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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................3

2. O QUE É UM EMPREENDEDOR INDIVIDUAL..................................................4

3. BENEFÍCIOS E QUANTO CUSTA......................................................................8

4. OS CINCO PASSOS PARA A FORMALIZAÇÃO DO SEU NEGÓCIO............15

5. CONTRATAÇÃO DE UM COLABORADOR.....................................................31

6. REDE DE APOIO E LEGISLAÇÃO...................................................................38

7. ENCERRAMENTO.............................................................................................42

8. GABARITO DAS ATIVIDADES.........................................................................43

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1. INTRODUÇÃO

Seja bem-vindo à leitura do material Empreendedor Individual do Se-


brae! Nele você vai aprender como se tornar um empreendedor individu-
al, verá como é importante formalizar seu negócio e com isso aumentar
a lucratividade da sua empresa.

Imagem de uma cabeleireira atendendo uma cliente

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2. O QUE É UM EMPREENDEDOR INDIVIDUAL

Imagem de Augusto em frente ao seu carrinho de cachorro-quente

Este é Augusto. Ele é proprietário de um carrinho de cachorro-quente e


se tornou conhecido como Empreendedor Individual. No decorrer deste
material você irá conhecer a sua história.

Um dia, Augusto, em sua casa, viu uma reportagem do Jornal Nacional


da TV Globo sobre Microempreendedor Individual e achou muito interes-
sante.

Quando começou seu negócio com o carrinho de cachorro-quente, era


um trabalhador informal. Portanto, não possuía CNPJ, o que dificultava
muito abrir uma conta no banco e conseguir empréstimos para a compra
de uma chapa, uma peça importante para a venda do hambúrguer.

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Imagem de um bloco de nota fiscal

E por não possuir CNPJ, ele não podia emitir notas fiscais e deixava de
vender para festas ou eventos empresariais.

Imagem de uma família

Mas o que mais preocupava Augusto era o futuro. Sem carteira assinada
ele não teria direito à aposentadoria ou outros benefícios. E se ele ficas-
se doente? Como ficaria sua família?

Imagem de dois empresários conversando

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Augusto, então, ficou sabendo que, ao se tornar um Empreendedor In-
dividual, poder sair da informalidade e ter um registro, direito à aposen-
tadoria por idade e auxílio-doença, além de pegar empréstimo e emitir
notas fiscais, quando fosse necessário. Teria seu próprio negócio legali-
zado, o que seria uma grande oportunidade!

Augusto, ao conhecer a nova lei do Empreendedor Individual, descobriu


que existe também isenção dos impostos federais: Imposto de Renda da
Pessoa Jurídica, PIS, Cofins, IPI e CSLL. Parecia complicado no início,
mas depois ficava fácil entender tanta novidade!

Imagem de dois empreendedores conversando

O Empreendedor Individual paga apenas um valor fixo mensal. Se o ne-


gócio for comércio ou indústria, o valor é R$ 27,25 para o INSS e R$ 1,00
de ICMS. Se for prestação de serviços, será de R$ 27,25 para o INSS e
R$ 5,00 para o ISS. Isso quer dizer que o empresário saberá exatamente
quanto terá de custo todo mês e poderá se programar para manter seus
impostos em dia. O valor do INSS é atualizado uma vez por ano de acor-
do com o salário mínimo. Com essas contribuições, o Empreendedor

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Individual tem acesso a benefícios, como auxílio-doença, aposentadoria,
entre outros.

São muitas as vantagens! Inclusão social, comprovação de renda, apo-


sentadoria por idade e direito à cidadania. Por isso, Augusto resolveu
legalizar o seu negócio e se tornar um Empreendedor Individual!

Para tornar um Empreendedor Individual você precisa apresentar quatro


características; é necessário trabalhar por conta própria; não ter sócio;
faturar no máximo 60 mil reais por ano; não ter participação em outra
empresa como sócio ou titular. Você pode ter somente um colaborador
contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria. É neces-
sário que a atividade do negócio se enquadre nas categorias previstas
em lei.

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3. BENEFÍCIOS E QUANTO CUSTA

Conheça a seguir os benefícios de se tornar um Empreendedor Individu-


al e o valor a ser pago.

Imagem de uma pessoa pensando em dinheiro

São vários os benefícios que você pode ter ao se tornar um Empreen-


dedor Individual. Proteção em casos de doença ou acidentes, salário-
-maternidade e aposentadoria por idade após 15 anos de contribuição.
Já a sua família terá direito à pensão por morte e auxílio-reclusão.

Para ter direito a estas coberturas, o empreendedor deve pagar a contri-


buição mensal reduzida, 5% do salário mínimo, que hoje equivale a R$
27,25.

IMPORTANTE:
Existem carências, ou seja, um tempo mínimo de contribuição mensal
para obtenção do benefício. Acompanhe a seguir quais são as carên-
cias de cada benefício:

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• Salário maternidade: 10 contribuições mensais.
• Auxílio-doença: 12 contribuições mensais.
• Aposentadoria por invalidez: 12 contribuições mensais.
• Aposentadoria por idade: 180 contribuições mensais.
• Pensão por morte: 01 contribuição mensal.
• Auxílio-reclusão: 01 contribuição.

