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LIÇÃO 9

SUBSÍDIO PARA O ESTUDO DA 9ª LIÇÃO DO 1º TRIMESTRE DE


2018 – DOMINGO, 04 DE MARÇO DE 2018

CONTRASTES NA ADORAÇÃO DA ANTIGA E


NOVA ALIANÇA

Texto áureo
“E quase todas as coisas,
segundo a lei, se purificam com
sangue; e sem derramamento de
sangue não há remissão.” (Hb
9.22)
LEITURA BÍBLICA EM
CLASSE – Hb 9. 1-5,14,15,22-
28.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO
Nesta lição, estimado Leitor, vamos conhecer como era o culto na mente do
Autor da Missiva aos Hebreus, no que diz respeito à Antiga Aliança, peculiarmente
destacado nos utensílios do Tabernáculo, contrastando com a Nova Aliança, na
pessoa bendita de Jesus Cristo – nosso Sumo Sacerdote Eterno: seja bem-vindo,
mais uma vez, a esse encontro. Mas, de fato, o que significa o vocábulo Culto,
nesta carta?

1
No Novo Testamento, nesta missiva, a palavra Culto, no primeiro versículo de
hebreus do capítulo nove, em grego Koinê é Latréia1 que significa “serviço(s)
sagrado(s)”, e tem a ver com a Liturgia da Antiga Aliança. Destarte, cabe aqui outra
pergunta: o que significa, então, a palavra Liturgia? Bem, a palavra Liturgia (do
grego Leitourgia) nos tempos do Novo Testamento era a palavra regular para o
serviço que um sacerdote ou um servo prestava em um templo dos deuses, como é
visto em “Taues e Taous”, os gêmeos, que serviam no grande templo de Serápis em
Mênfis. Aqui, na carta aos Hebreus, é usada para o serviço oficializado pelo Sumo
Sacerdote e consequentemente a obra de Cristo como o Fiador de uma aliança
melhor e como Ministro do santuário, portanto, de cunho religioso e sacrificial.

Indubitavelmente, estes atributos em conjunto tornam possível a aliança


superior estabelecida sobre promessas melhores. Desta aliança superior, Cristo é o
Mediador, como Ele disse na última ceia: “Este cálice é o Novo Testamento no meu
sangue, que é derramado por vós” (Lc 22.20b); e aqui lemos que por seu próprio
sangue, entrou uma vez no Santuário, havendo efetuado uma eterna redenção (Hb
9.12).

I – O CULTO E SEUS ELEMENTOS NA ANTIGA ALIANÇA

1. O culto e seus utensílios.

Como visto na Lição passada (Uma Aliança Superior), o tabernáculo estava


dividido em duas partes. “A primeira — dois terços do total — era o lugar santo; a
parte interior — um terço do total — um cubo de 4,50 m de lado, era o lugar
santíssimo”.

Seguindo as medidas dadas pelo próprio Deus: “A cortina que separava o


lugar santo era sustentada por 5 colunas de bronze e feita de linho fino trabalhado
em azul, púrpura e escarlate”.

É importante frisar que o lugar santo continha três elementos destacáveis:

1
Segundo STRONG, esta palavra tem alguns significados: 1) serviço retribuído por salário;
2) qualquer serviço ou ministério: o serviço a Deus 3); serviço e adoração a Deus de acordo
com os requerimentos da lei levítica; 4) realizar serviços sagrados.

2
(1) “O candelabro de ouro encontrava-se na parte Sul e estava esculpido num
talento de ouro sólido cujo valor seria de uns doze mil e quinhentos dólares (em
moeda norte-americana; algo em torno de 40 mil e 625 reais – cotação para o dia
02/03/2018); as lâmpadas eram alimentadas com azeite puro de oliva e estavam
sempre acesas.”

(2) “Na parte Norte encontrava-se a mesa dos pães da proposição. Estava
feita de madeira de acácia coberta de ouro: tinha 0,90 m de comprimento, 0,45 m de
largura e 0,68 m de altura. Ali se colocavam cada sábado doze pães, em duas filas
de seis, feitos da farinha mais fina. Somente os sacerdotes podiam comer estes
pães quando eram retirados. Trocavam-se cada sábado”.

(3) “O altar do incenso era de madeira de acácia recoberta em ouro; era


quadrado de 0,45 m de lado por 0,90 de altura. Nele queimava-se incenso pela
manhã e pela tarde simbolizando as orações do povo que se elevavam a Deus”.

