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Introdução ao
Orçamento Público
Módulo I - Aspectos Introdutórios
Introdução
Para Refletir
Então, você já parou para pensar de onde vêm os recursos para a execução
das obras e prestação dos serviços ofertados à sua comunidade?
Vejamos:
Saiba Mais
A vida da comunidade e a economia em geral são afetadas diretamente pelas
tomadas de decisão por parte dos dirigentes, governador ou prefeito.
"Orçamento público é uma conta que o governo faz para saber onde vai
aplicar o dinheiro que já gastou".
(Barão de Itararé)
...Orçamento - agora vamos decifrar o conteúdo do conceito:
Objetivos
Nesta unidade, além de conhecer a importância dos princípios, veremos os
mais relevantes e como são citados na Constituição Federal. Ao final da leitura,
você poderá descrevê-los e identificá-los no texto constitucional.
Introdução
Ora, como a lei orçamentária tem quase cem por cento de certeza de
aprovação pelo Poder Legislativo, que melhor oportunidade para dar caráter
legal a tais atos e corrigir as situações irregulares?
Até os fundos?
Estas podem distribuir o texto da lei nos locais mais frequentados pela
população ou afixar a lei orçamentária em um quadro de avisos à entrada da
prefeitura.
Saiba mais
Os princípios são de grande utilidade para o orçamento público no que diz
respeito aos aspectos financeiro, contábil e ético. Servem, fundamentalmente,
como instrumento de controle social, posto que fornecem as condições para
que os atos financeiros do Estado sejam conhecidos e avaliados pela
sociedade.
Objetivos
Nesta unidade, vamos estudar o caráter autorizativo do orçamento e suas
controvérsias. Ao final, você poderá identificar as razões da discussão sobre
o caráter autorizativo versus impositivo do orçamento no Brasil.
Introdução
Qual o grau de certeza que você tem de que tais ações serão
executadas?
Por quê?
Para refletir
É válido destacar alguns pontos da controvérsia: na União, por exemplo,
existem tipos de receitas que são obrigatoriamente vinculadas a determinados
gastos e, por outro lado, existem certas despesas que têm caráter obrigatório,
como o pagamento de aposentadorias e pensões, pagamento dos juros da
dívida pública, repasse que a União é obrigada a fazer para estados e
municípios de acordo com o mandamento constitucional.
Significa que ele não tem liberdade para executar o orçamento da forma
que lhe aprouver, uma vez que a Constituição Federal, além de outras leis, o
obrigam a destinar determinados percentuais da receita para despesas
específicas, como é o caso de educação e saúde.
Observe que a maior parte das despesas tem caráter obrigatório e que os
percentuais praticamente não se alteram no tempo.
2007 a 2009
Em R$ milhões
Em R$ milhões
Saiba mais
Diante dos números apresentados sobre o valor das despesas obrigatórias e
discricionárias, observa-se que as razões da controvérsia a respeito do caráter
do orçamento no Brasil fazem parte do mundo da política, onde a técnica tem
pouca contribuição a dar. Assim, torna-se subjetiva qualquer afirmação
conclusiva sobre o tema em discussão.
Objetivos
Ao final do seu estudo, você compreenderá o orçamento na sua totalidade e
estará apto a:
Conceituar receita pública e identificar seus estágios;
Conceituar despesa pública e identificar seus estágios.
Pois bem, esta unidade será dedicada à receita, esperando que, ao final
da leitura, você seja capaz de conceituar a receita pública e identificar seus
estágios.
Saiba mais
A simplicidade do orçamento da receita não diminui em nada a sua
importância, uma vez que sem receita não haverá despesa, certo?
Unidade 2 - Classificação da receita e as receitas municipais
Objetivos
Na unidade anterior, iniciamos o estudo da receita pelo seu conceito e etapas.
Passaremos, agora, à sua classificação. Vamos ver, também, o detalhamento
das receitas municipais, esperando que, ao final, você identifique cada tipo de
receita.
Introdução
· Receita corrente
· Receita de capital
Atenção
Antes, um alerta: quando discutimos as questões municipais, devemos ter em
mente que não se pode olhar o município como categoria homogênea, ou seja,
não há como comparar o orçamento da cidade de São Paulo, por exemplo,
com o de um município pequeno da região Norte ou Nordeste. Apesar de
empregarem a mesma classificação, existem diferenças na programação e
nos valores que devem ser levados em conta nas análises que se pretende
fazer.
III - serviços de qualquer natureza, desde que tais serviços não estejam sendo
tributados pelo estado
E as receitas transferidas?
