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FACULDADE DE PINHAIS - FAPI

INSTITUTO MINEIRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR - IMES

Convênio Interinstitucional

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA

PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

RODRIGO DE SOUZA QUIRINO

A INFLUÊNCIA DO CONFORTO ACÚSTICO DA SALA DE AULA NO PROCESSO DE


ENSINO E APRENDIZAGEM

GOVERNADOR VALADARES-MG

2016
RODRIGO DE SOUZA QUIRINO

A INFLUÊNCIA DO CONFORTO ACÚSTICO DA SALA DE AULA NO PROCESSO DE


ENSINO E APRENDIZAGEM

Pesquisa apresentada ao
Programa de Pós-Graduação do Convênio
Interinstitucional que reúne o Instituto
Mineiro de Educação Superior - IMES e a
Faculdade de Pinhais - FAPI como requisito
parcial para obtenção do Título de
Especialista e docência para ensino
superior.

Orientação de Sandra Maria Perpétuo


Locatelli

GOVERNADOR VALADARES-MG

2016
Conteúdo

Introdução .......................................................................................................... 3
1. Ruído ............................................................................................................. 3
1.1 Psicoacústica - efeitos do ruído .......................................................................................... 4
2. Natureza e Inteligibilidade da Fala ................................................................. 8
3. Normas acústicas........................................................................................... 9
3.1 NBR 10.151 .......................................................................................................................... 9
3.2 NBR 10.152 .......................................................................................................................... 9
3.3 Normas acústicas para escolas............................................................................................ 9
4. Propagação sonora ...................................................................................... 10
4.1 Comportamento do som no ambiente ............................................................................. 10
4.2 Comportamento do som na sala de aula .......................................................................... 11
4.3 Ruídos externos................................................................................................................. 12
5. Soluções construtivas .................................................................................. 13
5.1 Salas próximas a vias de tráfego intenso .......................................................................... 13
5.2 Tratamento interno........................................................................................................... 14
5.2.1 Superfícies paralelas .................................................................................................. 15
5.2.2 Teto ............................................................................................................................ 15
5.2.3 Piso ............................................................................................................................. 18
5.2.4 Parede do fundo......................................................................................................... 18
5.3 Ruído de Equipamentos .................................................................................................... 18
5.4 Número de alunos por sala ............................................................................................... 18
6. Considerações finais .................................................................................... 19
Bibliografia ....................................................................................................... 20
Resumo

Este documento é o resultado de um estudo sobre a influência do


conforto acústico no ambiente de ensino. Inicialmente foi tratado questões de
ruído e os problemas que este causa. Em seguida, as normas que delimitam os
níveis aceitáveis para os ambientes de estudo e conforto humano. Mais
adiante, foi abordado o comportamento das ondas sonoras e por fim sugestões
construtivas para os ambientes destinados a educação.

Palavras chave: conforto, acústica, ambiente escolar.

Abstract

This document is the result of a study about the influence of acoustic


comfort in the learning environment. Initially it was treated noise issues and the
problems it causes. Then the standards that define acceptable levels for the
studying environments and human comfort. Further, the behavior of sound
waves and finally constructive suggestions for environments for education was
discussed.

Keywords: comfort, acoustics, school environment.


3

Introdução

As questões de ensino e aprendizagem são sempre tema de debate


entre os profissionais do ensino. De um lado a figura do professor com a
responsabilidade de fazer com que seu aluno aprenda, absorva, compreenda,
desenvolva e coloque em pratica todo o conhecimento ou todas as informações
que foram ministradas em aula. De outro, o aluno, que vem de um contexto,
familiar, emocional, psicológico, fisiológico, com a responsabilidade que a
sociedade ou até mesmo a própria escola impõe sobre ele para que este
apreenda o que esta sendo ensinado.
De toda essa complexidade é formada então, este processo de ensino e
aprendizagem. Questões estas que muitas vezes fogem ao controle do docente
e do discente imersos em um mundo dinâmico onde tudo acontece muito
rápido transformando o local do saber numa fabrica do saber onde os alunos
saem aptos para o vestibular, mas não aptos para a vida.
Mas e quando o problema esta no ambiente, no local, na construção?
Quando por mais esforços que professores e alunos façam não é o suficiente.
Quando o professor fala, mas o aluno não consegue ouvi-lo, ou ainda quando
professor precisa aumentar o volume de sua voz para que o aluno da última
fileira consiga ouvi-lo, prejudicando não só sua garganta como intensificando
seu cansaço.
O barulho que vem da avenida, o excesso de reverberação no ambiente,
o ruído do ventilador, a conversa no corredor, a voz do professor da sala ao
lado são questões acústicas do recinto que precisam ser verificadas e
resolvidas, para que a qualidade acústica do lugar contribua também para o
processo de ensino e aprendizagem.