“Diante do lugar santíssimo encontrava-se o véu feito de fino linho torcido e


recamado em escarlate, púrpura e azul e com um querubim em cima. Dentro do
lugar santíssimo ninguém podia entrar, senão apenas o sumo sacerdote e num só
dia do ano: o dia da expiação. Isto tinha lugar só depois da mais minuciosa
preparação.”

“Dentro do lugar santíssimo estava a arca do testemunho que continha três


objetos: o recipiente de ouro do maná; a vara de Arão que tinha brotado e as tábuas
da Lei. Era feita de madeira de acácia recoberta de ouro por dentro e por fora. Tinha
1,10 m de comprimento por 0,68 m de largura e 0,68 m de altura. A tampa chamava-
se o propiciatório; sobre ele estavam os dois querubins de ouro maciço com suas
asas estendidas por cima. Ali estava a própria presença de Deus, porque Deus
havia dito: “E dali declararei a ti, e falarei contigo de sobre o propiciatório, dentre os
dois querubins que estão sobre o arca do testemunho”2.

Conforme percebemos nas explicações do eminente comentarista William


Barclay, supracitadas, percebemos o quanto de conhecimento sobre o culto e os

2
BARCLAY, William. The Letter to The Hebrews, pp.101,102.

3
utensílios do tabernáculo tinha o autor aos Hebreus, uma vez que ele explica suas
partes com profundo conhecimento, conforme se depreende em Hb. 9. 2-5.

2. O culto: seus oficiantes e liturgia.

Dentro do estudo da Tipologia Bíblica cada peça do tabernáculo remete a


pessoa bendita de Jesus Cristo. Embora o autor aos Hebreus, conforme o
comentarista da Lição estudada preconiza, não tivesse a intenção de detalhar
tipologicamente os utensílios do tabernáculo, mas intencionalmente visava mostrar o
culto “como um todo”, não nos olvidemos de que um culto só é autenticado como
verdadeiro se houver a oferta e o ofertante (oficiante); neste caso, os vários tipos de
ofertas apontavam para Cristos e o seu ofício. Portanto, Vejamos o quadro abaixo:

OFERTA CONSISTE EM A PARTE DE PORÇAO TIPO DO


TEXTOS
DEUS NO DOS SENHOR
ALTAR DE SACERDO - JESUS BÍBLICOS
BRONZE TES

Na sua vida e Lv 1; Lv 6.
morte, 8-13; Ef 2.
Holocausto Bois, bodes, Tudo Couro cumprindo 1-6; Hb
carneiros, queimado perfeitamente 10.7.
rolinhas, a vontade de
pombinhos. Deus.

Um punhado, Como ser Lv 2; Lv


parte do óleo, humano, 6.14-23;
Oferta de Melhor farinha, todo o Todo o apresentando Hb 7.26.
cereal espigas verdes, incenso, toda restante a Deus uma
incenso puro, a oferta dos vida
óleo, sal. sacerdotes. imaculada.

Macho e fêmea Peito movido Por sua morte Lv 3; Lv


dos rebanhos: ritualmente e tornou-se 7.11-13;
Oferta de novilhos, Toda a a coxa nossa paz e Rm 5.1; Cl
comunhão cordeiros, bodes. gordura oferecida. comunhão. 1.20.

Macho e fêmea O sangue Na cruz feito Lv 4; Lv 6.


dos rebanhos ou não era pecado por
Oferta pelo Toda a 24-30; 2
rolinhas, levado para nós,
pecado pombinhos e 1/10 gordura, dentro do assumindo Co 5.21; 1
de farinha. sangue na tabernáculo. nossa culpa.
base do altar. Pe 2.24.

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II – A EFICÁCIA DO CULTO NA NOVA ALIANÇA

1. Uma redenção eterna.

Nesse contexto é importante entender que a verdadeira eficácia da obra de


Cristo está subentendida nas palavras “tendo obtido eterna redenção”. Notemos que
o particípio heuramenos, traduzido aqui como “obtendo” — “tendo obtido” ( ARA), é
considerado subsequente à oferta e como resultado direto dela. Nesse sentido o
particípio conota ação que acompanha o ato de entrar, destarte, parece melhor
entendê-lo no primeiro sentido.