Também são determinadas pela Constituição Federal.
Para Refletir
Acreditamos que você já possua algum conhecimento sobre a importância dos
recursos do FPM para os municípios. E qual o motivo desta importância, além
do valor, é claro?
Saiba mais
A receita própria é muitas vezes insuficiente para o gestor municipal realizar
a programação de trabalho, posto que a atividade econômica do município
pode não ser capaz de gerar receita em valor suficiente. Daí a necessidade
das transferências governamentais, que, se, por um lado, resolve o problema
da receita, por outro, agrava a dependência financeira do município.
Objetivos
Nesta unidade, vamos estudar os aspectos mais importantes da despesa,
esperando que, ao final, você seja capaz de ler e compreender o orçamento
na totalidade.
Introdução
Classificação Institucional
Classificação Funcional
Saiba mais
Explicando melhor: se você tem a informação de que a prefeitura de seu
município programou R$ 1.000.000,00 para aplicar em Segurança, você só
tem esta informação e mais nada. Há necessidade de detalhá-la. Então,
pesquisando mais, você verifica que estão destinados R$ 800.000,00 para
Policiamento Civil e R$ 200.000,00 para as ações de Defesa Civil. Aí a
informação apresenta um grau de detalhamento maior. Entendeu?
Estrutura Programática
Saiba mais
A classificação da despesa é instrumento indispensável para o conhecimento
e o controle dos gastos públicos por permitir a leitura detalhada do orçamento.
Propicia, inclusive, que sejam detectados exageros, erros e desvios na
aplicação dos recursos públicos.
A partir da leitura detalhada do que você estudou até agora, procure identificar
os conceitos aprendidos como: classificação funcional, programa, categoria
econômica, entre outros. Logo você perceberá como é fácil ler e interpretar o
orçamento. Ânimo!
Módulo III - O Orçamento Público na Constituição Federal
Objetivos
Nesta unidade, você deverá:
Atenção
O formato das três leis, os prazos e a vigência foram estabelecidos, em caráter
provisório, no art. 35, § 2°, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias
- ADCT, uma vez que a Constituição Federal estabeleceu a criação de uma lei
complementar de finanças públicas para editar regras sobre a matéria. Na
prática, esta lei complementar substituiria a Lei n° 4.320 de 1964. Porém, a
despeito das propostas de diversas autorias que foram apresentadas no
Congresso Nacional, nada foi aprovado e, até os dias atuais, a matéria
continua regida pelo ADCT.
Certamente você já ouviu falar em PPA, não? E o que vem a ser esse
plano? Qual a sua duração e importância? Vejamos.
Atenção
Tanto o PPA originalmente encaminhado quanto as suas modificações têm
que ser apreciadas pelo Poder Legislativo.
Saiba mais
O modelo estabelecido na Constituição Federal tem, ao longo dos anos,
recebido críticas relacionadas ao seu formato e conteúdo, principalmente no
que concerne à LDO. Contudo, é incontestável que o modelo representou um
enorme avanço para a regulamentação da matéria orçamentária, garantindo a
harmonia que deve existir entre os documentos: a lei orçamentária deve estar
de acordo com as normas definidas na LDO e obedecer à programação
contida no PPA para o ano a que se refere. E mais: a linguagem utilizada no
PPA é a mesma utilizada no orçamento.
Objetivos
Ao final deste módulo, você deverá:
- Identificar a estrutura e as etapas definidas para a apreciação do orçamento;
- Descrever a importância dos princípios orçamentários, bem como identificá-
los no texto constitucional.
Objetivos
Você estudou na unidade anterior os documentos que fazem parte do sistema
orçamentário. Nesta unidade, vamos apresentar qual é a participação do
Poder Legislativo no processo orçamentário, esperando que, ao final, você
identifique a estrutura e as etapas definidas para a apreciação do orçamento.
Introdução
Atenção
Atenção para uma importante inovação promovida pela Resolução n° 1, de
2006/CN: O número de membros da CMO foi reduzido de 84 parlamentares
(63 deputados e de 21 senadores) para 40 (30 deputados e 10 senadores).
Saiba mais
Para toda e qualquer matéria a ser examinada pela CMO é designado um
relator. A resolução determina que haja rodízio para os relatores das principais
leis orçamentárias: LDO, PPA e LOA. Um mesmo parlamentar só poderá
exercer uma destas relatorias a cada legislatura, que compreende o período
de quatro anos. Esta medida tem por objetivo dar oportunidade a todos os
membros da Comissão, inclusive aos suplentes.
