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RESOLUCAO SEE N° 365%. ,pE 4 DE NOVEMBRO DE 2017, Institui as Diretrizes para a organizagio da Fducagao Escolar Quilombola no Estado de Minas Gerais. A SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCACAO, no uso de sua competéncia, tendo em vista o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educagéio Nacional n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, 0 Parecer do Conselho Nacional de Educagio n° 16, de 05 de junho de 2012, a Resolugdo CNE/CEB n° 8, de 20 de novembro de 2012, que define ag Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educagio Escolar Quilombola na Educagiio Basica, a Resolugdo SEE n° 2.197, de 26 de outubro de 2012, que dispde sobre a organizagao e o funcionamento do ensino nas Escolas Estaduais de Educacdo Basica de Minas Gerais, a Resolugio SEE n? 2.820, de 11 de * dezembro de 2015, que institui as Diretrizes para a Educagao Basica nas escolas do campo de Minas Ger considerando: + 0 direito 4 Educagao Escolar Quilombola és comunidades quilombolas rurais ¢ urbanas. .Tespeitando a historia, o territério, a memoria, a ancestralidade e os conhecimentos tradicionais; - que a Educagao Escolar Quilombola destina-se ao atendimento das populagéies quilombolas rurais ¢ urbanas em suas mais variadas formas de produgio cultural. social. politica ¢ econémica: - a necessidade de assegurar que as escolas quilombolas e as escolas que atendem estudantes oriundos dos territérios quilombolas considerem as priticas socioculturais. politicas ¢ econdmicas das comunidades quilombolas, bem como os seus processos proprios de ensino- aprendizagem ¢ as suas formas de producgo ¢ de conhecimento tecnolégico, admitindo pedagogia prépria em respeito a especificidade étnico-cultural de cada comunidade. observados 0 principios constitucionais, a Base Nacional Comum Curricular e os prineipios que orientam a Educagaio Bisica brasileira; = 0s subsidios para implementagdo das Diretrizes Curriculares da Educagio Escolar Quilombola, claborados pelo grupo de trabalho da Educagao Quilombola, criado pela Resolugiio SEE n° 2.796, de 2 outubro de 2015; ‘ -a Convengio 169 da Organizagao Internacional do Trabalho, ratificada pelo Estado brasileiro por meio do Decreto n° 5.051. de 19 de abril de 2004: - a Politica Estadual de Desenvolvimento Sustentavel para os Povos e Comunidades Tradicionais, estabelecida pela Lei n® 21.147, de 14 de janeiro de 2014; RESOLVE: " CAPITULO! DAS DISPOSICOES PRELIMINARES Art. I°- Ficam estabelecidas as Diretrizes para a organizagao da Educagao Escolar Quilombola no Estado de Minas Gerais, na forma desta Resolugao, PUBLICADO EM * 25 NOV, 207 Art. 2°- A Educagao Escolar Quilombola na Educagio Bisica fundamenta-se nos principios: I- da meméria coletiva; das linguas reminiscentes; III- dos marcos civilizatérios: IV- das praticas culturais; ‘V- das tecnologias e formas de produgZo do trabalho como principio educative: VI- dos acervos e repertorios orais; VII- dos festejos, sos, tradigdes e demais elementos que conformam o patriménio cultural das comunidades quilombolas de todo o pai: VIIL- da territorialidade e respeito aos processos histéricos de luta pela regularizagio dos territérios tradicionais dos povos quilombslas; IX - reconhecimento dos quilombalas como povas oi! comunidades tradicionais: X - direito a0 etnodesenvolvimento, entendido como modelo de desenvolvimento alternativo, que considera a participagao das comunidades quilombolas, as suas tradig&es locais,o seu ponto de vista ecoldgico, a sustentabilidade e as suas formas de produgiio do trabailho ¢ de vida; XI - superagao do racismé institucional, ambiental, alimentar, entre outros; XII - a articulagdo entre os conhecimentos cientilicos. os conhecimentos tradicionais © as praticas socidculturais préprias das comunidades quilombolas, em processo educative dialogico e emancipatério, Art. 3°~ A Educagao Escolar Quilombola deve estabelecer