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#ConhecimentoLiberta

MAT.1260
Álgebra Linear 1

(P1 2016.2)
01
Considere as retas:

𝒓𝟏 = 𝟏, 𝟎, 𝟎 + 𝒕 𝟐, 𝟏, 𝟎  𝒕 ∈ ℝ}
𝒓𝟐 = 𝟏, 𝟏, 𝟒 + 𝒍 𝟎, 𝟏, 𝟐  𝒍 ∈ ℝ}
Determine:

A)   A distância entre as retas 𝒓𝟏 e 𝒓𝟐 .

Para o cálculo de distância entre retas, o primeiro passo é determinar um ponto genérico
em ambas as retas e calcular o vetor que os conecta. Os pontos utilizados foram:

𝑃0 = 1 + 2𝑡, 𝑡, 0  
𝑃 5 = (1,1 + 𝑙, 4 + 2𝑙)  
 
O vetor que conecta esses pontos é obtido subtraindo P1 de P2:

𝑃5 − 𝑃0 = 𝑣 = (−2𝑡, 1 − 𝑡 + 𝑙, 4 + 2𝑙)  

Para esse caso, o modulo do vetor v seria igual a distância entre os pontos P2 e P1. Mas
falta determinar os valores de 𝒔 e de 𝒕 para que a distância entre esses pontos seja a
mesma distância entre as retas, para isso acontecer o vetor 𝒗 tem que ser perpendicular a
ambas as retas (ou aos seus vetores diretores), ou seja:

𝑣  . 2,1,0 = 0  
𝑣  . 0,1,2 = 0

DICA LIBER: O produto escalar entre dois vetores sempre tem como resultado um número, e se
ele for zero os vetores são perpendiculares.

Resolvendo o sistema:

𝑙 + 1 − 5𝑡 = 0  
5𝑙 + 9 − 𝑡 = 0

Temos como resultados:

1
𝑡 = −  
6
11
𝑙 = −  
6
2 1
𝑃0 = , − , 0  
3 6

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5 1
𝑃5 = 1, − ,  
6 3
1 2 1
𝑣= , − ,  
3 3 3

𝟏 𝟒 𝟏 𝟔
𝒗 = + + =  
𝟗 𝟗 𝟗 𝟑

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B)   A equação cartesiana do plano 𝚷 que contém 𝒓𝟐 e é paralelo a
𝒓𝟏 .

Para se encontrar a equação cartesiana de um plano são necessárias duas informações, um


ponto pertencente ao plano e a normal do plano. Para o ponto, podemos escolher
qualquer ponto que esteja na reta 𝑟5 , já que sabemos que esta é contida no plano.
Para a normal do plano será feito o produto vetorial entre os vetores diretores das retas,
desse modo é possível garantir que não só o plano irá conter 𝑟5 , como ele será paralelo a 𝑟0 .

𝑣 = 2,1,0 x 0,1,2 = (2, −4,2)  


 
Com isso podemos chegar a uma equação genérica para o plano:

2𝑥 − 4𝑦 + 2𝑧 = 𝑑

Agora basta fazer um ponto pertencente a 𝑟5 estar contido no plano, o ponto escolhido foi
𝑃 = (1,1,4):

2∗ 1 −4∗ 1 +2∗ 4 =𝑑 =6

𝚷 = 𝟐𝐱 − 𝟒𝐲 + 𝟐𝐳 = 𝟔

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C)   Uma equação paramétrica da reta 𝒓𝟑 que é a reflexão de 𝒓𝟏 com
relação ao plano 𝚷 definido no item (B).

Como sabemos que a reta 𝑟0 é paralela ao plano podemos afirmar que a reta e o plano não
se cortam, por isso o espelhamento não irá mudar a direção da reta e o seu vetor diretor se
manterá o mesmo a reta apenas mudara a sua posição no espaço, o desafio da questão é
encontrar um ponto pertencente a reta.

DICA LIBER: Outro caso em que a direção da reta espelhada não mudaria seria se ela fosse
ortogonal ao plano, nesse caso o espelhamento da reta seria igual à própria reta.