1. Ruído

Costuma-se dizer que ruido é todo som indesejável. Entretanto esse


conceito é muito subjetivo, uma vez que o que pode ser considerado ruído para
alguns pode não ser para outros como um estilo musical por exemplo.
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Tecnicamente pode se dizer que ruído são misturas de sons indefinidos


constantes ou aleatórios, motor, ventilador, trânsito, etc.

1.1 Psicoacústica - efeitos do ruído

Quando em um ambiente, principalmente na sala de aula, não se dá


importância aos cuidados acústicos, uma serie de problemas, tais como
irritabilidade, perturbação, incômodo e até mesmo distração, podem ocorrer.
O grau de irritabilidade depende da relação mente e meio e, portanto, de
aspectos psicológicos, fisiológicos, culturais, da personalidade e da própria
atividade. Já o grau de perturbação estaria em função da maior ou menor
facilidade em desempenhar uma determinada tarefa.
O processo de atenção humana envolve várias fontes de informação. O
ruído perturba este processo desordenando momentaneamente a coordenação
e o recebimento dessas informações. Se o processo envolver apenas uma
informação o ruído irá prejudicá-lo muito menos do que se envolver diversas
informações e neste caso quanto mais variável, intermitente e irregular, for o
ruído, maior o incômodo.
O ruído que não é próprio de nossas atividades normalmente nos
perturbam mais, pois raramente nos queixamos do ruído que nós mesmos
fazemos. Portanto quando o ruído é produzido por uma fonte desconhecida ou
que se move e quanto menos seguro se está do lugar ou de onde ele procede,
maior é a perturbação.
Pequenos ruídos de fundo, contínuos e agradáveis muitas vezes são
necessários (principalmente em escritórios), no entanto quando a atividade for
de música ou palavra falada (uma aula, por exemplo) o ruído de fundo é
inadmissível.
Ainda dependendo dos níveis de ruído, e do tempo de exposição a eles
o desconforto pode gerar situações ainda mais graves tais como:
• Enjôos e sonolência;
• Dor de cabeça;
• Perda da concentração;
• Baixa da produtividade;
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• Absenteísmo (falta ou atraso as aulas);


• Insônia e estresse;
• Perda parcial ou total da audição;
• Consequências no sistema nervoso central (o ruído excita os nervos ao
máximo e da excitação vem o erro);
• Consequências no sistema gastrointestinal (prisão de ventre ou
diarréia);
• Consequências no sistema circulatório e coração;
• Dilatação da pupila longitudinalmente causando cansaço;
• Pode afetar o crescimento;
• Úlcera e pressão arterial elevada;
• Alteração do nível de açúcar no sangue;
• Redução dos reflexos motores.
O Gráfico abaixo mostra os perigos da exposição prolongada em
determinados níveis de ruído em decibels com variação de acordo com a
frequencia.

dB

Fonte: MARTINS, João Alcino. Ruído Urbano – Aspecto Industrial, FAU USP/IPT, 1975.
6

É importante ressaltar que as questões acústicas não devem ser levadas


em consideração apenas quando de trata dos alunos, tanto porque, o mesmo
ambiente utilizado pelo discente é também utilizado pelo docente, com
intensificação desse último dependendo da carga horária.
Neste caso vale destacar que nos casos de excesso de ruído as
mesmas perturbações ou incômodos serão também sofridos pelos professores,
e que dependendo dos níveis de ruído o ambiente pode se tornar insalubre.
A NR 15 determina o tempo máximo de exposição diária aos variados
níveis de ruído.

Fonte: NR-15 Atividades e Operações Insalubres, Anexo nº 1

Algumas fontes sonoras são decorrentes do crescimento urbano e


industrialização e são neste caso grande geradores de ruído como transportes
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rodoviários e aéreos. Abaixo segue uma tabela para com a intensidade sonora
de algumas fontes de ruído:

FONTE: DERÍSIO, J. C. (1992) Introdução ao Controle de Poluição Ambiental - CETESB, São


Paulo. SP

È importante ressaltar que ruído de trafego por exemplo, depende de


vários fatores tais como o tipo de piso e sua manutenção pois o volume do
ruído tende a aumentar devido as depressões existentes, a velocidade, a
intensidade do tráfego, o porte dos veículos e o horário do dia, ou seja, se uma
sala de aula está situada muito próximo a uma avenida de auto tráfego o ruído
percebido será bem maior, e consequentemente trará maiores prejuízos ao
processo de ensino e aprendizagem.
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2. Natureza e Inteligibilidade da Fala

Expressar-se em qualquer língua é utilizar-se de vogais e consoantes.