interface com & Educagiio do Campo ea Indigena, reconhecidos os seus pontos de intersec¢ao politica, histérica, social ¢ éconémica, sem perder sua especificidade, CAPITULO IIT DO ATENDIMENTO DA DEMANDA. Art. 4° - A Educagio Escolar Quilombola destina-se ao atendimento das populagdes quilombolas rurais ¢ urbanas em suas mais variadas formas de produgo cultural, social, politica econémica, ‘Art. 5°- A Educagio Escolar Quilombola serd ofertada preferencialmente por estabelecimentos de ensino localizados em comunidades quilombolas, rurais e urbanas, reconhecidas pelos “érgiios piblicos responsaveis. PUBLICADO EM 25 NOV 207 Pardgrafo unico, Os estabelecimentos de ensino proximos ais comunidades quilombolas poderao ofertar a Educacio Escolar Quilombola desde que mais da metade de seus estuclantes sejam oriundos dos territérios quilombolas. Art. 6° - A Secretaria de Estado dé Educagao deve garantir a identificagao dos estudantes oriundos dos territérios quilombolas, no seu sistema de informagées educacionais, bem como o-monitoramento do acesso, da permanéncia, e do aproveitamento eseolar desses estudantes. Art. 7° - A demanda da Educagiio Escolar Quilombola deve ser identificada no Plano de Atendimento Educacional da Superintendéncia Regional de Ensino. CAPITULO IV DO CALENDARIO ESCOLAR Art. 8°- O calendédrio da Educagao Escolar Quilombola, respeitando as Normas vigentes poder’ adequar-se is especificidades locais, inclusive climéticas, da agricultura de base familiar e socioculturais. Pardgrafo nico. O calendario escolar deve incluir as datas consideradas mais significativas para a populagdo negra e para cada comunidade quilombola, de acordo com a regifio ¢ a localidade, consultadas as comunidades e liderangas quilombolas. + CAPITULO IT . DO PROJETO POLITICO PEDAGOGICO Att, 9 - O Projeto Politico Pedagogico da instituigdo escolar deve expressar os principios da Educagdo Escolar Quilombola na Educagao Bésica, de forma coerente. articulada e integrada com a realidade histérica, regional, politica, sociocultural e econdmica das comunidades quilombolas. Art. 10 - A construgdo do projeto politico-pedagdgico deverd ser elaborada de forma auténoma e coletiva, pautada em diagnéstico da realidade e mediante o envolvimento e participagio de toda a comunidade escolar, em proceso dialégico com as liderangas e as diversas organizagbes existentes no territério, Art. 11 - O projeto politico-pedagdgico devera considerar: — 0s principios descritos no art. 2 desta Resolugio: Il 08 conhecimentos tradicionais, a oralidade, a ancestralidade, a estética, as formas de trabalho, as tecnologias e a histéria de cada comunidade quilombola; UII - as formas por meio das quais as comunidades quilombolas viveneiam os scus processos educativos cotidianos em articulagao com os conhecimentos escdlares e demais conhecimentos produzidos pela sociedade mais ampla; IV - a possibilidade de articulagao entre Escola Quilombola ¢ instituigées de Ensino Superior. devidamente apoiadas por agéncias de fomento a pesqui V ~0s processos de aprendizagens com os prdprios moradores ¢ liderancas locais, PUBLICADO EM 25 NOV 207 CAPITULO V oo DAS ETAPAS E MODALIDADES DA EDUCAGAO BASICA Art. 12 - A Educagio Escolar Quilombola no ambito da Educagao Basica deve compreender todas as etapas ¢ modalidades de ensino, de oferta segundo as competéncias definidas nos termos da legislagdio vigente. Art. 13 - A Educagao Infantil constitui a primeira etapa da Educagio Basiea, na qual se privilegiam préticas de cuidar e educar, é um direito das criangas dos povos quilombolas, de oferta obrigatéria pelo poder pablico municipal para as criangas de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade. § 18 A decisto pela matricula e frequéncia das criangas de 0 (zero) a 3 (trés) anos de idade.