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Universidade Federal do Maranhão

Fundamentos e metodologia da dança


Profª Waldecy Vieira Vale

A da dança na escola
“O conhecimento de si mesmo e da dança, passa pela necessidade de conhecer sua própria
história e as manifestações culturais de seu povo”. (Gariba e Franzoni)

❑ Aplicações da dança no âmbito escolar e seus benefícios


Desde 1997 a dança passou a fazer parte dos PCNs, (Parâmetros Curriculares
Nacionais) como conteúdo a ser trabalhado na escola, nas disciplinas de Arte e Educação
Física.
Para Barreto (2008), a dança deve levar o aluno a conhecer e vivenciar diferentes
ritmos como expressão artística, recreativa e entre outras.

A dança enquanto um processo sócio educacional, não se resume apenas em aquisição


de habilidades, mais pode contribui muito para o aprimoramento das habilidades básicas,
dos padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades
humanas da criança e sua relação com o mundo.
Gariba e Franzoni(2007), afirmam que: “A dança na escola não é a arte do
espetáculo, é educação através da arte. A dança tem suma importância para alcançar
os objetivos da Educação, um deles sendo o desenvolvimento dos aspectos afetivo e
social, portanto esta prática propicia ao aluno grandes mudanças internas e externas,
no que se refere ao seu comportamento, na forma de se expressar e pensar”.

A expressão corporal aplicada na escola através da dança é compreendida como


valor excepcional formativo. O motivo de se trabalhar a dança na escola é
exatamente o de desenvolver o corpo físico em sua plena capacidade, com
manifestação das emoções e com isso levar a pessoa a se tornar mais harmônica,
sensata e equilibrada, sem complexos e medos. O movimento é condição
indispensável ao desenvolvimento humano.
A criança que dança trabalha a musculatura,
estimula a coordenação motora, flexibilidade,
postura, tem maior consciência corporal, noções
de espaço, além de melhorar sua integração
social. Musicalidade, ritmo e criatividade também
estão entre os ganhos com a dança.

Além dos benefícios físicos e da socialização promovidos pela dança nas


crianças, um caráter mais global envolve o seu ensino, já que há um envolvimento
maior com outras artes e conceitos, como: a música, as artes plásticas, a nutrição
e a própria educação física.
❑ A dança e o social escolar

A dança deve ser explorada, investigada, percebida, sentida, entendida e


criticada para levar o aluno ao entendimento dos seus significados e sentido no
contexto educacional, e servindo como recurso para sanar os problemas gerados
na escola.

Ao referenciar a dança como conteúdo, devemos valorizar


também a cultura local, regional e nacional. Em nosso país os
ritmos são bastante diversificados, a criatividade repercute nas
danças da cultura popular, inovando e aceitando também os
ritmos internacionais, dentro e fora da escola.
No Brasil, de Norte a Sul, a dança está se tornando
homogênea, devido à grande facilidade de assimilação de novos
ritmos. De norte a sul, se valoriza muito as danças de Cultura
Popular, trazidas ao nosso país pelos imigrantes das diversas
etnias que formam a nação brasileira.

Pensar em trabalhar a cultura local, através das danças, é para que o aluno tenha a
oportunidade de conhecer a sua origem cultural, não deixando, é claro de vivenciar as
danças oriundas de outras culturas, mas poderá de forma crítica, contextualizar as relações
entre elas.
NANNI (1995), considera que: “o papel da dança, como promotora da cultura e do
conhecimento na escola, é vista como detentora da verdade, sendo o local onde se
discute, aprende e também ensina, tendo a função da transmissão do saber, cabe a
ela a análise dos fatos que ocorrem na sociedade e a sistematização do
conhecimento. O profissional de Educação Física atua sobre o corpo ou com o
Movimento, trata do ser humano nas suas manifestações culturais relacionadas ao
corpo e ao movimento humano”.

A dança traduz os mitos, a educação, a cultura e a cidadania, possibilita a


identificação da cultura de um povo pelas manifestações lúdicas, que transcendem a
realidade que o homem traz em sua plenitude humana.
❑ Dança Inclusiva na escola

Segundo Laban (1990), a dança na educação tem por objetivo ajudar o ser
humano a achar uma relação corporal com a totalidade da existência. Por isso, na
escola, não se deve procurar a perfeição ou a execução de danças sensacionais,
mas a possibilidade de conhecimento que a atividade criativa da dança traz ao
aluno.
Compreende-se também pelas fases: de exclusão, segregação, integração e inclusão.

