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Santos – SP
Novembro/2010
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Santos – SP
Novembro/2010
2
BRUNO F. FREITAS
MARCOS AURÉLIO SILVA OLIVEIRA
MARCOS PAULO SANTANA
MAURICIO MELLO
Data da Aprovação:____/____/______
Banca Examinadora
___________________________________________________________________
DEDICATÓRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................09
1.1 Atenção farmacêutica................................................................................09
1.2 O papel do farmacêutico............................................................................10
1.3 As principais recomendações Atribuídas aos Farmacêuticos...................10
1.4 Assistência farmacêutica...........................................................................11
1.5 Bases conceituais da Assistência Farmacêutica.......................................12
1.6 Contracepção............................................................................................13
1.7 Orientações para uso de anticoncepcionais orais combinados com 50 a 30
microgramas de etinilestradiol....................................................................................15
1.8 Orientações de uso para AOC com 15 microgramas de etinilestradiol e 60
microgramas de gestodeno........................................................................................16
1.9 Em casos de esquecimento.......................................................................16
1.10 Orientações para uso de minipílulas.......................................................17
1.11 Interações Medicamentosas....................................................................17
1.12 Grupo de risco.........................................................................................19
2. OBJETIVO..............................................................................................................21
3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................21
4. MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................21
5. RESULTADOS.......................................................................................................22
5.1 Das entrevistas com as usuárias...............................................................22
5.1.1 Do uso dos contraceptivos: início e motivação............................22
5.1.2 Dos Cuidados Com Relação ao Uso..........................................23
5.1.3 Das reações adversas e interações medicamentosas...............26
5.1.4 Do perfil das usuárias..................................................................27
5.1.4.1 Hábitos de vida...............................................................27
5.1.4.2 Ocorrência de gravidez durante o uso da pílula.............27
5.1.4.3 Do anticoncepcional de emergência (pós-coito)............28
5.1.5 Da entrevista com os farmacêuticos..........................................28
6. DISCUSSÃO..........................................................................................................35
6.1 Discussão farmacêuticos...........................................................................37
7. CONCLUSÃO.........................................................................................................39
8
8. CRONOGRAMA.....................................................................................................40
9. ANEXOS.................................................................................................................41
9.1 Anexo 1 – Questionário Direcionado ao Profissional Farmacêutico (a) na
Importância da Atenção Farmacêutica...................................................................... 41
9.2 Anexo 2 – Questionário das usuárias........................................................42
9.3. Anexo 3.....................................................................................................43
9.3.1 Termo de consentimento livre e esclarecido................................43
9.3.2 Informações sobre a pesquisa.....................................................43
9.3.3 Consentimento da participação....................................................44
9.4 Anexo 4 – Termo de aprovação do Comitê de Ética.................................45
10. BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................46
9
1. INTRODUÇÃO
1.6 Contracepção
9. Cardiopatias.
2. OBJETIVO
3. JUSTIFICATIVA
4. MATERIAIS E MÉTODOS
5. RESULTADOS
Sim Não
45%
55%
Sim 111
Não 89
Manhâ
25%
Noite
52%
Tarde
23%
Manhã 51
Tarde 46
Noite 103
25
7%
15%
Alimento
Liquido
Em jejum
78%
Alimento 14
Líquidos 157
Em jejum 29
Ciclo Mestrual
125
39
15 21
Quase a metade das entrevistadas 96(48%) relatou já ter feito uso de algum
tipo de contraceptivo oral de emergência.
0%
30%
65% 0%
5%
A cliente usa Contraceptivo Oral Combinado (COC) e terminou sua cartela de 24 comp.
Ontem, porém não sabe qual o período correto de pausa antes de iniciar outra cartela. Você
orientaria a fazer pausa de:
7 dias: 6
6 dias
procurar o médico: 1
4 dias 13
N.D.A
25%
N.D.A.
30
5%
5% 0%
0%
90%
A cliente vê escrito na receita, "iniciar após o 1º dia do ciclo mestrual e correto afirmar
que?
N.D.A. 1
31
25%
CO A BASE DE PROGESTERONA.
30% ORIENTAR CONFIRMAÇAÕ DE
RECEITA COM MÉDICO
COC TRIFASICO USAR
NORMALMENTE
25%
15% CO A BASE
PROGESTERONA, USAR
NORMALMENTE
Para uma mulher amamentando qual a prescrição seria correta e como proceder:
N.D.A 5
5% POTENCIALIZAÇÃO DO EFEITO
DO ÁLCOOL
QUEDA DA CONCENTRAÇÃO DO
CO
45% 35%
NÃO CONSUMIR BEBIDA
ALCOÓLICA
TOMAR O CO NO DIA SEGUINTE
N.D.A.
