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CREIO EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO E NOSSO SENHOR1

SANTIAGO, Glairton de Moraes2

INTRODUÇÃO

Falar em credo nos dias atuais soa como se esse crer fizesse parte daquilo
que chamam liberdade de experienciar o que quiser, ou seja, não tem, na maioria das
vezes, uma conotação que faça uma real distinção entre o verdadeiro e o falso, entre
o certo e errado, entre o bíblico e o meramente humano.

Para a verdadeira igreja cristã, o credo apostólico, permanece dando o


norte para o estabelecimento dos alicerces e pilares da fé, em meio à pluralidade
religiosa que cerca o homem pós-moderno.

Neste ambiente, a pessoa de Jesus, sendo o cerne da fé cristã, precisa ser


compreendida de forma bíblica e verdadeira, sob o risco de se edificar uma falsa
religião, na medida em que não se conhece a Cristo nos aspectos de sua humanidade
e divindade.

O presente texto, portanto, pretende apresentar, de forma sucinta, mas


essencial, as implicações de se confessar a Jesus Cristo como sendo o Filho de Deus
e nosso Senhor e os desdobramentos ruins do mal entendimento, ou distorções dessa
doutrina bíblica.

BASE BÍBLICA

Confessar que Cristo é o Filho de Deus aponta para a natureza de Jesus.


E isso nos leva a considerar sua natureza humana e divina. Aponta também, para que
tipo de atitude devemos ter perante ele uma vez que é nosso Senhor.

Gruden (1999, p. 451) tratando sobre a natureza de Cristo pontua que:

1
Trabalho acadêmico produzido como requisito parcial para a obtenção da aprovação na disciplina de
Credos e Confissões, ministrada pelo Prof. Francisco Macena no semestre 2017.1.
2
Aluno do Curso de Bacharel em Teologia da Escola Teológica Charles Spurgeon (ETCS).
Como Filho, ele é tão magnífico que podemos confiar nele para obter a vida
eterna (algo que não se poderia dizer de nenhum ser criado). Ele é também
aquele que possui toda a autoridade proveniente do Pai para dar vida,
pronunciar julgamento eterno e governar sobre tudo.

Erickson (2015, p. 657) diz que: “A divindade de Cristo tem valor real para
o crente em relação ao conhecimento de Deus, à nova vida, ao relacionamento
pessoal com Deus e à capacidade de adorar a Cristo por quem ele é”.
Portanto, é de fundamental importância o entendimento de que Jesus não
é um homem como outro qualquer, que, em sua trajetória ao longo da história, apenas
obteve destaque por aspectos morais, éticos e políticos, mas que verdadeiramente
encarnou, morreu e ressuscitou, como está revelado nas escrituras. Macgrarth (2013,
p.31) a esse respeito assevera: “A compreensão de que Jesus é o Filho de Deus,
porém, desfaz essa dificuldade. Jesus deve ser cultuado e adorado exatamente
porque ele é Deus”.
Horton (2016, p. 473) também a esse respeito diz que:
Todos os propósitos pactuais de Deus convergem em Jesus Cristo. O Filho é
o Mediador eterno da aliança da redenção que, já na eternidade, tornou-o,
por antecipação, aquele que seria encarnado e daria a sua vida pelo seu
povo.

Entretanto, Cristo também compartilha da natureza humana. Sproul (2017,


p.205) considerando essa verdade afirma: “A natureza divina de Cristo é eterna,
infinita, imutável, onisciente e onipotente. A natureza humana de Cristo também retém
os atributos da humanidade; é finita e restrita a espaço e tempo”.
Paulo (Fl 2:5-7) escrevendo aos Filipenses destaca esse aspecto na
natureza de Jesus dizendo:
Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois
ele, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação o ser igual a
Deus; antes, a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-
se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana,

Sobre o fato de Cristo assumir a natureza humana Berkhof (2012, p293)


explica que:
Era necessário que Cristo assumisse a natureza humana, não somente com
todas as suas propriedades essenciais, mas também com todas as
debilidades a que está sujeita, depois da Queda, e, assim, devia descer às
profundezas da degradação em que o homem tinha caído.

