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Nem todo gestor é um líder propriamente dito, tendo em entendimento que liderança
possui competências que nem todos os gerentes e gestores detém, as quais são:
Coordenação, direção, motivação, comunicação e participação. Sem o domínio e
entendimento dessas cinco competências a gestão do gerente/gestor se baseará somente
na autoridade legal a ele conferida. Esse estilo de gestão baseada somente na gestão por
autoridade legal, está atrelada comumente a um modelo organizacional mecanicista e
funcional, onde a esse estilo de gestão altamente burocrático gera disfunções em seus
processos pela extrema divisão e especialização do processo produtivo. A comunicação
é essencialmente formal onde o corpo de funcionários, não se sentem realmente impelidos
a produzir em esforço comum para a construção e alcance de uma meta em comum. Ou
seja, os interesses pessoais não são consonantes com as metas da organização e grupo
organizacional ao qual o indivíduo pertence e assim não há motivação, e comunicação
eficiente que atenda com eficácia as relações entre os agentes e atores da organização,
ciente de que um grupo é feito de indivíduos e os mesmos se motivam com os exemplos
e experiências de uns com os outros, e estes por participar de uma organização os mesmo
idealmente devem comungar dos mesmos valores e normas, sendo assim da cultura
organizacional ao qual os mesmos participam. Se o gestor falha nessas circunstancias o
mesmo não atingirá a sua meta organizacional de produção e nem sua missão de líder
Para Megginson et al. (1998) apud Trigueiro e Marques, “...a liderança se baseia na
capacidade de uma pessoa influenciar outras para agir de forma a atingir metas pessoais
e organizacionais...” ou seja, a liderança é uma capacidade. A capacidade pode ser
entendida como um ‘poder de produção’, que este neste caso pode ser adquirido através
de conhecimento, e por sua vez partilhado através de comunicação e pautada na relação
do gestor/gerente com seus colaboradores. Será através de uma comunicação bem
desenhada, que será estabelecida uma relação salutar e objetiva com seus subordinados,
e sequentemente o gestor poderá exercer sua capacidade de motivação, coordenação e
direção das metas organizacionais em consonância com interesses de cada membro dentro
do grupo que, quando está em acordo comum entre seus membros e seus líderes e em
equilíbrio com a organização.
Este controle e essa capacidade do líder também deve se ao seu estilo de liderança que
dependerá de sua abordagem utilizada e de sua orientação para o trabalho, adotado de
acordo com determinadas situações, aliado ao quanto o líder consegue passar e provocar
ao grupo de trabalhadores ou seu subordinado o sentimento de credibilidade, assim
criando um sentimento de segurança entre os trabalhadores/liderados coordenados por
este. Nesses trabalhadores estará impelido uma expectativa positiva de retorno de seus
esforços dentro da organização pela credibilidade passada pelo seu líder e por fim, a de
se submeter as regras e normas culturais da empresa e assim abertos e motivados a realizar
todas as funções destacadas e desenvolvidas e propostas pelo seu líder gestor/gerente.