5% 10%
A cliente vem à drogaria e solicita um anticoncepcional oral combinado, diz que precisa
tomar imediatamente, porém, vai a uma festa e pergunta se pode ingerir bebida alcoólica,
esta cliente deverá ser orientada que
0% 0%
5%
20%
COC X TETRACICLINA
COC X PARACETAMOL
COC X METROCLOPRAMIDA
COC X IPATROPIO
N.D.A.
75%
COC x Tetraciclina 15
COC x Paracetamol 4
COC x Metroclopramida 1
COC x Ipatropio
N.D.A
34
CONTRACEPTIVO ESTERÓIDE X
ALPRAZOLAM
C.E. X METROCLOPRAMIDA
0%
N.D.A.
0% 30%
Em que situação haveria risco de interação medicamentosa, com possíveis perigos para
saúde da usuária.
6. DISCUSSÃO
Das entrevistadas 76% das usuárias alegaram terem iniciado o uso das
pílulas anticoncepcionais através de indicação médica, se comparado com os
resultados de semelhante pesquisa realizada em Maringá/PR onde apenas 35,9%
das usuárias disseram ter iniciado o uso através de orientação médica. Estes dados
são relativamente satisfatórios para a Baixada Santista/SP, mas quando comparado
com a mesma pesquisa feita em Pelótas/RGdoSul onde 78,4% procuram um médico
mostra que podemos ainda melhorar tendo em vista que ¼ das entrevistadas
começaram o uso através de auto-medicação, este dado se mostra mais
preocupante quando é observado que a maioria procurou orientação de amigas,
vizinhas, seus próprios conhecimentos ou influenciadas por veículos de mídia,
apenas 2(1%) procuraram o profissional farmacêutico, dado relevante sendo que a
compra e a aquisição deste medicamento foi feito em drogarias que deveriam ter a
presença do farmacêutico. Sugerindo que ou o farmacêutico não estaria presente no
ato da dispensação ou estando presente foi omisso tendo em vista que o
anticoncepcional deve ser dispensado através receita médica, neste caso não houve
apresentação da receita e nem mesmo a orientação farmacêutica.
O principal motivo identificado para a escolha do contraceptivo oral foi
prevenir uma gravidez indesejável, entretanto, 38% das usuárias disseram ter
conhecido alguém que já tenha ficado grávida mesmo usando a pílula
anticoncepcional, nesta proporção significaria dizer que em cada 10 usuárias de
pílulas anticoncepcionais quase 4 (3,8) teria tido falha na contracepção e ocorrido
uma gravidez indesejada. No levantamento das informações realizadas na pesquisa
foi observado que boa parte das usuárias não usa o anticoncepcional da melhor
maneira possível podendo provocar reações adversas e falhas na contracepção.
Esta informação é preocupante, pois segundo trabalho realizado com mulheres de
Campinas/SP observou-se que as usuárias tinham conceitos errôneos sobre os
diversos métodos anticoncepcionais (MAC) existentes e devido ao pouco
esclarecimento de MAC o uso é concentrado na pílula ou laqueadura. Se a pílula
anticoncepcional é um dos métodos mais utilizados no Brasil por mulheres que
desejam planejar a gravidez, preocupa a falta de informação ou informação incorreta
referente a este método, indicando que a ineficácia não estaria na droga, mas sim,
na forma de uso, fator que justifica a necessidade da atenção farmacêutica, porém
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este trabalho evidencia seu papel pequeno diante da população, tanto na escolha do
método quanto na contribuição que atualmente esta dando para o URM. Das
entrevistadas, 44,5% não usaram outro método de barreira no primeiro mês de uso
do anticoncepcional, os períodos de uso (manhã/tarde/noite) dos comprimidos não
fazem diferença desde que tomados diariamente e sempre no mesmo horário,
exceção das minipílulas que deverão ser preferencialmente usadas após o almoço,
contudo, no presente estudo não houve quem fizesse uso de minipílulas. O fator
mais preocupante e que pode acontecer corriqueiramente foi observar que das 200
mulheres entrevistadas apenas 3 procuram o seu médico quando se esquecem de
tomar o comprimido do dia, outras 75 mulheres representando 37,5% procedem de
forma prejudicial à saúde tomando pílulas do dia seguinte ou causando queda nos
efeitos contraceptivos desprezando a pílula esquecida, 48% afirmaram tomar dois
comprimidos no dia seguinte, geralmente a solução mais indicada desde que não
tenha ultrapassado doze horas desde a última tomada, se comparado com pesquisa
realizada em Pelotas/Rio Grande do Sul apenas 29,6% deram essa mesma
resposta. Outro fator importante foi visto que 62,5% das mulheres entrevistadas na
Baixada Santista souberam responder quando se inicia o ciclo menstrual fator
importante para o correto uso deste medicamento a mesma pergunta realizada em
pesquisa feita em Pelótas/RGSUL constatou que um número menor 44,7% sabiam
quando se iniciava o ciclo menstrual. Constatando que as mulheres na Baixada
Santista são mais bem informadas no que diz respeito ao uso desta classe de
medicamentos, porém, esta informação não parece vir de profissional da saúde
tendo em vista que um número quase insignificante disse procurar um médico para
tirar suas dúvidas e até o momento o presente trabalho mostra pouca influencia da
participação do farmacêutico talvez devido à população não discernir bem a
diferenciação entre o farmacêutico e o balconista, muitas vezes vendo o profissional
farmacêutico como um vendedor de remédios e não um profissional de atendimento
a saúde (automedicação uma abordagem qualitativa e suas motivações).