Vale ressaltar que essas contribuições ao INSS não permitem aposen-


tadoria por tempo de contribuição ao Empreendedor Individual, a não
ser que ele complemente a contribuição mensal junto com o recolhimen-
to de mais 9%, acrescido dos juros moratórios de que trata a legislação
previdenciária.

Continue acompanhando a experiência de Augusto.

Imagem de Augusto em frente ao seu carrinho de cachorro-quente

Augusto conta com a ajuda do Luiz nos finais de semana, quando a


praça fica cheia. E hoje, como Empreendedor Individual, pode assinar a
carteira do seu ajudante com baixo custo.

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Para assinar a carteira do Luiz com um salário mínimo, paga 3% para
a Previdência Social - INSS - e 8% do salário mínimo, por mês, para o
FGTS. O que dá um total de R$ 59,95.

E atenção! Esses recolhimentos são arrecadados separadamente. Já


Luiz contribui com 8% do seu salário para a Previdência.

Todo o processo de formalização é gratuito! Não se paga taxas para re-


gistro da empresa e tem a permissão de alvará para funcionamento. E
também não há burocracia para se manter formalizado!

É necessário fazer uma única declaração por ano sobre o faturamento


de mês a mês para que, no final do ano, esteja tudo devidamente orga-
nizado. Com essa formalização, você poderá ter condições de obter cré-
dito junto aos Bancos, principalmente bancos públicos, como o Banco do
Brasil e Caixa Econômica Federal. Em São Paulo ainda existe o Banco
do Povo, um importante parceiro do microcrédito. Confira adiante os be-
nefícios de compras e vendas em conjunto.

Imagem de uma pessoa comprando pão

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A lei permite que a união de Empreendedores Individuais forme a So-
ciedade de Propósito Específico (SPE) com o fim exclusivo de realizar
compras, por exemplo.

Imagem de duas pessoas fazendo compras

Essa medida permitirá aos Empreendedores Individuais condições mais


vantajosas em preços e condições de pagamento das mercadorias com-
pradas, uma vez que o volume comprado será maior.

Imagem de várias sacolas de compras

O custo para se formalizar é muito baixo. No máximo R$ 33,25 por mês,


fixo. Além de o empreendedor saber quanto vai gastar por mês, sem

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surpresas, a formalização lhe dará condições de crescer. Isso porque o
seu negócio contará com o apoio de crédito e gerencial, além da tranqui-
lidade para trabalhar em razão da cobertura Previdenciária própria e da
família.

Por uma atividade de comércio todos os meses, paga-se R$ 1,00 de


ICMS. E para quem é Empreendedor Individual com a atividade de ser-
viços, o valor é de R$ 5,00. Existe uma grande redução de impostos.

Acompanhe a seguir algumas informações sobre essa formalização.

• Não há necessidade de contabilidade formal. Além do custo reduzi-


do, a formalização é rápida e simples, sem burocracia.

Imagem de um empreendedor preenchendo um relatório

• Após a formalização, o empreendedor terá que preencher o Rela-


tório de Receitas mensal, disponível no Portal do Empreendedor, e
fazer anualmente uma única. Declaração de Imposto de Renda de
Pessoa Jurídica de forma fácil e simples: por meio da Internet.

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Você sabia que toda atividade comercial, industrial ou de serviço precisa
de autorização da Prefeitura para ser exercida?

Pois é! Para o Empreendedor Individual, essa autorização, licença ou


alvará será concedido de graça, sem o pagamento de qualquer taxa, e o
mesmo acontece para o registro na Junta Comercial.

IMPORTANTE:
Se você tem interesse em vender para o governo, é preciso estar lega-
lizado. Pense nisso! Tanto o governo Federal, Estadual e Municipal são
grandes compradores de mercadorias e serviços!

Na formalização, e durante o primeiro ano como Empreendedor Individu-


al, tem ajuda de empresas contábeis gratuitamente. Com isso, você con-
segue melhores condições para o seu negócio e percebe que o serviço
de contador não é caro, além de ser muito necessário.

O Sebrae também oferece apoio técnico na organização do seu negócio.


Ele oferece cursos, oficinas, palestras e orientação para o planejamento
do negócio, informando e capacitando o empreendedor. Esses cursos
possuem a proposta de desenvolver e manter as atividades do seu ne-
gócio.

A legalização da sua empresa significa uma nova etapa: mais chances


de crescer e de prosperar! Hoje, o carrinho de cachorro-quente de Au-
gusto é um pequeno negócio. Amanhã, poderá ser uma média ou até
uma grande empresa! Afinal, os grandes empresários não nasceram
grandes, foram crescendo aos poucos.

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Ser formal é ter direito à cidadania, ser reconhecido como um empresá-
rio, poder provar renda e não ser excluído socialmente!

Ser um empreendedor formalizado significa andar de cabeça erguida,


poder exercer a profissão de acordo com as leis do seu país.

