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As possibilidades das Novas Mídas na Educação

- Minha apresentação – Conexões entre a minha pesquisa e o conteúdo das Novas Mídias → Parto do território de
quem investiga as “Novas Mídias”, principalmente o Cinema, o Vídeo e a Fotografia tratando de todas elas ligadas
também a questão da internet. Meu trabalho lida principalmente com o modo que os artista se apropriam desses meios
para sua criação.

- Conexão entre a pesquisa sobre imagem e a experiência com a educação – Conexão também com leituras
fundamentais sobre o tema – Mídia-Educação → Desejo fazer uma conexão entre essa pesquisa e a minha
experiência como professora, recorrendo ao debate sobre as “Novas Mídias”, principalmente sobre a relação delas com
a Educação. Ou a chamada “Mídia-Educação” com que lidam autores como Maria Luiza Belloni em texto escrito junto
com a diretora do centro ensino de Mídias e Informação da França, Évelyn Bévort.
Mídia Educação conforme definem as autoras:

“A mídia-educação é parte essencial dos processo de socialização das novas gerações, mas não apenas, pois deve
incluir também populações adultas, numa concepção de educação ao longo da vida.
Trata-se de um elemento essencial dos processos de produção, reprodução e transmissão da cultura, pois as mídias
fazem parte da cultura contemporânea e nela desempenham papéis cada vez mais importantes, sua apropriação crítica
e criativa, sendo, pois, imprescindível para o exercício da cidadania”.

- Escola como mediação da formação do aluno com as mídias → Educação para as mídias.

As autoras investigam a integração dessa série de dispositivos ao cotidiano educacional tratando de suas possibilidade,
principalmente no que diz respeito ao audiviosual e as possibilidades do registros do cotidiano e de significações de
cotidiano.
- Faço esse movimento aqui → “apropriação crítica” das novas mídias
- Década de 1980 - UNESCO → “educação para as mídias” “mída-educação”

“Mídia-educação é um processo educativo cuja finalidade é permitir aos membros de uma comunidade participarem, de
modo criativo e crítico, ao nível da produção, da distribuição e da apresentação, de uma utilização das mídias
tecnológicas e tradicionais, destinadas a desenvolver, libertar e também a democratizar a comunicação”. (Bazalgette,
Bévort & Savino, 1992)

Segundo David Buckinham → “Mídia – educação – o processo de ensino e aprendizagem sobre as mídias.” → “Não
deve ser confundido com ensinar através das mídias.”

Buckinham atenta para a necessidade de leitura sobre as mídias.

A passagem do século: internet e novíssimas TIC

nos documentos relativos à Conferência de Viena, algumas tendências comuns:

• Mídia-educação deve emanar dos interesses dos estudantes.

• Mídia-educação significa pensamento crítico e deve levar à construção de competências de análise crítica.

• A produção de mensagens pelos estudantes é um elemento essencial para a construção do pensamento crítico e da
expressão.
• Mídia-educação é necessária à participação e à democracia, ou seja, é fundamental para a cidadania.

• Mídia-educação deve considerar que a globalização, a desregulação e a privatização das mídias levaram à
necessidade de novos paradigmas de educação.

• Mídia-educação deve incluir todas as mídias, não mais focalizar apenas ou principalmente as mídias impressas, mas
deve incluir múltiplas "alfabetizações (literacies)". (UNESCO, 1999)

Obstáculos:

“Falta de vontade política e apoio insuficiente dos organismos oficiais, que difícultam, senão impossibilitam, a
integração nos espaços escolares de programas e ações de mídia-educação; ii) ausência de políticas públicas e
decorrente penúria de investimentos, fazendo com que a mídia-educação não consiga superar o estágio de movimento
militante, mais ou menos marginalizado segundo os países e regiões; iii) as próprias mídias não demonstram nenhuma
boa vontade com ações de mídia-educação, particularmente quando os objetivos são estimular o pensamento crítico
sobre as mídias e a participação democrática.”

“Por que ensinar mídias? - Segundo Bévort e Belloni

- consumo elevado delas a que chegamos


- importância ideológica das mídias
- penetração crescente das mídias nos processos democráticos
- importância crescente na comunicação visual e da informação em todos os campos
- expectativa dos jovens de serem formados para compreender sua época
crescimento nacional e internacional – privatizações de todas as tecnologias da informação.”

Segundo Buckingham → o fato de diariamente estarmos submetidos as mais diversas mídias exige que nos
preparemos para lidar com elas.
- lidar com as ideologias e idéias que elas carregam → não entrar em um contato inocente.
Mídias → televisão, cinema, vídeo, radio, fotografia, publicidade, jornais, revistas, músicas gravadas, jogos de
computador e internet.
Textos de mídia → programas, filmes, imagens, sites → que carrega diferentes formas de comunicação.
P/ Buckinham, formas tradicionais, como livros, também podem ser considerados –> versão mediada das
representações do mundo.
- As novas mídias estão aí e nos atingem. A questão é que não fiquemos refém delas, A questão é que saibamos lidar
com elas e usá-las como instrumento para a construção de saberes.

- Se pensarmos que a internet e grande partes das novas mídias oferecem recursos pra lidar com instântaneo,
mas ao mesmo tempo, se há uma educação voltada para lidar com essas mídias, esses dispositivos podem ser
aproveitados na construção de conhecimentos duradouros, como lugar de afirmação e emancipação.

Dessa forma, me aproximo do que defende o pensador da cibercultura e das Novas Mídias, Pierre Lévy.