▶ Exclusão, a sociedade como um todo discriminava as pessoas portadoras de


necessidades especiais. 

▶ Segregação, ainda excluídas da sociedade e da família, eram acolhidas em


instituições religiosas e filantrópicas.

▶ Integração, a partir dos anos 50 criam condições que possibilitam aos excepcionais,
tornarem-se parte integrante da sociedade como um todo.

▶ Inclusão, No final da década de 1980, surgiu a fase da inclusão, que passou a ser
objeto de preocupação ainda na década de 1990. A partir desses últimos anos, essa
fase vem ganhando espaço e forma em nossa sociedade e intensificando os debates
e as reflexões sobre a inclusão.
No decorrer da história da humanidade, verificamos que as pessoas portadoras de
necessidades especiais têm sido discriminadas pela sociedade, que as julgava
improdutivas e incapazes para desempenhar funções na vida social, o que
contribuía para excluí-las da sociedade. Porém, na última década, no Brasil essa
área tem sido demarcada por uma série de iniciativas governamentais
relacionadas à educação.

Podemos constatar isso no Plano Decenal de Educação para Todos


(1993-2003), na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 9.394,
de 20/12/1996) e no Plano Nacional de Educação (1997).
TOLOCKA & FERREIRA (2006) apontam que a dança
voltada para as PNE ou com mobilidade reduzida
pode ser considerada uma das atividades da cultura
corporal mais benéficas para esse grupo de pessoas
por favorecer: o desenvolvimento de formas
individuais e coletivas de expressão, de criatividade,
de espontaneidade, de concentração, de
autodisciplina e a interação do indivíduo consigo
mesmo e com os outros, propiciando a inclusão
social.
Além dos benefícios psicomotores, cognitivos, emocionais e socioculturais
inerentes a esta forma de arte, a dança inclusiva para PNE ou mobilidade
reduzida, pode ser uma forte aliada de inclusão social, especialmente, quando
vivenciada em espaços onde a diversidade humana é a principal característica
como, por exemplo, o espaço da escola.
❑ A dança negra/Afro-brasileira na escola

Em 2003 ,em 9 de Janeiro, o presidente da Republica Luís Inácio Lula da


Silva, sancionou a lei federal nº 10.639q2003, com ela instituindo a
obrigatoriedade do ensino de História da Cultura Afro-Brasileira.
Os objetivos da dança, de acordo com os PCNs, estão organizados em três
pilares: “(...) a dança na expressão e na comunicação humana; a dança como
manifestação coletiva; e a dança como produto cultural e apreciação
estética”.

Um dos motivos que devem nortear o ensino da cultura afro-brasileira, é


o reconhecimento e a valorização da participação do povo negro através da
dança na construção da cultura nacional.

Para as culturas negras, a dança afro na escola, não um sentido próprio e


sim está ligada a um culto e a música, ambos em relação com a religião e a
arte.
A dança afro iniciada no Brasil com o grupo Brasiliana e com Mercedes Baptista,
buscou na tradição da dança folclórica, que se realiza sem exigências técnicas e
espontaneamente, sua fonte de inspiração. Diferentemente da dança clássica, a
dança afro no Brasil lançou mão não de sua universalidade, mas de sua
particularidade. Procurou essencializar as suas origens culturais africanas e mais
do que isso, a raça negra.
Referência: 
GARIBA, Chames Maria Stalliviere; FRANZONI, Ana (Org.). Dança escolar: uma possibilidade na Educação
Física. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/3553/1952>.
BARRETO, D. Dança...: ensino, sentidos e possibilidades na escola. 2. ed. Campinas. Autores Associados:
2005.
NANI, D. Dança Educação Princípios, Métodos e Técnicas. Rio de Janeiro. RS. Sprint. 1995.
BEATRIZ APARECIDA ANTUNES (Paraná). DANÇA NO CONTEXTO CULTURAL: uma visão docente. 2010.
Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2010/2010_uni
centro_edfis_artigo_beatriz_aparecida_antunes.pdf>.
SANTOS, Rosirene CampÊlo dos; FIGUEIREDO, ValÉria Maria Chaves. DANÇA E INCLUSÃO NO CONTEXTO
ESCOLAR, UM DIÁLOGO POSSÍVEL. 2003. Disponível em:
<https://www.revistas.ufg.br/fef/article/view/16052/9836>.

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