O pagamento do custo mensal para a formalização é feito por meio do


Documento de Arrecadação Simplificado – DAS. Este carnê pode ser
impresso sem nenhum custo no site do Portal do Empreendedor:
www.portaldoempreendedor.gov.br.

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4. OS CINCO PASSOS PARA A FORMALIZAÇÃO DO SEU
NEGÓCIO

Imagem de uma mão sobre livros empilhados

Para formalizar o seu negócio é preciso cumprir algumas etapas muito


simples. São cinco passos que podem mudar o seu futuro! Confira-os a
seguir:

• Primeiro passo: é preciso buscar informações sobre as obriga-


ções para se tornar um Empreendedor Individual.
• Segundo passo: é preciso buscar orientação para fazer o plano de
negócios do seu empreendimento.
• Terceiro passo: solicite acesso para a inscrição no Portal do Em-
preendedor.
• Quarto passo: insira os dados no Portal do Empreendedor.
• Quinto passo: imprima o certificado da condição de Empreende-
dor Individual e o documento de arrecadação.

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A seguir, você conhecerá esses cinco passos em detalhe!

Buscar informações
Passo 1: buscar informações necessárias sobre as obrigações ao se
tornar um Empreendedor Individual.

Imagem de duas pessoas conversando

O empreendimento de Augusto fica em uma praça pública e, por isso,


ele tem que ficar atento quanto às suas obrigações sanitárias, ou seja,
à higiene. Desta forma, você deve procurar se informar na prefeitura. O
Sebrae também pode te ajudar, assim como o Portal do Empreendedor.

Imagem de uma pessoa fazendo cálculos

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DICA:
Outra questão importante é entender as obrigações contábeis decorren-
tes da formalização do negócio.

No caso do Empreendedor Individual, a contabilidade formal está dispen-


sada. Contudo, você deve zelar pela sua atividade e manter o controle
em relação ao que compra, ao que vende e a quanto está ganhando.

Essa organização mínima permite gerenciar melhor o negócio e a pró-


pria vida, além de ser importante para crescer e se desenvolver.

É obrigatório fazer o registro mensal do total da quantia recebida em um


formulário simplificado: o Relatório Mensal das Receitas Brutas, dispo-
nível para preenchimento no Portal do Empreendedor. Este formulário
deve estar sempre com o empreendedor, assim como as notas fiscais
de compras de produtos e de serviços. Preste bastante atenção nisso!

Imagem de um empreendedor com compras e o formulário nas mãos

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I - O empreendedor individual fará a comprovação da receita bruta,
mediante preenchimento do registro de vendas ou de prestação de ser-
viços, conforme modelo de Relatório Mensal das Receitas Brutas. Verifi-
que o modelo a seguir.

RELATÓRIO MENSAL DAS RECEITAS BRUTAS

CNPJ:
Empreendedor individual:
Período de apuração:
RECEITA BRUTA MENSAL – REVENDA DE MERCADORIAS – ANEXO I DA LC 123/2006

I – Revenda de mercadorias com dispensa de emissão de documento fiscal R$

II – Revenda de mercadorias com documento fiscal emitido R$


III – Total das receitas com revenda de mercadorias (I + II) R$

RECEITA BRUTA MENSAL – VENDA DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS – ANEXO II DA LC


123/2006

IV – Venda de produtos industrializados com dispensa de emissão de documento


R$
fiscal

V – Venda de produtos industrializados com documento fiscal emitido R$

VI – Total das receitas com venda de produtos industrializados (IV + V) R$

RECEITA BRUTA MENSAL – PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS – ANEXO III DA LC 123/2006

VII – Receita com prestação de serviços com dispensa de emissão de documento


R$
fiscal
VIII – Receita com prestação de serviço com documento fiscal emitido R$

IX – Total das receitas com prestação de serviços (VII + VIII) R$

X – Total geral das receitas brutas do mês (III + VI + IX) R$

ASSINATURA DO
LOCAL E DATA:
EMPRESÁRIO
ENCONTRAM-SE ANEXADOS E ESTE RELATÓRIO:
- Os documentos fiscais comprobatórios das entradas de mercadorias e serviços tomados referentes
ao período;
- As notas fiscais relativas às operações ou prestações realizadas eventualmente emitidas.

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II - Este relatório tem o objetivo de controlar o total de venda de produtos
e/ou serviços. Por isso, deverão ser anexados ao registro de vendas ou
de prestação de serviços os documentos fiscais que comprovam as en-
tradas de mercadorias e serviços tomados referentes ao período, bem
como os documentos fiscais relativos às operações ou prestações reali-
zadas eventualmente emitidos.

III – O empreendedor individual está dispensado de emitir nota fiscal


nas vendas e serviços destinados a consumidor final – pessoa física,
contudo, a emissão será obrigatória nas vendas e serviços realizados a
pessoas jurídicas.

IV - no relatório mensal das receitas brutas o empreendedor individual


deverá separar as receitas em: Revenda de Mercadorias, Venda de
Produtos Industrializados e Prestação de serviços - estas devem ser
separadas entre:
A) com dispensa de emissão de nota fiscal e
B) com nota fiscal emitida.

