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Francisco Eduardo de Oliveira Maciel

Treinamento em Brigada de Incêndio

ITAPIPOCA-CE
2015
Eduardo Maciel
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Assessor Técnico de Brigada de Incêndio
SUMÁRIO
01. INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................................1

02. DEFINIÇÕES GERAIS SOBRE AS RESPONSABILIDADES E COMPORTAMENTOS DOS BRIGADISTAS .......1

03. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO .......................................................................................................................3

04. DEFINIÇÃO DO FOGO ..........................................................................................................................................5

4.1 Triângulo do Fogo ...................................................................................................................................................5

4.2 Tetraedro do Fogo...................................................................................................................................................5

4.2.1 Combustível .........................................................................................................................................................6

4.2.2 Propagação do Fogo ............................................................................................................................................6

4.2.4 Pontos Notáveis da Combustão ...........................................................................................................................7

4.2.3 Formas de Combustão .........................................................................................................................................7

4.3 Comburente.............................................................................................................................................................8

4.4 Reação m Cadeia...................................................................................................................................................8

05. INCÊNDIO ...............................................................................................................................................................8

5.1 Causas de Incêndio.................................................................................................................................................8

5.2 Classes de Incêndio ................................................................................................................................................9

5.3 Métodos de Extinção do Fogo .............................................................................................................................. 10

06. EXTINTORES DE INCÊNDIO ............................................................................................................................... 10

6.1 Agentes Extintores ................................................................................................................................................ 10

6.2 Equipamentos Extintores de Incêndio .................................................................................................................. 11

07. SISTEMAS E MEIOS DE PREVENÇÃO ............................................................................................................... 16

7.1 Meios que retardam a propagação do fogo .......................................................................................................... 16

7.2 Meios de Evacuação ............................................................................................................................................. 16

7.3 Meios de Combate a Incêndios ............................................................................................................................. 16

08. EQUIPAMENTOS PARA DETECÇÃO, ALARME E COMUNICAÇÃO .................................................................. 17

Eduardo Maciel
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Assessor Técnico de Brigada de Incêndio
8.1 Instalações Hidráulicas ......................................................................................................................................... 17

8.2 Sistema Preventivo Fixo ........................................................................................................................................ 19

8.2.1 Tubulação de Incêndio ....................................................................................................................................... 19

8.2.2 Caixa de Incêndio............................................................................................................................................... 19

8.2.3 Linhas de Mangueiras ........................................................................................................................................ 19

8.2.4 Esguicho ............................................................................................................................................................ 19

8.2.5 Hidrante de Recalque ......................................................................................................................................... 19

8.2.6 Casa de Máquina de Incêndio (CMI) .................................................................................................................. 19

8.2.7 Reserva Técnica de Incêndio (RTI) .................................................................................................................... 20

8.2.8 Bombas de Incêndio ........................................................................................................................................... 20

8.2.9 Rede de Chuveiros Automáticos do tipo "Sprinkler" ........................................................................................... 20

8.3 Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica (Pára-Raios) ........................................................................ 20

8.4 Escada Enclausurada a Prova de Fumaça ........................................................................................................... 20

8.5 Operação de Prevenção Contra Incêndio ............................................................................................................. 20

09. ABANDONO DE AREA ......................................................................................................................................... 21

10. PRIMEIROS SOCORROS .................................................................................................................................... 23

10.1 Análise de Vítimas............................................................................................................................................... 24

10.2 Vias Respiratórias .............................................................................................................................................. 24

10.2.1 Obstrução das vias aéreas por corpo estranho - OVACE ................................................................................ 25

10.3 RCP (Reanimação Cardiopulmonar) .................................................................................................................. 26

10.4 Hemorragias ........................................................................................................................................................ 26

10.4.1 Contensão de hemorragia com amputação...................................................................................................... 27

10.5 Queimaduras ...................................................................................................................................................... 28

10.6 Imobilização e Transporte ................................................................................................................................... 29

10.6.1 Método Geral................................................................................................................................................... 29

10.6.2 Imobilização Cervical........................................................................................................................................ 29

Eduardo Maciel
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Assessor Técnico de Brigada de Incêndio
10.6.3 Imobilização do Tronco .................................................................................................................................... 30

10.6.4 Imobilização da Cabeça ................................................................................................................................... 30

10.6.5 Imobilização das Pernas e Imobilização dos Braços ........................................................................................ 31

10.6.7 Imobilização Manual em Linha Reta (No Veículo, Sentado) ............................................................................ 31

10.6.8 Posicionamento do Paciente em Supino na Prancha Longa ............................................................................ 32

11. REFERÊNCIAS ..................................................................................................................................................... 33

Eduardo Maciel
Engenheiro de Segurança do Trabalho
Assessor Técnico de Brigada de Incêndio
TREINAMENTO EM FORMAÇÃO DE BRIGADA DE INCÊNDIO

01. INTRODUÇÃO

Este material tem como objetivo estabelecer as condições mínimas para garantir a segurança e combate a
incêndio para atuação em edificações e áreas de risco, oferecendo um embasamento teórico e prático dos conceitos
de Brigada de Incêndio, aos alunos do curso de Segurança do Trabalho seguindo a NBR 14276:2006 – Brigada de
Incêndio - Requisitos que tem como objetivo estabelece as condições mínimas para a formação, treinamento,
certificação e recertificação da Brigada de Incêndio para atuação em edificações e áreas de risco e a NR 23 –
Proteção Contra Incêndios. O conteúdo abordado neste material faz parte de um grupo de requisitos necessários
para o desenvolvimento satisfatório do aluno em todo o curso.

02. DEFINIÇÕES GERAIS SOBRE AS RESPONSABILIDADES E COMPORTAMENTOS DOS BRIGADISTAS

A brigada de incêndio é um grupo organizado de pessoas voluntárias ou não, treinadas e capacitadas para
atuar na prevenção, abandono e combate a um princípio de incêndio e prestar os primeiros socorros, dentro de uma
área preestabelecida (ABNT, 2006).

A atuação da brigada de incêndio define as consequências que um princípio de fogo irá causar: um simples
registro de incidente ou uma grande tragédia.

A brigada de combate a incêndio é uma organização interna, formada por empregados da empresa,
treinada para atuar com rapidez e eficiência em princípios de incêndio.

Quanto a exigência legal a NR 23 - Proteção Contra Incêndios de Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de
1978 com sua ultima atualização Portaria SIT n.º 221, de 06 de maio de 2011 fala que:

23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de incêndios, em conformidade com a
legislação estadual e as normas técnicas aplicáveis.
23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações sobre:
a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;
b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;
c) dispositivos de alarme existentes.
23.2 Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e dispostas de modo que
aqueles que se encontrem nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de
emergência.
23.3 As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou
sinais luminosos, indicando a direção da saída.
23.4 Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa durante a jornada de trabalho.
23.5 As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fácil
abertura do interior do estabelecimento (MTE, 2011).

A NBR 14276: 2006 - Brigada de incêndio – Requisitos, estabelece os requisitos mínimos para a
composição, formação, implantação e reciclagem de brigadas de incêndio, preparando-as para atuar na prevenção
e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área e primeiros-socorros, visando, em caso de sinistro,
proteger a vida e o patrimônio, reduzir as consequências sociais do sinistro e os danos ao meio ambiente (ABNT,
2006).

Os candidatos a brigadista devem atender aos seguintes aos seguintes critérios básicos como:

a) permanecer na edificação;
b) possuir experiência anterior como brigadista;
c) possuir robustez física e boa saúde;
d) possuir bom conhecimento das instalações;

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e) ter responsabilidade legal;


f) ser alfabetizado;
g) Trabalhar em setores sensíveis (manutenção, comunicações, segurança).

As atribuições da brigada de incêndio são:


Ações de Prevenção Ações de Emergência
- avaliação dos riscos existentes; - identificação da situação;
- inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio; - alarme/abandono de área;
- inspeção geral das rotas de fuga; - corte de energia;
- elaboração de relatório das irregularidades encontradas; - acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
- encaminhamento do relatório aos setores competentes; - primeiros socorros;
- orientação à população fixa e flutuante; - combate ao princípio de incêndio;
- exercícios simulados. - recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros;
- preenchimento do formulário de registro de trabalho dos
bombeiros;
- encaminhamento do formulário ao Corpo de Bombeiros para
atualização de dados estatísticos.
Fonte: ABNT, 1999. Adaptação do autor.

A brigada deverá ser formada por tantas equipes quantas forem necessárias para proteger contra incêndios
a vida humana, instalações prediais, máquinas e equipamentos e demais bens patrimoniais.

A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente como segue:

Brigadista Membros da brigada que executam as atribuições


Líder Responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua área de atuação
(pavimento/compartimento). É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo,
com o melhor desempenho nos fundamentos técnicos, bem como um bom relacionamento dentro
e fora do grupo, possuindo preferencialmente o perfil de liderança.
Chefe da Brigada Responsável por uma edificação com mais de um pavimento ou compartimento. É escolhido
dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo, com desempenho satisfatório nos
fundamentos técnicos.
Coordenador Geral Responsável geral por todas as edificações que compõem uma planta. É escolhido dentre os
brigadistas que tenham sido aprovados no processo seletivo, com desempenho satisfatório nos
fundamentos técnicos e conhecer todo estabelecimento desde as informações contidas nos
documentos de caracterização do empreendimento(ex.. manual do proprietário) até as
intervenções de manutenção.
Assessor Técnico Profissional habilitado, devidamente credenciado junto ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado e
com registro no conselho de classe ou entidade pública competente.
Fonte: Adaptação do autor.

Os recursos materiais que deve haver no ambiente onde o brigadista trabalha são:
 Máscara contra gases;
 Botas, luvas e capacetes;
 Lanternas;
 Cordas;
 Equipamentos de primeiros socorros;
 Maca;
 Equipamentos de corte e arrombamento (machado, pé de cabra, malho, serra, etc.);
 Material de comunicação (HT).