As vogais são mais fortes do que as consoantes, porém estas últimas contêm
maior grau de informação. Por isso, as vogais escondem mais facilmente os
sons das consoantes, principalmente em ambientes com reflexões tardias ou
tempo de reverberação mais longo.
Outro aspecto a ser considerado quando se trata da palavra falada em
salas é a direcionalidade da voz humana. Ela é basicamente omnidirecional, ou
seja, segue uma mesma direção.
A Inteligibilidade da fala é a melhor forma de se medir a qualidade do
ponto de vista acústico para ambientes com palavra falada. Para a
compreensão da palavra falada, interferência de ruído acima de 50 dB já é
perturbador para a grande maioria das situações de trabalho.
É possível medir a porcentagem de articulação, ou seja, o quão bem as
pessoas ouvem o que é falado ou o quanto em porcentagem elas entendem do
que foi dito. Ela pode ser avaliada da seguinte forma:
• acima de 90% - condições ótimas de audição
• ≅ 85% – condições muito boas
• ≅ 75% - condições satisfatórias
• ≅ 65% - condições aceitáveis de audição, porém, o escutar já se torna
fatigante
• ≅ 55% ou menos – condições insatisfatórias de audição.
Esta avaliação leva em consideração o tempo de reverberação interno e
a distância entre a pessoa que fala e a que ouve. Para uma distância de
aproximadamente 0,90 - 1,0 m que seria uma distância normal de conversação
entre pessoas o limite máximo de ruído interno aceitável é de 55 dB (A), valor
este fixado, portanto, em função do fator “inteligibilidade”.
O Índice de Articulação leva basicamente em consideração a influência
do ruído de fundo na inteligibilidade. Embora o ruído ambiente seja
considerado como sendo a principal causa de redução da inteligibilidade, ecos
e reverberação excessiva também são causas importantes.
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3. Normas acústicas
3.1 NBR 10.151

Esta norma fixa as condições exigíveis para avaliação da aceitabilidade


do ruído em comunidades, independente da existência de reclamações.
Especifica um método para a medição de ruído, a aplicação de correções nos
níveis medidos se o ruído apresentar características especiais e uma
comparação dos níveis corrigidos com um critério que leva em conta vários
fatores. O método de avaliação envolve as medições do nível de pressão
sonora equivalente (LAeq), em decibels ponderados em "A", comumente
chamado dB(A).

3.2 NBR 10.152

Esta norma define parâmetros para níveis máximos de ruídos dentro de


cada ambiente medidos em dB (A). Esses parâmetros levam em consideração
em qual contexto urbano a escola esta inserida, se próximo a uma avenida
movimentada, ou um estádio, ou no alto de um morro, assim as normas
técnicas são aplicadas.

3.3 Normas acústicas para escolas

Nas escolas, os níveis de ruído máximo aceitáveis variam de acordo


com ao ambientes como apresentado a seguir:

Ambientes Ruido máximo aceitável dB(A)

Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 35 - 45

Salas de aula, Laboratórios 40 - 50

Circulação 45-55
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4. Propagação sonora

Para que a propagação do som aconteça é necessário que haja um


meio gasoso, liquido ou sólido. Isto acontece porque o som é gerado por uma
vibração (excitação das moléculas) formando ondas mecânicas. Cada meio de
propagação possui uma velocidade específica e nesse caso o ar que seria o
meio em questão possui velocidade média de 344 m/s.
Quando o som é gerado por um emissor sua propagação se dá segundo
uma esfera avançando em todas as direções, conforme figura 1 . A percepção
desse som por um receptor depende da distancia e do meio de propagação.

Figura 1: Propagação sonora ao ar livre.


Fonte: http://media.escola.britannica.com.br/eb-media/75/92775-073-43475EF8.jpg

4.1 Comportamento do som no ambiente

O som emitido em ar livre tem um comportamento diferente de um som


emitido dentro de um ambiente. Ao ar livre, o som emitido avança pelo meio
sem ser interrompido por não haverem barreiras muito próximas. Entretanto em
ambientes fechados cercados por paredes, piso e teto o som emitido é também
refletido fazendo com que o receptor em alguns casos perceba a presença de
ecos, onde escuta-se o som original (direto) e o som refletido.
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Figura 2: Propagação sonora em recinto fechado.