Augusto, como Empreendedor Individual, faz a sua declaração anual de


Imposto de Renda de Pessoa Jurídica de forma simples. Até o dia 31 de
maio, informa a sua receita bruta total durante o ano anterior e se con-
trata ou não um colaborador. Além de comunicar sua receita bruta total
durante o ano anterior referente às atividades sujeitas ao ICMS.

IMPORTANTE
A lista de escritórios contábeis que prestam serviço aos atuais e futuros

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Empreendedores Individuais está disponível no Portal do Empreende-
dor: www.portaldoempreendedor.gov.br.

Imagem de um caderno com caneta e calculadora

O Empreendedor Individual tem assessoria contábil gratuita para o regis-


tro da empresa e a primeira declaração anual simplificada. Os escritórios
de serviços contábeis, individualmente ou por entidades representativas
de classe, deverão:
• promover atendimento gratuito relativo à inscrição na opção de em-
preendedor individual;
• fazer a 1ª declaração anual simplificada do empreendedor indivi-
dual;
• Promover eventos de orientação fiscal, contábil e tributária para as
empresas optantes pelo Simples Nacional, inclusive para o empre-
endedor individual.

O Empreendedor Individual também terá a seguinte obrigação:

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Imagem de duas pessoas analisando um documento

• Reter e recolher a contribuição previdenciária do colaborador, apli-


cando o percentual de 8% sobre o salário a ser pago. O valor é
descontado do colaborador, portanto, este encargo não é do em-
preendedor individual.
• Deverá recolher a contribuição patronal previdenciária de 3% sobre
o salário do colaborador. Este sim é um custo adicional que o em-
preendedor individual terá pela contratação de um colaborador.
• Note que a soma correspondente a 11% de contribuição ao INSS,
sendo 3% custeado pelo empreendedor individual e 8% pelo co-
laborador.
• Deverá prestar informações relativas ao colaborador de acordo com
o Portal do Empreendedor.
• Preencher e entregar a GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS –
depositando a respectiva cota do colaborador.
A lei não dispensa o Empreendedor Individual das demais obrigações
trabalhistas, tais como 13º, férias, 1/3 constitucional, aviso prévio, entre
outras obrigações. A escolha da formalidade oferece muitas vantagens:
ter direito à cidadania, comprovar renda e estar incluído socialmente.

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Cumprir a legislação é importante para manter o empreendimento em
dia com as obrigações da lei.

Buscar orientação profissional


Passo 2 - Buscar orientação para fazer o plano de negócios do seu em-
preendimento.

Imagem de duas pessoas conversando

O segundo passo é buscar orientação para fazer um plano de negócios.


Um plano de negócios é uma ferramenta de planejamento que possibilita
projetar para o futuro todas as oportunidades, riscos, vantagens e ame-
aças ao negócio.

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Planejar o futuro não é perda de tempo! Faça o seu plano de negócios
para garantir melhores resultados nas vendas, na satisfação dos seus
clientes e para assegurar compras mais vantajosas.

A gestão financeira é muito importante para o sucesso do negócio. Ela é


formada por um conjunto de ações que têm o objetivo de facilitar o pla-
nejamento e a execução das atividades da empresa. O objetivo é sem-
pre melhorar os resultados e aumentar o seu patrimônio.

Você sabia que a sobrevivência da empresa depende da capacidade do


empreendedor de organizar as informações financeiras?

O empreendedor deve administrar sua empresa de maneira eficiente e


evitar prejuízos. Por isso é importante usar o controle financeiro!

O controle financeiro ainda ajuda você a decidir se é preciso ou não pe-


dir crédito. E, se precisar, saiba que os pequenos negócios podem optar
por linhas de crédito exclusivas nos bancos ou pelo microcrédito.

É importante saber, antes de solicitar empréstimo:

• Negócio: deve ser lucrativo e gerar caixa rapidamente.


• Investimento: é condição para crescimento do negócio e precisa
ser planejado.
• Gestão do negócio: é conhecer profundamente o seu negócio,
medir os resultados e decidir onde deve ter mais lucratividade.

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Para a solicitação de empréstimo, o empreendedor deve ter:

• Credibilidade do empreendedor: ter conseguido manter o seu ne-


gócio sem causar prejuízos a terceiros.
• Visão do presente: dispor de ferramentas de gestão que propiciem
o conhecimento total do seu negócio.
• Visão de futuro: ter como meta maior a expansão de suas ativida-
des empreendedoras (inclui o início de novos negócios).

O que o empreendedor deve saber antes de buscar empréstimo:

• Finalidade: para que o dinheiro?


• Valor: quanto é realmente necessário?
• Tempo: em quanto tempo o negócio gerará os resultados?
• Condições de pagamento: compatíveis com o tempo de retorno
do investimento.
• Modalidade: varia conforme condições e facilidades de acesso,
prazo de pagamento, carências, taxas de juros.
• Garantia necessária: tenho? Conheço alguém que tenha? Consi-
go cumprir a exigência ou alterar o nível exigido pelo credor?
• Informações: transparência, mostrar onde e quanto o negócio gera
de lucratividade.