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03. PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO

Prevenir incêndios é tão importante quanto saber apagá-los ou mesmo saber como agir corretamente no
momento em que eles ocorrem (FIOCRUZ, 2014).

Início de incêndio e outros tipos de sinistros de menor podem deixar de transformar-se em tragédia, se
forem evitados e controlados com segurança e tranquilidade por pessoas devidamente treinadas.

Uma das principais providências da Brigada de Incêndio é pode tomar, para que qualquer acidente seja
controlado, é alertar todos os trabalhadores sobre as devidas precauções quando ocorrer algum distúrbio ou
tumulto, causados por incidentes, como vazamentos de gás, fumaça, fogo e vazamento de água.

O primeiro passo é detalhar em procedimentos operacionais padrões que deverão ser distribuídos para
todos os trabalhadores, contendo informações sobre todas as precauções necessárias, como: os cuidados
preventivos; a conscientização sobre o planejamento de como atuar na hora do abandono do local de trabalho; a
indicação de medidas práticas sobre o combate e a retirada (FIOCRUZ, 2014).

A prudência é um fator primordial no combate aos incêndios. Todos sabem que qualquer
instalação predial deve funcionar conforme as condições de segurança estabelecidas por lei de
cada estado, que vão desde a obrigatoriedade de extintores de incêndios, hidrantes,
mangueiras, registros, chuveiros automáticos (sprinklers) e escadas com corrimão.

O equipamento, o mais utilizado no combate a incêndios é o extintor, que deve ser


submetido a manutenção pelo menos uma vez por ano, por pessoas credenciadas e
especializadas no assunto. É importante também, além de adquirir e conservar os
equipamentos de segurança, saber manuseá-los e ensinar a todos os trabalhadores como
acionar o alarme, funcionar o extintor ou abandonar o recinto, quando necessário, sem provocar
tumultos.

As Regras quanto aos procedimentos que deve ser realizado nos ambientes são (FIOCRUZ, 2013):
 Mantenha sempre à vista o telefone de emergência do Corpo de Bombeiros – 193;
 Conservar sempre as caixas de incêndios em perfeita condições de uso e somente as utilize em caso de
incêndio;
 Os extintores devem estar fixados sempre em locais de fácil acesso, devidamente carregados e revisados
periodicamente;
 Revisar periodicamente toda a instalação elétrica do prédio, procurando inclusive constatar também a
existência de possíveis vazamentos de gases;
 Evitar o vazamento de líquidos inflamáveis;
 Evitar a falta de ventilação;
 Não colocar nenhum tipo de trancas nas portas de halls, elevadores, porta corta-fogo ou outras saídas para
áreas livres. Nem obstruí-las com materiais ou equipamentos;
 Tomar cuidado com cera, utilizada nos pisos quando dissolvida. Não deixar estopas ou flanelas embebidas
em óleos ou graxas em locais inadequados;
 Alertar sobre o ato de fumar em locais proibidos e sobre o cuidado de atirar fósforos e pontas de cigarros
acessos em qualquer lugar;
 Aconselhar os trabalhadores para que verifiquem antes de sair de seus locais de trabalho, ao término da
jornada de trabalho, se todos os aparelhos elétricos foram desligados;
 Em caso de incêndio, informar o Corpo de Bombeiros o mais rápido possível: a ocorrência, o acesso mais
fácil para a chegada ao local e o número de pessoas acidentadas, inclusive nas proximidades;
 Não utilizar os elevadores no momento do incêndio;
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 Evitar aglomerações para não dificultar a ação do socorro e manter a área junto aos hidrantes livre para
manobras e estacionamento de viaturas.

As normas de segurança estabelecidas por lei para as instalações prediais estão à conservação e a
manutenção das instalações elétricas. As edificações possuem um projeto de circuito elétrico, que dimensiona tipos
e números de pontos de corrente ou luz, conforme suas características de consumo. Quando houver uma
sobrecarga este circuito não dimensionado para uma corrente de curto-circuito eleva-se em muito a temperatura,
iniciando o processo de fusão do fio, ou o início de um incêndio.

Para o combate ao fogo é necessário desligar a chave elétrica geral, em caso de curto-circuito. Utilizar o
equipamento de combate ao fogo disponível nas áreas comuns da edificação.

Quanto à evacuação da edificação não sendo possível eliminar o fogo, abandone o edifício rapidamente, pelas
escadas, quando sair, feche todas as portas atrás de si, sem trancá-las. Não utilize o elevador como meio de
escape. Não sendo possível abandonar o edifício pelas escadas, permaneça no pavimento em que se encontra,
aguardando a chegada dos Bombeiros.

Algumas instruções complementares devem ser realizadas durante um sinistro:

 Desligar imediatamente o equipamento que estiver manuseando e feche as saídas de gás;


 Procure sempre manter a calma;
 Não fume;
 Não tire as roupas;
 Dê o alarme;
 Mantenha se possível, as roupas molhadas;
 Não levar material inflamável consigo;
 Em situações críticas feche-se no banheiro, mantendo a porta umedecida pelo lado interno e vedada com
toalha ou papel molhada;
 Em condições de fumaça intensa cubra o rosto com um lenço molhado;
 Não fique no peitoril antes de haver condições de salvamento, proporcionadas pelo Corpo de Bombeiros,
indique sua posição no edifício acenando para o Corpo de Bombeiros com um lenço;
 Aguarde as instruções do Corpo de Bombeiros;
 Em caso de incêndio, se o lugar estiver cheio de fumaça procure sair, andando o mais rente possível do
piso, para evitar ficar asfixiado;
 Caso a roupa pegue fogo procura não correr. A vítima deve procurar não respirar o calor das chamas. Para
evitar, dobre os braços sobre o rosto, apertando-os: jogue-se ao chão e role, ou envolva-se numa coberta
ou num tecido qualquer;
 Vendo correr uma pessoa com as roupas em chamas, não a deixe faze-lo. Obrigue-a jogar-se ao chão e
rolar lentamente, se de força, se necessário, para isso.
 Se for possível, use extintor ou mangueira sobre o acidentado, no caso de não haver nada por perto, jogue
areia ou terra na vítima, enquanto ela está rolando. Se puder, envolva o acidentado com um cobertor, lona
ou com panos grossos;
 Envolva primeiro o peito, para proteger o rosto e a cabeça. Nunca envolva a cabeça da vítima, pois assim
você a obriga a respirar gases;
 Ao perceber um incêndio não se altere; estando num local com muitas pessoas ao redor, não grite nem
corra. Acate as normas de prevenção e evite acidentes;
 Sair pelas portas principais ou de emergência, de maneira rápida, sem gritos, em ordem, sem correrias.
Nunca feche com chaves as portas principais e as de emergência;
 Não guarde panos impregnados de gasolina, óleos, cera ou outros inflamáveis;
 Após o uso do extintor, notificar o serviço de segurança para recarregamento.

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04. DEFINIÇÃO DO FOGO

Fogo é um processo químico de transformação, também chamado de combustão. Podemos defini-lo, ainda
como, o resultado de uma reação química que desprende luz e calor devido à combustão de matérias diversas.

O conhecimento do comportamento do fogo é fundamental para um combate eficiente, eficaz e seguro. É por
meio dele que obtemos a capacidade de previsão de seu comportamento futuro (modelo de propagação do
incêndio), o que se constitui num dos alicerces para o planejamento das ações de combate.

O fogo é formado pela reação em cadeia, unindo três elementos:

 Combustível – É tudo aquilo que está sujeito a se incendiar, tais como: papel, madeira, estopa, gasolina,
álcool, metano, hidrogênio, acetileno e outros.
 Calor – É a fonte de energia que dá início a fogo, que o
mantém e proporciona sua propagação.
 Oxigênio – Presente no ar em proporção de 21%, ele é essencial.

4.1 Triângulo do Fogo

O Triângulo do Fogo é uma forma didática, criada para melhor ilustrar a reação
química da combustão onde cada ponta do triângulo representa um elemento participante
desta reação.

Combustão é uma reação química, na qual uma substância combustível reage com o
oxigênio, ativada pelo calor (elevação de temperatura), emitindo energia luminosa (fogo),
mais calor e outros produtos.

4.2 Tetraedro do Fogo

Modernamente, foi acrescentado ao triângulo do fogo mais um elemento: A Reação em Cadeia, formando
assim o tetraedro ou quadrado de fogo. Os combustíveis após iniciar a combustão geram mais calor liberando mais
gases ou vapores combustíveis, sendo que os átomos livres são os
responsáveis pela liberação de toda a energia necessária para a reação
em cadeia.

A função didática deste polígono de quatro faces é a de


complementar o triângulo do fogo com outro elemento de suma
importância, a reação em cadeia.

A combustão é uma reação que se processa em cadeia, que


após a partida inicial, é mantida pelo calor produzido durante o
processamento da reação.

A cadeia de reações, formada durante a combustão, propicia a formação de produtos intermediários


instáveis, principalmente radicais livres, prontos a se combinarem com outros elementos, dando origem a novos
radicais, ou finalmente, a corpos estáveis. Consequentemente, sempre teremos a presença de radicais livres em
uma combustão.

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A reação em cadeia torna a queima autosustentável. O calor irradiado da chama atinge o combustível e este
e decomposto em partículas menores, que se combina com o oxigênio e queimam, irradiando outra vez calor para o
combustível, formando um círculo constante.

Para que haja fogo, necessitamos reunir os quatro elementos essenciais:

 Combustível
 Calor
 Comburente
 Reação em cadeia

4.2.1 Combustível

O Combustível em contato com uma fonte de Calor e em presença de um Comburente (geralmente o


oxigênio contido no ar) começará inflamar gerando a Reação em cadeia.

É o elemento que alimenta o fogo e serve de campo para sua propagação.

Os combustíveis podem ser sólido, líquido ou gasoso, e a grande maioria precisa passar pelo estado gasoso
para, então, combinar com o oxigênio.

a. Combustível Sólido

A maioria dos combustíveis sólidos transformam-se em vapores e, então, reagem com o oxigênio. Outros (ferro,
parafina, cobre, bronze) primeiro transformam-se em líquidos e posteriormente em gases. Esse tipo de combustível
queima em Superfície e Profundidade.