é uma opgio das familias quilombolas, a partir de suas referéncias culturais e de suas demandas. § 2° E dever dos pais ou responsaveis efetuar a matricula das eriangas de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade. Amt. 14 - A educagdo infantil sera oferecida em: 1 - ereches,-ou entidades equivalentes, para criangas de até trés anos di Il ~pré-escolas, para as criangas de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade. Art, 15 - A Secretaria de Estado de Educago, no Ambit da Educago Infantil, colabora com 0s Municipios, através da cesstio de espago ¢ formacio de professores em nivel médio para atuar nessa etapa de ensino, ou indiretamente no apoio pedagégico, favorecendo 0 padrao de qualidade de acordo com as peculiaridades locais. Art. 16 - A’ oferta da Educagao Infantil Quilombola deverd garantir & erianga o direito de permanecer, prioritariamente, no seu espago comunitério. de referéncia, evitando o seu deslocamente. , Art. 17 - © Ensino Fundamental, direito humano, social. piblico subjetivo: aliado & ago educativa da familia e da comunidade, deve arlicular-se, no contexto da Educagio Escolar Quilombola, com os conhecimentos tradicionais, com o direito a identidade étnico-racial, e com a dinamica propria de organizagio de cada comunidade quilombola. tendo 0 respeito 4 diversidade como valor fundamental Pardgrafo tnico. O Estado, em regime de colaboragio com os municipios, deve garantir 0 Ensino Fundamental, com duragdo de nove anos, para toda a populag0 quilombola de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos de idade. Art. 18 - A proposta pedagégica do Ensino Fundamental devera ser coerente, articulada ¢ integrada com os modos de ser e de desenvolver das criangas ¢ adolescentes quilombolas nos diferentes contextos sociais, PUBLICADO EM 25 NOV 2017 4 Art. 19-0 Ensino Médio na Educagao Escolar Quilombola deverd proporcionar aos estudantes: 1- Formagdo capaz de oportunizar o desenvolvimento das capacidades de andlise e de tomada de decisdes, de resolugaio de problemas, com flexibilidade e valorizagao dos conhecimentos tradicionais produzidos pelas suas comunidades e aprendizado de diversos conhecimentos necessérios ad aprofundamento das suas interagdes’com seu grupo de pertencimento ¢ com a sociedade mais ampla. II - Participagdo em projetos de estudo e de trabalho e atividades pedagégicas que visem a0 conhecimento das dimensdes do trabalho, da ciéncia, da tecnologia ¢ da cultura proprias das comunidades quilombolas, bem como da sociedade mais ampla; Art. 20 - O Estadé deve garantir a universalizagio do atendimento escolar do Ensiné Médio para toda a populagio quilombola de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos, Art. 21 - A proposta pedagogica do Ensino Médio na Educagio Escolar Quilornbola deve abrir perspectivas para os estudantes vislumbrarem seu ingresso no Ensino Superior. Art, 22 - A Educagdo Profissional Técnica de Nivel Médio na Educagio Escolar Quilombola deve articular os principios da formagiio ampla, sustentabilidade socioambiental ¢ res diversidade dos estudantes, considerando-se as formas de organizago das comunidades quilombolas e suas diferengas sociais, politicas, econdmicas ¢ culturais, devendo: 1 ~contribuir para a gestio territorial auténoma, possibilitando a claboragio de projetos de desenvolvimento sustentvel e de produgiio alterativa para as comunidades quilombolas. tendo em vista, em muitos casos, as situardes de falta de assisténcia e de apoio para seus processos produtivos; Il — articular-se com os projetos comunitirios, definidos a partir das demandas coletivas das comunidades quilombolas, contribuindo para a reflexdo e construgdo de alternativas de gestiio auténoma dos seus territérios, de sustentabilidade econémica, de soberania-alimentar, de ceducagiio, de satide e de atendimento as mais diversas necessidades cotidianas; § 1° As escolas poderdo solicitar a autérizagio de oferta de Cursos Técnicos via Plano de Atendimento, em conformidade com 0 Catélozo Nacional de Cursos ‘Técnicos, ressaltando a importancia de que essa modalidade esieja voltada para 0 estudo aprimorado de tecnologias