Processos de análise de crédito - 6 Cs do Crédito:

• Caráter: vontade, determinação, intenção de cumprir as obrigações


decorrentes do empréstimo.

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• Capacidade: habilidade da empresa de gerar caixa para satisfazer
todas as obrigações.
• Capital: recursos disponíveis de uma empresa (bens) e suas obri-
gações que refletem sua facilidade de se tornar dinheiro. Também
inclui o Capital Intelectual, que concede capacidade de inovar e
competitividade ao negócio.
• Condições: fatores que não estão sob controle da empresa, tais
como: reforma de uma praça ou rua, fatores climáticos (enchente
ou seca), variação do dólar, entre outras.
• Colateral: capacidade de oferecer garantias.
• Conglomerado: conjunto de empresas em que o solicitante de cré-
dito esteja participando. É considerado conglomerado o grupo de
empresas que atuam de forma associativa: central de compras, as-
sociação produtiva local, incubadora, grupo de artesanato.

Instrumentos utilizados no processo de análise de crédito:

• demonstrações contábeis, no caso do Empreendedor Individual,


pode-se utilizar o Relatório Mensal de Receita Bruta;
• informações cadastrais;
• referências comerciais.

É importante sempre considerar os custos financeiros nos empréstimos,


ou seja, verificar se a taxa de juros é pré-fixada ou pós-fixada, conhecer
a tarifa de abertura de crédito de cada banco. Também saber sobre os
impostos e as contribuições, conhecidos como IOF, e as garantias.

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Muitos bancos usam taxas de juros baixas, mas elevam a tarifa de aber-
tura de crédito e os custos da garantia. Portanto, fique atento!

A seguir, conheça um exemplo de financiamento pelo microcrédito.

• Fonte de recursos: microcrédito.


• Fonte: Banco do Povo Paulista.
• Público: empreendimentos formais e informais.
• Finalidade: investimento e capital de giro.
• Garantias: alienação fiduciária e/ou aval.
• Taxa de juros: 0,75% ao mês.

Modalidade Valor Máximo Prazo Máximo


Capital de Giro R$ 5.000,00 18 meses
Investimento Fixo R$ 7.000,00 36 meses

Imagem do Augusto

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Um produto ou serviço tem garantia de qualidade quando seu fornecedor
estabelece um processo para o fornecimento desse produto ou serviço
de tal forma que a possibilidade de falhas seja nula.

Pensar na qualidade significa pensar na satisfação do consumidor final.

O cliente sempre terá a expectativa de obter um bom produto ou serviço,


a preço justo, com um bom atendimento. Pense nisso e incorpore esse
objetivo ao seu negócio!

Augusto sempre compra produtos de qualidade para fazer o seu cachor-


ro-quente. A higiene e a boa educação são prioridades em seu trabalho.

Essas características fazem com que os seus clientes sempre retornem,


pois têm a certeza de que estão consumindo um produto de qualidade e
serão bem atendidos.

Então, procure sempre conquistar e envolver seu colaborador e sua fa-


mília. Empresas de sucesso são feitas por pessoas vitoriosas. Quando
a vitória é partilhada por todos, a motivação para novas conquistas pode
ser redobrada.

Escolher o nome da empresa e inserir dados no portal do empre-


endedor
Passo 3 - Solicitar acesso para inscrição no Portal do Empreendedor.
Passo 4 - Inserir dados no Portal do Empreendedor.

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Imagem de uma pessoa usando o computador

Depois que Augusto aprendeu a analisar todas as possibilidades de ter


seu próprio negócio, decidiu legalizar seu carrinho de cachorro-quente.
No Portal do Empreendedor, solicitou a sua inscrição informando o CPF
e data de nascimento. Esse é o terceiro passo.

O nome empresarial é formado pelo nome civil acrescido do número do


CPF (automaticamente gerado pelo sistema). Exemplo: Augusto Silva –
nº do CPF.

Já no quarto passo, você deverá preencher uma ficha de inscrição com


os seus dados pessoais e os dados da sua empresa.
Junto com a ficha de inscrição é necessário colocar uma declaração de
conhecimento e cumprimento da legislação.

IMPORTANTE
Se o seu CPF possuir alguma restrição junto à Receita Federal, por exem-
plo, ser sócio de outra empresa, não será possível a formalização. Ao
encerrar o preenchimento dos dados, o sistema gerou automaticamente

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o registro do CNPJ na Receita Federal e na Junta Comercial. Todo esse
processo é muito simples!

Após receber os registros, será gerado um documento que você deverá


imprimir e assinar. No formulário é preciso selecionar a atividade que
será desenvolvida pelo Empreendedor Individual.

No caso de Augusto, o gênero é Comércio, e a atividade é Alimentos.


As ocupações listadas são só um exemplo, portanto, não se esgotam
as opções de ocupação para se tornar um Empreendedor Individual. Ao
preencher a tabela, não se esqueça de colocar o endereço da empresa.