Quanto maior for a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do material e consequentemente o
processo de combustão.

Exs: Papel, paletes, madeira, plásticos e etc.

b. Combustível Líquido

O líquido inflamável tem propriedades que dificultam a extinção do calor, pois ele assume a forma do recipiente
e se derramado tomam a forma do piso, e assim se espalham escorrendo nas partes mais baixas. Esse tipo de
combustível queima somente em superfície.

Exs: Solventes, álcool, tintas, vernizes, etc.

c. Combustível Gasoso

Os gases não tem volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que estão contidos. Mas
para que haja combustão há necessidade de que esteja em uma mistura ideal com o ar atmosférico.

Exs: Propano, GLP, etc.

4.2.2 Propagação do Fogo

O calor pode se propagar de três diferentes maneiras: Convecção, Condução e Irradiação.


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a. Convecção

Transferência de calor pelo movimento ascendente de massas de gases.

b. Condução

Transferência de calor através de um corpo sólido de molécula em molécula.

c. Irradiação

Transferência de calor por ondas de energia calorífica que deslocam através do espaço.

4.2.4 Pontos Notáveis da Combustão

Os pontos notáveis da combustão são: Ponto de Fulgor, Ponto de Combustão ou Inflamação e Ponto de
Ignição.

 Ponto de Fulgor

É a temperatura mínima, na qual o corpo combustível começa a desprender vapores, que se incendeiam em contato
com uma chama ou centelha (agente ígneo), entretanto a chama não se mantém devido a insuficiência da
quantidade de vapores.

 Ponto de Combustão ou Inflamação

É a temperatura mínima, na qual o corpo combustível começa a desprender vapores, que se incendeiam em contato
com uma chama ou centelha (agente ígneo), e mantém-se queimando, mesmo com a retirada do agente ígneo.

 Ponto de Ignição

É a temperatura, na qual os gases desprendidos do combustível entram em combustão apenas pelo contato com o
oxigênio do ar, independente de qualquer outra chama ou centelha (agente ígneo).

4.2.3 Formas de Combustão

As formas de combustão são: Combustão Completa, Combustão Incompleta, Combustão Espontânea e Explosão.

a. Combustão Completa

É aquela em que a queima produz calor e chamas e se processa em ambiente rico em oxigênio.

b. Combustão Incompleta

É aquela em que a queima produz calor e pouca ou nenhuma chama, e se processa em ambientes pobre em
oxigênio.

c. Combustão Espontânea

É o que ocorre quando alguma material entre em combustão sem fonte externa de calor (materiais com baixo ponto
de ignição).
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d. Explosão

É a queima de gases (ou partículas sólidas), em altíssima velocidade, em locais confinados, com grande liberação
de energia e deslocamento de ar.

4.3 Comburente

O elemento que possibilita a vida às chamas e intensifica a combustão. O mais comum é que o oxigênio
desempenhe esse papel. A atmosfera é composta por 21% de oxigênio, 78% de nitrogênio e 1º de outros gases,
nesta condição normal a queima ocorre com velocidade e completa; Contudo a combustão consome o oxigênio do
ar num processo contínuo, e se a porcentagem de oxigênio for caindo a velocidade da queima dimunui, quando
chegar a 8% não haverá combustão.

O comburente mais comum: oxigênio.

4.4 Reação m Cadeia

A reação em cadeia torna a queima auto sustentável.

O combustível, após iniciar a combustão, gera mais calor, este por sua vez provocará o desprendimento de
mais gases ou vapores combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia. É o produto de uma
transformação, gerando outra transformação.

O calor age em um corpo, decompondo-o em parte cada vez menores.

05. INCÊNDIO

Incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que pode ser extremamente perigosa para os seres vivos e
as estruturas. A exposição a um incêndio pode produzir a morte, geralmente pela inalação dos gases, ou pelo
desmaio causado por eles, ou posteriormente pelas queimaduras graves.

5.1 Causas de Incêndio

É de enorme interesse para a empresa saber a origem dos incêndios quer para fins legais, quer para fins
estatísticos e prevencionistas. Daí a importância de preservar-se o local do incêndio, procurando não destruir
possíveis provas nas operações de combate e rescaldo. Dessa forma, os peritos poderão determinar com maior
facilidade a causa do incêndio.

As causas dos incêndios podem ser:

 Naturais;
 Artificiais (Acidentais e Propositais).

Quando o incêndio é originado em razão dos fenômenos da natureza, que agem por si só, completamente
independentes da vontade humana.

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Quando as causas são artificiais é quando o incêndio irrompe pela ação direta do homem, ou poderia ser por
ele evitado tomando-se as devidas medidas de precaução.

O incêndio acidental é quando o incêndio é proveniente do descuido do homem, muito embora ele não tenha
intenção de provocar o acidente.

O incêndio proposital tem origem criminosa, ou seja, houve a intenção de alguém em provocar o incêndio.

Os incêndios, a não ser quando causados pela ação das intempéries, são decorrentes da falha humana,
material ou ambas; predominando segundo estatísticas como: Brincadeira de criança; Exaustores; Chaminé;
Fogueira; Balões; Fogos de Artifícios; Displicência ao cozinhar; Descuido com fósforo; Velas, lamparinas, iluminação
à chama aberta sobre móveis; Aparelhos Eletrodomésticos; Pontas de Cigarros; Vazamento de Gás Liquefeito de
Petróleo (GLP); Ignição ou Explosão de Produtos Químicos; Instalações Elétricas Inadequadas e Ação Criminosa
como já foi citado.

5.2 Classes de Incêndio

Os materiais combustíveis têm características diferentes e, portanto, queimam de modos diferentes. Conforme o tipo
de material, existem quatro classes de incêndio.

Classe A - incêndio em materiais sólidos, como madeira, papel, tecido, etc.

Esses materiais apresentam duas propriedades:

 Deixam resíduos quando queimados (brasas, cinzas, carvão).


 Queimam em superfícies e em profundidade

Necessitam para a sua extinção, o efeito de resfriamento: a água ou solução que a contenha em grande
porcentagem.

Classe B - incêndio em líquidos inflamáveis, como óleo, gasolina, querosene, tintas, etc. Esses materiais
apresentam duas propriedades:

 Não deixam resíduos quando queimados.


 Queimam somente em superfície.

Para sua extinção, usa-se o sistema de abafamento.

Classe C - incêndio em equipamentos elétricos energizados, como máquinas elétricas, quadros de força, motores,
fios, etc.

Ao ser desligado o circuito elétrico, o incêndio passa a ser de classe A.

Exige-se, para a sua extinção, um meio não condutor de energia elétrica (extintor de CO 2).

Classe D - incêndio em metais que inflamam facilmente, como potássio, alumínio em pó, magnésio, zircônio, titânio,
etc.

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4.3 Métodos de Extinção do Fogo

A maioria dos incêndios começam com um pequeno foco, fácil de debelar. Conheça os métodos de extinção do fogo
e ajude os bombeiros a evitar que um incêndio se transforme numa catástrofe.

Em todo incêndio ocorre uma reação de combustão, envolvendo três elementos: o combustível, o comburente e o
calor. Os métodos de extinção do fogo consistem em "atacar" cada um desses elementos.

Retirada do material: Trata-se de retirar do local o material (combustível) que está pegando
fogo e também outros materiais que estejam próximos às chamas.

Ex.: Um tambor de gasolina queimando, basta retirar o material que está próximo.

Evitando assim a propagação do incêndio, sem a necessidade de se utilizar um agente


extintor.

Abafamento: Trata-se de eliminar o oxigênio (comburente) da reação, por meio do


abafamento do fogo.

Ex.: Um tambor de óleo pegando fogo, basta que o abafemos para que o mesmo se extingua.

Resfriamento: É o método mais usado em incêndios, trata-se de diminuir a temperatura (calor) do material em
chamas.

Ex.: Numa pilha de madeira, jogamos água para retirar o calor e, consequentemente,
extinguir o fogo.

06. EXTINTORES DE INCÊNDIO

6.1 Agentes Extintores

Existem vários agentes extintores, que atuam de maneira especifica sobre a combustão, extinguindo o
incêndio através de um ou mais métodos de extinção.

Para ajudar no combate de pequenos focos de incêndio, foram criados os extintores.

Os agentes extintores devem ser utilizados de forma criteriosa, observando a sua correta utilização e o tipo
de classe de incêndio, tentando sempre que possível minimizar os efeitos danosos do próprio agente extintor sobre
materiais e equipamentos não atingidos pelo incêndio.