O plano de espelhamento vai se encontrar exatamente no meio das retas 𝒓𝟏 e 𝒓𝟑 já que


𝒓𝟏 é paralelo a 𝚷, então, se considerarmos um ponto 𝑃Q = (𝑥, 𝑦, 𝑧) genérico pertencente a
𝑟Q podemos afirmar que:

𝑃Q − 𝑃0 = 2 ∗ (𝑃5 − 𝑃0 )
1 2 1 2 1 4 3 2
𝑃Q = 2 ∗ ,− , + ,− ,0 = ,− ,
3 3 3 3 6 3 2 3
𝟒 𝟑 𝟐
𝒔= , − ,   + 𝒕 𝟐, 𝟎, 𝟏  𝒕 ∈ ℝ}  
𝟑 𝟐 𝟑

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02
Decida se cada afirmação abaixo é verdadeira ou falsa. Se a
afirmação for verdadeira, apresente uma demonstração. Se a
afirmação for falsa, exiba um contraexemplo

A)  Se o conjunto de vetores 𝜷 = {𝒗𝟏 , 𝒗𝟐 , 𝒗𝟑 } é linearmente


dependente, então o subconjunto{𝒗𝟐 , 𝒗𝟑 } ⊂ 𝜷 é linearmente
dependente.

O modo mais prático para analisar este problema é pensar em ℝ𝟐 já que 3 vetores em ℝ𝟐
sempre serão linearmente dependentes, então basta pensar em dois vetores linearmente
independentes e fazer o terceiro ser a soma deles:

𝑣5 = (1,0)
𝑣Q = (0,1)
𝑣0 = (1,1)

Desse modo podemos ver claramente que o conjunto { 1,1 , 1,0 , 0,1 } é linearmente
dependente, mas o conjunto { 1,0 , 0,1 } não. A afirmação é:

Falsa

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B)  Se 𝒌 = 𝟐, então o conjunto 𝟏, 𝟐, 𝟑 , 𝟏, 𝟏, 𝟏 , 𝟎, 𝟏, 𝒌 é linearmente
dependente..

Para ver se um conjunto é linearmente dependente ou não basta tentar escrever o vetor zero
em função dos vetores do conjunto, se houver alguma solução para o sistema que não a
solução trivial então o seu conjunto de vetores é linearmente dependente.

DICA LIBER: A solução trivial seria que o vetor zero seria igual a soma de todos os vetores do
conjunto multiplicados por zero.

0,0,0 = 𝑎 1,2,3 + 𝑏 1,1,1 + 𝑐(0,1,2)


𝑎+𝑏 =0
2𝑎 + 𝑏 + 𝑐 = 0  
3𝑎 + 𝑏 + 2𝑐 = 0
 
Podemos ver que uma solução seria 𝑎 = 1,𝑏 = −1 e 𝑐 = −1, o que mostra que o conjunto é
linearmente dependente, portanto a afirmação é:

Verdadeira

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C)  Se 𝒖 e 𝒗 são vetores não nulos e com a mesma direção, então
𝒖 + 𝒗 𝟐 = 𝒖 𝟐 + 𝒗 𝟐.
Para este caso basta escolher vetores tais que 𝑢 = −𝑣, desse modo se garante que eles tem
a mesma direção e que a soma deles tem modulo zero, mas como cada vetor é diferente de
zero, individualmente cada um terá um modulo positivo., por exemplo:

𝑢 = (−1,0)
𝑣 = (1,0)
5
𝑢+𝑣 = 05 = 0
5 5
𝑢 + 𝑣 = 15 + 15 = 2

Desse modo podemos facilmente notar que a afirmação é:

Falsa

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D)  Se 𝒖 e 𝒗 são vetores do ℝ𝟑 ortogonais e de mesmo módulo, então
𝒖  𝐱  𝒗 = 𝒖  . 𝒖 .
Sabemos que o modulo do produto vetorial é equivalente à área do paralelogramo formado
pelos dois vetores utilizados, no caso como os vetores utilizados são ortogonais e de mesmo
modulo, o paralelogramo formado foi um quadrado, de área 𝑢 ∗ 𝒗 que equivale a 𝑢 5 .
Também sabemos que 𝑢  . 𝑢 = 𝑢 5 , logo 𝑢  x  𝒗 = 𝑢. 𝑢 e a afirmação é :

Verdadeira

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03
Considere as retas 𝒔𝟏 e 𝒔𝟐 de  ℝ𝟐 dadas pelas equações 𝒚 =
𝟑 𝟑
− 𝒙 + 𝟏 e 𝒚 =   − 𝒙 + 𝟔 respectivamente. Considere uma
𝟒 𝟒
circunferência 𝑪 de centro 𝑪 = (𝒄, 𝒄) e raio 𝒓 inscrita entre as
duas retas como na figura abaixo.

A)  Determine todos os pontos que equidistam das retas 𝒔𝟏 e 𝒔𝟐 .

