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ESCOLA TÉCNICA EM SAÚDE MARIA PASTOR

CURSO DE ENFERMAGEM

MARIA JOSÉ OLIVEIRA DE SANTANA BASTOS


OSTEOPOROSE

Salvador – BA
Fevereiro/2018
MARIA JOSÉ OLIVEIRA DE SANTANA BASTOS

OSTEOPOROSE

Trabalho apresentado na Escola Técnica em Saúde


Maria Pastor, à professora Fabiani Galvão da
Disciplina Gereatria, como parte da nota da
disciplina na Turma 96S.

Salvador – BA
Fevereiro/2018
Sumário

1.0 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 4


2.0 DEFINIÇÃO E CONCEITO ................................................................................ 6
3.0 FISIOPATOLOGIA ............................................................................................ 6
4.0 ETIOLOGIA ....................................................................................................... 7
5.0 SINTOMAS ........................................................................................................ 8
6.0 TRATAMENTO .................................................................................................. 9
7.0 PREVENÇÃO .................................................................................................. 10
7.1 O TRATAMENTO DE REPOSIÇÃO HORMONAL .......................................... 11
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 12
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1.0 INTRODUÇÃO

O tecido ósseo é um tecido conjuntivo dos mais resistentes do corpo.


Constituinte do esqueleto humano, os ossos servem de suporte para partes moles,
proteger órgãos vitais, proporcionando apoio aos músculos esqueléticos para
locomoção do organismo. É uma estrutura dinâmica, continuamente renovada e
reconstruída, sendo sensível a influências do metabolismo, nutricionais e endócrinas.
Os Osteoblastos são células típicas do tecido conjuntivo. Sua função básica é
a síntese (formação) do tecido ósseo.
Os Osteoclastos são células do tecido hematopoético, sua função básica é a
reabsorção óssea, ou seja a reconstituição óssea.
Os Osteócitos são as células mais abundantes do tecido ósseo, são
responsáveis pela manutenção do tecido ósseo vivo, uma vez que detectam
alterações químicas ou físicas deste tecido recrutando osteoclastos e osteoblastos
para síntese e reabsorção óssea. Para que haja integridade no tecido ósseo faz-se
necessário um equilíbrio entre as atividades dinâmicas osteoblastos/osteoclastos.
A osteoporose é uma doença Osteometabólica, ou seja, está relacionada a
desordem do metabolismo ósseo. Ela reduz progressivamente a massa dos ossos,
provocando o aumento da fragilidade óssea e com maior risco de fraturas em
presença de traumas de baixa energia ou menor impacto.
Existem dois tipos de osteoporose primária ou fisiológica que se divide em , a
do Tipo I de alta reabsorção óssea, decorrente de uma atividade osteoclástica,
acelerada, que ocorre pós menopausa, e se apresenta em mulheres jovens a partir
dos 50 anos de idade, e a do Tipo II, de reabsorção óssea normal ou ligeiramente
aumentada, associada a uma atividade osteoblástica diminuída com formação óssea
diminuída, e que ocorre no estado mais senil, mais frequentes em mulheres idosas a
partir dos 70 anos de idade e também em homens. E a Secundária causada por outras
doenças.
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Figura 1- Gráfico da Osteoporose e seus tipos.


Fonte: https://www.osteoprotecao.com.br/editorial/123/osteoporose/conceituacao

A Osteoporose do Tipo I está associada a diminuição do estrogênio por conta


do climatério ou condições que reduzem precocemente ao hipoestrogenismo
(diminuição do estrogênio). Ocorrem em aproximadamente em 25 das mulheres
brancas (caucasianas), geralmente nos vinte primeiros anos após o início da
menopausa.
Já a do Tipo II acomete indiscriminadamente homens e mulheres após os 70
anos de idade em ambos tipos de ossos trabecular e cortical. E deste modo podem
ocorrer fraturas não somente na coluna cervical, mas em ossos longos, na pelve,
quadril, punhos. Em 1999 RIGGS1 et al em uma publicação científica propôs que a
osteoporose do Tipo I e do Tipo II fossem denominadas apenas Osteoporose Primária.
A Osteoporose Secundária decorrente de processos inflamatórios como a
artrite reumatoide, alterações endócrinas como o hipertireoidismo e desordens
adrenais, mieloma múltiplo, e por uso ou desuso de drogas como heparina, álcool,
Vitamina A e corticoides, sendo estes últimos inibidores de cálcio, aumentando a sua
eliminação na urina diminuindo a formação osteoblástica e aumentando a reabsorção
osteoclastica.