Dos vários agentes extintores, os mais utilizados são os que possuem baixo custo e um bom rendimento
operacional, os mais comuns são:

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Quadro: Agentes extintores

Água
É o agente extintor "universal". A sua abundância e as suas características de emprego, sob diversas formas, possibilitam
a sua aplicação em diversas classes de incêndio.
Como agente extintor a água age principalmente por resfriamento e por abafamento, podendo paralelamente a este
processo agir por emulsificação e por diluição, segundo a maneira como é empregada.
Formas de A água apresenta excelente resultado no combate a incêndios da Classe A, podendo ser usado
Aplicação da Água também na Classe B, não podendo ser utilizada na Classe C, pois conduz corrente elétrica.
Espuma
É uma solução aquosa de baixa densidade e de forma contínua, constituída por um aglomerado de bolhas de ar ou de um
gás inerte. Podemos ter dois tipos clássicos de espuma: Espuma Química e Espuma Mecânica.
É resultante de uma reação química entre uma solução composta por "água, sulfato de alumínio e
Espuma Química alcaçuz" ou composta por "água e bicarbonato de sódio" (está entrando em desuso, por vários
problemas técnicos).
É formada por uma mistura de água com uma pequena porcentagem (1% a 6%) de concentrado
gerador de espuma e entrada forçada de ar. Essa mistura, ao ser submetida a uma turbulência,
produz um aumento de volume da solução (de 10 a 100 vezes) formando a Espuma. Como agente
extintor a espuma age principalmente por abafamento, tendo uma ação secundária de resfriamento,
em face de existência da água na sua composição. Existem vários tipos de espuma que atendem a
Espuma Mecânica tipos diferentes de combustíveis em chamas. Alguns tipos especiais podem atender uma grande
variedade de combustíveis.
A Espuma apresenta excelente resultado no combate a incêndios das Classes A e B, não podendo
ser utilizado na Classe C, pois conduz corrente elétrica.
Pó químico seco (PQS)
É um grupo de agentes extintores de finíssimas partículas sólidas, e tem como características não serem abrasivas, não
serem tóxicas mas pode provocar asfixia se inalado em excesso, não conduzir corrente elétrica, mas tem inconveniente de
contamina o ambiente sujando-o, podendo danificar inclusive equipamentos eletrônicos, desta forma, deve-se evitar sua
utilização em ambiente que possua estes equipamentos no seu interior e ainda dificultando a visualização do ambiente.
Atua por abafamento e quebra da reação em cadeia (assunto nãoabordado nesse manual).
Pó ABC Composto a base de fosfato de amônio, sendo chamado de polivalente, pois atua nas classes A, B
e C.
Pó BC À base de bicarbonato de sódio ou de potássio, indicados para incêndios classes B e C.
Pó D Usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua composição variada, pois cada metal
pirofórico terá um agente especifico, tendo por base a grafita misturada com cloretos e carbonetos.
Dióxido de Carbono (CO2 - Gás Carbônico)
É um gás incombustível, inodoro, incolor, mais pesado que o ar, não é tóxico, mas sua ingestão provoca asfixia. Atua por
abafamento, dissipa-se rapidamente quando aplicado em locais abertos.
Não conduz corrente elétrica, nem suja o ambiente em que é utilizado.
O Dióxido de Carbono apresenta melhor resultado no combate a incêndios das Classes B e C. Na Classe A apaga
somente na superfície.
Fonte: Adaptação do autor.
6.2 Equipamentos Extintores de Incêndio

Os aparelhos extintores são equipamentos fundamentais para o estágio inicial das ações de combate a
incêndio. A potencialidade dos extintores é alcançada quando são utilizados com técnica adequada para os
objetivos propostos.

São transportados em todas as viaturas operacionais, sendo encontrados também nas edificações e
estabelecimentos que estejam, de acordo com as normas contidas no Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico - COSCIP.

O êxito no emprego dos aparelhos extintores de incêndio depende de alguns fatores:

 Aplicação correta do agente extintor para o tipo de combustível (sólido ou líquido) e sua composição
química;

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 Manutenção periódica adequada e eficiente;


 O bombeiro-militar deverá possuir conhecimentos específicos de maneabilidade do equipamento e técnicas
de combate a incêndio.

Estes aparelhos extintores são chamados pelo nome do agente que contém, e apresentam características para
cada tipo, apesar de possuírem detalhes de acordo com cada fabricante.

Atenção!!

Existem vários tipos de extintores de incêndio, cada um contendo uma substância diferente e servindo para
diferentes classes de incêndio. Vamos conhecê-los.

a. Extintor com Água Pressurizada

É indicado para incêndios de classe A (madeira, papel, tecido, materiais sólidos em geral).

A água age por resfriamento e abafamento, dependendo da maneira como é aplicada.

O Manejo do extintor de água é muito simples:

1. O operador leva o extintor ao local do fogo


2. Retira a trava ou o pino de segurança
3. Empunha a mangueira
4. Ataca o fogo classe A, dirigindo o jato d’água para a sua base.

Técnicas de Utilização

 Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no
manômetro se está carregado;
 Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja
 Acondicionado;
 Retire o lacre e o pino de segurança;
 Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente, a fim de confirmar o agente extintor;
 Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m);
 Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal.

b. Extintor com Gás Carbônico (CO2)

Indicado para incêndios de classe C (equipamento elétrico energizado), por não ser condutor de eletricidade. Pode
ser usado também em incêndios de classes A e B.

O Manejo do extintor de gás carbônico:

1. Leva o extintor ao local do fogo


2. Retira o pino de segurança
3. Empunha a mangueira pelo punho do difusor
4. Ataca o fogo, procurando abafar toda a área atingida.

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Técnicas de Utilização

 Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo;


 Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja acondicionado;
 Retire o lacre e o pino de segurança;
 Empunhe o punho, aponte o difusor para baixo e aperte o gatilho rapidamente para confirmar o agente
extintor;
 Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (4 m);
 Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do vento.

c. Extintor com Pó Químico Seco

Indicado para incêndio de classe B (líquidos inflamáveis). Age por abafamento. Pode ser usado também em
incêndios de classes A e C.

O Manejo do extintor de pó químico:

1. O operador leva o extintor ao local do fogo


2. Retira a trava ou o pino de segurança
3. Empunha a mangueira
4. Ataca o fogo procurando formar uma nuvem de pó, a fim de cobrir a área atingida.

Técnicas de Utilização

 Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo;


 Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado;
 Retire o lacre do volante da ampola externa;
 Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externa no sentido anti-horário, pressurizando
assim a carga extintora e aperte o gatilho, rapidamente, a fim de confirmar o agente extintor, neste momento
afaste qualquer parte do corpo da trajetória da tampa, caso esta seja projetada mediante o aumento da
pressão no interior do aparelho;
 Transporte o aparelho até próximo do local sinistrado (6 metros);
 Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do vento.

d. Extintor com Pó Químico Especial

Indicado para incêndios de classe D (metais inflamáveis). Age por abafamento.

Não use água

 Em fogo de classe C (material elétrico energizado), porque a água é boa condutora de eletricidade, podendo
aumentar o incêndio.
 Em produtos químicos, tais como pó de alumínio, magnésio, carbonato de potássio, pois com a água
reagem de forma violenta.

Recomendações

 Aprenda a usar os extintores de incêndio.


 Conheça os locais onde estão instalados os extintores e outros equipamentos de proteção contra fogo.
 Nunca obstrua o acesso aos extintores ou hidrantes.
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 Não retire lacres, etiquetas ou selos colocados no corpo dos extintores.


 Não mexa nos extintores de incêndio e hidrantes, a menos que seja necessária a sua utilização ou revisão
periódica.

e. Extintor de Incêndio Portátil de Espuma Química

O gás propelente é o próprio CO2 resultante da reação química dentro do aparelho no momento de sua
utilização.

 Tampa que serve como alça de transporte;


 Esguicho;
 Recipiente Interno (Sulfato de Alumínio);
 Recipiente Externo (Bicarbonato de sódio, Água e Alcaçus);

Técnicas de Utilização

 Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo;


 Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja condicionado;
 Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 metros);
 Inverta o Extintor (vire-o de "cabeça para baixo"), provocando assim a mistura das soluções que produzirá
espuma;
 Direcione o jato para a base do fogo e procure formar uma camada de espuma cobrindo toda a superfície
em chamas, caso a espuma não seja expelida, verificar se há obstrução no esguicho, persistindo o
entupimento, afaste o aparelho, pois existirá risco de explosão mecânica.

Obs.: O aparelho portátil de espuma química bem como a carreta de espuma química são equipamentos que
começaram a ficar em desuso desde 1990.

f. Extintor de Incêndio Portátil de Espuma Mecânica

 Mangueira;
 Gatilho;
 Alça para transporte;
 Pino de Segurança;
 Tubo Sifão;
 Recipiente;
 Manômetro;
 Esguicho Aerador.

Técnicas de Utilização

 Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no
manômetro se está carregado;
 Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja acondicionado;
 Retire o lacre e o pino de segurança;
 Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente a fim de confirmar o agente extintor;
 Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m);
 Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e procure formar
 Uma camada de espuma cobrindo a base das chamas.

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Dicas de Prevenção de Incêndios

 Não fume 30 minutos antes do final do trabalho.


 Não use cestos de lixo como cinzeiros.
 Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas, prateleiras, etc.
 Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados.
 Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados.
 Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados.
 Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que provisoriamente, materiais nas
escadas e nos corredores.
 Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da tomada.
 Não cubra fios elétricos com o tapete.
 Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas, armazenando-os sempre na posição
vertical e na embalagem original.
 Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis.
 Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e interruptores sem que esteja
familiarizado com isso.
 Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T (benjamim).
 Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados.
 Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos.
 Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo.

Em caso de incêndio

Recomenda-se:

 Manter a calma, evitando o pânico, correrias e gritarias;


 Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo;
 Acionar o botão de alarme mais próximo, ou telefonar para o Corpo de Bombeiros 193, quando não
conseguir a extinção do fogo;
 Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro;
 Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos, desligando-os da rede elétrica;
 Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do mesmo prédio;
 Armar as mangueiras para a extinção do fogo, se for o caso;
 Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço como máscara (se possível
molhado), cobrindo o nariz e a boca;
 Para se proteger do calor irradiado pelo fogo, sempre que possível, manter molhadas as roupas,
cabelos, sapatos ou botas;
 Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça;
 Não suba; procure sempre descer pelas escadas;
 Não corra nem salte, evite quedas, que podem ser fatais;
 Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação;
 Se suas roupas se incendiarem, jogue-se no chão e role lentamente. Elas se apagarão por
abafamento.

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07. SISTEMAS E MEIOS DE PREVENÇÃO

Tem como objetivo conhecer os sistemas e meios de prevenção.

7.1 Meios que retardam a propagação do fogo

A prevenção é um dos meios que retardam qualquer tipo de evento relacionado ao fogo. As causas de um
incêndio são as mais diversas: descargas elétricas, atmosféricas, sobrecarga nas instalações elétricas dos edifícios,
falhas humanas (por descuido, desconhecimento ou irresponsabilidade) etc.

Os cuidados básicos para evitar e combater um incêndio, indicados a seguir, podem salvar vidas e bens
patrimoniais.