I - Infraestrutura;
II - Saúde;
· Coletivas
· Individuais
As coletivas são as emendas apresentadas pelas comissões
permanentes do Senado Federal e da Câmara dos Deputados e pelas bancadas
estaduais, que são constituídas pelos representantes – deputados e senadores
– dos Estados.
Atenção
As comissões permanentes só podem apresentar emendas referentes à área
de sua competência. Por exemplo, a comissão só pode apresentar emendas
para esta área. E mais: as emendas têm que ter caráter nacional, ou seja,
devem beneficiar todo o país, sendo vedada a apresentação de emendas
destinadas, exclusivamente, a estados e municípios.
Curiosidade
As emendas individuais, em geral, são destinadas aos municípios, como, por
exemplo: a ampliação do sistema de abastecimento de água na localidade de
São Miguel no município X, manutenção da infraestrutura urbana do município
Y.
Vamos a um exemplo:
Suponha que o parecer preliminar estabeleça que o valor que cabe a cada
parlamentar é de R$ 8 milhões. O deputado A decide distribuir o valor
igualmente, ou seja, ele apresentará 25 emendas com valor de R$ 320 mil
cada. O deputado B prefere apresentar cinco emendas com o valor de R$
1,6 milhões cada. O deputado C acha melhor destinar o valor total para
apenas uma emenda. Entendeu?
Saiba mais
A despeito de toda a crítica que recebe da imprensa e da sociedade
organizada, o processo orçamentário vem sendo aperfeiçoado ao longo do
tempo. É evidente que está longe do ponto ótimo, porém, a cada ano são
incorporadas medidas moralizadoras e de controle visando evitar o desvio dos
recursos. O Congresso Nacional é o fórum onde se trava, legitimamente, a luta
pelos recursos públicos, sendo que a CMO desempenha o papel político e o
técnico.
Objetivos
Passaremos, agora, à etapa da execução, ou seja, da alocação dos recursos,
esperando que, ao final do módulo, você identifique a operacionalização do
orçamento e as normas que disciplinam o processo.
Objetivos
No módulo anterior, conhecemos aspectos importantes da execução do
orçamento. Agora, vamos verificar que o orçamento é flexível e que pode
sofrer alterações durante a execução; e ao final, você será capaz de identificar
com facilidade os tipos de mudanças que podem ser feitas. Vamos lá!
Introdução
Para responder, sugerimos que você leia, novamente, a Unidade III, que
trata do caráter autorizativo do orçamento.
Saiba mais
Observe um detalhe: mesmo que a programação, objeto da emenda aprovada,
não esteja condicionada e que exista vontade política para implementá-la, os
recursos não irão automaticamente para o beneficiário - Estado ou município
-, pois dependem da elaboração de convênio, que obedece a regras definidas
na lei de diretrizes orçamentárias. Algumas vezes, o município a ser
beneficiado com a ação programada não está apto a elaborar convênio com a
União, por não atender a alguma das regras estabelecidas na LDO.
Saiba mais
Nem sempre o que consta no orçamento é executado; depende do
comportamento da receita, do tipo de despesa programada, da situação do
beneficiário dos recursos no caso dos convênios e da vontade política do chefe
do Poder Executivo.
Objetivos
Na unidade anterior, conhecemos aspectos importantes da execução do
orçamento. Agora, vamos verificar que o orçamento é flexível e que pode
sofrer alterações durante a execução; ao final, você será capaz de identificar
com facilidade os tipos de mudanças que podem ser feitas.
Introdução
A Constituição prevê ainda em seu art. 166, parágrafo oitavo, que se uma
parcela das receitas da lei orçamentária anual ficar sem despesas
correspondentes (por estas terem sido vetadas ou canceladas por emendas),
esse valor pode ser oferecido também como fonte para créditos suplementares
e especiais.
Atenção
Contudo, atenção: a autorização é dada somente para suplementar a
programação existente até determinado valor, que, em geral, corresponde a
vinte e cinco por cento do total aprovado para a ação.
A cada exercício, esta matéria, é disciplinada, também, pela LDO
correspondente.
Saiba mais
A participação do Poder Legislativo no orçamento é indispensável em todas as
fases do processo, para dar legitimidade a qualquer alteração na peça
orçamentária, pois uma lei só pode ser alterada por outra lei.
A Constituição Federal, no art. 167, § 3º, estabelece que a abertura de
crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas
imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou
calamidade pública, utilizando o instrumento da medida provisória.