IMPORTANTE
Atividades exercidas no seu próprio domicílio, em local onde esteja o
cliente ou em vias públicas, sem ponto fixo: endereço da residência do
Empreendedor Individual.

Atividade exercida em sede permanente ou em endereço fixo (via públi-


ca): endereço local do exercício da atividade.

IMPRIMIR DOCUMENTOS
Passo 5 - Imprimir o Certificado da Condição de Empreendedor Individu-
al e o Documento de Arrecadação

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Imagem de uma pessoa imprimindo um documento

Após terminar a sua inscrição, inicia-se o quinto e último passo. Solicite


a impressão do Certificado da Condição de Empreendedor Individual,
que tem a validade de um Termo de Ciência e Responsabilidade com
efeito de alvará provisório, e a emissão do Documento de Arrecadação
Simplificada - DAS. É por esse documento que se faz o pagamento do
imposto único mensal. O valor de R$ 28,25 para comércio e indústria e
R$ 32,25 para prestação de serviços e comércio. E como o valor é fixo,
depois da inscrição, você deve emitir o DAS para o ano inteiro, assim
não será preciso solicitá-lo todos os meses.

Lembre-se de que o pagamento pode ser feito na rede bancária e nas


casas lotéricas até o dia 20 de cada mês.

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5. CONTRATAÇÃO DE UM COLABORADOR

Imagem de uma pessoa fazendo um sinal positivo

O Luiz, ajudante de Augusto, sempre foi muito prestativo. Então, quando


Augusto se tornou um Empreendedor Individual, logo pensou em assinar
a carteira de Luiz.

Como Augusto nunca teve um colaborador, não sabia qual o primeiro


passo a dar. Procurou, então, orientação, e hoje o Luiz possui sua car-
teira de trabalho assinada. Veja o que o empreendedor individual deve
fazer nessas situações!

Imagem de uma carteira de trabalho sendo entregue a uma pessoa

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1- O primeiro passo para contratar é assinar a carteira de trabalho e,
depois do fechamento da folha de pagamento, fazer a Guia do FGTS e
Informação à Previdência (GFIP), que deve ser entregue até o dia 7 do
mês seguinte ao pagamento do salário através de um sistema chamado
Conectividade Social da Caixa Econômica Federal.

2- Ao preencher e entregar a GFIP, o Empreendedor Individual deverá


depositar o FGTS, calculado à base de 8% sobre o salário do colabora-
dor. Além disso, deverá recolher 3% do salário para a Previdência Social.

3- Com esse recolhimento, o Empreendedor Individual fica livre de re-


clamações trabalhistas e o colaborador tem direito a todos os benefícios
previdenciários, como aposentadoria,
seguro-desemprego, auxílio por acidente de trabalho ou doença e licen-
ça-maternidade.

4- Em resumo, o custo total do colaborador para o Empreendedor Indivi-


dual é de 11% do respectivo salário, ou R$ 59,95 se ele recebe o salário
mínimo. O cálculo será sempre o salário multiplicado por 8% (FGTS)
mais 3% (Previdência). Os demais 8% da Previdência são descontados
do salário do colaborador. Todas essas contas são feitas automatica-
mente pelo sistema GFIP.

Esse sistema pode ser baixado no site da Receita Federal no endereço


www.receita.fazenda.gov.br na seção de Download.

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Obtenção de alvará
A concessão do Alvará de Localização depende das normas contidas
nos Códigos de Zoneamento Urbano e de Posturas Municipais. Veja a
seguir.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO

ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO Nº 10000

DE ACORDO COM AS EXIGÊNCIAS DA LEGISLAÇÃO EM VIGOR,


CÓDIGO TRIBUTÁRIO, FICA CONCEDIDO ALVARÁ PROVISÓRIO.

NOME OU RAZÃO SOCIAL: AUGUSTO SOUZA FERNANDES


LTDA
IND C.IMOBILIÁRIA: 01.02.003.0123 MUNICIPIO:
ENDEREÇO: Nº:
COMPLEMENTO: BAIRRO:
TELEFONE: CEP:
DATA DE FUNCIONAMENTO:
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:

CÓD. DA ATIVIDADE
4444-4/04 DESC. DA ATIVIDADE

Comércio de alimentos

LOCAL E DATA DE EXPEDIÇÃO VALIDADE


____,____ de ____ de _______ ____ de ____ de _______

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A maioria dos municípios mantém um serviço de consulta prévia para o
empreendedor verificar se o local escolhido para sua empresa está de
acordo com essas normas.

Além disso, outras normas deverão ser seguidas, como por exemplo, as
sanitárias, para quem manuseia alimentos.

Ao solicitar no Portal do Empreendedor o Termo de Ciência e Responsa-


bilidade com efeito de alvará provisório, você deve declarar que conhece
e cumpre a legislação municipal.

O documento emitido pelo Portal do Empreendedor vale como alvará de


funcionamento provisório por até 180 dias. Apesar de esse documento
autorizar o funcionamento imediato do empreendimento, as declarações
são fundamentais para que não haja prejuízos para as pessoas e nem
para o empreendedor.