Os pontos equidistantes a duas retas paralelas se encontram em outra reta paralela a


elas, então sabemos que ela será do tipo:

3
𝑦+ 𝑥=𝑑
4

Basta encontrar um ponto pertencente a reta para podermos encontrar o valor de 𝑑 e chegar
na equação final. Mas sabemos que essa reta é equidistante as duas originais, então basta
escolheremos um ponto em cada uma delas e calcular a média e esse ponto
obrigatoriamente pertencerá à reta que buscamos.

𝑃0 = (0,1)
𝑃5 = (0,6)
𝑃0 + 𝑃5 7
= (0, )
2 2
𝟑 𝟕
𝒚+ 𝒙=
𝟒 𝟐

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B)  Determine o valor de 𝒄.

O ponto 𝐶 pertence a equação de reta encontrada no item anterior, então basta encontrar
um valor da reta onde 𝑥 = 𝑦 = 𝑐, para isso resolvemos a equação abaixo:

3 7
𝑐+ 𝑐=
4 2
𝒄 = 𝟐  

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C)  Determine a equação da reta 𝒔𝟑 que passa por 𝑪 e é ortogonal às
retas 𝒔𝟏 e 𝒔𝟐 .

Como estávamos trabalhando com as retas em sua forma cartesiana, é fácil encontrar um
Q
vetor normal a elas, no caso 𝑛 = , 1 , e como sabemos que a reta tem que passar pelo
c
ponto 𝐶 = (2,2), podemos facilmente chegar na equação paramétrica da reta 𝑠Q :

𝟑
𝒔𝟑 = 2,2   + 𝒕 ,𝟏  𝒕 ∈ ℝ}  
𝟒

A equação acima já seria uma resposta válida, mas já que todas as outras retas estão na sua
forma cartesiana vamos transformá-la na cartesiana também, para isso basta resolver o
sistema abaixo:

3
𝑥 =2+ 𝑡
4
𝑦 =2+𝑡

Para resolver esse sistema basta escrever 𝑡 em função de 𝑦 e substituir na equação de 𝑥,


desse modo teremos apenas uma equação que depende de 𝑥 e 𝑦. Resolvendo chegamos
na equação:

𝟒𝒙 − 𝟐
𝒚=
𝟑

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D)  Determine o valor do raio 𝒓.

Para facilitar a visualização vamos desenhar o que poderia nos ajudar a resolver o problema:

DICA LIBER: Desenhar o problema muitas vezes ajuda a encontrar uma solução simples.

Para esse cálculo vamos aproveitar que temos a equação da reta 𝑠Q e calcularemos o ponto 𝑃Q que
seria a sua interseção com a reta 𝑠0 , para isso igualamos as coordenadas das duas retas:

4𝑥 − 2 3
=− 𝑥+1
3 4
4
𝑥=
5
3 4 2
𝑃Q = 𝑥, − 𝑥 + 1 = ,
4 5 5

Agora a distância entre esse ponto e o ponto 𝐶 será igual ao raio da circunferência:

𝟐 𝟐
𝟒 𝟐
𝒓= −𝟐 + −𝟐 =𝟐
𝟓 𝟓

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E)  Assuma que o segmento de reta 𝑨𝑩 é a projeção ortogonal de 𝑪
em 𝒔𝟏 e determine as coordenadas de 𝑨 e de 𝑩.

Novamente começaremos desenhando o que é pedido:

h j
Como temos os valores de 𝐶 e 𝑃Q é possível calcular 𝑃Q 𝐶 = , , com esse vetor é possível calcular
i i
j h j h
os vetores 𝑃Q 𝐴 = (− , ) e 𝑃Q 𝐵 = ( , − )
i i i i

DICA LIBER: Em  ℝ𝟐 podemos girar um vetor em 90 graus se trocarmos as suas coordenadas e trocarmos
o sinal de uma delas, o sinal que for trocado indicará se foi uma rotação no sentido horario ou anti-
horario.

Com esses vetores é possível encontrar os pontos pedidos:

𝟖 𝟒 𝟔 𝟐 𝟒 𝟖
𝑨 = 𝑴𝑨 + 𝑴 = − + , + = (− , )
𝟓 𝟓 𝟓 𝟓 𝟓 𝟓
𝟖 𝟒 𝟔 𝟐 𝟏𝟐 𝟒
𝑩 = 𝑴𝑩 + 𝑴 = + ,− + = ( ,− )
𝟓 𝟓 𝟓 𝟓 𝟓 𝟓

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