A palavra traduzida por “redenção” (lytròsis) ocorre no Novo Testamento, fora


desta missiva, somente em Lucas 1.68; 2.38, porém é da mesma raiz que a palavra
“resgate” (lytron: Mt 20.28; Mc 10.45) no contexto da própria Paixão de Cristo
Vindoura, registrado nos Evangelhos Sinóticos. Indubitavelmente, essa ideia tem um
profundo significado, pois a obra redentora de Cristo é mencionada enfaticamente
nas Epístolas de Paulo, onde o substantivo composto (apolytrõsis, “redenção”) é
usado (veja: Rm 3.24; 8.23; 1 Co 1.30; Ef 1.7, 14; 4.30; Cl 1.14). Logo, depreende-
se que a redenção é descrita como sendo eterna porque ela é completa e plena,
sendo assim, jamais será repetida. Assim, temos que “enquanto o culto Levítico,
com seus muitos rituais, produzia apenas pureza cerimonial, o sacrifício de Cristo
operou a redenção eterna.” (Lição 9, p. 69).

2. Uma consciência limpa.

Hebreus 9.14 (ARA), parte “C”, diz assim: “Purificará a nossa consciência de
obras mortas”.

O verbo traduzido como purificará (futuro) ou purgará é kathariei, de onde


vem a nossa palavra Catarse. Este verbo, segundo especialistas na língua grega,
deriva de um antigo verbo helênico, que era geralmente empregado em sentido
cerimonial. É o mesmo étimo que se encontra em Mateus 3.12, onde se lê que “Ele
em sua mão tem a pá, e limpará (diakathariei – ele limpará) a sua eira”; em Tiago,
capítulo 4 e o versículo 8, parte “b”, assim está escrito: “Limpai (katharísaté – limpai,
no modo imperativo) as mãos, pecadores”.

5
Deste modo, Além do texto em apreço, a palavra só ocorre nessas duas
passagens do Novo Testamento e torna evidente que o sangue não apenas nos
purifica de pecados reais, mas expurga a própria natureza do pecado. O
contrastante em Hebreus 9.14c é que entre as cinzas de uma novilha, se purificava
apenas exteriormente os que tocavam um corpo morto, já o sangue de Jesus,
atingindo o interior da consciência, purifica-a de todas as obras mortas. Nesse caso,
o vocábulo “mortas”, naturalmente incluiria todos os crimes e todas as violações da
Lei; destarte, não é isto, ao que parece, o que o autor da Epístola tem em mente.

Uma herança eterna.

Em Hebreus 9.15 (ARA) está escrito assim: “Por isso mesmo, ele é o
Mediador da nova aliança, a fim de que, intervindo a morte para remissão das
transgressões que havia sob a primeira aliança, recebam a promessa da eterna
herança aqueles que têm sido chamados”.

Assim temos que Jesus fez um Testamento de Sua herança e, tendo morrido,
tornou-o operante; deste modo Ele ressuscitou para tornar-se o Executor de seu
próprio Testamento. Estando ainda vivo, o Seu povo – nós –, nos tornamos
herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo (Rm 8.17), Allelluia! Não existe, por
assim dizer, algo mais sublime e glorioso do que ser concedido aos herdeiros a
promessa de que o próprio Testador levantou-se dentre os mortos para fazer cumprir
o Seu próprio Testamento. A suma da obra intercessora, apresentado neste
versículo, é muito ampla e pode ser apresentada de modo resumida assim:

1 – A Nova Aliança (ARA), ou o Novo Testamento (ARC), mencionado em Hebreus


9.15, é a execução da herança original prometida a Abraão e à sua descendência.
Paulo tornou claro que esta descendência é Cristo (Gl 3.14-16). A palavra nova
usada não é neos, que significa novo quanto ao tempo, mas kainos, que significa
novo em qualidade ou caráter. Logo, a aliança é nova por causa da novidade e
eficácia que Cristo lhe conferiu. O que é chamada de primeira aliança é uma alusão
à aliança mosaica, que foi feita 430 anos depois do tempo de Abraão (Gl 3.17-19).
Paulo nos lembra de que ela foi adicionada por causa das transgressões (Gl 3.19b

6
ARA) e que visava servir-nos de mestre-escola (aio) para levar-nos a Cristo, para
que fôssemos justificados pela fé.

2 – Temos que essa Nova Aliança foi selada com a morte vicária (em latim,
“Vicarius” quer dizer substituto) de Cristo, e, que pôs em vigor o Novo Testamento,
até porque foi um resgate completo e perfeito.

3 – O âmago deste resgate estendeu-se aos pecados do Primeiro Testamento.