Os principais cuidados são:

 Não brinque com fogo;


 Um cigarro mal apagado jogado descuidadamente numa lixeira pode causar um incêndio;
 Cuidado com fósforos habitue-se a apagar os palitos de fósforos antes de jogá-los fora;
 Obedeça às placas de sinalização e não fume em locais proibidos, mal ventilados ou ambientes sujeitos à
alta concentração de vapores inflamáveis tais como vapores de colas e de materiais de limpeza;
Não apoie velas sobre caixas de fósforos nem sobre materiais combustíveis;
Não utilize a casa de força, casa de máquinas dos elevadores e a casa de bombas do prédio, como
depósito de materiais e objetos;
 As baterias devem ser instaladas em local de fácil acesso e ventilado, e não é recomendado o uso de
baterias automotivas.

Quanto à área de circulação mantenha sempre desobstruídos os corredores, escadas e saídas de emergência,
sem vasos, tambores ou sacos de lixo. Não utilizar corredores, escadas e saídas de emergência como depósito,
mesmo que seja provisoriamente. Não guarde produtos inflamáveis nesses locais. As portas corta-fogo não devem
possuir trincos ou cadeados. Conheça bem o edifício em que você circula mora ou trabalha principalmente os meios
de escape e as rotas de fuga.

7.2 Meios de Evacuação

A evacuação é entendida como um movimento de todos ou de parte, dos ocupantes de um edifício,


aquando da existência de um incêndio para um lugar considerado seguro ao fogo. Na concepção de caminhos de
evacuação, existe a necessidade de determinados cuidados ao nível do seu dimensionamento, com destaque de
escadas e saídas de emergência.

As escadas, quando não se encontram bem concebidas podem introduzir perturbações e acidentes mesmo
em condições normais de marcha, que naturalmente se irão agravar numa situação de evacuação.

As saídas de emergência devem proporcionar condições de evacuação, às pessoas numa edificação, antes
que seja alcançada pelo fogo ou fumo, ou ainda tomada pelo pânico.

7.3 Meios de Combate a Incêndios

Parede corta-fogo: Uma parede corta-fogo evita a propagação do fogo, possuindo uma boa resistência ao fogo, de
modo a suportar os efeitos da sua severidade e do seu volume durante os incêndios. Qualquer abertura na parede
corta-fogo deverá ser devidamente protegida, para não constituir um ponto fraco que facilite a passagem do fogo.
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Porta corta-fogo: As portas corta-fogo são utilizadas nas paredes corta-fogo, para separarem o risco de incêndio
de duas áreas contíguas e em saídas de emergência à prova de fogo e fumo.

Pisos e tetos incombustíveis ou resistentes à combustão: São pisos e tetos, que quando submetidos à ação do
calor, o suportam pelo período de aproximadamente três horas, não permitindo a passagem do fogo para o lado
oposto, nem sofrendo nefastos efeitos da elevada temperatura de um incêndio durante esse período.

08. EQUIPAMENTOS PARA DETECÇÃO, ALARME E COMUNICAÇÃO

8.1 Instalações Hidráulicas

As instalações hidráulicas são recursos que as equipes de combate ao fogo, por ocasião dos acidentes dispõe,
para possibilitar o controle da situação.

São dois os tipos principais: As automáticas, que são acionadas por sensores (detectores de fumaça),
termostatos (temperatura), sprinklers, etc., e as sob comando, que estudaremos mais calmamente.

Instalações Sob Comando: São aquelas em necessitamos de equipes treinadas para, no momento da ocorrência.
Colocar-nos em operação, montando os dispositivos de combate ao fogo.

Reservatórios: São tanques, caixas (subterrâneas ou aéreas), fossos, etc., que utilizamos para guardar uma
quantidade de água exclusiva para uso em caso de incêndios. Os elevados mantém a rede constantemente
pressurizada; os ao nível do chão ou subterrâneos, necessitam de bombas de recalque para fornecer a pressão
exigida.

Bombas de Recalque: São equipamentos destinados a enviar a água a pontos distantes ou elevados, e fornecer
pressão necessária nos equipamentos. São acionadas por motores elétricos ou à explosão acoplados à elas.

Tubulações: As tubulações são metálicas (aço carbono ou ferro fundido), subterrâneas, e que servem para
distribuir a água por todo o parque industrial.

Hidrantes: São terminais das tubulações, que permitem a captação da água através de mangueira e controlados
por válvulas (registros). Os hidrantes podem ser de tipos diferentes, de acordo com as necessidades dos locais.

Abrigos: São caixas de madeira, colocadas sobre pedestais de aço carbono e que servem para guardar esguichos
e chaves.

Mangueiras: São dutos flexíveis dobráveis, fabricados com fibras naturais: rami, algodão, linho etc., ou fibras
sintéticas (poliéster). As mangueiras são utilizadas para conduzir água até o ponto do incêndio. São fabricadas em
diversos diâmetros.

Cuidados especiais devem ser tomados com as mangueiras, evitando-se arrastá-las no piso, bater suas conexões,
passar sobre as mesmas com bicicletas, carrinhos, veículos, etc., contato com agentes agressivos (ácidos ou
alcalis), etc.

Conexões: São peças confeccionadas em latão, montadas por meio de empatação às extremidades das
mangueiras e que servem para acoplá-las aos hidrantes, outras mangueiras, viaturas, esguichos, etc. As conexões

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não podem ser jogadas ao chão, sofrer impactos ou quaisquer danos pois, caso isto ocorra, toda a mangueira
ficará inutilizada.

Esguichos: São equipamentos destinados a dar forma e direção ao jato d'água. São de diversos tipos, porém são
comuns os esguichos:

 Agulheta (jato pleno);


 Regulável simples;
 Regulável com bloqueio;
 Universal (com aplicador de neblina);
 Formador de espuma.

Chaves de Mangueiras: Auxiliam no acoplamento entre mangueiras ou equipamentos com conexões, quando há
dificuldade para fazê-lo com as mãos.

Derivante: São peças em forma de "Y", destinadas a dividir a aplicação da água para dois ou mais pontos. Podem
ser montadas com ou sem registros.

Quanto à detecção e alarme existem dispositivos destinados a operar reconhecendo e avisando um


princípio de incêndio a população de uma edificação.

No mercado encontramos diversos tipos de detectores e alarmes tais como:

 Alarme sonoro;
 Alarme visual;
 Alarme sonoro e visual;
 Detector automático pontual de fumaça;
 Detector de temperatura pontual;
 Detector linear;
 Detector automático de chama;
 Detectores térmicos;
 Outros.

Os detectores são instalados de acordo com a exigência legal de cada Estado devem seguir as orientações da
NBR 9441:1998 - Execução de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Procedimento que foi substituída pela
NBR 17240:2010 - Sistemas de detecção e alarme de incêndio – Projeto, instalação, comissionamento e
manutenção de sistemas de detecção e alarme de incêndio – Requisitos.

Quanto à comunicação é o ato ou o efeito de emitir, transmitir e receber mensagens.

A Comunicação Operacional é a correta utilização dos procedimentos e equipamentos de comunicação,


permitindo o fluxo de mensagens entre os brigadistas ou da edificação ao Corpo de Bombeiro. Os equipamentos
utilizados na

Comunicação:

 Rádio;
 Telefone;
 Computador.

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8.2 Sistema Preventivo Fixo

8.2.1 Tubulação de Incêndio

Existem dois tipos de tubulação de incêndio, a canalização preventiva e a rede preventiva. São dutos
destinados a condução da água exclusivamente para o combate a incêndios. Tal duto sairá do fundo do reservatório
superior (excepcionalmente sairá do reservatório inferior), abaixo do qual será dotado de uma válvula de retenção e
de um registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos da edificação, com ramificações para todas as
caixas de incêndio e terminando no registro de passeio (hidrante de recalque).

8.2.2 Caixa de Incêndio

Terá a forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50cm de largura e 25cm de
profundidade; porta de vidro com a inscrição "INCÊNDIO" em letras vermelhas .

Serão pintadas na cor vermelha, de forma a serem facilmente identificáveis e poderão ficar no interior do
abrigo de mangueiras ou externamente ao lado destes.

8.2.3 Linhas de Mangueiras

Possuirão o diâmetro de 38mm (1 1/2") e 15 (quinze) metros de comprimento, e haverá no máximo 02 (dois)
lances permanentemente unidos (canalização), e diâmetro de 38mm (1 1/2") ou 63mm (2 1/2"), de acordo com o
risco da edificação, de 15 (quinze) metros de comprimento e haverá no máximo 04 (quatro) lances
permanentemente unidos (rede).

8.2.4 Esguicho

Serão do tipo tronco cônico com requinte de 13mm (1/2") para a canalização preventiva, e do tipo regulável e em
número de 02 (dois) por hidrante para a rede preventiva.

8.2.5 Hidrante de Recalque

O registro de passeio (hidrante de recalque) possuirá diâmetro de 63mm (2 1/2"), dotado de rosca macho e
adaptador para junta "Storz" de mesmo diâmetro e tampão. Ficará acondicionado no interior de uma caixa com
tampo metálico com a inscrição "INCÊNDIO". Tal dispositivo deverá ficar localizado junto à via de acesso de
viaturas, sobre o passeio e afastado dos prédios, de forma a permitir uma fácil operação.

Seu objetivo principal é abastecer e pressurizar a tubulação de incêndio, através das viaturas do Corpo de
Bombeiros.

8.2.6 Casa de Máquina de Incêndio (CMI)

É um compartimento destinado especialmente ao abrigo de bombas de incêndio (eletrobomba e/ou


motobomba) e demais apetrechos complementares ao seu funcionamento, não se admitindo o uso para circulação
ou qualquer outro fim. O seu acesso será através da porta corta-fogo e seu objetivo é pressurizar o sistema.

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8.2.7 Reserva Técnica de Incêndio (RTI)

Quantidade de água existente no reservatório da edificação, destinada exclusivamente à extinção de


incêndio, sendo assegurada através da diferença de nível entre a saída da canalização de incêndio e da rede de
distribuição geral. A quantidade mínima de água da RTI é de 6.000 (seis mil) litros.

8.2.8 Bombas de Incêndio

São responsáveis pela pressurização do sistema preventivo contra incêndio (canalização ou rede), sendo o
seu acionamento automático a partir da abertura do registro de qualquer hidrante da edificação.