apropriadas ao contexto quilombola. § 2° - Para o atendimento das comunidades quilombolas, a Educagio Profissional Técnica de Nivel Médio devera ser realizada preferencialmente em seus tertitdrios, podendo ser ofertada nas escolas estaduais ou através de parcerias com outras instituigées de ensino e organizagies do Movimento Negro ¢ Quilombola. Art. 23 ~ A Educagio de Jovens e Adultos (EIA) na Edueagdo Escolar Quilombola deve atender ais realidades socioculturais e interesses das comunidades quilombolas, vinculando-se a seus projetos de vida e trabalho. § 1°- A EJA deve favorecer uma formagiio ampla aos estudantes, possibilitando a atuago nas atividades socioeconémicas ¢ culturais dé suas comunidades, fortalecendo os lagos de pertencimento, o protagonismo quilombola e em dilogo com o mundo do trabalho, PUBLICADO EM 25 NOV 207 § 2° - Os critérios para autorizacao de abertura de iurmas de EJA em escolas quilombolas ou em escolas que atendlam a maioria dos estudantes oriundos das comunidades quilombolas serio diferenciados ¢ devem ocorrer em consonancia com as demandas das comunidades. §3°- A oferta de EJA no Ensino Fundamental nao deve substituir a oferta regular dessa etapa” da Educagiio Basica na Edueagdo Escolar Quilombola, independentemente da idade. Art. 24 - O atendimento da Educagao Especial deve ser contemplado nas escolas quilombolas e nas escolas que atendem estudantes oriundos de territérios quilombolas, em todas as etapas & modalidades da Edueagao Basica, conforme orientagdes especificas. CAPITULO VI DA ORGANIZACAO CURRICULAR Art. 25 - 0 currfeulo da Edueagio Escolar Quilombola diz respeito aos modos de organizagao dos tempos © espagos escolates de suas atividades pedagdgicas, das interagdes do ambiente educacional com a sociedade, das relagdes de poder presentes no fazer educativo ¢ nas formas de conceber ¢ construir conhecimentos escolares, constituindo parte importante dos processos sociopolitigos e culturais de construgao de idemidades. Parigrafo ‘inico. O curriculo da Educagao Escolar Quilombola deve observar ¢ respeitar as disposigdes e orientagdes da Base Nacional Comum Cuiricular, do Curticulo: Basico Comum (CBC) ¢ articulados com a parte diversificada, a fim de garantir a indissociabilidade entre 0 conhecimento escolar e os conhecimentos tradicionais produzidos pelas comunidades quilombolas. Art, 26 - O curriculo da Educagao Escolar Quilombola, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas para todas as ctapas ¢ modalidades da Educacaio Basica, deverd: I - garantir ao estudante 0 a conhecer 0 conceito, a histéria dos quilombos no Brasil ¢ em Minas Gerais, 0 protagonismo do movimento quilombola ¢ do movimento negro, assim como o seu histérico de lutas; IL - implementar a Educagdo das Relagdes Etnico-Raciais e 0 Ensino de Histéria e Cultura afrobrasileira, Africana e Indigena, nos termos da legislagio em vigor; TIL - reconhecer a historia e a cultura afrobrasileira como elementos estruturantes do processo de formagao nacional e regional, considerando as mudancas, as recriagGes e as ressignificagses stéricas e socioculturais que findamentam as concepgdes de vida dos afrobrasileiros na didspora africana; IV - promover o fortalecimento da identidade étnico-racial, da histéria ¢ cultura afrobrasileira ¢ afticana ressignificada, recriada e reterritorializada nos espagos quilombolas; V - garantir as discussdes sobre a identidade, a cultura ¢ a linguagem, como eixos norteadores do curriculo; PUBLICADO EM 25 NOV 207 VI - considerar a liberdade religiosa, a diversidade a’ inclustio como prineipios juridicos, politicos e pedagégicos atuando.de forma a superar preconceitos em relagao as praticas religiosas ¢ culturais das comunidades quilombolas. cle matriz africana ou nao. ¢ a proibir toda € qualquer pratica de proselitismo religioso nas escolas. Art. 27 - Na construgio dos. curriculos da Educagdo Escolar Quilombola, devem ser consideradas as.particularidades de aprendizagens