Das entrevistadas 32,5% relataram sentir algum tipo de reação indesejável,
entre estas reações estão dor de cabeça, náusea, enjôo e dores nas pernas mais da
metade das mulheres já trocaram de anticoncepcional afirmando que sentiam muita
náusea, dores de cabeça e tinham sangramento irregular. Estas reações adversas
podem provocar automedicação mascarando um possível problema como o uso do
hormônio inadequado ou uma doença mais grave. A troca de um anticoncepcional
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por outro pode ser prejudicial se a usuária não decidir procurar seu médico ou
buscar orientação do farmacêutico, ademais em pesquisa realizada com mulheres
na cidade de Santarém/Amazonas constatou-se que a principal cauda de
Interrupção do uso e não-uso de métodos contraceptivos estão as reações adversas
e dificuldades de avaliação médica são as causas das mulheres abandonar o uso
dos contraceptivos(OGA, et. al. 2002)
Entre os medicamentos utilizados no período dos 3 últimos meses
antecedentes as pesquisas foram observadas interações medicamentosas que
poderiam provocar falhas na contracepção, reações indesejáveis ou prejudicar outra
terapia. De acordo com Hepler e Stand, no ato da dispensação o farmacêutico
deveria identificar problemas potenciais ou reais pelo uso de medicamentos.
Das entrevistadas 19% alegaram ser fumantes e podem passar a pertencer a
o grupo de risco, o consumo de bebida alcoólica esta presente em mais da metade
das mulheres, principalmente nos finais de semana, há estudos que indicam a
potencialização dos efeitos do álcool em usuárias de contraceptivos. O aumento
desses efeitos podem não só provocar reações indesejáveis, como também
acidentes, abusos sexuais e outros danos materiais ou morais.
Algo muito relevante observado foi a constatação de 48% das mulheres já
fizeram uso de contraceptivo de emergência, média superior a estudo realizado com
jovens universitárias onde se constatou que 45,5% das entrevistadas já haviam
utilizado este método (extraído de artigo emergência). O que sugeri uma
banalização do contraceptivo destinada como uso de emergência, podendo ter como
agravante a falta de uso de outros métodos contraceptivos regulares como por
exemplo. o preservativo. Este relato mostra a necessidade não só de orientação do
farmacêutico como uma intervenção pública a este respeito contribuindo para que o
uso do contraceptivo de emergência não venha ser banalizado e possivelmente
provocar o surgimento de casos de DST (doenças sexualmente transmissíveis). Este
relato mostra a necessidade não só de orientação do farmacêutico como uma
intervenção pública a este respeito.
7. CONCLUSÃO
8. CRONOGRAMA
41
9. ANEXOS
9.1 Anexo 1
9.2 Anexo 2
9.3 Anexo 3
Assinatura: _______________________________________________
45
9.4 Anexo 4
10 BIBLIOGRAFIA
MARIN, Nelly, Vera Lucia Luiza, Claudia G. Serpa Osorio de Castro, Silvio Machado
dos Santos. Assistência Farmacêutica para Gerente Municipal. Organização Pan-
americana de Saúde/Organização mundial de Saúde. São Paulo: editora 3ª ed, 2003