Se as normas não forem cumpridas corretamente, o empreendedor es-


tará sujeito a multas, apreensões e até mesmo ao fechamento do em-
preendimento e cancelamento dos seus registros. Enquanto o empre-
endedor não dispuser de todas as informações necessárias, não deve
finalizar o registro.

O Sebrae, os escritórios de contabilidade e a própria administração mu-


nicipal estão aptos a fornecer essas informações.

É importante que o Empreendedor Individual declare que cumpre a le-

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gislação municipal referente à sua atividade, mas é mais importante ain-
da que ele realmente trabalhe de acordo com essas normas.

Antes de qualquer procedimento, o empreendedor deve consultar as


normas municipais para saber se existe restrição ao exercício de sua
atividade no local escolhido, além de outras obrigações básicas a serem
cumpridas.

Autorização para ambulantes e faturamento

Imagem de um cheque sendo preenchido

Os ambulantes também precisam de autorização da prefeitura? Assim


como os empreendedores que trabalham em local fixo, os ambulantes
precisam estar devidamente autorizados quanto ao tipo de atividade e
aos locais em que irá exercê-la.

Possuir CNPJ e inscrição na Junta Comercial não substituem as normas


de uso e ocupação do solo nos municípios, que devem ser observadas e
obedecidas. Seguindo corretamente a legislação, o empreendedor não

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terá problemas e ficará tranquilo para poder desenvolver o seu negócio!

E por falar em desenvolver, como fica se a renda do negócio aumentar?


Lembre-se de que um dos requisitos para ser um Empreendedor Indivi-
dual é uma renda anual de até 60 mil reais. E se ultrapassar esse limite?
Nesse caso, podem acontecer duas coisas. Acompanhe:

• Positivo: Se o faturamento for maior que R$ 60.000,00, mas não


ultrapassar R$ 72.000,00, o empreendimento é incluído no sistema
do Simples Nacional a partir de janeiro do ano seguinte ao ano em
que o faturamento atingir esse valor. A partir daí o pagamento pas-
sa a ser de um percentual do faturamento mensal, que varia de 4 a
17,42%, dependendo do tipo de negócio e do total do faturamento.
O valor excedente deverá ser acrescentado ao faturamento do mês
de janeiro e os tributos serão pagos juntamente com o Documento
de Arrecadação Simplificada referente àquele mês.
• Negativo: Se o faturamento for superior a R$ 72.000,00, o enqua-
dramento no Simples Nacional é retroativo e o recolhimento sobre
o faturamento passa a ser feito no mesmo ano em que ocorreu o
aumento, com acréscimo de juros e multa.

Por isso, recomenda-se que o empreendedor, ao perceber que seu fa-


turamento no ano será maior que R$72.000,00, inicie imediatamente o
cálculo e o pagamento dos tributos acessando diretamente o Portal do
Simples Nacional, no endereço: www.receita.fazenda.gov.br.
Portanto, fique sempre atento às alterações em seu faturamento!

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Trabalho para outras pessoas e cancelamento do cnpj

Imagem de uma pessoa assinando um documento

É importante saber que a lei destina benefício fiscal ao Empreendedor


Individual e não à empresa que contrata os seus serviços. Sendo assim,
o Empreendedor Individual não pode ceder ou alugar a sua mão de obra.

A intenção não é a de fragilizar as relações de trabalho. Essa regra evita


que as empresas transformem as pessoas físicas que prestam serviço a
elas em Empreendedores Individuais.

De acordo com a legislação, se algum dia você quiser cancelar a sua


inscrição e o seu CNPJ, basta acessar o site da Receita Federal do Bra-
sil e solicitar o cancelamento do CNPJ e a baixa da inscrição na Junta
Comercial.

Assim como é fácil se inscrever, também é fácil cancelar. Não há buro-


cracia nem complicações!

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6. REDE DE APOIO E LEGISLAÇÃO

Imagem de uma telefonista

A lei criou uma rede de apoio ao Empreendedor Individual. Sempre que


tiver dúvidas e precisar de orientação, o empreendedor deve entrar em
contato com um de seus representantes.

Rede de apoio
• Central de Atendimento Sebrae: 0800 570 0800.
• Central de Atendimento Previdência: 135.
• Portal do Empreendedor: www.portaldoempreendedor.gov.br.

Você pode encontrar ajuda e informações no Sebrae mais próximo. Aces-


se o endereço www.sebrae.com.br para saber qual é o escritório mais
perto de você!

Augusto, assim que se tornou um Empreendedor Individual, procurou

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aprofundar os seus conhecimentos sobre o que é ser formalizado. Para
isso, estudou toda a legislação que está disponível no Portal do Empre-
endedor. Conseguiu, enfim se formalizar na sua atividade, está mais se-
guro e feliz com todas as vantagens que isso lhe proporciona.

ATIVIDADE 01

Imagem de lápis e papel sobre o teclado do computador

Agora que você terminou a leitura deste material, deve estar pronto para
um desafio. Reflita sobre as questões a seguir e escolha a opção que
julgar a mais adequada:

1- É característica do Empreendedor Individual:


a) Ter a atividade do negócio enquadrada nas categorias previstas em
lei.
b) Possuir receita bruta anual superior a R$ 60.000,00.
c) Ter participação em outras empresas como sócio ou titular.