As potências das bombas serão definidas com a observância dos parâmetros técnicos de pressão e vazão
requeridos para o sistema, de acordo com a classificação da edificação quanto ao risco.

8.2.9 Rede de Chuveiros Automáticos do tipo "Sprinkler"

O sistema de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos do tipo "Sprinkler" é constituído de
tubulações fixas, onde são dispostos chuveiros regularmente distribuídos sobre a área a proteger e
permanentemente ligado a um sistema de alimentação de água (reservatório) e pressurizado, de forma a
possibilitar, em caso de ocorrência de incêndio, a aplicação de água diretamente sobre o local sinistrado. Isto ocorre
quando o selo sensor de temperatura (ampola) rompe-se, aproximadamente a uma temperatura de 68ºC (existem
ampolas próprias para outras temperaturas).

Cada chuveiro (bico) tem o seu funcionamento independente, podendo ser acionado um ou quantos forem
necessários para sanar o problema (incêndio) em uma determinada área.

8.3 Sistema de Proteção Contra Descarga Atmosférica (Pára-Raios)

Dispositivo responsável pela descarga de energia elétrica, proveniente de raios, para o solo. Este dispositivo
é instalado no alto da edificação a proteger, e é constituído de: captor, haste, cabo de descarga e barras de
aterramento.

8.4 Escada Enclausurada a Prova de Fumaça

As escadas enclausuradas são construídas em alvenaria e devem ser resistentes ao fogo por quatro horas,
servindo a todos os andares. Devem possuir lances retos e patamares, além de corrimão. Entre a caixa da escada e
o corredor de circulação deve existir uma antecâmara para a exaustão dos gases, evitando assim que a fumaça
chegue à escada propriamente dita. Existe uma porta corta-fogo ligando a circulação à antecâmara e outra ligando
esta à escada.

8.5 Operação de Prevenção Contra Incêndio

Toda vez que o Bombeiro Militar estiver empenhado em serviço de prevenção, quer em edificações no
plano horizontal ou vertical, deve sempre fazer o levantamento e reconhecimento dos dispositivos preventivos
contra incêndio e pânico existentes, seus estados de conservação e funcionamento adequado. Estes cuidados
preliminares fazem com que em caso de uma anormalidade em que seja necessária a atuação do Bombeiro, esta se
dará com maior rapidez e eficiência.

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09. ABANDONO DE AREA

 Rotina de abandono de área: Procedimento estabelecido e implementado para abandono da área fabril,
mediante sinal sonoro, com deslocamento através das rotas de fuga e acesso aos pontos de encontro
estabelecidos. Esta rotina exige exercícios simulados registrados.
 Rotas de fuga: Rota estabelecida para que sirva de orientação aos
colaboradores no momento de abandono do ambiente de trabalho na
ocorrência de alarme sonoro. Deverão ser sinalizadas com placas
indicativas de material com visibilidade no escuro. Se a energia for
desligada as lâmpadas de emergência devem iluminar os corredores e
saídas.
 Ponto de encontro: Local seguro e ventilado, designado para a
reunião dos colaboradores, após abandono da área fabril. Devem ser
escolhidos lugares de fácil acesso e longe dos pontos perigosos da
empresa.

Saia imediatamente, pois muitas pessoas morrem por não acreditar que o incêndio pode se alastrar
rapidamente.

 Caso seja necessário abandonar o prédio, deve ser acionado novamente o alarme de incêndio para que se
inicie o abandono da área;
 Os brigadistas se reunirão no ponto de encontro do pessoal. Neste momento o Chefe da Brigada já avaliou
a situação e determinará o abandono geral ou não;
 Antes do abandono definitivo do prédio os brigadistas devem verificar se não ficaram ocupantes
retardatários e providenciar o fechamento de portas e janelas se possível;
 Cada pessoa portadora de deficiência deve ser acompanhada por dois brigadistas ou voluntários,
previamente designados pelo Chefe da Brigada.

Durante o processo de evacuação realize os seguinte


procedimentos:

 As instruções do brigadista responsável pela evacuação;


 Ao ouvirem o sinal de alarme (toque de campainha muito
prolongado), seguir para o ponto de encontro;
 E não se preocupe com materiais e objetos. Deixe-os sobre
as mesas, saia e feche a porta;
 Siga os sinais de saída em silêncio. Não corra;
 Desça as escadas encostado à parede. Não volte atrás;
 Não pare na porta de saída. Esta deve estar livre;
 Dirija-se para o local que o brigadista lhe indicar, para se
apurar que não falte ninguém.

Conferência dos colaboradores:

• Prática utilizada para realizar a verificação se todos os colaboradores realmente deixaram seus postos de
trabalho;
• Cada monitor deverá verificar se a sua equipe esta presente;
• Cada colaborador deverá sempre se posicionar no mesmo local, desta forma facilita ser percebido a sua
ausência.

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 Procedimentos para abandono de área:

- Pare o que estiver executando;

- Se possível desligue a máquina ou aparelho que estiver usando;

- Feche o gás ou qualquer chama aberta;

- Ao sair, feche as porta se janelas (não as tranque);

- Desobstrua passagens caso necessário;

- Dirija-se à saída indicada mantendo-se em fila e aguardando distância segura do colaborador da frente;

- Movimente-se de modo rápido e ordeiro, NÃO CORRA;

- Mantenha-se em grupo após a saída para facilitar a conferência;

- Na presença de fumaça, movimentar-se abaixado;

- Se a emergência for incêndio e estiver usando roupa de nylon, tire-a do corpo e carregue na mão;

- Seguir as instruções dos membros da CIPA e da brigada de incêndio;

- Dirija-se ao ponto de encontro onde haverá esclarecimentos do fato.

- Não corra sem saber para onde;

- Não atrase a fim de não atrapalhar a fila;

- Não use sapatos de salto alto;

- Não grite e nem faça barulho desnecessário;

- Não ria e nem fume;

- Não cause qualquer confusão ou brincadeiras;

- Não fique nos sanitários, vestiários ou qualquer outro compartimento;

- Não volte para apanhar roupas ou outros objetos esquecidos;

- Não use elevadores ou saídas designadas para outros fins;

- Não demore em atender as instruções.

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Durante o incêndio:

 Perante um incêndio mantenha-se sempre calmo;


 Se o fogo é pequeno, trate de apagá-lo com o extintor adequado à classe de incêndio;
 Caso não consiga dominar o fogo, feche a porta e solicite ajuda aos colaboradores;
 Avise rapidamente a direção da ocorrência do fogo;
 Se o fogo se prender às suas roupas, não corra. Jogue-se ao chão a fim de apagar o fogo por
abafamento;
 Se ouvir uma explosão, jogue-se no solo e proteja a nuca com os braços;
Perante a fumaça, proteja a boca e o nariz com um pano. Caminhe agachado.
 Junto ao solo onde há menos fumaça;
 Se a fumaça impedir a fuga, anuncie a sua presença e aguarde socorro.

10. PRIMEIROS SOCORROS

O que são Primeiros Socorros?

Primeiro atendimento prestado a uma vítima no local do acidente para evitar que suas
lesões se agravem.

Os dez mandamentos do socorrista:

1. Mantenha a calma;

2. Tenha em mente a seguinte ordem: primeiro eu, depois minha equipe e por último a vítima;

3. Acionar o serviço de emergência;

4. Verificar os riscos existentes no local;

5. Mantenha sempre o bom senso;

6. Mantenha o espírito de liderança;

7. Distribua tarefas a populares;

8. Evite manobras erradas, realizadas de forma imprudente;

9. Em casos de muitas vítimas, dê preferência aquelas mais graves;

10. Seja socorrista e não herói ( lembre-se do segundo mandamento).

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Sempre ao atender uma vítima o socorrista deve observar o uso de Equipamento de Proteção Individual – EPI
(luvas cirúrgicas, máscara facial, óculos de proteção, bolsa-válvula-máscara, etc.), com intuito de evitar uma
possível contaminação por fluídos corpóreos.

10.1 Análise de Vítimas

Avaliação Primária que consiste numa análise de todas as condições clínicas e traumáticas que impliquem em
risco iminente de morte. É o primeiro contato direto do socorrista com a vítima.

Prestar os primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV
(Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação Cardiopulmonar) até que se obtenha o socorro especializado (ABNT,
1999).

A abordagem primária pode ser necessária nas mais diversas situações como: afogamentos, desmaios,
acidentes de trânsito etc..

1º - Teste de Responsividade (1ª etapa da abordagem)

2º - “C A B” DA VIDA (2ª etapa da abordagem)

C = circulação (checagem do pulso)

A = abertura das vias aéreas

B = boa respiração (ventilação)

A primeira atitude é a segurança, logo após faça o teste de responsividade, colhendo informações básicas.

Alerta (Verifique si os olhos estão abertos ou não)

Verbal (Fale com a vítima tocando os ombros dele e indentifique-se).

Doloroso (Estimule a vítima beliscando)

Inconsciente (Caso a vítima não responda a estes estímulos é o momento de Acionar o socorro).

10.2 Vias Respiratórias

As vias respiratórias são constituídas por uma série de dutos que permitem
ao ar passar do ambiente externo aos pulmões e vice-versa. O ar entra pelo nariz
percorre as fossas nasais e passa para a faringe; daí desce pela laringe que é
continuada pela traquéia. Esta, chegando no tórax, se bifurca em dois ramos, o
brônquio direito e o brônquio esquerdo que chegam aos respectivos pulmões.
Para a respiração contribui também a caixa torácica, da qual os movimentos de
expansão e de redução são essenciais para que o ar possa entrar e sair das vias
respiratórias.

Fossas nasais e faringe, mesmo fazendo parte das vias respiratórias,


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desempenham ainda outras funções: as fossas nasais são a sede do sentido do olfato, enquanto a faringe pode ser
considerada também um órgão do aparelho digestivo desde que por ela (ou melhor, pela porção faringe que está
atrás da boca) passa o bolo alimentar, além do ar.

A laringe, a traquéia, os brônquios e os pulmões são, ao contrário, órgãos unicamente respiratórios e não tem
outras funções.