Fonte: http://stora97.agmra.pt/base8/imagos8fis/reverberar1.gif

Esse fenômeno esta diretamente relacionado a inteligibilidade das


palavras pois o excesso de reverberação prejudica o entendimento da fala.
Vale ressaltar que o tipo de material empregado no ambiente também contribui
para que haja mais reflexões e que em um local onde piso, paredes e teto são
lisos e rígidos, maior será a reverberação.

4.2 Comportamento do som na sala de aula

Para que haja uma facilidade construtiva, e também de manutenção e


limpeza, as salas de aula normalmente são construídas com materiais lisos e
rígidos o que favorece o excesso de reverberação conforme citado. Como a
escola é a instituição que tem como objetivo o ensino de crianças, jovens e
adultos, exercendo um importante papel na formação dos indivíduos e da
coletividade, as edificações que abrigam as escolas devem ser capazes de
produzir condições favoráveis ao desenvolvimento das atividades de seus
usuários, satisfazendo diferentes necessidades ambientais, dentre elas a
qualidade acústica, garantindo a inteligibilidade dos alunos.
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Sendo assim paredes paralelas, teto muito baixo, materiais muito lisos que
refletem o som e salas muito compridas, podem prejudicar a aprendizagem do
aluno.

Figura 3: Comportamento do som na sala de aula


Fonte: http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/revsch.jpg

4.3 Ruídos externos

Além de todo o cuidado com o ambiente interno, vale ressaltar que o


este último também é influenciado por ruídos externos. O barulho do transito, a
música do barzinho em frente, as conversas no corredor e os gritos vindos da
quadra de esporte são ruídos que podem prejudicar ainda mais a sala de aula.
O prejuízo maior, contudo, acontece em sala, onde os professores
precisam gritar para serem compreendidos e os alunos têm dificuldade para se
concentrar nos estudos. Assim para diminuir os ruídos e deixar os ambiente
mais tranquilo as portas e as janelas das salas tendem a ficarem fechadas.
É evidente que em algumas cidades as aberturas precisam de fato
estarem fechadas devido a climatização artificial do ambiente, entretanto se as
vedações não forem adequadas, sendo materiais de baixa densidade e
havendo presença de frestas as esquadrias podem não fazer um fechamento
eficiente e o ruído externo atravessará tal barreira.
É valido ressaltar ainda que pelo fato do som se propagar por vibração
esse mesmos ruídos podem avançar pelas estruturas do prédio, e que
portanto é de suma importância uma análise detalhada de todo o conjunto
predial por um perito que avaliará através de medições e ensaios a real
situação do recinto in loco.
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5. Soluções construtivas

Tendo por base todas as questões conceituais relevantes a influencia da


acústica nos recintos destinados ao aprendizado, segue-se portando
orientações construtivas para que possam ser evitados, ou pelo menos
minimizados, problemas com ruídos e excesso de reverberação nos ambientes.

5.1 Salas próximas a vias de tráfego intenso

Nos ambientes próximos as vias com muito tráfego de veículos seria


interessante a principio que a face da sala que está voltada para a via fosse
totalmente ausente de aberturas conforme figura 4 , ficando assim essas
mesmas voltadas para o pátio interno ou ainda para uma claraboia (fosso de
iluminação e ventilação), conforme figura 5.
Nos casos onde é impossível adotar a solução supracitada, providenciar
elemento construtivo em frente a abertura para atenuar o som direto
proveniente da via conforme figura 6.

Figura 4: Sala de aula sem abertura


para a para a via
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Figura 5: Sala de aula com abertura para a claraboia

5.2 Figura 6: Sala de aula com barreiras para a via Tratamento interno
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Dento da sala de aula o problema maior estaria na reflexão do som nas


paredes, pisos e teto. Neste caso o tratamento interno é de suma importância
para que haja diminuição considerável no nível de reverberação e proporcione
maior inteligibilidade da fala. Sendo assim seguem-se recomendações:

5.2.1 Superfícies paralelas

Ao construir um ambiente destinado ao ensino deve-se, se possível,


evitar o paralelismo das superfícies, principalmente se estas forem lisas.
Superfícies paralelas não direcionam as ondas sonoras em direções
adequadas onde possam ser controladas e absorvidas para evitar sua reflexão.
Se as paredes, obrigatoriamente, tiverem de ser paralelas (laterais,
frente e fundos) é interessante que pelo menos o teto seja não paralelo ao piso.