Temos aqui a expressão “eis apolutrosin”, para remissão ou redenção das


transgressões (ou dos pecados) sob o primeiro concerto, tornando claro que todo o
passado, o presente e o futuro descansam na obra redentora de Cristo sobre o
Calvário. Sem a Sua mediação, não haveria herança eterna, nem povo chamado
para recebê-la. A obra redentora de todos os tempos tornou-se possível mediante o
sangue derramado de Cristo como Sacrifício expiatório, “... o Cordeiro morto desde a
fundação do mundo” (Ap 13.8).

III – A SINGULARIDADE DO CULTO DA NOVA ALIANÇA

1. O santuário celeste.

É notório que o autor da Carta aos Hebreus segue traçando um paralelo entre
as duas alianças, contudo ele tem em mente somente um objetivo principal:
contrastar o Sumo Sacerdote Jesus, ao adentrar no verdadeiro Santo dos Santos –

no céu –, com os sacerdotes levitas, oficializando no tabernáculo terreno. As


contraposições podem ser assim resumidas, como bem destacou Orton H. Wiley:

1. Os sacerdotes araônicos serviam em um tabernáculo terreno, que


era apenas imagem do verdadeiro. Cristo serviu no maior e mais
perfeito tabernáculo, isto é, no próprio céu.

2. Os sacerdotes terrenos ministravam apenas as sombras ou


imagens das coisas celestiais; Cristo ministrou a própria substância
que lançava aquelas sombras — a vida e a luz eterna.

3. Os sacerdotes do tabernáculo terreno ofereciam o sangue de


animais; Cristo ofereceu o Seu próprio sangue.

4. Os sacerdotes terrenos entravam no santuário, muitas vezes,


porque ofereciam o sangue de animais pelos pecados do povo;
Cristo entrou de uma vez por todas porque ofereceu o Seu sangue.
7
5. O ministério dos sacerdotes terrenos era contínuo e insuficiente; o
de Cristo foi único e obteve redenção eterna para nós.

6. Os sacrifícios terrenos eram isentos apenas de mácula física;


Cristo entregou-se a si mesmo sem mancha a Deus, isento de toda
mácula moral e espiritual. Ele não conheceu pecado.

7. As bênçãos advindas por meio do tabernáculo terrestre eram


temporais; as que Cristo oferece são espirituais e eternas. Assim, a
oferta de Cristo pelo Espírito eterno (Hb 9.14) estava infinitamente
acima das miríades de sacrifícios levíticos e de sua interminável
sucessão de sacerdotes.

É bem interessante perceber que em Hebreus 9.12, o autor da Epístola


destaca que Cristo entrou no Santuário celeste pelo Seu próprio sangue. Já em
Hebreus 9.24, afirma que entrou por nós. Jesus não entrou em um Santuário feito
por mãos humanas, isto é, no tabernáculo terreno, todo dourado e portentoso; não!
Até porque àquele era apenas uma figura ou sombra do verdadeiro tabernáculo,
mas sim neste que é entendido claramente como o próprio céu.

Outro aspecto interessante a destacar é que o vocábulo traduzido como


comparecer, no grego é emphanisthenai, um particípio, traduzido em outra parte do
texto sagrado como mostrar-se ou tornar-se manifesto; combinada com presença,
prosopoi, face. Desse modo, Cristo compareceu perante a face de Deus (Hb 9.24
ARC). E, como Deus contempla de modo imediato a face do Seu Filho, também o
Filho igualmente vê a face do Pai.

2. Um sacrifício superior.

O texto de Hebreus 9.25 (ARA), diz assim:

“Nem ainda para se oferecer a si mesmo muitas vezes, como o sumo sacerdote
cada ano entra no Santo dos Santos com sangue alheio.”

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Vejamos o que diz Orton H. Wiley sobre este texto:

Contrasta aqui o autor da Epístola as ofertas do sumo sacerdote levítico


com as de Cristo. O primeiro, entrando com o sangue alheio, repetia o seu
sacrifício todos os anos. Cristo entrou de uma vez por todas mediante o
sacrifício de si mesmo. Os sacerdotes podiam entrar muitas vezes, porque
entravam com o sangue alheio, Jesus entrou apenas uma vez, porque
ofereceu o Seu próprio sangue em morte sacrificial. Cristo entregou-se em
plena obediência à vontade de Deus e, portanto, as outras ofertas foram
dispensadas, tanto por causa da eficácia do Seu sacrifício, como por causa
da glória de Sua pessoa.

Pois bem, de fato, Cristo está no Santo Lugar ou santuário celestial,


intercedendo, lá, em nosso benefício (v. 24). Ele não entra e sai anualmente, pois o
Seu sacrifício é completo (v. 25). Ele sofreu uma única vez; Seu sangue foi
derramado uma só vez; e no Seu sofrimento e morte, o pecado foi derrotado de uma
vez para sempre.