A dinâmica da respiração é dividida em distintos processos como a:

 Inspiração: Consiste na entrada de ar até os alvéolos pulmonares. Ingressa oxigênio;


 Processo de intercâmbio de oxigênio e bióxido de carbono entre os alvéolos pulmonares e o sangue; e
transporte do sangue aos tecidos;
 Expiração: consiste na saída do ar dos alvéolos pulmonares para o exterior. Elimina-se bióxido de carbono.

10.2.1 Obstrução das vias aéreas por corpo estranho - OVACE

OVACE Parcial: situação de engasgo onde a vítima respira e


apresenta a tosse como reflexo de defesa.

Procedimentos Corretos:

- Oriente á vítima a continuar tossindo;

- Pedir que a vítima levante a cabeça (olhar para cima);

- Nunca bater nas costas;

- Não ofereça nada para a vítima beber.

OVACE Total: neste engasgo ocorre a obstrução total das vias aéreas e a vítima fica impossibilitada de respirar,
sem tosse.

Características: ausência da voz

Após a OVACE total quanto tempo temos de vida?

Neste engasgo a vítima tem uma reserva de ar nos pulmões que permitirá que seu coração continue funcionando
por cerca de 05 minutos, tempo este insignificante para realização do transporte até um hospital.

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Manobra de Heimlich
A manobra de Heimlich é uma técnica de emergência que consiste na realização de uma série de compressões a
nível superior do abdómen, mais precisamente
abaixo do esterno.

Esta manobra é usada em caso de asfixia


ou sufocação, provocada por um pedaço de
comida ou um corpo estranho entalado nas vias
respiratórias, impedindo a vítima de respirar.

A pessoa a aplicar a manobra deverá


posicionar-se atrás da vítima, fechar o punho e
posicioná-lo com o polegar para dentro entre o
umbigo e o osso externo. Com a outra mão,
deverá segurar o seu punho e puxar ambas as mãos em sua direção, com um rápido empurrão para dentro e pra
cima a partir dos cotovelos. Deve-se comprimir a parte superior do abdômen contra a base dos pulmões, para
expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do bloqueio. É essencial repetir-se a manobra acerca de cinco à
oito vezes. Cada empurrão deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio. Caso a vítima fique
inconsciente, a manobra deve ser interrompida e deve ser iniciada a reanimação cardiorrespiratória. A manobra de
Heimlich não se aplica da mesma maneira para grávidas

10.3 RCP (Reanimação Cardiopulmonar)

A RCP (Reanimação Cardiopulmonar) é a combinação de compressões


torácicas e ventilações.

As compressões torácicas asseguram um pequeno, mas crucial, aporte


de sangue ao coração e ao cérebro.

As ventilações asseguram um fornecimento mínimo de oxigênio à


circulação sanguínea.

São 30 compressões para 02 ventilações.

10.4 Hemorragias

Hemorragia é a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, veia ou artéria, alterando o fluxo
normal da circulação. A hemorragia abundante e não controlada pode causar morte, entre 3 a 5 minutos.

Em que partes do corpo podem ocorrer hemorragia?

As hemorragias podem ser:

Externa – a que ocorre visivelmente, com o sangue vertendo para o exterior;

Interna – quando se produz numa cavidade fechada, como fígado, baço etc.
Mista - Interna no momento de produzir-se, e externa quando verte para o exterior.

Os tipos de hemorragias são:

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Arterial: Rompe-se uma artéria, o sangramento é intenso, em


forma de jato, pois artéria possui pressão.

Venosa: Rompe-se uma veia, o sangramento é lento, sem força,


em gotejamento, pois veia não tem pressão.

Capilar: o sangue tem cor intermediária e brota como pequenas


gotas.

Elas ainda podem ser:

 Hemorragia Compensada: Ao sofrer uma hemorragia os batimentos cardíacos aumentam para compensar
a perda do volume sanguíneo, fato este que acontecerá até que a vítima chegue á perda de 30% do seu
volume, ou seja o coração consegue compensar a hemorragia.
 Hemorragia Descompensada: Caso a perda ultrapasse os 30% a vítima entrará na hemorragia
descompensada apresentando o quadro de suor, palidez, pele fria, escurecimento da visão, tinturas,
agitação entre outros.

Os métodos de contenção de hemorragias (sem amputação):

 Pressão direta;
 Elevação do membro;
 Ponto de pressão;
 Curativo compressivo.

Método 01: pressão direta: basta pressionar diretamente no local da hemorragia

Método 02: elevação do membro: manter o sangramento acima do nível do coração

Método 03: ponto de pressão: basta pressionar em uma artéria antes da hemorragia

Método 04: curativo compressivo: uso de atadura e gases ou mesmo tecidos no ponto hemorrágico. Neste tipo de
laceração em articulação elevar o membro sem flexioná-lo, mesmo com sangramento intenso não fazer torniquete,
pois não é amputação.

10.4.1 Contensão de hemorragia com amputação

Em primeiro lugar o socorrista deve prezar pela vida da vítima e em seguida aplicar as técnicas para o reimplante do
membro como o:

 Torniquete

- Nunca usar fios, arames ou algo que possa vir a cortar o músculo do membro que sofreu a amputação;

- Usar atadura, faixa de pano, etc.;

- Pedaço de madeira, caneta, colher ou qualquer objeto semelhante para apertar o membro;

- Só aplicar se for a amputações ou esmagamentos;

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- Não faça torniquete em amputação de dedos, pois o sangramento não tem tanta intensidade, basta aplicar pressão
direta, elevar e curativo compressivo;

- Lembrar-se de afrouxar o torniquete de 10 em 10 minutos, para oxigenar o membro;

 Amputação

Como conduzir o membro ao hospital: O socorrista deve colocar o membro amputado dentro de dois sacos
plásticos limpos e secos e logo então depositá-lo em uma vasilha com gelo.

10.5 Queimaduras

Queimaduras são lesões causadas quando a pele entra em contato com temperaturas extremas e substâncias
corrosivas.

Elas podem ser de:

 1º grau: Somente a epiderme. Dor e vermelhidão local, sem bolha;


 2º grau: Caracteriza por vermelhidão e formação de bolhas
d’água dolorosas;
 3º grau: Atinge as camadas profundas da pele,
ocasionando a destruição das terminações nervosas e
sensitivas do tecido.

A Gravidade das Queimaduras:

Queimadura de pequena extensão deve-se: Lave o local com


água corrente, de preferência na temperatura ambiente, por 2 a 5
minutos;

 Não aplique iodo, mercúrio ou pomada no local do


ferimento, para não encobrir a lesão.

Queimadura térmica deve-se: Apagar o fogo da vítima com água,


rolando-a no chão ou cobrindo-a com um cobertor;

 Verificar as vias aéreas, respiração, circulação e nível de


consciência;
 Retirar partes de roupas não queimadas; e as queimadas
aderidas ao local, recortar em volta;
 Retirar pulseiras, anéis, relógios, etc.
 Estabelecer a extensão e profundidade das queimaduras;
 Quando de 1º grau, banhar o local com água fria;
 Não passar nada no local, não furar bolhas e cuidado com a infecção;
 Cobrir regiões queimadas com plástico estéril ou papel alumínio;
 Quando em olhos, cobrir com gaze embebida em soro.

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10.6 Imobilização e Transporte

Contamos atualmente com uma ampla e variada gama de técnicas de imobilização e transporte, mas nos
ateremos às clássicas e de maior utilidade em nosso meio.

As vítimas de trauma deverão ser manipuladas com o máximo de cautela para que as lesões existentes não
sejam agravadas.

10.6.1 Método Geral

Sempre que houver a possibilidade de nos depararmos com uma “coluna instável”, deveremos tomar as
providências cabíveis e necessárias:

 Trazer a cabeça para uma


posição apropriada, em linha
neutra (a menos que
contraindicado).
 Manter este apoio e imobilização
manual até que seja completada a imobilização definitiva.
 Avaliar o paciente, utilizando o método A B C D E e proceder a todas intervenções necessárias.
 Examinar o pescoço e aplicar o colar cervical, apropriado.
 Checar a habilidade motora, resposta sensitiva e circulatória dos quatro membros.
 Posicionar o dispositivo de imobilização no paciente e imobilizar o tronco para que este não possa mover-se
para cima ou para baixo, esquerda ou direita.
 Avaliar e alcochoar a região occipital ou interescapular quando necessário.
 Imobilizar a cabeça com o dispositivo, mantendo-a em linha neutra.
 Uma vez na prancha longa, imobilize as pernas para que elas não se movam anteriormente ou lateralmente.
 Prenda os braços na prancha.
 Reavalie novamente, utilizando o método A B C D E e reavalie a motricidade, resposta
 Sensorial e circulação de todos os membros.

10.6.2 Imobilização Cervical

 Inicialmente a imobilização cervical deve ser realizada manualmente, segurando-se a cabeça com as mãos
e cuidadosamente trazendo-a para a posição em linha neutra, exceto quando houver espasmo muscular,
aumento da dor, aparecimento ou agravamento de uma
deficiência neurológica ou comprometimento das vias
aéreas/ventilação, onde fica contra-indicado o
reposicionamento em linha neutra.
 A cabeça permanecerá imobilizada manualmente em
linha neutra até o término da imobilização mecânica.
 O colar cervical é um excelente dispositivo auxiliar na
imobilização, porém não limita completamente os
movimentos laterais e de flexão-extensão, devendo,
portanto ser utilizado em conjunto com o imobilizador de
cabeça e o dispositivo de fixação do tronco.
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 Um colar efetivo deve estar em contato com o peito e a região dorsal superior, na sua porção inferior e em
contato com o occipício e a região infra-mentoniana, na sua porção superior.
 O mesmo deve ter o tamanho apropriado ao paciente, minimizando ao máximo os movimentos e ao mesmo
tempo permitindo a abertura parcial espontânea da boca pelo paciente ou pelo socorrista, em
 caso de vômitos, minimizando a possibilidade de broncoaspiração.2
 A escolha do tamanho do colar cervical mais adequado
 Posição neutra Altura do pescoço Tamanho do colar Colar colocado
 1- Vítima com a cabeça em posição neutra.
 2- Verifique com seus dedos a altura do pescoço, compreendida entre a linha imaginária que passa pelo
bordo inferior da mandíbula e a linha que passa pelo ponto onde termina o pescoço e inicia o ombro.
 3- Verifique a altura do colar cervical (tamanho), calculando a distância entre o pino preto de fixação à borda
rígida do colar. Não inclua na medida a borda macia do mesmo.
 4- Escolha o colar que apresentar esta altura semelhante à aferida com seus dedos (altura do pescoço)
 Colocação do colar
 O colar somente poderá ser retirado depois de afastadas as possíveis lesões.
 O fato de o paciente poder deambular não afasta a possibilidade de lesão cervical.