5.2.2 Teto

A distancia máxima recomendada do palestrante até o ouvinte é de 17m.


Quando este valor é ultrapassado utiliza-se o teto como refletor sonoro para
alcançar as fileiras mais distantes. Este conceito é levado em consideração
apenas se o recinto for de grandes proporções como um auditório por exemplo.
No caso específico da sala de aula, raramente encontra-se essa
situação e portando o teto torna-se um aliado para a absorção sonora. Assim
pode-se adotar materiais absorventes no teto como forros de espuma, madeira,
minerais, gessos especiais e etc., exemplificado nas figuras 7,8,9,10.
Vale apena ressaltar que em se tratando do teto é importante evitar que
este tenha um formato que prejudique ainda mais a qualidade acústica do
ambiente em especial formato concavo.
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Figura 7: Forro acústico de espuma.


Fonte: http://braspuma.com.br/wp-content/uploads/2013/09/espuma-sonex-acustico1.jpg

Figura 8: Forro acústico em madeira.


Fonte:http://portuguese.woodacousticpanels.com/photo/woodacousticpanels/editor/2013090415
1612_16179.jpg
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Figura 9: Forro acústico mineral.


Fonte: http://www.divstar.com.br/imagens/servicos/forro-acustico/forro-acustico-01.jpg

Figura 10: Forro de gesso especial.


Fonte: http://www.gessobelohorizonte.com.br/images/forro-acustico.jpg
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5.2.3 Piso

Embora, devido a melhor manutenção que se obtém na utilização, os


piso cerâmicos sejam usados em larga escala, outros materiais seriam mais
adequados.
A cerâmica por causa do seu esmalte torna-se um material muito duro e
de superfície lisa aumentando assim o grau de reverberação no ambiente.
Sendo assim a utilização de pisos emborrachados ou ate mesmo de carpete
contribuiria em muito para a qualidade acúsytica do recinto.

5.2.4 Parede do fundo

Concomitantemente, a parede do fundo deverá receber especial


atenção. Como o som direto e os sons refletidos tendem a irem de encontro a
essa superfície, a aplicação de materiais absorvedores nessa parede é de
suma importância

5.3 Ruído de Equipamentos

Equipamentos como ventiladores, condicionadores de ar, projetores e


reatores das lâmpadas devem ser regularmente revisados. Esses
equipamentos com o desgaste do tempo tendem a emitir um alto nível de ruído,
o que irá prejudicar a qualidade acústica da sala e por conseguinte a
inteligibilidade da fala.

5.4 Número de alunos por sala

Outra alternativa que vale analisar é se a quantidade de alunos na sala


não está muito abaixo do que ela comporta. Esse fator é importante porque o
próprio corpo humano também absorve o som, e como já foi dito com maior
absorção tem-se menor reverberação. Neste caso a sala estando muito vazia
maior espaço o som tem para se propagar.
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6. Considerações finais

As questões acústicas são muito extensas e abordá-las de modo sucinto


e impossível. No estudo em questão foi tratado apenas uma pequena parcela
que interfere diretamente nas questões acústicas de um recinto destinado ao
ensino.
Este assunto é relevante pois se a sala de aula não apresentar um
ambiente propício ao ensino alunos e professores serão grandemente
prejudicados, o primeiro por não conseguir ouvir o professor e o último
terminará sua carga horária diária absolutamente exausto.
Desse modo o ambiente interfere no processo de ensino e
aprendizagem, e nesse caso um ambiente prazeroso contribui ainda mais para
o sucesso do aprendizado na sala de aula.
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Bibliografia

MARTINS, João Alcino. Ruído Urbano – Aspecto Industrial, FAU USP/IPT,


1975.
Decreto Federal No. 81.621 de 03/05/1978 (Anexo 3.2), Quadro Geral de
Unidades de Medidas.
CARVALHO, Régio Pianago. Acústica Arquitetônica. 2. ed. - Brasília :
Thesaurus, 2010.
FOLHA DE APROVAÇÃO

RODRIGO DE SOUZA QUIRINO

A INFLUÊNCIA DO CONFORTO ACÚSTICO DA SALA DE AULA NO PROCESSO


DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Pesquisa apresentada ao Programa de Pós-Graduação do Convênio Interinstitucional que reúne o


Instituto Mineiro de Educação Superior - IMES e a Faculdade de Pinhais - FAPI – como requisito parcial para
obtenção do Título de Especialista em Docência em Ensino Superior.

Aprovada em ____ de ______________________________ de ____________ .

COMISSÃO AVALIADORA

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