3. Uma promessa gloriosa.

Em Hebreus 9.28 (ARA), as Sagradas Escrituras dizem:

“Assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os
pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para
a salvação.”

Ora, é sabido entre os que conhecem bem a cultura hebraica no que diz
respeito às coisas pertencentes ao fazer sacerdotal, que o sumo sacerdote ao
terminar o cerimonial no Dia da Expiação, tomava de novo as vestes de glória e
beleza, e surgia à porta para abençoar a congregação que aguardava.
Semelhantemente, Cristo, depois de ter feito a Oferta única pelo pecado e entrado
no lugar Santíssimo, regressará, desta feita, não em humilhação, mas com Suas
vestes de glória e formosura com um brilho que excede o do Sol em todo seu fulgor:
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim
será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27), e assim reunirá os redimidos,
os que ansiosamente o esperam.

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É destacável que a expressão tendo-se oferecido, em grego é
prosenechtheis, um particípio passivo. Deste modo, Cristo foi ao mesmo tempo o
Ofertante e a Oferta; ao mesmo tempo Sumo Sacerdote e Sacrifício. Que obra
perfeita não foi esta a do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo!

É notável que as palavras prosenechtheis, tendo-se oferecido, e anenegkein,


levar ou carregar, provêm do mesmo radical, com a única diferença das preposições
pros e ana, e de que a primeira está na voz passiva.

Pois bem, Cowles faz a seguinte declaração: “Cristo foi uma vez apresentado
(isto é, diante do mundo e do Universo), para trazer (manifestar), diante de todo o
céu e da terra (este é o significado da palavra), que levaria visível e publicamente os
pecados de muitos”.

Nesse caso, a palavra grega pollon, os muitos, não se refere aos muitos
escolhidos, mas em contrastes com o Único, Cristo, e a Oferta dele feita de uma vez
por todas. Há quem perverta estas palavras para ensinar uma expiação limitada —
doutrina teológica em desarmonia com todo o teor das Escrituras; Em João 1.29c
assim está explicitamente expresso: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do
mundo” — Ainda em 2 Coríntios 5.15, se lê claramente que Ele morreu por todos.

É digno de apreciação que em 2 Coríntios 5.15, a palavra usada para todos é


(pantôun), e não muitos (pollôun). Visto que, em Hebreus 9.5, é usada a palavra
anthropois, significando a humanidade em geral; a palavra muitos poderia
propriamente ser aplicada aos que creem e, assim, aproveitam-se dos benefícios da
expiação.

Evidentemente que em termos teológicos, a “expiação” é suficiente para todos


os homens, mas eficiente apenas para os que creem. A expiação estende-se
universalmente, mas os que, por sua própria vontade, rejeitam as suas provisões,
limitam-lhe o significado aos que, pela fé, valeram-se do seu poder redentor.

As palavras sem pecado também merecem especial atenção. Aparecerá


segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para a salvação (Hb 9.28b). Cristo
mesmo era sem pecado e separado dos pecadores; no entanto, lemos: “Aquele que

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não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça
de Deus”. (2 Co 5.21).

Portanto, Interpreta-se esta passagem como significando que Cristo veio


como Oferta pelo pecado. Então, da segunda vez, Ele virá sem Oferta pelo pecado.
Se Ele veio como Expiador do pecado na primeira vez; na segunda, aniquilará o
pecado. Se Ele veio por compaixão pelos pecadores em Sua humilhação, voltará em
glória para julgar a terra.

CONCLUSÃO

Concluiremos esta lição, parafraseando as palavras do eminente escritor,


Pastor José Gonçalves, desta maneira:

A adoração na Antiga Aliança era terrena, portanto humana; Imperfeita, então


falha; transitória, assim passageira; incompleta, destarte parcial. Já a adoração na
Nova Aliança é celestial, portanto espiritual; é eterna, então sem fim; é perfeita,
portanto completa. Glória a Deus nas maiores alturas!!!

Cantemos, pois, este lindo coro do Hino 124 da Harpa Cristã:

Todos juntos O louvemos!


Grande Salvador e Redentor!
Todos O louvemos!
Régio Dominador!

[Professor. Teólogo. Tradutor. Jairo Vinicius da Silva Rocha – Presbítero;


Superintendente e Professor da E.B.D da Assembleia de Deus no Pinheiro.]
Maceió, 02 de março de 2018.

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