10.6.3 Imobilização do Tronco

Se levar em consideração o dispositivo de imobilização, este deve imobilizar de tal forma que não permita
movimentos para cima, baixo, direita e esquerda. Neste dispositivo a cabeça, tórax e membros inferiores deverão
estar fixados, impedindo desta forma a mobilização da coluna vertebral.

O dispositivo mais utilizado em nosso meio é a prancha longa (Fig.4), onde as cintas ajustáveis poderão
estar dispostas perpendicularmente ao eixo principal do paciente e para minimizar a possibilidade de deslocamento
para cima e para baixo, dispostas em X no tórax.

As cintas deverão estar, preferencialmente, no tórax, na pélvis (sobre as cristas ilíacas), acima e abaixo dos
joelhos.

Dependendo da necessidade poderemos aumentar o número de cintas, mas aquelas que forem colocadas
no tórax inferior e no abdômen inferior não poderão estar ajustadas em demasia para não impedir a excursão do
tórax e nem promover aumento da pressão intra-abdominal.

10.6.4 Imobilização da Cabeça

Antes da imobilização da cabeça à pancha longa ou outro dispositivo, deve-se avaliar a necessidade da
colocação de “coxim” sob a cabeça ou tórax, para que haja um adequado posicionamento em linha neutra.

Em muitos adultos, por uma questão anatômica propria do paciente, o posicionamento na prancha longa,
produz uma indesejada hiperextensão da cabeça em relação ao tronco, fazendo-se necessário a colocação de
coxim sob a sua cabeça.

Em crianças, geralmente aquelas com corpo do tamanho aproximado de 7 anos de idade ou menos, ao
posicionarmos em prancha, ocorre uma indesejada hiperflexão da cabeça pela desproporção entre a cabeça e o
tórax (própria da idade), fazendo-se necessário a colocação de coxim sob o tórax para a correção desta
desproporção.

O coxim a ser utilizado não poderá ser de material esponjoso de “fácil” compressão, sendo mais indicados
os de materiais semirrígidos, mais firmes, podendo também ser utilizadas toalhas dobradas.
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A altura do coxim deve ser o suficiente para a correção da desproporção encontrada.

Uma vez o dispositivo rígido tenha sido imobilizado ao tronco e adequado alcochoamento tenha sido
realizado, a cabeça deve agora ser “fixada” ao dispositivo. Devido à cabeça ter formato arredondado, ela não pode
ser estabilizada em uma superfície plana somente com faixas ou fitas, isso ainda permitiria movimentos rotatórios.
Portanto, para que estes movimentos não ocorram, deve ser colocado o imobilizador de cabeça (peça com dois
blocos de espuma semi rígida que são posicionados nas laterais da cabeça ) e ajustado por meio de fitas, as quais
deverão estar posicionadas uma passando sobre a região frontal (testa) e a outra sobre os blocos de fixação na sua
porção inferior ( passando por cima do colar cervical, porém sem contato com o mesmo).

As fitas devem permanecer ajustadas o suficiente para que não permita movimentos, e normalmente isso
promove certa compressão nos blocos de espuma.

Outro material como cobertor enrolado, poderá ser utilizado na fixação da cabeça, mas este tipo de fixação
deve ser executado com maior critério e na ausência do fixador clássico, como por exemplo, nos atendimentos a
múltiplas vítimas onde os recursos podem ficar escassos.

10.6.5 Imobilização das Pernas e Imobilização dos Braços

A rotação externa das pernas pode resultar em movimento anterior da pélvis e da coluna inferior. Para
eliminar esta possibilidade devemos colocar um coxim entre as pernas (podendo este ser com talas ou cobertor
enrolado) e ajustar as cintas no terço médio das coxas, abaixo dos joelhos e acima dos pés.

Maior quantidade de cintas poderá ser utilizada dependendo da necessidade.

Os braços poderão ser fixados junto ao tronco ou separadamente por cintas adicionais, a vantagem da
fixação em separado é que poderemos soltá-la para aferir a pressão arterial ou cateterizar uma veia.

Esta fixação não deve ser muito apertada ao nível das cristas ilíacas para não comprometer a circulação das
mãos.

Após a imobilização os pulsos periféricos deverão ser reavaliados e a sua ausência implica em mais uma
tentativa de imobilização. Se com esta nova tentativa ainda houver ausência do pulso é imperativo que o transporte
para o hospital seja o mais rápido possível.

10.6.7 Imobilização Manual em Linha Reta (No Veículo, Sentado)

Por trás do paciente, coloque as mãos sobre as orelhas do paciente sem mover a cabeça, posicione os
polegares contra a região posterior do crânio, posicione os dedos mínimos abaixo do ângulo das mandíbulas,
espalhe os outros dedos no plano lateral da face e pressione todos os dedos objetivando conter firmemente a
cabeça. Se a cabeça não estiver em posição neutra, vagarosamente mova-a para a posição neutra.

Posicione-se ao lado do paciente, com uma de suas mãos segure a região da nuca, posicionando o polegar
atrás de uma orelha do paciente e o os outros dedos atrás da outra orelha, sustentando desta forma a região
occipital do paciente. A outra mão do socorrista deverá ser posicionada contendo o mento do paciente, com o
polegar firmando sobre um maxilar do paciente e o indicador sobre o outro maxilar.

Posicione-se em frente ao paciente e suas mãos, uma de cada lado do rosto, com os dedos unidos,
contendo as regiões laterais do rosto em bloco, da altura das mandíbulas para baixo, passando pela porção inferior
das orelhas e com as pontas dos dedos mais longos fixando as regiões mastoídeas bilateralmente.
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Esta mesma posição poderá ser utilizada quando o paciente estiver em supino (de barriga para cima) e o
socorrista coloca-se de joelhos ao lado do tórax do paciente.

10.6.8 Posicionamento do Paciente em Supino na Prancha Longa

Sempre manter a cabeça em linha neutra através da imobilização manual e todas as manobras comandadas pelo
socorrista LIDER, normalmente o que está imobilizando a cabeça.

Rolar lenha: paciente em supino.

O método de rolar lenha em que se eleva um braço sobre a cabeça ou permite movimento lateral das pernas
NÃO deve ser utilizado por promover movimento indesejado da coluna vertebral (rotacional).

O método seguinte mantém os braços estendidos e rentes ao corpo do paciente e também mantém a pélvis
e pernas em alinhamento neutro.

Enquanto a imobilização em linha neutra é mantida pelo socorrista na cabeça do paciente, um colar cervical
é aplicado e a prancha longa é posta ao lado do paciente e o mesmo é preparado para rolar lenha.

Um segundo socorrista ajoelha-se ao lado do tórax do paciente e um terceiro socorrista ajoelha-se ao lado
do segundo ao nível dos joelhos do paciente. Os braços são posicionados colados ao corpo do paciente e com as
palmas voltadas para o paciente enquanto as pernas são trazidas juntas para o alinhamento neutro pelo terceiro
socorrista. Ficam nesta etapa os joelhos dos socorristas apoiando a lateral do paciente e então estes dois
socorristas irão segurar a lateral oposta do paciente, um segurando com uma mão o ombro e com a outra a mão a
pélvis do paciente e a outra a coxa lateral superior e a perna lateral inferior ao joelho contralateral àquele fixado por
suas pernas. O paciente fica desta forma comprimido pelos segundo e terceiro socorristas.

Ao comando do socorrista que está na cabeça, todos de forma sincronizada (nos 3; 1,2,3) promoverão a
rotação em bloco do paciente, permitindo que com a inclinação conseguida se posicione a prancha longa sob o
paciente.

Então o paciente é rolado de volta sobre a prancha longa, também de forma sincronizada e em bloco,
preservando o alinhamento em posição neutra da coluna vertebral. Todos os reposicionamentos necessários
deverão ser sincronizados e ao comando do socorrista líder.

Rolar lenha: paciente em decúbito ventral.

Quando o paciente é encontrado em posição de barriga para baixo, um método similar ao da posição em
supino é realizado, com algumas adaptações.

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11. REFERÊNCIAS

ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14276:2006 - Brigada de incêndio – Requisitos.
Disponível em .xa.yimg.com/kq/groups/15656721/1374632275/name/NBR+14276.pdf. Acesso em 20 de junho de
2014.

FIOCRUZ. Prevenção de Incêndio. Disponível em


http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/prevencao_de_incendio.html. Acesso em 30 de agosto de 2013.
Acesso em 20 de janeiro de 2014. Acesso em 20 de junho de 2014.

FUNDACENTRO. Manual de Proteção e Combate a Incêndios. Disponível em


http://www.fundacentro.gov.br/dominios/ctn/anexos/cdNr10/Manuais/M%C3%B3dulo02/8_Manual%20de%20Prote%
C3%A7%C3%A3o%20e%20Combate%20a%20Inc%C3%AAndios.pdf. Acesso em 20 de janeiro de 2014. Acesso
em 20 de junho de 2014.

MTE. Ministério do Trabalho e Emprego. NR 23 - Proteção Contra Incêndios. 2011. Disponível em


http://portal.mte.gov.br/data/files/8A7C816A2E7311D1012FE5B554845302/nr_23_atualizada_2011.pdf. Acesso em
20 de junho de 2014.

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