1
RIGGS, B.L. A new option for treating osteoporosis. N Engl J Med v 323, n 2, p 73-
79, jul, 1999.
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2.0 DEFINIÇÃO E CONCEITO

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a Osteoporose é uma


condição em que a densidade mineral óssea é igual ou inferior a 2,5, desvio padrão
abaixo do pico de massa óssea encontrada no adulto jovem. Já segundo a Fundação
Nacional de Osteoporose (NOF) fundação Norte Americana de estudo sobre
Osteoporose, define a osteoporose como doença que aumenta a fragilidade óssea e
o risco de fratura, especialmente na coluna vertebral e quadril.
Segundo o dicionário Aurélio temos que Osteoporose é a rápida diminuição da
trama proteica do tecido ósseo, fazendo com que o mesmo se enfraqueça; falta de
equilíbrio entre a ação dos osteoblastos e a dos osteoclastos.

Figura 2 – Comparativo entre osso Normal e osso com Osteoporose


Fonte: http://fisioterapia.com/osteoporose-sintomas-causas-e-tratamento/

3.0 FISIOPATOLOGIA

O esqueleto é composto por dois tipos de ossos, o osso compacto ou lamelar


e o osso trabecular. O osso com o tempo precisa ser remodelado, ou seja, renovado,
essa renovação é feita pelos Osteoclastos responsáveis pela reabsorção óssea e os
osteoblastos que produzem o osso novo.
A atividade destas células se dá de forma equilibrada. O processo é reiniciado
pela reabsorção do tecido a ser reparado formando uma cavidade que é preenchida
por células osteoblastos. Estes têm capacidade de depositar uma matriz que no
decorrer de três a quatro meses será mineralizada formando o novo osso. Com o
avanço da idade os osteoblastos se tornam mais ativos e os osteoclastos menos,
sendo uma maior parte do osso removida do que renovada.
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Na Osteoporose há uma diminuição da quantidade de massa óssea tanto


esponjosa quanto compacta, ocorrendo o adelgaçamento da camada externa do osso
compacto reduzindo sua resistência e aumentando o risco de fraturas.
A massa óssea aumenta durante a infância e atinge seu máximo por volta de
25- 30 anos, variando de organismo para organismo. A perda de massa óssea tanto
para homem quanto para mulher começa a partir dos 40 anos de idade. E a partir
desta idade a prevenção é essencial.
Na osteoporose ocorre primeiro a reabsorção dessa massa óssea promovida
pelas células osteoclastos, seguida de uma atividade bem mais lenta de formação de
um novo osso pelos osteoblastos. Se estes falham nesta fase há uma perda
progressiva do ciclo de renovação óssea.

Figura 3 – Comparação entre Osso Saudável e com Osteoporose.


Fonte: http://top10frasesdeamor.com.br/o-que-e-a-osteoporose/

4.0 ETIOLOGIA

A Osteoporose pode ser originada por diversos fatores, acometendo qualquer


pessoa em qualquer faixa etária. Dentre os fatores causadores desta doença mais
comum estão a deficiência de estrogênio no período pós menopausa para mulheres.
A densidade óssea de um indivíduo é obtida ao longo da vida, assim a deficiência da
obtenção desta massa pode ser motivo de fraturas em idades mais avançadas.
Existem ainda relatos de Osteoporose em pessoas que tiveram distúrbios
metabólicos como: (hipogonadismo), hiperireoidismo, hiperparatireodismo,
hipercortisolismo, entre outras, há aquelas que também tiveram distúrbios
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gastrointestinais tais como: ( Síndrome da má Absorção, gastrectomia subtotal, etc),


também as de distúrbios da medula óssea (mieloma múltiplo, linfoma, leucemia, etc),
as de doença no tecido conjuntivo (artrite reumatoide, Síndrome de Marfan,
Osteogenese imperfeita) o uso de drogas também é uma causa da Osteoporose tais
como (álcool, heparina, quimioterapia, cigarro, dentre outros, pouca ingestão de
Cálcio também pode levar a doença.
Pode-se dizer também que o fator hereditário deve ser levado em
consideração, principalmente em mulheres caucasianas, cuja frequência desta
doença aumenta após os 40 anos de idade.
Além disso a redução de exercício físico parece exercer papel importante na
redução da massa óssea, uma vez que as forças mecânicas são estímulos
indispensáveis para o remodelamento ósseo, daí se explica a perda de massa óssea
para indivíduos imobilizados ou paralisados.

Figura 4 – Alguns Fatores de Risco da Osteoporose


Fonte: http://vertebrata.com.br/blog/descubra-quais-sao-causas-e-os-
sintomas-da-osteoporose/

5.0 SINTOMAS

A Osteoporose na maioria das vezes é assintomática, fazendo com que o


indivíduo só perceba a sua presença em momento de uma fratura por trauma de baixa
intensidade. Sendo os locais mais acometidos as vértebras, porção distral do rádio,
osso do quadril, costelas, úmero e colo do fêmur. As fraturas são frutos de quedas,
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mas também podem ser causadas por traumas mínimos coo tossir, espirrar, erguer
um objeto. Os locais mais frequentes por fratura de coluna. São as regiões torácicas
médias e baixas e lombares superiores. Há pacientes em que os processos de fratura
vertebral resultam em alterações que podem apresentar dor crônica, diminuição da
estatura, e uma combinação cifose dorsal/ lordose cervical.
As fraturas de quadril estão associadas a incidência de tromboembolismo
pulmonar e infecções hospitalares. Podendo causar dor lombar aguda. A cifose
torácica progressiva com invasão da borda pélvica pelas costelas pode causar
náuseas, vômitos e saciedade precoce.