dos estudantes quilombolas em cada etapa e modalidade de ensino, os espagos e tempos da escola e de outras instituigdes educativas da comunidade e fora dela, tais como museus, centros culturais, laboratérios de ciéncias ¢ de informética, associagdes comunitirias, cooperativas locais, entre outros espagos comunitirios e educativos. Art. 28 - A organizagio curricular da Educagiio Escolar Quilombola deverd se pautar em ages e praticas politico-pedagégicas que visem: 1 - a interdisciplinaridade ¢ contextualizagdo na articulagdo entre os diferentes campos do conhecimento, por meio do didlogo entre disciplinas diversas e do estudo ¢ pesquisa de temas, da realidade dos estudantes e de suas comunidades: I~ a adequagdo das metodologias pedagdgicas as caracteristicas dos estudantes, em atengio aos modos préprios de socializago dos conhecimentos produzidos e construidos pelas comunidades quilombolas ao longo ds histori III - as estratégias e metodologias dé pesquisa como eixo para a produgaio de conhecimentos: IV - 0s conhecimentos produzidos no pereurso formativo dos estudantes tornar-se-fo uma fonte para a elaboragdio c produgdo de materiais pedaggicos, contemplando os contetidos culturai sociais, politicos e identitarios especificos das comunidades quilombolas. CAPITULO VIII DA AVALIAGAO Art. 29 - A avaliagdo, entendida como um dos elementos que compdem 0 processo de ensino ¢ aprendizagem deverd garantir o direito do estudante a ter considerados e respeitados os seus processos prdprios de aprendizagem. Art. 30 - A avaliagdo do processo de ensino e aprendizagem na Educagdo Escolar Quilombola devera considerar: I - 0s aspectos qualitativos, diagndsticos, processuais, formativos, dialégicos e participatives do processo edticacional; II - 0 direito de aprender dos estudantes; II -as experiéncias de vida e as caracteristicas histéricas, politicas, econdmicas ¢ socioculturais das comunidades: IV - os valores, as dimensées cognitiva, afetiva. lidica, de desenvolvimento fisico e motor, dentre outros. PUBLICADO EM 25 NOV 2017 7 Ait. 31 - A Educago Escolar Quilombola desenvolverd priticas de avaliagao que possibilitem © aprimoramento das ages pedagégicas, dos projetos educativos, da relagdo com a comunidade, da relagio professor/estudante e da gestio. CAPITULO VII DA GESTAO DEMOCRATICA Art. 32 - A Educagdo Escolar Quilombola deverd atender aos principios constitucionais da gestio democritica e ser realizada por meio do didlogo, parcerias e participagao das comunidades quilombolas por ela atendida, Art. 33 - A gestdo democratica sera exercida por meio do didlogo entre a gestdo da escola, a coordenagio pedagégica, professores, demais profissionais da escola, o Colegiado Escolar e as organizagdes do movimento quilombola nos niveis local e regional. Art. 34°- A’ avaliagao coletiva do desempenho da escola: devera ser desenvolvida periodicamente, com ampla participacao da comunidade escolar ¢ da comunidade quilombola. CAPITULO IX DAS DISPOSIGOES FINAIS Art. 35 - A Secretaria de Estado de Educagio deve manter em seu espago virtual c/ou eletrénico divulgagao das agdes pedagégicas, normas, orientagdes e informiagdes pertinentes 4 Educagio Escolar Quilombola. , Art. 36 - A composigao do quadro de pessoal das Escolas Quilombolas devera observar as normas especificas da Secretaria de Estado de Educagao e 0 disposto na legislagdo’pertinente & Carreira dos Profissionais da Educacao. Art. 37 - O proceso de escolha de servidor ao exercicio de cargo de diretor e a lungio de vice- diretor de escolas estaduais quilombolas ocorrerd mediante processo especifico. conforme as normas vigentes da Secretaria, Art, 38 - Esta Resolugdo entra em vigor na data de sua publicagao. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAGAO, em Belo Horizonte, aos 4) de novembro de 2017. O®earcite PUBLICADO EM Macaé Maria Evaristo dos Santos Secretaria de Estado de Educagao 25 NOV 207

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