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Instituto de Economia
CE-792 – Desenvolvimento Econômico Contemporâneo
1º semestre – 2018
Professor: Marcelo Weishaupt Proni
Ementa:
A problemática do desenvolvimento nacional na era da globalização. A economia política do desenvolvimento e a crítica ao ideário
neoliberal. Padrões e estilos de desenvolvimento. Variedades de capitalismo. Desenvolvimento humano e desenvolvimento
sustentável. O neoestruturalismo cepalino. O papel do governo e das instituições no debate sobre as estratégias de desenvolvimento.
Interpretações a respeito do desenvolvimento brasileiro contemporâneo.
PROGRAMA
Parte I
1. Economia política do desenvolvimento: enfoque teórico e perspectiva histórica (26/02; 28/02; 05/03)
CHANG, H.J. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. SP: Ed. Unesp, 2004, cap. 1.
IANONI, M. Teoria do estado desenvolvimentista: uma revisão da literatura, Sinais Sociais, v. 9, n. 24, abr. 2014.
Parte II
5. O papel das instituições no desenvolvimento econômico (09/04; 11/04)
MEDEIROS, C. Instituições, estado e mercado no processo de desenvolvimento econômico. Revista de Economia Contemporânea, v.
5, n. 1, jun. 2001.
ACEMOGLU, D.; ROBINSON, J. Por que as nações fracassam: as origens do poder, da prosperidade e da pobreza. Rio de Janeiro:
Elsevier; Campus, 2012, caps. 13 e 15.
8. Políticas de desenvolvimento: proposições recentes do Banco Mundial, da Unctad e da Cepal (07/05; 09/05; 14/05)
BANCO MUNDIAL. Relatório de Desenvolvimento Mundial 2017: governança e a lei. Washington, D.C.: Banco Internacional para
Reconstrução e Desenvolvimento/Banco Mundial, 2017. Visão geral.
UNCTAD. Informe sobre el Comercio y el Desarrollo 2017: un new deal mundial como alternativa a la austeridad. Nueva York;
Ginebra: Naciones Unidas, 2017. Panorama general.
CEPAL. Horizontes 2030: a igualdade no centro do desenvolvimento sustentável. Cidade do México: Nações Unidas, 2016.
Parte III
9. A formulação de um novo ideário desenvolvimentista no Brasil (21/05; 23/05)
MERCADANTE, A. As bases do novo desenvolvimentismo: análise do governo Lula (2003-2010). Campinas: Unicamp.IE, 2010. (Tese,
Doutorado em Ciências Econômicas) Introdução e Considerações iniciais.
CARNEIRO, R. Velhos e novos desenvolvimentismos. Economia e Sociedade, Campinas, v. 21, n. esp., dez. 2012.
BRESSER-PEREIRA, L. C. Reflexões sobre o novo desenvolvimentismo e o desenvolvimentismo clássico. Revista de Economia Política,
v. 36, n. 2 (143), jun. 2016.
BASTOS, P. P. Z. A economia política do novo-desenvolvimentismo e do social desenvolvimentismo. Economia e Sociedade,
Campinas, v. 21, n. esp., dez. 2012.
10. Interpretações críticas sobre o desenvolvimento brasileiro no século XXI (28/05; 30/05)
SAMPAIO JR., P. de A. Desenvolvimentismo e neodesenvolvimentismo: tragédia e farsa. Revista Serviço Social & Sociedade, n. 112,
2012.
CANO, W. Brasil: construção e desconstrução do desenvolvimento. Texto para Discussão n. 304, Instituto de Economia, Unicamp,
jun. 2017.
PAULANI, L. A experiência brasileira entre 2003 e 2014: neodesenvolvimentismo? Cadernos do Desenvolvimento, v. 12, n. 20, jun.
2017.
LISBOA, M.; PESSOA, S. Crítica ao novo-desenvolvimentismo. Cadernos do Desenvolvimento, v. 11, n. 19, dez. 2016.
Forma de Avaliação:
Os alunos farão três avaliações: uma prova (individual), um trabalho (em dupla) e um seminário (em grupo). As notas dessas
avaliações terão pesos iguais no cálculo da média ponderada para a definição da nota final. Serão aprovados os alunos cuja
nota final for igual ou maior do que 5,0 e que tiverem frequentado pelo menos 75% das aulas. Os alunos que obtiverem uma
média superior a 2,0 e inferior a 5,0 terão a chance de fazer uma avaliação adicional (exame) para serem aprovados.