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d) Ter colaboradores contratados que recebam mais do que o salário
mínimo ou o piso da categoria.

2- O Empreendedor Individual é obrigado a guardar as notas fiscais?


a) Sim
b) Não

3- Qual atividade a seguir pode ser enquadrada como a de Empreendi-


mento Individual:
a) Construção de imóveis e obras de engenharia em geral.
b) Serviços de natureza intelectual regulamentados por lei.
c) Conservação, vigilância e limpeza.
d) Indústria em geral.

4 - O Empreendedor Individual pode ter:


a) Dois colaboradores
b) Sócio
c) CNPJ
d) Mais de um estabelecimento

5 - Analise o caso e responda: são quatro irmãos que prestam serviços


na área de construção, nas seguintes atividades: pedreiro, carpinteiro,
azulejista e pintor. Pode-se fazer uma única opção como Empreendedor
Individual?
a) Sim
b) Não

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6- Qual tributo o Empreendedor Individual deverá pagar?
a) R$ 24,70 para o registro no CNPJ.
b) R$ 27,25 de contribuição para a Previdência Social.
c) R$ 1,00 de ICMS para o Estado, se sua atividade for comércio ou in-
dústria.
d) R$ 5,00 de ISS para o município, se for prestador de serviços.

7- O colaborador do Empreendedor Individual terá direito a férias, ao


adicional de 1/3 constitucional das férias e ao 13º salário?
a) Sim
b) Não

8- O Empreendedor Individual pode abrir o estabelecimento em sua pró-


pria casa?
a) Sim
b) Não

Não se esqueça de ir ao gabarito para conferir a sua resposta.

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7. ENCERRAMENTO
Você finalizou a leitura do material do Empreendedor Individual. Nele
você aprendeu os benefícios de ser um Empreendedor Individual e como
se tornar um. Se ficou interessado, entre no Portal do Empreendedor e
faça a sua inscrição. Para ser um bom um empreendedor você deve
procurar se aperfeiçoar sempre, fazendo novos cursos. As informações
obtidas o ajudarão a desenvolver cada vez mais o seu negócio.

Lembre-se de aproveitar todo o universo de opções disponibilizadas para


o seu aperfeiçoamento de estudos no portal Sebrae. Lá você também
encontrará outros cursos para ajudá-lo a se tornar um empreendedor de
sucesso! Não deixe de acessar os outros cursos que o Sebrae preparou
para empresários como você!

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8. GABARITO DAS ATIVIDADES

ATIVIDADE 01: As respostas corretas desta atividade são:


1.1- Letra A – o Empreendedor Individual deve ter receita bruta de até
R$ 60.000,00 no ano-calendário anterior. No caso de início de ati-
vidades, o limite do faturamento será de R$ 3.000,00 multiplicados
pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o
final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de me-
ses como um mês inteiro. É necessário trabalhar por conta própria,
não ter sócio, não ter participação em outra empresa como sócio ou
titular. Ter somente um colaborador contratado que receba o salário
mínimo ou o piso da categoria e é necessário que a atividade do
negócio se enquadre nas categorias previstas em lei.
1.2 - Letra B – além de registrar mensalmente o total das suas receitas,
você deverá manter em seu poder as notas fiscais de compras de
produtos e de serviços, bem como os documentos fiscais relativos
às operações ou prestações para Pessoas Jurídicas, cuja emissão
é obrigatória.
1.3- Letra D – assim como o comércio, a indústria é uma atividade acei-
ta para seu enquadramento como Empreendedor Individual, assim
como muitas outras que você pode consultar no Portal do Empre-
endedor ou revendo a Midiateca.
1.4- Letra C – o Empreendedor Individual está obrigado a ter CNPJ (Ca-
dastro Nacional de Pessoa Jurídica), por força da legislação tribu-
tária.

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1.5- Letra A – Empreendedor individual é aquele que exerce individual-
mente uma atividade econômica, portanto só pode exercer a opção
de forma individual e desde que atenda às disposições da lei para
essa opção. Lembre-se de que um Empreendedor Individual não
pode ter sócio.
1.6 - Letra A – o Microempreendedor Individual deve pagar o registro no
CNPJ.
1.7 - Letra A – ao colaborador são assegurados os direitos trabalhistas,
ou seja, férias, 1/3 adicional das férias, bem como 13º salário. Tam-
bém cumpre destacar que no caso de Rescisão do Contrato de
Trabalho o colaborador terá direito a todas as verbas rescisórias
definidas na legislação, bem como ao Fundo de Garantia por Tem-
po de Serviço (FGTS).
1.8- Letra A – o Alvará de Funcionamento Provisório será concedido pelo
Município para o Empreendedor Individual: I – instalado em áreas
desprovidas de regulação fundiária legal ou com regulamentação
precária; ou II – em sua residência, na hipótese de que a atividade
não gere grande circulação de pessoas.

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AGUARDANDO CRÉDITOS DO CLIENTE

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