Figura 5 – Relação da Osteoporose com a idade


Fonte: http://vertebrata.com.br/blog/tratamento-para-osteoporose-comeca-por-
uma-boa-alimentacao/

6.0 TRATAMENTO

A primeira coisa a ser feita é um bom diagnóstico da doença, através de uma


Desintometria Óssea. Após confirmada a Osteoporose, as medicações mais
prescritas são Cálcio e Vitaminaa D e em seguida os bisfosfonatos, como Alendronato
( Forsamax), Risedronato (Actonel, Atelvia), Ibandronato (Boniva), Ácido Zoledrônico
(Reclast).
Os efeitos colaterais destas medicações vão desde náuseas, dor abdominal e
sintomas de azia. A forma intravenossa podem causar febre, dor de cabeça e dores
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musculares por um período de até três dias. As injeões são administradas


trimestralmente ou anualmente, enquanto que os comprimidos podem ser
administrados semanalmente ou mensalmente.
Se os tratamentos mais comuns não tiverem efeito pode-se ter que prescrever
medidas alternativas, como o Denosumab (Prolia) que é comparado com o
bisfosfonatos, eles produzem resultados de densidade óssea semelhantes ou
melhores e reduz a chance de todos os tipos de fratura, é administrado na forma
injetável a cada seis meses. A Teriparatida (Forteo) é semelhante ao hormônio da
paratireoide e estimula o crescimento de novos ossos, sendo administrada através de
injeções diárias. Porém após dois anos deve ser usado um outro medicamento para
manter o crescimento do osso novo.

Figura 6 – Dia Mundial de Prevenção a Osteoporose


Fonte: http://labcen.com.br/dia-mundial-de-prevencao-a-osteoporose/

7.0 PREVENÇÃO

Algumas medidas podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver a osteoporose


ou de fissura ou fratura de ossos. Dentre estas medidas temos:
 Não tabagismo
 Evitar consumo excessivo de álcool
 Evitar quedas
 Tratamento com reposição hormonal
 Ingesta de alimentos ricos em cálcio
 Vitamina D
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Figura 7 – Quantidade Ideal de Cálcio a ser Ingerida por dia


Fonte: http://www.netconsumo.com/2011/04/industria-tera-que-reduzir-
sodio-em-16.html

7.1 O TRATAMENTO DE REPOSIÇÃO HORMONAL

O tratamento hormonal em mulheres deve começar por volta dos 40 anos de


idade, através da aplicação de estrogênio. No entanto esta reposição podem
aumentar o risco de coágulos sanguíneos, câncer do endométrio, de mama e é
possível também causar doenças cardíacas.
O Raloxifeno (Evista) imita o estrogênio sem alguns dos riscos associados com
o mesmo, porém tem como efeitos ondas de calor, e aumenta também o risco de
coágulos sanguíneos.
Nos homens a osteoporose pode estar associada a diminuição gradual com a
idade dos níveis de testosterona. A reposição masculina portanto, é feita através deste
hormônio, porém as medicações para osteoporose tem sido mais eficazes em
homens, podendo estar associada a reposição hormonal.
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CÁLCIO

TRATAMENTO
VITAMINA D
HORMONAL

PREVENÇÃO
PRATICA DE DA PARAR DE
EXERCÍCIOS FUMAR
OSTEOPOROSE

DIMINUIÇÃO
MEDICAÇÃO
DO ÁLCOOL

VERIFICAR
FATORES DE
RISCO

Figura 8 – Prevenção a Osteoporose

REFERÊNCIAS

DICIONÁRIO AURÉLIO ONLINE. Disponível em:


https://dicionariodoaurelio.com/ . Acesso: 27/02/2018.
FRUTO, E, Osteoporose: Etiologia e Tratamento, PR, 2004, 56p. Disponível
em: http://tcconline.utp.br/?p=2205 . Acesso: 28/02/2018.
LOUVES, M.A, et al, Diretrizes da Sociedade Brasileira de Reumatologia
para diagnóstico e tratamento da osteoporose em homens, Revista Brasileira de
Reumatologia, S497-S504, 2017. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/rbr/v57s2/pt_0482-5004-rbr-57-s2-s497.pdf.
Acesso: 27/02/2018.
PASSOS, J.S, Osteoporose e Doença Periodontal em Mulheres Pós
Menopausas, Feira de Santana 2007,113p. Disponível em:
http://www.livrosgratis.com.br/download_livro_49594/osteoporose_e_doenca_period
ontal_em_mulheres_pos-menopausadas . Acesso 01/02/2018

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