiro a dezembro de cada ano.
Por fim, serão apresentados a toda a comunidade local os resultados alcançados
através da publicação de um "Boletim Informativo", que ocorrerá sempre no final
de cada ano. A divulgação do “Informativo”, que ocorrerá a cada seis meses, e a
publicação do “Relatório de Gestão” do Projeto, em dezembro, serão dois
instrumentos importantes de avaliação de todas as atividades e parcerias
desenvolvidas no decorrer de cada ano. Esses trabalhos servirão para sistematizar
a organização das ações, permitindo uma análise acurada dos dados, bem como
para criar uma melhor transparência na gestão do Projeto.

9. CRONOGRAMA

----------------- Cronograma do Projeto --------------------------


Etapas ---------------------Meses--------------------------------
----------Jan-Fev-Mar-Abr-Mai-Jun-Jul-Ago-Set-Out-Nov-Dez
1ª ------ X -- X--------------------------------------------------
2ª -----------------X --X -- X ----------------------------------
3ª -----------------X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -----------
4ª -----------------X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X --
5ª --- X --X --X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X –
6ª ------------------------------------------------------X ------
7ª -----------------X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X --
8ª -----------------------------------------------------------X --
9ª -------------------------------X -------------------------X --
10ª --- X --X --X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X -- X --

Descrição das etapas/ atividades: 1ª – Sensibilização dos Parceiros; 2ª – Oficinas


de Capacitação da Comunidade; 3ª – Implantação da Classe Hospitalar; 4ª Ações
de Recreação Hospitalar e Brinquedoteca; 5ª Estruturação da Coordenadoria
Municipal de Pedagogia Hospitalar; 6ª – Seminário Municipal de Pedagogia
Hospitalar; 7ª - Divulgação do Projeto; 8ª – Prestação de Contas; 9ª – Publicação
do Boletim Informativo e Relatório de Avaliação; e 10ª – Avaliação do Projeto.

10. ANEXO
Modelo de Camisa do “Projeto Pedagogia Hospitalar”, que será usada pela equipe
de organizadores, colaboradores e demais participantes.

11. BIBLIOGRAFIA

BRASIL. 1969. Decreto-Lei n. 1044, de 21 de outubro de 1969. Dispõe sobre


tratamento excepcional para os alunos portadores das afecções que indica. Brasília
(DF). Disponível em:
http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaNormas.action?numero=1044&tipo_nor
ma=DEL&data=19691021&link=s

BRASIL. 1975. Lei Federal n. 6202, de 17 de abril de 1975. Atribui à estudante em


estado de gestação o regime de exercícios domiciliares instituído pelo Decreto-Lei
nº 1.044, de 1969, e dá outras providências. Brasília (DF). Disponível em:
http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/128436/lei-6202-75

BRASIL. 1989. Lei Federal n° 7.853, de 24 de outubro de 1989. Dispõe sobre o


apoio às pessoas portadoras de deficiência, e dá outras providências. Disponível
em:
http://www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/dh/volume%20i/deflei
7853.htm

BRASIL. 1990. Lei Federal nº 8069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o


Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e dá outras providências. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm

BRASIL. 1996. Lei Federal nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as


diretrizes
e bases da educação nacional. Brasília (DF). Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/LEIS/L9394.htm

BRASIL. 2004. Projeto de Lei Federal n° 4191 de dezembro de 2004. Disponível


em: http://www.camara.gov.br/

BRASIL. 2005. Lei Federal nº 11.104, de 21 de março de 2005. Dispõe sobre a


obrigatoriedade de instalação de brinquedotecas nas unidades de saúde que
ofereçam atendimento pediátrico em regime de internação. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11104.htm

CNE - Conselho Nacional de Educação. 1998. Parecer CNE nº. 06/1998, que
estabelece aos estudantes como compensação de ausência às aulas, exercícios
domiciliares, com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis com seu
estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento. Brasília (DF).

CONANDA - Conselho Nacional de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente.


1995. Estatuto dos Direitos da Criança e do Adolescente Hospitalizados. Resolução
CONANDA nº 41, de 17 de outubro de 1995. Brasília (DF): Diário Oficial da União,
Seção 1, pp. 16319-16320. Disponível em:
http://www.ufrgs.br/bioetica/conanda.htm

ESTEVES, C.R. 2008. Pedagogia Hospitalar: Um breve histórico. Disponível em:


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FONSECA, E.S. 1999. Atendimento pedagógico-educacional para crianças e jovens


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FONTES, R.S. 2005. A escuta pedagógica à criança hospitalizada: discutindo o


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nº26, maio/agosto, 119-138p. Disponível em:
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Governo do Estado de São Paulo. 2000. Lei Estadual n. 10685, de 30 de novembro


de 2000. Dispõe sobre acompanhamento educacional da criança e do adolescente
internados para tratamento de saúde. São Paulo. Disponível em:
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continuam a ter aulas no Hospital, o que evita prejuízos ao ano letivo e acelera a
recuperação da saúde. (Universidade de São Paulo/ Faculdade de Medicina de
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integrando educação e saúde. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes.