Lévy, em seu livro Cibercultura, acredita que sim, as Novas Mídias podem reforças desigualdades ou nas suas palavras
“reforças centros de potências”, mas o autor entende ao mesmo tempo que elas tem potencial emancipador. E acho um
ponto interessante para nos agarrarmos.
A questão é tratar as mídias como ferramenta, não simplesmente a recebermos passivamente. As imagens, as
informações, o imediato.

Pierre Lévy → “máquina do universo” “máquinas de inteligência”


- ir além das considerações técnicas – valorizar o mundo real dos sujeitos – considerá-los protagonistas e não como
receptores de mensagens.
Cibespaço – apesar de reforçar os centros de potência – também pode ser colocado ao auxílo do
desenvolvimento individual – usado em processos emancipadores e abertos à inteligência coletiva.

“Apesar de todas as suspeitas que possam ser legitimamente nutridas, um fato permanece: um grupo ou indivíduo
qualquer, sejam quais foram suas origens geográficas e sociais, mesmo que não tenha quase nenhum poder econômico,
contanto que lance mão de um mínimo de competências técnicas, pode investir no ciberespaço por conta própria e
adquirir dados, entrar em contato com outros grupos ou pessoas, participar de comunidades virtuais ou difundir para um
público vasto informações de todos os tipos que ele julgar dignas de interesse. Essas novas práticas de comunicação
persistem – e até mesmo aprofundam-se – na medida em que o ciberespaço se estende. Podemos prever sem muito
risco de engano que elas continuarão a desenvolver-se no futuro.” p. 205

Relações com o saber atualizadas → “ O uso crescente das tecnologias digitais e das redes de comunicação interativa
acompanha e amplifica uma profunda mutação na relação com saber. (…) Ao prolongar determinadas capacidades
cognitivas humanas (memória, imaginação, percepção) as tecnologias intelectuais com suporte digital redefinem seu
alcance, seu significado, e algumas vezes até mesmo sua natureza.” → “Novas possibilidades de criação coletiva
distribuída, aprendizagem cooperativa e colaboração em rede oferecidas pelo ciberespaço colocam novamente em
questão o funcionamento das instituições e os modos habituais de divisão do trabalho, tanto nas empresas como nas
escolas.” (p.172)

→ Novas Mídias como ferramenta de memória

Ulisses, de Agnés Varda (1982)

- Apresentação da diretora
- Contexto da sua produção – inquietação da relação com as mídias – Pós Segunda Mundial é um contexto de
repensar da nossa relação com a linguagem e com as formas de representações → Obra de Agnès Varda está
inserida nesse debate.
-Ulisses trata de uma relação intensa entre experiência íntima e coletiva, partindo das possibilidades de leitura e
discussão de uma fotografia.
- Fotografia – questionamentos, indagações – exige uma formação para leitura de imagens – não tratar as imagens
como ilustração.
- Relação com os documentos.
- Memórias e a História
- Relação inquieta com a fotografia – A questão do instinto das primeiras impressão e da elaboração que pode ser feita
sobre ela.
- Partir do íntimo para fazer uma investigação sobre o seu passado e sobre a história do seu país → costura sobre isso.

Um minuto por uma imagem, de Agnès Varda (1983)


- Varda investiga registros peculiares e que se voltam para questões importantes da segunda metade do século XX,
como as experiências de violência das guerras e os movimentos sociais.
- Interesse que observemos o movimento que a diretora faz com as fotografias, como ela vai de um olhar primeiramente
instintivo a uma maior elaboração sobre aqueles registros.

Sontag – “Sobre Fotografia” → A foto como uma contrapartida moderna → “A ruína artificial: a ruína criada a fim de
enfatizar o caráter histórico de uma paisagem, tornar a natureza sugestiva – sugestiva de passado”
“A contingência das fotos confirma que tudo é perecível”

“A fotografia como inventário da mortalidade”

“O passado mesmo, uma vez que as mudanças históricas continuam a se acelerar, transformou-se no mais surreal dos
temas – tornando possível, como disse Benjamin, ver uma beleza nova que está em via de desaparecer”

Referências

BELLONI, M.L. Educação para a mídia: missão urgente da escola. Comunicação & Sociedade, São Paulo, v. 10, n. 17,
p. 36-46, 1991.
BELLONI, M.L. Programa Formação do Telespectador, kit de materiais impressos e vídeo. Brasilia, DF: UNB/CIE, 1992.

BELLONI, M.L. A espetacularização da política e a educação para a cidadania. Perspectiva, Florianópolis, n. 24, p. 23-
39, 1995.

BELLONI, M.L. Formação do telespectador. Revista Noésis, Lisboa, n. 45, p. 37-40, 1998.

BELLONI, M.L. O que é mídia-educação. Campinas: Autores Associados, 2001a.

BELLONI, M.L. A integração das tecnologias de informação e comunicação aos processos educacionais. In: BARRETO,
R.G. (Org.). Tecnologias educacionais e educação a distância. Rio de Janeiro: Quartet, 2001b.

BELLONI, M.L. Infância, máquinas e violência. Educação & Sociedade, Campinas, v. 28, n. 87, p. 575-598, 2004.

BUCKINGHAM, David. Media education - literacy, learning and contemporary culture. Cambridge: Polity Press, 2003.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo : Ed.34, 1999
SONTAN, Susan. Sobre fotografia. Companhia das letras. São Paulo, 2004

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