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CAPÍTULO VII
7.1. Introdução
Os condutos de esgotos sanitários têm como finalidade a coleta e o afastamento rápido e seguro dos
resíduos líquidos ou liquefeitos das áreas habitadas, devendo possuir capacidade suficiente de
transporte durante todo o projeto, garantias de escoamento livre e funcionamento contínuo e
adequado. Com estes objetivos consegue-se maior vida útil para as tubulações, menores
possibilidades de vazamento (ocorrências freqüentes em condutos sob pressão) e condições
desfavoráveis ao surgimento de anaerobiose nas vazões de esgoto, situação bastante perigosa para
determinados tipos de materiais utilizados na confecção de tubos.
A garantia do funcionamento contínuo é obtida desde que se reduza ao menor número possível as
ocorrências de rupturas ou obstruções dos condutos. Para que isto aconteça é necessário muito
critério quando do cálculo da posição e do assentamento das canalizações como medida de
prevenção contra abatimentos nas fundações, bem como dotar os trechos de condições mínimas de
autolimpeza, para que não haja redução progressiva de seção de escoamento por sedimentação.
Atualmente se encontra em evidência no estudo do problema, a utilização do conceito de tensão
trativa, que é a força hidrodinâmica exercida sobre as paredes do conduto, para verificação dessa
condição de autolimpeza.
O cálculo das contribuições domiciliares ao longo dos trechos é feito a partir da determinação dos
coeficientes de contribuição ou taxa de contribuição doméstica “Td”, usualmente determinada
relacionando-se com a unidade de comprimento dos condutos ou a unidade de área esgotada. Essas
taxas traduzem o valor global das contribuições domésticas máximas horárias dividido pela
extensão total da rede coletora da área em estudo e são calculadas pelas seguintes expressões:
ou
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Esgotos Sanitarios - Dimensionamento hidráulico dos coletores http://www.dec.ufcg.edu.br/saneamento/ES07_01.html
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