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aos parâmetros curriculares nacionais. 3ª edição. Brasília: Secretaria da Educação
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estratégias e orientações. Disponível em:
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Mestrado em Educação). Universidade Federal do Pará. Belém (PA). 116p.

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Prática da Pedagogia. Revista Científica Eletrônica de Pedagogia. Faculdade de
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OLIVEIRA, M.M. 2004. As Origens da Educação no Brasil: da hegemonia católica às


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públicas de educação. Rio de Janeiro, 12 (45): 945-958.

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PEDAGOGIA HOSPITALAR: Conceitos. Disponível em:


http://kassi10milla.tripod.com/id1.html

PEDAGOGIA HOSPITALAR: Reflexão sobre a atividade dos profissionais da educação


no âmbito da pedagogia hospitalar. Disponível em:
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Papirus. 95p.

ROESE, A.D. 2003. Solidariedade: A união que faz a diferença. EMBRAPA/CPAP.


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SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Cidadania e Solidariedade. Gurupi (TO).


Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1148774

SALERA JUNIOR, G. 2008. Projeto de Educação Ambiental na Escola. Gurupi (TO).


Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1112201

SALERA JÚNIOR, G. 2008. Projeto Faça uma Criança Sorrir !!! Gurupi (TO).
Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/1150475

SALERA JÚNIOR, G. 2010. Carta de um Coração Solidário. Ilha de Marajó (PA).


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SALERA JÚNIOR, G. 2010. Projeto de Apoio à Pessoa Especial. Ilha de Marajó (PA).
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SKLASKI, Renata. 2009. Classe hospitalar – Há espaço para o professor no hospital.


Jornal Virtual Profissão Mestre. Disponível em:
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UTP - Universidade Tuiuti do Paraná. 2009. Educação Inclusiva. Disponível em:


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internadas: a formação alternativa re-socializadora. Disponível em:
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1: 3.

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2011. Declaração Universal dos Direitos da


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WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2011. Ética. Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Etica

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2011. Pedagogia Hospitalar. Disponível em:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Pedagogia_hospitalar

WIKIPÉDIA – A Enciclopédia Livre. 2011. Lei de Diretrizes e Bases da Educação


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http://pt.wikipedia.org/wiki/Solidariedade_(conceito)

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não-escolar. In: Conexão UEPG. Ponta Grossa: UEPG, 3 (1): 47-51. Disponível em:
www.uepg.br/revistaconexao

12. AGRADECIMENTOS

Sou profundamente grato a todos os amigos e colegas que apoiaram a formatação


desse “Projeto Pedagogia Hospitalar”.

Esse Projeto se inspira no trabalho do Hospital Infantil Joana de Gusmão de


Florianópolis (SC) e do “Projeto Classe Hospitalar” da pedagoga Neurizete Isídio
Tavares Fonseca de Gurupi (TO). Manifesto meus sinceros agradecimentos a toda
equipe do Joana Gusmão, desejando que seu trabalho cresça e se multiplique
enormemente nos decorrer dos anos.

Aproveito esse momento para dedicar o “Projeto Pedagogia Hospitalar” a algumas


pessoas especiais: (1) professora Claudia Regina Esteves de São Paulo; (2)
professora Bia (Laynne Beatriz Nunes), da Escola Municipal JK de Minaçu (GO); (3)
enfermeiro Gildo Luiz Vieira, Diretor do Hospital Municipal de Pium (TO); (4)
professoras MSc. Ellen Lúcia Carvalho e MSc. Antonieta Santos do Curso de Serviço
Social do Campus da UFPA em Breves (PA); e (5) enfermeiras Rosa Lúcia Rocha
Ribeiro e Solange Pires Salomé de Souza e demais integrantes da equipe do
Programa Cuidar Brincando do Hospital Universitário Júlio Müller (HUJM) de Cuiabá
(MT).

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Ilha de Marajó - PA, Março de 2011.

Giovanni Salera Júnior


E-mail: salerajunior@yahoo.com.br

Curriculum Vitae: http://lattes.cnpq.br/9410800331827187

Maiores informações em: http://recantodasletras.com.br/autores/salerajunior


Giovanni Salera Júnior
Enviado por Giovanni Salera Júnior em 09/03/2011
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T2837705
Classificação de conteúdo: seguro

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