O escritor aos Hebreus (Hb 4:14-16) ressalta o sacerdócio único de Cristo,


tendo em vista sua experiencia humana que lhe confere genuína compreensão acerca
das fraquezas do homem. Está escrito:
Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que
penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. Porque não temos
sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes,
foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado.
Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de
recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião
oportuna.

Frame (2013, p. 884) explica que: “Um sacerdote é um mediador entre


Deus e Homem. Seu trabalho é oferecer sacrifício a Deus em nome do homem”.
Assim, temos segurança na mediação de Jesus tanto quanto na perfeita qualidade de
sua oferta sacrificial, sua própria vida.

RESUMO CONFESSIONAL
No evangelho de Mateus, o próprio nome de Jesus traz a dimensão da sua
importância. Na ocasião em que José recebeu, em sonho, o anúncio de que sua futura
esposa daria à luz a um filho, o anjo lhe falou: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o
nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1:21).
Ao chamar Jesus de Cristo, os autores neotestamentários faziam referência
ao Messias esperado. MacGrath (2013) explica que com o passar do tempo, a palavra
Messias, que significa o ungido, passou a designar um libertador que iria restaurar um
reino futuro associado à descendência do rei Davi. Pontua, também que é essa a
razão para que os autores do Novo Testamento ressaltem a descendência de Jesus
(Rm 1:3).
A relação Pai-Filho entre Jesus e Deus é plena na unidade de vontade e
propósito que só pode ser expressa por serem um. Afirmar no Credo, portanto que
Jesus é Filho de Deus, significa crer que Jesus é Deus. Assim, por ser Deus, Jesus
também é reconhecido como Senhor, uma vez que esse título é atribuído a Deus.
MacGrath (2013, p.53) ressalta que reconhecer Jesus como Senhor “significa que
Jesus recebeu o mesmo status do próprio Deus”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Paulo (1 Tm 1:3-7) orienta a Timóteo a admoestar algumas pessoas que
estavam ensinando falsa doutrina, e promovendo discussões infrutíferas. O apostolo
chamava a atenção para as consequências sofridas por alguns que procediam de tais
maneiras, acabando por cair em má conduta e desvio de caráter. Essa advertência é
vivamente pertinente nos dias atuais tanto quanto naqueles, considerando o tipo de
evangelho que se tem propagado às custas de comprometer a integridade da Palavra
em função de objetivos perversos e anticristãos.

A esperança do cristão está exatamente na verdade de que em Jesus


temos a promessa de uma vida eterna, definitivamente livres das tentações e
plenamente santos na presença de Deus. Importa, portanto, ensinar à igreja acerca
da pessoa de Cristo bem como o que ele representa no plano de salvação de Deus
em relação à nós e, a partir daí, capacitar a igreja à discernir os falsos cristos que
ainda hoje são pregados, até mesmo nos ambientes cristãos. Dessa forma, garantir
que os crentes caminhem em obediência ao verdadeiro Senhor, Jesus Cristo o Filho
de Deus.

REFERENCIAS
BERKHOF, L. Teologia sistemática. Tradução: Odayr Olivetti. 4ª edição. São Paulo:
Cultura Cristã, 2012.

BÍBLIA SAGRADA. Tradução: João Ferreira de Almeida. Revista e atualizada no


Brasil. 2ª edição. Barueri. Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.

FRAME, J. M. Sstematic theology: na introductiona to christian belief. New Jersey:


P&R Publishing, 2013.

GRUDEN, W. Teologia sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1999.

HORTON, M. Doutrinas da fé cristã. Tradução: João Paulo Thomaz de Aquino. São


Paulo: Cultura Cristã, 2016

MACGRATH, A. Creio: um estudo sobre as verdades essenciais da fé cristã no


credo apostólico. Tradução: James Reis. São Paulo: Vida Nova, 2013.

SPROUL, R. C. Somos todos teólogos: uma introdução à teologia sistemática.


Tradução: Francisco Wellington Ferreira. São José dos Campos: Fiel, 2017.

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